Relatório de Contas 2020 by cooperativaelectricavaledeste

Relatório do Conselho de Administração e Parecer do Conselho Fiscal 2020

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Edição CEVE - Cooperativa Eléctrica do Vale D’Este Rua Padre Domingos Joaquim Pereira, 1233 4760-563 Louro - Vila Nova de Famalicão www. ceve.pt Design Pi Creative Studio Tiragem 200 Exemplares Louro, 2021

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Índice 06

Órgãos Sociais

Organigrama

Perfil da CEVE

Relatório de Gestão

1. Mensagem do Conselho de Administração

2. Enquadramento Setorial

3. Síntese das atividades desenvolvidas

4. Recursos e atividades de suporte

5. Sustentabilidade

6. Análise Económico-Financeira

7. Considerações finais e agradecimentos.

Demonstrações Financeiras

Balanço Individual

Demonstração dos Resultados por Naturezas

Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio

Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados líquidos do exercício

Certificação Legal de Contas e Parecer do Conselho Fiscal

Outras Informações

Mapa da Área de Concessão da CEVE

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Orgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente

Rogério Nuno de Macedo Lourenço

Vice-Presidente

Maria Arminda Serrano Nunes de Oliveira

Secretário

Armindo José Garcia de Araújo

Conselho de Administração Presidente

Luís Manuel Machado Macedo

Vice-Presidente

António Joaquim Macedo de Carvalho

Vogal

João Campos de Araújo

Conselho Fiscal Presidente

Lino Carvalho de Araújo

Primeiro Vogal

Artur Jorge Silva Ribeiro

Segundo Vogal

Bernardino Tiago Oliveira da Silva

Quadros Dirigentes Diretor Geral

Carlos Augusto Moreira da Costa

Diretor Técnico

Sérgio Alexandre Barbosa Rodrigues

Diretora Comercial/Adm/Financeira

Maria Alexandra Osório Carvalho

Quadros Técnicos Externos Contabilista Certificado

Marco Joel Felgueiras Sousa

Revisor Oficial de Contas

Luís Miguel Barros Martins Damas

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Organigrama ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO FISCAL

ROC

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Secretária de Administração

SGQ

DIRETOR GERAL CC

DIREÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Comissão de Compras e Contratação de Serviços

Contabilidade

Recursos Humanos Comunicação e Imagem

DIREÇÃO COMERCIAL

Faturação e Cobrança

DIREÇÃO TÉCNICA

Planeamento e Projeto Apoio a Clientes

Leitores Informática e Sistemas

Gestão e Manutenção de Edifícios

Exploração da Rede Encarregados Eletricistas

Logística e Armazém

Telefonista e Portaria

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Perfil da CEVE

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Dados Gerais Data de Fundação

18 de dezembro de 1930

Origem do Capital

Privado

Capital Social

15.000 euros

Valor Nominal por Título de Capital

5 euros (mínimo de 3 Títulos por Cooperador)

Número de Cooperadores

311 cooperadores ativos

Número de consumidores

9.269 consumidores ativos

População abrangida

Estimada em cerca de 30.000 pessoas

Dados da Concessão Área de concessão

6.000 hectares

Número de freguesias

14 freguesias

PT ativos

91 postos de transformação

PT projetados

2 postos de transformação

Potência instalada nos PT

21.611 kVA

Potência instalada consumidores

72.625 kVA

Concelho de Vila Nova de Famalicão Área de concessão

4.100 hectares

Número de freguesias

9 freguesias abrangidas (*)

Número de consumidores

6.867 consumidores ativos

PT ativos

70 PT’s

Clientes por km2

165 clientes

Concelho de Barcelos Área de concessão

1.900 hectares

Número de freguesias

5 freguesias abrangidas (**)

Número de consumidores

2.402 consumidores ativos

PT ativos

21 PT’s

Clientes por km2

126 clientes

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Relatório de Gestão

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Senhores Cooperadores: Dando cumprimento às disposições do Código Cooperativo e dos Estatutos da Cooperativa Eléctrica do Vale D’Este, CRL, submete-se à apreciação e aprovação da sua Assembleia Geral o Relatório de Gestão e Contas relativo ao ano 2020.

1. Mensagem do Conselho de Administração

O presente relatório refere-se ao exercício da Cooperativa Eléctrica do Vale d’Este no ano 2020, e tem por objetivo informar e submeter à consideração dos seus cooperadores os principais atos de gestão e contas que determinaram a atividade da empresa no ano 2020. É inevitável começar por referir que o ano 2020 foi profundamente afetado e condicionado por um fenómeno transversal a toda a comunidade mundial, que marcou ou condicionou todas as atividades sociais, económicas e até ambientais, em todo o mundo, que foi a pandemia do COVID-19 ou o vírus SARS-CoV-2, que ainda persiste. Recorde-se que o primeiro caso de infeção identificado em Portugal foi conhecido no dia 3 de março de 2020. Perante este monstruoso fenómeno, a CEVE foi obrigada a rever o seu modelo de organização interna, com a implementação e revisão de sucessivos planos de contingência, tendo contado com a inestimável colaboração de todos os colaboradores, que garantiram o normal funcionamento da empresa durante todo o ano 2020, e onde não se registaram situações críticas de enfermidade. Paralelamente, foi reajustado o correspondente plano de atividades, tendo-se conseguido executar todas as tarefas essenciais e garantir resultados do exercício globalmente positivos. Enquadra-se nestes objetivos a qualidade do serviço prestado pela CEVE enquanto prestadora de serviços prioritários, que garantiu apoio à sua comunidade 24 horas por dia nos 365 dias do ano. O surto pandémico criou globalmente um ambiente de incerteza ao nível da economia; do setor da energia, dos mercados de energia internacionais e, particularmente, do mercado ibérico de energia MIBEL.

A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, previu depois de ser conhecida a dimensão da pandemia, uma redução global no consumo de energia elétrica de 3,8%. Por outro lado, o crescimento da economia, que vinha sendo crescente em Portugal, inverteu-se abruptamente em 2020, passando o valor do PIB que foi de +2,20% em 2019 para -8,10% em 2020, com consequências diretas no mercado ibérico de energia, e com forte diminuição no consumo de energia em geral. Curiosamente, e porque o consumo doméstico tem forte presença na área de concessão da CEVE, predominantemente rural, este aumentou em 2020 relativamente a 2019. Em junho de 2020 comprámos energia no mercado liberalizado pelo período de 18 meses em condições consideradas boas que, entretanto, se alteraram em consequência do fenómeno pandémico, o qual introduziu alterações ao nível dos preços das utilities. Estes valores contribuem sempre de forma relevante para a formação dos preços da tarifa nos mercados internacionais e no mercado ibérico de energia, onde nos enquadramos. Mesmo assim, os resultados finais da empresa foram muito positivos. A avaliação global que fazemos do desempenho da empresa em 2020, é muito positiva. Consideramos que cumprimos os objetivos fundamentais definidos no Plano de Atividades para este ano. Garantimos também a concretização de todas as intervenções solicitadas pelos nossos clientes e todas as intervenções orientadas para a manutenção essencial da infraestrutura, manutenção da IP, e novos investimentos, na medida do possível e necessário. Executámos o essencial dos projetos e investimentos correntes, e dos projetos especiais, como sejam as redes inteligentes/teleleitura, a instalação do primeiro posto de carregamento rápido de veículos elétricos em Vila Nova de Famalicão, assim como a preparação do segundo posto rápido, que ficou praticamente pronto no final do ano. Correspondemos com eficiência a inúmeras encomendas para instalação de postos de carregamento de veículos elétricos, em empresas e entidades particulares, numa região geralmente a norte do Douro.

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Procurámos acompanhar o desenvolvimento das políticas do Regulador e do Governo para o setor, nomeadamente no que se refere à discussão do Plano de Recuperação e Resiliência, a constituição das Comunidades de Energia Renovável, a revisão da regulamentação do autoconsumo, entre outras. Mantivemos a determinação na capacitação de todos os colaboradores, através da implementação de ações de formação programadas, adaptando-nos aos meios recomendados em fase de pandemia, concretamente ao recurso das vias digitais. Grande parte das atividades que requeriam o diálogo presencial ficaram prejudicadas, porque tiveram de ser adiadas para momento oportuno, póspandemia, ou substituídas por videoconferências quando isso foi viável. Referimo-nos, por exemplo, às ações de sensibilização junto da população mais desfavorecida com vista à mitigação da designada “pobreza energética”, tema que foi introduzido nas políticas comunitárias pela Comissão Europeia, das auditorias energéticas, ou de algumas ações enquadradas na política de responsabilidade social. No essencial, conseguimos manter a relação interinstitucional e os nossos compromissos com todas as entidades com quem temos protocolos no quadro da política de responsabilidade social. Estava previsto, e era empenho deste Conselho de Administração, celebrar de forma destacada a comemoração do aniversário da CEVE, no dia 18 de dezembro de 2020, quando completou 90 anos desde a sua constituição. Não foi possível realizar o programa que certamente todos desejaríamos. Em alternativa, criámos um programa que incluiu a celebração da data com o envio a todos os cooperadores de uma peça artística alusiva à efeméride, da autoria do Arquiteto Jean Pierre Porcher, e de uma revista que agregou e destacou as principais ações da política de responsabilidade social da CEVE desenvolvida nos últimos anos, da autoria do Dr. Manuel António Pereira. Paralelamente, elaborámos um programa de atividades de natureza informativa e cultural, que consta da realização de conferências e de manifestações de natureza cultural na área do teatro e da música, a realizar durante o primeiro semestre de 2021. Em síntese, e não obstante as dificuldades

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conjunturais que foram substancialmente difíceis e gravosas durante três quartos do ano 2020, o balanço global final que fazemos do exercício e contas é muito positivo e gratificante, enquanto empresa ORDbt – Empresa Operadora de Redes de Baixa Tensão, enquanto empresa inovadora capaz de implementar ou dinamizar novas atividades, e enquanto empresa cooperativa com uma forte motivação para o desenvolvimento de políticas exemplares de responsabilidade social empresarial. De seguida serão apresentados, de modo mais detalhado, os temas mais importantes da nossa atividade, a fim de informar os Senhores cooperadores, não só sobre as atividades no concreto, mas também sobre algumas políticas e conceitos que lhe estão subjacentes.

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2. Enquadramento Setorial

Após o fim do Programa de Assistência Económica e Financeira e a recuperação do acesso aos mercados de financiamento que ocorreu em meados de 2014, a economia portuguesa tem-se caracterizado por uma consolidação da recuperação da atividade, após três anos de recessão económica (ver Figura 01). À semelhança da economia mundial, Portugal regista o maior crescimento económico em 2017, cerca de

3,5%, seguido de um ligeiro abrandamento em 2018 e 2019, aproximando-se da tendência de longo prazo do crescimento do PIB. Em 2020, em resultado da pandemia que nos afeta, embora ainda não se conheça, nesta data, os resultados finais, prevê-se uma forte contração de -8,1% da economia. A zona euro tem sido uma das regiões económicas mais afetadas pelo COVID-19, conjuntura à qual Portugal não tem sido exceção.

Figura 01 - Economia portuguesa - taxa de crescimento real anual do PIB

5% 4% 3%

3,5 2,5 1,8

1,7

2% 1%

2,4

2,0

2,2

0,8

0,3

0% -1%

-0,9

-2%

-1,7

-3%

-3,1

-4%

-4,1

-5% -6% -7% -8%

-8,1

-9% 2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

A Figura 02 compara a evolução da taxa de crescimento do consumo de energia elétrica referido à emissão, e a taxa de crescimento real do PIB desde 2001. Da observação da figura destaca-se uma clara correlação entre o crescimento destas duas variáveis entre 2008 e 2013, tendo-se esbatido a partir deste ano. Contudo, devido ao contexto macroeconómico excecional, em 2020 deverá ocorrer uma disrupção significativa, mas não total, entre a variação do crescimento económico e a variação do consumo de energia elétrica. Assim, para 2020 estima-se que os impactos da pandemia provoquem variações no PIB e no consumo de energia elétrica no mesmo sentido,

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

mas a diminuição será bastante superior no caso do PIB. Síntese da evolução dos consumos Para Portugal continental, a ERSE estima uma redução de 3,8% nos fornecimentos totais para 2020 (43 866 GWh). Na definição do nível de consumo do Continente, em 2020, a ERSE teve em conta as previsões das empresas, de setembro de 2020, e a taxa de variação por nível de tensão dos consumos reais acumulados entre janeiro e agosto de 2020 e o período homólogo de 2019, enviados à ERSE pela E-Redes no âmbito da monitorização contínua do impacto da

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Figura 02 - PIB e consumo de energia eléctrica referido à emissão 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020P 2021P

Consumo de energia eléctrica referido à emissão

PIB

COVID-19 no consumo de energia elétrica. Ao nível de fornecimentos, a ERSE estima que o consumo referido à emissão diminua 3,5% em 2020, em linha com a previsão de procura disponibilizada pela REN, que mostra que a variação homóloga do consumo referido à emissão acumulado a novembro de 2020 é de 3,5%. No que respeita às estimativas de consumo para Portugal continental, para 2020, o peso relativo do mercado livre no consumo total é de 94,8%. Em 2020, esta evolução resulta, entre outros aspetos, da continuação da migração gradual dos clientes de maior consumo devido à extinção das tarifas

transitórias de venda a clientes finais e à diversidade de ofertas competitivas que vão aparecendo no mercado. Decorrente da possibilidade de regresso ao mercado regulado, refira-se que, de janeiro de 2018 a outubro de 2020, regressaram 16 909 clientes ao mercado regulado. Para o ano de 2020 o valor da taxa de perdas nas redes de distribuição prevista pela E-Redes, é de 9,63%. Adicionalmente, a ERSE analisou os dados mais recentes do consumo de energia elétrica, de evolução do mercado liberalizado e os indicadores macroeconómicos, tendo em consideração o

Evolução dos fornecimentos de energia elétrica em Portugal continental

Fornecimentos de Energia Elétrica (GWh) 2019 real

2020 E

∆% 2020E / 2019

45 599

43 866

-3,8%

MAT

2 293

2 314

0,9%

7 085

6 702

-5,4%

14 923

13 898

-6,9%

BTE

3 355

2 932

-12,6%

BTN

17 942

18 020

0,4%

Fornecimentos CUR + ML

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atual enquadramento de incerteza criado pela crise pandémica da COVID-19 e pelas medidas de contenção da sua propagação em Portugal. Neste contexto, a procura de eletricidade reflete os efeitos desta crise, embora a evolução da economia portuguesa e europeia estejam afetadas de fatores extraordinários de incerteza com duração indefinida, que poderão ser conjunturais, mas também estruturais, provocando alterações de médio e longo prazo na procura de eletricidade, nomeadamente no valor total do consumo e na estrutura por níveis de tensão. Consumo e número de clientes no mercado liberalizado No dia 1 de janeiro de 2013 foram extintas por completo as tarifas reguladas de fornecimento a clientes finais e este calendário segue-se ao anterior processo de extinção de tarifas reguladas, que já havia abrangido o conjunto de clientes em baixa tensão especial, média tensão, alta tensão e muito alta tensão. A partir dessa data e, com o alargamento do período transitório, até final de 2025, vão vigorar tarifas transitórias para os clientes finais em baixa

tensão normal, publicadas pela ERSE, não podendo a evolução previsional do mercado livre deixar de considerar este facto. Por outro lado, a análise previsional da ERSE considerou a possibilidade de os clientes em BTN poderem regressar às tarifas reguladas do comercializador de último recurso (CUR). Entretanto, foram definidos, pela Portaria n.º 83/2020, novos prazos para a extinção das tarifas transitórias de fornecimentos de eletricidade em MT e BTE, com data de 31 de dezembro de 2021 e 31 de dezembro de 2022, respetivamente. No final de 2019 os clientes no mercado livre apresentavam um valor de consumo anualizado próximo dos 43,3 TWh, valor cerca de 1% superior ao observado em 2018 e o mais elevado da série histórica de consumos anualizados no mercado livre. No final do mês de outubro de 2020, em termos absolutos, o número acumulado de clientes em atividade no mercado livre ascendia a 5 331 127, representando o seu consumo cerca de 94,7% do consumo total. A Figura 04 apresenta a evolução do consumo médio anual atribuído a clientes no mercado livre, desde 2012, de forma cumulativa ao consumo no mercado regulado.

Figura 03 - Consumo anual no mercado livre e no mercado regulado

60.000 Consumo (GWh)

50.000 40.000 30.000 20.000 10.000

2012

2013

Mercado Regulado

2014

2015

2016

2018

2019

Mercado Livre

A evolução do número de clientes em mercado livre foi notoriamente influenciada pela extinção das tarifas. Apesar dos clientes em BTN representarem, em número, a esmagadora maioria dos clientes em mercado livre, os restantes clientes, que

2017

representam um peso maior em termos de consumo, aumentaram de forma bem mais significativa neste mercado nestes últimos anos. Ainda assim, refirase que desde o início de 2018 que é possível aos consumidores estabelecer um contrato com o

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comercializador de último recurso. Em 2020, esta evolução resulta, entre outros aspetos, da continuação da migração gradual dos clientes de maior consumo individual devido, por um lado, à extinção das tarifas para todos os clientes e, por outro, pela diversidade de ofertas competitivas que vão aparecendo no mercado. Embora este facto contribua para o ritmo de entrada dos clientes em BTN no mercado livre desde o final de 2012, a possibilidade de regresso ao mercado regulado, desde janeiro de 2018, e a consequente redução do impacto da passagem de clientes do mercado regulado para o mercado livre é expectável que haja uma redução do ritmo acentuado de crescimento apresentado por este segmento de clientes no mercado livre. Decorrente da possibilidade de regresso ao mercado regulado anteriormente

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mencionado, refira-se que, entre janeiro de 2018 e outubro de 2020, regressaram 16 909 clientes ao mercado regulado. Evolução do preço da energia elétrica A evolução do preço de energia elétrica no mercado spot ibérico durante 2020, a energia total negociada nos mercados diário e intradiário foi de 262 TWh, 2% inferior à negociada em 2019. Destes 262 TWh, 225 TWh foram negociados no mercado diário e 37 TWh nos mercados intradiários. O preço médio aritmético do mercado diário no MIBEL foi de 33,96 €/MWh, 28,8% menor que em 2019. O preço médio no mercado intradiário de leilões com 34,48 €/MWh, foi levemente superior ao do preço médio ponderado no mercado intradiário contínuo, atingiu 35,40 €/MWh.

Figura 04 - Preço Médio da Energia em Mercado Diário 80

69,6

EUR/MWh

60 50

50,4 52,1

40 37,6

43,6

37,3

52,4

50,4

48,0 41,8

57,4 47,8

39,4

33,9

20 10 2007

2008 2009 2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019 2020

Preço Médio

As quotas de mercado ibérico por tecnologia em 2020 no Programa Diário Base de Funcionamento (PDBF) manifestou que as centrais térmicas a carvão são uma tecnologia com contribuição residual, de apenas 0,6%. Por outro lado, o ciclo combinado também reduziu as suas contribuições para 9,8%, em relação a 11,4% do ano anterior, em parte devido à redução da procura motivada pela pandemia, e em parte pelo aumento das energias renováveis que, durante os primeiros meses de pandemia, juntamente com a energia nuclear, representaram a totalidade da geração. Também é notável o aumento

da energia solar fotovoltaica, que adquiriu relevância quase duplicando a sua contribuição de 3,6% em 2019 para 6,1% em 2020. A mesma tendência observa-se na área portuguesa, embora não de uma forma tão relevante. Em relação a 2019, as centrais térmicas de carvão diminuíram a sua contribuição a menos de metade, ficando em 4,1%, sendo suprida em sua maioria pela energia hidráulica, que em 2020, aumentou a sua contribuição de 15,5% para 22,1%, ficando o resto das tecnologias aproximadamente nas mesmas proporções que no ano anterior.

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Figura 05 - Energia transacionada no mercado Ibérico por tecnologia

350.000 300.000

GWh

250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 2007 2008 2009 2010

2011

2012

2013

2014

Reg. Especial

Nuclear

Importação

Carvão

Ciclo combinado

Fuel-Gás

3. Síntese das atividades desenvolvidas

3.1. Gestão do Setor Elétrico As exigências da qualidade do produto e da prestação de serviços aos clientes motivou a implementação de uma série de indicadores, que implicaram uma maior clarificação e responsabilização da atividade exercida pela empresa perante os clientes, em termos de direitos e deveres. Em novembro de 2013, a ERSE publicou novo Regulamento da Qualidade de Serviço, tendo aumentado, a partir de 2014, a exigência ao nível dos padrões estabelecidos para os indicadores de continuidade de serviço em BT. Embora no quadro regulamentar estejam estabelecidas três Zonas Geográficas, em função da

2015

2016

2017

2018

2019 2020

Hidráulica

importância e do número de clientes abrangidos, a área da nossa concessão está toda ela dentro da Zona Geográfica do tipo C. O conjunto de indicadores gerais de qualidade de serviço são: • Frequência média de interrupções do sistema – SAIFI BT (nº) • Duração média das interrupções do sistema – SAIDI BT (minutos) A evolução, nos últimos três anos, dos indicadores “Frequência” e “Duração Média das Interrupções” (SAIFI e SAIDI), para incidentes de duração superior a 3 minutos, independentemente da sua origem, apresenta-se no quadro seguinte:

Indicadores de Qualidade Geral Indicadores

Ano 2018

Ano 2019

Ano 2020

SAIFI BT [nº]

3,839 5,219 4,983

SAIDI BT [min]

159,072 247,067 176,867

No cálculo destes indicadores só foram consideradas as ocorrências acidentais e previstas de longa duração, com origem na rede de distribuição de

baixa tensão da CEVE, e na rede de distribuição de média tensão da EDP-Distribuição. Comparativamente com o ano anterior, verificou-se

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um melhoramento dos dois indicadores, resultantes dos esforços realizados junto da E-redes para que melhorem o seu plano de manutenção, dado que em 2020 novamente todas as ocorrências registadas tiveram como origem na rede de distribuição de média tensão. No caso da rede de distribuição de média tensão, embora desconheçamos todas as causas das interrupções ocorridas, temos presente que um grande número se deveu a um aumento do número de eventos excecionais, e ao estabelecimento de uma colónia de cegonhas na veiga do Rio Este. 3.2. Operação de Rede Não tendo havido sinais contrários por parte da ERSE, relativamente à revisão regulamentar de 2017, onde recomendou uma redução dos investimentos nas redes de eletricidade para os próximos anos, a CEVE manteve em 2020 uma política de contenção. Cumprindo a orientação estratégica da empresa traçada no plano de atividades de 2020, face

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à ausência de uma perspetiva futura para os pequenos operadores de rede de distribuidores exclusivamente em BT, quanto ao modelo de remuneração da operação de rede que salvaguarde o setor, foram apenas realizados um conjunto de investimentos na rede, no âmbito da conservação, da manutenção e modernização da infraestrutura, com particular relevância no projeto de piloto de Smart-Grid. Importa salientar que os trabalhos na rede foram sendo realizados, num contexto de incerteza devido à pandemia de Covid-19, ora tendo em consideração as medidas Governamentais, ora o registo de casos positivos próximos, que obrigou em certos períodos do ano a ter as equipas em isolamento. 3.2.1. Investimentos de requalificação e modernização Durante o ano de 2020 a CEVE procedeu a um conjunto de obras de beneficiação em diversos locais da rede, entre os quais se destacam:

RIO

EST E

Distribuição das intervenções pela Concessão Silveiros

Sta. Eulália Nine

FREGUESIAS DO CONCELHO DE BARCELOS

Jesufrei Monte Fralães Viatodos

Lemenhe

Grimancelos Louro

Minhotães

Mouquim

Reforço de Rede Desvio de rede

Gondifelos Outiz Cavalões

FREGUESIAS DO CONCELHO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

Remodelação de rede Amplificação de rede Amplificação de IP

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Foram ainda objeto de trabalhos de intervenção, outras obras que tiveram origem na natural degradação dos equipamentos componentes das redes, ou na necessidade de reforço da rede em consequência do aumento de consumo em certos locais. De salientar que todas as intervenções de remodelação ou ampliação da rede de iluminação pública efetuadas foram contempladas com iluminação LED.

uma vez, que as atuais lâmpadas de vapor de sódio, apresentam um tempo de vida útil inferior, logo de maior manutenção relativamente às suas antecessoras lâmpadas de vapor de mercúrio, que eram menos eficientes e menos amigas do ambiente. Importa aqui salientar a conclusão dos trabalhos no site informático, que permitem a qualquer consumidor registar uma avaria da iluminação pública.

3.2.2. Investimentos de manutenção Durante o ano de 2020 a CEVE procedeu a um conjunto de obras de manutenção em diversos locais, decorrentes das normais necessidades de conservação das infraestruturas de exploração. No que concerne à manutenção da iluminação pública, para além da revisão anual de toda a infraestrutura de IP, a CEVE manteve a sua aposta numa política de proximidade com as populações que serve, atendendo oportunamente na manutenção a todas as solicitações comunicadas dos pontos de luz avariados. A comunicação dos pontos de luz avariados por parte da população, é um importante input na manutenção do sistema,

3.3. Comercialização de Energia Sendo a compra de energia elétrica fundamental na atividade da CEVE, constituindo uma parcela significativa dos custos com FSE e com uma repercussão direta na margem bruta dos nossos lucros, durante o ano de 2020 foi renegociado o contrato de aquisição de energia. Tal como foi referido anteriormente, no ano de 2020 a cotação média da eletricidade em Portugal no mercado grossista ibérico (OMIE), atingiu 33,99€/ MWh (foi de 47,87€/MWh em 2019). Esta descida face a 2019 resulta em grande parte da redução da procura na indústria registada em consequência da pandemia de COVID-19.

Evolução do preço da energia em mercado versus preço contratado, nos últimos dois anos 70,00

EUR/MWh

60,00 50,00 40,00 30,00 20,00

OMIE

OMIP 19

dez 20

nov 20

out 20

set 20

jul 20

ago 20

jun 20

abr 20

mai 20

mar 20

fev 20

Preço de Contrato

O gráfico anterior traduz a evolução do preço da energia nos mercados ibéricos e a curva dos contratos de fornecimento celebrados pela CEVE ao longo dos anos de 2019 e 2020. Refira-se que, com base nos dados de faturação, os consumos de elétricos aumentaram 1,8% face a 2019.

Jan 20

dez 19

nov 19

set 19

OMIP 20

out 19

ago 19

jul 19

jun 19

mai 19

abr 19

mar 19

fev 19

Jan 19

10,00

CUR – Comercialização de Último Recurso O processo de liberalização do mercado de energia em Portugal está em curso desde o ano de 2000 sendo um procedimento muito gradual e alvo de sucessivos adiamentos. O fim das tarifas reguladas de eletricidade está previsto para 31 de dezembro de

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2023. Desde 2011 que o prazo para a transição vem sendo sucessivamente prolongado. Os clientes que não alteraram o seu contrato para o mercado livre estão inseridos no período de transição, durante o qual continuam a ser abastecidos pelo comercializador de último recurso, de acordo com as tarifas reguladas de venda a Mercado Regulado e Livre

dez/20

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clientes finais publicadas pela ERSE. A CEVE tem o estatuto de comercializador de último recurso – e que designamos de CEVE Regulada – está obrigada a fornecer energia a todos os consumidores da sua área de concessão que pretendam manter-se neste regime até esta ser definitivamente extinta.

dez/19

dez/18

4 092 244 3 492 121 157 566

53% 45% 2%

Vendas no Mercado Regulado Vendas no Mercado Livre Vendas de Redes

3 617 744 3 777 862 131 634

48% 50% 2%

3 763 560 3 602 505 131 497

50% 48% 2%

7 527 241

100%

7 497 563

100%

Núm. cons. - Merc. Regulado Núm. cons. - Merc. Livre Núm. cons. - Outras operadoras

4 231 4 976 62

46% 54% 1%

4 395 4 738 51

48% 52% 1%

9 269

100%

9 184

100%

Em 2020 a mudança de clientes para o mercado livre de energia continuou a decorrer, verificando-se um aumento do número de consumidores no mercado livre, mas também energia vendida no mercado livre. Neste momento, cerca de 50% da nossa energia já é transacionada no mercado livre, correspondendo a mais de 54% do nosso universo de consumidores. Comercialização em Mercado Livre A CEVE iniciou a sua atividade em ambiente de mercado liberalizado em julho de 2012. A partir desta data, todos os novos contratos de fornecimento de energia (ou alteração de titular) passaram automaticamente para o mercado liberalizado. A 31 de dezembro de 2020 a CEVE tinha 4.976 consumidores ativos no mercado livre – mais 238 clientes face ao período homólogo. Em conformidade com a estratégia assumida nos anos anteriores, a Ceve Comercial atribuiu em 2020 descontos especiais aos clientes que transitassem para o mercado livre, desde que aderissem à fatura eletrónica e ao debito direto. Relativamente aos clientes-cooperadores, estes beneficiam de um desconto de 10% na energia na transição para o mercado livre, verificando-se

7 741 931 100% 4 574 4 489 50

50% 49% 1%

9 113 100%

que a 31 de dezembro de 2020 tinham aderido 88 cooperadores-consumidores (em 2019: 85 cooperadores). O número de clientes que optaram por ser abastecidos por outros comercializadores (Galp, EDP, Ecochoice, Energia Simples e Luzboa) até dezembro de 2020 são cerca de 62 clientes, que consideramos pouco expressivo para o universo de clientes da CEVE, representando apenas 1% dos clientes (sem oscilação face a 2019). Note-se que alguns dos clientes que optaram por outros comercializadores são organismos públicos ou organizações privadas com contratos a nível nacional, sendo pouco significativo o número de clientes domésticos. 3.4. Produção O desenvolvimento das tecnologias de produção de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis, bem como a diminuição do respetivo custo de investimento veio acentuar o interesse nesta atividade. No plano de atividades para 2020, foi referido que a Direção Geral de Energia e Geologia nos informou que não poderíamos acumular a atividade

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de produção, simultaneamente com as restantes atividades do setor elétrico que exercemos, dentro da mesma entidade jurídica. Dado a crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19 que se abateu sobre todos os países e a falta de recursos da DGEG, este assunto durante o ano de 2020 não foi ultrapassado. No entanto, os estudos realizados até ao momento apontam que a melhor forma de contornar o problema e poder enquadrar a nossa pretensão de exercer a atividade de produção face aos procedimentos administrativos do setor elétrico será constituir uma nova empresa titulada a 100% pela CEVE, com outra entidade jurídica. A legislação regulamentar nacional não é contemplativa que uma mesma entidade jurídica exerça diversas atividades do mesmo setor em simultâneo. Ainda neste ponto, a CEVE durante o ano de 2020, demonstrou junto da Agência Portuguesa do Ambiente interesse na utilização dos recursos hídricos com o fim de captar água do rio Ave para produção de energia hidroelétrica, utilizando as

infraestruturas hidráulicas do Aproveitamento Hidroelétrico de Caniços, existente nos concelhos de Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão. A potência atual instalada é de 0,9 MW, com uma produtibilidade média anual de 3,8 GWh. A exploração do aproveitamento hidroelétrico será titulada por uma concessão. 3.5. Mobilidade Elétrica O desenvolvimento equilibrado da sociedade humana, respeitando o funcionamento dos ecossistemas naturais e as necessidades de crescimento económico, exige que a deslocação de pessoas e mercadorias seja feita de uma forma cada vez mais sustentável. A aplicação do conceito de sustentabilidade à mobilidade exige que se encare a mobilidade elétrica como uma via para alcançar esse desígnio. Na área da sustentabilidade, a CEVE defende que devemos tirar partido da economia verde, conservando e valorizando os recursos naturais, e estabelecer uma mobilidade verde e inteligente,

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assente num modelo empresarial eficiente. Pese embora, não seja a curto prazo um negócio propriamente rentável, durante o ano de 2020 iniciamos em setembro a operação do primeiro posto de carregamento na Rua Álvaro de Castelões em Vila Nova de Famalicão, e a instalação do segundo posto de carregamento na Avenida de França, também em Vila Nova de Famalicão, conforme estava previsto no plano de atividades. Relativamente ao Município de Barcelos, dados diversos imponderáveis externos à CEVE, ainda não foi possível assinar o protocolo que nos permita instalar os restantes dois postos de carregamento previstos no plano de atividades. Esta nossa intenção transitou para o ano de 2021. 3.6. Inovação A CEVE tem vindo a promover a integração da inovação em novas tecnologias, processos e produtos, bem como nos modelos de negócio, para aumentar a competitividade e criar valor para o negócio e para as partes interessadas. Para isso, a CEVE, tem desenvolvido parcerias duradouras e de sucesso com empresas líderes do setor energético e com a comunidade científica e tecnológica. 3.6.1. Redes Inteligentes Durante o ano de 2020 foi dada continuidade ao projeto de telecontagem, conforme estava previsto no plano de atividades. Ao longo do último ano foram instalados 1265 contadores inteligentes e 22 concentradores na rede da CEVE. A meta dos 1200 contadores instalados, prevista em plano, foi alcançada com todas as restrições pandémicas verificadas ao longo de 2020, e ainda com a necessidade de uma gestão criteriosa do stock de contadores trifásicos em armazém, resultante da sua carência no mercado. A entrada em vigor, em 2019, do Regulamento dos Serviços das Redes Inteligentes de Distribuição de Energia Elétrica conduziu à necessidade de proceder a alterações significativas na especificação dos contadores trifásicos. O controlo da potência contratada pelo equipamento de medição inteligente em instalações trifásicas integradas em redes inteligentes, para potências contratadas iguais ou

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Parque de contadores em 2020 545 887

1133 4053

1440

1265 Instalados 2016

Instalados 2017

Instalados 2018

Instalados 2019

Instalados 2020

A substituir

inferiores a 6,9 kVA, deve fazer-se com base na soma da corrente instantânea das três fases. Como consequência, os fabricantes interromperam a produção dos modelos de contadores trifásicos existentes para responderem à nova especificação. Esta mudança conduziu a um novo processo moroso de certificação dos contadores dos vários fabricantes junto dos laboratórios acreditados. A CEVE, tendo seguido, desde o início, o modelo adotado em Portugal definido pela E-Redes, terá de gerir convenientemente o seu stock atual e procurar acompanhar, como tem feito até ao momento, junto dos fabricantes ou seus representantes a evolução deste processo. Apesar das dificuldades, a CEVE vem percorrendo o seu caminho e no final de 2020 atingiu um marco importante, 50% das instalações de utilização dentro da sua área de concessão já estão equipadas com contadores inteligentes, e 70% dos postos de transformação estão equipados com concentrador e integrados com os sistemas de teleleitura. Este investimento permitiu alargar o serviço de redes inteligentes a mais postos de transformação, mesmo que o total de instalações afetas a esses postos de transformações não tenham contadores inteligentes.

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O projeto de telecontagem mediante a utilização de PLC – Power Line Communication, permite, entre outros requisitos, a recolha das curvas de carga de 15 minutos e dos registos totalizadores referentes a cada tarifa, bem como a interrupção e restabelecimento de energia elétrica, a alteração remota da potência contratada e o controlo de fraude no contador. Mediante os resultados bastante satisfatórios obtidos, já em 2019, na recolha de leituras e na redução de custos, através da redução do número de intervenções locais, o ano de 2020 foi de confirmação dessa realidade com o crescimento exponencial dos serviços remotos. Aqui destacam-se claramente as interrupções por facto imputável ao cliente e respetivos restabelecimentos de serviço e as ligações e desligações de instalações sazonais. Para além da redução da carga de trabalho no terreno nestas duas ações que tipicamente implicavam a necessidade de equipas no terreno, o tempo de

Parque de concentradores em 2020 2

17 22

Instalados 2016

Instalados 2017

Instalados 2018

Instalados 2019

Instalados 2020

A instalar

Mapa com a distribuição dos concentradores instalados

P.T. 082

P.T. 004 Boucinha I P.T. 064 Pinheiral P.T. 076 Souto da Igreja

P.T. 047 Vendas

P.T. 040 Sto. António

P.T. 071 Salvador

Silveiros FREGUESIAS DO CONCELHO DE BARCELOS

P.T. 074 Aldeia Nova

P.T. 012 Mouria

P.T. 046 Seixosa

Gondifelos

P.T. 034 Fiães

P.T. 005 Mint. do Louro

P.T. 011 Bairro

P.T. 063 Pousada

P.T. 043 Igreja

P.T. 079 Jesufrei Monte P.T. 097 Cachada II

P.T. 026 Giguinte

P.T. 045 Igreja

Mouquim

P.T. 044 Sto. António

Louro P.T. 013 Hortães

P.T. 075 Barroco

P.T. 07 Reparada P.T. 030 Penices Cavalões P.T. 70 Reparada II P.T. 031 Senra

P.T. 073 Miradouro

Lemenhe

P.T. 038 Veiga

P.T. 036 Eirados

P.T. 058 Sta. Justa

P.T. 055 Prelada

P.T. 067 Souto

P.T. 009 Gandra

P.T. 037 Vilar

P.T. 085 Cruzes

P.T. 077

Luó

P.T. 021 Lamela

Minhotães

P.T. 100 Curro

Sta. Eulália P.T. 019 Farinhas Landeiro P.T. 039 P.T. 084 Vilar D’este Trancozelo

P.T. 056 Torrente

Grimancelos

P.T. 35 Lobeira

P.T. 080 Reimonde P.T. 016 Quintães

P.T. 003 P.T. 032 Camp. Feira Igreja P.T. 018 Nine P.T. 069 Avenida

Monte Fralães

Viatodos

P.T. 008 Igreja Velha

P.T. 033 Carregal

P.T. 051 Palmeira

P.T. 029 Granja

P.T. 042 Carvalheira

P.T. 050 Outeiro Fonte Cova

P.T. 068 Igreja

Outiz

P.T. 025 S. Gonçalo

P.T. 041 Anta P.T. 072 Castanheira

P.T. 027 Igreja

FREGUESIAS DO CONCELHO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

P.T. 015 Quinta P.T. 048 Barroca

P.T. 49 Gemunde

Concentradores instalados em 2020 - 22 Concentradores instalados até 2020 - 41

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execução de serviço é substancialmente inferior. Com todas as condições técnicas de uma rede inteligente asseguradas o tempo de execução destes serviços reduz-se a poucos minutos, garantindo também uma maior rapidez no processo administrativo. 3.7. Outros Serviços A CEVE está firmemente convicta de que a transição para uma economia neutra em carbono até 2050 é possível e que tem um sentido económico. Além disso, a descarbonização da economia é uma grande oportunidade para criar riqueza, gerar empregos e melhorar a qualidade do ar. Por essa razão, temos como compromisso fazer parte da transição energética, ao disponibilizar uma série de serviços. 3.7.1. Instalação de Pontos de Carregamento de Veículos Elétricos Particulares O desenvolvimento equilibrado da sociedade humana, respeitando o funcionamento dos ecossistemas naturais e as necessidades de crescimento económico, exige que a deslocação de pessoas e mercadorias seja feita de uma forma cada vez mais sustentável. A aplicação do conceito de sustentabilidade à mobilidade exige que se encare a mobilidade elétrica como uma via para alcançar esse desígnio. Em locais públicos existe a necessidade de carregamento num período de tempo limitado (carregamento rápido). Esta funcionalidade será particularmente vantajosa em viagens longas, nomeadamente em autoestrada, permitindo paragens curtas de carregamento. No entanto, o carregamento rápido de veículos não deverá ser a forma dominante de carregamento, nomeadamente pela sobrecarga da rede que acarretaria e pelo preço superior face ao carregamento doméstico. A instalação de pontos de carregamento elétrico particulares, quer para instalações domésticas como para condomínios e empresas, esta atividade tem tido uma boa procura, assentada essencialmente na qualidade do serviço prestado. Ainda, nesta atividade, é de realçar que foi estabelecida uma nova parceria com o grupo francês ChargeGuru, que atua em França e em toda a Península Ibérica como instalador da marca Tesla.

3.7.2. Instalação de Unidades de Produção Numa sociedade em que o consumo mundial de energia aumenta, os custos de produção aumentam e em que as exigências ambientais das partes interessadas são crescentes, a CEVE definiu a sua estratégia com base no desenvolvimento sustentável, assente sobretudo no aumento do recurso a fontes de energia renovável, no aumento da sua eficiência energética e na proteção ambiental. A instalação de painéis fotovoltaicos, pese embora durante os três primeiros trimestres do ano não tenha tido grande procura. No último trimestre, o cenário alterou-se na sequência da promulgação do governo de um fundo ambiental de incentivo à eficiência energética. Até ao momento os serviços que necessitam de alvará, tem sido realizados com recurso a parceiros locais que disponham dessa habilitação.

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3.8. Comunidades Energéticas Durante o ano aprofundamos a legislação do autoconsumo coletivo e das comunidades energéticas, cujos resultados apontam que a constituição de uma ou mais comunidades energéticas (dependendo do entendimento da DGEG relativo ao âmbito de atuação das mesmas), como uma oportunidade de alargar o nosso âmbito de atuação territorial sem a necessidade de explorar uma concessão. O Decreto-Lei n.º 162/2019, de 25 de outubro, define uma «Comunidade de energia renovável (CER)», como uma pessoa coletiva com ou sem fins lucrativos, com base numa adesão aberta e voluntária dos seus membros, sócios ou acionistas, os quais podem ser pessoas singulares ou coletivas, de natureza pública ou privada, incluindo, nomeadamente, pequenas e médias empresas ou autarquias locais, que seja autónoma dos seus membros ou sócios, mas por eles efetivamente controlada, desde que e cumulativamente: I. Os membros ou participantes estejam localizados na proximidade dos projetos de energia renovável ou desenvolvam atividades relacionadas com os projetos de energia renovável da respetiva

comunidade de energia; II. Os referidos projetos sejam detidos e desenvolvidos pela referida pessoa coletiva; III. A pessoa coletiva tenha por objetivo principal propiciar aos membros ou às localidades onde opera a comunidade benefícios ambientais, económicos e sociais em vez de lucros financeiros; Os estudos até à presente data realizados apontam, que esta atividade terá de ser exercida por entidade(s) participadas pela CEVE, além de podermos prestar serviços ou servir de financiadores, nomeadamente: • Gestão e faturação de serviços. • Operação e manutenção das UPAC’s. • Alugarmos os terrenos da CEVE para a instalação das unidades de produção. • Promotor/financiador da constituição e construção das UPAc’s. Este dossier teve/terá especial atenção, dada a oportunidade que representa para a CEVE de se expandir, e participar na transição energética que a União Europeia está a impor aos seus estadosmembros, por forma a atingir o pacto ambiental.

CLIENTES DA COMUNIDADE ENERGÉTICA

Transformador

ML/LV

500kWp

100kW 200kWh

Parque Fotovoltaico

Sistema Bateria

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4. Recursos e atividades de suporte

4.1. Tecnologias da Informação No ano 2020, ao nível da infraestrutura de hardware a CEVE efetuou somente trabalhos de manutenção corrente. Sendo apenas de relevar a atualização dos equipamentos de controlo de perímetro (firewall), de forma a melhorar a cibersegurança. Ainda por questões de segurança foram atualizados a maior parte dos postos de trabalho para o windows 10, sendo expectável ter tudo atualizado durante o ano 2021. ERP – Sistema Integrado de gestão empresarial (NAV) Durante o ano 2020 foi dada continuidade aos desenvolvimentos inerentes às alterações legislativas/regulatórias, com especial foco na integração com entidades do setor elétrico. Abaixo seguem alguns dos projetos com maior relevância: • Conclusão dos desenvolvimentos de integração com OLMC – Operador Logístico de Mudança de comercializador. • Desenvolvimentos de integração de processos diretos de ORD com a E-Redes. • Integração com DGEG relativos aos dados de certificação das instalações de consumo. • Integração com Mobi-E para receção de dados de carregamentos de veículos elétricos e adaptação do sistema de gestão e faturação para a nova atividade de Operador de Posto de Carregamento. Site CEVE Trata-se de uma ferramenta de comunicação em constante atualização e de uso cada vez mais recorrente. Foram assim efetuadas várias melhorias, especialmente nos conteúdos. Sistemas de mobilidade Durante o ano 2020 foram efetuadas algumas melhorias nos sistemas de mobilidade, em especial na gestão de iluminação pública, onde os técnicos passam a conseguir ter uma visão de todas as avarias participadas no mapa gerindo de forma mais eficiente os trabalhos de manutenção.

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4.2. Parcerias O setor de energia passa por um momento crucial de transformação, chamado de transição energética. Inovações relacionadas com fontes renováveis, veículos elétricos e capacidade de armazenamento de eletricidade devem mudar a forma como produzimos e consumimos a energia nas próximas décadas. Atualmente a União Europeia disponibiliza mecanismos específicos para incentivar a inovação. O acesso a estes mecanismos, só é possível com candidaturas suportadas por entidades académicas e fornecedores de tecnologia. No ano de 2020, concorremos a três candidaturas a mecanismos europeus, a saber: • Candidatura do Projeto DIP4TREAT, com o ISEPGECAD (laboratório do ISEP). Este projeto visa criar uma rede de ecossistemas rurais europeus que se tornará piloto na experimentação, implementação e desenvolvimento de tecnologias disruptivas e modelos de negócios nas áreas rurais europeias, usando uma plataforma digital como espinha dorsal. O projeto, permitirá que as áreas rurais sejam experimentadas através da promoção e fortalecimento de uma rede de laboratórios rurais vivos. Dessa forma, as áreas rurais atuarão como ambiente teste para novas tecnologias disruptivas, focadas na criação de plataformas industriais digitais que contribuem para o fortalecimento da indústria europeia em vários setores-chave (a serem validados em diferentes pilotos na agricultura, logística, florestas, turismo, vinícola e saúde). • Candidatura do Projeto EnergyCollab – LoS, com o INESC TEC (laboratório da FEUP). O projeto visa facilitar a proliferação acelerada das comunidades energéticas e reforçar o envolvimento dos consumidores em ações eficientes e organizadas coletivamente relacionadas com a energia. • Estabelecimento de parceria com o projeto SECOREA, com a WATT-is. O objetivo deste projeto é de desenvolver algoritmia avançada de análise de dados utilizando algumas componentes inovadoras, nomeadamente utilizar dados meteorológicos, de forma a ajustar a produção renovável dos sistemas locais ao consumo por parte dos utilizadores finais.

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Estes sistemas de otimização vão também tomar em consideração o trânsito de energia na rede elétrica e, portanto, será criada uma solução capaz de gerir os vários pontos de interesse de uma comunidade energética até ao nível da distribuição de energia. Pese embora, o contexto de incerteza provocado pela pandemia de Covid-19, que impede a realização de reuniões de trabalho com presença física, foram iniciados os trabalhos referente ao projeto GPDER+, que tinha sido aprovado pela União Europeia em finais de 2019. Este projeto visa, a gestão avançada de redes de distribuição de energia elétrica com grande número de produção de energia distribuída. Conjuntamente com uma solução de gestão de resposta a demanda de energia nas redes, com capacidade para interagir verticalmente com o mercado e potenciar a criação de novos serviços. Com esta parceria a CEVE, terá um benefício aproximadamente de 35.000,00€ ao longo dos dois anos do projeto. 4.3. Plano de comunicação Ao longo do ano de 2020, a CEVE manteve as habituais ações de comunicação e imagem, tanto para os seus clientes como para os seus cooperadores, muitas que decorrem de obrigatoriedade por parte do regulador ERSE. Em 2020 realizamos 39 ações de comunicação com diferentes objetivos, das quais destacamos: a publicação regular de anúncios de jornal em parceria com os jornais locais; a atualização de vários folhetos informativos que estão expostos na Sede; o envio da newsletter trimestral e a atualização permanente do site institucional com várias notícias sobre a atividade da CEVE e do setor da energia. No ano de 2020 mantivemos os protocolos com as várias instituições, nomeadamente: • Parceria com o Agrupamento de Escolas D. Sancho I e o Município de Vila Nova de Famalicão – “Projeto Empresa na Escola” e atribuição dos prémios de excelência aos alunos escola. • Parceria no Projeto de Educação Financeira da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda - “No

poupar Está o Ganho”, no Agrupamento de Escolas de Gondifelos. • Renovação da parceria com o Município de Famalicão no projeto “O Meu Projeto é Empreendedor 2020”. • Parceria com o Município de Famalicão no projeto “ColorAdd Social”, dirigido aos alunos do 3º ano do 1º ciclo das escolas da nossa área de concessão. Em 2020, a CEVE completou o 8º ano de representação de todos os distribuidores de Baixa Tensão nacionais (EDP Distribuição Energia SA e 8 Cooperativas), onde a CEVE se inclui no Conselho Tarifário da ERSE.

5. Sustentabilidade

5.1. CEVE Solidária A CEVE tem dado continuidade ao projeto integrado de responsabilidade social empresarial, designado por “CEVE Solidária”, com a implementação de medidas em diferentes domínios de intervenção como a ação social, educação e cultura, com o objetivo de reforçar o seu caráter de proximidade junto das populações que serve e consciente do seu papel na promoção do bem-estar de toda a comunidade. Várias foram as ações desenvolvidas ao longo do ano de 2020, sendo que, na área social, mantivemos o reforço do banco de ajudas técnicas para disponibilização e empréstimo à população, que devido à atual situação pandémica as instituições sociais puderam direcionar o valor do donativo na aquisição de material de proteção individual gel desinfetante, entre outras; associamo-nos ao Município de Famalicão na Campanha Comunitária “Todos por Todos”, nas campanhas de sensibilização para a doação de parte do imposto sobre o rendimento a instituições sem fins lucrativos e os donativos em dinheiro. Na área cultural e educativa, sempre em articulação e concertação com os Municípios de Barcelos e de Vila Nova de Famalicão e as instituições locais que atuam no domínio educacional e cultural, mantivemos a parceria com a Artesmusivi – Associação de Artes de Viatodos (Academia de Música), mantivemos a parceria com o Município de Famalicão no projeto ColorAdd

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Social, que abrangeu todas as escolas do 1º ciclo – 3º ano da área de concessão da CEVE, realizamos uma nova parceria com a Associação Cultural Greculeme. No domínio educativo, evidencia-se o projeto “No Poupar está o Ganho”, através do projeto de Educação Financeira da Fundação Dr. António

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Cupertino de Miranda, em cooperação com o agrupamento de Escolas de Gondifelos. Mantivemos também o patrocínio do concurso dinamizado pelo Famalicão Made In, no âmbito do Projeto “O meu projeto é empreendedor”.

2020 2019 2018 2017 2016

Desenvolvimento Comunitário e Social Educação e Formação Desporto e Cultura Outros

18 000 € 6 844 € 1 000 € -€

18 108 € 6 647 € 3 600 € -€

20 186 € 10 820 € - € -€

35 614 € 14 984 € 3 530 € 1 000 €

45 093 € 2 500 € 1 750 € 1 520 €

25 844 €

28 355 €

31 006 €

55 128 €

50 863 €

5.2. Domínio Social 5.2.1. Recursos Humanos A CEVE tem particular cuidado na qualificação e valorização dos seus colaboradores, proporcionando um conjunto relevante de ações de formação tanto externas como internas em contexto de trabalho. Em 2020 atingimos uma média de 53 horas de formação por colaborador e foram promovidas 20 ações de formação, maioritariamente ações decorridas online devido à situação pandémica que vivemos.

dez/20 dez/19

Gastos com o Pessoal

912 636

853 293

Colaboradores efetivos

Colaboradores a termo

1476

1 004

Idade Média Horas de Formação (total) Média por colaborador (formação)

O plano de formação em 2020 incidiu em temas relacionados com os projetos implementados ao longo do ano, nomeadamente na área das boas práticas de cibersegurança\pishing, na área da comunicação interna/externa, no âmbito dos princípios e fundamentos do RGPD, webinars na área de energia.

5.2.2. Formação e Desenvolvimento A formação profissional assume-se como um dos objetivos estratégicos da CEVE para a manutenção dos elevados níveis de serviço, com capital humano altamente motivado. É uma constante a necessidade de adequar qualificações e desenvolver competências em todas as atividades. Acreditamos no potencial e nas competências dos nossos trabalhadores e por esta razão, são criadas oportunidades de desenvolvimento que se concretizam na elaboração do plano de formação, permitindo a aquisição de novos conhecimentos. Assim, pretende-se assegurar e reforçar continuamente valores como trabalho de equipa, inovação, partilha de saberes, atualização de conhecimentos, integridade e qualidade de serviços prestados. A implementação de novas tecnologias, equipamentos e novas formas de organização do trabalho, obriga à existência de recursos cada vez mais qualificados. Este facto traduz-se na exigência de capacitação e de desenvolvimento de recursos humanos. O Plano de Formação é elaborado em consonância com os objetivos estratégicos traçados pela CEVE para aquele ano e respetivo Plano de Atividades. 5.2.3. Saúde no Trabalho No âmbito da medicina no trabalho, são realizados 3 tipos de exames: i) Admissão, ii) Periódicos e iii)

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Ocasionais. Em 2020, em virtude das restrições impostas pela Pandemia COVID-19, não foram realizados quaisquer exames. 5.2.4. Segurança no Trabalho Estrategicamente a CEVE tem vindo ao longo dos anos, a promover uma melhoria contínua das condições de segurança nos locais de trabalho e estabelecendo as melhores metodologias e práticas, com vista à redução do risco, promovendo comportamentos seguros com a contribuição de todas as partes envolvidas, de modo a consolidar uma cultura de segurança positiva. Como objetivos principais ao nível da Saúde e Segurança no Trabalho, para além da redução do risco nos locais de trabalho, da melhoria das condições de trabalho, pretende-se promover o bem-estar interno e a redução dos acidentes de trabalho, tendencialmente, para atingir o nível zero. A sinistralidade laboral é um dos principais indicadores de monitorização do desempenho em SST. Em 2020, a CEVE registou zero acidentes (1 em 2019). 5.3. Domínio Ambiental A CEVE reconhece a importância das questões ambientais na gestão da sustentabilidade das suas atividades e tem como objetivo diminuir os seus impactos ambientais. A CEVE está atenta ao desempenho ambiental de cada uma das suas atividades, tendo como objetivo a melhoria contínua numa ótica de eco-eficiência dos seus serviços. A nível mundial, o setor energético é um dos que mais contribui para as emissões de gases com efeito de estufa pelo que será decisivo para a descarbonização da economia, o aumento da eletrificação em setores como os transportes e os edifícios, que, conjuntamente com o recurso às energias renováveis, irão desempenhar um papel chave nessa transição, trazendo benefícios significativos para a sociedade e ambiente. 5.3.1. Gestão Ambiental É um grande desígnio da CEVE o fornecimento de eletricidade aos seus clientes, alicerçado em modelos de distribuição e produção que reduzam

continuamente o seu impacto no ambiente, no sentido de garantir a qualidade de vida desta e das gerações futuras. A sociedade pode ajudar a conservar o meio ambiente, se utilizar a energia elétrica de forma eficiente e sustentada, pois, dessa forma com o contributo de todos, pode-se evitar ou no mínimo diminuir o impacte ambiental do setor elétrico. 5.3.2. Prevenção da Poluição e Emergências Ambientais Para reduzir os impactes e riscos ambientais resultantes das suas atividades, a CEVE procura implementar, sempre que possível, as melhores tecnologias disponíveis na redução de resíduos. Os postos de transformação do tipo cabine baixa, estão equipados com tinas de retenção de óleos de transformadores por forma a não ocorrerem vazamentos destes contaminantes para os solos, quando ocorrem avarias que danificam o vaso. Todos os transformadores são alvo de verificações periódicas de forma a monitorar a ocorrência de fugas de óleo. Todos os resíduos sólidos produzidos durante a nossa atividade, são enviados para tratamento de empresas especializadas em cada tipo de resíduo. Neste processo, destacamos a descontaminação das lâmpadas da iluminação pública. Em 2020, não foi registado nenhum acidente ambiental decorrentes das atividades desenvolvidas pela CEVE. 5.3.3. Utilização Sustentável dos Recursos Ambientais Os recursos naturais são um dos temas de maior preocupação na temática ambiente, visto que alguns não são renováveis e somente a promoção de políticas e comportamentos para o uso eficiente dos mesmos é que proporcionará a diminuição do impacte ambiental do seu uso. Tendo em conta a realidade da atividade principal da CEVE, não é possível a utilização de produtos reciclados na distribuição de energia elétrica, nem a aplicação e recuperação de produtos e os respetivos materiais das embalagens (dada a obrigatoriedade da certificação dos mesmos).

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5.3.4. Envolvimento com a Comunidade O papel de uma empresa há muito que deixou de se restringir à sua atividade económica. Cada vez mais, a CEVE tem vindo a ser chamada a contribuir ativamente na sociedade na qual está inserida, adotando práticas que revelem a sua consciência social. Para 2020 estava previsto um ciclo de palestras sobre a mitigação da pobreza energética, que não avançou em resultado das restrições impostas pela

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pandemia COVID-19. A CEVE desenvolve parte da sua atividade de construção em vias públicas, como tal os procedimentos e regras de trabalho procuram minimizar o impacte das intervenções, junto da população em geral, garantindo todas as condições de segurança requeridas, minimizando os períodos da intervenção e procurando comunicar antecipadamente as intervenções a realizar.

6. Análise Económico-Financeira Indicadores Económico-financeiros Volume de Negócios EBITDA (resultado antes de impostos) Resultado líquido do exercício Cash-Flow de exploração Investimento operacional Ativo líquido Capitais próprios Rentabilidade dos capitais próprios Rentabilidade do ativo Passivo financeiro / Capitais próprios Ativo líquido / Passivo Prazo médio de recebimentos Prazo médio de pagamentos

Balanço (Ativo) O ativo da CEVE ascende a mais de 8 milhões de euros, onde se destaca (i) a rede de distribuição, que abrange uma área de concessão de 6.000 hectares repartida por 14 freguesias de Famalicão e Barcelos, (ii) o conjunto de edifícios e terrenos situados na freguesia do Louro, (iii) ativos financeiros e (iv) uma carteira de clientes constituída por 9.269 consumidores ativos a 31 de dezembro de 2020.

2020

2019 Variação

7 718 882 € 522 379 € 243 513 € 527 547 €

7 643 972 € 371 566 € 82 607 € 375 184 €

1,0% 40,6% 194,8% 40,6%

260 417 €

272 158 €

-4,3%

8 102 475 € 5 218 976 €

8 328 521 € 4 975 462 €

-2,7% 4,9%

4,7% 4,0% 0,0% 281,0%

1,7% 1,4% 0,0% 248,4%

181,0% 187,0% 0,0% 13,1%

50 84

54 127

-6,7% -33,5%

Evolução do ativo líquido (em milhares de euros) 8.500 7.500 6.500 5.500 4.500 3.500 2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Balanço (Capital Próprio) Os movimentos ocorridos no capital próprio refletem (i) o resultado líquido do exercício no valor de 243.513,38 euros e (ii) a aplicação do excedente líquido do exercício de 2019 em reservas, conforme deliberado em Assembleia Geral, realizada no dia 26 de junho de 2020. Balanço (Passivo) O passivo da CEVE reduziu face ao período homólogo – total de 2,9 milhões de euros – refletindo os investimentos em curso, gestão corrente e a atividade de conservação da rede, revelando uma gestão cuidada das responsabilidades perante entidades terceiras e em sintonia com a evolução regular da atividade operacional. Face ao elevado nível de eficiência que a rede apresenta, comprovado pelo indicador das perdas de energia, as obras realizadas têm cada vez mais um carácter de manutenção e menos de expansão. Em 2020 entrou em funcionamento do Posto de Transformação n.º 87, passando a 91 o número total de postos de transformação em exploração. No que respeita ao indicador de perdas de energia, constatamos que a nossa rede mantém um ponto de equilíbrio e de fiabilidade dentro dos níveis desejados, comprovando a qualidade e a viabilidade

dos nossos investimentos na rede e em novos postos de transformação. O projeto de teleleitura em desenvolvimento também permitiu uma evolução assinalável nesta área. N.º postos de transformação (PT) em exploração 100 90

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

7,4%

7,3%

7,0%

2017

2018

2019

2020

80 70 60

Perdas totais de energia na rede 10% 9% 7,8%

8% 7% 6%

6,7%

5,5%

5,2%

2013

2014

4% 3% 2012

2015

2016

Demonstração de resultados líquidos – Vendas e serviços prestados Venda de energia Venda de taxas de potência Outros rendimentos Total

dez/20

dez/19

6 339 665,05 € 1 187 575,65 € 191 641,33 €

6 325 104,79 € 1 172 457,96 € 146 409,11 €

14 560,26 € 15 117,69 € 45 232,22 €

7 718 882,03 €

7 643 971,86 €

74 910,17 € 0,98%

A atividade da CEVE está concentrada na compra e venda de energia e taxas de potência, a qual representa mais de 98% do total dos rendimentos. Apesar de limitada a 14 freguesias dos Concelhos

Variação 0,23% 1,29% 30,89%

de Barcelos e Vila Nova de Famalicão, as vendas e prestação de serviços atingiram cerca de 7,7 milhões de euros, verificando-se um aumento de cerca de 75.000 euros face ao período homólogo.

RELATÓRIO DE GESTÃO

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Informação sobre venda de energia e taxas de potência dez/20

Venda de energia em kWh Venda de energia em euros Venda de taxas de potência em euros N.º de clientes ativos

44 054 501 6 339 665,05 1 187 575,65 9 269

dez/19 Variação

43 237 921 6 325 104,79 1 172 457,96 9 184

1,89% 0,23% 1,29% 0,93%

Venda de energia (em milhares de kWh) 44 055

2020

43 238

2019 2018

43 369

2017

41 293

2016

41 377

2015

40 831

2014

41 377

2013

41325

2012

40247 34.000

38.000

42.000

46.000

Evolução na venda de energia e taxas de potência (em milhares de euros)

7.000

Milhares de euros

6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000

2012

Energia

2013

2014

2015

Taxa de potência

2016

2017

2018

2019

2020

Outros

No que respeita aos indicadores relativos à venda de energia e taxas de potência, constatamos que (i) em 2020 o consumo de energia em kWh aumentou cerca de 1,9% face ao período homólogo e (ii) o volume de negócios também registou um aumento de cerca de 1%. Como podemos constatar no quadro acima, o

negócio da venda de energia e taxas de potência concentra praticamente todos os esforços de venda da CEVE, o que não invalida investimentos em atividades complementares de inovação tecnológica na área da energia, assim como em novas oportunidades de negócio (sem descurar a vertente social).

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Venda de energia por tipo de consumo (em %)

75% 60%

57% 54%

45% 30% 15%

6% 6% Doméstico

2020

Agrícola

11% 12%

Comercial

2% 2% Utilidade pública

9% 10%

Iluminação pública

Indústrial

6% 6% Não doméstico

2019

Quanto à repartição do consumo pelos diferentes tipos de consumidores verifica-se que o consumo doméstico continua a ter o papel dominante na faturação da CEVE, com 57% do consumo total, seguido pelo consumo comercial com 11% e pela

iluminação pública e consumo industrial com 9%. Em ano Covid, com a obrigatoriedade de recolhimento e onde se destacou o teletrabalho como principal forma de trabalho, esta nova realidade ficou bem demonstrada neste indicador.

Venda de energia por tipo de consumo (valores em milhares de KWh)

dez/20

dez/19

Uso doméstico Comercial Usos industriais Iluminação pública Uso não doméstico Usos agrícolas Edifícios de utilidade pública

25 050 4 774 3 930 4 176 2 491 2 808 826

23 407 5 145 4 414 4 248 2 594 2 449 981

1 643 -371 -484 -72 -104 359 -155

7,0% -7,2% -11,0% -1,7% -4,0% 14,7% -15,8%

Total

44 055

43 238

817

1,9%

No que respeita ao número total de consumidores, mantemos uma trajetória ascendente desde 2015, registando que a abertura do mercado a outras operadoras não trouxe uma perda significativa de clientes na nossa área de concessão.

Variação

Neste ano 2020 assistimos à entrada de 230 novos consumidores (contratos celebrados nesse período) tendo sido desligados 145 consumidores no mesmo período, pelo que no final do ano estavam ativos 9.269 consumidores.

RELATÓRIO DE GESTÃO

WWW.CEVE.PT

Total de consumidores ativos

9.500 9.250 9.000

8.913

8.091

8.910

8.879

2012

2013

2014

2015

8.750

8.945

8.997

2016

2017

9.113

9.184

9.269

8.500 8.250 2018

No gráfico a seguir distinguimos a nossa atual carteira de consumidores por mercado:

2019

2020

A transição para o mercado livre de energia – iniciada em 2012 – tem sido lenta e gradual, sem causar sobressaltos de maior na nossa área de concessão até à presente data.

• Clientes no mercado regulado (CEVE Regulado). • Clientes no mercado livre (CEVE Livre). • Clientes da área de concessão da CEVE que mudaram de comercializador (Outros). N.º de consumidores por mercado

10.000 9.000

3.497

3.868

4.154

4.489

4.738

4.976

5.380

5.029

4.795

4.541

4.395

4.231

2015

2016

2017

2018

2019

2020

8.000 7.000

2.977

6.000 5.000 4.000 3.000

5.931

2.000 1.000 2014

CEVE Regulado

Ceve Livre

Outros

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Repartição do consumo por freguesia (em milhares de KWh)

7.000

Milhares KWh

6.000 5.000 4.000 3.000 2.000

2020

Silveiros

Mone Fraiães

Minhotães

Grimancelos

Viatodos

Outiz

Mouquim

Sta. Eulália

Nine

Jesufrei

Lemenhe

Gondifelos

Cavalões

Louro

1.000

2019

Demonstração de resultados líquidos – Custo das mercadorias vendidas dez/20

dez/19

4 645 132,61 €

4 674 364,65 €

Custo das taxas de potência

565 680,37 €

647 217,82 €

-81 537,45 € -12,60%

Material elétrico

183 859,38 €

164 962,54 €

18 896,84 € 11,46%

5 394 672,36 €

5 486 545,01 €

Custo da energia

Total

Em 2020, a CEVE renegociou o contrato de fornecimento de energia com a Endesa – empresa que apresentou a melhor proposta – pelo período de 15 meses. As condições negociadas foram benéficas para a CEVE e permitiram uma redução no preço de compra de energia, com reflexo imediato na rubrica. Quanto às parcelas relativas à tarifa de acesso Compra de energia em kWh Compra de energia em euros Compras de taxas de potência em euros

Do quadro acima apresentado destacamos (i) uma variação de cerca de 1,9% na compra de energia em kWh, (ii) um desagravamento de 0,63% na compra

Variação -29 232,04 €

-91 872,65 €

-0,63%

-1,67%

às redes de energia e taxas de potência, estas continuam a ser definidas anualmente pela ERSE e que originaram as variações anuais nos preços. Em 2021, teremos de renegociar novamente o contrato de fornecimento de energia, sempre na expectativa de conseguir melhores tarifas face à evolução do mercado grossista. dez/20

47 824 000 4 645 132,61 565 680,37

dez/19 Variação 46 924 000 4 674 364,65 647 217,82

1,92% -0,63% -12,60%

de energia e redes de energia em euros e também (iii) redução de 12,60% nos gastos com taxas de potência face ao ano anterior.

RELATÓRIO DE GESTÃO

A informação abaixo apresentada relativa à evolução da margem de negócio de energia e taxas de potência, permite-nos concluir que a CEVE recuperou ligeiramente a sua margem global de negócio em

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2020 e da correlação direta entre a negociação dos preços de compra de energia e a performance económico-financeira da CEVE.

dez/20 dez/19 dez/18 dez/17 dez/16

Venda de energia

6 339 665,05 €

6 325 104,79 €

6 595 425,02 €

6 312 587,93 €

6 318 009,53 €

Custo de energia

4 645 132,61 €

4 674 364,65 €

4 120 157,29 €

3 618 696,39 €

3 842 858,19 €

1 694 532,44 €

1 650 740,14 €

2 475 267,73 €

2 693 891,54 €

2 475 151,34 €

Margem Bruta Energia

26,73% 26,10% 37,53% 42,67% 39,18% dez/20 dez/19 dez/18 dez/17 dez/16

Venda de taxas de potência

1 187 575,65 €

1 172 457,96 €

1 146 506,27 €

1 144 749,20 €

1 116 817,38 €

Custo das taxas de potência

565 680,37 €

647 217,82 €

669 032,14 €

776 391,97 €

646 091,33 €

Margem Bruta Tx. potência

621 895,28 €

525 240,14 €

477 474,13 €

368 357,23 €

470 726,05 €

52,37% 44,80% 41,65% 32,18% 42,15%

dez/20 dez/19 dez/18 dez/17 dez/16

Venda de energia + taxas de potência

7 527 240,70 €

7 497 562,75 €

7 741 931,29 €

7 457 337,13 €

7 434 826,91 €

Custo de energia + taxas de potência

5 210 812,98 €

5 321 582,47 €

4 789 189,43 €

4 395 088,36 €

4 488 949,52 €

Margem Negócio

2 316 427,72 €

2 175 980,28 €

2 952 741,86 €

3 062 248,77 €

2 945 877,39 €

30,77% 29,02% 38,14% 41,06% 39,62%

Como podemos verificar, a margem bruta de negócio passou de 29,02% para 30,77% em 2020, o

que se traduz numa recuperação de 140 mil euros neste período.

Evolução da margem bruta do negócio (%) 53%

44,42%

49% 45% 41%

34,93%

40,30%

36,50%

37,05%

39,62%

41,06%

38,14%

37%

30,77% 31,71%

33%

29,20%

29% 2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Ações próprias e sucursais A Cooperativa detém 32 títulos de valor nominal de 5 (cinco) Euros cada. Outras informações relevantes Nada a assinalar. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e/ou divulgação nas contas do exercício, nomeadamente situações ambientais e laborais que possam por em causa a atividade da CEVE. Dívidas ao estado e outros entes públicos Em 31 de dezembro de 2020, a CEVE não tinha quaisquer dívidas à Administração Fiscal nem ao Centro Regional de Segurança Social, nem a quaisquer outras Entidades Públicas. Proposta de aplicação dos resultados líquidos Em relação ao resultado líquido do exercício, positivo no montante de 243.513,38 euros (duzentos e quarenta e três mil, quinhentos e treze euros e trinta e oito cêntimos), propõe o Conselho de Administração que o mesmo seja aplicado da seguinte forma: Reservas para educação e formação cooperativa:

24.351,34 euros

Reservas livres:

219.162,04 euros

7. Considerações finais e agradecimentos

O Relatório do Exercício e Contas de 2020 que acabamos de apresentar aos Senhores Cooperadores descreve, com abrangência e detalhe, o essencial da atividade desenvolvida pela empresa neste difícil ano 2020, as dificuldades e os resultados conseguidos, e a proposta de aplicação desses mesmos resultados. Estamos certos de que, embora constituamos uma pequena empresa na dimensão física, somos enormes na missão e nos resultados, e grandes na

longevidade. Temos merecido o reconhecimento da comunidade e de inúmeras entidades locais, regionais e nacionais, e de todas as entidades nossas parceiras. Estamos certos de que conseguimos, mais uma vez, garantir o cumprimento dos objetivos legais e sociais da empresa, com assertividade, rigor e transparência, e com forte impacto, direto e indireto, na nossa comunidade, que é muito expressivo, e certamente motivo de orgulho de todos nós. Este sentimento gratifica-nos muito, especialmente neste ano de efeméride, porque entendemos que esta é a forma mais nobre, digna e eficiente de homenagearmos a memória e o trabalho de todos aqueles que construíram e garantiram o funcionamento desta empresa ao longo de 90 anos. Também descrevemos detalhadamente as contas resultantes do exercício 2020, de modo a munir os Senhores Cooperadores de informação suficiente para ajuizar a qualidade e a eficácia do desempenho económico e financeiro da empresa. Por tudo o que se acaba de expor, propomos à Assembleia Geral da CEVE a aprovação deste relatório. Aproveitamos esta oportunidade para dirigirmos a todos os colaboradores que se entregaram empenhadamente à concretização dos objetivos da CEVE, o nosso enorme agradecimento, apreço e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido a favor da concretização dos objetivos da empresa, e na construção da imagem pública e do seu prestígio. Dirigimos uma palavra de especial reconhecimento pelo trabalho de liderança e de entrega desenvolvido pelas diversas direções da CEVE que, no quadro das suas responsabilidades, entregaram-se aos desígnios da empresa com enorme espírito de missão, liderando processos, projetos, equipas, inovando, e acrescentando valor económico, estrutural e social à empresa. Referimo-nos especialmente ao Diretor Geral, Eng.º Carlos Costa, à Diretora Administrativa, Financeira e Comercial, Dra. Alexandra Carvalho, e ao Diretor Técnico, Eng.º Alexandre Rodrigues. Deixamos aqui uma palavra de especial apreço e de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo nosso Contabilista Certificado, Dr. Marco Sousa, e

RELATÓRIO DE GESTÃO

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pelo Revisor Oficial de Contas, Dr. Miguel Damas. Aos Senhores Cooperadores, especialmente aqueles que se disponibilizaram para colaborar com a empresa e com o Conselho de Administração em diversas circunstâncias, especialmente os membros do Conselho Fiscal que estiveram sempre disponíveis para reunir e contribuir com o seu conhecimento, e a todos os outros que de qualquer forma colaboraram com o Conselho de Administração, ou com qualquer setor da empresa, também expressamos o nosso reconhecimento. Louro, 31 de março de 2021 O Conselho de Administração,

Luís Manuel Machado Macedo Presidente

António Joaquim Macedo de Carvalho Vice-Presidente

João Campos de Araújo Vogal

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

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Demonstrações Financeiras

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

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Balanço Individual em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Euros) Rubricas ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Goodwill Ativos intangíveis Ativos biológicos Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Acionistas/sócios Outros ativos financeiros Ativos por impostos diferidos Ativo corrente Inventários Ativos biológicos Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Acionistas/sócios Outras contas a receber Diferimentos Ativos financeiros detidos para negociação Outros ativos financeiros Ativos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários

Notas

2020

2019

1 599 673,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2 637,43 0,00 1 602 310,79

1 535 618,93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2 098,66 0,00 1 537 717,59

198 165,78 0,00 1 079 905,53 0,00 83 193,97 0,00 49 426,41 23 421,72 0,00 0,00 0,00 5 066 051,22 6 500 164,63 8 102 475,42

194 646,40 0,00 146 716,28 0,00 183 073,48 0,00 41 582,40 17 565,72 0,00 0,00 0,00 207 219,26 790 803,54 328 521,13

7. 8. 9. 10. 11.

Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital subscrito Ações próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Interesses minoritários Total do capital próprio PASSIVO Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Responsabilidades por benefícios pós-emprego Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Acionistas/sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Passivos não correntes detidos para venda Total do passivo Total do capital próprio e do passivo

12.

13. 13.

14.

15.

16. 9.

15. 11.

5 6 8

5 218 975,86

15 000,00 -160,00 0,00 0,00 62 812,25 4 546 543,99 0,00 0,00 268 659,49 0,00 82 606,75 0,00 4 975 462,48

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1 261 511,69 0,00 200 928,64 0,00 0,00 1 421 059,23 0,00 0,00 0,00 0,00 2 883 499,56 2 883 499,56 8 102 475,42

1 937 990,83 0,00 208 208,16 0,00 0,00 1 206 859,66 0,00 0,00 0,00 0,00 3 353 058,65 3 353 058,65 8 328 521,13

15 000,00 -160,00 0,00 0,00 62 812,25 4 629 150,74 0,00 0,00 268 659,49 0,00 243 513,38

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Demonstração dos Resultados por Naturezas do período findo em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Euros) Rubrica

Notas

2020

2019

Vendas e serviços prestados

17.

7 718 882,03

7 643 971,86

Subsídios, doações e legados à exploração

18.

8 699,23

3 836,58

Variação nos inventários da produção

0,00

Trabalhos para a própria entidade

0,00

-5 394 672,36

-5 486 545,01

Fornecimentos e serviços externos

19.

-855 625,97

-901 463,27

Gastos com o pessoal

20.

-912 636,27

-853 292,78

0,00

-3 841,65

0,00

RENDIMENTOS E GASTOS

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Provisões (aumentos/reduções) Aumentos/reduções de justo valor

0,00

Outros rendimentos e ganhos

21.

95 179,90

129 186,50

Outros gastos e perdas

21.

-133 605,72

-164 127,93

522 379,19

371 565,95

-196 362,69

-254 817,08

326 016,50

116 748,87 3 854,09

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos

22.

1 325,96

Juros e gastos similares suportados

22.

0,00

-235,76

327 342,46

120 367,20

-83 829,08

-37 760,45

243 513,38

82 606,75

Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período

23.

WWW.CEVE.PT

Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa do período findo em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Euros) Rubrica

Notas

2020

2019

FLUXOS DE CAIXA DE ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento

9 548 035,68

9 891 593,50

-8 481 110,45

-7 194 188,42

-878 087,42

-833 417,81

188 837,81

1 863 987,27

57 555,09

-125 230,62

Outros recebimentos / pagamentos

-91 691,51

-120 735,66

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)

154 701,39

1 618 020,99

-295 978,91

-311 787,55

FLUXOS DE CAIXA DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos fixos intangíveis

0,00

-538,77

-365,14

0,00

Ativos fixos tangíveis

0,00

Ativos fixos intangíveis

0,00

Investimentos financeiros

0,00

Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de:

Outros ativos Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)

0,00

-296 517,68

-312 152,69

FLUXOS DE CAIXA DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos

0,00

Juros e ganhos similares

648,25

2 878,59

0,00

Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos

0,00

Juros e gastos similares

0,00

-235,76

Redução de fundos

0,00

Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período

Efeito gerado pela fusão ocorrida Caixa e seus equivalentes no fim do período

0,00

648,25

2 642,83

-141 168,04

1 308 511,13

0,00

5 207 219,26

3 898 708,13

0,00

5 066 051,22

5 207 219,26

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período findo em 31 de dezembro de 2019 (Euros)

Descrição

Posição no início do período (01/01/2019)

Notas

Capital subscrito

Ações próprias

Reservas legais

Outras reservas

15 000,00

-160,00

62 812,25

4 100 616,87

0,00

445 927,12

0,00

445 927,12

Alterações no período Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio 2 Resultado líquido do período

Resultado integral

4=2+3

0,00

445 927,12

Posição no fim do período (31/12/2019)

5=1+4

15 000,00

-160,00

62 812,25

4 546 543,99

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no período findo em 31 de dezembro de 2020 (Euros)

Descrição

Notas

Capital subscrito

Ações próprias

Reservas legais

Outras reservas

15 000,00

-160,00

62 812,25

4 546 543,99

Ajustamentos por impostos diferidos

0,00

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

0,00

82 606,75

0,00

82 606,75

9=7+8

0,00

82 606,75

11=6+7+8+10

15 000,00

-160,00

62 812,25

4 629 150,74

Posição no início do período (01/01/2020) Alterações no período

7 Resultado líquido do período Resultado integral Posição no fim do período (31/12/2020)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

WWW.CEVE.PT

Resultados Transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações do capital próprio

Resultado líquido do período

Total

Interesses minoritários

Total do Capital Próprio

0,00

268 659,49

0,00

445 927,12

4 892 855,73

0,00

4 892 855,73

0,00

-445 927,12

0,00

-445 927,12

0,00

82 606,75

0,00

82 606,75

0,00

-363 320,37

82 606,75

0,00

82 606,75

0,00

268 659,49

0,00

82 606,75

4 975 462,48

0,00

4 975 462,48

Resultados Transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações do capital próprio

Resultado líquido do período

Total

Interesses minoritários

Total do Capital Próprio

0,00

268 659,49

0,00

82 606,75

4 975 462,48

0,00

4 975 462,48

0,00

-82 606,75

0,00

-82 606,75

0,00

243 513,38

0,00

243 513,38

0,00

160 906,63

243 513,38

0,00

243 513,38

0,00

268 659,49

0,00

243 513,38

5 218 975,86

0,00

5 218 975,86

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados líquidos do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 (Valores expressos em euros) Nota 1 – Identificação da Sociedade

A Cooperativa Eléctrica do Vale D´Este, CRL foi constituída por Escritura Pública celebrada em 18 de dezembro de 1930 no Cartório Notarial de Famalicão. Tem a sua sede na freguesia de Louro, concelho de Vila Nova de Famalicão. O objeto social da CEVE consiste na distribuição e comercialização de energia elétrica aos seus Cooperadores e a quaisquer utentes (pessoas singulares ou coletivas) não membros, para iluminação e força motriz nos concelhos de Vila Nova de Famalicão e Barcelos, podendo ainda, de acordo com os seus Estatutos, efetuar a título subsidiário atividades próprias de outros ramos desde que deliberadas pela Assembleia Geral. A CEVE detém (i) a concessão por um período de vinte anos, com início em 1 de janeiro de 2015, da distribuição de energia elétrica nas freguesias de Arnoso Santa Eulália, Cavalões, Gondifelos, Jesufrei, Louro, Lemenhe, Mouquim, Nine e Outiz no concelho de Vila Nova de Famalicão e (ii) também a concessão por um período de vinte anos, com início em 1 de janeiro de 2016, da distribuição da energia elétrica nas freguesias de Viatodos, Grimancelos, Minhotães, Silveiros e Monte de Fralães no concelho de Barcelos. É da opinião do Conselho de Administração que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Cooperativa Eléctrica do Vale D´Este relativas ao período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2020. As notas que se seguem respeitam a numeração definida pelo Sistema de Normalização Contabilística.

Nota 2 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1 Base de Preparação Estas demonstrações financeiras foram preparadas

de acordo com as disposições do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) para as Pequenas Entidades, em vigor à data de 31 de dezembro de 2020; foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística para as Pequenas Entidades requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação de políticas contabilísticas a adotar pela CEVE, com impacto significativo no valor contabilístico dos ativos e passivos, assim como nos rendimentos e gastos do período em análise. Apesar destas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas suas melhores expectativas em relação aos eventos e ações correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou áreas em que pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrações financeiras são apresentadas na Nota 3. 2.2 Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da CEVE, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. 2.3 Classificação dos ativos e passivos não correntes Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os “impostos diferidos” e as “provisões” são classificados como ativos e passivos não correntes. 2.4 Derrogações das disposições do Sistema de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor não Lucrativo

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo Sistema de Normalização Contabilística para as Pequenas Entidades. 2.5 Comparabilidade das Demonstrações Financeiras Os elementos constantes nas presentes demonstrações financeiras são, na sua totalidade, comparáveis com os do período anterior.

Nota 3 – Principais políticas contabilísticas

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação contrária. 3.1 Ativos Fixos Tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se valorizados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade. Este custo inclui o custo estimado à data de transição para NCRF e os custos de aquisição para ativos obtidos após essa data. O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente imputáveis à sua aquisição e os encargos suportados com a preparação do ativo para que se encontre na sua condição de utilização. Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil ou a capacidade produtiva dos ativos são reconhecidos no custo do ativo. Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como um gasto do período em que são incorridos. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimados (em anos):

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Edifícios e outras construções

8 a 50 anos

Equipamento básico

4 a 20 anos

Equipamento de transporte

4 a 5 anos

Equipamento administrativo

3 a 10 anos

Outros ativos fixos tangíveis

3 a 12 anos

Para os restantes ativos, e sempre que existam indícios de perda de valor dos ativos fixos tangíveis, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do ativo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso do ativo, sendo este último calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do ativo no fim da sua vida útil. O método de depreciação utilizado pela CEVE é o método das quotas constantes, de acordo com o decreto regulamentar nº 25/2009 de 14 de setembro, as quais se consideram razoáveis para compensar a sua desvalorização. A depreciação dos ativos fixos tangíveis tem início quando os mesmos se encontram disponíveis para uso, sendo o cálculo efetuado numa base anual. As vidas úteis dos ativos são revistas em cada data de relato financeiro, para que as depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos ativos. Alterações às vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são aplicadas prospectivamente. Os ganhos ou perdas na alienação dos ativos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados. 3.2 Ativos Financeiros Os ativos financeiros podem ser classificados/ mensurados como: (a) Ao custo ou custo amortizado, menos qualquer perda por imparidade; ou (b) Ao justo valor, com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados.

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

3.3 Imparidade de Ativos À data de cada relato, e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado possa não ser recuperável, é efetuada uma avaliação da imparidade dos ativos tangíveis e intangíveis. Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia, e reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados líquidos na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)”, caso a mesma respeite a ativos não depreciáveis. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo, numa transação entre entidades independentes conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas de imparidade anteriormente reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A reversão das perdas por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização e depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. 3.4 Inventários Os inventários (essencialmente material elétrico) são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o valor líquido de realização. Os inventários são reconhecidos inicialmente ao custo de aquisição, o qual inclui as respetivas despesas de compra. Como método de valorização das saídas é utilizado o custo

médio ponderado de aquisição. É registada uma imparidade para a depreciação de inventários nos casos em que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização. 3.5 Clientes e outras contas a receber As rubricas de clientes e outras contas a receber são reconhecidas ao custo, deduzido de ajustamentos por imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber são registadas, sempre que exista evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis, conforme os termos iniciais da transação. As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam. As dívidas de terceiros são apresentadas no balanço individual como ativos correntes, exceto quando a respetiva maturidade é superior a doze meses da data de balanço, situações em que são apresentadas como ativos não correntes. 3.6 Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa incluem depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses, e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica “financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração da demostração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa. 3.7 Passivos Financeiros A CEVE classifica e mensura ao custo os passivos financeiros que constituem financiamentos obtidos, contas a pagar (fornecedores, outros credores, etc.) e instrumentos do capital próprio bem como quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado ativo ou cujo justo valor não possa ser determinado de forma fiável. O passivo financeiro (ou parte do passivo financeiro) é desconhecido apenas quando este se extinguir, isto é, quando a obrigação estabelecida no contrato seja liquidada, cancelada ou expire.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

3.8 Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos são registados no passivo pelo custo; são classificados no passivo corrente, exceto se a CEVE possuir um direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, sendo neste caso classificados no passivo não corrente. Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto de acordo com o pressuposto do acréscimo. 3.9 Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento registado em resultados inclui o efeito dos impostos correntes e impostos diferidos. O imposto é reconhecido na demonstração de resultados, exceto quando relacionados com itens que sejam movimentados em capitais próprios, facto que implica o seu reconhecimento em capitais próprios. Os impostos correntes correspondem ao valor esperado a pagar sobre o rendimento tributável do período, utilizando a taxa de imposto em vigor, à data de balanço, e quaisquer ajustamentos aos impostos de períodos anteriores. 3.10 Provisões As provisões são reconhecidas quando a CEVE tem: i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a CEVE divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. 3.11 Locações A classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância

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dos contratos e não da sua forma legal. Os contratos de locação, em que a sociedade age como locatário são classificados como (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos todos os riscos e vantagens inerentes à posse. Os ativos adquiridos mediante contratos de locação, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo é registado no ativo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos nos valores das rendas e a amortização / depreciação do ativo, calculada conforme descrito acima, são registados como gastos na demonstração dos resultados no período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na demonstração de excedentes do exercício a que respeitam. 3.12 Gastos e rendimentos Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos períodos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e gastos são reconhecidas como ativos ou passivos, se qualificarem como tal. 3.13 Rédito O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido quando (i) são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativas da propriedade dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a CEVE e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados.

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos ou outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. As restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o pressuposto do acréscimo pelo que são reconhecidas à medida que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “diferimentos” ou “outras contas a pagar ou a receber”. O rédito proveniente das prestações de serviços é reconhecido quando (i) a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada, (ii) seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a CEVE, (iii) a fase de acabamento da transação à data do balanço possa ser fiavelmente mensurada e (iv) os custos incorridos ou os custos para concluir a transação possam ser fiavelmente mensurados. Quando o desfecho da transação não puder ser estimado com fiabilidade, o rédito somente deve ser reconhecido na medida em que sejam recuperáveis os gastos reconhecidos.

de cada relato a melhor estimativa do Conselho de Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acredita serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que seguem:

3.14 Subsídios Os subsídios estatais são reconhecidos apenas quando existir segurança de que a entidade cumprirá as condições inerentes à sua atribuição designadamente o investimento efetivo nas aplicações relevantes, e que os subsídios serão recebidos. Os subsídios ao investimento recebidos com o objetivo de compensar a entidade por investimentos efetuados em ativos fixos tangíveis ou intangíveis são inicialmente levados aos capitais próprios, sendo subsequentemente transferidos para resultados durante a vida útil estimada do respetivo ativo subsidiado.

3.15.2 Imparidade A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da CEVE, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas, à CEVE. A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

3.15 Principais estimativas e julgamentos apresentados As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da CEVE são continuamente avaliados, representando à data

3.15.1 Provisões A CEVE analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

3.15.3 Férias e Subsídio de Férias De acordo com a legislação vigente, os

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

trabalhadores têm anualmente direito a 22 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias; esse direito é adquirido no ano anterior ao seu pagamento. Deste modo, estas responsabilidades são registadas no período em que todos os colaboradores adquirem esse direito, independentemente da data do seu pagamento. O saldo a liquidar à data das demonstrações é relevado na rubrica de valores correntes a pagar. 3.16. Eventos subsequentes Os eventos subsequentes à data do balanço que integram elementos adicionais aos registos em final de exercício são refletidos nas demonstrações financeiras, enquanto os eventos que integram elementos sobre registos posteriores à data de balanço são divulgados nas notas do anexo, se materiais.

Nota 4 – Fluxos de Caixa

WWW.CEVE.PT

O detalhe do montante considerado como saldo final na rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” para efeitos da elaboração da demonstração de fluxos de caixa é como se segue: dez/20

dez/19

Caixa

804,66 €

750,00 €

804,66 €

750,00 €

Depósitos à ordem

1 999 343,83 €

2 523 305,12 €

Depósitos a prazo

2 765 902,73 €

2 383 164,14 €

Outras aplicações financeiras

300 000,00 €

5 065 246,56 €

5 206 469,26 €

Caixa e equivalentes

5 066 051,22 €

5 207 219,26 €

0,00 €

Numerário

Depósitos bancários

A CEVE preparou a demonstração de fluxos de caixa pelo método direto.

de caixa (ativo)

4.1. Caixa e equivalentes de caixa que não estarão disponíveis para uso Não existem, em 31 de dezembro de 2020 e 2019 caixa e equivalentes de caixa não disponíveis para uso.

(passivo)

Equivalentes de caixa

4.2. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores: Caixa

dez/20

dez/19

804,66 €

750,00 €

Depósitos bancários

5 065 246,56 €

5 206 469,26 €

5 066 051,22 €

5 207 219,26 €

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Nota 5 – Ativo fixo tangível Os movimentos ocorridos nas rubricas do ativo fixo tangível analisam-se como se segue:

Dezembro 2020 Rubrica

Terrenos

Quantia escriturada bruta inicial

340 266,78

Depreciações acumuladas iniciais

0,00

Quantia escriturada líquida inicial

Edifícios

Equipamentos

Outros AFT

AFT em curso

Total

Básico

Transp.

Administ.

2 732 817,88

419 765,07

698 680,91

117 007,90

21 912,81

5 294 613,14

-350 747,54 -2 240 273,01

-409 658,90

-660 050,15

-98 264,61

0,00

-3 758 994,21

964 161,79

340 266,78

613 414,25

492 544,87

10 106,17

38 630,76

18 743,29

21 912,81

1 535 618,93

105 800,00

0,00

123 344,68

0,00

14 938,14

4 587,55

11 746,75

260 417,12

0,00

105 800,00

0,00

123 344,68

0,00

14 938,14

4 587,55

11 746,75

260 417,12

— Depreciações

0,00

-19 863,77

-140 819,96

-9 632,53

-18 184,60

-7 861,83

0,00

-196 362,69

— Perdas por Imparidade

0,00

— Alienações

0,00

— Outras

0,00

Total das diminuições

0,00

-19 863,77

-140 819,96

-9 632,53

-18 184,60

-7 861,83

0,00

-196 362,69

Transferência de AFT em curso

0,00

446 066,78

593 550,48

475 069,59

473,64

35 384,30

15 469,01

33 659,56

1 599 673,36

AUMENTOS — Aquisições 1.ª mão — Trabalhos para a própria entidade — Acréscimo por revalorização — Outras Total dos aumentos DIMINUIÇÕES

Quantia escriturada líquida final

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Dezembro 2019 Rubrica

Terrenos

Quantia escriturada bruta inicial

240 266,78

Depreciações acumuladas iniciais

0,00

Quantia escriturada líquida inicial

Edifícios

Equipamentos

Outros AFT

AFT em curso

Total

Básico

Transp.

Administ.

2 655 941,63

419 765,07

685 102,52

108 940,56

71 500,53

5 074 648,48

-330 883,77 -2 105 230,57

-388 411,32

-641 019,74

-90 825,23

0,00

-3 556 370,63

893 131,39

240 266,78

562 247,62

550 711,06

31 353,75

44 082,78

18 115,33

71 500,53

1 518 277,85

100 000,00

0,00

120 509,74

0,00

20 731,94

9 473,80

21 442,68

272 158,16

0,00

100 000,00

0,00

120 509,74

0,00

20 731,94

9 473,80

21 442,68

272 158,16

— Depreciações

0,00

-19 863,77

-178 675,93

-21 247,58

-26 183,96

-8 845,84

0,00

-254 817,08

— Perdas por Imparidade

0,00

— Alienações

0,00

— Outras

0,00

Total das diminuições

0,00

-19 863,77

-178 675,93

-21 247,58

-26 183,96

-8 845,84

0,00

-254 817,08

Transferência de AFT em curso

0,00

71 030,40

0,00

-71 030,40

0,00

340 266,78

613 414,25

492 544,87

10 106,17

38 630,76

18 743,29

21 912,81

1 535 618,93

AUMENTOS — Aquisições 1.ª mão — Trabalhos para a própria entidade — Acréscimo por revalorização — Outras Total dos aumentos DIMINUIÇÕES

Quantia escriturada líquida final

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Nota 6 – Outros ativos financeiros

O valor constante em 31 de dezembro de 2020 e 2019 na rubrica de outros ativos financeiros, relevado ao custo de aquisição, detalha-se como se segue:

Adene - Agência para a Energia Uninorte - União de Cooperativas

dez/20

dez/19

1 000,00

149,64

Adrave

340,00 340,00

Fundo de Compensação

1 147,79

609,02

2 637,43

2 098,66

Total

Nota 7 – Inventários

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a rubrica de inventários detalha-se como se segue:

dez/20

dez/19

198 165,78

194 646,40

Produtos acabados e intermédios

0,00

Produtos e trabalhos em curso

0,00

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

0,00

198 165,78

194 646,40

0,00

198 165,78

194 646,40

Mercadorias

Perdas por imparidade Total

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a rubrica de custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas detalha-se como se segue:

dez/20

Matérias Primas, Mercadorias Subs. e de Consumo

dez/19 Matérias Primas, Subs. e de Consumo

Mercadorias

Inventários iniciais

0,00

194 646,40

0,00

169 314,65

Compras

0,00

5 398 191,74

0,00

5 511 876,76

Reclassificação e regularização

0,00

Inventários finais

0,00

-198 165,78

0,00

-194 646,40

Total

0,00

5 394 672,36

0,00

5 486 545,01

de inventários

O detalhe do custo da energia e taxas de potência está exposto na Nota 24 - Outras informações a).

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Nota 8 – Clientes

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019 a rubrica de clientes detalha-se como se segue:

dez/20

Clientes c/c - gerais Clientes c/c - grupo

dez/19

Corrente

Não Corrente

Corrente

Não Corrente

1 079 905,53

0,00

1 146 716,28

0,00

90 766,29

0,00

86 924,64

0,00

Clientes c/c

1 170 671,82

0,00

1 233 640,92

0,00

Imparidade

-90 766,29

0,00

-86 924,64

0,00

1 079 905,53

0,00

1 146 716,28

0,00

Adiantamentos de clientes

0,00

Clientes adiantamentos

0,00

Clientes c/c - cobrança duvidosa

Total clientes

Para os períodos contabilísticos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor. Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, o movimento das imparidades é como se segue: Imparidades Início do período Aumentos

dez/20

dez/19

86 924,64

3 841,65

0,00

Utilizações

0,00 0,00

Reduções

0,00 0,00

Final do período

90 766,29

86 924,64

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Nota 9 – Estado e outros entes públicos

A rúbrica estado e outros entes públicos decompõese em 31 de dezembro de 2020 e 2019, como se segue: dez/20

dez/19

Ativo Passivo

IRC - Imposto sobre o rendimento IRS - Retenções na fonte IVA

Ativo Passivo

30 022,16

83 829,08

124 980,53

37 760,45

0,00

8 075,39

0,00

7 361,07

32 681,41

0,00

37 719,30

0,00 13 358,19

Contribuições segurança social

0,00

13 790,28

0,00

Tributos às autarquias locais

0,00

43 039,69

0,00

97 587,12

20 490,40

42 212,15

20 373,65

41 955,47

IEC

0,00

6 782,11

0,00

7 005,32

Taxa de exploração elétrica

0,00

3 199,94

0,00

3 180,54

83 193,97

200 928,64

183 073,48

208 208,16

Contribuição audiovisual

Total

Nos termos da Lei n.º 110/2009 de 16 de setembro, informa-se que em 31 de dezembro de 2020 e 2019 a CEVE não tem dívidas em mora à Segurança Social. Nos termos do Decreto-lei n.º 534/80 de 7 de novembro, informa-se que em 31 de dezembro de 2020 e 2019 não existem dívidas em mora ao Estado nem aos colaboradores. Para os períodos apresentados, o saldo do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) tem a seguinte decomposição: Estimativa de IRC Pagamento por conta Retenção na fonte Pagamento especial por conta Total

dez/20

dez/19

-83 829,08

-37 760,45

29 690,67

124 017,00

331,49

963,53

0,00

-53 806,92

87 220,08

(a pagar)

(a receber)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Nota 10 – Outras contas a receber

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a rubrica de outras contas a receber do Balanço individual detalha-se como se segue: dez/20

EDP - Microprodução Devedores por acréscimo de rendimentos Outros devedores Total

dez/19

Corrente

Não Corrente

Corrente

Não Corrente

4 128,36

0,00

3 845,29

0,00

45 298,05

0,00

37 737,11

0,00

49 426,41

0,00

41 582,40

0,00

Nota 11 – Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a rubrica de diferimentos do Balanço individual detalha-se como se segue: dez/20

dez/19

Ativo Passivo

Gastos a reconhecer Seguros Higiene e segurança no trabalho Outros gastos Rendimentos a reconhecer Total

17 040,95

0,00

16 654,99

0,00

206,77

0,00

910,73

0,00

6 174,00

0,00

23 421,72

0,00

17 565,72

0,00

Nota 12 – Capital Social

O capital social da CEVE é de 15.000 euros e encontra-se representado por títulos nominativos no valor de 5 euros.

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Nota 13 – Reservas

De acordo com os Estatutos da Cooperativa Eléctrica do Vale D`Este, a constituição de reservas e distribuição de resultados deve obedecer aos seguintes critérios: – A reserva legal será constituída por 50% das joias pagas conforme o previsto no n.º 2 do Artigo 4.º dos Estatutos e por um mínimo de 10% dos resultados anuais líquidos observando-se o disposto no artigo 69.º do Código Cooperativo o qual dispõe que deixará de ser obrigatório a constituição desta reserva quando o seu valor atinja um montante igual ao máximo do capital

atingido pela CEVE. – A reserva para educação e formação cooperativa é constituída por 50% das joias previstas no mesmo n.º 2 do Artigo 4.º, por um mínimo de 10% dos resultados anuais líquidos e por donativos e subsídios destinados a atividades contempladas no âmbito desta reserva. – A reserva para investimento é constituída pela percentagem dos resultados anuais líquidos a fixar pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho de Administração. As rubricas de reservas em 31 de dezembro de 2020 e 2019 detalham-se como se segue:

Dez/20 Aplicação

Outros

Dez/19

Resultados Movimentos Reservas legais Reserva legal

62 812,25

0,00

62 812,25

Total

62 812,25

0,00

62 812,25

Reservas p/ educ. formação

342 987,50

8 260,67

0,00

334 726,83

Reservas p/ investimento

540 452,59

0,00

540 452,59

1 284,99

0,00

1 284,99

884 725,08

8 260,67

0,00

876 464,41

235 135,03

0,00

235 135,03

171 620,14

0,00

171 620,14

219,93

0,00

219,93

Para outras reservas livres

3 337 450,56

74 346,08

0,00

3 263 104,48

3 744 425,66

74 346,08

0,00

3 670 079,58

Total

4 629 150,74

82 606,75

0,00

4 546 543,99

Outras reservas – Reservas estatutárias

Reservas – Reservas livres Reservas livres p/ aplic. resultados Reservas p/ novos projetos Reservas p/ alienação ações

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Nota 15 – Outras contas a pagar

Nota 14 – Aplicação de resultados líquidos

A Assembleia Geral realizada a 26 de junho de 2020, que aprovou as contas do exercício de 2019, deliberou que o resultado líquido desse ano, no montante de 82.606,75 Euros fosse transferido para (i) a rubrica de reservas estatutárias: 8.260,67 euros e (iii) para a rubrica de reservas livres: 74.346,08 euros.

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019 a rubrica de outras contas a pagar detalha-se como se segue:

dez/20

dez/19

Corrente

Não Corrente

Corrente

Não Corrente

Rendas a pagar

311 543,72

0,00

310 750,52

0,00

Remunerações a liquidar

142 788,74

0,00

129 398,65

0,00

Outros

924 695,31

0,00

726 619,12

0,00

Credores por acréscimos de gastos

Outros credores Fornecedores de ativos fixos tangíveis Diversos Total

0,00

42 031,46

0,00

40 091,37

0,00

1 421 059,23

0,00

1 206 859,66

0,00

* Valores estimados relativos a energia, redes e outros gastos apenas faturados em 2021 pelos respetivos fornecedores.

Nota 16 – Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019 a rubrica de fornecedores detalha-se como se segue:

dez/20

dez/19

Corrente

Não Corrente

Corrente

Não Corrente

Fornecedores c/c - gerais

1 261 511,69

0,00

1 937 990,83

0,00

Fornecedores c/c - grupo

0,00

1 261 511,69

0,00

1 937 990,83

0,00

Adiantamentos a fornecedores

0,00

Fornecedores - adiantamentos

0,00

Fornecedores c/c

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Nota 17 – Vendas e serviços prestados

Em 31 de dezembro de 2019 e 2018 a rubrica de outras contas a pagar detalha-se como se segue:

Venda de energia Taxas de potência cobradas Outros serviços e taxas cobradas Total

dez/20

dez/19

6 339 665,05

6 325 104,79

1 187 575,65

1 172 457,96

191 641,33

146 409,11

7 718 882,03 7 643 971,86

Nota 19 – Fornecimentos e serviços externos

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a rubrica de fornecimentos e serviços externos decompõe-se como se segue: dez/20

dez/19

Trabalhos especializados

121 202,56

137 995,42

Publicidade e propaganda

19 580,69

9 247,71

Vigilância e segurança

15 814,56

14 508,96

Honorários

57 068,14

55 384,10

102 572,19

150 277,65

7 757,13

5 907,21

O detalhe da venda de energia e das taxas de potência cobradas encontra-se descrito na Nota 24 Outras informações d).

Conservação e reparação

Nota 18 – Subsídios à exploração

Os montantes apresentados respeitam a apoios recebidos do Instituto do Emprego e Formação Profissional na celebração de contratos de estágio profissional.

Ferramentas e utensílios Livros e documentação técnica

0,00

70,67

54 712,35

46 615,70

Eletricidade

12 273,50

11 948,38

Combustíveis

17 590,70

21 831,19

Material de escritório

Água Outros combustíveis

0,00 3,55 124,57

152,25

19 109,47

23 733,52

314 873,84

316 938,89

Comunicação

75 024,52

74 228,37

Seguros

14 937,98

13 218,58

909,50

1 926,04

9 843,28

9 607,19

12 230,99

7 867,89

855 625,97

901 463,27

Deslocações e estadas Rendas e alugueres*

Contencioso e notariado Limpeza, higiene e conforto Outros serviços Total

*Na rúbrica de rendas e alugueres estão incluídos os montantes a pagar aos Municípios de Barcelos e Famalicão a título de Renda da Concessão.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Nota 20 – Gastos com o pessoal

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a rubrica de gastos com o pessoal decompõe-se como se segue: dez/20

dez/19

699 310,80

653 843,71

139 708,15

131 063,62

6 294,40

5 425,20

40 210,62

34 177,14

27 112,30

28 783,11

912 636,27

853 292,78

Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguro de acidentes de trabalho Gastos de ação social Outros gastos com o pessoal Total

Nota 21 – Outros rendimentos e outros gastos

Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, as rubricas de outros rendimentos e ganhos e outros gastos e perdas decompõem-se como se segue:

dez/20

dez/19

78 761,00

104 817,60

Outros rendimentos e ganhos Faturação microprodutores Reconhecimento do subsídio ao investimento Descontos pp obtidos Indemnização por eventos seguráveis Correções relativas a períodos anteriores

0,00

1 273,50

1 802,66

12 314,08

21 180,60

1 529,29

0,00

Faturação energia microprodução

468,46

666,09

Recuperação de dívidas a receber

833,57

719,55

Ganhos em ativos fixos tangíveis

0,00

Outros ganhos

0,00

95 179,90

129 186,50

Compra de energia microprodutores

78 936,09

105 734,74

Donativos

25 844,47

28 354,66

Serviços bancários

15 170,16

11 739,32

Dívidas incobráveis

7 185,60

4 396,94

Correções relativas a períodos anteriores

2 702,17

3 755,98

Impostos

2 062,23

8 493,47

Outros gastos

1 705,00

1 652,82

133 605,72

164 127,93

Total Outros gastos e perdas

Total

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Nota 22 – Rendimentos e gastos financeiros

Em 31 de dezembro de 2019 e 2018, as rubricas de outros rendimentos e ganhos e outros gastos e perdas decompõem-se como se segue:

dez/20

dez/19

1 325,96

3 854,09

0,00

1 325,96

3 854,09

Juros e rendimentos similares obtidos Juros obtidos Outros ganhos Total Juros e gastos similares suportados Juros de financiamentos obtidos

0,00

45,92

Outros gastos

0,00

189,84

0,00

235,76

Total

Nota 23 – Imposto sobre o rendimento do período

De acordo com a legislação nacional em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

Imposto corrente Imposto diferido Total

dez/20

dez/19

83 829,08

37 760,45

0,00

83 829,08

37 760,45

Deste modo, as declarações fiscais relativas ao período compreendido entre 2017 e 2020 poderão ainda estar sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da CEVE entende que eventuais correções, resultantes de revisões/ inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2020 e 2019.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Nota 24 – Outras informações

a) Remuneração da Administração O Conselho de Administração não é remunerado pelo desempenho das suas funções. b) Revisor Oficial de Contas (artigo 66 a) do Código das Sociedades Comerciais) O Revisor Oficial de Contas apenas prestou à CEVE serviços de revisão legal de contas, os quais correspondem ao total dos seus honorários no valor de 5.000 Euros (iva não incluído) nos anos de 2020 e 2019. c) Proposta de aplicação de resultados Em relação ao resultado líquido do exercício, positivo no montante de 243.513,38 euros (duzentos e quarenta e três mil, quinhentos e treze euros e trinta e oito cêntimos), propõe o Conselho de Administração que o mesmo seja aplicado da seguinte forma: Reservas para educação e formação cooperativa 24.351,34 euros Reservas livres 219.162,04 euros

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

d) Demonstração dos valores de compra e venda de energia elétrica e taxas de potência por concelho Compra

Freguesias (a) Energia Milhares kWh

Taxa de Potência Milhares €

Milhares €

2020

2019

2020

2019

2020

2019

Louro

6 410

6 223

592

577

Cavalões

3 242

3 084

327

330

Gondifelos

5 355

5 050

525

526

Lemenhe

3 023

2 869

277

284

Jesufrei

2 626

2 676

225

233

Nine

5 791

5 684

586

589

Sta. Eulália

2 514

2 252

238

239

Mouquim

3 158

3 161

337

341

Outiz

2 360

2 410

258

259

34 479

33 409

3 365

3 377

418

477

Viatodos

5 774

6 024

528

530

Grimancelos

1 262

1 229

128

129

Minhotães

2 505

2 449

246

258

967

1 027

Monte Fralães Silveiros

Total

a) Designação anterior à Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro. b) Ver Nota 25. b) c) N.º de postos de transformação ativos.

2 837

2 785

282

285

13 345

13 514

1 280

1 297

148

170

47 824

46 924

4 645

4 674

566

647

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Venda

Margem bruta

Energia Milhares kWh

WWW.CEVE.PT

N.º consumidores

Taxa de Potência Milhares €

Milhares €

2020

2019

2020

2019

2020

2019

2020

5 929

5 781

801

800

140

137

270

2 985

2 865

439

437

161

4 946

4 683

730

729

149

146

2 790

2 640

376

370

2 419

2 505

305

302

5 333

5 269

806

808

2 348

2 254

325

2 875

2 799

2 143

2 213

31 768

% 2020

2019

2020

1 129

1 113

686

671

287

1 274

1 262

133

550

546

102

393

398

165

163

305

1 370

1 357

324

133

510

507

466

467

158

543

530

347

348

114

412

413

31 009

4 595

4 585

852

842

1 663

6 867

6 797

5 316

5 533

726

725

159

158

288

1 082

1 072

1 162

1 111

175

174

316

318

2 314

2 149

333

332

107

324

321

889

906

131

130

144

143

2 605

2 531

380

379

133

536

533

12 287

12 229

1 745

1 740

336

330

653

2 402

2 387

44 055

43 238

6 340

6 325

1 188

1 172

2 316

30,77

9 269

9 184

(b)

(c)

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

e) Demonstração das vendas de energia elétrica por tipos de consumo (em milhares de kWh) Freguesias (a)

Usos domésticos

Usos não domésticos

Comercial

2020

2019

2020

2019

Louro

3 420

3 155

391

326

556

660

Cavalões

1 925

1 777

307

317

Gondifelos

3 074

2 856

144

107

517

536

Lemenhe

1 561

1 404

264

217

170

187

863

940

150

125

150

187

Nine

3 797

3 599

185

225

617

624

Sta. Eulália

1 493

1 353

220

194

130

149

Mouquim

1 626

1 535

257

275

Outiz

1 152

1 080

352

398

18 911

17 698

1 528

1 387

3 055

3 333

Jesufrei

Vila Nova de Famalicão

2 630

2 410

490

769

1 057

1 102

Grimancelos

839

795

Minhotães

910

858

236

227

42 294

Viatodos

304

296

110

291

Silveiros

1 457

1 351

104

270

294

Barcelos

6 140

5 709

962

1 207

1 719

1 811

25 051

23 407

2 491

2 594

4 774

5 145

57%

54%

11%

12%

Monte Fralães

Total % (a) Designação anterior à Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Edifícios de Utilidade Pública

Iluminação Pública

Usos industriais

WWW.CEVE.PT

Usos agrícolas

Total

2020

2019

2020

2019

2020

2019

2020

2019

2020

2019

101

105

512

543

730

782

219

211

5 929

5 781

315

316

286

335

2 985

2 865

502

501

176

239

451

350

4 946

4 683

377

365

216

238

169

166

2 790

2 640

208

210

959

957

2 419

2 505

450

466

109

186

112

104

5 333

5 269

245

278

182

201

2 348

2 254

253

255

466

464

165

154

2 875

2 799

207

206

214

289

156

154

2 143

2 213

371

445

3 069

3 140

3 338

3 691

1 496

1 314

31 768

31 009

327

418

427

425

170

254

214

155

5 316

5 533

118

116

1 162

1 111

231

233

117

111

784

674

2 314

2 149

108

889

906

253

257

205

225

229

225

2 605

2 531

455

537

1 107

1 108

592

723

1 312

1 135

12 287

12 229

826

981

4 176

4 248

3 930

4 414

2 808

2 449

44 055

43 238

10%

100%

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

Nota 25 – Contingências e garantias

Passivos Contingentes Em 31 de dezembro de 2020, a CEVE não tinha processos em curso que possam ser avaliados como passivos contingentes. Garantias Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a CEVE não tinha prestadas garantias a terceiros.

Nota 26 – Eventos subsequentes

26.1 Autorização para emissão As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração no dia 31 de março de 2021. No entanto, os cooperadores poderão em Assembleia Geral não aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações. 26.2 Indicação sobre se foram recebidas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do balanço. Em caso afirmativo, indicação sobre se, face às novas informações, foram atualizadas as divulgações que se relacionam com essas condições Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras. 26.3 Eventos subsequentes O primeiro trimestre de 2020 foi marcado pelo aparecimento de uma epidemia a nível global denominado Covid-19, sendo que em 11 de março de 2020 foi declarada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde. Esta pandemia, disseminada internacionalmente, impacta de modo relevante a economia mundial, pelo que se torna imprescindível considerar os impactos decorrentes do Covid-19. Apesar de a pandemia não ter tido impacto nos resultados da CEVE em 2020, dada a incerteza quer quanto ao período de duração da pandemia COVID-19 quer quanto ao seu impacto na economia global, o Conselho de Administração não

consegue antecipar totalmente o impacto destes acontecimentos nas suas demonstrações financeiras. No entanto, em resultado da avaliação efetuada, o Conselho de Administração concluiu que a Entidade dispõe de recursos adequados para manter as suas atividades, não havendo intenção de as cessar no curto prazo, pelo que considerou adequado o uso do pressuposto da continuidade das operações, na preparação das demonstrações em 31 de dezembro de 2020.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Louro, 31 de março de 2021

O Responsável pela Contabilidade,

O Conselho de Administração,

Marco Joel Felgueiras Sousa

Luís Manuel Machado Macedo

CC n.º 70.970

Presidente

António Joaquim Macedo de Carvalho Vice-Presidente

João Campos de Araújo Vogal

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

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Certificação Legal de Contas Parecer do Conselho Fiscal

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

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Outras Informações

CEVE

RELATÓRIO E CONTAS 2020

RIO

EST E

Freguesias da nossa área de concessão nos concelhos de Vila Nova de Famalicão e de Barcelos

Silveiros 536 5

Nine 1370 9

Monte Fralães 144 1

Grimancelos 316 2

Viatodos 1082 9

Minhotães 324 4

Gondifelos 1274 12

Cavalões 686 7

Legenda Rio Este Concelho de Barcelos Concelho de Vila Nova de Famalicão N.º de consumidores (9 269) N.º de postos de transformação (91)

Outiz 412 4

Lemenhe 550 5

Louro 1129 14

OUTRAS INFORMAÇÕES

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CEVE em números Investimento 260 417 € Ativo Líquido 8 102 475 € Sta. Eulália 510 4

Jesufrei 393 5

EBITDA 522 379 € Volume de Negócios 7 718 882 € Capitais Próprios 5 218 976 € Apoio a Instituições 25 844 €

Mouquim 543 10

Anos de Atividade 90 Anos Consumidores Ativos 9 269 Consumidores Ativos População Abrangida 30 000 Habitantes Postos de Transformação (PT) 91 Postos