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Como otimizar o manejo de vacinação para potencializar seus resultados

Mais uma campanha de vacinação contra a febre aftosa se aproxima e com ela muitas preocupações também aparecem junto a responsabilidade de garantir a segurança econômico-sanitária do rebanho brasileiro.

Embora muito tenha evoluído em relação a vacinação contra a aftosa, por exemplo, a redução da dose do imunizante (de 5mL para 2mL) autorizada em 2018 pelo Ministério da Agricultura e em vigor desde 2019, muitos outros pontos podem ser aproveitados neste momento importante para otimizar e melhorar os resultados do rebanho.

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Antes de pensar no que fazer, a estrutura e os matérias usados não podem ser deixados de lado, desde a seringa e agulha que vão ser usadas até os troncos ou bretes devem estar em dia. A manutenção desses itens possibilita um melhor trabalho, além de evitar acidentes e prejuízos que podem facilmente ser anulados, como lesões e abcessos vacinais, que muitas vezes são causados por agulhas contaminadas ou mesmo aplicações feitas de modo errado.

A realização da vermifugação nesse período sempre foi muito bem difundida, principalmente pelo fato de que esse momento em algumas propriedades é um dos poucos que pode ocorrer dentro do ano todo, dando margem assim para o uso de formulações concentradas desse tipo de medicamento, os famosos vermífugos “longa ação” ou “L.A.”, que garantem a proteção do animal por um período prolongado de modo a controlar parasitas, verminoses e os prejuízos que eles ocasionam.

Um ponto interessante em relação a vermifugação é que a rotação de princípios é de grande importância, pois afim de evitar o controle de apenas alguns vermes e parasitas, usar esquemas de vermifugação como o 5-8-11 (vermifugações em maio, agosto e novembro) permite o uso de produtos de diferentes princípios para que haja uma melhor cobertura e proteção dos animais. Produtos à base de Moxidectina e alguns outros que combinam Ivermectina e Abamectina por exemplo, são boas alternativas a pecuaristas que usam de produtos à base de Doramectina ou apenas Ivermectina para estabelecer um bom esquema de vermifugação do rebanho.

Da mesma forma que o vermífugo já faz parte da rotina das campanhas de vacinação, o uso de suplementos injetáveis é cada vez mais presente nessa ocasião, não somente em categorias que estão carentes de algum tipo de nutriente ou mesmo animais que vão enfrentar algum desafio produtivo especifico. A suplementação injetável de minerais e aminoácidos por exemplo é responsável por auxiliar na melhora do desempenho, das funções metabólicas e na imunidade, prevenindo e ajudando na recuperação de alguma eventual doença. Com destaque para minerais como cálcio e fósforo, aliados a aminoácidos essenciais, alguns produtos aumentam e melhoram consideravelmente os resultados e também a eficiência da produção.

Além das intervenções que ocorrem de maneira tradicional nos animais durante a campanha de vacinação, esse também é o momento de avaliar como eles estão e mensurar algumas informações. Pesar, rever as identificações (brincos e marcas) e apartar lotes é totalmente válido e permite que possamos fazer um bom planejamento para o restante do ano.

Por fim, sobre os cuidados e projetos que podem ser aliados a esse momento, ressalto a importância de que tudo que pode ser medido, pode ser melhorado, principalmente onde se busca melhora nos índices zootécnicos e também em relação ao bem-estar animal, já que uma boa execução do manejo, ajuda a ter animais mais tranquilos, pois traz para a rotina deles esse tipo de atividade, e dessa forma se faz válido o acompanhamento profissional, principalmente para definir como agir diante de pontos de melhoria que se tornam evidentes nessa ocasião.

CAPACETE DE SEGURANÇA LIBUS

CÓD: 606.824

LUVA MISTA

CÓD: 606.830

ÓCULOS PERFURADO

CÓD: 606.836

(17) 3215-9455

CÓD: 606.839

PROTETOR FACIAL MAX INCOLOR

CÓD: 606.841

ÓCULOS DE SEGURANÇA VONDER

CÓD: 601.428