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AgroCitricultura

Foto: Freepik | Fonte: Fundecitrus SUCO DE LARANJA: DO AUMENTO A IMUNIDADE À REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS CRÔNICAS

Alaranja é conhecida principalmente por ser rica em vitamina C, mas é também fonte de compostos essenciais para a nutrição humana, que colaboram para a prevenção e recuperação de doenças. O Centro de Pesquisas em Alimentos, da USP, conduz pesquisas, em parceria com o Fundecitrus, que avaliam a importância do consumo da fruta e do suco. “A laranja e seu suco são a principal fonte de ingestão de vitamina C e de fl avonoides [compostos com propriedades antioxidantes e anti-infl amatórias] na dieta do brasileiro e têm, dessa forma, importante papel na manutenção da nossa saúde em diferentes situações”, afi rma o coordenador dos trabalhos no Centro de Pesquisas em Alimentos, Franco Lajolo. Outros benefícios que a laranja e seu suco trazem à saúde: A vitamina C e os fl avonoides possuem potencial antioxidante, neutralizando radicais livres e reduzindo os efeitos do envelhecimento celular; diminuem o risco de desenvolvimento de algumas doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares e resistência insulínica; e melhoram a função cognitiva. A laranja apresenta também grande quantidade de fi bras, que podem contribuir para uma melhora da função intestinal e do controle da glicemia e do colesterol.

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FOTOSSENSIBILIZAÇÃO: A POPULAR REQUEIMA!

Afotossensibilização é a condição clínica em que a pele é danifi cada por agentes fotodinâmicos de origem dietética que reagem à luz solar.

A causa mais frequente de intoxicação por plantas é a fome, principalmente no período de estiagem quando os animais tendem a ingerir plantas que normalmente não comem.

A fi loeritrina é o mais importante dos pigmentos sensíveis à luz que causam doenças cutâneas em ruminantes de pastagem, mas há outros agentes que também podem causar a mesma doença. A fi loeritrina é produzida pela fermentação da clorofi la (presente em todas as plantas) no rúmen. Ela é absorvida e transportada no sangue e normalmente excretada na bile pelo fígado. A luz solar penetrando na pele desprotegida pode causar fl uorescência de pigmento dentro de vasos sanguíneos superfi ciais e resultar em danos aos tecidos da pele, incluindo os pequenos vasos sanguíneos.

A fi loeritrina pode ser retida na circulação por uma simples sobrecarga da capacidade excretória do fígado quando ruminantes jovens são expostos a forragens imaturas. Surtos também ocorrem secundários a danos hepáticos de alguma outra causa que impede a excreção até mesmo de níveis normais do pigmento.

Há intenso prurido e bolhas com posterior cicatriz se desenvolvem. Áreas de pele não pigmentadas e aquelas com cobertura mínima de lã ou pelo são mais propensas a serem afetadas, como a face, orelhas e pés. A pele afetada pode se tornar necrótica e ulcerada. Face e ouvidos fi cam inchados, com as orelhas caídas e lágrimas que são excessivas.

O gado afetado pode apresentar danos na pele ao longo das costas e nas laterais do úbere, dependendo de onde a pele não pigmentada está localizada.

Os sinais clínicos geralmente são adequados para o diagnóstico, mas devem ser diferenciados das queimaduras solares. Icterícia, se presente, indica doença hepática.

O tratamento baseia- se em protetores hepáticos, anti- histamínicos, protetores solares e pomadas cicatrizantes.

RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA

Médico Veterinário - CRMV/SP nº 22.290