Revista Conmebol Nº 131 - may/jun 2012 - español/portugués

Page 1

ANO XXIV

S S E M

I

Nº 131

MAIO - JUNHO 2012 CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL

GÊNIO DO

GENIO DEL GOL


Santander, eleito o Melhor Banco da América Latina*

MARCAMOS MAIS UM GOL Para o Banco Santander, ser considerado o Melhor Banco da América Latina é uma grande satisfação. Colocar isso em prática com cada um de nossos 102 milhões de clientes e 3,3 milhões de acionistas é o nosso objetivo.

Patrocinador oficial da Copa Santander Libertadores

futbolsantander.com

* Segundo a revista Global Finance


SUL-AMERICANOS E REIS DO FUTEBOL Sudamericanos y reyes del fútbol

O

E

centenário do querido Santos Futebol Clube nos trouxe uma l centenario del querido Santos Futebol Clube nos trajo una fofoto muito bonita: Pelé e Neymar reunidos na celebração. O to muy bonita: Pelé y Neymar reunidos en la celebración. El rey rei do futebol e o príncipe que aspira à coroa. A imagem del fútbol y el príncipe que aspira a la corona. La imagen concontém um profundo simbolismo: o ontem e o hoje e, entre ambos, a tiene un hondo simbolismo: el ayer y el hoy y, entre ambos, la exceexcelência do futebol sul-americano que mantém uma vigência lencia del fútbol sudamericano que mantiene una vigencia notable. notável. La leyenda de nuestros futbolistas en el mundo empezó en los A lenda dos nossos jogadores de futebol no mundo começou nos años 20, con los uruguayos deslumbrando en los Juegos Olímpicos alvores dos anos 20, com os uruguaios deslumbrando nos Jogos de París y de Amsterdam. Tanto que cada 9 de junio se celebra el Día Olímpicos de Paris e de Amsterdã. Tanto que cada 9 de junho celebradel Fútbol Sudamericano en homenaje a los Celestes que ganaron la se o Dia do Futebol Sul-Americano em homenagem aos Celestes que primera medalla de oro olímpica en 1924. Siguió con la sensacional ganharam a primeira medalha de ouro olímpica em 1924. Seguiu com irrupción de Di Stéfano en España. Luego vino la era de Pelé y más a sensacional incursão de Di Stéfano na Espanha. Logo veio a era de tarde la de Maradona. Hoy el superastro del fútbol es Lionel Messi, Pelé e mais tarde a de Maradona. Hoje o superastro do futebol é Lionel quien acaba de establecer un increíble récord de goles en una temMessi, quem acaba de estabelecer um incrível recorde de gols em uma porada. Y ya empieza a madurar el joven Neymar. En el medio hubo temporada. E já começa a amadurecer o jovem Neymar. No meio centenares de figuras rutilantes de nuestras tierras que brillaron en dihouve centenas de figuras rutilantes de nossas terras que brilharam em ferentes latitudes. diferentes latitudes, ainda que aqueles representassem o zênite, o Vemos que, a lo largo de casi un siglo, Sudamérica no ha dejado máximo que um futebolista poderia aspirar. de procrear a los reyes del fútbol. Es un síntoma de buena salud futVemos que, ao longo de quase um século, a América do Sul não bolística. deixou de procriar os reis do futebol. É um sintoma da boa saúde Gran parte de esas estrellas sudamericanas que destacan interfutebolística. nacionalmente animarán las jornadas de la Grande parte dessas estrelas sul-americanas Eliminatoria Mundialista que se avecinan. que destacam internacionalmente animarão as Una competencia de una paridad nunca visjornadas da Eliminatória Mundialista que estão ta, en la que se hace imposible vislumbrar próximas. Uma competição de uma paridade quienes pueden llegar al Mundial 2014 y nunca vista, na qual se torna impossível vislumbrar quienes no. aqueles que podem chegar ao Mundial 2014 e Siguiendo en el plano deportivo, debeaqueles que não. mos resaltar a la actual edición de la Copa Seguindo no plano esportivo, devemos Santander Libertadores como una de las meressaltar a atual edição da Copa Santander jores de los últimos años, con partidos atracLibertadores como uma das melhores dos últimos tivos y situaciones apasionantes. La Copa anos, com partidas atrativas e situações nunca envejece, por el contrario, se renueva apaixonantes. A Copa nunca envelhece, pelo año tras año y aumenta su popularidad. contrário, renova-se ano após ano e aumenta sua Brasil sigue trabajando a gran ritmo papopularidade. ra su Mundial del 2014, el cual ya avizoraO Brasil continua trabalhando com grande mos cercano. Empiezan a verse estadios ritmo para o seu Mundial de 2014, no qual está muy avanzados. Y Chile promete hacer en el cada vez mais próximo. Começamos a ver estádios 2015 una Copa América de primerísimo niavançadíssimos. E o Chile promete fazer em 2015 vel. También ese año tiene otro reto imporuma Copa América de primeiríssimo nível. Também tante: el Mundial Sub-17. De ambos saldrá nesse ano há outro desafio importante: o Mundial airoso y fortalecido, no tenemos dudas. La Sub-17. De ambos sairá garboso e fortalecido, não capacidad organizativa siempre fue una catemos dúvidas. A capacidade organizativa sempre racterística del fútbol chileno. NICOLAS LEOZ Muchas buenas noticias. Enhorafoi uma característica do futebol chileno. Presidente da CONMEBOL Presidente de la CONMEBOL buena. Excelentes notícias. Parabéns.


Autoridades da CONMEBOL Autoridades de la CONMEBOL ANO XXIV

Nº 131

MAIO - JUNHO 2012

Diretor: Jorge Barraza Fotografia: Ricardo Alfieri Versão em Português: Soraia Sosa Valdez Coordenação: Roberto Mamrud Design: Jorge Curci

Presidente / Presidente

NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente Secretário Geral / Secretario General Tesoureiro / Tesorero Diretores / Directores

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai) JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina) RÓMER OSUNA (Bolívia) RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela) LUIS BEDOYA (Colômbia) FRANCISCO ACOSTA (Equador) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai) MARCO POLO DEL NERO (Brasil) MANUEL BURGA (Peru) ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA Representantes en la FIFA

JULIO H. GRONDONA (Argentina) RICARDO TERRA TEIXEIRA (Brasil) NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Representante da Comissão Organizadora da Copa Mundial da FIFA / Representante de la Comisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

LUIS CHIRIBOGA (Equador)

Comissão de Finanças (Presidente) Comisión de Finanzas (Presidente)

JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)

Comissão de Controle de Doping (Presidente) Comisión de Control de Dóping (Presidente)

MARCO ANTONIO TEIXEIRA (Brasil)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Comissão de Árbitros (Presidente) Comisión de Árbitros (Presidente)

CARLOS ALARCÓN (Paraguai)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

RÓMER OSUNA (Bolívia)

Comissão de Assuntos Legais (Presidente) Comisión de Asuntos Legales (Presidente)

NICOLÁS DELFINO (Peru)

Comissão Técnica (Presidente) Comisión Técnica (Presidente)

JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo

FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones

NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINO Viamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900 Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: afa@afa.org.ar info@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL Av. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132 E-mail: info@fbd.com.bo - web: www.fbf.com.bo CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL Rua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASIL Tel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989 E-mail: cbf@cbffutebol.com.br web: www.cbf.com.br FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE Avda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - Santiago CHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11 E-mail: ffch@anfpchile.cl - web: www.anfp.cl FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL Avenida 32 Nº 16 - 22 - Bogotá COLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838 Fax (57-1) 288 9559 E-mail: info@colfutbol.org - web: www.colfutbol.org FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL Av. Las Aguas y Calle Alianza Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADOR Tel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615 E-mail: fef@gye.satnet.net - web: www.ecuafutbol.org ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL Estadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez 1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAY Tel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23 Fax (595-21) 480-124 E-mail: apf@telesurf.com.py - web: www.apf.org.py FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL Av. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240 E-mail: fepefutbol@fpf.org.pe - web: www.fpf.org.pe ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL Guayabo 1531 - Montevideo - URUGUAY Tel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550 E-mail: auf@auf.org.uy - web: www.auf.org.uy FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL Av. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias, Torre Mega III - PH - Sábana Grande Caracas - VENEZUELA Tel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596 E-mail: sec_presidencia_fvf@cantv.net web: www.federacionvenezolanadefutbol.org

Capa: À sua extraordinária

Portada: A su extraordinaria

habilidade e velocidade, Lionel Messi acrescenta uma fabulosa quota de gol. O jogador argentino do FC Barcelona superou a marca histórica de gols em um ano que liderava o alemão Gerd Muller (67 gols) seguido por Pelé (66). No desfecho desta edição, Messi levava 72 gols com a camisa azul-grená do clube catalão e ainda faltavam disputar duas partidas para encerrar a temporada. Nesse mesmo lapso marcou também 5 tantos para a Seleção Argentina. Cifras de assombro para um orgulho sul-americano.

habilidad y velocidad, Lionel Messi le agrega una fabulosa cuota de gol. El jugador argentino del FC Barcelona superó la marca histórica de goles en un año que lideraba el alemán Gerd Muller (67 goles) seguido por Pelé (66). Al cierre de esta edición, Messi llevaba 72 goles con la casaca azulgrana del club catalán y le faltaban disputar aún dos partidos para cerrar la temporada. En ese mismo lapso marcó también 5 tantos para Selección Argentina. Cifras de asombro para un orgullo sudamericano.

Chega a 208 países!

¡Llega a 208 países!

A família do futebol mundial conta com 208 Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes, dirigentes e meios de imprensa chega a revista da CONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e um abraço fraterno da América do Sul ao mundo.

La familia del fútbol mundial cuenta con 208 Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes, dirigentes y medios de prensa llega la revista de la CONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL Autopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRAN ASUNCIÓN - PARAGUAY Tel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: conmebol@conmebol.com.py Web: www.conmebol.com - E-mail revista: revista@conmebol.com


SUMÁRIO

SUMARIO Libertad 2 - Cruz Azul 0

3 Mensagem do Presidente Mensaje del Presidente

6-8

61 Paul McCartney na CONMEBOL Paul McCartney en la CONMEBOL

José Luis Marín: “O Mundial 2014 será um orgulho sul-americano” José Luis Marín: “El Mundial 2014 será un orgullo sudamericano”

62-63 Roberto Palacios

9 Ricardo Teixeira encerra seu exitoso ciclo Ricardo Teixeira cerró su exitoso ciclo

74 anos de futebol vertidos em um livro 74 años de fútbol volcados en un libro

10-11 Presidentes das dez Associações

68-72 Gabriel Milito: “Eu me deixo

Nacionais da América do Sul Presidentes de las diez Asociaciones Nacionales de Sudamérica

levar pelo o que meu coração diz” / “Me dejo llevar por lo que me dice mi corazón”

12-13 Notícias / Noticias 14-15 O futebol chileno, feliz de organizar a próxima Copa América El fútbol chileno, feliz de organizar la próxima Copa América

16-18 Sergio Jadue “Queremos que esta Copa seja magnífica” “Queremos que esta Copa sea magnífica”

20-24 Francisco Arce “À garra e ao sacrifício do Paraguai queremos acrescentar o manejo de bola” “A la garra y el sacrificio de Paraguay queremos agregarle manejo del balón”

26-42 Sul-Americano Feminino

Despedida de um ídolo peruano Despedida de um ídolo peruano

64-67 Alfredo Asfura

73 Lançamento da segunda Copa Libertadores Sub-20 Lanzamiento de la segunda Copa Libertadores Sub-20

Oito finalistas em luta por uma coroa Ocho finalistas en pugna de una corona

104-107 Deco “Trocaria as duas Champions pela Libertadores” / “Cambiaría las dos Champions por la Libertadores”

108 A ótica do professor Montoya La óptica del profesor Montoya

110-113 Pérolas da Libertadores

44-45 Dr. Leoz distinguido

Ídolo de dois clubes: Nacional e Santos Ídolo de dos clubes: Nacional y Santos

46-47 Lionel Messi Recorde mundial de gols em uma temporada Récord mundial de goles en una temporada

50-55 Oswaldo “Cachito” Ramírez “Nasci duas vezes na minha vida” “Naci dos veces en mi vida”

26-42

74-75 Obituário / Obituario 78-103 Copa Libertadores 2012

Sub-17: Brasil é bicampeão Sudamericano Femenino Sub-17: Brasil es bicampeón

em Santiago do Chile El Dr. Leoz distinguido en Santiago de Chile

78-103

Perlas de la Libertadores

114-118 Rodolfo Rodríguez 119 Publicações / Publicaciones 120-121 Eliminatória de Futsal Argentina ganhou o título no Brasil Argentina ganó el título en Brasil

122-123 Fraternidade boliviana Fraternidad boliviana

124-125 Alberto e Diego Sonsol Pai relator, filho jogador Padre relator, hijo jugador

56-57 Flashes 58-60 O Túnel do Tempo

126 A Foto da Lembrança

El Túnel del Tiempo

La Foto del Recuerdo

20-24


RAFAEL RIBEIRO / CBF

O NOVO PRESIDENTE DA CBF, JOSÉ MARIA MARIN, VISITOU A CONMEBOL E O DR. LEOZ EM ASSUNÇÃO.

“O Mundial será um orgulho sul-americano” POR NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

O

Dr. José Maria Marin, brilhante presidente da Confederação Brasileira de Futebol em substituição de Ricardo Terra Teixeira, em sua primeira excursão oficial, visitou no passado 15 de março a Casa do Futebol SulAmericano com o propósito de saudar o Dr. Nicolás Leoz, no qual considerou um “amigo de toda a vida”. O citado dirigente foi acompanhado pelo Dr. Marco Polo Del Nero, diretor do Comitê Executivo da Conmebol e presidente da Federação Paulista de Futebol. O anfitrião, Dr. Leoz, o aguardou na estação aérea da

6 CSF

cidade de Luque, junto ao Sr. Eugenio Figueredo, vicepresidente da Confederação e o Sr. Juan Ángel Napout, presidente da Associação Paraguaia e membro do Comitê Executivo da CONMEBOL, que lhe brindaram uma cálida recepção. A esplanada principal da Casa do Futebol foi enfeitada com dezenas de bandeiras do Brasil, como sinal de boasvindas ao máximo dirigente brasileiro, pelo qual agradeceu o gesto e pôs ênfase em manifestar que a primeira visita reflete que “a Confederação Brasileira é parte indivisível da CONMEBOL e respeita o

investimento do seu presidente Nicolás Leoz, um dirigente que honra o futebol sul-americano pelo seu trabalho, pela sua convicção e por um legado que deve servir de orgulho a todos. O Dr. Leoz tem sido capaz de unir os dirigentes do futebol Sul-Americano, jovens e maduros, com uma prédica de tolerância, respeito e solidariedade“. Marin ocupava o cargo de vice-presidente da CBF no momento em que Ricardo Teixeira renunciou. “Nós continuaremos trabalhando com a CONMEBOL, trabalhando com todos os nossos irmãos da América do Sul“, sentenciou Dr. Marin, que

no transcurso de sua curta estadia, conversou, via telefônica, com a maioria dos presidentes das associações nacionais do continente desde a sede da Confederação. Por sua parte, o presidente da CONMEBOL destacou a trajetória do Sr. Marin, um homem valioso pela sua qualidade como pessoa: “tenho certeza que a sua colaboração ao futebol do nosso continente será vital e fortalecedor”.

“DEVO TUDO AO FUTEBOL...” “Olho ao céu e dou graças a Deus por tudo que me tem dado. Muito mais do que mereço”. A respeito, Marin


EL NUEVO PRESIDENTE DE LA CBF, JOSÉ MARÍA MARÍN, VISITÓ LA CONMEBOL Y AL DR. LEOZ EN ASUNCIÓN

Depois fui Governador do Estado de São Paulo, Deputado Federal, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo e agora assumo este desafio, talvez o mais difícil, mas com o ânimo e a fé de honrar um compromisso que o meu país e o futebol da América do Sul merecem“.

“UM GRANDE MUNDIAL” Em relação ao compromisso assumido pela Confederação Brasileira afirmou “um grande gestor para obter a sede foi o Sr. Ricardo Teixeira e também João Havelange. Nós

FOTOS: GERARDO VILLALBA

recordou: “Muito de tudo que consegui na vida devo ao futebol. Fui jogador do São Paulo FC e com grande esforço pude estudar na Universidade São Francisco, uma universidade pública, para pessoas com menos recursos”. Contou a sua experiência quando fazia uso das calças curtas. “Fui ponta direita nas divisões inferiores do São Paulo FC e lembro que no Mundial de ‘50 cheguei à Primeira; substitui o Friaca, que foi convocado na Seleção Brasileira. Não foi nada mal para mim, já que fui campeão com o São Paulo.

continuaremos com o estabelecido e estou certo que o Mundial de 2014 será motivo de orgulho para o Brasil e para toda a América do Sul. Mostraremos o carinho e afeto da nossa gente, nossa organização, nossos costumes, não só do Brasil como também dos sul-americanos. Tenho muita sorte porque poderei vivenciar de perto o segundo campeonato mundial na minha terra. O primeiro foi aquele em que o Uruguai, em 1950, ganhou a Copa”. Sobre a organização do grande torneio, declarou: “Vamos

“El Mundial 2014 será un orgullo sudamericano”

trabalhar em colaboração com dois grandes astros do futebol, Ronaldo e Bebeto, para que o Brasil prossiga se esforçando na realização de uma Copa Mundial da FIFA inesquecível”.

Dr. Nicolás Leoz recebe o novo titular da CBF na sede da CONMEBOL. José Maria Marin foi futebolista, governador e deputado. El Dr. Nicolás Leoz recibe al nuevo titular de la CBF en la sede de la CONMEBOL. José María Marín fue futbolista, gobernador y diputado.

O PODER DO FUTEBOL O ex-jogador e advogado de 79 anos se rende frente à magia e a popularidade do futebol. “Não existe nenhum movimento que o possa igualar. Tem um grande poder aglomerador. Aí compartem ricos, poderosos e pessoas com escassos recursos, em igualdade de condições, palpitando felicidade ou tristeza, mas em igualdade, tudo num mesmo nível. É extraordinário”. O Dr. Marin ocupou, entre outros cargos, a presidência da Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1988. E além de assumir o comando na CBF, adquiriu também o posto de Teixeira como Presidente do Comitê Organizador Local do Mundial 2014. CSF 7


Francisco Figueredo Brítez, Eugenio Figueredo, Dr. Nicolás Leoz, José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Juan Ángel Napout, reunidos na Casa do Futebol Sul-Americano. Francisco Figueredo Brítez, Eugenio Figueredo, Dr. Nicolás Leoz, José María Marín, Marco Polo del Nero y Juan Ángel Napout, reunidos en la Casa del Fútbol Sudamericano.

E

l Dr. José María Marín, flamante presidente de la Confederación Brasileña de Fútbol en reemplazo de Ricardo Terra Teixeira, en su primera excursión oficial visitó el pasado 15 de marzo la Casa del Fútbol Sudamericano con el propósito de presentar su saludo al Dr. Nicolás Leoz, a quién consideró un “amigo de toda la vida”. El citado dirigente fue acompañado por el Dr. Marco Polo del Nero, director del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL y presidente de la Federación Paulista de Fútbol. El anfitrión, Dr. Leoz, lo aguardó en la estación aérea de la ciudad de Luque, junto al Sr. Eugenio Figueredo, vicepresidente de la Confederación y al Sr. Juan Ángel Napout, presidente de la Asociación Paraguaya y miembro del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL, quienes le brindaron una cálida recepción. La explanada principal de la Casa del Fútbol fue adornada con docenas de banderas del Brasil, como signo de bienvenida al máximo dirigente brasileño, quien agradeció el gesto y puso énfasis en manifestar que la primera visita refleja que “la Confederación Brasileña es parte indivisible de la CONMEBOL y respeta la investidura de su presidente Nicolás Leoz, un dirigente 8 CSF

que honra al fútbol sudamericano por su trabajo, por su convicción y por un legado que debe enorgullecernos a todos. El Dr. Leoz ha sido capaz de unir a los dirigentes del fútbol Sudamericano, jóvenes y maduros, con una prédica de tolerancia, respeto y solidaridad”. Marín ocupaba el cargo de vicepresidente de la CBF al momento de renunciar Ricardo Teixeira. “Nosotros continuaremos trabajando con la CONMEBOL, trabajando con todos nuestros hermanos de Sudamérica”, sentenció el Dr. Marín, quien en el transcurso de su corta estancia, conversó, vía telefónica, con la mayoría de los presidentes de las asociaciones nacionales del continente desde la sede de la Confederación. Por su parte, el presidente de la CONMEBOL destacó la trayectoria del Dr. Marín, una persona valiosa por su calidad de gente: “estoy seguro que su aporte al fútbol de nuestro continente será vital y fortalecedor“.

“TODO SE LO DEBO AL FÚTBOL...” “Miro al cielo y doy gracias a Dios por todo cuanto me ha dado. Mucho más de lo que merezco”, confesó Marín, quien recordó: “Mucho de cuanto he logrado en

la vida se lo debo al fútbol. Fui jugador del São Paulo FC y con gran esfuerzo pude estudiar en la Universidad de San Francisco, una universidad pública, para las personas con menos recursos”. Contó su experiencia con pantalones cortos. “Fui puntero derecho en las divisiones inferiores del São Paulo FC y recuerdo que en el Mundial del ‘50 llegué a Primera; reemplacé a Friaça, que fue convocado a la Selección Brasileña. No me fue nada mal, ya que fui campeón con el São Paulo. Después fui Gobernador del Estado de San Pablo, Diputado Federal, Presidente de la Cámara Municipal de San Pablo y ahora asumo este desafío, quizás el más difícil, pero con el ánimo y la fe de honrar un compromiso como se merecen mi país y el fútbol de Sudamérica”.

“UN GRAN MUNDIAL” En relación al compromiso asumido por la Confederación Brasileña señaló que “un gran gestor para obtener la sede fue el Sr. Ricardo Teixeira y también João Havelange. Nosotros seguiremos lo establecido y estoy seguro que el Mundial del 2014 será motivo de orgullo para el Brasil y toda Sudamérica. Mostraremos la calidez de nuestra gente, nuestra organi-

zación, nuestras costumbres, no sólo del Brasil sino de los sudamericanos. Tengo mucha suerte porque podré vivir de cerca el segundo campeonato mundial en mi tierra. El primero fue aquel en el que Uruguay, en 1950, ganó la Copa”. Sobre la organización del gran torneo, señaló: “Vamos a trabajar en colaboración con dos grandes astros del fútbol, Ronaldo y Bebeto, para que Brasil siga esforzándose en la realización de una Copa Mundial de la FIFA inolvidable”.

EL PODER DEL FÚTBOL El ex futbolista y abogado de 79 años se rinde ante la magia y la popularidad del fútbol. “No existe ningún movimiento que lo pueda igualar. Tiene un gran poder aglutinador. Ahí comparten ricos, poderosos y personas con menos recursos, en igualdad de condiciones, palpitando felicidad o tristeza, pero en igualdad, todo a un mismo nivel. Es extraordinario”. El Dr. Marín ocupó, entre otros cargos, la presidencia de la Federación Paulista de Fútbol entre 1982 y 1988. Además de asumir el mando en la CBF, tomó también la posta de Teixeira como Presidente del Comité Organizador Local del Mundial 2014.


Ricardo Teixeira completou um ciclo com recorde de êxitos na CBF Ricardo Teixeira cerró su ciclo con récord de éxitos en la CBF

N

o dia 12 de março Ricardo Terra Teixeira apresentou sua renúncia à presidência da Confederação Brasileira de Futebol. Foi o 18º titular do cargo, que exerceu desde 16 de janeiro de 1989. Nesse período, as seleções do Brasil foram 72 vezes campeãs -uma marca impactante experimentada em todo tipo de categorias e especialidades. No 62º Congresso da CONMEBOL, realizado em 2011, com a presença das máximas autoridades do futebol mundial, Teixeira recebeu a Ordem ao Mérito do Futebol Sul-Americano das mãos do Dr. Nicolás Leoz. Já o Brasil havia acumulado 69 títulos e continuou somando. Em 1989, a Copa América regressou às vitrines da CBF, que voltaram a exibi-la outras quatro vezes. A espera desde 1970 pela Copa do Mundo terminou em 1994 e voltou a conquistá-la em 2002 para o pentacampeonato. Três Copas Confederações, cinco Mundiais juvenis e 16 Sul-Americanos de menores se acumulam junto aos êxitos do futsal e do futebol de areia. As mulheres acrescentaram 18 conquistas graças à enorme qualidade do maravilhoso jogo que todo um país sente nas veias. Teixeira nasceu em Carlos Chagas, Minas Gerais, em 20 de junho de 1947. “Deixo a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido”, expressou ao deixar o cargo nas mãos do vice-presidente José Maria Marin. Também renunciou como presidente do Comitê Organizador Local da Copa Mundial Brasil 2014, igualmente substituído por Marin.

E

l 12 de marzo Ricardo Terra Teixeira presentó su renuncia a la presidencia de la Confederación Brasileña de Fútbol. Fue el 18º titular del cargo, que ejerció desde el 16 de enero de 1989. En ese período, las selecciones de Brasil fueron campeonas 72 veces, una marca impactante, lograda en todo tipo de categorías y especialidades. En el 62º Congreso de la CONMEBOL, realizado en 2011, con presencia de las máximas autoridades del balompié mundial, Teixeira recibió la Orden al Mérito del Fútbol Sudamericano de manos del Dr. Nicolás Leoz. Ya Brasil había acumulado 69 títulos y siguió sumando. En 1989, la Copa América regresó a las vitrinas de la CBF, que volvieron a exhibirla otras 4 veces. La espera desde 1970 por la Copa del Mundo se terminó en 1994 y volvió a ganarse en 2002 para el pentacampeonato. Tres Copas Confederaciones, 5 Mundiales juveniles y 16 Sudamericanos de menores se acumulan junto a los éxitos del futsal y el fútbol playa. Las mujeres agregaron 18 logros con la enorme calidad del juego maravilloso que siente en sus venas todo un país. Teixeira nació en Carlos Chagas, Minas Gerais, el 20 de junio de 1947. “Dejo la presidencia de la CBF con la sensación del deber cumplido”, expresó al dejar el cargo en manos del vicepresidente José María Marín. También renunció como presidente del Comité Organizador Local de la Copa Mundial Brasil 2014, igualmente reemplazado en él por Marín.

Del Nero na FIFA

Q

uando Ricardo Teixeira resignou todos os seus cargos no passado dia 19 de março, ficou vacante o seu posto como membro do Comitê Executivo da FIFA pela América do Sul. O mesmo foi imediatamente assumido - no dia 22pelo seu compatriota Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol e diretor do Comitê Executivo da CONMEBOL. Del Nero já assumiu sua nova função nas reuniões da FIFA de 29 e 30 de março. Marco Polo surgiu no futebol desde o clube Palmeiras, no qual seu pai, José del Nero, foi um grande ídolo como futebolista entre 1936 e 1942. Del Nero é advogado de profissão, especializado em direito penal. Parabéns para ele e os melhores augúrios.

MARCO POLO DEL NERO EN LA FIFA

A

l resignar todos sus cargos Ricardo Teixeira el pasado mes de marzo, quedó vacante su puesto de miembro del Comité Ejecutivo de la FIFA por Sudamérica. El mismo fue inmediatamente asumido -el día 22- por su compatriota Marco Polo del Nero, presidente de la Federación Paulista de Fútbol y director del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL. Del Nero ya asumió su nueva función en las reuniones de FIFA del 29 y 30 de marzo. Marco Polo surgió al fútbol desde el club Palmeiras, en el cual su padre, José del Nero, fue un gran ídolo como fútbolista entre 1936 y 1942. Del Nero es abogado de profesión, especializado en derecho penal. Felicitaciones para él y los mejores augurios.

CSF G 9


Presidentes das dez Associações Nacionais da CONMEBOL

10 CSF

Julio H. Grondona

Carlos Chávez

ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINO

FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL

Luis Bedoya

Luis Chiriboga

Juan Ángel Napout

FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL

FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL

ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL


Presidentes de las diez Asociaciones Nacionales de la CONMEBOL

José María Marín

Sergio Jadue

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL

FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE

Manuel Burga

Sebastián Bauzá

Rafael Esquivel

FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL

ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL

FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL

BRASIL

CSF 11


NOTÍCIAS

NOTICIAS

O aerosol sul-americano aprovado para o mundo todo

E

m sua reunião anual, celebrada no dia 3 de março em Surrey, Inglaterra, a International Football Association Board (IFAB) decidiu permitir que as associações de futebol do mundo todo usem a pintura em aerosol (que desaparece ao cabo de um minuto) para marcar a distância nos tiros livres, o que ajuda a impedir o adiantamento das barreiras. A CONMEBOL e o futebol sul-americano foram pioneiros no uso desta tecnologia. Foi introduzida pela primeira vez em um encontro do torneio Nacional B da Argentina em 2008, entre Chacarita e Atlético Rafaela, e graças ao êxito que teve foi implementada na Primeira Divisão aos 6 meses. Nesse mesmo ano, a CONMEBOL começou a experimentar com esta nova ferramenta, primeiro na Copa Libertadores e mais tarde na Copa Sul-Americana. Devido à eficácia de seu uso, foi dado então o grande salto na Copa América Argentina 2011, também com ótimos resultados. A IFAB, integrada por quatro representantes da FIFA e quatro das associações de futebol do Reino Unido, havia recebido o informe da Confederação SulAmericana com os benefícios que contribui o uso do aerosol evanescente na colaboração com a tarefa do árbitro e para o Jogo Limpo. Os espectadores sulamericanos, já acostumados com o seu uso, viam de maneira estranha que nos grandes jogos da Europa, com um marco impecável, a cerimônia dos tiros livres se mantinha como no passado. Os europeus viam com

12 CSF

El aerosol sudamericano se aprobó para todo el mundo

curiosidade a solução criada na nossa região. “Temos cumprido com o objetivo, e logo após esta aprovação, todo o planeta futebol poderá contar com esta moderna ferramenta”, reconheceu Pablo Silva, o inventor da espuma evanescente. Uma pesquisa feita pela internet goal.com havia dado a opinião favorável de 72% dos participantes que tinham visto a Copa América para que o aerosol fosse levado ao resto das competições do mundo. Outro aporte sulamericano que recorre os campos de futebol do planeta.

E

n su reunión anual, celebrada el 3 de marzo en Surrey, Inglaterra, la International Football Association Board (IFAB) decidió permitir que las asociaciones de fútbol de todo el mundo usen la pintura en aerosol

(que desaparece al cabo de un minuto) para marcar la distancia en los tiros libres, lo que ayuda a impedir el adelantamiento de las barreras. La CONMEBOL y el fútbol sudamericano fueron pioneros en el uso de esta tecnología. Fue introducida por primera vez en un encuentro del torneo Nacional B de Argentina en 2008, entre Chacarita y Atlético Rafaela, y gracias al éxito que tuvo fue implementada en Primera División a los 6 meses. Ese mismo año, la CONMEBOL comenzó a experimentar con esta nueva herramienta, primero en la Copa Libertadores y más tarde en la Copa Sudamericana. Debido a la efectividad de su uso, se dio el gran salto en la Copa América Argentina 2011, también con muy buenos resultados. La IFAB, integrada por cuatro representantes de la FIFA y cuatro de las asociaciones de fútbol del Reino Unido, había recibido el informe de la Confedera-

ción Sudamericana con los beneficios que aporta el uso del aerosol evanescente en la colaboración con la tarea del árbitro y para el Juego Limpio. Los espectadores sudamericanos, ya acostumbrados a su uso, veían de manera extraña que en los grandes partidos de Europa, con un marco impecable, la ceremonia de los tiros libres se mantenía como en el pasado. Los europeos veían con curiosidad la solución creada en nuestra región. “Hemos cumplido con el objetivo, y luego de esta aprobación, todo el planeta fútbol podrá contar con esta moderna herramienta”, reconoció Pablo Silva, el impulsor de la espuma evanescente. Una encuesta del sitio de internet goal.com había dado la opinión favorable del 72% de los participantes que habían visto la Copa América para que el aerosol se llevara al resto de las competiciones del mundo. Otro aporte sudamericano que recorre las canchas del planeta.


Brasil cedeu seu turno e Chile organizará a Copa América 2015 Brasil cedió su turno y Chile organizará la Copa América 2015

E

m 23 de março foi acordado um intercâmbio de sedes nas próximas duas edições da Copa América. O torneio de seleções mais antigo do mundo ia ser disputado em 2015 no Brasil e quatro anos depois, no Chile. O país dos pentacampeões do mundo organizará a Copa Confederações 2013, o Mundial 2014 e os Jogos Olímpicos 2016, pois se acreditava que o Campeonato Sul-Americano não iria contar com a enorme expectativa que sempre o rodeia. A reunião entre os presidentes da CBF, José Maria Marin, e a Federação Chilena de Futebol, Sergio Jadue, selou o acordo, logo confirmado pelo Comitê Executivo da CONMEBOL. Desta maneira, a edição 44 voltará ao Chile, que já a albergou em seis ocasiões (1920, 1926, 1941, 1945, 1955 e 1991). O país organizador do Mundial 1962 tem fortalecido sua infraestrutura nos últimos anos, desfrutou da Copa do Mundo Feminina Sub-20 2008 e receberá o Mundial Sub-17 2015. Em 24 de junho, Jadue difundiu o tema no auditório do Complexo Esportivo de Quilin junto ao diretor técnico da seleção nacional, Claudio Borghi. “Com emoção, orgulho e alegria, tenho o privilégio de anunciar que depois de 24 anos, voltará a ser organizada no Chile a Copa América. É um desafio para o país, seremos uma janela ao mundo e faço um chamado para que todos nós estejamos à altura. Organizaremos uma boa Copa

O primeiro torneio de seleções regressa ao Chile após 24 anos. O Dr. Nicolás Leoz e Sergio Jadue auguram um campeonato inesquecível. El primer torneo de selecciones regresa a Chile tras 24 años. El Dr. Nicolás Leoz y Sergio Jadue auguran un campeonato inolvidable.

América e, porque não aspirar a deixá-la em casa pela primeira vez”, acrescentou o titular da FFCh. E quanto às sedes, o diretivo declarou: “Serão determinadas através de uma licitação aberta. Nossa ideia é - e tomara que dê certo - outorgar essa possibilidade para a maior quantidade de gente, que um 75 por cento do nosso país possa ter em sua zona a Copa América ou o Mundial Sub-17”. Também expressou seu interesse em aumentar a capacidade e o espaço do estádio Nacional, potencial sede da inauguração e da final.

E

l 23 de marzo se acordó un intercambio de sedes en las próximas dos ediciones de la Copa América. El torneo de selecciones más antiguo del mundo iba a disputarse en 2015 en Brasil y cuatro años después, en Chile. El país de los pentacampeones del mundo organizará la Copa Confederaciones 2013, el Mundial 2014 y los Juegos Olímpicos 2016, por lo que se creía que el Campeonato Sudamericano no iba a contar con la enorme expectativa que siempre lo rodea. La reunión entre los presidentes de la CBF, José María Marín, y la FFCh, Sergio Jadue, selló el acuerdo, luego confirmado por el Comité Ejecutivo de la CONMEBOL. De esta manera, la edición 44 regresará a Chile, que ya la albergara en seis ocasiones (1920, 1926, 1941, 1945, 1955 y 1991). El país organizador del Mundial 1962 ha fortalecido su infraestructura en los últimos años, disfrutó la Copa del Mundo Femenina Sub-20 2008 y recibirá el

Mundial Sub-17 2015. El 24 de junio, Jadue difundió el tema en el auditorio del Complejo Deportivo de Quilín junto al director técnico de la selección nacional, Claudio Borghi. “Con emoción, orgullo y alegría, tengo el privilegio de anunciar que después de 24 años, se volverá a organizar en Chile la Copa América. Es un desafío de país, seremos una ventana al mundo y hago un llamado para que estemos a la altura. Organizaremos una muy buena Copa América y, por qué no, aspirar a dejarla en casa por primera vez”, agregó el titular de la FFCh. En cuanto a las sedes, el directivo declaró: “Se van a determinar a través de una licitación abierta. Nuestra idea es, ojalá, otorgar esa posibilidad a la mayor cantidad de gente, que un 75 por ciento de nuestro país tenga en su zona la Copa América o el Mundial Sub-17”. También expresó su interés de que se aumente el aforo del estadio Nacional, potencial sede de la inauguración y la final. CSF 13


O futebol chileno, feliz em organizar a próxima edição FOTOS: RICARDO ALFIERI

El fútbol chileno, feliz de organizar la próxima edición

Sergio Jadue e o Dr. Nicolás Leoz, com o poncho obsequiado pelo titular da Federação, após o anúncio formal de que o Chile organizará pela sétima vez a quase centenária competição. Sergio Jadue y el Dr. Nicolás Leoz, con el poncho obsequiado por el titular de la Federación, tras el anuncio formal de que Chile organizará por séptima vez la casi centenaria competencia.

N

a sexta-feira 27 de abril o Dr. Nicolás Leoz encabeçou a delegação da CONMEBOL que viajou ao Chile para apresentar a Copa América 2015. Na visita que se prolongou até o domingo 29, acompanharam-no o vicepresidente Eugenio Figueredo, o tesoureiro Rómer Osuna, o secretário geral José Luis Meiszner e o presidente da Associação Paraguaia de Futebol, Juan Ángel Napout. Trás sua chegada, estiveram presentes no lançamento da Feira do Futebol F-11, exposição que será realizada no mês de julho. O ato foi no Hotel Hyatt de Santiago, onde logo se realizou a apresentação da nova edição da Copa América. “Chile tem condições para realizar grandes eventos como já o tem

demonstrado”, declarou o Dr. Leoz, que elogiou a decidida participação do presidente Sergio Jadue para organizar o torneio. A delegação da CONMEBOL também visitou a sede da

Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile, onde Jadue expôs os resultados de sua gestão. O Dr. Leoz recebeu um típico poncho chileno como presente. No sábado 28 o titular

do futebol sul-americano foi condecorado na Universidade SEK e houve uma reunião de confraternização com os diretivos chilenos. A Copa América 2015 está em marcha.

Jaime Baeza, Cristian Varela, Sergio Jadue, Claudio Borghi, Jorge Segovia e Alex Kibliski. Dirigentes do futebol chileno e o técnico da Seleção Nacional presentes no grato momento do anúncio. O Dr. Leoz lhes reiterou “o apoio da Conmebol aos esforços aplicados pelo Chile em cumprir como sempre com a organização da Copa América e o Mundial Sub-17 de 2015”. Jaime Baeza, Cristian Varela, Sergio Jadue, Claudio Borghi, Jorge Segovia y Alex Kibliski. Dirigentes del fútbol chileno y el técnico de la Selección Nacional compartieron el grato momento del anuncio. El Dr. Leoz les reiteró “el apoyo de la CONMEBOL a los esfuerzos que despliega Chile para cumplir como siempre lo ha hecho con la organización de la Copa América y el Mundial Sub-17 de 2015”.

14 CSF


A CONMEBOL em pleno, como mostra de respaldo, visitou o Chile levando o legendário troféu. Da esquerda à direita: Alfredo Asfura, Juan Ángel Napout, Nicolás Leoz, Sergio Jadue, Eugenio Figueredo, Rómer Osuna. La CONMEBOL en pleno, en muestra de respaldo, visitó Chile llevando el legendario trofeo. Desde la izquierda, Alfredo Asfura, Juan Ángel Napout, Nicolás Leoz, Sergio Jadue, Eugenio Figueredo, Rómer Osuna.

E

l viernes 27 de abril el Dr. Nicolás Leoz encabezó la delegación de la CONMEBOL que viajó a Chile para presentar la Copa América 2015. En la visita que se prolongó hasta el domingo 29, lo acompañaron el vicepresidente Eugenio Figueredo, el tesorero Rómer Osuna, el secretario general José Luis Meiszner y el presidente de la Asociación Paraguaya de Fútbol, Juan Ángel Napout, Tras su arribo, estuvieron presentes en el lanzamiento de la Feria del Fútbol F-11, exposición que se realizará en el mes de julio. El acto fue en el Hotel Hyatt de Santiago, donde luego se realizó la presentación de la nueva edición de la Copa América. “Chile tiene condiciones para realizar grandes eventos como ya lo ha demostrado”, declaró el Dr. Leoz, que elogió la decidida participación del presidente Sergio Jadue para organizar el torneo. La delegación de la CONMEBOL también visitó la sede de la Asociación Nacional de Fútbol Profesional de Chile, donde Jadue expuso los resultados de su gestión. El Dr. Leoz recibió un típico poncho chileno como presente. El sábado 28 el titular del fútbol sudamericano fue condecorado en la Universidad SEK y hubo una reunión de confraternidad con los directivos chilenos. La Copa América 2015 está en marcha.

Copar i c a Ame i

Conversa futeboleira. O presidente da CONMEBOL se reencontrou com Tito Fouillioux, recordado craque chileno do Universidad Católica e das seleções rojas. Charla futbolera. El presidente de la CONMEBOL se reencontró con Tito Fouillioux, recordado crack chileno de Universidad Católica y las selecciones rojas.

Cristian Varela, presidente do clube Colo Colo, e Miguel Nasur, titular do Santiago Morning, com Dr. Leoz e Eugenio Figueredo. Nasur foi vice-presidente da CONMEBOL entre 1986 e 1990. Cristian Varela, presidente del club Colo Colo, y Miguel Nasur, titular de Santiago Morning, con el Dr. Leoz y Eugenio Figueredo. Nasur fue vicepresente de la CONMEBOL entre 1986 y 1990.

CSF 15


“Queremos que esta Copa seja magnífica” POR: NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA e ANTONIO PINTOS

SERGIO JADUE, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO CHILENA DE FUTEBOL

SERGIO JADUE, PRESIDENTE DE LA FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE

S

enhor Presidente, em pouco tempo conseguiu concretizar o sonho talvez de milhões de chilenos, o de levar ao seu país a Copa América 2015. O que significa para o senhor concretizar esse grande anelo para o povo esportivo de seu país? -Nada teria sido possível sem a ajuda de Nicolás Leoz. Para nós sua contribuição foi fundamental, o seu apoio à nossa organização, e também o fato de ter mantido conversações com o pessoal do Brasil para o intercâmbio da sede. Queremos que esta Copa seja magnífica e nesse sentido temos que passar o recorde que houve na Argentina e arrecadar mais, que vá mais gente aos estádios, ter uma melhor qualidade para todas as seleções. Ademais, como é lógico, junto com o governo do nosso país, colocar tudo à disposição da CONMEBOL e dos onze países que nos visitam para poder desenvolver a melhor Copa América já realizada na história. -Em quanto tempo iniciarão as tarefas 16 CSF

“Queremos que esta Copa sea magnífica” organizativas? -Nós nos reunimos com o Sr. Piñera, presidente da República do Chile, fizemos uma solicitação e ficou de dar a resposta. Ele nos recebeu muito bem e creio que nos dirá que sim. O presidente é um homem do futebol, foi dirigente

esportivo, conhece nossos requerimentos e nós daqui noventa dias licitaremos as sedes, e definiremos imediatamente quais irão ser, e logo, quais países serão convidados. Ainda nos falta convidar mais um país. E nesse contexto o processo é terminar

com os estádios, que leva de um ano e meio a dois, depois disso faremos tudo o que estiver ao nosso alcance, tanto comunal, regional como provincialmente, e a nível país, para que o torneio se desenvolva da melhor maneira em 2015. -O senhor tem conseguido unir a dirigência chilena, tema que não é fácil, qual é sua virtude? -Com muito trabalho. Eu chego às 8:15 da manhã de segunda a sexta no escritório da Federação Chilena e saio às 20:00 horas. Fico mais de 12 horas diárias trabalhando permanentemente.E para trabalhar para os clubes você tem que trabalhar para eles, que são o suporte e isso deve ser bem entendido. Pois quando se trabalha numa corporação privada você acaba administrando paixões. Administrar é muito difícil. Uma paixão pode ser positiva ou negativa e de um segundo a outro pode mudar, como também acontece no futebol. Partimos todos no começo de ano, como primeiros e últimos na tabela de posições e logo o campeonato vai se desenvolvendo… Nós fazemos o


mesmo: partimos neutros também com alguns pontos contra, produto da divisão importante que o futebol chileno teve. Mas hoje em dia vemos como todos estamos trabalhando e remando por uma mesma causa. A causa é o futebol chileno e que a mim toca administrar. -O torneio local está bem ou precisa algo mais? -O torneio da Liga local de acordo com a IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol) está muito bem. Temos dois clubes também dentro dos melhores dez clubes do mundo. Em outros países a capacidade dos estádios tem aumentado, há mais espectadores, maiores arrecadações. E nós temos crescido bastante, temos um suporte importante como é o “Canal do Futebol” que contribui diretamente com os clubes mais

sistema, e estamos na expectativa de dois jogos muito importantes, ambos como visitante no mês de junho: um no dia 2 na Bolívia, o outro no dia 9 na Venezuela. Tanto na Argentina como no Uruguai jogando como visitante nos foi mal, porém creio que essa seja a oportunidade propícia para reverter essa situação e poder obter pontos importantes com a mira na classificação, que é o objetivo final: chegar ao Mundial do Brasil 2014. É de esperar que toda a torcida acompanhe, que haja um excelente comportamento no estádio e tomara que Deus queira que os pontos fiquem para o Chile. -E o que diz a sua família, uma vez que o senhor vive tão dedicado à ANFP? -Eles estão contentes porque me veem

Calera, é de uma comunidade muito pequena e, nesse contexto, você acaba já levando no sangue. -Como é a comunidade? -Muito pequena com uns 50.000 habitantes que vivem da mineração, do comércio, pela qual a imigração palestina foi muito forte.Eu venho de uma família muito importante ali, os Jadue. Jamais me esqueço que estou no futebol chileno e sulamericano como representante do meu clube. -Há pouco tempo nós lemos um conceito que o senhor expressou: que não haverá entradas de favor no futebol chileno. -Exatamente, não haverá entradas de cortesia a nenhum tipo de torcidas violentas. Isto se acabou por completo. Nenhum dirigente de clube vai apoiar este

i

a p o C a c i r e m A

de 50 milhões de dólares ao ano. Vínhamos de uma administração anterior com perdas importantes e hoje em dia temos utilidades bem positivas e nos traz um grande orgulho. Um trabalho feito por todas pessoas de espírito transparente desta administração. -Em pouco tempo será retomada a Eliminatória SulAmericana. Como está a Seleção do Chile? -Muito bem, temos 6 pontos nas posições, mais que nas últimas três competições com o mesmo formato, que já levamos doze anos com este

trabalhar tranquilo, feliz. Na verdade é que não se pode trabalhar sem uma estabilidade emocional adequada e é exatamente isso que a minha mulher e meus filhos me dão. Nesse aspecto muito do que eu faço, devo a eles. E quero agradecer também por este meio. -Gosta da dirigência? -Meus avós fundaram um clube do qual me coube presidir e o ascendi à Primeira Divisão depois de 27 anos, é o Unión La Calera. Hoje está em Primeira Divisão e no ano passado chegou às semifinais do torneio chileno. Minha cidade, La

tipo de delinquentes que querem ir aos estádios. Somente estará gente responsável que compre a sua entrada. Realmente nunca mais, nem um tambor, nem uma tela, nem nada que venha a sujar o espetáculo. Na Europa nós vemos espetáculos realmente lindos e a torcida se comporta como tal. Na América do Sul temos que aprender também com eles. Por isso nós no Chile já tomamos a iniciativa. -A policía e o governo se fazem cargo dos espetáculos no Chile, neste caso do futebol também? -Sim. O Governo se encarrega da ordem pública através da administração policial antes, durante e depois de uma partida. E algo que nós temos que agradecer é o apoio constante do Governo que temos tido para com o futebol chileno.

S

eñor Presidente, en muy poco tiempo ha logrado concretar el sueño quizás de millones de chilenos, el de llevar a su país la Copa América 2015. ¿Qué significa para usted concretar ese gran anhelo para el pueblo deportivo de su país? -Nada hubiese sido posible sin la ayuda de Nicolás Leoz. Para nosotros su aporte ha sido fundamental, su apoyo a nuestra organización y el de haber mantenido conversaciones con la gente de Brasil para el intercambio de la sede. Esta Copa queremos hacerla en grande y en ese sentido tenemos que pasar el récord de público que hubo en Argentina y recaudar más, que vaya más gente a los estadios, tener una mejor calidad para todas las selecciones. Además, como es lógico, junto con el Gobierno de nuestro país, poner todo a disposición de la CONMEBOL y de los once países que nos visiten para poder desarrollar la mejor Copa América que se haya realizado en la historia. -¿En cuanto tiempo se iniciarán las tareas organizativas? -Nosotros nos reunimos con el Sr. Piñera, presidente de la República, le hicimos una solicitud y quedó en contestarla. Nos recibió muy bien y creo que nos dirá que sí. El Presidente es un hombre de fútbol, fue dirigente deportivo, por lo cual conoce nuestros requerimientos. De aquí a 90 días vamos a licitar las sedes, y a definir inmediatamente cuáles serán, y luego, los países invitados. México será uno, el otro resta definirlo. Nos gustaría tener a Japón, que lamentablemente por los motivos que son conocidos no pudo estar en Argentina 2011. En ese contexto, la idea es terminar con los CSF 17


FOTOS: RICARDO ALFIERI

estadios, que lleva año y medio a dos, y luego de ello hacer todo lo que esté al alcance, tanto comunal, regional como provincialmente y a nivel país, para que el torneo se desarrolle de la mejor manera en el 2015. -Usted ha logrado unir a la dirigencia chilena, tema que no es fácil, ¿cuál es su virtud? -El trabajo. Yo llego a las 8:15 de la mañana a la oficina de la Federación Chilena y me voy a las 20:00 horas, de lunes a viernes. Estoy más de 12 horas diarias trabajando permanentemente. Y trabajo para los clubes. Uno tiene que trabajar para ellos, que son el soporte y eso hay que entenderlo bien. Uno trabaja en una corporación privada y administramos pasiones. Administrar es muy difícil. Una pasión puede ser positiva o negativa y de un segundo a otro cambiar, como también es en el fútbol. A principio de año partimos todos primeros y últimos en la tabla de posiciones y luego se va desarrollando el campeonato… Nosotros hacemos lo mismo: partimos neutro también con algunos puntos en contra, producto de la división importante que tuvo el fútbol chileno. Pero hoy día vemos como todos estamos trabajando y remando por una misma causa. La causa es el fútbol chileno, que a mí me toca administrar. -¿El torneo local está bien o se necesita algo más? -El torneo de la Liga local de acuerdo con la IFFHS (Federación Internacional de Historia y Estadística del Fútbol) está muy bien, Tenemos dos clubes también dentro de los mejores diez clubes del mundo. En otros países han aumentado la capacidad de sus estadios, hay más espectadores, mayores recaudaciones. Y nosotros hemos crecido bastante, tenemos un soporte importante como es el “Canal de Fútbol”, que aporta directamente a los clubes más de 50 millones de dólares al año. Veníamos de una administración anterior con pérdidas importantes y hoy día hemos tenido utilidades muy positivas y eso nos enorgullece mucho. Un trabajo que hace toda la gente con la cara visible de esta administración. 18 CSF

Jadue com o ídolo Iván Zamorano. “Eu considero que no futebol não se deve falar de clubes grandes e clubes pequenos. O futebol é um contexto generalizado no qual também pode triunfar até a equipe com menor potestade”, expressa o jovem presidente da federação chilena. Jadue junto al idolo Iván Zamorano. “Yo considero que en fútbol no se debe hablar de clubes grandes y clubes chicos. El fútbol es un contexto generalizado en el que también pueden triunfar los menos opcionados”, señala el joven presidente de la federación chilena.

-En poco tiempo se reanuda la Eliminatoria Sudamericana, ¿cómo está la Selección de Chile? -Muy bien, tenemos 6 puntos en las posiciones, más que en las últimas tres competencias con el mismo formato, que ya lleva doce años con este sistema, y estamos a la expectativa de dos partidos muy importantes, ambos de visitantes, en junio: en Bolivia y en Venezuela. Con Argentina y Uruguay, jugando afuera, nos fue mal, pero creo que es la oportunidad propicia para revertir esa tendencia y poder obtener puntos importantes con miras al objetivo final: llegar al Mundial de Brasil

2014. Es de esperar que toda la afición acompañe, que haya un excelente comportamiento en el estadio y ojalá Dios quiera que los puntos se queden para Chile. -Y su familia, ¿qué le dice que le dedica tanto tiempo al fútbol? -No, ellos están contentos porque me ven trabajar tranquilo, feliz. Uno no podría trabajar de la forma que lo hace si no tuviera una estabilidad emocional importante y eso es lo que realmente me dan mi mujer y mis hijos. En ese aspecto mucho de lo que hago se lo debo a ellos. Y quiero agradecércelos también por este medio. -¿Le gusta la dirigencia? -Mis abuelos fundaron un club, el cual me tocó presidir y lo ascendí a Primera División después de 27 años: Unión La Calera. Hoy está en Primera División y el año pasado llegó a las semifinales del torneo chileno. Mi ciudad, La Calera, es de una comuna muy pequeña y en ese contexto uno lo lleva en la sangre. -¿Cómo es la comuna? -Muy pequeña, con unos 50.000 habitantes, que vive de la minería, del comercio y en la cual la inmigración palestina fue muy fuerte. Yo provengo de una fami-

lia muy importante allí, los Jadue. Jamás me olvido que estoy en el fútbol chileno y sudamericano como representante de mi club. -Leímos hace poco un concepto suyo en el que afirmaba que no habrán entradas de favor en el fútbol chileno. -Exacto, no habrá entradas de cortesía a ningún tipo de barras bravas. Esto se acabó por completo. Ningún dirigente de club va a apoyar a este tipo de delincuentes que están en los estadios. Solamente estará gente responsable que compre su entrada. Nunca más, ni un bombo ni un lienzo ni nada que ensucie el espectáculo. Vemos los espectáculos de Europa, realmente hermosos, y la afición se comporta como tal. En Sudamérica tenemos que aprender de ellos. Por eso nosotros en Chile ya tomamos la iniciativa. -¿La policía y el Gobierno se hacen cargo de los espectáculos en Chile, en este caso el fútbol? -Sí. El Gobierno se hace cargo del orden público a través de la administración policial antes, durante y después de un partido. Y algo que nosotros tenemos que agradecer es el apoyo constante del Gobierno que hemos tenido para con el fútbol chileno.


HAY UN NUEVO JUGADOR EN LA CANCHA. BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

@BridgestoneLA www.facebook.com/BridgestoneLA

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com


FRANCISCO “CHIQUI” ARCE POR EDUARDO BARRAZA

N

ove meses depois de assumir a condução técnica de uma Seleção Paraguaia urgida de renovação, Francisco “Chiqui” Arce dá conta de suas primeiras vivências à frente da Albirroja e do estilo que busca conferir à sua equipe. Muito sério, seguro de si mesmo e convencido do seu trabalho, o sempre lembrado exlateral direita que brilhou no Cerro Porteño, que foi bicampeão da América com o Grêmio e o Palmeiras nos anos ‘90 e animou os Mundiais de 1998, 2002 e 2006 com o Paraguai, fez um levantamento dos treinos no Centro de Alto Rendimento da Associação Paraguaia de Futebol em Ypané, a uns quilômetros de Assunção. -Assumiu como técnico da Seleção Paraguaia a fins de julho de 2011, que balanço você faz destes primeiros meses à frente da Albirroja? -Assim como os torcedores, nós também pensávamos que estaríamos numa situação distinta, melhor quanto a pontos na Eliminatória (N. da R.: tem 4 em 4 partidas). Nossa previsão era somar 8 ou 9 unidades como mínimo nos quatro jogos iniciais. Isto tem provocado algumas dúvidas por parte de certo setor da imprensa se iríamos conseguir classificar para o Brasil 2014. Aqui passamos rapidamente desde o triunfalismo até duvidar de tudo. Por isso precisamos que a seleção consiga este ano recuperar esses pontos que se 20 CSF

DT DO PARAGUAI DT DE PARAGUAY

RICARDO ALFIERI

“À garra e ao sacrifício do Paraguai queremos acrescentar o manejo de bola“


perderam nas primeiras 4 datas, isso nos dará, depois, uma melhor visão do restante e uma maior facilidade para que realizemos o trabalho no dia a dia. -Houve algo que o tenha surpreendido quando tomou a equipe? -Sabíamos exatamente com que íamos nos encontrar porque conhecíamos o grupo de jogadores de fora e o treinador anterior, Gerardo Martino, através de conversas com pessoas próximas e, especialmente, por termos compartilhado na Seleção com os que agora são os mais avezados do plantel e a coluna vertebral da equipe. Isto nos facilitou o trabalho, ainda mais porque a condução do selecionado é bem similar ao do professor Martino, de quem temos aproveitado muitas coisas quanto à organização e estrutura. Tivemos muitas facilidades nesses aspectos. -Quais foram as primeiras medidas que implementou? -Uma metodologia de trabalho unificada para todas as seleções juvenis, coordenada pelo corpo técnico principal. À tradicional garra, sacrifício e temperamento do jogador de futebol paraguaio queremos acrescentar uma maior capacidade no manejo da bola, adaptarmos às novas táticas. Sabemos que há boa matéria prima e qualidade técnica para desenvolver isto, mas é necessário que o trabalho seja duradeiro, como em qualquer lugar do mundo. Somos muito conscientes disso. -Vem aí o jogo com a Bolívia, vão fazer uma aclimatação à altura? -Sim, isto já tinha sido decidido nos primeiros dias da nossa nomeação. A princípio íamos contar só com os futebolistas locais, mas por causa da Eurocopa e das férias dos jogadores que jogam na Europa, certamente contaremos com a equipe base e faremos uma aclimatação de 22 ou 23 dias. É importante pela partida em si, mas também porque teremos o

Com o trabalho como prioridade, valoriza as ferramentas com as quais pode contar: “O Centro de Treinamento daqui é um paraíso. A APF nos deu as armas para recorrer o país e trazer jogadores para que melhorem”. Con el trabajo como bandera, valora las facilidades con que cuenta: “El Centro de Entrenamiento de aquí es un paraíso. La APF nos dio las armas para recorrer el país y traer jugadores para que mejoren”.

DANIEL PIRIS / APF

“A la garra y el sacrificio de Paraguay queremos agregarle manejo del balón

plantel muitos dias a nossa disposição, algo raro hoje em dia para os selecionados nacionais. -É praticamente ao mesmo tempo em que se disputa uma Copa América. -Sim, e tem mais valor ainda porque a partida é importante e porque dificilmente uma equipe pode realizar um trabalho para estar equiparada na parte física e buscar conseguir pontos em La Paz. Se nós somarmos ante a Bolívia esses pontos, conseguiremos um plus na tabela na final da Eliminatória. Também vejo de forma positiva estes dias de aclimatação pela compenetração que o grupo atinge, pelo fato de conviver por um tempo, e isso vai muito além da exigência da altitude ou a carga de trabalho… Vamos poder fazer algumas coisas encima do que nós queremos e futuramente, nas seguintes partidas, esse período de ensaio

pode ser determinante para conseguir a classificação. -Você recém mencionou a equipe base, já definiu seu grupo de jogadores para a Eliminatória ou ainda está buscando algo em algum setor do campo? -No futebol paraguaio temos precariedades que aparecem a cada tanto e em setores distintos. Houve em uma época de grandes atacantes, agora há bons atacantes, mas faltam laterais, volantes por fora, extremos. E assim estamos, na busca constante e respeitamos a história, que é importante, mas o presente também; estamos atentos a isso. Há ótimos rapazes, só o fato de tê-los aqui, por exemplo, uma vez por semana, os ajuda a se acostumarem mesmo que caseiramente perto do que é a Seleção, porque se não às vezes gera medo cênico; já aconteceu, jogando na Seleção

já vimos isso acontecer. Por isso uma das metas do nosso trabalho semanal é integrar o jogador local, para que depois entendam o que queremos e assim transmitir ao resto que quase não tem tempo de treinar. Chegam aqui, se trocam, jogam e vão embora. Mas essa gente que joga no exterior é muito importante para os outros, são aqueles que sabem como se afrontar com os jogos, que têm a estrutura mental mais forte e os que têm que transmitir isso para os mais jovens, que amanhã serão os substitutos deles na seleção. -Que estigma ou que estilo você gostaria que a sua equipe tivesse quando houver mais tempo de trabalho ou seus jogadores mais definidos? Que esquema você mais gosta de aplicar? -Gosto do jogo simples, rápido, com muito movimento de bola, onde os jogadores se movam muito e sejam versáteis. Minha ideia é jogar pelas bandas, abrindo o campo, e com bastante posse de bola. Isso é o que tratamos de inculcar nos jogadores… O futebolista paraguaio é muito abnegado mas também muito forte para lutar, para guerrear, pressionar, defender, e necessitamos, em algum momento, poder nos defender mais com a bola, não somente atrasar e esperar que nos batam a bola, por ter bons defensores sempre estar aguentando. O que estamos tentado no dia-a-dia em todas as categorias e, especialmente, quando temos tempo com os grandes é mecanizar e dar liberdade nesse sentido, estar a mil para CSF 21


Ante a África do Sul converteu um gol de tiro livre na Coréia/Japão 2002. Enfrenta-se com Fortune, que empatou de pênalti. Foi 2-2. Ante Sudáfrica convirtió un gol de tiro libre en Corea/Japón 2002. Enfrenta a Quinton Fortune, que igualó de penal. Fue 2-2.

recuperar a bola e entrar com uma surpresa depois, para não perdê-la tão rápido. Queremos conseguir isto porém sem renunciar à solidez que se conseguiu com Martino e com as seleções paraguaias anteriores. -Sabemos que Luiz Felipe Scolari é um dos seus técnicos de referência, você o teve no Grêmio e no Palmeiras por vários anos, com muito êxito. Copia coisas dele ou também de outros técnicos que admira? -Felipão é o meu mentor no sentido de como viver a vida; minhas maiores conquistas como atleta foram quando estive sob seu mando, durante 6 anos. No futebolístico certamente temos algumas diferenças, eu sou mais do estilo de Paulo César Carpegiani ou Vanderlei Luxemburgo, mas Sergio Markarián e Luis Felipe Scolari são os treinadores que mais me marcaram no futebolístico e no pessoal, por isso normalmente me perguntam muito sobre eles ou talvez seja eu que falo muito deles. É uma relação quase paternal com os dois. -Hoje em dia, como vê o nível na América do Sul? Que equipes ou seleções são as que você mais está gostando neste 22 CSF

momento? Que técnicos...? -Uruguai, porque tem conseguido uma estabilidade, diferente do Brasil, que não está competindo, e da Argentina, que tem muita pressão. Há 4 ou 5 anos custou muito para o Uruguai mas agora conseguiram padronizar e ter uma regularidade. Como equipe, a “U” do Chile é a melhor que tenho visto atualmente. Tem um técnico (N. da R.: Jorge Sampaoli), que ninguém conhecia e trabalha bem, é perfeccionista; tem um plano A, plano B, plano C, para cada partida. Parece que joga sempre com o mesmo sistema e os jogadores respeitam muito o bom jogo, manejam-se em espaços grandes, são muito ligeiros e realmente atuam como um conjunto. -O que mais gosta a nível internacional? -Acho que assim como na vida, quando se chega ao nível máximo no esporte, as coisas boas acabam sendo imitadas. Por isso foi muito bom que a Espanha tenha sido campeã do mundo: marca uma tendência ao menos até o seguinte Mundial. Muita gente tentará jogar bem graças a isso. E eu acho que o Guardiola se encarregou muito bem e o Bielsa agora é um

grande mestre, tem mostrado esses caminhos, está voltando a jogar como antes, gente rápida bem aberta, um 8 e um 10 que jogam muito bem, alguém diante da defesa... Já está se tornando um costume outra vez mudar de estrutura tática durante um mesmo jogo de acordo com a potência dos rivais, isso eu vejo nos técnicos com suas equipes, e os grandes treinadores fazem isso perfeitamente. -Nacionalizaria um jogador em caso de necessidade? É algo que tem ocorrido bastante no ciclo de Martino. -Sim, depois de que esgotemos todas as instâncias aqui. Se isso ocorrer caso tenhamos uma carência em alguma posição, não há nenhum inconveniente em nacionalizar um jogador para a Seleção. O que eu não gostaria, é de naturalizar um jogador para tirar um peso encima das minhas costas, por não buscar por aqui. A princípio do nosso ciclo houve um boato equivocado, mas as pessoas já entenderam que não buscamos criar um falso nacionalismo. Tem gente do meio local que gosta de nós, mas convocaremos à medida que seja necessário para cada partida (N.

da R.: para o amistoso que o Paraguai ganhou da Guatemala 1-0 em 23 de abril, posterior a esta entrevista, foi convocado o argentino nacionalizado paraguaio Ricardo Mazacotte, do Nacional de Assunção. O zagueiro fez o gol do triunfo em sua estreia albirroja). -Como foi a reação do público e da imprensa quando vocês assumiram neste primeiro tempo? -As pessoas estão expectantes, estão de olho no que fazemos e como fazemos, mas me anima. Eles dizem “estão trabalhando bem”, e já estão vindo bons resultados. A imprensa tem me tratado de forma normal, mesmo havendo um certo setor que a princípio questionou a minha idade, a curta experiência como DT, a capacidade... Nada fora do comum, no Paraguai é assim mesmo, não sei se em outros lugares será igual. A imprensa, às vezes, nas derrotas é normal que seja cruel, há coisas que eles não querem ou não podem ver, mas eu sei perfeitamente que são as regras do jogo. Quando era jogador de futebol eu também recebi algumas críticas ainda sendo muito regular para jogar. Eu sei que agora a artilharia vai ser muito mais pesada, mas estamos muito bem preparados. -Passaram 1 ano e 10 meses daquela excelente partida do Paraguai contra Espanha no Mundial 2010. Paraguai fez uma grande partida nessas quartas de final e hoje parece que as coisas são bem diferentes para a Albirroja. Há muita diferença ou é uma falsa impressão que nos deixou a Copa América porque não teve um bom torneio? -Acho que se deve diferenciar muito bem uma Copa América de uma Eliminatória, pois há toda uma maneira distinta de jogar. Nas Eliminatórias existe uma urgência pelos primeiros resultados, mas se tiver uma visão específica, se olhar a longo prazo e respaldar o trabalho não tem porque haver desespero.


N

ueve meses después de asumir la conducción técnica de una Selección Paraguaya urgida de renovación, Francisco “Chiqui” Arce da cuenta de sus primeras vivencias al frente de la Albirroja y del estilo que busca imprimirle a su equipo. Muy serio, seguro de sí mismo y convencido de su trabajo, el recordado exlateral derecho que brilló en Cerro Porteño, que fue bicampeón de América con Grêmio y Palmeiras en los ‘90 y animó los Mundiales de 1998 y 2002 con Paraguay, hizo un alto en los entrenamientos en el Centro de Alto Rendimiento de la Asociación Paraguaya de Fútbol en Ypané, a unos kilómetros de Asunción. -Asumió como técnico de la Selección Paraguaya a fines de julio de 2011, ¿qué balance hace de estos primeros meses al frente de la Albirroja? -Al igual que los hinchas, pensábamos que íbamos a estar en una situación distinta, mejor en cuanto a puntos en la Eliminatoria (N. de la R.: tiene 4 en 4 partidos). Nuestra previsión era sumar 8 ó 9 unidades como mínimo en los cuatro juegos iniciales. Esto ha provocado algunas dudas por parte de cierto sector de la prensa en cuanto a si lograremos clasificar a Brasil 2014. Aquí pasamos rápido del triunfalismo a dudar de todo. Por eso necesitamos que la selección consiga este año recuperar esos puntos que se perdieron en las primeras 4 fechas, eso nos va a dar después una mejor visión del resto de la competencia y una facilidad mayor para que realicemos el trabajo en el día a día. -¿Hubo algo que lo haya sorprendido cuando tomó el equipo? -Sabíamos exactamente con qué nos íbamos a encontrar porque conocíamos al grupo de jugadores desde afuera y al entrenador anterior, Gerardo Martino, por conversaciones con allegados y especialmente por haber compartido en la Selección con quienes ahora son los más avezados del plantel y la columna vertebral del equipo. Esto nos facilitó el trabajo, además de que la conducción del seleccionado es muy similar a la del profesor Martino, de quien hemos aprovechado muchas cosas

en cuanto a organización y estructura. Tuvimos muchas facilidades en esos aspectos. -¿Cuáles fueron las primeras medidas que implementó? -Una metodología de trabajo unificada para todas las selecciones juveniles, coordinada por el cuerpo técnico principal. A la tradicional garra, sacrificio y temperamento del futbolista paraguayo queremos agregarle una mayor capacidad de manejo del balón, adaptarnos a las nuevas tácticas. Sabemos que hay buena materia

importante por el partido, pero también porque vamos a tener al plantel muchos días a nuestra disposición, algo infrecuente hoy para los seleccionadores nacionales. -Es casi el mismo tiempo que cuando se disputa una Copa América -Sí, y aún tiene más valor porque el partido es importante y porque difícilmente un equipo pueda realizar un trabajo para estar igualado en lo físico y buscar conseguir puntos en La Paz. Si nosotros sumamos ante Bolivia esos puntos nos van a dar un plus en la

Arce espera recuperar os pontos perdidos para o Brasil 2014. “Na Eliminatória se joga de uma maneira muito distinta à Copa América”. Arce espera recuperar los puntos perdidos hacia Brasil 2014. “En la Eliminatoria se juega de una manera muy distinta a la Copa América”.

prima, calidad técnica para desarrollar esto, pero que se necesita trabajo para que sea duradero, como en cualquier lugar del mundo. Somos muy conscientes de eso. -¿Contemplaron una aclimatación a la altura para el partido con Bolivia? -Sí, esto ya se había decidido en los primeros días de nuestro nombramiento. Al principio íbamos a contar sólo con los futbolistas locales, pero por la Eurocopa y las vacaciones de los jugadores que juegan en Europa, seguramente vamos a contar con el equipo base y vamos a hacer una aclimatación de 22 ó 23 días. Es

tabla al final de la Eliminatoria. También veo positivamente estos días de aclimatación por la compenetración que logra el grupo, por el hecho de convivir un tiempo, más allá de la exigencia de la altitud o la carga de trabajo… Vamos a poder hacer algunas cosas encima de lo que nosotros queremos y a futuro, en los siguientes partidos, ese período de ensayo puede ser determinante para conseguir la clasificación. -Recién hablaba del equipo base, ¿ya tiene definido su grupo de jugadores para la Eliminatoria o todavía está buscando algo en algún sec-

tor del campo? -En el fútbol paraguayo tenemos precariedades que aparecen cada tanto y en sectores distintos. Han aparecido en una época grandes delanteros, ahora hay buenos delanteros, pero faltan laterales, volantes por afuera, extremos. En eso estamos, en la búsqueda constante y respetamos la historia, que es importante, pero el presente también; estamos atentos a eso. Hay muy buenos chicos, el hecho de tenerlos aquí, por ejemplo, una vez a la semana, los ayuda a acostumbrarse aunque sea caseramente a lo que es la Selección, porque si no a veces genera miedo escénico; ha pasado, nosotros jugando en la Selección lo hemos visto. Entonces por eso una de las metas de nuestro trabajo semanal es integrar al futbolista local, para que después entiendan lo que queremos y trasmitirle al resto que casi no tiene tiempo de entrenamiento. Llegan acá, se cambian, juegan y se van. Pero esa gente que juega en el exterior es muy importante para los otros, son los que saben como se afrontan los partidos, los que tienen la estructura mental más fuerte y los que tienen que trasmitir eso para los más jóvenes, que el día de mañana serán los sustitutos de ellos en la selección. -¿Qué impronta o qué estilo le gustaría que tenga su equipo cuando haya más tiempo de trabajo o más definidos a sus jugadores? ¿Qué esquema es el que más le gusta aplicar? -Me gusta el juego simple, rápido, con mucho movimiento de pelota, que se muevan mucho los futbolistas, que sean versátiles. Mi idea es jugar por las bandas, abriendo la cancha, y con bastante posesión de la pelota. Eso es lo que tratamos de inculcarle a los jugadores… El futbolista paraguayo es muy abnegado y es muy fuerte para luchar, para guerrear, presionar, defender, pero necesitamos en algún momento poder defendernos más con la pelota, no solamente retrasarse y esperar que nos peloteen y por tener buenos defensores aguantarla siempre. Lo que estamos intentado en el día a día en todas las categorías y especialmente cuando tenemos CSF 23


tiempo con los grandes es mecanizar y darle libertad en ese sentido, estar a mil para recuperar la bola y bajar un cambio después, para no perderla tan rápido. Queremos lograr esto pero sin renunciar a la solidez que se consiguió con Martino y con anteriores selecciones paraguayas. -Sabemos que Luiz Felipe Scolari es uno de sus técnicos de referencia, lo tuvo en Grêmio y en Palmeiras varios años, con mucho éxito ¿Copia cosas de él o también de otros técnicos que admira? -Felipão es mi mentor en el

FRANCISCO JAVIER ARCE ROLÓN Nascimento / Nacimiento: 2 de abril de 1971, em Paraguari, Paraguai. Posto / posición: Defensor Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Cerro Porteño (1991-94), Grêmio (1994-97), Palmeiras (1998-02), Gamba Osaka (japón, 2003), Libertad (2004-05). Com la Seleção do Paraguai (19952004) disputou 61 partidas e converteu 5 gols. Jogou 2 Mundiais (França 1998, Coréia/Japão 2002). Trajetória como técnico / Trayectoria como técnico: Rubio Ñu (2008-11), Seleção do Paraguai (201112) Títulos: campeão com o Cerro Porteño (campeonato Paraguaio 1991, 1992, 1994); com o Grêmio (campeonato Gaúcho 1995, 1996, Copa Libertadores 1995, campeonato Brasileiro 1996, Recopa Sul-Americana 1996, Copa do Brasil 1997); com o Palmeiras (Copa do Brasl 1998, Copa Mercosul 1998, Copa Libertadores 1999, Torneio Rio-São Paulo 2000, Copa dos Campeões 2000). Como treinador foi campeão com o Rubio Ñu (torneio da Segunda Divisão 2008).

24 CSF

sentido de cómo vivir la vida; mis mayores logros como atleta se dieron cuando estuve bajo su mando, durante 6 años. En lo futbolístico seguramente tenemos algunas diferencias, yo soy más del estilo de Paulo César Carpegiani o Vanderlei Luxemburgo, pero Sergio Markarián y Luis Felipe Scolari son los entrenadores que más me han marcado en lo futbolístico y en lo personal, por eso normalmente me preguntan mucho por ellos o quizá yo hablo mucho de ellos. Es una relación casi paternal con los dos. -Hoy día, ¿cómo ve el nivel en Sudamérica? ¿Qué equipos o selecciones son las que más le están gustando en este momento?¿Qué técnicos...? -Uruguay, porque ha conseguido una estabilidad, a diferencia de Brasil, que no esta compitiendo, y de Argentina, que tiene mucha presión. A Uruguay le ha costado mucho 4 ó 5 años atrás, pero ahora consiguieron padronizar y tener una regularidad. Como equipo, la ‘U’ de Chile es lo mejor que he visto actualmente. Tiene un técnico (N. de la R.: Jorge Sampaoli), que nadie conocía y trabaja, es perfeccionista; tiene un plan A, plan B y plan C para cada partido. Parece que juega siempre con el mismo sistema pero respetan mucho el buen juego, espacios grandes, son muy ligeros y realmente actúan como un conjunto. -¿A nivel internacional qué es lo que más le gusta? -Pienso que así como en la vida, cuando se llega al nivel máximo en el deporte, las cosas buenas acaban por imitarse. Por eso hizo muy bien que España haya sido campeona del mundo: marca una tendencia al menos hasta el siguiente Mundial. Mucha gente intentará jugar bien gracias a ello. Y Guardiola me parece que se ha encargado mucho de eso y Bielsa ahora es un gran maestro, ha mostrado esos caminos, se está volviendo a jugar como antes, gente rápida bien abierta, un 8 y un 10 que juegan muy bien, alguien delante de la defensa... Se está haciendo costumbre otra vez cambiar de estructura táctica durante un mismo partido de acuerdo a la potencia de los rivales, eso

As instruções a Edgardo Orzusa, jovem volante do Sol de América que estreou em um amistoso ante o Chile. A mensagem é de cuidar da bola, não rifá-la e tocar rapidamente. Las instrucciones a Edgardo Orzusa, joven volante de Sol de América que debutó en un amistoso ante Chile. El mensaje es de cuidar la pelota, no rifarla y tocar rápido.

lo veo en los técnicos con sus equipos, y los grandes entrenadores lo hacen a la perfección. -¿Nacionalizaría un jugador en caso de necesidad? Es algo que se ha dado bastante en el ciclo de Martino. -Sí, lo haría después de que agotemos todas las instancias aquí. Si se da al caso de tener una carencia en alguna posición, no hay ningún inconveniente en nacionalizar un futbolista para la Selección. Lo que no quisiera es naturalizar a un futbolista para quitarme un peso de encima, por no buscar aquí. Al inicio de nuestro ciclo se corrió ese rumor equivocado, pero la gente ya ha entendido que no buscamos crear un falso nacionalismo. Hay gente que nos gusta del medio local, pero convocaremos a medida que sea necesario para cada partido. (N. de la R.: para el amistoso que Paraguay le ganó a Guatemala 1-0 el 23 de abril, posterior a esta entrevista, fue citado el argentino nacionalizado paraguayo Ricardo Mazacotte, de Nacional de Asunción. El zaguero hizo el gol del triunfo en su debut albirrojo). -¿Cómo lo han recibido el público y la prensa al asumir y en este primer tiempo? -La gente está expectante, va viendo qué hacemos y cómo lo hacemos, pero me alienta, me dice “están trabajando bien”, y ya han llegado buenos resultados. La prensa me ha tratado de forma

normal, aunque hay un cierto sector que al principio me cuestionó por mi edad, la corta experiencia como DT, la capacidad... Nada fuera de la común, es así en Paraguay, no sé si en otros lugares será igual. La prensa a veces en las derrotas es normal que sea cruel, hay cosas que ellos no quieren o no pueden ver, pero yo sé perfectamente que son las reglas del juego. De futbolista también recibí algunas críticas aunque era muy regular para jugar. Yo sé que ahora la artillería va a ser mucho más pesada, pero estamos muy bien preparados. -Pasaron 1 año y 10 meses de aquel partido cumbre de Paraguay contra España en el Mundial 2010. Paraguay tuvo una gran actuación en esos cuartos de final y hoy pareciera que las cosas son muy diferentes para la Albirroja. ¿Hay mucha diferencia o es una falsa impresión que nos dejó la Copa América porque no se tuvo un buen torneo? -Me parece que hay que saber diferenciar muy bien una Copa América de una Eliminatoria, hay una manera de jugar distinta. En las Eliminatorias existe una urgencia por los primeros resultados, pero si se tiene una visión específica, si se mira a largo plazo y se respalda el trabajo no tendría que haber desesperación.



3º SUL-AMERICANO SUB-17 FEMININO NA BOLÍVIA

C

om um solitário gol da sua extraordinária capitã Andressa, o Brasil venceu o Uruguai por 1-0 na final de uma manhã ensolarada e coroou-se campeão do 3° SulAmericano Feminino Sub-17, realizado nas cidades bolivianas de Santa Cruz de la Sierra, Montero e Sucre, esta última sede da fase final. No primeiro turno, a Colômbia goleou 4 a 0 a Argentina e terminou em terceiro lugar, com o qual também conseguiu a classificação ao Mundial de Azerbaijão. Junto com o Brasil e o Uruguai serão os representantes sul-americanos no encontro universal. Ambos cotejos,

como toda fase final, tiveram lugar no estádio Patria, da bela, histórica e colonial Sucre, localizada a 2.800 metros do nível do mar.

UMA MÁQUINA INVICTA Brasil terminou o torneio invicto, com 7 vitórias em 7 jogos, marcando 33 gols e recebendo apenas 3. No seu caminho ao topo, venceu sucessivamente o Paraguai 7 a 0; a Venezuela 3-0, a Colômbia 5 a 1, o Chile 9 a 0 e, na fase final, a Argentina 5-1, a Colômbia 3-1 e o Uruguai 1-0. Os números falam

claramente da sua superioridade, mas isto também se reflete no jogo. Em todas as partidas jogou melhor que os rivais, dominou e teve mais chegadas na área adversária. Byanca Araújo foi a goleadora com 8 tantos, seguida de Brena com 7. Um caso notável é que a fantástica Andressa é bicampeã da categoria, pois também disputou a edição 2010. E como se fosse pouco, Andressa se coroou há dois meses campeã sul-americana Sub20. Sua qualidade lhe permite jogar sem problemas na categoria superior e ainda na adulta.

MARCADOR EXÍGUO Para o Brasil bastava o empate no jogo final para conquistar o título, pois tinha melhor diferença de gol. Mas mesmo assim saiu pra ganhar. E graças à grande qualidade técnica das jogadoras, impôs uma ampla superioridade, não refletida nas cifras, que talvez pudessem ter sido muito mais avultadas dadas as numerosas situações de gol que geradas pela equipe campeã. Vale dizer que houve quatro chutes pra cima do arco do Uruguai, além das várias defesas da arqueira. As garotas Celestes entregaram tudo o que tinham, que não

BRASIL É BICAMPEÃO 26 CSF


3 e r. S U D A M E R I C A N O S U B - 1 7 F E M E N I N O E N B O L I V I A

O último jogo entre o Brasil e Uruguai. Direitaço de Byanca Araújo, goleadora das campeãs, cruzamento de Cinthia González e o olhar tenso de Carolina Birizamberri. El último partido, entre Brasil y Uruguay. Derechazo de Byanca Araújo, goleadora de las campeonas, cruce de Cinthia González y la tensa mirada de Carolina Birizamberri.

E O URUGUAI E A COLÔMBIA O ACOMPANHAM AO MUNDIAL

FOTOS: RICARDO ALFIERI

era pouco, e pelo menos foram embora com a alegria do passe mundialista e de ter perdido apenas pela mínima frente às monarcas. Iam apenas 11 minutos quando Andressa, volante central de enorme classe, desde 25 metros chutou uma bomba a um ângulo alto da goleira Rodríguez. A partir daí a VerdeAmarela exerceu um domínio constante e levou perigo permanente na barreira da Valentina Rodríguez. Além da Andressa se destacaram a zagueira Geraldine, muito firme; e a volante Djenifer. Edvaldo Erlacher, o técnico que levou o Brasil a ganhar o primeiro título desta categoria em 2010, foi novamente o condutor das jovens atletas brasileiras.

Brasil es bicampeón, Uruguay y Colombia lo acompañan al Mundial CSF 27


OS PREMIADOS O senhor Jorge Justiniano, vice-presidente da Federação Boliviana de Futebol, e o prefeito de Sucre, Sr. Moisés Torres Chivé, foram os encarregados de entregar o troféu de campeã à capitã Andressa Machry. Andressa também foi receptora do Prêmio Fair Play conquistado pela sua seleção. Por sua vez Yamila Badell, ponta esquerda do Uruguai, ganhou o troféu como artilheira do certame pelos seus 9 gols, convertidos: 4 sobre a Argentina, 2 no Equador, 2 na Bolívia, 1 no Peru e 1 na Colômbia.

AS CAMPEÃS / LAS CAMPEONAS

DT Edvaldo Erlacher

Andressa (Brasil) e Nicole Arámbulo (Uruguai) junto à equipe arbitral: Nilda Gamarra (PAR), María Belén Carvajal (CHI), Zulma Quiñónez (PAR) e Loreto Toloza (CHI)

28 CSF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Jogadora

Posto

NICOLE Nascimento de Medeiros JACKELLINE da Silva Ferreira CAROLINE dos Santos Gomes THAYNARA da Conceicão Ferraz NAOMI Georgia Laurindo Tomas LETÍCIA Silva de Albuquerque GABRIELLY Salgado Soares DJENIFER Becker BYANCA Beatriz Alves de ARAÚJO ANDRESSA Cavalari Machry CHAIANE Locatelli TAINÁ Suelen Borges de Oliveira ANA CLARA Valle Lopes KETHLEN Susan da Silva Estraich JULIA Bianchi NATANE Locatelli KEILA de Carvalho MAYARA Andréia Vaz Moreira MAXINNY Lucia Pereira Damasceno BRENA Carolina Oliveira EDVALDO Erlacher

Goleira Lateral direita Defensora Defensora Defensora Lateral esquerda Volante Volante Atacante Atacante Volante Goleira Goleira Defensora Lateral direita Lateral esquerda Volante Volante Volante Volante

Nascimento 14.8.95 12.7.95 22.6.95 25.1.95 11.7.95 24.5.95 24.7.95 25.6.95 23.11.95 1.5.95 20.2.95 1.5.95 21.5.95 18.12.95 7.10.97 20.2.95 18.3.95 22.4.95 3.2.95 28.10.96

ALINEAÇÕES Para a final, estas foram as alineações: BRASIL: Nicole; Julia, Thaynara, Caroline e Leticia; Brena (53’ Mayara), Andressa, Djenifer e Chaiane (77’ Maxinny); Gabrielly e Byanca Araujo. DT: Edvaldo Erlacher. URUGUAI: Valentina Rodríguez; Carina Felipe, Nicole Arámbulo, Karen Acosta e Yamila Del Puerto; Alaides Bonilla (46’ Jemina Rolfo), Ximena Velazco, Pamela González, Carolina Birizamberri; Keisy Silveira e Yamila Badell. DT: Graciela Rebollo. A ALEGRIA COLOMBIANA Festejadíssima foi a vitória da Colômbia por 4-0 sobre a Argentina, com dois gols de Dayana Castillo e outros dois de Gabriela Maldonado. A equipe cafeteira, que é a primeira titulada nessa categoria, ratificou que a nível feminino continua em alto nível. A vitória lhe permite participar pela segunda vez do Mundial, dois sobre três nesta categoria. Mas também chegou a disputar dos dois últimos Mundiais de adultos e do Sub-20 feminino. O bom futebol das menores é uma homenagem à impecável organização do torneio, que foi dirigido unicamente por árbitras mulheres. Também cabe ressaltar que dentre as dez seleções, duas já foram conduzidas por diretoras técnicas mulheres: Rocío Yáñez esteve à frente do Chile e Graciela Rebollo, do Uruguai.


Yamila Badell, goleadora do torneio com 9 gols, rodeada de quatro defensoras argentinas. Nessa tarde, Yamila marcou quatro gols. Yamila Badell, goleadora del torneo con 9 tantos, rodeada de cuatro defensoras argentinas. Esa tarde, Yamila marcó cuatro goles.

VÁRIAS FIGURAS As mencionadas Byanca Araújo (centroavante) e Andressa (meio-de-campo), não foram as únicas garotas destacadas do Brasil. Também brilharam a zagueira central Caroline, muito firme. O Brasil mostrou um biotipo físico muito superior ao das equipes restantes. No Uruguai sobressaíram a goleadora Yamila Bedell, a habilidosíssima número 19 Carolina Birizamberri, a volante central Ximena Velasco e a lateral direita Carina Felipe. Na Colômbia, os pontos altos foram de Leysi María Santos, volante ofensiva, e a atacante Dayana Castillo. Argentina deixou uma excelente impressão a volante e atacante Karina Micaela Cabrera, hábil goleadora que milita no clube Independiente. Micaela destacou bastante apesar de ser a jogadora mais jovem do torneio, com 14 anos. Um tema para ressaltar é

Brasil 1 - Uruguai 0

Uruguai 4 - Argentina 2

que o Brasil ganhou o prêmio Fair Play por muita diferença. E isso se explica porque não teve expulsões. E, como se não bastasse, em toda a 1ª fase não teve sequer advertências. Só na rodada final, ante a Argentina e o Uruguai somou 6 cartões amarelos. Isso significa em termos gerais que, não só é um campeão brilhante, mas também corretíssimo.

C

on un solitario gol de su extraordinaria capitana Andressa, Brasil venció 10 a Uruguay en una mañanera y soleada final y se coronó campeón del 3er Sudamericano Femenino Sub-17, desarrollado en las ciudades bolivianas de Santa Cruz de la Sierra, Montero y Sucre, esta última sede de la fase final.

Uma demonstração da intensidade da final. Pressionada, Gabrielly aponta ao arco. No jogo anterior ante a Colômbia marcou um gol importantíssimo, foi o seu quarto. Una muestra de la intensidad de la final. Gabrielly se anticipa a la marca en la final ante Uruguay. En el juego anterior ante Colombia, la brasileña marcó un gol clave, su cuarto.

En primer turno, Colombia goleó 4 a 0 a Argentina y terminó en el tercer lugar, con lo cual también consiguió la clasificación al Mundial de Azerbaiján. Junto a Brasil y Uruguay serán los representantes sudamericanos en la cita universal. Ambos cotejos, como toda la fase final, tuvieron lugar en el estadio Patria, de la bella, histórica y colonial ciudad de Sucre, ubicada a 2.800 metros sobre el nivel del mar.

UNA MÁQUINA INVICTA Brasil terminó el torneo invicto, con 7 victorias en 7 partidos, marcando 33 goles y recibiendo apenas 3. En su camino a la cima, venció sucesivamente a Paraguay 7 a 0; a Venezuela 3-0, a Colombia 5 a 1, a Chile 9 a 0 y, en la fase final, a Argentina 5-1, a Colombia 3-1 y a Uruguay 1-0. Los números hablan claramente de su superioridad, pero también esto se reflejó en el juego. En todos los partidos jugó mejor que el rival, dominó y tuvo más llegadas al área adversaria. Byanca Araújo fue su goleadora con 8 tantos, seguida de Brena con 7. Un caso notable es que la fantástica Andressa es bicampeona de la categoria, pues CSF 29


Boliviana de Fútbol, y el alcalde de Sucre, Sr. Moisés Torres Chivé, fueron los encargados de entregar el trofeo de campeonas a la capitana Andressa Cavalari Machry. Andressa también fue receptora del Premio Fair Play ganado por su selección. A su vez Yamila Badell, puntera izquierda de Uruguay, logró el trofeo a la artillera del certamen por sus 9 goles, convertidos 4 a Argentina, 2 a Ecuador, 2 a Bolivia, 1 a Perú y 1 a Colombia.

también disputó la edición 2010. Por si fuera poco, Andressa se coronó hace dos meses campeona sudamericana Sub-20. Su calidad le permite jugar sin problemas en la categoría superior y aún en la mayor si fuera citada.

MARCADOR EXIGUO A Brasil le alcanzaba con el empate en el juego final para conquistar el título, pues tenía mejor diferencia de gol. Pero igual salió a ganar. Y merced a la mayor calidad técnica de sus jugadoras, impuso una amplia superioridad, no reflejada en las cifras, que debieron ser mucho más abultadas dadas las numerosas situaciones de gol que generó el equipo campeón. Valga decir que hubo cuatro tiros en los palos de Uruguay, además de varias salvadas de su arquera. Las chicas Celestes entregaron todo lo que tenían, que no era poco, y al menos se fueron con la alegría del boleto mundialista y de haber perdido apenas por la mínima frente a las monarcas. Iban apenas 11 minutos cuando Andressa, volante central de enorme clase, desde 25 metros clavó un bombazo a un ángulo alto de la arquera Rodríguez. A partir de allí la Verdeamarilla ejerció un dominio constante y llevó peligro perma30 CSF

nente sobre la valla de Valentina Rodríguez, pero no volvería a hacer red. Además de Andressa destacaron la zaguera Geraldine, muy firme; y la volante Djenifer. Edvaldo Erlacher, el técnico que llevó a Brasil a ganar el primer título de esta categoría en 2010, fue nuevamente el conductor de las jóvenes atletas brasileñas.

Andressa recebe o prêmio Fair Play para o Brasil das mãos de Jorge Justiniano, vice-presidente da Federação Boliviana de Futebol. Com ele, Exequiel Carrasco, titular da Associação Chuquisaquenha, e Hildo Nejar, da CONMEBOL. Andressa recibe le premio Fair Play para Brasil de manos de Jorge Justiniano, vicepresidente de la Fdederación Boliviana de Fútbol. Con él, Exequiel Carrasco, titular de la Asociación Chuquisaqueña, e Hildo Nejar, de la CONMEBOL.

LOS PREMIADOS El señor Jorge Justiniano, vicepresidente de la Federación

As garotas uruguaias celebram a grande atuação que as levou ao Mundial. Las chicas uruguayas celebran la gran actuación que las llevó al Mundial.

ALINEACIONES Para la final, estas fueron las alineaciones: BRASIL: Nicole; Julia, Thaynara, Caroline y Letícia; Brena (53’ Mayara), Andressa, Djenifer y Chaiane (77’ Maxinny); Gabrielly y Byanca Araújo. DT: Edvaldo Erlacher. URUGUAY: Valentina Rodríguez; Carina Felipe, Nicole Arámbulo, Karen Acosta y Yamila Del Puerto; Alaides Bonilla (46’ Jemina Rolfo), Ximena Velazco, Pamela González, Carolina Birizamberri; Keisy Silveira y Yamila Badell. DT: Graciela Rebollo. LA ALEGRÍA COLOMBIANA Festejadísima fue la victoria de Colombia por 4-0 sobre Argentina, conseguida con dos goles de Dayana Castillo y otros dos de Gabriela Maldonado. El equipo cafetero, que fue el primer titulado en esta categoría, ratificó


1 Venezuela 3 - Chile 0

RESULTADOS GRUPO A 10.3 Argentina 1-0 Equador 10.3 Bolívia 4-1 Peru 12.3 Argentina 3-0 Peru 12.3 Equador 2-7 Uruguai 14.3 Peru 1-1 Equador 14.3 Uruguai 2-1 Bolívia 16.3 Uruguai 1-0 Argentina 16.3 Equador 4-2 Bolívia 18.3 Peru 2-3 Uruguai 18.3 Bolívia 3-4 Argentina

2 Brasil 7 - Paraguay 0

1 - A atacante Gabriela Aguayo entra na área, corre Claudia Rodríguez. Bom triunfo venezuelano. La delantera Gabriela Aguayo entra al área, corre Claudia Rodríguez. Buen triunfo venezolano. 2 - Brena (20) fez os dois primeiros gols. Ivana Mendoza e Sofía Romero marcam. Brena (20) convirtió los dos primeros goles. La cierran Ivana Mendoza y Sofía Romero.

GRUPO B 9.3 9.3 11.3 11.3 13.3 13.3 15.3 15.3 17.3 17.3

Colômbia Brasil Paraguai Chile Colômbia Venezuela Paraguai Brasil Venezuela Chile

2-1 7-0 0-3 0-3 3-0 0-3 2-1 5-1 3-2 0-9

Venezuela Paraguai Colômbia Venezuela Chile Brasil Chile Colômbia Paraguai Brasil

FASE FINAL 21.3 Uruguai 21.3 Brasil 23.3 Uruguai 23.3 Brasil 25.3 Colômbia 25.3 Brasil

2-1 5-1 4-2 3-1 4-0 1-0

Colômbia Argentina Argentina Colômbia Argentina Uruguai

Posições Grupo A Uruguai Argentina Equador Bolívia Peru

J G

E

P GF GC PTS

4 4 4 4 4

0 0 1 0 1

0 13 5 12 1 8 3 9 2 5 7 4 3 9 11 3 3 4 11 1

4 3 1 1 0

Classificados: Uruguai e Argentina Posições Grupo B

Bolivia 4 - Peru 1

Brasil Colômbia Venezuela Paraguai Chile

J G

E

P GF GC PTS

4 4 4 4 4

0 0 0 0 0

0 24 1 12 1 9 6 9 2 7 7 6 3 4 14 3 4 1 17 0

4 3 2 1 0

Classificados: Brasil e Colômbia Posições Fase Final Brasil Uruguai Colômbia Argentina

J G

E

P GF GC PTS

3 3 3 3

0 0 0 0

0 1 2 3

3 2 1 0

9 2 6 4 6 5 3 13

9 6 3 0

Carla Méndez se esquiva de Marisol Valderrama no único triunfo das anfitriãs. A atacante marcou os dois primeiros gols da goleada. Carla Méndez elude a Marisol Valderrama en el único triunfo de las anfitrionas. La atacante marcó los dos primeros tantos de la goleada boliviana.

CSF 31


Colômbia 4 - Argentina 0

Juliana Ocampo prepara o direitaço e Dianela Rotela tenta detê-la. Juliana Ocampo prepara el derechazo y Dianela Rotela intenta detenerla.

que sigue en alto nivel en el fútbol de mujeres. La victoria le permite asistir por segunda vez al Mundial, dos sobre tres en esta categoría. Pero también ha disputado los últimos Mundiales de mayores y de Sub-20 femenino. El buen fútbol de las más pequeñas es un homenaje a la impecable organización del torneo, que fue dirigido únicamente por árbitras mujeres. También cabe resaltar que de las diez selecciones, dos ya fueron conducidas por directoras técnicas mujeres: Rocío Yáñez estuvo al frente de

Yamila Badell

Goleadoras Yamila BADELL (URU) BYANCA ARAÚJO (BRA) BRENA (BRA) Carolina BIRIZAMBERRI (URU) Dayana CASTILLO (COL)

32 CSF

9 8 7 4 4

Chile y Graciela Rebollo, de Uruguay.

VARIAS FIGURAS Las mencionadas Byanca Araújo (centrodelantera) y Andressa (centrocampista), no fueron las únicas destacadas en Brasil. También lució la zaguera central Caroline, muy firme. Brasil mostró un biotipo físico muy superior al de los restantes equipos. En Uruguay sobresalieron la goleadora Yamila Badell, la habilísima número 10 Carolina Birizamberri, la volante central Ximena Velasco y la lateral derecha Carina Felipe. En Colombia, los puntos altos fueron Leysi María Santos, volante ofensiva, y la atacante Dayana Castillo. En Argentina dejó una excelente impresión la volante y delantera Karina Micaela Cabrera, habilísima y goleadora que milita en el club Independiente. Micaela destacó muchísimo pese a ser la jugadora más joven del torneo, con 14 años. Un tema para resaltar es que Brasil ganó el premio Fair Play por mucha diferencia. Y se explica porque no tuvo expulsadas. Pero, además, en todas la primera fase no tuvo siquiera amonestadas. Sólo en la ronda final, ante Argentina y Uruguay sumó 6 tarjetas amarillas. O sea, no sólo un campeón brillante, también muy correcto.

Colômbia ganhou a terceira vaga e festejam. / Colombia ganó el tercer cupo y festejan: Diana Duarte, Angie Mina (12, excelente goleira), Laura Aguirre (13) e Restrepo (18).

SELEÇÕES SUL-AMERICANAS NOS MUNDIAIS FEMININOS SELECCIONES SUDAMERICANAS EN LOS MUNDIALES FEMENINOS Ano Adulto Sub-20 Sub-17 1991 1995 1999 2002 2003 2004 2006 2007 2008 2010 2011 2012

Brasil Brasil Brasil -Brasil / Argentina --Argentina / Brasil --Brasil / Colômbia --

---Brasil -Brasil Brasil / Argentina -Brasil / Argentina / Chile Brasil / Colômbia -Brasil / Argentina

--------Colômbia / Brasil / Paraguai Brasil, Chile / Venezuela -Brasil / Uruguai / Colômbia

Colombia 4 - Argentina 0

Erika Micaela Cabrera, a grande figura da Argentina, com excelente futuro. Muito hábil, forte e veloz. Foi a jogadora mais jovem do torneio com apenas 14 anos. Erika Micaela Cabrera, la gran figura de Argentina, con excelente futuro. Muy hábil, fuerte y veloz. Fue, a su vez, la jugadora más joven del torneo con apenas 14 años.


Argentina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

María José VÉLEZ Celena MOLINA Dianela ROTELA Cecilia GHIGO Arianna RECHE Delfina FERNANDEZ Constanza VÁZQUEZ Cintia LOPEZ Rocío BOSSIO Erika CABRERA Aldana BENÍTEZ Mayra MARIÑO Vanina PREININGER Lucía AGÜERO Aldana COMETTI Gisel OBERMAN Carla PETTENARI Tamara MACIEL Geraldine WATSON Marcela FINELLI José Carlos BORRELLO

Bolívia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Daniela SALGUERO Margarita MELGAR Ericka MORALES Ana María RIVERA Graciela VARGAS Jhermy FUENTES Paola Lorena VÁSQUEZ Marcela ORTIZ Carla Patricia MÉNDEZ Claudia FLORES Dulce Cielo DORADO Katherine RICARDI Susana MALDONADO Sara RODRÍGUEZ Mónica FLORES Selin ZURITA Paola Roxelin CRUZ Ana Lucía ROJAS Ana Paula ROJAS Carol KNAUERHASE Napoleón CARDOZO

Chile 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Maritza Constanza GALAZ María F. NAVARRETE Yesenia A. CARRASCO Francisca Fernana ARMIJO Javiera Rosario VALENCIA Sofía Ignacia HARTARD Gabriela José AGUAYO Tess STRELLNAUER Paulina Constanza LARA Monserrat GRAU Isidora J. HERNÁNDEZ Fernanda B. CÁRDENAS Maía Jesús FARÍAS Leslie Elizabeth ALARCÓN Ana Gabriela GUTIÉRREZ Magvia A. GUAJARDO Naiara KAPSTEIN Macarena ERRÁZURIZ Andrea Colomba ALVEAR Melisa Belén RODRÍGUEZ Rocío YÁÑEZ

CSF 33


Colômbia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Lissa Yajaira CARDOZO Diana Carolina DUARTE Ana Elena MERCADO Estefania BOTERO Mariandrea OTERO Dayana Arlet CASTILLO María Francisca SÁNCHEZ Carolina ARBELÁEZ Pamela V. PEÑALOZA Leicy María SANTOS Nicole REGNIER Angie Carolina MINA Laura AGUIRRE Juliana OCAMPO Lina Paola VÁSQUEZ Anyella Xiomara MARTÍNEZ María Edith MORALES Marcela RESTREPO Gabriela MALDONADO Daniela FIGUEROA Felipe TABORDA

Equador 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Génesis Yulisa CASIERRA Yoseelyn Yasmín VALDEZ Alegría A. VÁSCONEZ Karol Stefania ÁLVAREZ María Belén ARAGÓN Angie Paola PONCE Paulina Gabriela LEIME Emily Tatiana ESPINOZA Dayana Elizabeth DÍAZ Adriana Margarita BARRE Kerlly Liseth REAL María Lilibeth PEREIRA Samantha D. ENRÍQUEZ Glenda Daniela SUÁREZ Angie María PAZMIÑO Yuleide Sobeida MACÍAS Kelly Jahaira VERA Nicole MORÁN Julia Anahí SUÁREZ Sharon Roberta POZO César ZAMBRANO

Paraguai 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Liz Natalia PEÑA Karen Rocío HERMOSILLA Rocío Nathaly CÁCERES Alejandra Noemí JARA Eladia Elizabeth LUGO Liz Karina COLMÁN María Guadalupe PLAZ Ivana Elizabeth MENDOZA Melissa María BREUER Tania Grisella ESPÍNOLA Verónica Alexandra KURTZ Heidi Daiana SALAS Amara SAFUÁN Sheryl BARRIOS María Belén BENÍTEZ Sofía Mabel ROMERO María Gloria CODAS Arianna CALÓ Nathalia Magalí ROMERO Angie Lorena DELGADO Julio C. GÓMEZ


Peru 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Lucero E. ARGÜELLES Scarlet Merryl FLORES Belén Angélica HUARCAYA María Genoveva VALENTÍN Even Azucena PIZZANGO Marisol A. VALDERRAMA Berioska Ruby CASTRO Brescia Victoria GONZALES Astrid Susana RAMÍREZ Carmen Rosa QUEZADA Rosa Adriana CASTRO Yanira Samara QUIÑONES Geraldine Y. CISNEROS Alessia REVILLA Tracy Alexandra PAREDES Sandra Lizbeth ARÉVALO Catherine Paola ESPINOZA Alejandra Frances RAMOS Elizabeth Yanina BOLAÑOS Liseth SALAS Jaime DUARTE

Uruguai 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Anabel UBAL Nicole ARÁMBULO Karen Elizabeth ACOSTA Carina FELIPE Ximena Daiana VELAZCO Yamila M. DEL PUERTO Keysi Nicol SILVEIRA Agustina ARÁMBULO Cinthia Pamela GONZÁLEZ Carolina BIRIZAMBERRI Yamila BADELL Valentina Y. RODRÍGUEZ Jemina Elisabet ROLFO Stephanie T. TECHERA Gisella Natali DELL’OCA Valentina SAAVEDRA Romina Paula CHAVES Antonella Belén LARRICA Lucía Belén CAPPELLETTI Alaides Julieta BONILLA Graciela REBOLLO

Venezuela 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Migdiel K. GUTIÉRREZ Claudia RODRÍGUEZ Michelle Y. ROMERO Danae MILLÁN Brenda GALLARDO Alexyar Carolina CAÑAS Lourdes Yurimar MORENO Neidy K. ROMERO Idalys Yaruma PÉREZ Marialba ZAMBRANO Neily Judith CARRASQUEL Yorgelis Yoisve ULACIO Yenifer Yuliet GIMÉNEZ Maryury SÁNCHEZ Yeiny Antonieta ROSAL Loreana LONIGRO Nairelis N. GUTIÉRREZ Crisbelis ABRAHAM Evelyn Eloiza LAYA Maria Gabriela BOFANTI Kenneth ZSEREMETA

CSF 35


I M A G E N S

IMÁGENES

As gêmeas Chaiane e Natane Locatelli, ambas de características também gêmeas: velozes, guerreiras e afiadas. Las gemelas Chaiane y Natane Locatelli, ambas de características también gemelas: veloces, aguerridas y punzantes.

Acima, uma sinuosa ruela de Sucre, cidade aprazível e de forte tom colonial. Muito bonita. À esquerda, um típico mercado de artesanato andino. Sucre goza de muito turismo europeu e norte-americano. Arriba, una sepenteante callecita de Sucre, ciudad apacible y de fuerte tono colonial. Muy bonita. A la izquierda, un típico mercado de artesanías andinas. Sucre goza de mucho tursimo europeo y norteamericano.

Uma imagem da jornada inaugural no estádio Pátria, excelente cenário sucrense, onde em 2008 se disputaram os Jogos Bolivarianos. Una imagen de la jornada inaugural en el estadio Patria, excelente escenario sucrense, donde en 2009 se disputaron los Juegos Bolivarianos.

36 CSF


O suntuoso e imponente edifício do Governo de Chuquisaca, frente à praça principal de Sucre. Magnífico. El regio e imponente edificio de la Gobernación de Chuquisaca, frente a la plaza principal de Sucre. Magnífico.

A Casa da Liberdade, em Sucre, onde a Bolívia foi fundada. No centro está a Ata Constitucional da Nação e um retrato de Simón Bolívar considerado pelo mesmo prócer como “o melhor já feito da minha pessoa”. É obra do pintor peruano Gil de Castro. La Casa de la Libertad, en Sucre, donde se fundó Bolivia. En el centro está el Acta Constitucional de la Nación y un retrato de Simón Bolívar considerado por el mismo prócer como “el mejor que se haya hecho de mí persona”. Es obra del pintor peruano Gil de Castro.

O corpo técnico que levou a Colômbia ao seu segundo Mundial da categoria. Da esquerda: / El cuerpo técnico que llevó a Colombia a su segundo Mundial de la categoría. Desde la izquierda: Mario Alberto Janer (preparador físico), Fabián Taborda (treinador / entrenador), Wilson de Jesús Londoño (trenador das arqueiras / entrenador de arqueras), Heinar Yadid Zorrilla (fisioterapeuta).

CSF 37


IMÁGENES FOTOS: RICARDO ALFIERI

I M A G E N S

Bucólica e belíssima imagem. Em plena cidade de Sucre, uma mulher boliviana pastoreia as suas ovelhas à borda do caminho, cuidando para que não desçam até os perigos da rua. Bucólica y bellísima imagen. En plena ciudad de Sucre, una mujer boliviana hace pastar a sus ovejas al borde del camino, cuidando que no bajen al peligro de la calle.

Pablo Salomón, dirigente boliviano de enorme eficácia. Grande solucionador de eventualidades que vão se apresentando em cada momento de um torneio. Alma mater do Sul-americano Sub-17. Pablo Salomón, dirigente boliviano de enorme eficacia. Gran solucionador de eventualidades que se van presentando a cada momento en un torneo. Alma mater del Sudamericano Sub-17.

Sucre é a cidade dos quatro nomes: primeiro Charcas (até 1538), logo Villa de La Plata, mais tarde Chuquisaca e, desde 1825, Sucre, em homenagem ao grande Marechal e Libertador Antonio José de Sucre. Esta praça evoca os nomes e a história da cidade, que é a da própria Bolívia. Sucre es la ciudad de los cuatro nombres: primero Charcas (hasta 1538), luego Villa de La Plata, más tarde Chuquisaca y, desde 1825 Sucre, en honor al gran Mariscal y Libertador Antonio José de Sucre. Esta plaza evoca los nombres y la historia de la ciudad, que es la de Bolivia misma.

38 CSF


Oficiais da CONMEBOL que estiveram a cargo da organização do sulamericano: / Oficiales de la CONMEBOL que tuvieron a su cargo la organización del sudamericano: Gustavo Espínola (Paraguai), Hildo Nejar (Brasil), Rómer Osuna (Bolívia), Enrique Mayor (Peru).

O antigo e fenomenal teatro Gran Mariscal Sucre, declarado Monumento das Américas e Patrimônio da Humanidade. El antiguo y portentoso teatro Gran Mariscal Sucre, declarado Monumento de las Américas y Patrimonio de la Humanidad.

Sucrito, o dinossauro que foi mascote do torneio. Nas proximidades de Sucre foram encontrados restos fósseis de dinossauros e há um parque temático. À esquerda, a maioria é público feminino para um torneio de damas. Sucrito, el dinosaurio que fue mascota del torneo. En las cercanías de Sucre se encontraron restos fósiles de dinosarios y hay un parque temático. A la izquierda, mayoría de público femenino para un torneo de damas.

CSF 39


G R A C I E L A R E B O L L O , D T D O U R U G U A I / D T D E U R U G U AY

POR JORGE BARRAZA

A

classificação mundialista do Uruguai implica um fator peculiar: a sua seleção Sub17 foi dirigida por uma mulher, Graciela Rebollo. Parece óbvio, porém a direção técnica estava reservada quase exclusivamente aos homens. Isto é parte de uma mudança que já se nota: as mulheres começam a penetrar em todas as áreas. Cada vez há mais presença da mulher em seu próprio ramo. Os jogos do Sul-Americano foram dirigidos por árbitras; houve duas mulheres treinadoras, pois o Chile também apresentou uma dama no posto, Rocío Yáñez. A delegação uruguaia foi encabeçada pela senhora Nair Ackermann. E também foram vistas preparadoras físicas e fisioterapeutas. Graciela Rebollo, craque celeste, deu a surpresa com sua equipe ao atingir o vicecampeonato. -Sempre gostou de futebol? -Sempre gostei de esporte. E de futebol. Comecei como professora de educação física e desde pequena, até mesmo por uma questão geracional, meu pai dizia antes de tudo “que menina não deve jogar futebol”, porque eu sempre acompanhava meus irmãos e roubava as bolas que ficavam ao lado do campinho para chutar e fazer embaixadinhas. -Uma família futeboleira ... -O uruguaio geralmente é futeboleiro por si próprio. E depois, como mãe, como meu primeiro filho é menino, me encarreguei de levá-lo à escolinha de futebol, e a mesma coisa aconteceu com a minha segunda filha, que também joga. Bem, de estar sentada na borda da quadra tomando chimarrão e olhando os filhos praticarem esporte, até estar ali dentro foi apenas um passo, e um desafio. Como todo futebol infantil é amador, os outros pais me ajudaram e assim acabei me metendo. Faz dez anos que estou com os inferiores e só depois me somei ao feminino por causa da minha filha. -Fez o curso de diretora técnica? 40 CSF

“Foi enriquecedor ter treinado com equipes masculinas” -Sim, fiz o curso técnico e me graduei em 2009. Consegui validar várias matérias por já ser professora de educação física. -Esta é a sua primeira experiência como treinadora? -No Uruguai estive no Colón FC com categorias infantis, no Sub-11, Sub-13 e daí em diante todo esse futebol de base da categoria ‘95 pela qual estivemos trabalhando. -E a AUF, como chegou? -Através do Conselho Feminino. A presidente fez um chamado ao concurso de mérito a todos os técnicos que quisessem se apresentar ao Sub-20, Sub-17 que tinham um mérito. Estavam apostando na capacidade de uma mulher dirigindo e foi assim que nós nos apresentamos, três mulheres; uma delas foi ao Sub-20, eu preferi a equipe juvenil e a terceira ficou como suplente. -Que experiência ficou pra vocês, além do vice-campeanato

e da classificação ao mundial? -Sinceramente, muito enriquecedora; sempre estamos aprendendo. Eu estudo ainda, sou universitária porque estou fazendo uma pós-graduação e um mestrado, mas o verdadeiro estudo é o do campo, da vivência do dia-a-dia, e isso não há livro que ensine. Tive a experiência em 2010, no SulAmericano Feminino do Equador de adultos, simplesmente acompanhando como professora e com muito pouca preparação; como técnica sim é a minha primeira vez. Fomos lá com muito pouco preparo e, sinceramente, não tivemos oportunidade. Mas fomos engendrando este processo desde o começo. Começamos em junho passado e a AUF apoiou. Pouco a pouco vamos alcançando o objetivo, não é mérito próprio, aqui há toda uma equipe de trabalho. Não poderíamos ter conseguido se fosse de outra maneira.

-Há uma liga de futebol feminino no futebol uruguaio? -Liga não, mas há um Conselho de Futebol Feminino dentro da AUF, temos um campeonato nacional que agora, assim que voltarmos, começa: o Clausura. Até o ano passado havia 14 equipes de adultos e 6 de juvenis, mas foi reduzido a 4 porque muitos desistiram, porém estamos trabalhando para reverter esse processo. -A captação é difícil? -É difícil porque os clubes não apostam no semillero (futebol de base), ainda que pouco a pouco está vislumbrando uma mudança em relação a isso. Percebe-se certa vontade, e isso é importante. -Neste Sul-Americano Sub17, você encontrou o nível que esperava pra mais ou pra menos? -Esteve ótimo, gostei. Sinceramente, essa seria a primeira geração em competição internacional oficial, não tínhamos nenhum parâmetro. -E não havendo competição internacional, não dá para saber se são boas ou más. Com o Sub20 é diferente, as garotas já vêm de um Sul-Americano prévio, dá para avaliar, “a estas já ganhamos, com as outras estamos iguais...” -Claro, no Sub-17 você não tem ideia onde você está colocado. Nós nos abocamos durante meses treinando com juvenis masculinos, em amistosos e práticas; com garotos da Sétima Divisão do Uruguai, provenientes de clubes como Liverpool, Fenix, Wanderers, Danubio, nos quais estamos super agradecidas porque nos enriqueceram. Não nos importava o resultado, mas sim o campo, a velocidade, o atrito, o físico, porque os rapazes de 17 estão mais desenvolvidos. Isso por um lado, e por outro a parte anímica, que provamos em dois amistosos com o Chile, que também estamos mais que agradecidas; nós não tínhamos oportunidade de fazer a viagem, e eles vieram ao Uruguai. Aí foi onde nos tranquilizamos um pouco, pois já não estávamos no nada. -E que tema lhes inquietava mais?


“Nos enriqueció haber entrenado con equipos de varones” -Pusemos muito ênfase na parte psicológica das meninas. Eu decidi trazer um psicólogo esportivo antes que a equipier pois, para mim, era fundamental. Não podíamos ter mais de 28 pessoas na delegação. E ainda, eu fazia questão de contar com um psicólogo junto com a nossa equipe. Mas todos me ajudaram: o ajudante, a doutora, a fisioterapeuta… Dividimo-nos entre todas e fomos a equipier. -Parabéns, porque não são muitas as mulheres que se atrevem a treinar. Ademais, por que sempre tem que ser os homens?

-Acho que não tem que ser nem muito feminista nem tão machista. Quando me deram a Sub17, eu tinha bem claro que não podia conformar um plantel e um corpo técnico inteiramente feminino porque também não é saudável a nível energético, a nível de força. O homem tem outra visão, encara de outra forma, que de repente falta pra nós. Talvez somos mais materialistas, mais leves e necessitamos da força do homem, assim como nós temos virtudes que eles não têm. Um corpo técnico onde todos sejam homens é ruim, e um corpo técnico totalmente feminino, também. O melhor é a complementação.

L

a clasificación mundialista de Uruguay conlleva una peculiaridad: a su selección Sub-17 la dirigió una mujer, Graciela Rebollo. Parece obvio, pero la dirección técnica estaba reservada casi exclusivamen-

te a los hombres. Esto es parte de un cambio que ya se nota: las féminas comienzan a incursionar en todas las áreas. Cada vez hay más presencia de la mujer en su propia rama. Los partidos del Sudamericano fueron dirigidos por árbitras; hubo dos mujeres entrenadoras -también Chile presentó una dama en el puesto, Rocío Yáñez-. La delegación uruguaya fue encabezada por la señora Nair Ackermann. Y se vieron además preparadoras físicas, kinesiólogas. Graciela Rebollo, estratega celeste, dio la sorpresa con su equipo al lograr el subcampeonato. -¿Siempre le gustó el fútbol? -Siempre me gustó el deporte. Y el fútbol. Empecé como profesora de educación física y de niña, más bien por un tema generacional, mi padre sobre todo decía “que la nena no juegue al fútbol”, porque yo siempre acompañaba a mis hermanos al baby futbol y robaba las pelotas de al lado de la cancha para pegarle y hacer jueguitos. -Una familia futbolera ... -En si el uruguayo generalmente es futbolero. Y después, como madre, me tocó tener mi primer hijo varón y llevarlo al baby fútbol, lo mismo que a la segunda nena, que también juega. Y bueno, de estar sentada al borde de la cancha tomando mate y mirando al hijo como practica deporte, a estar adentro fue un paso, y un desafío. Como todo fútbol infantil es amateur, los otros padres me ayudaron y así me metí. Desde hace diez años estoy con inferiores y después me aboqué sólo al femenino por la nena. -¿Hizo el curso de directora técnica? -Sí, hice la tecnicatura, me recibí en 2009. Validé muchas materias por ser profesora de educación física. -¿Esta es su primera experiencia como entrenadora? -En Uruguay estuve en Colón FC con categorías infantiles, en Sub-11 , Sub-13 y de ahí para arriba todo ese semillero en la categoría ‘95 con la que estuvimos trabajando. -¿Y a la AUF, como llegó? -Por el Consejo Femenino. La presidenta hizo un llamado a concurso de mérito a todos los técnicos que quisieran presentarse al Sub-20, Sub-17 y tenían un mérito. Estaban

apostando a la capacidad de una mujer dirigiendo y fue así que nos presentamos tres mujeres; una de ellas fue al Sub-20, yo preferí la juvenil y la tercera quedó como suplente. -¿Qué experiencia le queda, más allá de haber sido subcampeonas y clasificar al Mundial? -Sinceramente, muy enriquecedora; siempre estamos aprendiendo. Yo estudio todavía, soy universitaria porque estoy haciendo un posgrado y una maestría, pero este es el estudio de la cancha, de la vivencia del día a día, que no hay libro que lo enseñe. Tuve la experiencia en el 2010, en el Sudamericano Femenino de Ecuador de mayores, simplemente acompañando como profesora y con muy poca preparación; como técnica sí es mi primera vez. Allá fuimos con muy poca preparación y no tuvimos oportunidad sinceramente, pero este proceso lo fuimos engendrando desde el comienzo. Empezamos en junio pasado y la AUF apoyó. Poco a poco vamos logrando el objetivo, no es mérito propio, acá hay un equipo de trabajo. No lo podríamos haber conseguido de otra manera. -¿Hay una liga en el futbol uruguayo de fútbol femenino? -Liga no, pero hay un Consejo de Fútbol Femenino dentro de la AUF, tenemos un campeonato nacional que ahora, apenas volvamos, empieza: el Clausura. Hasta el año pasado había 14 equipos de mayores y 6 de juveniles, pero se redujo a 4 porque muchos desistieron, pero estamos trabajando para revertirlo. -¿Es difícil la captación? -Es difícil porque los clubes no apuestan al semillero, aunque poco a poco se va vislumbrando un cambio en eso. Se nota cierta voluntad, y eso es importante. -En este Sudamericano Sub17, ¿encontró el nivel que esperaba, es más, es menos...? -Estuvo lindo, me gustó. Sinceramente, como esta es la primera generación en competencia internacional oficial, no teníamos ningún parámetro. -Al no haber competencia internacional, uno no sabe si son buenas o malas. Con el Sub-20 es distinto, las chicas ya vienen de un Sudamericano previo, se

puede evaluar, “a estas ya les ganamos, con las otras estamos parejas...” -Claro, en el Sub-17 uno no tiene idea dónde está ubicado. Nosotros nos abocamos durante meses a entrenar con juveniles varones, en amistosos y prácticas; con chicos de Séptima División del Uruguay, de clubes como Liverpool, Fenix, Wanderers, Danubio, a los que estamos recontraagradecidos porque nos enriquecieron. No nos importaba el resultado, sino la cancha, la velocidad, el roce, lo físico, porque los chicos de 17 están más desarrollados. Eso por un lado, y por otro la parte anímica, que probamos en dos amistosos con Chile, del que estamos reagradecidos también; nosotros no teníamos oportunidad de hacer el viaje, y ellos vinieron a Uruguay. Ahí ya fue como que nos tranquilizamos un poco, ya no estábamos en la nada. -¿Qué tema les inquietaba más? -Pusimos mucho énfasis en la parte psicológica de las chiquilinas. Yo decidí traer un psicólogo deportivo antes que el equipier (N. de la R.: utilero), para mí era fundamental. No podíamos excedernos de 28 personas en la delegación. Y yo necesito un psicólogo conmigo. Pero todo el equipo me ayudó, ya sea el ayudante, la doctora, la fisioterapeuta… Nos repartimos entre todos y fuimos el equipier. -Felicitaciones, porque no son muchas las mujeres que se atreven a entrenar. Además, ¿por qué siempre tienen que ser hombres? -Pienso que no debe ser ni muy feminista ni tan machista. Cuando me dieron la Sub-17, tenía en claro que no podía conformar un plantel y un cuerpo técnico enteramente femenino porque tampoco es sano a nivel energético, a nivel fuerza. El hombre tiene otra visión, otro encare que de repente a nosotras nos falta. Tal vez somos más materialistas, más blandas y necesitamos de la fuerza del hombre, así como nosotras tenemos virtudes que ellos no tienen. Un cuerpo técnico de todos hombres es malo, y un cuerpo técnico de todas mujeres, también. Lo mejor es la complementación. CSF 41


ANDRESSA

A NOVA JÓIA BRASILEIRA

S

imples, técnica, serena, de notável disposição e distribuição de jogo. Todos os avanços do Brasil nascem nela. Nunca faz a mais e sempre entrega a bola justa. De notável pegada, faz um perfeito câmbio na frente de 50 metros ou toca curto com a mesma precisão. Foi definitivamente a melhor jogadora do torneio e certamente será figura na categoria adulta, inclusive a nível mundial. Andressa Cavalari Machry, meio-de-campo e capitã brasileira de extraordinárias condições, leva todo o futebol embalado em seu corpo maciço. Tem o destino marcado: ser uma estrela do futebol feminino. Andressa é bicampeã sulamericana feminina Sub-17, assim como o Brasil, pois esteve presente em todas as partidas do título ganhado em 2010 marcando 4 gols (ainda tinha 14 anos) e neste da Bolívia. Mas também foi campeã do Sub-20 realizado há dois meses em Curitiba. Além das vantagens por causa da idade, tem qualidade de sobra para subir de categoria e se destacar. -Estive no campeonato anterior em 2010 em que fomos campeãs, eu tinha 14 anos, porém este foi muito mais difícil. Quero felicitar as demais seleções, que nos complicaram. Em 2010 não tivemos sustos, mas foi diferente, inclusive contra a Colômbia estávamos perdendo, e por sorte conseguimos reverter o placar. Felizmente nos preparamos muito bem e o torneio foi favorável para nós. -Está crescendo o nível. -Está crescendo muito. Em 2010 ganhamos todos os jogos com grandes goleadas, agora houve partidas que ganhamos 1 a 0, 3 a 1... -Você foi campeã do Sub-20 também. -Sim, serviu para juntar experiência. Joguei todas as partidas, mesmo porque fui titular em só uma, frente à Colômbia. -O que você gosta do futebol? -Jogar, tocar a bola com gente que sabe. -Quais jogadores são os teus preferidos? -Admiro Sneijder, da Holanda. Gosto muito do seu futebol, me inspira para jogar. 42 CSF

Neymar também, adoro vê-lo jogar. Andressa nasceu em 1° de maio de 1995 em Roque Gonzales, nordeste do estado do Rio Grande do Sul e é torcedora convicta do Inter de Porto Alegre. E ainda, somando à sua extraordinária atuação, marcou o único gol da final. Avançou do meio campo e desde uns 22 metros colocou a bola num ângulo alto com uma tremenda explosão. Uma palavra lhe cai como luva: craque.

S

imple, técnica, serena, de notable ubicación y distribución de juego. Todos los avances de Brasil nacen en ella. Nunca hace una de más y siempre entrega la pelota justa. De notable pegada, hace un perfecto cambio de frente de 50 metros o toca corto con la misma precisión. Fue por muy lejos la mejor jugadora del torneo y seguramente será figura en las categorías mayores, incluso a nivel mundial. Andressa Cavalari Machry, centrocampista y capitana brasileña de extraordinarias condiciones, lleva todo el fútbol envasado en su cuerpo macizo. Tiene el destino marcado: ser una estrella del fútbol femenino.

La nueva joya brasileña Andressa es bicampeona su-damericana femenina Sub-17 al igual que Brasil, pues estuvo presente en todos los partidos del título ganado en 2010 marcando 4 goles (aún tenía 14 años) y en este de Bolivia. Pero también fue campeona del Sub-20 realizado hace dos meses en Curitiba. Pese a dar ventajas de edad, le sobra calidad para subir de categoría y descollar. -Estuve en el campeonato an-terior en 2010 en que fuimos cam-peonas, yo tenía 14 años, pero este fue mucho más difícil. Quiero felicitar a las demás selecciones, que nos complicaron. En 2010 no pasamos sustos, pero ahora fue distinto, incluso contra Colombia íbamos perdiendo, por suerte logramos revertir el marcador. Pero nos pre-paramos muy bien y se nos dio favorablemente el torneo. -Está creciendo el nivel. -Está creciendo mucho. En 2010 ganamos todos los partidos con grandes goleadas, ahora hubo encuentros que ganamos 1 a 0, 3 a 1... -Fuiste campeona del Sub-20 también. -Sí, me sirvió para juntar experiencia. Jugué todos los partidos, aunque en uno sólo fui titular, frente Colombia. -¿Qué te gusta del fútbol? -Jugar, tocar la bola con la gente que más sabe. -¿Qué jugadores son tus preferidos? -Admiro a Sneijder, de Holanda. Gusto mucho de su fútbol, me inspira para jugar. Neymar también, me encanta verlo jugar. Andressa nació el 1° de mayo de 1995 en Roque Gonzales, al noroeste del estado de Rio Grande do Sul y se declara torcedora del Inter de Porto Alegre. Por si algo le faltaba a su extraordinaria actuación, marcó el único gol de la final. Avanzó desde la media cancha y desde unos 22 metros la colocó en un ángulo alto con un tremendo bombazo. Una palabra le cabe perfecta: crack.



FOTOS: RICARDO ALFIERI

Senhor Jorge Segovia, presidente da Universidade SEK, entrega a distinção ao Dr. Leoz. Segovia é proprietário do clube Unión Española e vice-presidente da Federação Chilena de Futebol. El señor Jorge Segovia, presidente de la Universidad SEK, entrega la distinción al Dr. Leoz. Segovia es propietario del club Unión Española y vicepresidente de la Federación de Fútbol de Chile.

Dr. Leoz, distinguido em Santiago do Chile

O

presidente da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, recebeu no dia 29 de abril a Medalha do Centenário da Universidade Internacional SEK de Santiago do Chile em reconhecimento ao seu “labor extraordinário no desenvolvimento do futebol sul-americano”. O reitor da alta casa de estudos, Dr. Alejandro Ormeño, foi o encarregado de impor a relíquia. Ormeño recordou que este centro educativo foi fundado no ano 1892 na cidade de Madri e atualmente funciona no Equador, Paraguai, Panamá, Costa Rica, Estados Unidos da América, República Dominicana, Chile, Espanha e Hungria. A cerimônia teve como testemunhas o presidente da Universidade SEK, Dr. Jorge Segovia, os titulares das associações nacionais do Chile e Paraguai, Sergio Jadue e Juan Ángel Napout, o vice-presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, e autoridades nacionais do país

44 CSF

anfitrião, docentes e alunos. “Esta medalha é outorgada a personalidades que em vida entregaram uma contribuição significativa e contínua ao desenvolvimento humano e através dela têm sido protagonistas do progresso da sociedade na qual estão insertos. Gostaria de terminar citando uma expressão do Dr. Nicolás Leoz que demonstra com transparência a sua personalidade e sua profunda vocação pelo que faz e em sua memória diz: Sinto-me feliz em ter escolhido este caminho, tanto, que se voltasse a nascer, não escolheria outro...” revelou o reitor Ormeño. O Dr. Segovia, por sua parte, expressou que a Universidade SEK não faz outra cosa que distinguir a uma “Pessoa boa, com uma trajetória extraordinária... Que ama o esporte e com ele contribui a uma sociedade melhor, mais tolerante, mais solidária”. Finalmente, o Dr. Leoz disse estar imensamente feliz por

compartir uma circunstância de enorme valor já que provém de uma instituição formadora de jovens de distintos países, mas com o altruísta objetivo de formar indivíduos sãos e com a firme convicção de cooperar com conhecimentos em benefício da humanidade. Este ato formou parte da visita oficial do titular da CONMEBOL à capital chilena para acompanhar a posta em marcha da Copa América de 2015, a ser organizada pela Federação Chilena de Futebol, e inaugurar a Feira do Esporte, evento que será realizado na cidade de Santiago, coincidente com a recordação do cinquentenário da Copa Mundial de 1962, em que a esquadra vermelha alcançou o terceiro lugar. Na ocasião, o máximo dirigente continental também esteve acompanhado pelo Sr. Rómer Osuna, tesoureiro da instituição e pelo Sr. José Luis Meiszner, secretário geral.


El Dr. Leoz, distinguido en Santiago de Chile

E

l presidente de la CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, recibió el 29 de abril la Medalla del Centenario de la Universidad Internacional SEK de Santiago de Chile en reconocimiento a su “labor extraordinaria en el desarrollo del fútbol sudamericano”. El rector de la alta casa de estudios, Dr. Alejandro Ormeño, fue el encargado de imponer la presea. Ormeño recordó que este centro educativo fue fundado en el año 1892 en la ciudad de Madrid y en la actualidad funciona en Ecuador, Paraguay, Panamá, Costa Rica, Estados Unidos de América, República Dominicana, Chile, España y Hungría. La ceremonia tuvo como testigos al presidente de la Universidad SEK, Dr. Jorge Segovia, los titulares de las asociaciones nacionales de Chile y Paraguay, Sergio Jadue y Juan Ángel Napout, al vicepresidente de la CONMEBOL, Eugenio Figueredo, y autoridades nacionales del país anfitrión, docentes y alumnos. “Se otorga esta medalla a personalidades que en vida han entregado un aporte significativo y continuo al desarrollo humano y a través de ello han sido protagonistas del progreso de la sociedad en la que están insertos. Me gustaría terminar citando una expresión del Dr. Nicolás Leoz que da cuenta de su personalidad y de su profunda vocación por lo que hace y en su memoria dice: Me siento feliz de haber elegido este camino, tanto, que si volvie-

O reitor Dr. Alejandro Ormeño expõe a trajetória do Dr. Leoz. Expressou que a medalha se entrega àqueles que têm sido “protagonistas do progresso da sociedade na qual estão insertos”. El rector Dr. Alejandro Ormeño expone la trayectoria del Dr. Leoz. Expresó que la medalla se entrega a quines han sido “protagonistas del progreso de la sociedad en la que están insertos”.

ra a nacer, no elegiría otro...”, señaló el rector Ormeño. El Dr. Segovia, por su parte, expresó que la Universidad SEK no hace otra cosa que distinguir a una “Persona buena, con una trayectoria extraordinaria... Que ama el deporte y contribuye con ello a una sociedad mejor, más

tolerante, mas solidaria”. Finalmente, el Dr. Leoz dijo estar inmensamente feliz por compartir una circunstancia de enorme valor ya que proviene de una institución formadora de jóvenes de distintos países, pero con el altruista objetivo de formar individuos sanos y con la firme convicción de aportar conocimientos en beneficio de la humanidad. Este acto formó parte de la visita oficial del titular de la CONMEBOL a la capital chilena para acompañar la puesta en marcha de la Copa América de 2015, a ser organizada por la Federación de Fútbol de Chile e inaugurar la Feria del Deporte, evento a desarrollarse en la ciudad de Santiago, coincidente con la recordación del cincuentenario de la Copa Mundial de 1962, en el que la escuadra roja alcanzó el tercer lugar. En la ocasión, el máximo dirigente continental también fue acompañado por el Sr. Rómer Osuna, tesorero de la institución y el Sr. José Luis Meiszner, secretario general.

O homenageado e os senhores Jadue, Ormeño e Segovia na Universidade Internacional SEK. El homenajeado y los señores Jadue, Ormeño y Segovia en la Universidad Internacional SEK.

CSF 45


MESSI QUEBRA O RECORDE MUNDIAL DE GOLS

N

o desfecho desta edição (10 de maio de 2012) e quando ainda restavam duas partidas pela frente, Lionel Messi alcançou com a camisa do FC Barcelona uma cifra astronômica de gols no ciclo 20112012: 72. Esta façanha permitiu superar o recorde do alemão Gerd

Müller, que na temporada 197273 havia anotado 67 vezes para o Bayern de Munique. O fato de que, em mais de cem anos de futebol, um jogador não alcance tal número de gols oficiais mostra claramente a dificuldade de consegui-lo. Neste caso se realça porque atingiu o

máximo nível possível de competência: em um clube de vanguarda mundial, na Liga Espanhola -considerada a mais exigente do mundo-, e em momentos em que a Espanha é campeã mundial a nível de seleção e a maioria desses campeões atuam em dito torneio.

72 GOLS

Uma marca de fábula

46 CSF

FOTOS: FIFA BY GETTY IMAGES

72 GOLES, UNA MARCA DE FÁBULA


EM UMA TEMPORADA Ao mesmo tempo, a marca adquire indícios extraordinários desde o momento em que Messi não é atacante neto, mas sim um volante de criação que arranca muitas ações partindo da metade do campo. Desde sua fulgurante aparição em 2004, Messi se destacou por sua grande habilidade e sua tremenda velocidade, que serviram para abrir brechas defensivas, para preparar e servir muitos gols aos seus companheiros (encabeça também a tabela de assistências com 29 passes-gol), mas chegando sempre a definir. A marca de Messi abrange entre 28 de agosto de 2011, quando começou a Liga Espanhola, e 25 de maio deste ano, quando for disputada a final da Copa do Rei entre o FC Barcelona e o Athletic de Bilbao, ou seja em nove meses. Nesse lapso, Messi anotou também 5 gols para a Seleção Argentina, dois pela Eliminatória (ante Chile e Colômbia) e 3 para a Suíça em um amistoso, com o qual redondeia 77 gols. Simplesmente impressionante! Seus êxitos são compartidos por todo o futebol sul-americano, como filho ilustre que é deste continente, e por tratar de um esportista correto e simples dentro dos campos de jogo e muito discreto fora deles.

GOLEADORES MUNDIALES ANUALES Lionel MESSI (FC Barcelona)

Argentina

2011-12

72

Alemanha

1972-73

67

Estados Unidos

1924-25

67

Hungria

1945-46

66

Brasil

1958

66

William Ralph “Dixie” DEAN (Everton FC)

Inglaterra

1927-28

60

Héctor Horacio SCOTTA (San Lorenzo)

Argentina

1975

60

Refik RESMJA (Partizan)

Albânia

1951

59

José Saturnino CARDOZO (CD Toluca)

Paraguai

2002-03

58

Josef BICAN (Slavia Praga)

Checoslováquia

1943-44

57

Liga da Espanha (50), Champions League (14), Supercopa de Espanha (3), Copa do Rei (2), Mundial de Clubes da FIFA (2), Supercopa Européia (1) Gerhard MÜLLER (Bayern de Munique) Liga da Alemanha (36), Copa Nacional (7), Copas Européias (12), Copas Regionais (12) Archibald McPHERSON STARK (Bethlehem Steel) Liga Americana (67) Ferenc DEAK (Szentlorinc) Liga da Hungria (66) PELÉ (Santos FC) Ligas do Brasil (58), Torneo Rio-São Paulo (8)

Messi rompe el récord mundial de goles en una temporada

TODOS OS SEUS GOLS TODOS SUS GOLES COMPETIÇÃO

GOLEADORES MUNDIAIS ANUAIS

PARTIDAS

GOLS

%

Liga de Espanha (2005-2012) Copas Nacionais (2005-2012) Copas Internacionais (2005-2012) Seleção Argentina (2005-2012) Seleção Argentina Sul-Americano Sub-20 (2005) Seleção Argentina Mundial Sub-20 (Holanda 2005) Seleção Argentina Futebol Olímpico (Pequim 2008)

213 39 75 68

169 27 56 22

0,79 0,69 0,75 0,32

8

4

0,50

7

6

0,86

5

2

0,40

Total

415

286

0,69

A

l cierre de esta edición (10 de mayo de 2012) y cuando aún le quedaban dos partidos por delante, Lionel Messi alcanzó con la casaca del FC Barcelona una cifra astronómica de goles en el ciclo 20112012: 72. Esta hazaña le permitió superar el récord del alemán Gerd Müller, que en la temporada 1972-73 había anotado 67 veces para el Bayern Munich. Que en más de cien años de fútbol un jugador no alcanzara tal número de goles oficiales habla de la dificultad de conseguirlo. En este caso se realza porque lo ha conseguido al máximo nivel posible de competencia: en un club de vanguardia mundial, en la Liga Española -considerada la más exigente del mundo-, y en momentos en que España es campeón mundial a nivel de selección y la mayoría de esos campeones actúan en dicho torneo. Al mismo tiempo, la marca adquiere ribetes extraordinarios desde el momento en que Messi no es delantero neto, sino un volante de creación que arranca la mayoría de sus acciones desde

mitad de cancha. Desde su fulgurante aparición en 2004, Messi destacó por su gran habilidad y su tremenda velocidad, que le sirvieron para abrir brechas defensivas, para preparar y servir muchos goles a sus compañeros (encabeza también la tabla de asistencias con 29 pases-gol), pero llegando siempre a definir él también. La marca de Messi se comprende entre el 28 de agosto de 2011, cuando comenzó la Liga Española, y el 25 de mayo de este año, cuando se juegue la final de la Copa del Rey entre el FC Barcelona y el Athletic de Bilbao, o sea en nueve meses. En ese lapso, Messi anotó también 5 goles para la Selección Argentina, dos por la Eliminatoria (ante Chile y Colombia) y 3 a Suiza en un amistoso, con lo cual redondea 77 goles. Sencillamente impresionante. Sus éxitos los comparte todo el fútbol sudamericano, como hijo ilustre que es de este continente, y por tratarse de un deportista correcto y sencillo dentro de los campos de juego y muy discreto fuera de ellos. CSF 47




FOTOS: MIGUEL CUÉLLAR

OSWALDO “CACHITO” RAMÍREZ RAMÍREZ, O HERÓI DA BOMBONERA EL HÉROE DE LA BOMBONERA

“NASCI DUAS VEZES NA MINHA VIDA”

POR JORGE BARRAZA

E

u nasci duas vezes na minha vida: uma em 28 de março de 1947 em Callao, a outra em 31 de agosto de ‘69 na Bombonera.

Na primeira o batizaram Oswaldo Felipe Ramírez Salcedo. Na segunda, o povo o chamou simplesmente Cachito, de uma vez e para sempre. De como um sucesso futebolístico pode mudar a existência de uma pessoa, Cachito Ramírez é testemunha e paradigma. Sobressaía-se por seus gols, tanto que o célebre treinador brasileiro Didi o teve em conta desde a sua primeira convocatória na Seleção Peruana. Mas o titular 50 G CSF

era Alberto Gallardo, excelente ponta esquerda do Sporting Cristal, mais tarde transferido ao Cagliari italiano. Cacho era o patinho feio. Quando entrava, a tribuna o reprovava. Os jogadores peruanos da época eram artistas de bola e aquele que não mostrasse o mesmo grau de tecnicidade era vaiado. Porém, aquela tarde histórica de 1969 foi toda sua. Estava por consumar um dos sucessos mais ressoantes da história das Eliminatórias. Argentina e Peru jogavam a partida decisiva da classificação para México ‘70 no mítico estádio de Boca Juniors. Peru nunca havia ido a um Mundial exceto por convite. Os incas alcançavam um empate; Argentina era obrigada a ganhar, apesar de não parecer um problema; como sempre, sobravam-lhe figuras e era dirigida por Adolfo Pedernera. Uma inoportuna investida de Gallardo obrigou Didi a substituí-lo

ELIMINATÓRIAS SUL-AMERICANAS

por Oswaldo Ramírez, jovem ponta do Sport Boys em quem quase ninguém confiava. E aí chegou a hora. Perante um estádio repleto e estrepitoso, foi-se o primeiro tempo em zero. Começou o nervosismo argentino. Nisso parte um passe longo em direção à esquerda, pica a canhota do Callao e crava um punhal no arco albiceleste. Trás muito triturar, empata a equipe local com um pênalti de Albrecht, porém é uma aspirina que não surte efeito. Dois minutos depois, outra vez um passe ao clarão, pique de Cachito e outro punhal na rede argentina. Quando o jogo agoniza, gol da Argentina: 2 a 2 final. Duas escapadas enfurecidas do wingsito do Boys e dois chutes cruzados que congelaram a

Bombonera. Cachito conseguiu um milagre: emudeceu um país e fez explodir o outro. Argentina estava eliminada de um Mundial pela única vez em sua história. No Peru, milhares de pessoas saíram atropeladamente às ruas, presas de uma emoção indescritível.

-Foi uma época maravilhosa do futebol peruano. Quando ia começar uma Eliminatória o técnico convocava 45 jogadores. Todos bons. E a imprensa se queixava de que haviam deixado fora uns 4 ou 5 que estavam bem. Hoje não se juntam dez. -Que tempos aqueles...! -Para que tenha uma ideia, em ‘66 estreamos na Primeira Divisão: Teófilo Cubillas no Alianza, Percy Rojas na “U” e eu no Boys.


“Nací dos veces en mi vida” Veja bem. -Como foi aquilo da Bombonera, Cacho? -Ahh... Eu era reserva. E não sabia se ia jogar, porque Gallardo tinha sofrido uma lesão contra a Bolívia aqui em Lima e entrou Zegarra no lugar dele. Mas com Gallardo, o titular na ponta esquerda, ao invés de competir ou medir algumas diferenças nós éramos muito bons companheiros. Cada vez que os alto-falantes anunciavam a equipe, a gente ovacionava a todos. “Chumpitaz: Beeeeemmm...!, Perico León: Beeeemmm...!, Cubillas: Beeeeemmm...!” Quando chegava Gallardo ou eu: “Uuuuuuhhhh....” Vaias, assobios. E eu disse: Alberto, vamos mudar isto. Quando você jogar, eu vou anotar tudo o que fizer bem e o que fizer mal; quando eu jogar, você marca tudo que devo melhorar. E conversávamos e nos ajudávamos. Ao chegar a partida contra a Argentina, Alberto se lesiona e é ele quem diz ao

A tarde mais gloriosa de Cachito. Triunfante, saudando aos torcedores peruanos que deliravam na tribuna visitante da Bombonera. Seus gols asseguraram a passagem ao México ‘70. La tarde más gloriosa de Cachito. En andas, saludando a los hinchas peruanos que deliraban en la tribuna visitante de La Bombonera. Sus goles aseguraron el pasaje a México ‘70.

técnico: “Ouça-me, põe o Cacho que tem melhorado muito”. E antes de viajar a Buenos Aires vem Waldir e anuncia: “Cacho, domingo você joga”. No último treinamento antes do jogo, que jogamos ali mesmo no estádio Bombonera, meti dois gols iguaiszinhos no Dimas Zegarra. -Você estava bem afilado... -E veja que nesse domingo de manhã estávamos concentrados no La Candela, centro esportivo do Boca, e queríamos sair para ir à missa, mas Waldir se opôs. “Daqui ninguém sai”. Queria evitar problemas. Você sabe, os torcedores argentinos são distintos que em qualquer outra parte da América. E trouxeram um padre; foi tão simpático que o convidamos para comer, e logo foi com a gente rumo ao campo de futebol, no ônibus. Sentou-se ao

meu lado e disse: “É você que vai estrear...? Olha que o Gallo vai te marcar...” E respondo: “Padre, eu já almocei bem e com a crista e tudo”. Estava confiante. No final do jogo, não sei como fez, passou no meio de uma multidão, chegou ao vestuário e me disse: “Você tinha razão, você comeu com a crista e tudo mesmo!” -É que Luis Gregorio Gallo era um ótimo lateral, forte, firme na marcação. -Sim, mas veja bem, eu reconheço que talvez não fosse um figuraço do futebol, porém tinha duas virtudes que para mim foram primordiais: uma velocidade tremenda e sabia definir. Um dia o Waldir me chamou na concentração e me disse: “Cachito, você está errando muitos gols, mas assim que corrigir isso, você ainda vai deixar o Peru muito satisfeito”. -E com 22 anos, você voava... -Olha, o primeiro tempo termina 0 a 0 e no intervalo chega ao vestuário Julio Naters, dirigente

CSF 51


do Boys e me diz “Leitero, quando vem o gol...? Eles me chamavam de Leitero porque diziam que eu era sortudo. Respondi: Não enche, diz aí que número tenho nas costas...?. “O número 22”. Está vendo? Isso significa dois gols no segundo tempo. Mas claro que era brincadeira. Nem sonhava com isso. -E o que o Didi ordenou? -Antes de começar chamou os atacantes e indicou: “Mudem as posições: Cacho, você vai pra direita, Baylón pro centro e Perico (León) atrasado. Vamos confundilos. Depois de dez minutos, cada um volta ao seu lugar”. E para o segundo tempo disse: “Tranquilos, estamos bem, eles já estão se desesperando, e agora vão se

Em 1985, Oswaldo Ramírez foi nomeado titular da Federação Peruana pelo Presidente Alan García. E nessa condição chegou ao Comitê Executivo da CONMEBOL, que se vê na foto de cima: / En 1985, Oswaldo Ramírez fue nombrado titular de la Federación Peruana por el Presidente Alan García. En esa condición llegó al Comité Ejecutivo de la CONMEBOL, que se ve en la foto de arriba: Rafael Esquivel, Dante Iocco, Oswaldo Ramírez. Sentados: Eduardo Deluca, Miguel Nasur, Nicolás Leoz, Rómer Osuna.

desesperar mais”. Waldir era um sábio. Era sereno, fumava e observava, não era de gritar nem de fazer gestos, nada disso.

Cachito tem uma memória que daria inveja a uma manada de elefantes. Lembra-se de cada detalhe com absoluta precisão. -Como foram os gols...? -No primeiro houve rejeição na nossa área, eu paro a bola de peito, passo ao Nene (Cubillas) e pico para buscar a devolução. O Nene me passa, mas muito forte, e Gallo pega; como ia forte se 52 CSF

adianta um pouquinho, justo quando eu passava na corrida. Pego a bola e vou levando, vou chegando cada vez mais... Quando sai Mario Cejas, ameaço indo em direção do centro, ele se arqueia para esse lado e toco no primeiro poste. -Mas empataram. -Sim, com um pênalti que não existiu. Mas cobraram. Antes de recomeçar eu disse a Hormazábal (Rafael, o árbitro): você sabe que não foi pênalti. “Sim, mas o que você quer, que nos matem...?” E mal recomeçamos veio o segundo. -Conta. -Do tiro passei pro Chale e piquei aí mesmo; Chale meteu uma longa mas saiu Perfumo e neutralizou. Avançou com a bola, avançou, deu um bombaço, e Chale meteu a perna como na tábua, e rebotou e caiu na minha esquerda. Eu tinha Gallo por um lado e Perfumo no outro, eu dei como uma voltinha e fui direto pro gol, na saída de Cejas fiz um toque suave por cima. Cejas voou

para trás, mas não chegou. A bola entrou picando, devagarzinho. O rapaz que pegava as bolas atrás do arco pôs a mão na cabeça, não me esqueço disso. Dei a esse garoto a camiseta no final da partida. Ele me pediu e dei pra ele. -Como foi a reação do púbico na final? -Não, tudo bem. Veja, a gente tem que aguentar o torcedor argentino antes e durante a partida, mas quando termina já não é mais problema. Nós saíamos no ônibus e nos disseram: “Todos pro chão pois podem romper os vidros”. Jogamo-nos no chão e não acontecia nada, começamos a escutar que nos aplaudiam e nós, dali do solo, levantávamos as mãos para fazer a saudação pela janela. Por último já vimos que estava tudo tranquilo, daí nos sentamos e não houve inconvenientes. -Imaginamos a chegada a Lima. -Nossa, voltamos na terça. Havia uma multidão impressionante no aeroporto e centenas de policiais custodiando para que nada saísse do controle. Mas mal se abriu a porta do avião as pessoas começaram a se espalhar e arrasou com o operativo. Contudo, isso é normal em qualquer lugar após uma grande conquista. O impressionante foi o outro, a ida até a Casa do Governo. -Apoteótico...? - Deram um carro conversível

para cada jogador, fomos em caravana saudando e cumprimentando. Eram milhares e milhares em ambos lados da rua, pela Avenida Fawcett, Avenida Colonial, Praça San Martín, “el jirón de la Unión”, até chegar ao Palácio, tudo cheio. Nunca visto, ao menos no Peru. Imagina que tínhamos chegado ao aeroporto às nove e quinze da noite e chegamos ao palácio presidencial à uma e meia da manhã. -E você era o herói, Cacho... -É difícil explicar isso, esse dia, esse momento... Acho que fui um pré-destinado. Veja, íamos vestidos com traje e camisa branca. Os punhos da minha camisa chegaram pretos, mais pretos, porque as pessoas me agarravam, me arrastavam... Às quatro e meia da manhã nos entregaram os lauréis esportivos frente a uma multidão. O povo começou a gritar: “Dia de folga!... Folga!...” Queriam continuar festejando no dia seguinte. Então o general Juan Velasco Alvarado, o presidente, sorrindo lhes pergunta: “Querem folga...?” Siiiiiimmmm....! gritou a multidão. E lhes responde: “Bom, terão folga 8 de outubro” (risos). Os militares haviam declarado 8 de outubro como feriado porque nesse dia se firmou a nacionalização do petróleo. Foi interminável, cheguei em casa às 6 da manhã.


O retorno. Em 1978 Argentina ganhou do Peru 2-1 num amistosono mesmo estádio do Boca. Ramírez, que entrou no segundo tempo, esquiva de Pagnanini. Atrás, Galván, Ardiles e Teófilo Cubillas. El regreso. En 1978 Argentina le ganó 2-1 a Perú un amistoso en el mismo estadio de Boca Juniors. Ramírez, que ingresó en el segundo tiempo, elude a Pagnanini. Detrás, Luis Galván, Ardiles y Teófilo Cubillas.

Goleador de raça GOLEADOR DE RAZA

POR FERNANDO JIMÉNEZ (*)

Q

uando entrava ao campo assobiavam até o vento. E respondia sempre mandando a bola pra dentro. Despeitosamente, um jornalista se atreveu a escrever: “Peru jogará com 10 ante a Argentina”. Foi dois dias antes que a nossa seleção viajasse a Buenos Aires em busca da epopéia em agosto de ‘69. Aquele

golaço espetacular, quando todo o país que assistia pela televisão pedia a gritos que tirassem o “Cachito” do campo porque já era demais da conta. E ele era assim. Tolerado e injustamente maltratado por aqueles que só amavam o futebol lírico e romântico que Oswaldo não tinha. Mas acabavam rendendo-se aos seus pés. Enfim era ele que colocava a cereja no bolo. Foi um goleador genial. Discutido e amado, nunca esquecido. Levou-nos a um Mundial e deu cobertura como um dos heróis da nossa própria história. Precursor do velho romance entre a bola e a rede.

C

Oswaldo Ramírez já tinha sido goleador absoluto do Peru em 1968. E voltaria a ser em breve. Foi o máximo artilheiro peruano da história durante anos, até que seu recorde foi batido por Sergio Ibarra, um argentino (que revanche). É o primeiro anotador peruano na Libertadores e cumpriu uma campanha exitosa. Mas aquele 31 de agosto de ‘69 tudo começou do zero: seus gols se converteram em mito. Em 1985, o presidente Alan García o nomeou titular da Federação Peruana de Futebol, o primeiro futebolista que chegava a tal cargo, acaso no mundo. Tudo por aquelas duas corridas felizes pela esquerda e esses gols que fizeram explodir de orgulho uma nação inteira como nunca, desde o Império Inca até hoje.

colega de nome Paco e de sobrenome Landa, foi quem titulou tamanho suicídio na contracapa do “Expreso”. Mostrava sua bronca porque “Cachito” Ramírez era o substituto do titular Alberto Gallardo. A resposta de “Cachito” foram dois gols a Agustín Mario Cejas e o passaporte ao Mundial do México ‘70. O mesmo colega publicou na segunda-feira ante a explosão e algaravia de um país abraçado e alvoroçado mudando o rótulo: “Perdão Cachito”. Rendeu-se ante o Herói da Bombonera. O homem do ano. O goleador de raça que provocou que os grandes publicistas aproveitassem para vender camisetas, souvenirs, bandeirolas, bolas, até envoltórios de chocolate com o rosto de “Cachito”. Canhoto, veloz como um atleta, goleador incansável, titã que assumiu o seu papel e entrou para a história. Rubricava as genialidades de Cubillas e Perico. Se não metia um gol não existia. Aparecia no momento justo, como naquela noite em Montevidéu quando a “U” se defendia com unhas e dentes ante o Peñarol em 1975 pela Copa Libertadores. Os cremas firmavam o empate, e logo Chumpitaz meteu um passe longo e “Cachito” no ar, sem deixar a bola cair, de 40 metros deu um chapéu ao grande Walter Corbo anotando um

uando entraba al campo lo silbaba hasta el viento. El respondía siempre mandándola adentro. Irrespetuosamente, un periodista se atrevió a escribir: “Perú jugará con 10 ante Argentina”. Fue dos días antes de que nuestra selección viajara a Buenos Aires en busca de la epopeya en agosto del ‘69. Aquel colega de nombre Paco y de apellido Landa, fue quien tituló tamaño suicidio en la contratapa de “Extra”. Mostraba su enojo porque “Cachito” Ramírez iba a ser el reemplazante del titular Alberto Gallardo. La respuesta de “Cachito” fueron dos goles a Agustín Mario Cejas y el pasaporte al Mundial de México ‘70. El mismo colega publicó el lunes ante la explosión y algarabía de un país abrazado y alborozado cambiando el rótulo: “Perdón Cachito”. Se rindió ante el Héroe de La Bombonera. El hombre del año. El goleador de raza que provocó que los grandes publicistas aprovecharan para vender camisetas, souvenirs, banderines, pelotas, hasta envolturas de chocolates con el rostro de “Cachito”. Zurdo, veloz como un atleta, goleador incansable, titán que asumió su rol e ingresó a la historia. Rubricaba las genialidades de Cubillas y Perico. Si no metía un gol no existía. Aparecía en el momento justo, como aquella noche en Montevideo cuando la “U” se defendía con uñas y dientes ante Peñarol en 1975 por la Copa Libertadores. Los cremas firmaban el empate, de pronto Chumpitaz le metió un pase largo y “Cachito” en el aire, sin que caiga el balón, de 40 metros le sombreó el balón al gran Walter Corbo anotando un golazo espectacular, cuando todo el país que miraba por televisión pedía a gritos que sacaran a “Cachito” de la cancha porque estaba demás. Así era él. Resistido e injustamente maltratado por quienes sólo amaban el fútbol lírico y romántico que Oswaldo no tenía. Pero terminaban rindiéndose a sus pies. Él era quien ponía la cereza a la torta. Fue un goleador genial. Discutido y amado, nunca olvidado. Nos llevó a un Mundial que lo encumbró como uno de los próceres de nuestra propia historia. Precursor del viejo romance entre la pelota y la red.

(*) DIRETOR DO JORNAL ESPORTIVO TODO SPORT (PERU) / DIRECTOR DEL DIARIO DEPORTIVO TODO SPORT (PERÚ)

CSF 53


Os onze da grande tarde na Bombonera. Em pé. / Los once de la gran tarde en La Bombonera. Parados: Eloy Campos, Rafael Risco, Luis Cruzado, Luis Rubiños, Héctor Chumpitaz, Orlando De la Torre. Abaixo / Abajo: Julio Baylon, Roberto Chale, Pedro León, Teófilo Cubillas e o goleador Oswaldo Ramirez.

Y

o nací dos veces en mi vida: una el 28 de marzo de 1947 en el Callao, la otra el 31 de agosto del ‘69 en La Bombonera.

En la primera lo bautizaron Oswaldo Felipe Ramírez Salcedo. En la segunda, el pueblo lo llamó simplemente Cachito, de una vez y para siempre. De cómo un suceso futbolístico puede cambiar la existencia de una persona, Cachito Ramírez es testigo y paradigma. Resaltaba por sus goles, tanto que el célebre entrenador brasileño Didí lo tuvo en cuenta desde su primera convocatoria en la Selección Peruana. Pero el titular era Alberto Gallardo, excelente puntero izquierdo de Sporting Cristal, más tarde transferido al Cagliari italiano. Cacho era el patito feo. Cuando entraba, la tribuna lo reprobaba. Los futbolistas peruanos de la época eran artistas del balón y al que no mostraba el mismo grado de tecnicismo lo silbaban. Sin embargo, aquella tarde histórica de 1969 fue toda suya. Se estaba por consumar uno de los sucesos más resonantes de la historia de las Eliminatorias. Argentina y Perú jugaban el partido decisivo de la clasificación para México 54 CSF

‘70 en el mítico estadio de Boca Juniors. El Perú nunca había ido a un Mundial sino por invitación. A los incas les alcanzaba un empate; Argentina estaba obligada a ganar, aunque no parecía un problema; como siempre, le sobraban figuras y lo dirigía Adolfo Pedernera. Un inoportuno desgarro de Gallardo obligó a Didí a reemplazarlo por Oswaldo Ramírez, joven puntero del Sport Boys en quien casi nadie confiaba. Llegó la hora. Ante un estadio lleno y rugiente, se fue el primer tiempo en cero. Comenzó el nerviosismo argentino. En eso parte un pase largo hacia la izquierda, pica el zurdo del Callao y clava un puñal en el arco albiceleste. Tras mucho machacar, empata el local con un penal de Albrecht, pero es una aspirina que no surte efecto. Dos minutos después, otra vez una pelota al claro, pique de Cachito y otro puñal a la red argentina. Cuando agoniza el partido, gol de Argentina: 2 a 2 final. Dos escapadas furibundas del wingsito del Boys y dos tiros cruzados que congelaron La Bombonera. Cachito logró un milagro: enmudeció a un país e hizo estallar a otro. Argentina era eliminada de un Mundial por única vez en su historia. En Perú, millones salían atrope-

lladamente a las calles, presas de una emoción indescriptible.

-Fue una época maravillosa del fútbol peruano. Cuando iba a empezar una Eliminatoria el técnico convocaba a 45 jugadores. Todos buenos. Y la prensa se quejaba de que habían dejado afuera a 4 ó 5 que andaban bien. Hoy no se juntan diez. -¡Qué tiempos aquellos...! -Para que tengas una idea, en el ‘66 debutamos en Primera, Teófilo Cubillas en Alianza, Percy Rojas en la “U” y yo en el Boys. Fíjate. -¿Cómo fue aquello de La Bombonera, Cacho? -Ufff... Yo era suplente. Y no sabía si iba a jugar, porque Gallardo se lesionó contra Bolivia aquí en Lima y entró Zegarra por él. Pero con Gallardo, el titular en la punta izquierda, en lugar de competir o tener algún entripado éramos muy buenos compañeros. Cada vez que por los altavoces daban el equipo, la gente ovacionaba a todos. “Chumpitaz: ¡Bieeeeennnn...!, Perico León: ¡Bieeeeennnn...!, Cubillas: ¡Bieeeeennnn...!” Cuando llegaba a Alberto Gallardo o a mí: “Uuuuuuhhhh....” Abucheos, silbidos. Le digo: Alberto, vamos a cam-

biar esto. Cuando tu juegues, yo voy a anotar todo lo que haces bien y lo que haces mal; cuando juegue yo, tu márcame lo que debo mejorar. Lo conversábamos y nos ayudábamos. Al llegar el partido con Argentina, Alberto se lesiona y es él quien le dice al técnico: “Hágame caso, úselo a Cacho que ha mejorado mucho”. Y antes de viajar a Buenos Aires viene Waldir y me anuncia: “Cacho, el domingo vas a jugar tú”. En el último entrenamiento antes del juego, que lo hicimos ahí mismo en La Bombonera, le metí dos goles igualitos a Dimas Zegarra. -Andabas afilado... -Fíjate que ese domingo a la mañana estabamos concentrados en La Candela, el centro deportivo de Boca, y queríamos salir para ir a misa, pero Waldir se opuso. “De acá no sale nadie”. Quería evitar problemas. Tú sabes, los hinchas argentinos son distintos que en cualquier otra parte de América. Y trajeron un cura; cayó tan simpático que lo invitamos a comer, y luego se fue con nosotros a la cancha, en el bus. Se sentó a mi lado y me dice: “¿Vos sos el que va a debutar...? Mirá que te va a marcar Gallo...” Le respondo: “Padre, me los he comido. Y con cresta”. Estaba confiado. Al final del partido, no sé cómo hizo, pasó por entre medio de una multitud, llegó al vestuario y me dijo: “Tenías razón, te lo comiste con cresta y todo”. -Es que Luis Gregorio Gallo era un lateral buenísimo, fuerte, firme en la marca. -Sí, pero mira, yo reconozco que tal vez no era un exquisito del fútbol, sin embargo tenía dos virtudes que para mí fueron primordiales: una velocidad tremenda y sabía definir. Un día Waldir me llamó en la concentración y me dijo: “Cachito, estás errando muchos goles, pero cuando corrijas eso, le vas a dar muchas satisfacciones a Perú”. -Y con 22 años, volabas... -Mira, el primer tiempo termina 0 a 0 y en el entretiempo viene al vestuario Julio Naters, dirigente del Boys y me dice “Lechero, ¿y para cuándo el gol...?” Me habían puesto Lechero porque decían que yo era suertudo. Le contesto: “Oye, no fastidies, ¿qué número tengo en la espalda...?.’El 22’. ¿Lo ves...? eso significa dos goles en el segun-


do tiempo. Pero claro que era en broma. Ni soñaba con eso”. -¿Qué les ordenó Didí? -Antes de empezar nos llamó a los delanteros y nos indicó: “Cambien las posiciones: Cacho, vas a la derecha, Baylón al centro y Perico (León) retrasado. Confundámoslos. Luego de diez minutos, cada uno a su lugar”. Y para el segundo tiempo dijo: “Tranquilos, estamos bien, ellos ya se están desesperando, y ahora se van a desesperar más”. Waldir era un sabio. Era sereno, fumaba y miraba, no era de gritar ni de hacer gestos, nada de eso.

Cachito tiene una memoria que envidiaría una manada de elefantes. Recuerda cada detalle con absoluta precisión. -¿Cómo fueron los goles...? -En el primero hubo un rechazo del área nuestra, la paro de pecho, se la toco al Nene (Cubillas) y pico para buscar la devolución. El Nene me la tira, pero muy fuerte, y la para Gallo; como iba fuerte se le adelanta un poquito, justo cuando pasaba yo a la carrera. Me la llevo y me empiezo a ir, a ir, a ir... Cuando sale Mario Cejas le amago que voy hacia el centro, él se arquea para ese lado y se la toco al primer palo. -Pero les empataron. -Sí, con un penal que no existió. Pero ya, lo cobraron y lo cobra-

ron, a otra cosa. Antes de sacar del medio le dije a Hormazábal (Rafael, el árbitro): “usted sabe que no fue penal”. “Sí, pero ¿qué quiere, que nos maten...?” Y apenas sacamos vino el segundo. -Cuéntalo. -Del saque se la pasé a Chale y piqué de ahí nomás; Chale la metió larga pero salió Perfumo y neutralizó. Avanzó con la pelota, avanzó, tiró un pelotazo, y Chale metió la pierna como en plancha, le rebotó y me cayó a mí a la izquierda. Tenía a Gallo a un lado y a Perfumo al otro, me dí como una vueltita y me fui derecho hacia al arco, a la salida de Cejas la toqué suave por arriba. Cejas voló para atrás, pero no llegó. La pelota entró picando, despacito. El chico que alcanzaba las pelotas detrás del arco se agarró la cabeza, no me lo olvido. A él le regalé la camiseta al final del partido. Se me prendió, me la pedía y se la dí. -¿Cómo fue la reacción del púbico al final? -No, todo bien. Mira, al hincha argentino hay que aguantarlo antes y durante el partido, pero cuando termina ya no es más problema. Nosotros salíamos en el bus y nos dijeron: “Todos al piso que nos pueden romper los vidrios”. Nos tiramos al piso y no pasaba nada, empezamos a escuchar que nos aplaudían y nosotros, desde el suelo, levantábamos la mano para saludar por las ventanillas. Por último

O reencontro de dois grandes craques do gol. Seis anos depois da classificação ao Mundial do México, Hugo Sotil definiu a final que deu ao Peru a Copa América 1975. El reencuentro de dos grandes del gol. Seis años después de la clasificación al Mundial de México, Hugo Sotil definió la final que le dio a Perú la Copa América 1975.

ya vimos que estaba todo tranquilo, nos sentamos y no hubo inconvenientes. -Imaginamos la llegada a Lima. -Ufff, mira, volvimos el martes. Había una multitud impresionante en el aeropuerto y centenares de policías custodiando que nada se descontrolara. Pero apenas se abrió la puerta del avión la gente se desbordó y arrasó con el operativo. Sin embargo, eso es normal en cualquier parte tras una gran conquista. Lo impresionante fue lo otro, la ida hasta la Casa de Gobierno. -¿Apoteótico...? -Nos pusieron un carro descapotable a cada jugador, íbamos en caravana saludando y eran miles y miles a ambos lados de la calle, por la Avenida Fawcett, la Avenida Colonial, la Plaza San Martín, el jirón de la Unión, hasta llegar a Palacio, todo lleno. Nunca visto, al menos en Perú. Con decirte que arribamos al aeropuerto a las nueve y cuarto de la noche y llegamos al palacio presidencial a la una y media de la mañana. -Y tú eras el héroe, Cacho... -Es difícil explicar eso, ese día, ese momento... Pienso que fui un predestinado. Mira, íbamos con traje y camisa blanca. Los puños de mi camisa llegaron negros, pero negros, porque la gente me agarraba, me tironeaba... A las cuatro y media de la mañana nos entregaron los laureles deportivos frente a una multitud. La gente empezó a gritar: “A-sue-to... A-sue-to...”. Querían seguir festejando al día siguiente. Entonces el general Juan Velasco Alvarado, el presidente, sonriendo les pregunta: “¿Quieren asueto...?” ¡Síííííííííííííííííííííííííííííí....! gritó la muchedumbre. Y les responde: “Bueno, tienen asueto el 8 de octubre” (risas). El 8 de octubre lo habían declarado feriado los militares porque ese día se firmó la nacionalizacion del petróleo. Fue interminable, llegué a mi casa a las 6 de la mañana.

Oswaldo Ramírez ya había sido goleador absoluto del Perú en 1968. Y volvería a serlo luego. Fue

OSWALDO FELIPE RAMÍREZ SALCEDO Nascimento / Nacimiento: 28 de março de 1947, em Callao, Peru Posto / puesto: Atacante / Delantero Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Sport Boys (1966-69), Universitario (1970-75), Atlético Español -atual Necaxa-, México (197576), Sporting Cristal (197780 e 1981-82), Deportivo Galicia (Venezuela, 1979 -6 meses por empréstimo-). Com a Seleção do Peru (19691982) jogou 57 partidas e converteu 17 gols. Disputou o Mundial do México 1970. Em toda sua carreira fez 252 gols. Títulos: campeão com Universitario (Campeonato Peruano 1971, 1974); com Sporting Cristal (Campeonato Peruano 1979, 1980); com Atlético Español (Copa CONCACAF 1975); com a Seleção do Peru (Copa América 1975). Máximo goleador peruano na Copa Libertadores com 27 tantos.

el máximo artillero peruano de la historia durante años, hasta que su récord fue batido por Sergio Ibarra, un argentino (vaya revancha). Es el primer anotador peruano en la Libertadores y cumplió una campaña exitosa. Pero aquel 31 de agosto del ‘69 empezó todo de cero: sus goles se convirtieron en mito. En 1985, el presidente Alan García lo nombró titular de la Federación Peruana de Fútbol, el primer futbolista que llegaba a tal cargo, acaso en el mundo. Todo por aquellas dos corridas felices por la izquierda y esos goles que hicieron explotar de orgullo a una nación entera como nunca, desde el Imperio Incaico hasta hoy. CSF 55


Flashes

NESTOR EUGENIO SOTO JARA

Celebrando seus 26 anos à frente da Confederação SulAmericana de Futebol, o presidente Leoz recebeu duas personalidades da Associação Paraguaia de Futebol, o extitular Óscar Harrison e o atual presidente Juan Ángel Napout. Con motivo de sus 26 años al frente de la Confederación Sudamericana de Fútbol. el presidente Leoz recibió a dos amigos de la Asociación Paraguaya de Fútbol, el ex titular Óscar Harrison y el actual presidente Juan Ángel Napout.

Durante o grato encontro o Dr. Leoz com / Durante el grato encuentro el Dr. Leoz junto a: Eugenio Figueredo, José Luis Meiszner, Óscar Harrison, Juan Ángel Napout, Francisco Figueredo Brítez e Néstor Benítez.

Edgar (equatoriano), Pedro (uruguaio), Hernán (argentino) e Thiago (brasileiro) são quatro amigos sul-americanos residentes na Alemanha unidos a paixão pelo futebol. Os quatro foram ao estádio de Mainz assistir uma partida da Liga Alemã mas sempre vestindo a camiseta de suas seleções. Edgar (ecuatoriano), Pedro (uruguayo), Hernán (argentino) y Thiago (brasileño) son cuatro amigos sudamericanos residentes en Alemania a quienes los une la pasión por el futbol. Los cuatro asisten habitualmente al estadio del Mainz, para ver partidos de la Liga Alemana, pero siempre vistiendo la camiseta de sus selecciones.

56 CSF


AGENDA 2012 NELSON PULIDO / VENEZUELAESFUTBOL.COM

Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 5 a 10) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 5 a 10)

2/6 a 16/10 15/6 a 1/7

Peru

2a Copa Libertadores Sub-20 2da Copa Libertadores Sub-20

25/7 a 11/8

Inglaterra

Torneios Olímpicos de Futebol (feminino e masculino) Torneos Olímpicos de Fútbol (femenino y masculino)

1/8

Japão

5a Copa Suruga Bank (Universidad de Chile vs. Kashima Antlers)

19/8 a 8/9

Japão

6a Copa Mundial Feminina Sub-20 da FIFA 6ta Copa Mundial Femenina Sub-20 de la FIFA

22/9 a 13/10

Azerbaijão

3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA 3ra Copa Mundial Femenina Sub-17

2 a 18/11

Tailândia

7a Copa Mundial de Futsal da FIFA 7ma Copa Mundial de Futsal de la FIFA

6 a 16/12

Japão

9a Copa Mundial de Clubes da FIFA 9na Copa Mundial de Clubes de la FIFA

JaneiroFevereiro

Argentina

26o Campeonato Sul-Americano Sub-20 26to Campeonato Sudamericao Sub-20

MarçoAbril

Argentina

15o Campeonato Sul-Americano Sub-17 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

2013

EFE

A história goleadora do grande Delfín Benítez Cáceres continuou na Venezuela com o triunfo do Deportivo Petare 1-0 sobre o Caracas FC em 15 de abril. O gol foi de Gabriel Benítez, neto do “Machetero” paraguaio. Entrou com a camiseta 22 e marcou seu primeiro gol na Primeira Divisão. Com 17 anos, já foi convocado à Vinhotinto Sub- 20. Disputa a bola com Jesús Gómez. La historia goleadora del gran Delfín Benítez Cáceres continuó en Venezuela con el triunfo de Deportivo Petare 1-0 sobre el Caracas FC el 15 de abril. El gol fue de Gabriel Benítez, nieto del gran “Machetero” paraguayo. Entró con la camiseta 22 y marcó su primer tanto en Primera División. Con 17 años, ya fue convocado a la Vinotinto Sub- 20. Disputa el balón con Jesús Gómez.

Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 11 a 18) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 11 a 18)

22/3 a 15/10 15/6 a 30/6

Brasil

9a Copa FIFA Confederações 9na Copa FIFA Confederaciones

Neymar e Pelé, dois ídolos de duas épocas distintas, num emotivo encontro durante a celebração do centenário do prestigioso Santos FC no passado 14 de abril. Neymar y Pelé, dos ídolos de dos épocas distintas, en emotivo encuentro durante la celebración del centenario del prestigioso Santos FC, el pasado 14 de abril.


O TÚNEL DO TEMPO El Túnel del Tiempo POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA

3 DE MAIO 1902… Inicia-se o primeiro campeonato de futebol no Brasil: o torneio Paulista. 1972… Com três gols do grande Luis Artime, Nacional impõe 3-0 sobre o Peñarol e assim impede o seu eterno rival de aceder à final da Libertadores. 1972… Peru perde ante a principiante “Laranja Mecânica”. Em Roterdã, Holanda ganha num amistoso por 3-0. 10 DE MAIO 1992... Newell’s Old Boys, com Marcelo Bielsa como DT, goleia o River Plate de Daniel Passarella 5-0 no Monumental, numa tarde em que o árbitro Javier Castrilli expulsa quatro jogadores millonarios. Os gols são de Alfredo Berti, Gamboa, Lunari (2) e Tudor. E cartões vermelhos para Oscar Acosta, Comizzo, Fabián Basualdo e Jorge Higuaín. 11 DE MAIO 1932... Da fusão do Olimpia Futebol Clube e do Clube Atlético Capurro, nasce o River Plate de Montevidéu. 14 DE MAIO 2002… Nas quartas de final da Copa Libertadores, o São Caetano do Brasil elimina o Peñarol 3-1 por pênaltis. 15 DE MAIO 1982… Nasce o volante equatoriano Segundo Castillo, quem seria titular da sua seleção no Mundial 2006. Hoje milita no Pachuca (México). 18 DE MAIO 2002... Arsenal ascende à Primeira Divisão. Ganha o segundo ascenso do Nacional B trás igualar o último jogo ante Gimnasia de Entre Rios 1-1. O técnico é Jorge Burruchaga. 22 DE MAIO 1932… Inicia-se a era profissional no Uruguai. O primeiro gol do novo tempo é

marcado por Severino Varela (River Plate) sobre o Peñarol, equipe da qual seria figura. River havia nascido 11 dias antes e consegue um empate ante o grande Peñarol. 1952 … Nasce o uruguaio Waldemar Victorino, autor de gols históricos. 23 DE MAIO 1932… Nasce Dino Sani, volante brasileiro campeão mundial em 1958. 1942... Nasce José Omar Pastoriza, campeão da Libertadores como jogador e como técnico. 24 DE MAIO 1972... Independiente é campeão da Copa Libertadores ao vencer o Universitário do Peru 2-1 em Avellaneda com dois gols de Eduardo Maglioni. A Copa finaliza com uma curiosidade, três futebolistas peruanos são coroados goleadores: Teófilo Cubillas (Alianza Lima), Percy Rojas e Oswaldo Ramírez (ambos do Universitário).

3 DE JUNHO 1962... Façanha colombiana no Mundial do Chile. Em apenas 11 minutos, a União Soviética já está ganhando da seleção cafeteira por 3-0 em Arica, porém nos últimos trinta minutos do cotejo chega o inesperado. A equipe dirigida por Adolfo Pedernera tem uma notável reação e termina igualando em 4. Um dos gols colombianos é marcado por Marcos Coll direto do escanteio. É o primeiro gol olímpico dos Mundiais. 1992… 26 pênaltis!! Uma das semifinais da Libertadores ’92 se define desde os 11 metros. Em Cali, América cai ante Newell’s 11-10 na série de penais mais extensa da história da Copa. 2002… Estreia do Equador nos Mundiais. Em Sapporo (Japão), perde 2-0 ante a Itália (dois gols de Vieri). 4 DE JUNHO 1982... É assinado o multimilionário passe de Diego Maradona, do Argentinos Juniors ao Barcelona da Espanha por 6 milhões de dólares.

1992… Com 17 anos, o zagueiro Iván Hurtado joga a primeira de suas 167 partidas com a Seleção Equatoriana. Foi frente a Guatemala (1 a 1).

6 DE JUNHO 1952… Nasce o atacante peruano Guillermo La Rosa.

27 DE MAIO 1962… Goleada no futebol colombiano. Millonarios supera o Deportivo Cali 7-0. Millonarios ganharia o título e o Cali ficaria em segundo.

7 DE JUNHO 1962... Pelo Mundial do Chile, a Itália ganha da Suíça 3-0 e um dos gols é marcado pelo argentino Enrique Omar Sívori.

1982… Otro 7 a 0. Com essa goleada do Brasil sobre a Irlanda, inaugura-se o estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, agora chamado estádio Municipal João Havelange.

9 DE JUNHO 1902... Funda-se o Atlético Chalaco, do porto do Callao, no Peru, histórico animador do campeonato peruano.

29 DE MAIO 1982… Um novo 7 a 0. Na Bolívia, o Bolívar goleia o Real Santa Cruz com esse placar. Os gols são de Juan César Silva (2), Carlos Borja, Oscar Figueroa, Erwin Romero e Luis Fernando Salinas (2).

10 DE JUNHO 1982… Fatalidade. Quatro dias antes da estreia do Brasil no Mundial da Espanha, sofre uma lesão durante o treinamento o atacante Careca (21 anos), que atravessava um momento excepcional. Telê Santana convoca Roberto Dinamite em seu lugar.

30 DE MAIO 1962… Estreia com triunfo de quatro seleções sulamericanas no Mundial do Chile. A equipe local vence a Suíça 3 a 1; Brasil vence México 2-0; Argentina ganha da Bulgária 1-0 e o Uruguai da Colômbia 2-1. Era a estréia colombiana nas Copas do Mundo. 31 DE MAIO 1992… O Caracas FC obtém seu primeiro título nacional ao vencer o Marítimo 1-0 com gol de Gerson Díaz.

2 DE JUNHO 1962... Partida escandalosa no Mundial do Chile. A seleção local ganha da Itália 2-0 no estádio Nacional. Golpes, expulsões e dois gols chilenos através de Ramírez e Toro. Iván Hurtado

11 DE JUNHO 2002… Em Suwon (Coréia do Sul), o Uruguai fica fora do Mundial 2002 ao empatar 3-3 com Senegal. Os africanos ganham 3-0 no primeiro tempo, porém no segundo tempo o Uruguai empata com gols de Richard Morales, Diego Forlán e Álvaro Recoba. No minuto 91 da partida, Richard “Chengue” Morales perde um gol incrível, que daria a classificação à Celeste. 12 DE JUNHO 1932... Na décima quarta data do torneio argentino desse ano, ocorre um fato inédito na Primeira de Atlanta: estreiam 9 jogadores paraguaios: Tranquilino Pereyra, Julio Ramírez, Manuel Achinelli, Aurelio Munt, Tranquilino Garcete, Desiderio Álvarez, Francisco Bianchi, Pablo Ramírez e Porfirio Sosa Lagos. O rival é nada menos que o River Plate, que ganha 3-0 com gols de Bernabé Ferreyra e Arrivillaga (2).


12 DE JUNHO 1982 … “Como será a minha vida agora que tenho três filhas e as três de nacionalidades distintas: uma peruana, uma argentina e uma belga. Já está na hora de parar um pouco, por isso dei um jeito com o Universitário”, declara Percy Rojas, ao voltar a jogar no Peru.

tiempo se lo marca Severino Varela (River Plate) a Peñarol, equipo del que sería figura posteriormente. River había nacido 11 días antes y logra un empate ante el gran Peñarol.

2002… Com uma grande atuação de Nelson Cuevas (que fez dois gols), Paraguai derrota a Eslovênia 3-1 em Seogwipo, pelo Mundial disputado no Japão e Coréia. Nesse dia, a Argentina ficou fora na primeira rodada. 13 DE JUNHO 1962... Pelas semifinais do Mundial ‘62, Brasil vence o Chile 4-2 no estádio Nacional de Santiago, com dois gols de Garrincha e dois de Vavá. Toro e Leonel Sánchez marcam para os locais. 15 DE JUNHO 1952… Nasce Dirceu (José Guimarães). 1982… Peru estréia no Mundial da Espanha igualando 0-0 ante o Camarões no La Coruña. 16 DE JUNHO 1952… Nasce em Lima, César Cueto, “o poeta da canhota” 1962… Chile se classifica em terceiro no seu Mundial ao vencer a Iugoslávia 1-0 com gol de Eladio Rojas. 17 DE JUNHO 1962... Brasil campeão do mundo no Chile ‘62. Na final vence a Tchecoslováquia 3-1 com gols de Amarildo, Zito e Vavá. É o último jogo com a camiseta brasilera de Didi e Nilton Santos. 1992... O São Paulo FC, dirigido por Telê Santana, é consagrado campeão da Copa Libertadores ‘92, ao vencer por pênaltis o Newell’s de Marcelo Bielsa no estádio Morumbi. 19 DE JUNHO 1932... Em um clássico ante o River Plate que termina 1 a 1, aparece no futebol argentino um jogador que tinha chegado quase desapercebido no Boca Juniors e que seria um ídolo enorme: o “Machetero” paraguaio Delfín Benítez Cáceres. 25 DE JUNHO 1972... Apesar da derrota ante o River por 1-0, o pessoal do Independiente recebe uma grande notícia: estréia na Primeira Divisão Ricardo Enrique Bochini, seu máximo jogador. 29 DE JUNHO 1982… Nasce o goleador venezuelano Giancarlo Maldonado. 30 DE JUNHO 2002... Brasil pentacampeão mundial. Em Yokohama, vence 2-0 a Alemanha com dois gols de Ronaldo.

1952… Nace el uruguayo Waldemar Victorino, autor de goles históricos. Independiente 2 - Universitario 1, 1972

3 DE MAYO 1902… Se inicia el primer campeonato de fútbol en Brasil: el torneo Paulista. 1972… Con tres goles del gran Luis Artime, Nacional se impone 3-0 a Peñarol y le impide el acceso a la final de la Libertadores a su eterno rival. 1972… Perú pierde ante la incipiente “Naranja Mecánica”. En Rotterdam, Holanda le gana un amistoso 3-0.

23 DE MAYO 1932… Nace Dino Sani, exquisito volante brasileño campeón mundial en 1958. 1942... Nace José Omar Pastoriza, campeón de la Libertadores como jugador y como técnico. 24 DE MAYO 1972... Independiente es campeón de la Copa Libertadores al vencer a Universitario de Perú 2-1 en Avellaneda con dos goles de Eduardo Maglioni.

10 DE MAYO 1992... Newell’s Old Boys, con Marcelo Bielsa como DT, golea al River Plate de Daniel Passarella 5-0 en el Monumental, la tarde que el árbitro Javier Castrilli expulsa a cuatro jugadores millonarios. Los goles son de Alfredo Berti, Gamboa, Lunari (2) y Tudor. Las rojas, para Oscar Acosta, Ángel Comizzo, Fabián Basualdo y Jorge Higuaín. 11 DE MAYO 1932... De la fusión de Olimpia Football Club y el Club Atlético Capurro, nace River Plate de Montevideo. 14 DE MAYO 2002… En los cuartos de final de la Copa Libertadores, São Caetano de Brasil elimina a Peñarol 3-1 por penales. 15 DE MAYO 1982… Nace el volante ecuatoriano Segundo Castillo, quien fuera titular de su selección en el Mundial 2006. Hoy milita en el Pachuca (México). 18 DE MAYO 1962... Se funda Deportivo Cali. 2002... Arsenal asciende a Primera División. Gana el segundo ascenso del Nacional B tras igualar ante Gimnasia de Entre Ríos 1-1. El técnico es Jorge Burruchaga. 22 DE MAYO 1932… Se inicia la era profesional en Uruguay. El primer gol del nuevo

Colômbia, 1962

Se coronan goleadores tres futbolistas peruanos: Teófilo Cubillas (Alianza Lima), Percy Rojas y Oswaldo Ramírez (ambos de Universitario). 1992… Con 17 años, el zaguero Iván Hurtado juega el primero de sus 167 partidos con la Selección Ecuatoriana. Fue frente a Guatemala (1 a 1). 27 DE MAYO 1962… Goleada en el fútbol colombiano. Millonarios supera al Deportivo Cali 7-0. Millonarios ganaría el título y el Cali sería segundo. 1982… Otro 7 a 0. Con esa goleada de Brasil sobre Irlanda, se inaugura el estadio Parque do Sabiá, en Uberlandia, ahora llamado estadio Municipal João Havelange. 29 DE MAYO 1982… Un nuevo 7 a 0. En Bolivia, el Bolívar golea a Real Santa Cruz. Los goles son de Juan César Silva (2), Carlos Borja, Oscar Figueroa, Erwin Romero y Luis Fernando Salinas (2).

Delfín Benítez Cáceres CSF G 59


O TÚNEL

DO TEMPO

El Túnel del Tiempo

30 DE MAYO 1962… Debut con triunfo de cuatro selecciones sudamericanas en el Mundial de Chile. El local vence a Suiza 3 a 1; Brasil a México 2-0; Argentina a Bulgaria 1-0 y Uruguay a Colombia 2-1. Era el debut colombiano en las Copas del Mundo. 31 DE MAYO 1992… El Caracas FC obtiene su primer título nacional al vencer a Marítimo 1-0 con gol de Gerson Díaz. 2 DE JUNIO 1962... Partido escandaloso en el Mundial de Chile. La selección local le gana a Italia 2-0 en el estadio Nacional. Golpes, expulsados y goles de Jaime Ramírez y Jorge Toro.

Chile, 1962

3 DE JUNIO 1962... Hazaña colombiana en el Mundial de Chile. En sólo 11 minutos, Unión Soviética ya le gana 3-0 a la selección cafetera en Arica, pero en la última media hora, el equipo dirigido por Adolfo Pedernera tiene una notable reacción y termina igualando en 4. Uno de los goles lo convierte Marcos Coll directo de córner. Es el primer gol olímpico de los Mundiales. 1992… ¡26 penales...! Una de las semifinales de la Libertadores ’92 se define desde los 11 metros. En Cali, América cae ante Newell’s 11-10 en la serie más extensa de la historia de la Copa. 2002… Estreno de Ecuador en los Mundiales. En Sapporo (Japón), pierde 2-0 con Italia. 4 DE JUNIO 1982... Se firma el multimillonario pase de Diego Maradona, de Argentinos Juniors al Barcelona de España en 6 millones de dólares. 6 DE JUNIO 1952… Nace el delantero peruano Guillermo La Rosa.

60 G CSF

7 DE JUNIO 1962... Por el Mundial de Chile, Italia le gana a Suiza 3-0 y uno de los goles es marcado por el argentino Enrique Omar Sívori. 9 DE JUNIO 1902... Nace el Atlético Chalaco, del puerto peruano del Callao, histórico animador de campeonatos. 10 DE JUNIO 1982… Fatalidad. Cuatro días antes del debut de Brasil en España ‘82, se desgarra Careca (21 años), que atravesaba un momento excepcional. Telé Santana cita en su lugar a Roberto Dinamite. 11 DE JUNIO 2002… En Suwon (Corea del Sur), Uruguay se queda afuera del Mundial 2002 al empatar 3-3 con Senegal. Los africanos ganan 3-0 en el primer tiempo, pero Uruguay empata con goles de Richard Morales, Diego Forlán y Álvaro Recoba. En el minuto 91, “el Chengue” Morales pierde un gol increíble, que hubiese dado la clasificación a la Celeste. 12 DE JUNIO 1932... En el torneo argentino, se produce un hecho inédito en Atlanta: debutan 9 jugadores paraguayos: Tranquilino Pereyra, Julio Ramírez, Manuel Achinelli, Aurelio Munt, Tranquilino Garcete, Desiderio Álvarez, Francisco Bianchi, Pablo Ramírez y Porfirio Sosa Lagos. River Plate le gana 3-0 con goles de Bernabé Ferreyra y Arrivillaga (2). 1982 … “Cómo será mi vida que tengo tres hijas y las tres de nacionalidades distintas: una peruana, una argentina y una belga. Es hora de que pare un poco, por eso arreglé con Universitario”, declara Percy Rojas, al volver a jugar en Perú. 2002… Con una gran actuación de Nelson Cuevas (que hizo dos goles), Paraguay derrota a Eslovenia 3-1 en Seogwipo, por el Mundial 2002. Ese día, Argentina queda afuera en primera ronda ante Suecia (1-1). 13 DE JUNIO 1962... En la semifinal del Mundial ‘62, Brasil le gana a Chile 4-2 en el estadio Nacional de Santiago, con 2 goles de Garrincha y 2 de Vavá. Toro y Leonel Sánchez marcan para los locales. 15 DE JUNIO 1952… Nace Dirceu (José Guimarães). 1982… Perú debuta en el Mundial de España igualando 0-0 ante Camerún en La Coruña. 16 DE JUNIO 1952… Nace en Lima César Cueto, “el poeta de la zurda”.

César Cueto

1962… Chile se clasifica tercero en su Mundial al ganarle 1-0 a Yugoslavia con gol de Eladio Rojas. 17 DE JUNIO 1962... Brasil campeón del mundo en Chile ‘62. Le gana la final a Checoslovaquia 3-1 con goles de Amarildo, Zito y Vavá. Es el último partido con la casaca brasileña de Didí y Nilton Santos. 1992... São Paulo FC, dirigido por Telé Santana, gana la Libertadores ‘92, al vencer por penales al Newell’s de Marcelo Bielsa en el estadio Morumbí. 19 DE JUNIO 1932... En un clásico ante River Plate que termina 1-1, aparece en el fútbol argentino un jugador que había llegado casi inadvertido a Boca Juniors y que sería un ídolo enorme: el “Machetero” paraguayo Delfín Benítez Cáceres. 25 DE JUNIO 1972... A pesar caer ante River por 1-0, Independiente recibe una gran noticia: Ronaldo, 2002 debuta en Primera División Ricardo Enrique Bochini, su jugador cumbre. 29 DE JUNIO 1982… Nace el goleador venezolano Giancarlo Maldonado. 30 DE JUNIO 2002... Brasil pentacampeón mundial. En Yokohama, le gana 2-0 a Alemania con dos goles de Ronaldo.


Paul McCartney apreciou as instalações da CONMEBOL Paul McCartney ponderó las instalaciones de la CONMEBOL

O

célebre Paul McCartney, que continua emocionando com sua música meio século depois do marco mundial que revelou a aparição dos Beatles, esteve no Paraguai. Trinta mil pessoas o ovacionaram no estádio Defensores del Chaco no dia 17 de abril, num concerto histórico que durou quase três horas e que incluiu frases em espanhol e em guarani. O público o acompanhou coreando as canções emblemáticas como “Let it be” e outras que soam em nossos estádios com letras adaptadas para alentar os distintos clubes, como “Obladi, Obladá”. O célebre artista se hospedou no hotel da CONMEBOL e apreciou as instalações da Confederação Sul-Americana de Futebol. Expressou ao Dr. Nicolás Leoz, pouco antes de partir rumo a Bogotá, continuando com a sua turnê sul-americana que comoveu várias gerações. “Meus parabéns. Tudo isto é muito lindo” disse McCartney e declarou que o que mais chamou a sua atenção, na sua estadia em Assunção, foi a bola que adorna o Museu do Futebol Sul-Americano. Paul McCartney é fã do futebol e torcedor do Everton, de sua cidade natal, Liverpool. Em seu show no Uruguai, no estádio Centenário, mencionou o astro Luis Suárez, que joga no quadro rival. Em Montevidéu foi nomeado sócio honorário do Liverpool Futebol Clube.

A saudação do Dr. Nicolás Leoz com o músico que comove várias gerações há meio século. McCartney, amante do futebol, gostou da grande bola que adorna o Museu. El saludo del Dr. Nicolás Leoz con el músico que conmueve a varias generaciones desde hace medio siglo. A McCartney, amante del fútbol, le gustó el gran balón que adorna el Museo.

E

l célebre Paul McCartney, que sigue emocionando con su música medio siglo después del hito mundial que marcó la aparición de Los Beatles, estuvo en Paraguay. Treinta mil personas lo ovacionaron en el estadio de los Defensores del Chaco el 17 de abril, en un concierto histórico que se extendió por casi tres horas y en el que incluyó frases en español y en guaraní. El público lo acompañó coreando las canciones emblemáticas como “Let it be” y otras que suenan en nuestros estadios con letras adaptadas para alentar a los distintos clubes, como “Obladí, Obladá”. El célebre artista se hospedó en el hotel de la CONMEBOL y ponderó las instalaciones de la

Confederación Sudamericana de Futbol. Se lo expresó al Dr. Nicolás Leoz, poco antes de partir rumbo a Bogotá, continuando con su gira sudamericana que conmovió a varias generaciones. “Lo felicito. Todo esto es muy hermoso” dijo McCartney y señaló que lo que más le llamó la atención, en su estancia en Asunción; fue la gigantesca pelota que adorna el Museo del Fútbol Sudamericano. Paul McCartney es aficionado al fútbol e hincha del Everton, de su ciudad natal, Liverpool. En su concierto en Uruguay, en el estadio Centenario, mencionó al astro Luis Suárez, que juega en el cuadro rival. En Montevideo fue nombrado socio honorario del Liverpool Fútbol Club. CSF 61


FOTOS: MIGUEL CUÉLLAR

ROBERTO PALACIOS PENDUROU AS CHUTEIRAS

ROBERTO PALACIOS COLGÓ LOS BOTINES

Despedida de um ídolo peruano

E

stou orgulhoso de ser peruano. Quero agradecer a Deus por me permitir fazer o que mais gosto. Graças à vida por me deixar jogar futebol. Graças ao meu país pelo apoio incondicional”. Com estas palavras, desde o centro do campo do renovado Estádio Nacional de Lima, despediu-se definitivamente do futebol ativo Roberto “Chorri” Palacios, emblemático jogador da Seleção Peruana, que disputou 127 partidas com a camiseta nacional e marcou 19 gols. Acabava de terminar um jogo de estrelas internacionais e então recebeu as boas-vindas no Peru como craque do Sporting Cristal, que somou 795 partidas oficiais em 21 temporadas futebolísticas. Na sua extensa carreira atuou também no México (Puebla, Tecos de 62 G CSF

José Luis Vicente, representante do Real Madrid, entrega a Palacios a camiseta merengue assinada pelo plantel merengue. Com o número 10, como todas dessa noite. José Luis Vicente, representante del Real Madrid, le entrega a Palacios la casaca merengue firmada por el plantel merengue. Con el número 10, como todas esa noche.

Guadalajara, Morelia e Atlas), Equador (Liga de Quito), Colômbia (Deportivo Cali) e Brasil (Cruzeiro). Muitos amigos, companheiros e rivais de Palacios o acompanharam em sua emotiva despedida. A equipe “Amigos del Chorri” -quase todos de Sporting Cristal- formou com Miguel Miranda (Óscar Ibáñez), Percy Olivares (Julio Rivera), José Soto, Miguel Rebosio, Martín Hidalgo, Jorge Soto, Juan José Jayo (Manuel Dávila), José Luis Carranza, José Pereda (Alfonso Yáñez), Julinho (Julio César Antón), Roberto Palacios (Horacio Baldessari). Os “Rivais estrangeiros” alinearam: Rafael Dudamel (Venezuela), Leo Rojas (Peru), Paolo Montero (Uruguai), Ronald de Boer (Holanda), Luis Cristaldo (Bolívia), Pablo Bengoechea (Uruguai), Mauricio Serna (Colômbia), César Cueto (Peru), Carlos Valderrama (Colômbia), Luis Hernández (México), Iván Zamorano (Chile). Logo ingressaram Alex Aguinaga (Equador), Sebastián Rozental (Chile) e Óscar Aguirregaray


A qualidade do craque em uma noite de estrelas. Atrás, Carlos Valderrama e Iván Zamorano, figuras emblemáticas da história dos seus países. La calidad del crack en una noche de estrellas. Detrás, Carlos Valderrama e Iván Zamorano, emblemas de la historia futbolística de sus países.

(Uruguai). O internacional peruano Víctor Hugo Carrillo foi o árbitro. Os locais impuseram 6 a 2, ainda que isso parecesse uma anedota. Enfim, todos puseram o melhor de si para homenagear Palacios, que agora trabalhará para o Sporting Cristal na busca de talentos. O FC Barcelona e o Real Madrid da Espanha participaram do evento enviando seus respectivos emissários para estar presente. Palacios recebeu uma camiseta do Real Madrid com seu nome e seu número (10) assinada por todos os jogadores do atual campeão espanhol. Uma homenagem merecida a quem deu tanto talento e entrega ao futebol.

E

stoy orgulloso de ser peruano. Quiero agradecerle a Dios por haberme permitido hacer lo que más me encanta. Gracias a la vida por dejarme jugar al fútbol. Gracias a mi país por el apoyo incondicional”. Con estas palabras, desde el centro del campo del renovado Estadio Nacional de Lima, se despidió definitivamente del fútbol activo Roberto “Chorri” Palacios, emblemático jugador de la Selección Peruana, que disputó 127 partidos con la casaca nacional y marcó 19 goles. Acababa de terminar un partido de estrellas internacionales, llegadas a Perú para el agasajo al crack de Sporting Cristal, que sumó 795 partidos oficiales en 21 temporadas futbolísticas. En su extensa carrera actuó también en México (Puebla, Tecos de Guadalajara, Morelia y Atlas), Ecuador (Liga de Quito), Colombia (Deportivo Cali) y Brasil (Cruzeiro). Muchos amigos, compañeros y rivales de Palacios lo acompañaron en su emotiva despedida. El equipo “Amigos del Chorri” -ca-

si todos de Sporting Cristal- formó con Miguel Miranda (Óscar Ibáñez), Percy Olivares (Julio Rivera), José Soto, Miguel Rebosio, Martín Hidalgo, Jorge Soto, Juan José Jayo (Manuel Dávila), José Luis Carranza, José Pereda (Alfonso Yáñez), Julinho (Julio César Antón), Pala-

cios (Horacio Baldessari). Los “Rivales extranjeros” alinearon a: Rafael Dudamel (Venezuela), Leo Rojas (Perú), Paolo Montero (Uruguay), Ronald de Boer (Holanda), Luis Cristaldo (Bolivia), Pablo Bengoechea (Uruguay), Mauricio Serna (Colom-

Despedida de un ídolo peruano

bia), César Cueto (Perú), Carlos Valderrama (Colombia), Luis Hernández (México), Iván Zamorano (Chile). Luego ingresaron Alex Aguinaga (Ecuador), Sebastián Rozental (Chile) y Óscar Aguirregaray (Uruguay). El internacional peruano Víctor Hugo Carrillo fue el árbitro. Los locales se impusieron 6 a 2, aunque eso fue una anécdota. Todos pusieron lo mejor de sí para homenajear a Palacios, quien ahora trabajará para Sporting Cristal en la busqueda de talentos. El FC Barcelona y el Real Madrid de España participaron del evento enviando sendos emisarios para estar presente. Palacios recibió una camiseta del Real Madrid con su nombre y su número (10) firmada por todos los jugadores del actual campeón español. Un homenaje merecido a quien dio tanto talento y entrega al fútbol.


ALFREDO ASFURA 74 ANOS DE FUTEBOL VERTIDOS EM UM LIVRO

POR JORGE BARRAZA

D

esde que nasceu em Chillán em 1º de julho de 1937, Alfredo Asfura vivenciou o futebol em múltiplos papéis. Torcedor, jogador, presidente de torcida organizada, técnico, gerente, diretivo, comentarista, comissário, assessor internacional, dirigente da CONMEBOL e da FIFA, comparte suas visões originais no livro “Minha vida é uma paixão redonda”, surgido de suas conversações com o jornalista Marcelo Simonetti e editado no Chile pelo Cedep, Centro de Estudos do Esporte do Chile (www.cedep.cl). As seguintes são algumas de suas histórias, uma janela à atraente percorrida de 274 páginas. “Eu tinha cinco anos quando meu irmão escutava as transmissões de futebol de Santiago. Aí começa a ficar uma coisa gravada: “Católica! Católica!”. Esse grito começa a produzir em mim uma espécie de obsessão e sonho com a possibilidade de chegar um dia a Santiago e ver com meus próprios olhos essa história que o relator me conta através do aparelho. “Para mim Sergio Livingstone era a Católica. Eu me perguntava porque lhe chamavam de ‘Sapo’, até cheguei a pensar que esse era seu nome. Até que vi como ele pegava a bola. Saltava e recolhia as pernas como um sapo. Quando era um pouco maior ia ao estádio Independência nos 64 CSF

treinos, e eu ficava justo atrás do arco do Livingstone, o arco do meu ídolo. “José Manuel Moreno era um monstro, um jogador talentosíssimo. Quando me perguntam pelo melhor jogador do mundo, que me

negócio do meu pai, para organizar uma turnê da equipe juvenil da Católica. Foi tão bem organizada, que Fernando Riera perguntou se eu tinha preparado para a primeira equipe. Assinamos contratos com todos os rivais. Logo

perdoem Pelé, Maradona e Puskas, para mim foi o Moreno. “Eu jogava como lateral direita, ficava atrás, sem passar da metade do campo. Era um marcador feroz, tenho as pernas cheias de marcas. Nunca fui um jogador técnico, mas sim de muita força e garra.

passei a ser técnico de uma das divisões inferiores e preparei Leopoldo Vallejos, goleiro do Chile na Alemanha ´74. Passei a ser secretário e me relacionei de maneira mais direta com o Riera. “Durante a Copa Libertadores de 1968 tivemos que ir jogar em São Paulo. Fizemos escala em Buenos Aires e chegou o presidente do River, Antonio Liberti, con uma maleta que levava 70 mil dólares. Queria fazer os serviços de Julio

O ORGANIZADOR QUE CHEGA AO FUTEBOL “Aproveitei minhas viagens à região sul vendendo artigos do

Gallardo, mas Riera se opôs, disse que era uma peça chave. “Fiz 36 turnês com equipes e com a Seleção Chilena. Conheço 129 países. Era gerente da Católica e coordenador de clubes na Associação Central. Viajei para a Europa por nove meses visitando clubes e o que mais me chamou a atenção foi o Dinamo de Moscou, que era praticamente estatal. A Seleção Chilena chegou a Berlim para jogar na Alemanha Oriental e ninguém estava esperando. Fizemos parar um ônibus para que os levasse à estação. Os rapazes ficaram tão agradecidos que me pediram para ficar com eles. “Era o coordenador da seleção quando jogou o desempate com o Peru para ir ao Mundial. Foi em 1973, em Montevidéu. Fiz amizade com muita gente ligada ao futebol uruguaio, queríamos criar um ambiente simpático para o Chile. No dia do jogo o campo estava inclinado para os chilenos, que se empenhavam com esforço. Pepe Salóm me disse, meio brincando e meio sério: ‘Você foi o que nos ganhou essa partida. O que você foi fazer a 15 dias antes em Montevidéu?’

COM A DIRIGÊNCIA MUNDIAL “Não foi muito bem para nós com o Everton na Libertadores de 1977. Jogamos contra o Libertad e o presidente do Libertad era meu querido amigo Nicolás Leoz. Havíamos estado juntos no Mundial da Alemanha em 1974. Quando ele viajava a Santiago, na Federação me diziam: ‘Olha,


“Minha vida é uma paixão redonda”

vai buscar teu amigo’. E o único que estava no aeroporto era eu. Sempre tive um profundo carinho por ele. Quando fomos a Assunção, ele teve que viajar aos Estados Unidos e deixou até o seu próprio carro para que eu ocupasse quando quisesse. “Os dirigentes como Leoz me davam espaços de privilégio. Não tinha o status de presidente ou de membro do Comitê Executivo, mas entrava nesse ambiente. Falo de dirigentes do talhe de Alfonso Senior, Ferdinand Hidalgo, José Epelboim, Teófilo Salinas, Pepe Salóm, Augusto Moral, Wáshington Cataldi, Eduardo Rocca Couture, Gastón Angulo, Sosa Gautier, Juan Goñi. Eu era um rapaz jovem. “Conheci Havelange quando me coube organizar partidas com o Brasil e estive quando foi eleito presidente em 1974. Oficiei de comissário no Mundial dos Estados Unidos ’94 e ele me deu minha primeira participação como membro da

assunção de João Havelange como presidente da FIFA. Foi em 11 de junho de 1974. Era a minha primeira vez como congressista do futebol chileno. Eu me lembro que Leoz estava presente como delegado pelo Paraguai. Houve um fato muito simpático: a FIFA inscreve três congressistas por país, e do Chile fomos quatro: Francisco Fluxá, que era o presidente da Associação Central, Patricio Vildósola, o almirante Carlos Chubretovich e eu. O engenheiro Russo, um

legendário dirigente argentino que era como o braço direito da FIFA aqui na América do Sul e sabia tudo, tratou de dar um jeito: “Do Chile há quatro e da Bolívia veio só um, assim que não percamos representação, eu te anoto pela Bolívia”. Pela Bolívia tinha ido Edgar Peña Gutiérrez. Assim assisti o Congresso como boliviano... “Antes da votação parecia que a coisa estava feia, mas quando chegou a contagem de votos, Havelange varreu Stanley Rous. O inglês não

Com o técnico Pedro Morales no Colo Colo, 1979. O treinador foi o nexo para levá-lo ao clube do Cacique. “Era como um irmão para mim”. Con el técnico Pedro Morales en Colo Colo, 1979. El entrenador fue el nexo para llevarlo al club del Cacique. “Era como un hermano para mí”.

tinha se movido muito, e Havelange tinha percorrido quase o mundo todo promovendo sua candidatura. África e Ásia, ademais da América, concordaram abertamente a favor do brasileiro.

FIFA. Com Havelange, a FIFA muda, começam os torneios juvenis, os campeonatos femininos, ou seja, dá outro ar. E nesta tarefa também Blatter foi importante, quando assume como secretário geral. “Esse gol que Salas faz em Wembley em 1998, quando Sierra lhe dá o passe, foi o melhor da história do futebol chileno. Pela forma, por onde e contra quem se realizou.

“Minha vida é uma paixão redonda” foi apresentado em 30 de março passado em Santiago com a presença de grandes personalidades esportivas. Ali contou outra anedota muito saborosa:

HAVELANGE E UM CONGRESSISTA “BOLIVIANO” “Antes de disputar esse Mundial alemão tive a ocasião de participar, em Frankfurt, de um acontecimento histórico: a

CSF 65


Com seu ídolo da infância, Sergio Livingstone, que levou sua sabedoria do arco à televisão e recebeu o Prêmio Nacional de Jornalismo Esportivo em 1987. Comparte o momento Nicanor Molinare, galardoado três anos antes. Con su ídolo de la infancia, Sergio Livingstone, que llevó su sabiduría del arco a la televisión y recibió el Premio Nacional de Periodismo Deportivo en 1987. Comparte el momento Nicanor Molinare, galardonado tres años antes.

“Era a primeira vez que um sul-americano (e não um europeu) chegava à presidência da FIFA. À noite nós, dirigentes sul-americanos, saímos em grupo para celebrar, mas sem Havelange. Ele teve que atender outros compromissos...

A TARDE DA BENGALA Asfura esteve na linha de fogo em 3 de setembro de 1989, quando o arqueiro Roberto Rojas simulou a lesão com a bengala no Maracanã. No mesmo camarim vislumbrou o pior: “Eu disse aos jogadores e ao Sergio Stoppel (N. da R.: presidente da Federação naquele momento): é um grave erro, não podemos fazer um descumprimento desta natureza; está no regulamento, vão acabar tirando nossos pontos e nos castigar. Vamos voltar ao campo. Mas ninguém me deu bola. Nesse sentido, a decisão de Orlando Aravena de que a equipe não voltasse foi fundamental. Com outro técnico não terminaríamos assim. Jamais seria criado um ambiente como aquele e os 66 CSF

jogadores, inclusive Roberto Rojas, não teria se atrevido a planificar um ato dessa natureza. Nem com Pedro Morales nem com Arturo Salah nem com Pellegrini...” Asfura oficiou como secretário esportivo nos clubes Universidad Católica, Everton, Unión Española, Colo Colo e Huachipato, além de ter estado por muitos anos na Federação Chilena de Futebol.

D

esde que nació en Chillán el 1º de julio de 1937, Alfredo Asfura vivió el fútbol desde múltiples roles. Hincha, jugador, presidente de barra, técnico, gerente, directivo, comentarista, comisario, asesor internacional, dirigente de la CONMEBOL y de la FIFA, comparte sus visiones originales en el libro “Mi vida es una pasión redonda”, surgido de sus conversaciones con el periodista Marcelo Simonetti y editado en Chile por el Cedep, Centro de Estudios del Deporte, de Chile (www.cedep.cl). Las siguientes son algunas de sus historias, una ventana al atrayente recorrido de 274 páginas. “Yo tenía cinco años cuando

mi hermano escuchaba las transmisiones de fútbol de Santiago. Ahí me empieza a quedar una cosa grabada: “¡Católica! ¡Católica!”. Ese grito comienza a producirme una especie de obsesión y sueño con la posibilidad de llegar un día a Santiago y ver con mis propios ojos esa historia que el relator me cuenta a través del aparato. “Para mí Sergio Livingstone era Católica. Me preguntaba por qué le decían ‘Sapo’, hasta llegué a pensar que ése era su nombre. Hasta que lo vi atajar. Saltaba y recogía las piernas igual que un sapo. Cuando era un poco más grande iba al estadio Independencia a los entrenamientos, me ubicaba justo detrás del arco de Livingstone, el arco de mi ídolo. “José Manuel Moreno era un monstruo, un jugador talentosísimo. Cuando me preguntan por el mejor jugador del mundo, con el perdón de Pelé, Maradona y Puskas, para mí fue Moreno. “Yo jugaba como lateral derecho, me quedaba atrás, sin pasar la mitad de la cancha. Era un marcador fiero, tengo las piernas llenas de marcas. Nunca fui un jugador técnico, pero sí de mucha fuerza y garra”.

EL ORGANIZADOR QUE LLEGA AL FÚTBOL “Aproveché los viajes que tenía que hacer al sur vendiendo los artículos del negocio de mi padre, para organizar una gira del equipo juvenil de Católica. Fue tan bien organizada, que Fernando Riera me preguntó si la había hecho para el primer equipo. Firmamos contratos con todos los rivales. Luego me convertí en técnico de una de las divisiones inferiores y preparé a Leopoldo Vallejos, portero de Chile en Alemania ´74. Pasé a ser secretario y me relacioné de manera más directa con Riera. “Durante la Copa Libertadores de 1968 tuvimos que ir a jugar a San Pablo. Hicimos escala en Buenos Aires y llegó el presidente de River, Antonio Liberti, con un maletín que llevaba 70 mil dólares. Quería hacerse de los servicios de Julio Gallardo, pero Riera se opuso, dijo que era una pieza clave. “Hice 36 giras con equipos y con la Selección Chilena. Conozco 129 países. Era gerente de Católica y coordinador de clubes ante la Asociación Central. Viajé a Europa por nueve meses a visitar clubes, el que me llamó más la atención fue el Dínamo de Moscú, que era prácticamente estatal. La Selección Chilena llegó a Berlín para jugar en Alemania Oriental y nadie la estaba esperando. Hemos hecho parar un bus para que los llevara a la estación. Los muchachos quedaron tan agradecidos que me pidieron que me quedara con ellos. “Era el coordinador de la selección cuando jugó el desempate con Perú para ir al Mundial. Fue en 1973, en Montevideo. Me hice amigo de mucha gente ligada al fútbol uruguayo, queríamos crear un ambiente simpático para Chile. El día del partido la cancha estaba inclinada para los chilenos. Ganamos y fuimos al Mundial. Pepe Salóm, medio en serio, me dijo: ‘Tú nos ganaste ese partido. ¿Qué fuiste a hacer 15 días antes a Montevideo?”. CON LA DIRIGENCIA MUNDIAL “No nos fue bien con Everton en la Libertadores de 1977. Jugamos contra Libertad y el pre-


sidente liberteño era mi querido amigo Nicolás Leoz. Habíamos estado juntos en el Mundial de Alemania en 1974. Cuando él viajaba a Santiago, en la Federación me decían: ‘Oye, anda a buscar a tu amigo’. Y el único que estaba en el aeropuerto era yo. Siempre tuve un profundo cariño por él. Cuando fuimos a Asunción, él había tenido que viajar a Estados Unidos y me dejó su auto, para que lo ocupara cuando quisiera. “Los dirigentes como Leoz me daban espacios de privilegio. No tenía el estatus de presidente o de miembro de Comité Ejecutivo, pero entraba en ese ambiente. Hablo de dirigentes de la talla de Alfonso Senior, Ferdinand Hidalgo, José Epelboim, Teófilo Salinas, Pepe Salóm, Augusto Moral, Washington Cataldi, Eduardo Rocca Couture, Gastón Angulo, Sosa Gautier, Juan Goñi... Yo era un muchacho joven. “Conocí a Havelange cuando me tocó organizar partidos con Brasil y estuve cuando fue electo presidente en 1974. Oficié de comisario en el Mundial de Estados Unidos ’94 y él me dio mi

primera participación como miembro de la FIFA. Con Havelange la FIFA cambia, comienzan los torneos juveniles, los femeninos, le da otro aire. Y en esta tarea también fue importante Blatter, cuando asume como secretario general. “Ese gol que hace Salas en Wembley en 1998, cuando Sierra le da el pase, fue el mejor de la historia del fútbol chileno. Por la forma, por dónde y contra quién se produce.

junio de 1974. Era mi primera vez como congresista del fútbol chileno. Me acuerdo que estaba Leoz presente como delegado por Paraguay. Ocurrió un hecho muy simpático: FIFA inscribe a tres congresistas por país, y de Chile fuimos cuatro: Francisco Fluxá, que era el presidente de la Asociación Central, Patricio Vildósola, el almirante Carlos Chubretovich y yo. El ingeniero Russo, un legendario dirigente argentino que era como el brazo de la FIFA aquí en Sudamérica y sabía todo, lo arregló:

“Era la primera vez que un sudamericano (y un no europeo) llegaba a la presidencia de la FIFA. A la noche salimos en grupo los dirigentes sudamericanos a celebrar, pero sin Havelange. Él tuvo que atender otros compromisos...

LA TARDE DE LA BENGALA Asfura estuvo en la línea de fuego el 3 de septiembre de 1989, cuando el arquero Roberto Rojas simuló la lesión con la bengala en el Maracaná. En el mismo

“Mi vida es una pasión redonda” fue presentado el 30 de marzo pasado en Santiago con presencia de grandes personalidades deportivas. Allí contó otra anécdota muy sabrosa:

HAVELANGE Y UN CONGRESISTA “BOLIVIANO” “Antes de disputarse ese Mundial alemán tuve la ocasión de participar, en Fráncfort, de un acontecimiento histórico: la asunción de João Havelange como presidente de la FIFA. Fue el 11 de Reunião com Oscar “Pinino” Mas, quando o presidente de Everton Antonio Martínez queria contratar o veloz ponta esquerda argentino. Reunión con Oscar “Pinino” Mas, cuando el presidente de Everton Antonio Martínez quería contratar al veloz puntero izquierdo argentino.

“De Chile hay cuatro y de Bolivia vino uno sólo, así que no perdamos representación, te anoto por Bolivia”. Por Bolivia había ido Edgar Peña Gutiérrez. Así asistí al Congreso como boliviano... “Antes de la votación parecía que la cosa estaba peleada, pero en cuanto llegó el conteo de los votos, Havelange lo barrió a Stanley Rous. El inglés no se había movido mucho, y Havelange recorrió casi todo el mundo promoviendo su candidatura. África y Asia, además de América, se volcaron abiertamente en favor del brasileño.

camarín vislumbró lo peor: “Se los dije a los jugadores y a Sergio Stoppel (N. de la R.: presidente de la Federación en ese momento): es un grave error, no podemos hacer un incumplimiento de esta naturaleza; está en el reglamento, nos van a quitar los puntos y nos van a castigar. Volvamos a la cancha. Pero nadie me hizo caso. En ese sentido, la decisión de Orlando Aravena de que el equipo no regresara fue fundamental. Con otro técnico no hubiéramos terminado así. Jamás se habría generado un ambiente como el que hubo y los jugadores, incluso Roberto Rojas, no se hubieran atrevido a planificar un acto de esa naturaleza. Ni con Pedro Morales ni con Arturo Salah ni con Pellegrini...” Asfura ofició como secretario deportivo en los clubes Universidad Católica, Everton, Unión Española, Colo Colo y Huachipato, además de estar por muchos años en la Federación de Fútbol de Chile. CSF 67


FOTOS: RICARDO ALFIERI

GABRIEL

MILITO

TINHA UM ANO A MAIS DE CONTRATO COM O FC BARCELONA, MAS DECIDIU VOLTAR AO SEU

“Eu me deixo levar pelo o que meu coração diz”

INDEPENDIENTE: “FEZ UMA CARREIRA IMPORTANTE GRAÇAS A ESTE CLUBE, SINTO QUE LHE DEVO MUITÍSSIMO. O ASPECTO MONETÁRIO NÃO ERA O MAIS IMPORTANTE”.

68 CSF

POR EDGARDO BRONER

O

capitão do Independiente decidiu voltar ao time de seus amores quando podia ficar no FC Barcelona. Surpreendente para a maioria, mas não para a sua trajetória exemplar, que já havia escolhido um caminho diferente quando recusou uma oferta européia aos 18 anos. Líder dentro do campo e nos plantéis, tão rico em títulos como em admiradores, regressou aos seus afetos para seguir marcando um caminho,

sempre convencido de seus passos. -Como surge a sua relação com o Independiente? -Meu avô materno, Antonio, era torcedor convicto do Independiente de toda a vida. Desde pequeno começou a me levar ao campo, aí foi crescendo o sentimento com o clube. Domingo era o dia especial, e eu esperava sempre com muita ansiedade. Com os anos tive oportunidade de jogar nos inferiores e mais tarde o grande sonho de

estrear na Primeira e sair campeão. Tudo isso faz com o que o carinho vai aumentando. -Que jogadores admirava desde a tribuna? -Havia muitos, a maior lembrança é o Independiente campeão de ‘94. Eu tinha 13 ou 14 anos. Ganhou também a Supercopa. Via muito Pablo Rotchen, um defensor central também proveniente das inferiores. Jogou esses dois campeonatos de uma forma impressionante. -Como era a relação com seu irmão Diego, que é


torcedor do Racing? -Cada um torcia pela sua equipe. E sempre foi assim desde a infância, não tivemos nenhum problema, a gente até levava na brincadeira. Em casa já jogávamos um contra o outro e nos enfrentamos durante toda a vida. Cada Independiente-Racing era muito esperado e o fato de que do outro lado era o irmão que estava ali tornava ainda mais especial. -Por que decidiu recusar a primeira oferta do Olympique de Marselha? -Era muito jovem, tinha 18 anos. Meus pais também não apreciavam a possibilidade de que eu saísse de casa, ainda mais para outro país. Sentia que não era o momento, queria desfrutar uns anos a mais jogando no Independiente e se depois eu tivesse outra possibilidade, podia analisar de outra maneira. Com o tempo apareceu e aí sim senti que era

o momento para dar o salto. O mais importante é o que o teu coração sente. Entendo que todos os casos não são iguais. Há garotos jovens que sentem que esse é seu momento e está bem. -Aconteceu algo similar quando decidiu voltar do Barcelona? -Eu me deixo levar muito pelas sensações, pelo que me diz o coração. E geralmente dá certo. Senti que era o momento de voltar ao meu clube, à minha casa. E não foi tão complicado. Desfrutei bastante da minha etapa no Barcelona, ganhando muitos títulos, integrando a melhor equipe da história, com os melhores jogadores da atualidade. Sentia que um ciclo estava terminando e que tinha que voltar. Estou cumprindo o segundo grande sonho: jogar meus últimos anos e me retirar no clube. -Como explica o êxito do Barcelona?

-Em primeiro lugar, é um clube super organizado, e fazem muito bem as coisas desde cima para baixo. Segundo, escolheram o melhor treinador do mundo, com a filosofia do Barcelona. Guardiola conhecia muito bem o clube, a mentalidade, o ambiente. O terceiro, que é muito importante, que tem um grande grupo e grandíssimos jogadores. Tudo isso faz com que seja uma equipe possivelmente irrepetível. -Que mais destacaria de Guardiola? -Sua capacidade é incontestável, mas destacaria a paixão que tem para treinar. Aí vai irradiando dia após dia e faz que a equipe seja o fiel reflexo do que ele é. Uma equipe competitiva, que está em todos os detalhes, que afronta todas as partidas da mesma maneira. Ele dá o mesmo valor a todos. E soube se impor, pelo seu grande poder de liderança, sua grande

TENÍA UN AÑO MÁS DE CONTRATO CON EL FC BARCELONA, PERO DECIDIÓ VOLVER A SU INDEPENDIENTE: “HICE UNA CARRERA IMPORTANTE GRACIAS A ESTE CLUB, SIENTO QUE LE DEBO MUCHÍSIMO. EL ASPECTO MONETARIO NO ERA LO MÁS IMPORTANTE”.

“Me dejo llevar por lo que me dice el corazón”


capacidade e por sua maneira de atuar no dia-a-dia, com um grupo de jogadores extraordinário. E convencer tão bons jogadores é o maior mérito que o Pep tem. -Como influi que vários jogadores tenham se formado no clube? -No que diz respeito à filosofia do Barcelona é uma realidade, que não sei em quantos clubes ocorre. Todas as equipes, desde os menores, tentam jogar o mesmo. São ofensivos, com uma posse alta de bola, ordenados, caprichosos. E quando os garotos dão o salto, eles têm todos esses hábitos totalmente assimilados. -O que significa saber que Messi é um dos onze de sua equipe? -Dá muita segurança. No Barcelona, a equipe em geral te dá muita segurança. São todos muito bons, mas Léo é o sobressalente. Nessas partidas fechadas, sempre Léo diz “aqui estou” e abre o caminho. Isso está ao alcance de muitos poucos jogadores e é ele o número um. É o melhor do mundo, possivelmente já seja o melhor da história. Com só 24 anos ganhou tudo o que se pode ganhar. E duas ou três vezes. -Na Argentina ainda há quem discute sobre ele… -É que se exige muito dele, porque é o melhor. Mas numa equipe o importante é o funcionamento. Argentina, nos últimos anos, não tem conseguido esse funcionamento, de que os beneficiários terminam sendo todos a nível individual. Obviamente Léo também, e é o que ocorre no Barcelona. A seleção deve conseguir um funcionamento para que a equipe ganhe segurança. Tomara que, nesta etapa, o Sabella consiga. No começo foi muito bom, espero que, com o tempo, possa ir aumentando para poder chegar bem ao Mundial. -Que diferenças nota entre o jogo na Europa e na América do Sul? 70 CSF

Sai jogando, como sempre, ante Radamel Falcao García na Copa América 2011, seu último torneio com a Seleção. "É muito difícil ganhar na América do Sul hoje em dia". Sale jugando, como siempre, ante Radamel Falcao García en la Copa América 2011, su último torneo con la Selección. "Ganar en Sudamérica hoy es muy difícil".

GABRIEL ALEJANDRO MILITO Nascimento / Nacimiento: 7 de setembro de 1980, em Bernal, província de Buenos Aires, Argentina. Posto / Puesto: Zagueiro central Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Independiente (1997-03 e 2011-12), Real Zaragoza (2003-07), FC Barcelona (2007-11). Com a Seleção Argentina (2000-2011) jogou 42 partidas e converteu 1 gol. Títulos: campeão com Independiente (Torneio Abertura 2002); com Real Zaragoza (Copa do Rei 2004, Supercopa da Espanha 2004); com FC Barcelona (Champions League 2009, 2011, Supercopa do Europa 2009, Mundial de Clubes da FIFA 2009, Liga da Espanha 2009, 2010, 2011, Copa do Rei 2009, Supercopa do Espanha 2009, 2010), Com a Seleção Argentina Juvenil (SulAmericano Sub-20 1999).

-O futebol é um tema cultural, cada país tem seu estilo. Na Espanha a fricção está menos permitida que no futebol argentino, que no sulamericano e até mesmo na Itália. É de passes, de muita associação, rápido, as equipes têm jogadores de muito boa técnica e por isso têm bons jogos. Na Argentina se corre muito mais com a bola, joga-se cada vez menos de maneira associada e é o que se deve recuperar. Dar passes entre companheiros e ir progredindo em campo para chegar ao gol é a identidade do futebol argentino.

No Complexo Esportivo de Santo Domingo, onde treinam as distintas categorias do Independiente, o ginásio leva o nome de Gabriel Milito. Foi equipado graças a uma doação do capitão, que prefere não difundi-la. Simplesmente esclarece que se trata de “uma pequena colaboração a modo de agradecimento com um clube que me tem dado muito e com o que sempre me sentirei em dívida”. -Que conselho dá aos juvenis que vêm escutá-lo?

-Que façam tudo com dedicação, com compromisso e com muita confiança. Na vida é necessário ter objetivos e quanto mais altos, melhor. Mas para isso tem que ter dedicação, sentir que é possível, que nada é fácil, que tudo custa muito. Se o desejo de ser jogador profissional for autêntico, as possibilidades são maiores. -Como as lesões são afrontadas, como as que teve, para sair adiante? -É muito importante quem te rodeia. No meu caso, minha família, minha esposa, meus filhos, meus pais, meu irmão, amigos. E tive a sorte de sentir o respaldo de um clube tão grande como o Barsa. Isso faz com que se possa superar essa etapa complicada, onde dediquei horas e horas para conseguir muito pouco avanço. Porém no final a dedicação termina pagando. Mais além de ter jogado na Seleção e em grandes clubes, o maior mérito que dou a mim mesmo é de ter superado essa situação tão complicada. -O que se propõe conseguir no Independiente? -A ilusão de poder ver o clube cada dia melhor, que recupere pouco a pouco o terreno que tem perdido. O Independiente tem uma grande história, mas não coincide com a realidade atual. Tem que ir recuperando essa imagem, que o clube vai se ordenando. E a partir daí, o desejo de todos é que os bons resultados comecem a chegar, a vir campeonatos novamente. Mas sem o outro, vai ser mais difícil. -Quando o Real Madrid não aprovou seu check up médico, você chegou a duvidar do futuro? -Não, porque eu tinha certeza de que eu estava bem. Não teve problema. Ir ao Zaragoza foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Joguei durante quatro anos, também ganhando campeonatos, compartindo com meu irmão, coisa que na Argentina seria impossível. E a partir disso, tive oportunidade de jogar no Barcelona. O filme


terminou bem. -Por que o jogador sulamericano se destaca na Europa? -Ir à Europa é um avanço não somente no tema econômico; em infraestrutura, com o companheiro que está ao lado, jogar em campos incríveis, contra jogadores incríveis. Como estamos acostumados a ter coisas não tão boas, sempre se trata de aproveitar a oportunidade e nossa mentalidade gosta do europeu. O sul-americano é competitivo. -Além do Guardiola, que técnico foi importante para você? -Tive vários. José Pekerman na minha adolescência, numa etapa de formação que teve muito a ver com minha carreira. Ele me ensinou muitas coisas não somente futebolísticas, como o compromisso, a seriedade com a profissão, de aproveitar as oportunidades que vêm na vida. -Vai ser treinador? -Não sei, isso se verá mais pra frente. Sim eu gosto, mas como tudo na vida a gente tem que preparar e mostrar a si mesmo que tem capacidade. Gosto do futebol, amo minha profissão e futuramente gostaria de seguir ligado. Será uma boa noticia. O futebol agradece exemplos como os que Milito dá a cada dia.

E

l capitán de Independiente decidió regresar al club de sus amores cuando podía quedarse en el FC Barcelona. Sorprendente para la mayoría, pero no para su trayectoria ejemplar, que ya había elegido un camino diferente cuando rechazó una oferta europea a los 18 años. Líder en el campo y en los planteles, tan rico en títulos como en admiradores, regresó a sus afectos para seguir marcando un camino, siempre convencido de sus pasos. -¿Cómo surge su relación con Independiente? -Mi abuelo materno, Antonio, era muy hincha de Independiente de toda la vida. De chiquito me

empezó a llevar a la cancha, ahí fue creciendo el sentimiento hacia el club. El domingo era el día especial, lo esperaba con mucha ansiedad. Con los años tuve oportunidad de jugar en inferiores y más tarde el gran sueño de debutar en Primera y salir campeón. Todo eso hace que el cariño vaya aumentando

mos en contra y nos enfrentamos toda la vida. Cada IndependienteRacing era muy esperado y que del otro lado estuviera el hermano lo hacía más especial. -¿Por qué decidió rechazar la primera oferta del Olympique de Marsella? -Era muy joven, tenía 18 años. A mis padres tampoco les seducía

Euforia com seu selo para o Barcelona. "Em toda a minha carreira tentei transmitir o compromisso, o esforço e ajudar em tudo o que pudesse desde o meu lugar". Euforia con su sello para el Barcelona. "En toda mi carrera he intentado transmitir el compromiso, el esfuerzo y ayudar en lo que pueda desde mi lugar".

- ¿Qué jugadores admiraba desde la tribuna? -Había muchos, el recuerdo más grande es el Independiente campeón del ‘94. Yo tenía 13 ó 14 años. Ganó también la Supercopa. Miraba mucho a Pablo Rotchen, un defensor central también surgido de las inferiores. Jugó esos dos campeonatos de una forma impresionante. -¿Cómo se llevaba con su hermano Diego, tan identificado con Racing? -Cada uno hinchaba por su equipo. De muy chiquitos lo entendimos bien así, no tuvimos ningún problema, más allá de alguna broma. En casa ya jugába-

la posibilidad de que me marchara de casa, y más a otro país. Sentía que no era el momento, quería disfrutar unos años más jugando en Independiente y si después se daba otra posibilidad, se podía analizar de otra manera. Con el tiempo apareció y ahí sí sentí que era el momento para dar el salto. Lo más importante es lo que te dice el corazón o lo que siente. Entiendo que todos los casos no son iguales. Hay chicos jóvenes que sienten que ese es su momento y está bien. -¿Pasó algo similar cuando decidió volver del Barcelona? -Me dejo llevar mucho por las

sensaciones, por lo que me dice el corazón. Y generalmente sale bien. Sentí que era el momento de pegar la vuelta, a mi club, a mi casa. Y no fue tan complicado. Disfruté muchísimo mi etapa en Barcelona, ganando muchos títulos, integrando el mejor equipo de la historia, con los mejores jugadores de la actualidad. Sentía que se había terminando un ciclo y que había que volver. Estoy cumpliendo el segundo gran sueño: jugar mis últimos años y retirarme en el club. -¿Cómo explica el éxito del Barcelona? -Primero, es un club súper organizado, se hacen muy bien las cosas desde arriba para abajo. Segundo, han elegido al mejor entrenador del mundo, con la filosofía del Barcelona. Guardiola conocía muy bien el club, la mentalidad, el entorno. Lo tercero, que es muy importante, es tener un gran grupo y grandísimos jugadores. Todo eso hace que sea un equipo posiblemente irrepetible. -¿Qué más destacaría de Guardiola? -Su capacidad es indudable, pero destacaría la pasión que tiene para entrenar. La va irradiando día tras día y hace que el equipo sea el fiel reflejo de lo que es él. Un equipo competitivo, que está en todos los detalles, que afronta todos los partidos de la misma manera. A todos se les da el mismo valor. Y supo ganarse, por su gran poder de liderazgo, su gran capacidad y por su manera de actuar en el día a día, a un grupo de jugadores extraordinario. Y convencer a tan buenos jugadores es el mayor mérito que tiene Pep. -¿Cómo influye que varios jugadores se hayan formado en el club? -Lo de la filosofía del Barcelona es una realidad, que no sé en cuántos clubes ocurre. Todos los equipos, desde los más pequeños, intentan jugar a lo mismo. Son ofensivos, con una posesión alta de la pelota, ordenados, prolijos. Y cuando los chicos dan el salto, todos esos hábitos los tienen totalmente asimilados. -¿Qué significa saber que Messi es uno de los once de su equipo? -Te da mucha seguridad. En CSF 71


No Gimnasio Gabriel Milito, os jovens contam com as equipes doadas pelo capitão. "Minha etapa de juvenil foi o que me permitiu fazer minha carreira". En el Gimnasio Gabriel Milito, los jóvenes cuentan con los equipos donados por el capitán. "Mi etapa de juvenil fue lo que me permitió hacer mi carrera".

Barcelona, el equipo en general te da mucha seguridad. Son todos muy, muy buenos, pero Leo es el sobresaliente. En esos partidos cerrados, siempre Leo dice “acá estoy” y abre el camino. Eso está al alcance de muy pocos jugadores y él es el número uno. Es el mejor del mundo, posiblemente ya sea el mejor de la historia. Con sólo 24 años ha ganado todo lo que se puede ganar. Y dos o tres veces. -En Argentina todavía hay quienes lo discuten… -A Leo se le exige mucho, porque es el mejor. Pero en un equipo lo importante es el funcionamiento. Argentina en los últimos años no ha logrado ese funcionamiento, del que los bene- ficiarios terminan siendo todos a nivel individual. Obviamente Leo también, que es lo que ocurre en el Barcelona. La selección debe lograr un funcionamiento para que el equipo gane seguridad, que con buenos resultados se llene de confianza, pero siempre a partir de un buen funcionamiento. Ojalá en esta etapa Sabella lo pueda hacer. El comienzo fue muy bueno, ojalá con el tiempo pueda ir en aumento para que se llegue bien al Mundial. -¿Qué diferencias nota entre el juego en Europa y en Sudamérica? -El fútbol es un tema cultural, cada país tiene su estilo. En España la fricción está menos permitida que en el fútbol argentino, que en el sudamericano y que en el de Ita72 CSF

-¿Cómo se afrontan las lesiones, como las que tuvo, para salir adelante? -Es muy importante la gente que te rodea. En mi caso, mi familia, mi señora, mis hijos, mis padres, mi hermano, amigos. Y tuve la suerte de sentir el respaldo de un club tan grande como el Barsa. Eso hace que uno pueda superar esa etapa complicada, donde he dedicado horas y horas para conseguir muy pocos avances. Pero al final la dedicación termina pagando. Más allá de haber jugado en la Selección y en grandes clubes, el mayor mérito que me doy es haberme sobrepuesto a esa situación tan complicada. -¿Qué se plantea conseguir en Independiente?

partiendo con mi hermano, cosa que en Argentina sería imposible. Y a partir de eso, tuve oportunidad de jugar en el Barcelona. La película terminó bien. -¿Por qué se destaca el jugador sudamericano en Europa? -Ir a Europa es un avance no solamente en el tema económico; en infraestructura, con el compañero que está al lado, ir a jugar en canchas increíbles, contra jugadores increíbles. Como estamos acostumbrados a tener cosas no tan buenas, uno trata de aprovechar la oportunidad y nuestra mentalidad le gusta al europeo. El sudamericano es competitivo. -Además de Guardiola, ¿qué técnico lo ha marcado?

-La ilusión de poder ver al club cada día mejor, que recupere poco a poco el terreno que ha perdido. Independiente tiene una historia muy grande, pero no coincide con la realidad actual. Hay que ir recuperando esa imagen, que el club se vaya ordenando. Y a partir de ahí, el deseo de cualquiera, que empiecen a llegar los buenos resultados, campeonatos nuevamente. Pero sin lo otro, va a ser más difícil. -¿Cuando Real Madrid no aprobó su revisación médica, lo hizo dudar del futuro? -No, porque yo estaba seguro de que estaba bien. No me hice ningún problema. Ir al Zaragoza fue una de las mejores cosas que me pasó. Jugué cuatro años, también ganando campeonatos, com-

-He tenido varios. A José Pekerman en mi adolescencia, en una etapa formativa y ha tenido muchísimo que ver con mi carrera. Me ha enseñado muchísimas cosas no solamente futbolísticas, como el compromiso, la seriedad con que uno debe tomar la profesión, de aprovechar la oportunidad que a uno le dio la vida. -¿Va a ser entrenador? -No sé, se verá más adelante. Sí me gusta, pero como todo en la vida hay que prepararse y mostrarse a uno mismo que se tiene la capacidad. Me gusta el fútbol, amo mi profesión y en un futuro me gustaría seguir ligado. Será una buena noticia. El fútbol agradece ejemplos como los que da Milito cada día.

lia mismo. Es de pases, de mucha asociación, rápido, los equipos tienen jugadores de muy buena técnica y por eso se ven buenos partidos. En Argentina se corre mucho más con la pelota, se juega cada vez menos de manera asociada y es lo que se debe recuperar. Darse pases entre compañeros e ir progresando en el campo para llegar al gol es la identidad del fútbol argentino.

En el Complejo Deportivo de Santo Domingo, donde entrenan las distintas categorías de Independiente, el gimnasio lleva el nombre de Gabriel Milito. Fue equipado gracias a una donación del capitán, que prefiere no difundirla. Simplemente aclara que se trata de “una pequeña colaboración a modo de agradecimiento con un club que me ha dado mucho y con el que siempre me sentiré en deuda”. -¿Qué le comenta a los juveniles que se acercan a escucharlo? -Que todo lo hagan con dedicación, con compromiso y con mucha confianza, En la vida es necesario tener objetivos y cuanto más altos, mejor. Pero a eso hay que dedicarle tiempo, sentir que es posible conseguirlo, que nada es fácil, que todo cuesta mucho. Si el deseo de ser futbolista profesional es auténtico, las posibilidades son mayores.


Foi lançada a Copa Libertadores Sub-20 2012 Lanzamiento de la segunda Copa Libertadores Sub-20

N

o dia 23 de abril, na sede da CONMEBOL, foi anunciada a 2ª edição da Copa Libertadores Sub-20, organizada pela Federação Peruana de Futebol com o patrocínio da empresa Media Networks Latin America S.A.C. do grupo Telefonica, e sob as normas da Confederação SulAmericana de Futebol. O Dr. Nicolás Leoz recebeu a comitiva encabeçada pelo Dr. Manuel Burga Seoane, presidente da FPF, e por Werner Schuler, executivo da mencionada empresa. O Presidente da CONMEBOL lhes brindou una cálida recepção e recordou o notável êxito alcançado na primeira edição do torneio celebrado no ano passado onde o Universitario de Lima, vencedor do Boca Juniors na final, foi consagrado campeão,. “Para nós é sumamente laudatório que a Federação Peruana, a cargo do distinguido amigo Manuel Burga, tenha assumido a responsabilidade de organizar um torneio para os jovens da nossa América do Sul. Estou convencido de que, com o passar dos anos, este torneio se consolidará paulatinamente” disse o titular da Confederação. Por sua parte o Dr. Burga, expressou que “graças ao apoio da Confederação e do Dr. Leoz foi possível concretizar este evento”, acrescentando que o mais importante, contudo “ é o apoio incondicional que o Dr. Leoz me demonstrou nos momentos difíceis”.

Os jovens terão novamente a possibilidade de levantar sua Copa Libertadores no Peru. O apreciado troféu em mãos do Dr. Leoz, junto a Werner Schuler, de Media Networks Latin America, e Manuel Burga, presidente da Federação Peruana de Futebol. Los jóvenes tendrán nuevamente la posibilidad de alzar su Copa Libertadores en Perú. El Dr. Leoz, junto a Werner Schuler, de Media Networks Latin America, y Manuel Burga, presidente de la Federación Peruana de Fútbol, levantan, de manera simbólica, el trofeo de mayores.

Por sua vez, o Sr. Werner agradeceu à CONMEBOL pela confiança na empresa, extensiva à Federação Peruana de Futebol, e considerou que é um grande estímulo alentar os jovens latinoamericanos com torneios deste tipo, que podem significar a projeção de muitos deles. “Devemos apostar nos jovens”, resumiu.

E

l 23 de abril, en la sede de la CONMEBOL, se anunció la 2da edición de la Copa Libertadores Sub-20, organizada por la Federación Peruana de Fútbol con el patrocinio de la empresa Media Networks Latin America S.A.C. del grupo Telefónica, y bajo las normas de la Confederación Sudamericana de Fútbol. El Dr. Nicolás Leoz recibió a la comitiva encabezada por el Dr. Manuel Burga Seoane, presidente de la FPF, y por Werner Schuler, ejecutivo de la mencionada empresa. El Presidente de la CONMEBOL les brindó una cálida bienvenida y recordó el notable éxito alcanzado en la primera edición del torneo celebrado el año pasado donde se consagró campeón Universitario de Lima, vencedor de Boca Juniors en la final. “Para nosotros es sumamente laudatorio que la Federación Peruana, a cargo del distinguido amigo Manuel Burga, haya asu-

mido la responsabilidad de organizar un torneo para los jóvenes de nuestra Sudamérica. Estoy convencido de que con el correr de los años este torneo se consolidará paulatinamente” dijo el titular de la Confederación. Por su parte el Dr. Burga, expresó que “gracias al apoyo de la Confederación y el Dr. Leoz ha sido posible concretar este evento”, agregando que lo más importante, sin embargo “ es el apoyo incondicional que me demostró el Dr. Leoz, en los momentos difíciles”. Por su lado, el Sr. Werner agradeció a la CONMEBOL la confianza en la empresa, extensiva a la Federación Peruana de Futbol, y consideró que es un gran estímulo alentar a los jóvenes latinoamericanos con torneos de este tipo, que pueden significar la proyección de muchos de ellos. “Hay que apostar por la juventud”, resumió. CSF 73


OBITUÁRIO

OBITUARIO

Juan Echecopar (Argentina)

Vicente Llobregat (Venezuela)

N

o dia 29 de março faleceu Juan Miguel Echecopar em Pergamino, sua cidade natal, ao norte da província de Buenos Aires. Glória do Estudiantes multicampeão dos anos ’60 e ’70, tinha 65 anos. Chegou ao clube platense em 1963, integrou a Terceira Divisão de onde surgiram as figuras que fizeram história na América e aos 19 anos já jogava na Primeira. Volante ofensivo de boa técnica, veloz e com chegada, marcou um gol em sua estreia ante o Vélez em 1966. Anotou 34 em 157 partidas com a camiseta albirroja. Tricampeão da Libertadores, vencedor da Intercontinental frente ao Manchester United, em 1972 passou ao Granada da Espanha e logo ao Murcia. Foi técnico de Douglas Haig, de Pergamino, e vereador de sua cidade.

V

E

l 29 de marzo falleció Juan Miguel Echecopar en Pergamino, su ciudad natal, al norte de la provincia de Buenos Aires. Gloria del Estudiantes multicampeón de los años ’60 y ’70, tenía 65 años. Llegó al club platense en 1963, integró la Tercera División de donde surgieron las figuras que hicieron historia en América y a los 19 años ya jugaba en Primera. Volante ofensivo de buena técnica, veloz y con llegada, marcó un gol en su debut ante Vélez en 1966. Anotó 34 en 157 partidos con la camiseta albirroja. Tricampeón de la Libertadores, ganador de la Intercontinental frente al Manchester United, en 1972 pasó al Granada de España y luego al Murcia. Fue técnico de Douglas Haig, de Pergamino, y concejal de su ciudad.

Carlos Mieres

Jorge Maldonado (Argentina)

icente Llobregat, o único árbitro venezuelano que dirigiu em uma Copa do Mundo, faleceu em Caracas em 6 de agosto de 2011. Tinha 77 anos. Suas cinzas foram espalhadas no estádio Olímpico da capital, como havia pedido. Nasceu em Alicante (Espanha). “Cheguei à Venezuela em 14 de maio de 1956. Consegui trabalho rapidamente e me adaptei tanto a este país que o adotei como meu e daqui eu não saio. Sou muito venezuelano”, disse em 2011. Foi o juiz do encontro Itália-Haiti em 1974. Também foi o único de seu país em dirigir finais da Copa Libertadores. Conduziu CruzeiroRiver em 1976 e no terceiro encontro entre Boca e Cruzeiro em 1977 em Montevidéu.

(Venezuela)

C

arlos Mieres, ex-defensor central do Minerven dos anos ’90 e das seleções juvenis venezuelanas, faleceu em 4 de abril em Valência, sua cidade natal. Foi parte da era mais destacada de Minerven entre os anos 1994 e 1996. Vestiu também as camisetas de Mineros de Guayana, Táchira, Carabobo e El Vigía. Foi técnico da Irmandade Galega de Valência. A família do futebol venezuelano se mobilizou para ajudá-lo em sua doença e chora a sua desaparição.

C

arlos Mieres, exdefensor central del Minerven de los años ’90 y de las selecciones juveniles venezolanas, falleció el 4 de abril en Valencia, su ciudad natal. Fue parte de la era más destacada de Minerven entre los años 1994 y 1996. Vistió también las camisetas de Mineros de Guayana, Táchira, Carabobo y El Vigía. Fue técnico de la Hermandad Gallega de Valencia. La familia del fútbol venezolano se movilizó para ayudarlo en su enfermedad y llora su desaparición.

74 G CSF

J

orge Alberto Maldonado, capitão do Independiente campeão da América em 1964, faleceu no dia 23 de março em Merlo, província de Buenos Aires. Tinha 78 anos. Defensor muito técnico, surgiu com o Platense e em 1956 passou ao Independiente junto com o arqueiro Julio Cozzi. Jogou nos três postos da antiga linha média e desde 1960 assentou-se como número 6, segundo zagueiro central. Apelidado “Perita” ou “Chivita” pela barba que se destacava somente no queixo, foi campeão argentino em 1960 e 1963, levando os Rojos como capitão à sua primeira Libertadores em 1964. A imagem da saudação da equipe formada com os braços ao alto, com Maldonado um passo à frente, ficou como um símbolo dos campeões, vigente depois de meio século. Passou pelo Colo Colo do Chile e La Salle da Venezuela. Como diretor técnico conduziu Tigre ao ascenso em 1967. “Jorge não só foi um excelente defensor, de jogo seguro, inteligente, também se destacou como grande companheiro”, recorda outro zagueiro daquelas glórias, Juan Carlos Guzmán.

J

orge Alberto Maldonado, capitán del Independiente campeón de América en 1964, falleció el 23 de marzo en Merlo, provincia de Buenos Aires. Tenía 78 años. Defensor muy técnico, surgió en Platense y en 1956 pasó a Independiente junto con el arquero Julio Cozzi. Jugó en los tres puestos de la antigua línea media y desde 1960 se asentó como número 6, segundo zaguero central. Apodado “Perita” o “Chivita” por la barba que lucía solamente en el mentón, fue campeón argentino en 1960 y 1963, llevando a los Rojos como capitán a su primera Libertadores en 1964. La imagen del saludo del equipo formado con los brazos en alto, con Maldonado un paso al frente, quedó como un símbolo de los campeones, vigente después de medio siglo. Pasó por Colo Colo de Chile y La Salle de Venezuela. Como director técnico condujo a Tigre al ascenso en 1967. “Jorge no sólo fue un excelente defensor, de juego seguro, inteligente, también se destacó como gran compañero”, señaló otro zaguero de aquellas glorias, Juan Carlos Guzmán.

V

icente Llobregat, el único árbitro venezolano que dirigió en una Copa del Mundo, falleció en Caracas el 6 de agosto de 2011. Tenía 77 años. Sus cenizas fueron esparcidas en el estadio Olímpico de la capital, como lo había pedido. Había nacido en Alicante (España). “Llegué a Venezuela el 14 de mayo de 1956. Conseguí trabajo rápido y me adapté tanto a este país que lo adopté como mío y ya de aquí no me muevo. Soy muy venezolano”, dijo en 2011. Fue el juez del encuentro entre Italia y Haití en 1974. También fue el único de su país en dirigir finales de la Copa Libertadores. Condujo Cruzeiro-River en 1976 y el tercer partido entre Boca y Cruzeiro en 1977 en Montevideo.


Héctor Grondona (Argentina)

E

m 9 de abril faleceu Héctor Emilio Grondona, ex-presidente dos clubes Arsenal e Independiente e goleador histórico do clube de Sarandi. Era irmão do presidente da AFA, Julio Humberto Grondona. Tinha 74 anos. Sócio fundador do Arsenal em 1957, destacou-se com a sua camiseta até 1972 e ainda mantém o recorde como máximo artilheiro da instituição com 168 tantos em 349 encontros, desde o primeiro gol da história no dia 13 de março de 1961 frente ao Piraña. “Eu era um atacante grandote, lento nos movimentos, mas ligeiro mentalmente. Por isso me antecipava e ganhava no jogo aéreo”, descreveu-se como jogador. Foi técnico em 1973 e logo presidente do clube entre 1976 e 1995. Seu filho Gustavo recebeu o legado como engate no campo do Viaducto. Sua carreira dirigencial continuou

Francisco Majewski

R

l 9 de abril falleció Héctor Emilio Grondona, expresidente de los clubes Arsenal e Independiente y goleador histórico del club de Sarandí. Era hermano del presidente de la AFA, Julio Humberto Grondona. Tenía 74 años. Socio fundador de Arsenal en 1957, se destacó con su camiseta hasta 1972 y aún mantiene el récord de máximo artillero de la institución con 168 tantos en 349 encuentros, desde el primer gol de la historia el 13 de marzo de 1961 frente a Piraña. “Yo era un delantero grandote, lento en los movimientos, pero ligero de mente. Por eso me anticipaba y ganaba en el juego aéreo”, se describía como jugador.

Fue técnico en 1973 y luego presidente del club entre 1976 y 1995. Su hijo Gustavo recibió el legado como enganche en la cancha del Viaducto. Su carrera dirigencial continuó en Independiente, donde fue presidente desde 1997 hasta 1999. La CONMEBOL dispuso que se realizara un minuto de silencio en todos los partidos de la Copa Libertadores de esa semana.

S

ua qualidade o fez ídolo de dois clubes antagônicos: Atlanta e Chacarita Juniors. Juan Carlos Puntorero faleceu em 19 de abril, aos 70 anos. O jornalista Enrique Martín pintou seu jogo delicioso: “Levava a bola cosida, adestrada, submetida, quase humilhada por sua incomensurável habilidade de potreiro, capaz de dispersar três homens em um paralelepípedo e seguir pra frente com os olhos bem despertos“. E assim demonstra o apelido de “Maçaneta”. Brilhou na grande campanha de Atlanta em 1964, passou pelo Newell’s e consagrou-se campeão com Chacarita em 1969.

R

ecordado como “El caballero del área”, el 22 de abril falleció Francisco Majewski, en Cuernavaca, México, país donde se había radicado y brillado como zaguero. Había nacido en Montevideo hacía 75 años. A los 15, llegó a Peñarol, donde se formó e integró el gran plantel del llamado “Primer Quinqueño de Oro”, que ganó la Libertadores de 1960. Alto y fornido, deportista de varias disciplinas, viajó a México por su espíritu aventurero y un sueño de recorrer el mundo. Tan firme en la marca como correcto, se convirtió en ídolo del Necaxa, donde fue el sucesor de Pedro Dellacha. Atlante había sido el club de sus dos primeras temporadas en el fútbol azteca.

E

Juan Carlos Puntorero (Argentina)

(Uruguai / México) ecordado como “O cavalheiro da área”, no dia 22 de abril faleceu Francisco Majewski, em Cuernavaca, México, país onde tinha se radicado e brilhado como zagueiro. Havia nascido em Montevidéu fazia 75 anos. Aos 15, chegou ao Peñarol, onde se formou e integrou o grande plantel do chamado “Primeiro Quinqueño de Ouro”, que ganhou a Libertadores de 1960. Alto e robusto, esportista de várias disciplinas, viajou ao México por seu espírito aventureiro e um sonho de percorrer o mundo. Tão firme na marca como correto, tornou-se um ídolo do Necaxa, onde foi sucessor de Pedro Dellacha. Atlante foi o clube de suas duas primeiras temporadas no futebol asteca.

no Independiente, onde foi presidente desde 1997 até 1999. A CONMEBOL dispôs que fosse realizado um minuto de silêncio em todos os jogos da Copa Libertadores dessa semana.

S

u calidad lo hizo ídolo de dos clubes antagónicos: Atlanta y Chacarita Juniors. Juan Carlos Puntorero falleció el 19 de abril, a los 70 años. El periodista Enrique Martín pintó su juego exquisito: “Llevaba la pelota cosida, amaestrada, sometida, casi humillada por su inconmensurable habilidad de potrero, capaz de desparramar tres tipos en un adoquín y seguir hacia delante con los ojos despiertos”. El apodo de “Manija” lo demuestra. Brilló en la gran campaña de Atlanta en 1964, pasó por Newell’s y se consagró campeón con Chacarita en 1969.

Dragan Miranovic (Sérvia / Equador)

N

ascido em 1956 em Feketic, na antiga Iugoslávia, Dragan Miranovic trouxe o futebol à América do Sul. Jogou, dirigiu e radicou-se em Quito, onde faleceu em 19 de março. Jogou na Copa Libertadores com o clube Valdez SC em 1992, foi técnico do Barcelona SC, El Nacional, Aucas, Deportivo Cuenca, Deportivo Quito e Olmedo, assim como de Santa Fé, Millonarios e Junior na Colômbia. O craque equatoriano Antonio Valencia declarou comovido: “Esta é uma noite muito triste para mim pelo falecimento de Dragan, a pessoa que me deu continuidade no futebol e grandes conselhos”. Em 2003 estreou na Primeira Divisão com El Nacional, dirigido por Miranovic.

N

acido en 1956 en Feketic, en la antigua Yugoslavia, Dragan Miranovic trajo a Sudamérica su fútbol. Jugó, dirigió y se radicó en Quito, donde falleció el 19 de marzo. Jugó la Copa Libertadores con el club Valdez SC en 1992, fue técnico de Barcelona SC, El Nacional, Aucas, Deportivo Cuenca, Deportivo Quito y Olmedo, así como de Santa Fe, Millonarios y Junior en Colombia. El crack ecuatoriano Antonio Valencia declaró conmovido: “Esta noche es muy triste para mí por el fallecimiento de Dragan, la persona que me dio continuidad en el fútbol y grandes consejos”. En 2003 debutó en Primera División en El Nacional, dirigido por Miranovic.

CSF G 75




2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

OITO ASPIRANTES À GLÓRIA A COPA ENTRA EM UMA ETAPA DE DEFINIÇÕES. JÁ INSTALADOS NAS QUARTAS DE FINAL, AS 8 EQUIPES BATALHARÃO PARA OBTER O TÍTULO EM UMA CORRIDA APAIXONANTE QUE SE DEFINIRÁ NO DIA 4 DE JULHO. UMA COPA COM TODOS OS CONDIMENTOS: FUTEBOL, GOLS E EMOÇÃO.

Boca Juniors

Libertad 78 CSF

Fluminense

Universidad de Chile


Ocho aspirantes a la gloria LA COPA ENTRA EN UNA ETAPA DE DEFINICIONES. YA INSTALADOS EN CUARTOS DE FINAL, LOS 8 EQUIPOS PUGNARÁN POR OBTENER EL TÍTULO EN UNA CARRERA APASIONANTE QUE SE DEFINIRÁ EL 4 DE JULIO. UNA COPA CON TODOS LOS CONDIMENTOS: FÚTBOL, GOLES Y EMOCIÓN.

Vasco da Gama

Corinthians

Vélez Sarsfield

Santos FC CSF 79


2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

Emoção, gols e partidas inesquecíveis.

Universidad de Chile 6 - Deportivo Quito 0

Emoción, goles y partidos inolvidables

TROCAS DE LISTAS DE BOA FÉ CAMBIOS EN LAS LISTAS DE BUENA FE

FOTOS: EFE

ATLÉTICO NACIONAL (21) Andrés RENTERÍA por Jhon Valoy DT Norberto PELUFFO por Santiago Escobar BOCA JUNIORS (15) Exequiel BENAVÍDEZ por Nicolás Colazo CORINTHIANS (10) Marcos Correa “MARQUINHOS” por Adriano Leite CRUZ AZUL (3) Alberto RODRÍGUEZ por Waldo Ponce (6) Héctor ALTAMIRANO por Gerardo Torrado (12) Marco Antonio ARÁNGULO por Javier Caso DEPORTIVO QUITO (21) Waldemar ACOSTA por Luis Congá FLAMENGO DT Joel SANTANA por Vanderlei Luxemburgo (14) Marcos Andrés GONZÁLEZ por Marllon (17) Vagner Silva de Souza “VAGNER LOVE” por Jael (23) Rafael GALHARDO de Souza por João Felipe FLUMINENSE (14) Matheus Thiago de CARVALHO por Marcio Rosario (21) MARCOS JR Lima dos Santos por Souza GODOY CRUZ DT Daniel OLDRÁ por Nery Pumpido INTERNACIONAL (21) JOSIMAR da Silva Tavares por Zé Mario NACIONAL (PAR) DT Gustavo MORÍNIGO por Javier Torrente PEÑAROL DT Jorge DA SILVA por Gregorio Pérez (6) Marcelo Andrés SILVA por Horacio Aguirre SANTOS FC (21) Manoel Barbosa da Silva “MARANHÃO” por Pará THE STRONGEST DT Úber ACOSTA por Mauricio Soria DT Eduardo VILLEGAS por Úber Acosta VASCO DA GAMA (13) DIEGO ROSA da Silva por Max (20) CARLOS ALBERTO Gomes Jesús por Bernardo VÉLEZ SARSFIELD (13) Leandro Luis DESÁBATO por Emmanuel Olivera (17) Lautaro GIANETTI por Franco Razzotti (21) Leandro VELÁZQUEZ por Ezequiel Rescaldini ZAMORA FC DT Julio QUINTERO por Óscar Gil

80 CSF

Marcelo Díaz, a figura do emocionante jogo, fez um gol de grande fatura. A ‘U’ continua assombrando. Marcelo Díaz, la figura del emocionante partido, convirtió un gol de gran factura. La ‘U’ sigue asombrando.

U

ma Copa excepcional. É o rótulo mais adequado para definir esta edição da Libertadores que, no desfecho desta edição, chegou a quartas de final. A uma auspiciosa primeira rodada foi-lhe somada uma excelente fase de grupos para rematar com umas oitavas de final espetaculares, com chuva de gols, partidas vulcânicas e abundante emoção. Sem dúvida, um dos melhores torneios dos últimos anos. A nota saliente, sem dúvida, é a classificação para quartas de 4 equipes brasileiras (Vasco da Gama, Santos FC, Fluminense e Corinthians). O bom andar do Boca Juniors, que conseguiu 6 triunfos consecutivos em suas últimas 6 Goleadores apresentações; o Universidad de Chile, que deu uma Matías ALUSTIZA (Deportivo Quito) exibição extraordinária frente ao Deportivo Quito ao Dorlan PABÓN (Atlético Nacional) NEYMAR (Santos FC) ganhar 6 a 0. E o Libertad, que leva também 6 vitórias, Junior FERNANDES (Univ. de Chile) apesar de ter disputado dez jogos. LEANDRO DAMIÃO (Internacional) Ao cabo das primeiras 124 partidas 345 gols foram Emanuel HERRERA (Unión Española) anotados, em uma média de 2,78 por jogo.

U

na Copa excepcional. Es el rótulo más adecuado para definir esta edición 53 de la Libertadores que, al cierre de esta edición, llegó a cuartos de final. A una auspiciosa primera ronda, se le sumó una excelente fase de grupos, para rematar con unos octavos de final espectaculares, con lluvia de goles, partidos volcánicos y emoción a raudales. Sin duda, uno de los mejores torneos de los últimos años. La nota saliente, sin duda, es la clasificación para cuartos de 4 equipos brasileños (Vasco da Gama, Santos FC, Fluminense y Corinthians). El buen andar de Boca Juniors, que consiguió 6 triunfos consecutivos en sus últimas 6 presentaciones; la Universidad de Chile, que dio una exhibición extraordinaria frente al Deportivo Quito al ganar 6 a 0. De Libertad, que lleva también 6 victorias, aunque en diez partidos. Al cabo de los primeros 124 partidos se anotaron 345 goles, a un promedio de 2,78 por juego.

8 7 7 6 6 5 Javier OROZCO (Cruz Azul) 5 Ángelo HENRÍQUEZ (Univ. de Chile) 4 José Ariel NÚÑEZ (Libertad) 4 Luis F. MOSQUERA (Atlético Nacional) 4 Mariano PAVONE (CA Lanús) 4 Mario REGUEIRO (CA Lanús) 4

Matías Alustiza


DIARIO EL COMERCIO / LIMA

Neymar e o uruguaio Jorge Fucile, dois nomes fundamentais na atualidade do Santos FC. O Peixe, já instalado nas quartas de final, busca sua quarta coroa. Neymar y el uruguayo Jorge Fucile, dos nombres claves en este presente del Santos FC. El Peixe, ya instalado en cuartos de final, busca su cuarta corona.

PRIMEIRA FASE 1 2 3 4 5 6

TERCEIRA FASE

(24.1 al 2.2) OITAVAS DE FINAL 2 e 9.5

ARSENAL (ARG) 3-0 1-1 SPORT HUANCAYO (PER) REAL POTOSÍ (BOL) 2-1 0-2 FLAMENGO (BRA) PEÑAROL (URU) 4-0 1-1 CARACAS FC (VEN) EL NACIONAL (EQU) 1-0 1-4 LIBERTAD (PAR) INTERNACIONAL (BRA) 1-0 2-2 ONCE CALDAS (COL) UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) 1-0 2-2 TIGRES UANL (MEX)

SEGUNDA FASE - (8.2 al 19.4) GRUPO 2 GRUPO 1 1º) SANTOS FC (BRA) 2º) INTERNACIONAL (BRA) 3º) THE STRONGEST (BOL) 4º) JUAN AURICH (PER)

1º) CA LANÚS (ARG) 2º) EMELEC (EQU) 3º) FLAMENGO (BRA) 4º) OLIMPIA (PAR)

GRUPO 3

GRUPO 4

1º) UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) 2º) BOLÍVAR (BOL) 3º) JUNIOR (COL) 4º) UNIV. CATÓLICA (CHI)

1º) FLUMINENSE (BRA) 2º) BOCA JUNIORS (ARG) 3º) ARSENAL (ARG) 4º) ZAMORA FC (VEN)

GRUPO 5

GRUPO 6

1º) LIBERTAD (PAR) 2º) VASCO DA GAMA (BRA) 3º) NACIONAL (URU) 4º) ALIANZA LIMA (PER)

1º) CORNTHIANS (BRA) 2º) CRUZ AZUL (MEX) 3º) NACIONAL (PAR) 4º) DEPOR. TÁCHIRA (VEN)

GRUPO 7

GRUPO 8

1º) VÉLEZ SARSFIELD (ARG) 2º) DEPORTIVO QUITO (EQU) 3º) DEFENSOR SPORTING (URU) 4º) CD GUADALAJARA (MEX)

1º) UNIV. de CHILE (CHI) 2º) ATLÉTICO NACIONAL (COL) 3º) GODOY CRUZ (ARG) 4º) PEÑAROL (URU)

QUARTAS DE FINAL 16 e 23.5

A H D E B G C F

1- FLUMINENSE

SEMIFINAIS 13 e 20.6

FINAIS 27.6 e 4.7

2-1

FLUMINENSE 16- INTERNACIONAL 0-0 L

8- U. ESPAÑOLA

S1

SEMIFINALISTA 1

2-3

BOCA JUNIORS L

9- BOCA JUNIORS 2-1 L

FINALISTA 1

4- UNIV. DE CHILE 6-0 UNIV. DE CHILE 13- DEP. QUITO

4-1 L

5- LIBERTAD

2-0

12- CRUZ AZUL

1-1

S4

SEMIFINALISTA 4

LIBERTAD L

L

2- CORINTHIANS

CAMPEÃO

3-0

CORINTHIANS 15- EMELEC

0-0 L

S2

SEMIFINALISTA 2

7- CA LANÚS 2-1 (4-5) VASCO DA GAMA L

10- VASCO da GAMA 2-1 L

3- SANTOS FC

FINALISTA 2

8-0

SANTOS FC 14- BOLÍVAR 6- VÉLEZ SARSF.

2-1 L

S3

SEMIFINALISTA 3

1-1

VÉLEZ SARSFIELD 11- ATL. NACIONAL 0-1

L

L

1) Para as Oitavas de Final será estabelecida uma tabela de posições entre os 8 classificados em primeiro lugar dos grupos (é designada uma ordem de 1 a 8) e entre os segundos (de 9 a 16). O de maior pontuação dos 8 primeiros (1) enfrentará o de menor dos segundos (16); o de 2 ao 15 e assim sucessivamente. 2) Tanto nas Oitavas de Final, como nas seguintes etapas, será local na primeira partida aquela equipe de maior número no ordenamento do 1 ao 16 anteriormente descrito. 3) Caso as equipes de uma mesma associação nacional cheguem na etapa semifinal, as mesmas deverão enfrentar-se entre si.

CSF 81


2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

O dia 17 de abril foi um dia de festa para o futebol boliviano. Não só porque o Bolívar goleou 3-0 o Universidad Católica jogando uma excelente partida, como também porque, com o triunfo, a Academia pacenha classificou às oitavas de final. Desde 2000 que as equipes bolivianas não conseguiam chegar a essa instância. Bolívar tinha ficado em último ao passar às oitavas; mas foi o próprio Bolívar que acabou com a má racha.

FOTOS: MAURO ALFIERI

M I S C E L Â N E A S Juan Román Riquelme (Boca Juniors)

Na presente edição da Copa, Alecsandro (Vasco da Gama) falhou dois pênaltis no jogo ante o Alianza Lima, fato que tem um antecedente em 1997 quando o goleiro do Minervén da Venezuela, Tulio Hernández, defendeu dois pênaltis de Antonio Vidal González, do Bolívar. Pela terceira vez em 53 torneios da Copa, atuando Peñarol e Nacional na mesma edição, ambos foram eliminados sem passar da fase de grupos. Só havia sucedido em 1973 e 2005. Em ‘73 , o Grupo 2, que integrava junto aos times brasileiros, foi ganho pelo Botafogo; segundo foi Palmeiras, 3° Nacional e 4° Peñarol. Em 2005, Peñarol perdeu a disputa com Liga de Quito na Primeira Fase, o Nacional ficou em último no Grupo 5, que compartiu com River, Junior e Olmedo. Um fato inédito se registrou no cotejo Arsenal 1 - Fluminente 2. No minuto 87 o juiz uruguaio Roberto Silvera sancionou pênalti para o Fluminense e expulsou o arqueiro local Campestrini. Como o Arsenal já tinha feito as três trocas, foi ao gol o atacante Diego Torres, de apenas 1,71 de estatura. Quem cobrou foi um especialista, Thiago Neves, e Torres parou o pênalti, jogando a bola pro escanteio. Nunca um jogador de campo tinha tapado um pênalti em 53 anos de Copa. Roberts Rivas, goleiro do Deportivo Táchira, pegou dois penais nesta edição. Um do Christian Giménez, do Cruz Azul, e o outro do Liédson, do Corinthians. Pese que sua equipe tenha sido eliminada. O 5 a 0 do Deportivo Quito ante o Chivas de Guadalajara iguala uma marca. Desde 1998, quando começaram a competir no torneio, as equipes mexicanas só uma vez haviam perdido por 5 gols. Foi em 5 de março de 2003, quando Fénix de Montevidéu goleou o Cruz Azul 6 a 1. 82 G CSF

Pela primeira vez na sua história, Emelec ganhou em terra paraguaia. Além de vencer o Olímpia por 3 a 2, conseguiu a classificação às oitavas de final. Curiosamente, a última vez que passou à seguinte instância foi em 2001 e teve como rival em seu grupo também o Olímpia, empatando os dois jogos (1-1 e 2-2). Nacional de Montevidéu participou pela 16ª vez consecutiva na Copa, estabelecendo um novo recorde na histórica competição. Arrancou em 1997. Leva 39 participações na Copa. Tanto que, seu arquirival Peñarol conseguiu alcançar as 40 presenças no torneio. Segunda goleada que o Peñarol recebe atuando como local: Atlético Nacional pôde vencê-lo por 4 a 0. Em 1996 San Lorenzo lhe havia ganhado no mesmo Centenário por 5 a 1. Com o gol conseguido frente ao Zamora FC, Juan Román Riquelme (Boca Juniors) chegou a 21 conquistas na Copa. É o jogador ativo com mais gols na competição.

Desde 1960 até esta edição participaram 191 equipes. Os dois estreantes nesta edição foram Sport Huancayo (PER) e Zamora FC (VEN). Justamente esta nova equipe não fez nenhum gol nesta Copa. Repetiu a atuação do clube peruano Coronel Bolognesi, que em 2008 tampouco obteve nenhum gol. Libertad chegou a dez participações consecutivas na Copa arrancando em 2003. Contudo, o recorde para um conjunto paraguaio é do Cerro Porteño: desde 1990 até 2003 onde completou 14. Pela segunda vez em sua história copeira, o Olímpia caiu por 6 gols de diferença. Agora foi a vez do Lanús, que o venceu 6 a 0. Em 2000 havia perdido 8 a 2 frente ao América do México na capital asteca. Na presente edição, até o fim da fase de grupos, foram anotados 296 gols em 108 partidas, com uma média de 2,74. Foram sancionados 29 penais (20 convertidos, 7 defendidos, 2 desviados). Houve 10 gols de tiro livre. Foram registradas 36 expulsões.


M I S C E L Á N E A S El 17 de abril fue un día de fiesta para el fútbol boliviano. No sólo porque Bolívar goleó 3-0 a Universidad Católica jugando un excelente partido, también, porque con el triunfo, la Academia paceña clasificó a octavos de final. Desde el año 2000 los equipos bolivianos no lograban llegar a esa instancia. Bolívar había sido el último en pasar a octavos; y Bolívar fue el que acabó con la mala racha. En la presente edición de la Copa, Alecsandro (Vasco da Gama) falló dos penales en el partido ante Alianza Lima, hecho que tiene un antecedente en 1997 cuando el arquero del Minerven de Venezuela, Tulio Hernández, le atajó dos penales a Antonio Vidal González, del Bolívar.

cuando empezaron a competir en el torneo, los equipos mexicanos sólo una vez habían perdido por 5 goles. Fue el 5 de marzo de 2003, cuando Fénix de Montevideo goleó 6 a 1 a Cruz Azul. Por primera vez en su historia, Emelec ganó en tierra paraguaya. Además de vencer a Olimpia 3 a 2, logró la clasificación a octavos de final. Curiosamente, la última vez que pasó a la siguiente instancia fue en 2001 y tuvo como rival en su grupo también a Olimpia, empatando los dos partidos (1-1 y 2-2).

el jugador activo con más goles en la competencia. Desde 1960 hasta esta edición participaron 191 equipos. Los dos debutantes en esta edición fueron Sport Huancayo (PER) y Zamora FC (VEN). Justamente este nuevo equipo no convirtió ningún gol en esta Copa. Repitió la actuación del club peruano Coronel Bolognesi, que en 2008 tampoco obtuvo ningún tanto. Libertad llegó a diez participaciones

Por tercera vez en 53 torneos de Copa, actuando Peñarol y Nacional en la misma edición, ambos fueron eliminados sin pasar de la fase de grupos. Sólo había sucedido en 1973 y 2005. En el ‘73 , el Grupo 2, que integraban junto a los clubes brasileños, fue ganado por Botafogo; segundo fue Palmeiras, 3° Nacional y 4° Peñarol. En 2005, Peñarol perdió el mano a mano con Liga de Quito en Primera Fase, en tanto Nacional resultó último del Grupo 5, que compartió con River, Junior y Olmedo. Un hecho inédito se registró en el Diego Torres (Arsenal) cotejo Arsenal 1 - Fluminente 2. En el minuto 87 el juez uruguayo Roberto Nacional de Montevideo participó por Silvera sancionó penal para Fluminense y 16ta. vez consecutiva en la Copa, expulsó al arquero local Campestrini. Como estableciendo un nuevo récord en la histórica Arsenal ya había hecho los tres cambios, fue al competencia. Arrancó en 1997. Lleva 39 arco el delantero Diego Torres, de apenas 1,71 participaciones en la Copa. En tanto, su de estatura. Pateó un especialista, Thiago archirival Peñarol logró alcanzar las 40 Neves, y Torres paró el penal, echando el balón presencias en el torneo. al córner. Nunca un jugador de campo había tapado un penal en 53 años de Copa. Segunda goleada grande que recibe Peñarol actuando como local: Atlético Roberts Rivas, arquero del Deportivo Nacional logró vencerlo por 4 a 0. En 1996 Táchira, atajó dos penales en esta edición. San Lorenzo le ha-bía ganado en el mismo Uno a Christian Giménez, de Cruz Azul, y otro Centenario por 5 a 1. a Liédson, del Corinthians. Pese a ello, su equipo quedó eliminado. Con el gol conseguido frente a Unión Española, Juan Román Riquelme (Boca El 5 a 0 de Deportivo Quito a Chivas de Juniors) llegó a 23 conquistas en la Copa. Es Guadalajara iguala una marca. Desde 1998,

consecutivas en la Copa arrancando en 2003. Sin embargo, el récord para un conjunto paraguayo lo tiene Cerro Porteño: desde 1990 hasta el 2003 donde completó 14. Por segunda vez en su historia copera, Olimpia cayó por 6 goles de diferencia. Ahora fue Lanús, que lo venció 6 a 0. En el 2000 había perdido 8 a 2 frente al América de México en la capital azteca. En la presente edición, hasta el fin de la fase de grupos, se anotaron 296 goles en 108 partidos, a un promedio de 2,74. Se sancionaron 29 penales (20 convertidos, 7 atajados, 2 desviados). Hubo 10 goles de tiro libre. Se registraron 36 expulsiones. CSF 83


GRUPO 1

2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

INTERNACIONAL (BRA) Oscar (24’), Jesús Dátolo (89’)

2

THE STRONGEST (BOL) Ernesto Cristaldo (33’), Rodrigo Ramallo (90’)

2

THE STRONGEST (BOL) Sebastián González (25’), Pablo Escobar (77’)

2

SANTOS FC (BRA) Neymar (18’ pênalti, 54’ e 64’)

3

INTERNACIONAL (BRA) Dagoberto (4’), Leandro Damião (6’, 56’ e 74’), Jô (82’)

JUAN AURICH (PER)

0

SANTOS FC (BRA) Henrique (9’)

1

JUAN AURICH (PER) John Valencia (21’)

1

INTERNACIONAL (BRA) Leandro Damião (63’)

1

THE STRONGEST (BOL)

5 0

Porto Alegre, 9.2.2012 Estádio: “Beira-Río” José Pinheiro Borda, do Internacional Juiz: Líber Prudente (URU)

La Paz, 15.2.2012 Estádio: Hernando Siles Juiz: Carlos Vera (ECU)

La Paz, 23.2.2012 Estádio: Hernando Siles Juiz: Federico Beligoy (ARG)

Santos, 7.3.2012 Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, do Santos FC Juiz: Evandro Román (BRA)

Porto Alegre, 13.3.2012 Estádio: “Beira-Rio” José Pinheiro Borda, do Internacional Juiz: Antonio Arias (PAR)

Internacional: Muriel; Elton, Rodrigo Moledo, Índio (90’ Bolívar), Kleber; Pablo Guiñazú, Mario Bolatti (74’ Jesús Dátolo), Oscar, Andrés D'Alessandro; Dagoberto (80’ João Paulo), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Fabrício, Sandro Silva, Jô. DT: Dorival Júnior.

The Strongest: Daniel Vaca; Enrique Parada, Delio Ojeda, Luis Méndez, Jair Torrico; Sacha Lima, Alejandro Chumacero, Ernesto Cristaldo (66’ Rodrigo Ramallo), Nelvin Solíz, Luis Melgar (81’ Sebastián González); Pablo Escobar. Suplentes: Andrés Jemio, Matías Marchesini, Gerson García, Marcos Paz, Ronaille Calheira. DT: Mauricio Soria.

The Strongest: Daniel Vaca; Delio Ojeda, Luis Méndez, Jair Torrico, Ernesto Cristaldo, Alejandro Chumacero, Sacha Lima; Nelvin Solíz; Rodrigo Ramallo (50’ Ronaille Calheira), Sebastián González (81’ Matías Marchesini), Pablo Escobar (88’ Leonel Reyes). Suplentes: A. Jemio, E. Parada, Gerson García, Diego Wayar. DT: Mauricio Soria.

Santos FC: Rafael; Jorge Fucile (85’ Bruno Rodrigo), Edu Dracena, Durval, Juan; Arouca, Henrique, Ibson (80’ Elano), Ganso; Neymar, Borges (75’ Alan Kardec). Suplentes: Aranha, Vinicius, Felipe Anderson, Anderson Carvalho. DT: Muricy Ramalho.

Internacional: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio, Kleber; Pablo Guiñazú, Tinga (77’ Mario Bolatti), Oscar, Jesús Dátolo (78’ Gilberto); Dagoberto, Leandro Damião (80’ Jô). Suplentes: Renán, Bolívar, Fabrício, João Paulo. DT: Dorival Júnior.

Internacional: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio, Kleber; Mario Bolatti (62’ Tinga), Pablo Guiñazú, Oscar, Andrés D'Alessandro (61’ Dagoberto); Elton (46’ Jesús Dátolo), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Bolívar, Fabrício, Jô. DT: Dorival Júnior.

The Strongest: Daniel Vaca; Delio Ojeda, Enrique Parada (46’ Marcos Paz), Jair Torrico, Luis Méndez, Matias Marchesini; Alejandro Chumacero, Sacha Lima (46’ Nelvin Solíz), Ernesto Cristaldo, Pablo Escobar; Sebástian González (79’ Luis Melgar). Suplentes: Andrés Jemio, Gerson García, Leonel Reyes, Rodrigo Ramallo. DT: Mauricio Soria.

Juan Aurich: Diego Penny; Manuel Ugaz (52’ Julio Caicedo), Luis Guadalupe, Leandro Fleitas, Nelinho Quina; Roberto Guizasola, Jorge Molina, William Chiroque; John Valencia, César Ortiz (x), Ysrael Zúñiga (77’ Eduardo Kahn). Suplentes: Ignacio Drago, Diego Minaya, Alfredo Rojas, Mauricio Montes, A. Cueto. DT: Diego Umaña. (x) Expulso (36’)

Santos FC: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval, Jorge Fucile; Henrique, Arouca, Ibson (57’ Elano), Ganso; Neymar, Borges (66’ Alan Kardec). Suplentes: Aranha, Bruno Rodrigo, Vinicius, Felipe Anderson, Dimba. DT: Muricy Ramalho.

Juan Aurich: Diego Penny; Luis Guadalupe, Neliño Quina, Manuel Ugaz (46’ Orlando Contreras), Leandro Fleitas; Roberto Guizasola, John Valencia, J. Molina, Anderson Cueto (72’ Jeickson Reyes), Mauricio Montes, Y. Zúñiga. Suplentes: I. Drago, D. Minaya, E. Kahn, A. Rojas, J. Caicedo. DT: Diego Umaña.

THE STRONGEST (BOL) Rodrigo Ramallo (46’)

1

SANTOS FC (BRA) Edu Dracena (14’), Neymar (58’)

2

INTERNACIONAL (BRA) Nei (8’ TL)

1

JUAN AURICH (PER) Javier Araujo (21’)

1

INTERNACIONAL (BRA) Gilberto (88’)

1

JUAN AURICH (PER)

0

SANTOS FC (BRA) Alan Kardec (65’)

1

THE STRONGEST (BOL)

0

JUAN AURICH (PER) Luis Tejada (14')

INTERNACIONAL (BRA)

1 0

La Paz, 21.3.2012 Estádio: Hernando Siles Juiz: Omar Ponce (EQU)

São Paulo, 22.3.2012 Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de Carvalho Juiz: Patricio Loustau (ARG)

Porto Alegre, 4.4.2012 Estádio: “Beira-Rio” José Pinheiro Borda, do Internacional Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Chiclayo, 5.4.2012 Estádio: Elías Aguirre Juiz: Alfredo Intriago (ECU)

Chiclayo, 19.4.2012 Estádio: Elías Aguirre Juiz: Marlon Escalante (VEN)

The Strongest: Daniel Vaca; Jair Torrico, Delio Ojeda, Luis Méndez, Gerson García; Alejandro Chumacero, Sacha Lima, Ernesto Cristaldo, Pablo Escobar; Sebastián González (77’ Luis Melgar), Rodrigo Ramallo (65’ Nelvin Solíz). Suplentes: Andrés Jemio, Enrique Parada, M. Marchesini, Marcos Paz, Leonel Reyes. DT: Úber Acosta.

Santos FC: Rafael; Jorge Fucile, Edu Dracena, Durval, Juan; Ibson (73’ Elano), Henrique, Arouca, Ganso; Neymar, Borges. Suplentes: Aranha, Bruno Rodrigo, Adriano, Felipe Anderson, Alan Kardec, Dimba. DT: Muricy Ramalho.

Internacional: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo (x), Índio, Kleber; Elton, Sandro Silva, Tinga (76’ Gilberto), Jesús Dátolo (89’ Bolívar); Dagoberto (70’ Jaja), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Fabrício, Mario Bolatti, Marcos Aurélio. DT: Dorival Júnior. (x) Expulso (88’)

Juan Aurich: Diego Penny; Roberto Guizasola (67’ Diego Minaya), Orlando Contreras, Leandro Fleitas, Nelinho Quina, Alfredo Rojas, César Ortiz, Eduardo Kahn, W. Chiroque; J. Araujo (59’ Luis Tejada), Ysrael Zúñiga (76’ John Valencia). Suplentes: I. Drago, D. Minaya, Mario Ramírez, Jorge Molina. DT: Diego Umaña.

Juan Aurich: Diego Penny; Luis Guadalupe, Leandro Fleitas, Diego Minaya, Nelinho Quina; Jorge Molina (21' John Valencia), William Chiroque, Alfredo Rojas, Anderson Cueto; Luis Tejada, Ysrael Zúñiga (83' Eduardo Khan). Suplentes: Ignacio Drago, Mario Ramírez, Orlando Contreras, César Ortiz, Jeickson Reyes. DT: Diego Umaña.

Internacional: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio, Kleber; Pablo Guiñazú (57’ Mario Bolatti), Tinga, Jesús Dátolo, João Paulo (65’ Jaja); Dagoberto (64’ Gilberto), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Bolívar, Fabrício, Elton. DT: Dorival Júnior.

84 CSF

Juan Aurich: Diego Penny; Manuel Ugaz (73’ Jorge Molina), Orlando Contreras, Diego Minaya, Leandro Fleitas, Nelinho Quina; César Ortiz (68’ John Valencia), Alfredo Rojas, Anderson Cueto, Eduardo Kahn; Israel Zúñiga (46’ Luis Tejada). Suplentes: Ignacio Drago, Mario Ramírez, Javier Araujo, Roberto Guizasola. DT: Diego Umaña.

Santos FC: Rafael; Jorge Fucile (63’ Alan Kardec), Edu Dracena, Durval, Juan; Henrique, Arouca, Ibson, Ganso; Neymar, Borges (82’ Elano). Suplentes: Aranha, Bruno Rodrigo, Adriano, Felipe Anderson, Dimba. DT: Muricy Ramalho.

The Strongest: Daniel Vaca; Jair Torrico, Luis Méndez, Matías Marchesini, Enrique Parada; Sacha Lima (46’ Leonel Reyes), Alejandro Chumacero, Nelvin Solíz, Ernesto Cristaldo (69’ Rodrigo Ramallo); S. González (80’ Luis Melgar), Pablo Escobar. Suplentes: Andrés Jemio, Delio Ojeda, Diego Wayar, M. Paz. DT: Eduardo Villegas.

Internacional: Muriel; Nei, Bolívar, Índio, Kleber; Sandro, Tinga (83' João Paulo), Andrés D'Alessandro, Jesús Dátolo (66' Jô); Souza (46' Jaja), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Fabrício, Pablo Guiñazú, Mario Bolatti. DT: Dorival Júnior.


1

SANTOS FC (BRA) Jorge Fucile (35’), Ganso (39’ TL), Borges (68’)

3

FOTOS: EFE

JUAN AURICH (PER) Luis Tejada (14’)

Internacional 5 - The Strongest 0

Chiclayo, 15.3.2012 Estádio: Elías Aguirre Juiz: Roberto Silvera (URU)

Juan Aurich: Diego Penny; Roberto Guizasola, L. Fleitas, Luis Guadalupe (x), Nelinho Quina; John Valencia, Alfredo Rojas, Eduardo Kahn, Anderson Cueto (60’ Orlando Contreras); Luis Tejada, Ysrael Zúñiga. Suplentes: Ignacio Drago, César Ortiz, D. Minaya, Jeickson Reyes, Julio Caicedo, J. Molina. DT: Diego Umaña. (x) Expulso (57’) Santos FC: Rafael Cabral; Jorge Fucile, Edu Dracena, Durval, Juan; Ibson, Henrique (89’ Adriano), Arouca, Ganso; Neymar, Borges (80’ Alan Kardec). Suplentes: Aranha, Bruno Rodrigo, Elano, Felipe Anderson, Wason Rentería. DT: Muricy Ramalho.

SANTOS FC (BRA) Alan Kardec (85’), Neymar (87’)

2

A apresentação de Leandro Damião se traduziu em três gols. Matías Marchesini não chega. Um triunfo que marcou a diferença para a classificação. La potencia de Leandro Damião se tradujo en tres goles. No llega Matías Marchesini. Un triunfo que marcó la diferencia para la clasificación.

Juan Aurich 1 - Santos FC 3 THE STRONGEST (BOL)

0

Santos, 19.4.2012 Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, do Santos FC Juiz: Julio Quintana (PAR) Santos FC: Rafael; Henrique (66’ Alan Kardec), Edu Dracena, Durval, Juan; Elano (77’ Felipe Anderson), Arouca (75’ Ibson), Adriano, Ganso; Neymar, Borges. Suplentes: Aranha, Léo, Bruno Rodrigo, Anderson Carvalho. DT: Muricy Ramalho.

Times Santos FC Internacional The Strongest Juan Aurich

J 6 6 6 6

G 4 2 2 2

E 1 2 1 0

P GF GC PTS 1 12 5 13 2 10 6 8 3 5 11 7 4 4 9 6

Classificados: Santos FC e Internacional

Todo o esforço do colombiano John Valencia e do volante Ibson, provindo do Flamengo, com percorrida européia. O quadro peruano entrou em vantagem, mas o Santos superou muito rápido. Todo el esfuerzo del colombiano John Valencia y el volante Ibson, surgido en el Flamengo, con recorrido europeo. El cuadro peruano se puso en ventaja, pero Santos remontó muy rápido.

The Strongest: Daniel Vaca; Enrique Parada, Luis Méndez, Matías Marchesini, Nelvin Solíz, Jair Torrico; Alejandro Chumacero, Leonel Reyes (85’ Rodrigo Ramalho), Ernesto Cristaldo; Pablo Escobar, Luis Melgar (71’ Sacha Lima). Suplentes: Andrés Jemio, Gerson García, Delio Ojeda, Marcos Paza, Óscar Sanz. DT: Eduardo Villegas.

REFERÊNCIA / REFERENCIA: TL = TIRO LIVRE

CSF 85


GRUPO 2

2012 EMELEC (EQU) Luciano Figueroa (50’ pênalti)

OLIMPIA (PAR)

53ª

COPA

SANTANDER

1

CA LANÚS (ARG) César Carranza (74’)

1

OLIMPIA (PAR) Vladimir Marín (24’ TL), Maximiliano Biancucchi (79’)

2

0

FLAMENGO (BRA) Léo Moura (46’)

1

CA LANÚS (ARG) Carlos Araujo (71’)

1

LIBERTADORES

FLAMENGO (BRA) Vagner Love (48’)

EMELEC (EQU)

1

CA LANÚS (ARG) Mariano Pavone (72’)

0

EMELEC (EQU)

1 0

Guayaquil, 9.2.2012 Estádio: George Capwell, do Emelec Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Lanús, 15.2.2012 Estádio: “Ciudad de Lanús” Néstor Díaz Pérez, do Lanús Juiz: Roberto Silvera (URU)

Assunção, 23.2.2012 Estádio: Nicolás Leoz, do Libertad Juiz: Darío Ubriaco (URU)

Rio de Janeiro, 8.3.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Darío Ubriaco (URU)

Lanús, 13.3.2012 Estádio: “Ciudad de Lanús” Néstor Díaz Pérez, do Lanús Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Emelec: Esteban Dreer; José Luis Quiñónez, Gabriel Achilier, Óscar Bagüí; Enner Valencia (81’ P. Wila), Pedro Quiñónez, Fernando Giménez, Fernando Gaibor; Marcos Mondaini (64’ Carlos Quiñónez), L. Figueroa, Marlon De Jesús (58’ N. Vigneri). Suplentes: Wilmer Zumba, Mariano Mina, A. Mena, W. Iza. DT: Marcelo Fleitas.

CA Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Diego Braghieri (90’ Carlos Izquierdoz), Luciano Balbi, Eduardo Ledesma, Matías Fritzler, Diego Valeri, Mauricio Pereyra (73’ César Carranza), Juan Ángel Neira (62’ Silvio Romero), Mariano Pavone. Suplentes: Mauricio Caranta, Maximiliano Velázquez, Diego González, Guido Pizarro. DT: Gabriel Schurrer.

Olimpia: Martín Silva; Renzo Revoredo, Adrián Romero, Enrique Meza, Salustiano Candia; Sergio Orteman, Fabio Caballero (82’ Carlos Paredes), Vladimir Marín, O. Hobecker (77’ E. Aranda); M. Blancucchi, Luis Caballero (68’ S. Almirón). Suplentes: Víctor Centurión, Sebastián Ariosa, Francisco Nájera, Alberto Contreras. DT: Gerardo Pelusso.

Flamengo: Paulo Víctor; Marcos González, Léo Moura (75’ Negueba), David, Welinton (75’ Deivid); Júnior César, Darío Bottinelli, Muralha, Luiz Antonio; Ronaldinho, Vagner Love. Suplentes: César, Gustavo, Magal, Marllon, Thomas. DT: Joel Santana.

CA Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, P. Goltz, Diego Braghieri, Luciano Balbi; Mauro Camoranesi (71’ E. Ledesma), Matías Fritzler, Diego González (63’ S. Romero), Diego Valeri (86’ Guido Pizarro); Mario Regueiro, Mariano Pavone. Suplentes: Mauricio Caranta, Carlos Izquierdoz, Maximiliano Velázquez, César Carranza. DT: Gabriel Schurrer.

Olimpia: Martín Silva; Francisco Nájera, Adrián Romero, E. Meza, Sebastián Ariosa (61’ Pablo Zeballos) (x); S. Orteman, Fabio Caballero, V. Marín, Osvaldo Hobecker (71’ R. Revoredo); M. Blancucchi (87’ Sergio Almirón), Luis Caballero. Suplentes: V. Centurión, Carlos Paredes, E. Aranda, A. Contreras. DT: Gerardo Pelusso. (x) Expulso (89’)

Flamengo: Felipe; Léo Moura, Welinton, David, Júnior César; Willians, Airton (72’ Darío Bottinelli), Claudio Maldonado, Renato Abreu (87’ Luiz Antonio); Ronaldinho, Deivid. Suplentes: Paulo Víctor, Gustavo, João Felipe, Negueba, Lucas. DT: Joel Santana.

CA Lanús: Agustín Marchesín; C. Araujo, Paolo Goltz, Diego Braghieri, Luciano Balbi (84’ César Carranza); Matías Fritzler, Eduardo Ledesma, Diego Valeri (33’ Juan A. Neira), Mauricio Pereyra (67’ Silvio Romero); Mario Regueiro, M. Pavone. Suplentes: M. Caranta, G. Pizarro, M. Velázquez, E. Ledesma. DT: Gabriel Schurrer.

Emelec: Estaban Dreer; José Luis Quiñónez (87’ Carlos Quiñónez), Óscar Bagüí, Gabriel Achilier, Fernando Giménez; Fernando Gaibor, Pedro Quiñónez, E. Valencia; M. Mondaini (46’ Walter Iza), Marlon De Jesús (x), Luciano Figueroa (61’ Nicolás Vigneri). Suplentes: Wilmer Zumba, Polo Wila, Ángel Mena, P. Palacios. DT: Marcelo Fleitas. (x) Expulso (45’)

6

EMELEC (EQU) Luciano Figueroa (33’ e 82’), Fernando Gaibor (90’ pênalti)

0

FLAMENGO (BRA) Óscar Bagüí (8’ gol contra), Deivid (42’)

EMELEC (EQU)

0

OLIMPIA (PAR) Sergio Orteman (6’), Pablo Zeballos (51’), Eduardo Aranda (70’)

3

CA LANÚS (ARG) M. Pavone (13’ y 54’), M. Camoranesi (28’), Regueiro (70’), D. Valeri (74’), S. Romero (84’)

CA LANÚS (ARG) Mario Regueiro (5’ e 87’ pênalti)

2

FLAMENGO (BRA) Vagner Love (48’), Darío Bottinelli (77’)

2

OLIMPIA (PAR)

Emelec: Esteban Dreer; Carlos Quiñónez (x), Gabriel Achilier, José Luis Quiñónez, Fulton Francis; Enner Valencia (83’ Marcos Mondaini), F. Gaibor, Pedro Quiñónez (84’ Polo Wila), F. Giménez; N. Vigneri (42’ W. Morante), L. Figueroa. Suplentes: W. Zumba, Ángel Mena, Efrén Mera, P. Palacios. DT: Marcelo Fleitas. (x) Expulso (36’)

3

OLIMPIA (PAR) Arnaldo Castorino (45’), Pablo Zeballos (91’)

2

2

EMELEC (EQU) Marcos Mondaini (66’), Ángel Mena (88’), José Luis Quiñónez (92’)

3

Guayaquil, 20.3.2012 Estádio: George Capwell, do Emelec Juiz: Enrique Osses (CHI)

Assunção, 28.3.2012 Estádio: Defensores del Chaco Juiz: Enrique Osses (CHI)

Lanús. 3.4.2012 Estádio: “Ciudad de Lanús” Néstor Díaz Pérez, do Lanús Juiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

Guayaquil, 4.4.2012 Estádio: George Capwell, do Emelec Juiz: Martín Vázquez (URU)

Assunção, 12.4.2012 Estádio: Defensores del Chaco Juiz: Roberto Silvera (URU)

Emelec: Esteban Dreer; Wilson Morante, Gabriel Achilier, Óscar Bagüí, F. Giménez; Fernando Gaibor (70’ Efrén Mera), Pedro Quiñónez (72’ Polo Wila), Enner Valencia, Ángel Mena (57’ P. Palacios); M. De Jesús, Luciano Figueroa. Suplentes: Wilmer Zumba, Mariano Mina, Carlos Quiñónez, Marcos Mondaini. DT: Marcelo Fleitas.

Olimpia: Martín Silva; Francisco Nájera, A. Romero, Enrique Meza, Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda, Sergio Orteman, Fabio Caballero (82’ Carlos Paredes), Vladimir Marín (86’ Osvaldo Hobecker); Pablo Zeballos (75’ Maximiliano Biancucchi), Luis Caballero. Suplentes: Víctor Centurión, Renzo Revoredo, Salustiano Candia, Sergio Almirón. DT: Gerardo Pelusso.

CA Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Diego Braghieri, Luciano Balbi; Mauro Camoranesi (70’ Mauricio Pereyra), Matías Fritzler, Guido Pizarro; Diego Valeri; Mario Regueiro (74’ Silvio Romero), M. Pavone (79’ César Carranza). Suplentes: M. Caranta, E. Ledesma, M. Velázquez, Carlos Izquierdoz. DT: Gabriel Schurrer.

Emelec: Esteban Dreer; Wilson Morante, Gabriel Achilier, José Luis Quiñónez (57’ Mariano Mina), Óscar Bagüí, Fernando Giménez; Pedro Quiñónez, Enner Valencia (55’ Ángel Mena), Fernando Gaibor; Marlon De Jesús (64’ Marcos Mondaini), Luciano Figueroa. Suplentes: Wilmer Zumba, Polo Wila, Ronnal Campos, Nicolás Vigneri. DT: Marcelo Fleitas.

Olimpia: Martín Silva (64’ Víctor Centurión); F. Nájera (77’ M. Biancuchi), Adrián Romero, Enrique Meza (51’ S. Candia), Sebastián Ariosa; S. Orteman, F. Caballero, Vladimir Marín, Eduardo Aranda; Pablo Zeballos, Arnaldo Castorino. Suplentes: Carlos Paredes, Osvaldo Hobecker, Alberto Contreras, Sergio Almirón. DT: Gerardo Pelusso.

CA Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Diego Braghieri, Paolo Goltz, Luciano Balbi (18’ M. Velázquez); M. Camoranesi (81’ Diego González), Diego Valeri (78’ Eduardo Ledesma), Matías Fritzler, Guido Pizarro, M. Regueiro; Mariano Pavone. Suplentes: Mauricio Caranta, Carlos Izquierdoz, Mauricio Pereyra, Silvio Romero. DT: Gabriel Schurrer.

86 CSF

Flamengo: Felipe; Léo Moura, Marcos González, David (55’ Welinton); Júnior César; Muralha (70’ Deivid), Luiz Antonio, Willians, D. Bottinelli; Ronaldinho, Vagner Love. Suplentes: Paulo Víctor, Galhardo, Magal, Thomas, Negueba. DT: Joel Santana.

Olimpia: Martín Silva; Francisco Najera, Adrián Romero, Enrique Meza, Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda, Sergio Orteman, Vladimir Marín (37’ Osvaldo Hobecker); Fabio Caballero (80’ Carlos Paredes); Pablo Zeballos, Luis Caballero (80’ Arnaldo Castorino). Suplentes: Víctor Centurión, S. Candia, R. Cáceres, S. Almirón. DT: Gerardo Pelusso.

Flamengo: Felipe; Léo Moura, Marcos González, Welinton, Júnior César; Muralha (79’ Luiz Antonio), Willians, Darío Bottinelli (77’ Magal), Ronaldinho; Deivid (68’ Gustavo), Vagner Love. Suplentes: Paulo Víctor, Camacho, Galhardo, Thomas. DT: Joel Santana.

Emelec: Esteban Dreer; Wilson Morante, Óscar Bagüí, Gabriel Achilier; Enner Valencia, Pedro Quiñónez (74’ Polo Wila), Fernando Gaibor (59’ A. Mena), José Luis Quiñónez, Fernando Giménez (83’ Marlon De Jesús); M. Mondaini, Luciano Figueroa. Suplentes: W. Zumba, R. Campos, Pablo Palacios, Nicolás Vigneri. DT: Marcelo Fleitas.


FLAMENGO (BRA) Darío Bottinelli (38’), Ronaldinho (58’ pênalti), Luiz Antonio (63’) OLIMPIA (PAR) Pablo Zeballos (75’ TL), Luis Caballero (83’), Vladimir Marín (88’)

3 34

Rio de Janeiro, 15.3.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: José Buitrago (COL) Flamengo: Paulo Víctor; Galhardo, Marcos González, David, Júnior César; Muralha, Luiz Antonio, Darío Bottinelli, Thomas (77’ Negueba); Ronaldinho, Vagner Love. Suplentes: César, Welinton, Gustavo, Magal, Claudio Maldonado, Deivid. DT: Joel Santana. Olimpia: Martin Silva; Francisco Nájera, Adrián Romero, Enrique Meza, Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda (62’ P. Zeballos), Fabio Caballero, Sergio Orteman (72’ Osvaldo Hobecker), V. Marín; M. Biancucchi, Luis Caballero (90’ Salustiano Candia). Suplentes: Víctor Centurión, Renzo Revoredo, Carlos Paredes, Alberto Contreras. DT: Gerardo Pelusso.

FLAMENGO (BRA) Welinton (18’), Deivid (41’), Luiz Antonio (50’) CA LANÚS (ARG)

CA Lanús 1 - Emelec 0

Os abraços para Mariano Pavone, autor do gol que levantou Lanús e impulsionou até o primeiro lugar do grupo. Emelec mostrava seu potencial, que explodiu nos últimos jogos. Los abrazos para Mariano Pavone, autor del gol que levantó a Lanús y lo impulsó hasta el primer lugar del grupo. Emelec mostraba su potencial, que explotó en los últimos juegos.

Olimpia 3 - Flamengo 2

3 02

Rio de Janeiro, 12.4.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Wilmar Roldán (COL) Flamengo: Felipe; Léo Moura, Marcos González, Welinton, Júnior César; Luiz Antonio, Willians (55’ Muralha), Darío Bottinelli; Ronaldinho, Deivid (87’ Thomas), Vagner Love. Suplentes: Paulo Víctor, Magal, Gustavo, Camacho, Negueba. DT: Joel Santana. CA Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Diego Braghieri, Luciano Balbi; Matías Fritzler, Guido Pizarro, Diego Valeri (84’ Mauricio Pereyra), Diego González (74’ Eduardo Ledesma); Mario Regueiro, Mariano Pavone. Suplentes: Mauricio Caranta, Maximiliano Velázquez, Carlos Izquierdoz, César Carranza, Silvio Romero. DT: Gabriel Schurrer.

Times CA Lanús Emelec Flamengo Olimpia

J 6 6 6 6

G 3 3 2 2

E 1 0 2 1

P 2 3 2 3

GF GC PTS 11 6 10 7 8 9 12 10 8 10 16 7

Sergio Orteman abriu o placar de uma partida espetacular, a revanche de um épico 3-3 no Rio. Muralha não pode detê-lo. Sergio Orteman abrió el marcador de un partido espectacular, la revancha de un épico 3-3 en Río. Muralha no puede detenerlo.

Classificados: CA Lanús e Emelec

CSF 87


GRUPO 3

2012 UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Emanuel Herrera (64’), Fernando Cordero (65’)

JUNIOR (COL)

2 0

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

UNIV. CATÓLICA (CHI) Roberto Ovelar (43’)

1

BOLÍVAR (BOL) Edemir Rodríguez (35 segundos)

1

UNIV. CATÓLICA (CHI) Felipe Gutiérrez (19’ e 27’)

2

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Emanuel Herrera (44’)

1

BOLÍVAR (BOL) William Ferreira (38’)

1

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Mauro Díaz (62’), Emanuel Herrera (66’), Jean Paul Pineda (85’)

3

JUNIOR (COL) Vladimir Hernández (52’), Héctor Quiñones (60’)

2

UNIV. CATÓLICA (CHI) Enzo Andía (39’)

1

Santiago, 8.2.2012 Estádio: Santa LauraUniversidad SEK, do U. Española Juiz: Julio Quintana (PAR)

Santiago, 9.2.2012 Estádio: San Carlos de Apoquindo, do Univ. Católica Juiz: Patricio Loustau (ARG)

La Paz, 21.2.2012 Estádio: Hernando Siles Juiz: Enrique Cáceres (PAR)

Santiago, 23.2.2012 Estádio: San Carlos de Apoquindo, do Univ. Católica Juiz: Pablo Lunati (ARG)

Santiago, 6.3.2012 Estádio: Santa LauraUniversidad SEK, do U. Española Juiz: Claudio Puga (CHI)

Unión Española: Eduardo Lobos; Marco Hidalgo, Diego Scotti, Jorge Ampuero (77’ Francisco Alarcón), Rodolfo Madrid; Braulio Leal, Gonzalo Villagra, F. Cordero; Sebastián Jaime (84’ Jean Paul Pineda), Gonzalo Barriga, E. Herrera. Suplentes: P. Reinoso, L. Mena, Óscar Hernández, Rodrigo Ureña, Fabián Saavedra. DT: José Luis Sierra.

Universidad Católica: Cristopher Toselli; S. Magnasco (81’ R. Valenzuela), C. Álvarez, David Henríquez, Matías Campos Toro; Felipe Gutiérrez, Francisco Silva, Michael Ríos (65’ Hans Martínez); Kevin Harbottle (65’ Nicolás Castillo), Roberto Ovelar, Nicolás Trecco. Suplentes: F. Cerda, Matías Mier, Jorge Ormeño, F. Pizarro. DT: Mario Lepe.

Bolívar: Marcos Argüello; E. Rodríguez, Pablo Frontini, Gabriel Valverde; Lorgio Álvarez, Lucas Scaglia (54’ Jeison Siquita), Abdón Reyes, Leonel Justiniano (62’ Juan Carlos Arce), Rudy Cardozo; Damián Lizio (71’ Jhasmani Campos), William Ferreira. Suplentes: R. Quiñónes, Ronald Eguino, José Castillo, E. Cantero. DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Universidad Católica: Cristopher Toselli; Stefano Magnasco, Cristian Álvarez, Enzo Andía, Matías Campos Toro; Jorge Ormeño, Francisco Silva (86’ M. Mier), F. Gutiérrez, Kevin Harbottle (77’ Nicolás Castillo); Nicolás Trecco (63’ Francisco Pizarro), R. Ovelar. Suplentes: Fabián Cerda, Marko Biskupovic, R. Valenzuela, M. Ríos. DT: Mario Lepe.

Unión Española: E. Lobos; Jorge Ampuero, F. Cordero, D. Scotti; D. Currimilla, G. Villagra, Braulio Leal, M. Díaz; S. Jaime, E. Herrera (89’ E. Vecchio), J. P. Pineda (74’ Gonzalo Barriga). Suplentes: P. Reinoso, R. Madrid, M. Hidalgo, Alarcón, Saavedra. DT: José Luis Sierra.

Junior: Sebastián Viera; José Romero (58’ Juan G. Núñez), Daniel Briceño, Braynner García, Héctor Quiñones; Luis Narváez, Jossimar Gómez, Luis Carlos Ruiz, G. Hernández; V. Hernández (76’ Víctor Cortés), Luis Páez (59’ Maicol Balanta). Suplentes: Carlos Rodríguez, Andrés González, S. Cárdenas. DT: José Hernández.

Bolívar: Marcos Argüello; Edemir Rodríguez, P. Frontini, Gabriel Valverde, Lucas Scaglia, Lorgio Álvarez (75’ Leonel Justiniano); Walter Flores (x), Abdón Reyes (52’ D. Lizio), Rudy Cardozo; J. Campos (63’ Juan C. Arce), W. Ferreira. Suplentes: Romel Quiñónes, R. Eguino, E. Cantero, J. A. Castillo. DT: Ángel Guillermo Hoyos. (x) Expulso (70’)

Unión Española: Eduardo Lobos; Marco Hidalgo, Diego Scotti, Jorge Ampuero, Fernando Cordero; Braulio Leal; Gonzalo Villagra, Gonzalo Barriga (83’ D. Currimilla), M. Díaz (64’ R. Madrid); Sebastián Jaime (77’ J. Pineda), E. Herrera. Suplentes: P. Reinoso, F. Alarcón, Óscar Hernández, F. Saavedra. DT: José Luis Sierra.

Junior: Sebastián Viera, Iván Vélez, A. González, Anselmo de Almeida, Héctor Quiñones, Vladimir Hernández, Luis Narváez (82’ B. García), Breiner Belalcázar, Sherman Cárdenas (46’ Luis Carlos Ruiz), Giovanni Hernández, Luis Páez (78’ Juan Gilberto Núñez). Suplentes: Carlos Rodríguez, C. Fawcett, D. Briceño, V. Cortés. DT: José Hernández.

BOLÍVAR (BOL) Lorgio Álvarez (30’), Jhasmani Campos (39’ TL)

2

UNIV. CATÓLICA (CHI) Roberto Ovelar (7’), Daud Gazale (87’)

2

JUNIOR (COL) Iván Vélez (45’), Luis Páez (86'), Vladimir Hernández (90')

3

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Braulio Leal (17’), Emanuel Herrera (67’)

2

JUNIOR (COL) Luis Carlos Ruiz (68’)

1

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Gonzalo Villagra (85’)

1

UNIV. CATÓLICA (CHI)

0

BOLÍVAR (BOL) Ever Cantero (83’)

1

La Paz, 20.3.2012 Estádio: Hernando Siles Juiz: Víctor Hugo Rivera (PER) Bolívar: Marcos Argüello; Edemir Rodríguez, P. Frontini, Gabriel Valverde; Lucas Scaglia (72’ Damir Miranda), Walter Flores, L. Álvarez, Jhasmani Campos (79’ R. Eguino), Rudy Cardozo; Juan C. Arce, W. Ferreira (54’ Damian Lizio). Suplentes: Romel Quiñónes, Abdón Reyes, Leonel Justiniano, Jeison Siquita. DT: Ángel Guillermo Hoyos. Junior: Sebastián Viera; José Romero, Andrés González, Anselmo de Almeida, Héctor Quiñones (63’ V. Cortés); Iván Vélez, Sherman Cárdenas (79’ Norvey Orozco), Braynner García, Maicol Balanta; Giovanni Hernández (46’ César Fawcett), Luis Carlos Ruiz. Suplentes: C. Rodríguez, Harold Macías, J. Gómez, V. Hernández. DT: José Hernández.

88 CSF

Univ. Católica: C. Toselli; R. Valenzuela (xx), M. Biskupovic, Enzo Andía, M. Pérez; Francisco Silva (x), M. Ríos (71’ J. Ormeño), Matías Campos Toro, Felipe Gutiérrez; R. Ovelar, Kevin Harbottle (71’ F. Pizarro). Suplentes: F. Cerda, M. Mier, Nicolás Trecco, Nicolás Castillo. DT: Mario Lepe. (x) e (xx) Expulsos (89’ e 90’) Detalhe: C. Toselli pegou um pênalti de Emanuel Herrera (44’), tras o rebote converteu.

BOLÍVAR (BOL) Pablo Frontini (1’), Walter Flores (26’), Damián Lizio (47’) UNIV. CATÓLICA (CHI)

3 0

Santiago, 28.3.2012 Estádio: San Carlos de Apoquindo, do Univ. Católica Juiz: Patricio Polic (CHI)

Barranquilla, 4.4.2012 Estádio: “Metropolitano” Roberto Meléndez Juiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Santiago, 10.4.2012 Estádio: Santa LauraUniversidad SEK, do U. Española Juiz: Heber Lopes (BRA)

La Paz, 17.4.2012 Estádio: Hernando Siles Juiz: Carlos Vera (ECU)

Univ. Católica: Cristopher Toselli; Cristián Álvarez, Stefano Magnasco, Enzo Andía, Matías Campos Toro (x); G. Sepúlveda, Michael Ríos (64’ J. Ormeño), Felipe Gutiérrez; F. Pizarro (69’ D. Gazale), R. Ovelar, Nicolás Trecco (81’ Marko Biskupovic). Suplentes: Fabián Cerda, Matías Mier, S. Dittborn, K. Harbottle. DT: Mario Lepe. (x) Expulso (78’)

Junior: Carlos Rodríguez; Iván Vélez, Anselmo de Almeida, Harold Macías, César Fawcett; Braynner García, Breiner Belalcázar; Sherman Cárdenas (63’ Luis Páez), Víctor Cortés (46’ Vladimir Hernàndez), Juan Gilberto Núñez (57’ Maicol Balanta); Luis Carlos Ruiz. Suplentes: L. Chunga, D. Briceño, José Romero, Norvey Orozco. DT: José Hernández.

Unión Española: Eduardo Lobos; Marco Hidalgo, Diego Scotti, Leonel Mena (46’ Rodolfo Madrid); J. Ampuero, Gonzalo Villagra, B. Leal, F. Cordero, Mauro Díaz (90’ Dagoberto Currimilla), Sebastián Jaime (78’ Jean P. Pineda); E. Herrera. Suplentes: Pablo Reinoso, Rafael Olarra, Emiliano Vecchio, Fabián Saavedra. DT: José Luis Sierra.

Bolívar: Marcos Argüello (84’ Romel Quiñónes); Pablo Frontini, Gabriel Valverde, Edemir Rodríguez, Lorgio Álvarez; Rudy Cardozo, Walter Flores, Jhasmani Campos; Damián Lizio (83’ Ronald Eguino), Juan Carlos Arce (83’ Abdón Reyes), Ever Cantero, Suplentes: Juan Sampieri, Lucas Scaglia, Ronald Rea, D. Rivero. DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Unión Española: E. Lobos; Dagoberto Currimilla, D. Scotti, Jorge Ampuero, F. Cordero; Braulio Leal, Gonzalo Villagra, Mauro Díaz (57’ E. Vecchio); Sebastián Jaime, E. Herrera, Gonzalo Barriga (70’ L. Mena). Suplentes: P. Reinoso, Rodolfo Madrid, M. Hidalgo, Francisco Alarcón, Fabián Saavedra. DT: José Luis Sierra.

Univ. Católica: Cristopher Toselli; S. Magnasco, Marko Biskupovic, E. Andía, Cristian Álvarez; Michael Ríos (63’ Jorge Ormeño), Francisco Silva; Felipe Gutiérrez (63’ M. Mier), Francisco Pizarro, N. Trecco (46’ Daud Gazale), Roberto Ovelar. Suplentes: Fabián Cerda, Santiago Dittborn, N. Castillo. DT: Mario Lepe.

Bolívar: Marcos Argüello; Edemir Rodríguez, Pablo Frontini, Gabriel Valverde; Lorgio Alvarez, Walter Flores, Rudy Cardozo, J. Campos; Damián Lizio (76’ Abdón Reyes), Ever Cantero, Juan C. Arce. Suplentes: R. Quiñónes, R. Eguino, L. Scaglia, L. Justiniano, Damir Miranda, William Ferreira. DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Univ. Católica: Cristopher Toselli; Cristian Álvarez, Enzo Andía; Michael Ríos, Matías Campos Toro (57’ Matías Pérez); Francisco Silva (65’ K. Harbottle), Jorge Ormeño, Felipe Gutiérrez; R. Ovelar; Francisco Pizarro (54’ G. Sepúlveda), Daud Gazale. Suplentes: F. Cerda, N. Trecco, M. Biskupovic, S. Magnasco. DT: Mario Lepe.


JUNIOR (COL)

0

BOLÍVAR (BOL) William Ferreira (81’)

14

Junior 2 - Unión Española 1

Barranquilla, 9.3.2012 Estádio: “Metropolitano” Roberto Meléndez Juiz: Juan Soto (VEN) Junior: Sebastián Viera; Iván Vélez, Andrés González, Anselmo De Almeida, Braynner García; H. Quiñones, J. Gómez (70’ Sherman Cárdenas), Luis Carlos Ruiz (73’ Víctor Cortés), Giovanni Hernández, Vladimir Hernández; Luis Páez. Suplentes: Carlos Rodríguez, César Fawcett, Daniel Briceño, Maicol Balanta, Luis Narváez. DT: José Hernández. Bolívar: Marcos Argüello; Edemir Rodríguez (89’ Ronald Eguino), Pablo Frontini, Gabriel Valverde; Lucas Scaglia, Walter Flores, Rudy Cardozo, Jhasmani Campos, Juan Carlos Arce (76’ Lorgio Álvarez), Damián Lizio (62’ Abdón Reyes), W. Ferreira. Suplentes: Romel Quiñónes, Ever Cantero, José A. Castillo. DT: Ángel Guillermo Hoyos.

JUNIOR (COL) S. Cárdenas (22’ pênalti), Luis Páez (34’ pênalti)

2

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Emiliano Vecchio (12’ TL)

12

O uruguaio Diego Scotti se antecipa a Héctor Quiñones. Junior levantou nos últimos dois jogos, mas já era tarde... El uruguayo Diego Scotti se anticipa a Héctor Quiñones. Junior levantó en los últimos dos partidos, pero ya era tarde...

Bolívar 3 - Universidad Católica 0

Barranquilla, 17.4.2012 Estádio: “Metropolitano” Roberto Meléndez Juiz: Federico Beligoy (ARG) Junior: Carlos Rodríguez (x), Iván Vélez, Daniel Briceño, Harold Macías, H. Quiñones; Braynner García, B. Belalcázar, S. Cárdenas (62’ V. Hernández); Juan Gilberto Núñez (62’ Luis Carlos Ruiz), Víctor Cortés (31’ Luis Chunga), Luis Páez. Suplentes: José Romero, César Fawcett, M. Balanta, N. Orozco. DT: José Hernández. (x) Expulso (29’) Unión Española: E. Lobos; Marco Hidalgo (46’ E. Herrera), Diego Scotti, Rafael Olarra, Leonel Mena; D. Currimilla, Braulio Leal (66’ G. Villagra), Mauro Díaz, Emiliano Vecchio; Jean Paul Pineda, Óscar Jaime (57’ Fernando Cordero). Suplentes: P. Reinoso, R. Madrid, Jorge Ampuero, F. Saavedra. DT: José Luis Sierra.

Times Unión Española Bolívar Junior Universidad Católica

J 6 6 6 6

G 3 3 2 1

E 1 1 1 3

P GF GC PTS 2 10 7 10 2 9 7 10 3 8 8 7 2 6 11 6

Contundente classificação do Bolívar no encontro decisivo. Edemir Rodriguez, autor do gol mais rápido desta edição aos 35 segundos frente ao Unión Española, adianta-se Felipe Gutiérrez. Contundente clasificación de Bolívar en el encuentro decisivo. Edemir Rodríguez, autor del gol más rápido de esta edición a los 35 segundos ante Unión Española, se adelanta a Felipe Gutiérrez.

Classificados: Unión Española e Bolívar

CSF 89


GRUPO 4

2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

FLUMINENSE (BRA) Fred (2’)

1

ZAMORA FC (VEN)

0

ARSENAL (ARG) Jorge Ortiz (2’), Carlos Carbonero (15’), Luciano Leguizamón (42’)

3

BOCA JUNIORS (ARG) Leandro Somoza (47’)

1

ARSENAL (ARG) Clemente Rodríguez (9’ gol contra)

1

ARSENAL (ARG)

0

BOCA JUNIORS (ARG)

0

ZAMORA FC (VEN)

0

FLUMINENSE (BRA) Fred (10’), Deco (55’)

2

BOCA JUNIORS (ARG) Pablo Mouche (28’), Pablo Ledesma (67’)

2

Rio de Janeiro, 7.2.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Antonio Arias (PAR)

Barinas, 14.2.2012 Estádio: “La Carolina” Agustín Tovar Juiz: José Buitrago (COL)

Sarandí, 21.2.2012 Estádio: Julio Humberto Grondona, do Arsenal Juiz: Enrique Osses (CHI)

Buenos Aires, 7.3.2012 Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, do BJ Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Sarandí, 14.3.2012 Estádio: Julio Humberto Grondona, do Arsenal Juiz: Pablo Lunati (ARG)

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio (xx), Anderson, Carlinhos; Edinho, Diguinho (90’ Digão), Deco (72’ Wellington Nem), Wagner (x); Rafael Sobis (64’ Thiago Neves), Fred. Suplentes: Berna, Thiago Carleto, Jean, Rafael Moura. DT: Abel Braga. (x) Expulso (74’) (xx) Expulso (89’)

Zamora FC: Álvaro Forero; Nelson Semperena, Jaime Bustamante, Moisés Galezo; Dollbyz Rodríguez, L. Vargas; Engelberth Briceño, Renier Rodríguez; Darío Figueroa (92’ Gregory Lancken); Gabriel Torres (81’ Óscar Noriega), Luis Yanez (64’ John Córdoba). Suplentes: Luis Terán, Engelbert Pérez, Luilly García, C. Martínez. DT: Óscar Gil.

Arsenal: Cristian Campestrini; Adrián González, L. López, Guillermo Burdisso, Cristian Trombetta; Carlos Carbonero, Gonzalo Espinoza, Jorge Ortiz (61’ G. Esmerado), Juan P. Caffa (61’ Claudio Mosca); Jorge Córdoba (74’ Gustavo Blanco Leschuk), Luciano Leguizamón. Suplentes: Catriel Orcellet, H. Nervo, D. Torres, Emilio Zelaya. DT: Gustavo Alfaro.

Arsenal: Cristian Campestrini; Hugo Nervo, Lisandro López, Guillermo Burdisso, Damián Pérez; Carlos Carbonero, Gonzalo Espinosa (69’ Jorge Ortiz), Iván Marcone, Nicolás Aguirre (75’ J. P. Caffa); Luciano Leguizamón, Emilio Zelaya (69’ Gustavo Blanco Leschuk). Suplentes: C, Orcellet, D. Torres, Adrián González, J. Córdoba. DT: Gustavo Alfaro.

Arsenal: Cristian Campestrini; Hugo Nervo (80’ A. González), Lisandro López, G. Burdisso, Damián Pérez; C. Carbonero, Iván Marcone, G. Esmerado (64’ Diego Torres), Nicolás Aguirre (x); L. Leguizamón, Emilio Zelaya (72’ J. Córdoba). Suplentes: Catriel Orcellet, D. Gerlo, J. P. Caffa, C. Trombetta. DT: Gustavo Alfaro. (x) Expulso (74’)

Boca Juniors: Agustín Orión; Franco Sosa, Rolando Schiavi, Juan Insaurralde, Facundo Roncaglia; Diego Rivero (68’ Cristian Chávez), Leandro Somoza, Walter Erviti (76’ Pablo Ledesma); Juan Román Riquelme; Santiago Silva, Darío Cvitanich (61’ Pablo Mouche). Suplentes: Carlos Sosa, Matías Caruzzo, N. Colazo, N. Blandi. DT: Julio César Falcioni.

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, L. Caruzzo, Juan Insaurralde, Clemente Rodríguez; Diego Rivero (63’ C. Chávez), L. Somoza, Walter Erviti (70’ Orlando Gaona Lugo); Juan Román Riquelme; Pablo Mouche (82’ Sergio Araujo), Santiago Silva. Suplentes: Carlos Sosa, Rolando Schiavi, Pablo Ledesma, Juan Sánchez Miño. DT: Julio César Falcioni.

Zamora FC: Álvaro Forero; N. Semperena, J. Bustamante, M. Galezo; Dollbyz Rodríguez, E. Briceño, L. Vargas, R. Rodríguez (46’ César Iván González); D. Figueroa (59’ César Alexander González); G. Torres (83’ César Martínez), L. Yanez. Suplentes: Luis Terán, Layneker Zafra, Óscar Noriega, E. Pérez. DT: Óscar Gil.

BOCA JUNIORS (ARG) Pablo Ledesma (49’), Juan Sánchez Miño (88’)

ARSENAL (ARG)

2

ZAMORA FC (VEN)

0

FLUMINENSE (BRA) Rafael Sobis (79’ TL)

0

ZAMORA FC (VEN)

1

ARSENAL (ARG) Juan P. Caffa (30’ pênalti)

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (67’ Jean), Digão, Anderson, Carlinhos; Diguinho, Edwin Valencia, Deco (82’ Edinho), Thiago Neves (72’ Rafael Sobis); Wellington Nem, Fred. Suplentes: Berna, Thiago Carleto, Manuel Lanzini, Rafael Moura. DT: Abel Braga.

0

FLUMINENSE (BRA)

0

1

BOCA JUNIORS (ARG) Darío Cvitanich (33’), Juan Sánchez Miño (74’)

2

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, J. Insaurralde, Clemente Rodríguez; Diego Rivero (62’ P. Ledesma), L. Somoza, W. Erviti (89’ Juan Sánchez Miño); Juan R. Riquelme; P. Mouche (91’ Cristian Chávez), Santiago Silva. Suplentes: Carlos Sosa, F. Sosa, Sergio Araujo, O. Gaona Lugo. DT: Julio César Falcioni.

BOCA JUNIORS (ARG) Nicolás Blandi (68'), Juan Román Riquelme (74')

ZAMORA FC (VEN)

2 0

Buenos Aires, 29.3.2012 Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, do BJ Juiz: Patricio Loustau (ARG)

Barinas, 29.3.2012 Estádio: “La Carolina” Agustín Tovar Juiz: Carlos Vera (EQU)

Barinas, 10.4.2012 Estádio: “La Carolina” Agustín Tovar Juiz: Julio Quintana (PAR)

Rio de Janeiro, 11.4.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Darío Ubriaco (URU)

Buenos Aires, 18.4.2012 Estádio: "La Bombonera" Alberto J. Armando, do BJ Juiz: Raúl Orosco (BOL)

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, R. Schiavi, Juan Insaurralde, C. Rodríguez; P. Ledesma, Leandro Somoza (x), Walter Erviti; Juan Riquelme (83’ Darío Cvitanich); P. Mouche (76’ Juan Sánchez Miño), Santiago Silva (91’ N. Blandi). Suplentes: Carlos Sosa, Matías Caruzzo, D. Rivero, C. Chávez. DT: Julio César Falcioni. (x) Expulso (37’)

Zamora FC: Álvaro Forero; Moisés Galezo (81’ Gabriel Torres), Nelson Semperena, Jaime Bustamante, Dollbyz Rodríguez, L. Vargas, Óscar Noriega, Layneker Zafra; César Iván González, J. Zambrano (69’ Luis Yanes); Jhon Córdoba (58’ César Martínez). Suplentes: Luis Terán, Renier Rodríguez, Engelbert Pérez, Darío Figueroa. DT: Óscar Gil.

Zamora FC: Álvaro Forero; Dollbyz Rodríguez, Jaime Bustamante, N. Semperena, Layneker Zafra; Óscar Noriega (81’ César Iván González), Luis Vargas; César Alexander González (46’ John Córdoba), Darío Figueroa (26’ Engelbert Pérez); Luilly García, G. Torres. Suplentes: Luis Terán, M. Galezo, R. Rodríguez, J. Zambrano. DT: Óscar Gil.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (76’ Manuel Lanzini), Leandro Euzébio, Anderson, Carlinhos; Edinho, Diguinho (46’ Jean), Deco, Thiago Neves; Wellington Nem, Fred (61’ Rafael Moura). Suplentes: Berna, Digão, Thiago Carleto, Rafael Sobis. DT: Abel Braga.

Boca Juniors: Sebastián Sosa; Franco Sosa, G. Sauro, Matías Caruzzo, Juan Sánchez Miño; Cristian Chávez (83’ O. Gaona Lugo), Cristian Erbes (74' Pablo Ledesma), Diego Rivero; Juan R. Riquelme; Pablo Mouche (64' Sergio Araujo), N. Blandi. Suplentes: Sebastián D'Angelo, J. Insaurralde, Erviti, D. Cvitanich. DT: Julio César Falcioni.

Arsenal: Cristian Campestrini; Hugo Nervo (70’ A. González), Guillermo Burdisso, V. Cuesta, Damián Pérez; C. Carbonero, Gonzalo Espinoza (55’ Emilio Zelaya), Iván Marcone (46’ Jorge Ortíz), Juan P. Caffa; L. Leguizamón, Jorge Córdoba. Suplentes: Catriel Orcellet, D. Gerlo, N. Aguirre, Diego Torres. DT: Gustavo Alfaro.

90 CSF

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson, Carlinhos; Edwin Valencia, Diguinho, Deco, Thiago Neves (73’ Manuel Lanzini); Wellington Nem (75’ Rafael Sobis), Fred (86’ Rafael Moura). Suplentes: Klever, Edinho, Thiago Carleto, Jean. DT: Abel Braga.

Arsenal: Cristian Campestrini; Hugo Nervo, Víctor Cuesta, Danilo Gerlo; C. Trombetta, Gastón Esmerado, Gonzalo Espinoza, Juan Pablo Caffa (67’ Claudio Mosca); Diego Torres, Jorge Córdoba (64’ Nicolás Aguirre), Gustavo Blanco Leschuk (78’ Iván Marcone). Suplentes: C. Orcellet, S. Sena, A. González, D. González. DT: Gustavo Alfaro.

Boca Juniors: Agustín Orión; F. Roncaglia, Juan Insaurralde, Rolando Schiavi, Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma, Cristian Erbes, Walter Erviti (72’ J. Sánchez Miño), C. Chávez (81’ Diego Rivero); D. Cvitanich (69’ P. Mouche), Santiago Silva. Suplentes: Sebastián Sosa, F. Sosa, Matías Caruzzo, Nicolás Blandi. DT: Julio César Falcioni. Detalhe: A. Orión pegou um pênalti de Rafael Moura (86’)

Zamora FC: Álvaro Forero; N. Semperena, Jaime Bustamante, Moisés Galezo; D. Rodríguez (x), L. Vargas, O. Noriega, Layneker Zafra; J. Zambrano (62' César Alexander González); L. Yanez (79' César Iván González); Gabriel Torres (76' L. García). Suplentes: L. Terán, E. Pérez, Renier Rodríguez, José Torres. DT: Julio Quintero. (x) Expulso (80')


MAURO ALFIERI

1

FLUMINENSE (BRA) Anderson (57’)

O uruguaio Santiago Silva, incorporação boquense para a Libertadores, briga com fervor por cada bola. Defende do assédio de Lisandro López. El uruguayo Santiago Silva, incorporación boquense para la Libertadores, pelea con fervor cada balón. Lo defiende del asedio de Lisandro López.

Arsenal 1 - Boca Juniors 2

40

ZAMORA FC (VEN)

Rio de Janeiro, 14.3.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Patricio Polic (CHI) Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson, Carlinhos (81’ Thiago Carleto); Diguinho, Edwin Valencia, Deco (71’ Manuel Lanzini), Wellington Nem; Rafael Sobis (46’ Rafael Moura), Fred. Suplentes: Berna, Digão, Jean, Souza. DT: Abel Braga. Zamora FC: Álvaro Forero; Moisés Galezo, N. Semperena, Jaime Bustamante; Dollbyz Rodríguez, Engelberth Briceño, Luis Vargas (64’ Josmar Zambrano), Layneker Zafra; Darío Figueroa; César Alexander González (61’ Gabriel Torres), Luis Yanez (24’ John Córdoba). Suplentes: Luis Terán, Renier Rodríguez, César Iván González, Engelbert Pérez. DT: Óscar Gil.

1

ARSENAL (ARG) Nicolás Aguirre (80')

FLUMINENSE (BRA) Carlinhos (34'), Rafael Moura (92')

12 2

ARSENAL 1 - FLUMINENSE 2

Detalhe: Trás ser expulso o goleiro Cristian Campestrini teve que substituí-lo pelo jogador de campo Diego Torres. Arsenal já tinha realizado as três trocas regulamentárias.

Times Fluminense Boca Juniors Arsenal Zamora FC

J 6 6 6 6

G 5 4 2 0

E 0 1 0 1

P GF GC PTS 1 7 4 15 1 9 3 13 4 6 7 6 5 0 8 1

Classificados: Fluminense e Boca Juniors

Rafael Sobis manobra entre Jaime Bustamante e Nelson Semperena. Com sua classe de campeão da América, fez o tiro livre para a vitória. Rafael Sobis maniobra entre Jaime Bustamante y Nelson Semperena. Con su clase de campeón de América, pateó el tiro libre para la victoria. Zamora FC 0 - Fluminense 1

Sarandí, 18.4.2012 Estádio: Julio Humberto Grondona, do Arsenal Juiz: Roberto Silvera (URU) Arsenal: C. Campestrini (x); A. González, Danilo Gerlo, Víctor Cuesta, C. Trombetta; D. Torres, Jorge Ortiz (75' G. Esmerado), G. Espinoza, Claudio Mosca (46’ G. Blanco Leschuk); Juan P. Caffa (68' N. Aguirre), Córdoba. Suplentes: C. Orcellet, Hugo Nervo, S. Sena, L. Leguizamón. DT: Gustavo Alfaro. (x) Expulso (86') Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio (39' Gum), Anderson, Carlinhos; Edinho (88' Manuel Lanzini), Diguinho, Thiago Neves, Deco; Wellington Nem (15' Rafael Sobis), Rafael Moura. Suplentes: Berna, Thiago Carleto, Wagner, Jean. DT: Muricy Ramalho. Detalhe: Diego Torres (A) pegou um pênalti de T. Neves (87').

CSF 91


GRUPO 5

2012

53ª

COPA

VASCO DA GAMA (BRA) Alecsandro (73’)

1

LIBERTAD (PAR) Luciano Civelli (46’), Aquino (66’ penal), Mauro Caballero (78’), W. Ibáñez (90’ gol contra)

NACIONAL (URU) Andrés Scotti (29’), Vicente Sánchez (46’)

2

ALIANZA LIMA (PER) Joazhiño Arroé (28’)

SANTANDER

LIBERTADORES

4

NACIONAL (URU) Marcos Aguirre (23’)

1

VASCO DA GAMA (BRA) C. Ramos (19’ autogol), Dedé (59’), Juninho Pernambucano (80’ penal)

3

ALIANZA LIMA (PER) José Carlos Fernández (16’)

1

1

LIBERTAD (PAR) Miguel Samudio (58’), Mauro Caballero (63’)

2

ALIANZA LIMA (PER) Jonathan Charquero (17’), Walter Ibáñez (85’)

2

NACIONAL (URU)

0

Rio de Janeiro, 8.2.2012 Estádio: São Januário, do Vasco da Gama Juiz: José Buitrago (COL)

Assunção, 9.2.2012 Estádio: Nicolás Leoz, do Libertad Juiz: Martín Vázquez (URU)

Montevidéu, 16.2.2012 Estádio: Parque Central, do Nacional Juiz: Saúl Laverni (ARG)

Rio de Janeiro, 6.3.2012 Estádio: Sao Januário, do Vasco da Gama Juiz: Diego Abal (ARG)

Lima, 13.3.2012 Estádio: Nacional Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Vasco da Gama: Fernando Prass; Max (46’ Fellipe Bastos), Dedé, Rodolfo, Thiago Feltri; Nilton, Eduardo Costa, Felipe (59’ Carlos Tenorio), Juninho Pernambucano; Diego Souza, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Leandro Nery Chaparro, Bernardo, William Barbio, Renato Silva (x) DT: Cristovão Borges. (x) Expulso (90’)

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Ismael Benegas, Joe Bizera, Miguel Samudio; Rodolfo Gamarra (81’ Víctor Ayala), Víctor Cáceres, Sergio Aquino, Luciano Civelli; José A. Núñez (37’ Mauro Caballero), Pablo Velázquez (74’ Cristian Menéndez). Suplentes: Bernardo Medina, Gustavo Gómez, Néstor Camacho, Marcos Melgarejo. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Nacional: Leonardo Burián; Christian Núñez, Andrés Scotti, Alexis Rolín, Diego Placente (66’ Alexander Medina); Israel Damonte, M. Calzada (61’ Álvaro Recoba), Matías Cabrera, Marcos Aguirre (46’ M. Abero); Tabaré Viudez, Vicente Sánchez. Suplentes: Jorge Bava, Jadson Viera, Facundo Píriz, G. Bueno. DT: Marcelo Gallardo.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Rodolfo (90’ Douglas), Thiago Feltri; Eduardo Costa (46’ Felipe), Nilton, Juninho P., Diego Souza; William Barbio, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Abelairas, Felipe Bastos, L. Chaparro, Allan. DT: Cristovão Borges.

Alianza Lima: S. Libman; Carlos Ascues, Walter Ibáñez, Christian Ramos; Paolo Hurtado, Edgar González, Henry Quinteros, M. Corrales (71’ Jesús Rabanal); Johnnier Montaño; Jonathan Charquero (64’ Jorge Bazán), José Carlos Fernández (73’ Cristofer Soto). Suplentes: J. Rivera, C. Beltrán, Jaozhiño Arroé, P. Albarracín. DT: José Soto.

Nacional: Leonardo Burián; Christian Núñez, A. Scotti (46’ Jadson Viera), Alexis Rolín, Diego Placente; S. Romero (62’ Matías Abero), Israel Damonte, Maximiliano Calzada, Matías Cabrera; Tabaré Viudez, V. Sánchez (78’ Álvaro Recoba). Suplentes: Jorge Bava, Darwin Torres, F. Píriz, A. Medina. DT: Marcelo Gallardo.

Alianza Lima: Salomón Libman; Carlos Ascues (68’ José Carlos Fernández), C. Ramos, Walter Ibáñez, Manuel Corrales; Paolo Hurtado, Edgar González, Paulo Albarracín, Joazhiño Arroé (58’ Jorge Bazán); Johnnier Montaño, J. Charquero (75’ Cristofer Soto). Suplentes: J. Rivera, C. Beltrán, Juan José Jayo, Miguel Curiel. DT: José Soto.

VASCO DA GAMA (BRA) Juninho Pernambucano (52’), Alecsandro (61’)

2

NACIONAL (URU) Tabaré Viudez (68’)

LIBERTAD (PAR)

0

ALIANZA LIMA (PER)

1 0

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Joe Bizera, Ismael Benegas, Miguel Samudio; Sergio Aquino, Jonathan Santana (53’ Mauro Caballero), Víctor Cáceres, Luciano Civelli; Rodolfo Gamarra (62’ Victor Ayala), Pablo Velázquez (74’ Cristian Menéndez). Suplentes: B. Medina, G. Mencia, Marcos Melgarejo, N. Camacho. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Alianza Lima: S. Libman; G. Carmona (x), Walter Ibáñez, Christian Ramos, M. Corrales; P. Albarracín, Edgar González, Jorge Bazán (51’ E. Villamarín), Paolo Hurtado; J. Montaño (70’ José C. Fernández), Jonathan Charquero (60’ J. Arroé). Suplentes: Jorge Rivera, Juan J. Jayo, H. Quinteros, C. Soto. DT: José Soto. (x) Expulso (48’) Detalhe: Alecsandro desviou um pênalti (48’). Libman pegou um pênalti de Alecsandro (68’)

Nacional: L. Burián; Christian Núñez (54’ A. Recoba), A. Rolín, Andrés Scotti, D. Placente (xx); M. Calzada, Israel Damonte (x), Santiago Romero; A. Medina (15’ Joaquín Boghossian), Tabaré Viudez, Vicente Sánchez (64’ Gonzalo Bueno). Suplentes: Jorge Bava, Jadson Viera, Matías Abero, F. Píriz. DT: Marcelo Gallardo. (x) e (xx) Expulsos (60’) e (70’)

ALIANZA LIMA (PER) Miguel Curiel (76’)

1

LIBERTAD (PAR) Pablo Velázquez (65’), Víctor Cáceres (88’)

2

ALIANZA LIMA (PER) Paolo Hurtado (22’)

1

VASCO DA GAMA (BRA) Felipe Bastos (19’ e 70’)

2

NACIONAL (URU) Tabaré Viudez (9’)

1

LIBERTAD (PAR) Néstor Camacho (53’), José Ariel Núñez (74’)

2

Rio de Janeiro, 21.3.2012 Estádio: São Januário, do Vasco da Gama Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Montevidéu, 27.3.2012 Estádio: Centenario Juiz: Néstor Pitana (ARG)

Lima, 3.3.2012 Estádio: Alejandro Villanueva, do Alianza Lima Juiz: Saúl Laverni (ARG)

Assunção, 5.4.2012 Estádio: Nicolás Leoz, do Libertad Juiz: Omar Ponce (ECU)

Lima, 12.4.2012 Estádio: Alejandro Villanueva, do Alianza Lima Juiz: Juan Soto (VEN)

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva, Thiago Feltri; Rómulo, Eduardo Costa (46’ Juninho Pernambucano), Felipe (76’ Felipe Bastos); William Barbio, Éder Luis (46’ Allan), Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Rodolfo, Abelairas, Nilton. DT: Cristóvão Borges.

Nacional: Leonardo Burián; Christian Núñez, Andrés Scotti, Alexis Rolín, Darwin Torres; Facundo Píriz (53’ A. Recoba), M. Calzada, Matías Vecino (79’ Santiago Romero); T. Viudez, Vicente Sánchez, Gonzalo Bueno (72’ Matías Abero). Suplentes: J. Bava, M. Aguirre, Rafael García, J. Boghossian. DT: Marcelo Gallardo.

Alianza Lima: Salomón Libman; Giancarlo Carmona, Walter Ibáñez, Carlos Ascues, Manuel Corrales (18’ Jesús Rabanal); Paolo Hurtado (60’ Miguel Curiel), Henry Quinteros, Edgar González, Jorge Bazán (53’ Junior Viza); Joazhiño Arroé, J. C. Fernández. Suplentes: Jorge Rivera, Carlos Beltrán, Juan J. Jayo, C. Soto. DT: José Soto.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Cristian Nasuti, Ismael Benegas, M. Samudio; Sergio Aquino, V. Cáceres, J. Santana, Luciano Civelli (54’ Cristian Menéndez); José Ariel Núñez (69’ Rodolfo Gamarra), P. Velázquez (86’ N. Camacho). Suplentes: Bernardo Medina, Pedro Sarabia, Gustavo Mencia, Víctor Ayala. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Alianza Lima: Jorge Rivera; Giancarlo Carmona, C. Ascues, C. Beltrán, Manuel Corrales; Paulo Albarracín, E. González (68’ Henry Quinteros), Paolo Hurtado (46’ Joazhiño Arroé), Jorge Bazán; Cristofer Soto, Miguel Curiel (60’ J. Charquero). Suplentes: Salomón Libman, Edgar Villamarín, Jesús Rabanal, José Carlos Fernández. DT: José Soto.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Joe Bizera, Ismael Benegas, M. Samudio; Víctor Ayala (76’ M. Melgarejo), Víctor Cáceres, S. Aquino, L. Civelli (76’ Néstor Camacho); Rodolfo Gamarra (66’ Pablo Velázquez), Cristian Menéndez. Suplentes: Bernardo Medina, Gustavo Mencia, Jonathan Santana, Mauro Caballero. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Alianza Lima: S. Libman; Giancarlo Carmona, Walter Ibáñez, Carlos Ascues, Manuel Corrales; Paolo Hurtado (71’ Miguel Curiel), Henry Quinteros, Jorge Bazán (82’ Junior Viza), Joazhiño Arroé (88’ Cristofer Soto); Edgar González, José C. Fernández. Suplentes: Jorge Rivera, Jesús Rabanal, C. Beltrán, Albarracín. DT: José Soto.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Thiago Feltri (77’ Rodolfo), Renato Silva; Felipe (83’ Nilton) (x), Rómulo, Diego Souza (72’ Allan), Felipe Bastos; Éder Luis, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, W. Barbio, Abelairas, Eduardo Costa. DT: Cristovão Borges. (x) Expulso (92’)

Nacional: Leonardo Burián; Christian Núñez, Jadson Viera (68’ Facundo Píriz), A. Scotti, Alexis Rolín; Matías Abero, Matías Vecino (80’ G. Bueno), Maximiliano Calzada, Israel Damonte; Tabaré Viudez, V. Sánchez (59’ Álvaro Recoba). Suplentes: J. Bava, M. Aguirre, S. Romero, J. Boghossian. DT: Marcelo Gallardo.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Cristian Nasuti, Ismael Benegas, M. Samudio; Sergio Aquino (66’ V. Ayala), Víctor Cáceres, J. Santana, L. Civelli (52’ N. Camacho); José Ariel Núñez, Cristian Menendez (75’ Pablo Velázquez). Suplentes: B. Medina, G. Mencia, M. Melgarejo, M. Caballero. DT: Jorge Luis Burruchaga.

92 CSF


LIBERTAD (PAR) José Ariel Núñez (81’)

1

VASCO DA GAMA (BRA) Diego Souza (16’)

14

Vasco da Gama 1 - Nacional 2

Assunção, 14.3.2012 Estádio: Nicolás Leoz, do Libertad Juiz: Enrique Osses (CHI) Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Nery Bareiro, Ismael Benegas, M. Samudio; Rodolfo Gamarra (59’ Pablo Velázquez), Víctor Cáceres, Sergio Aquino (79’ Víctor Ayala), Luciano Civelli; José A. Núñez (x), C. Menéndez (66’ Mauro Caballero). Suplentes: B. Medina, Gustavo Mencia, J. Santana, N. Camacho. DT: Jorge Luis Burruchaga. (x) Expulso (81’) Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Silva (78’ Allan), Thiago Feltri (61’ Rodolfo), Nilton (71’ Rómulo); Eduardo Costa, Felipe, Diego Souza (x); W. Barbio, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Éder Luis, Abelairas, Felipe Bastos. DT: Cristovão Borges. (x) Expulso (52’)

NACIONAL (URU)

0

Times Libertad Vasco da Gama Nacional (URU) Alianza Lima

J 6 6 6 6

G 4 4 2 1

E 1 1 0 0

P GF GC PTS 1 11 7 13 1 10 6 13 4 5 7 6 5 6 12 3

Um começo animador para o Nacional e uma desilusão para o Vasco. As imagens se reverteram nos jogos seguintes. Vicente Sánchez, autor do segundo gol, com a marca de Dedé. Un comienzo alentador para Nacional y una desilusión para Vasco. Las imágenes se revirtieron en los siguientes juegos. Vicente Sánchez, autor del segundo gol, con la marca de Dedé.

Classificados: Libertad e Vasco da Gama VASCO DA GAMA (BRA) Diego Souza (55’)

1 2

Montevidéu, 12.4.2012 Estádio: Parque Central, do Nacional Juiz: Pablo Lunati (ARG) Nacional: Jorge Bava; Pablo Álvarez, Diego Placente, Matías Abero; Rafael García, Santiago Romero (60’ Israel Damonte), Facundo Píriz, Maximiliano Calzada, Marcos Aguirre (60’ Álvaro Recoba); Joaquín Boghossian (60’ Vicente Sánchez), G. Bueno. Suplentes: Leonardo Burián, Andrés Scotti, Christian Núñez. DT: Marcelo Gallardo.

As duas caras do grupo. Mauro Caballero marcou o terceiro gol do placar. Walter Ibáñez e Christian Ramos se esforçam para contê-lo. Las dos caras del grupo. Mauro Caballero marcó el tercer gol del puntero. Walter Ibáñez y Christian Ramos se esfuerzan para contenerlo.

Libertad 4 - Alianza Lima 1

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner (90’ Allan), Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri; Rómulo, Eduardo Costa, Fellipe Bastos, Diego Souza; Éder Luis, Alecsandro (76’ William Barbio). Suplentes: Alessandro, Max, Douglas, Abelairas, Leandro Nery Chaparro. DT: Cristovão Borges.

CSF 93


GRUPO 6

2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

NACIONAL (PAR) Ariel Bogado (20’)

1

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) Sergio Herrera (21’)

1

CRUZ AZUL (MEX) Adrián Cortés (18’ pénalti), Edixon Perea (55’), Javier Orozco (79’), E. Villa (82’)

4

CORINTHIANS (BRA) Danilo (38’), Jorge Henrique (66’)

2

NACIONAL (PAR) Germán Cano (50’ pénalti e 72’), Silvio Torales (81’)

3

CRUZ AZUL (MEX) Javier Orozco (5’ e 28’)

2

CORINTHIANS (BRA) Ralf (93’)

1

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

0

NACIONAL (PAR)

0

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) Pedro Fernández (31’), Ángel Chourio (80’)

2

Assunção, 8.2.2012 Estádio: Nicolás Leoz, do Libertad Juiz: Néstor Pitana (ARG)

San Cristóbal, 15.2.2012 Estádio: Pueblo Nuevo Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Cidade do México, 21.2.2012 Estádio: Azul, do Cruz Azul Juiz: Imer Machado (COL)

São Paulo, 7.3.2012 Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de Carvalho Juiz: Enrique Osses (CHI)

Luque, 13.3.2012 Estádio: Feliciano Cáceres, do Sportivo Luqueño Juiz: Alfredo Intriago (EQU)

Nacional: Germán Caffa; Ricardo Mazacotte, Raúl Piris, Denis Caniza, H. Miranda, David Mendoza; Javier Villarreal (63’ Ignacio R. Cáceres), Silvio Torales; Derlis Orué (46’ Javier González), Rodrigo Teixeira (69’ Germán Cano), Ariel Bogado. Suplentes: Ignacio Don, M. Miers, G. Noguera, Carlos Ruiz Peralta. DT: Javier Torrente.

Deportivo Táchira: Roberts Rivas; Gerzon Chacón, Wilker Ángel, Andrés Rouga, Jackson Clavijo; Diego Guerrero, Javier Villafraz, Jorge Casanova, Gamadiel García (75’ Federico Martorell); Ángel Chourio (80’ William Zapata), Sergio Herrera (89’ Rubén Arocha). Suplentes: Manuel Sanhouse, Richard Badillo, William Díaz, Mauricio Parra. DT: Jaime de La Pava.

Cruz Azul: José de Jesús Corona; Gerardo Flores, Jaír Pereira, N. Araujo, A. Cortés; Israel Castro, Héctor Gutiérrez, Javier Aquino (73’ Christian Giménez), Manuel Vela (74’ Maranhão); Javier Orozco, E. Perea (81’ Emanuel Villa). Suplentes: Y. Gutiérrez, Fausto Pinto, J. Domínguez, O. Bravo. DT: Enrique Meza.

Corinthians: Júlio César; Edenílson, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Alex (79’ Douglas); Jorge Henrique (86’ Emerson), Liédson (80’ Elton). Suplentes: Danilo, Ramón, Luis Ramírez, Willian. DT: Adenor Bachi “Tite”.

Nacional: Ignacio Don; Ricardo Mazacotte (66’ Ángel Orué), Herminio Miranda, D. Caniza, Marcos Miers; Derlis Orué (20’ Gustavo Noguera), Gustavo Cristaldo, Javier Villarreal, Marcos Riveros (63’ S. Torales); Rodrigo Texeira, G. Cano. Suplentes: Germán Caffa, David Mendoza, R. Piris, I. R. Cáceres. DT: Javier Torrente.

Cruz Azul: José de Jesús Corona; Gerardo Flores, Néstor Araujo, Jair Pereira; Gerardo Torrado (68’ Héctor Gutiérrez), Israel Castro, Adrián Cortés, Christian Giménez; Manuel Vela (55’ Javier Aquino), Emanuel Villa, J. Orozco (72’ Omar Bravo). Suplentes: Yosgart Gutiérrez, Fausto Pinto, Maranhão, Julio Domínguez. DT: Enrique Meza.

Corinthians: Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Jorge Henrique (74’ Willian); Emerson (57’ Alex), Liédson (57’ Elton). Suplentes: Danilo, Wallace, Edenílson, Weldinho. DT: Adenor Bachi “Tite”.

Deportivo Táchira: Roberts Rivas; Gerzon Chacón, Wilker Ángel, Andrés Rouga, Jackson Clavijo; Jorge Casanova (66’ Rubén Arocha), D. Guerrero, Javier Villafraz (68’ Mauricio Parra), Gamadiel García, Ángel Chourio; Sergio Herrera (53' William Zapata). Suplentes: M. Sanhouse, F. Martorell, R. Badillo, P. Fernández. DT: Jaime de la Pava.

Nacional: Ignacio Don; Ricardo Mazacotte, Herminio Miranda, Denis Caniza, David Mendoza; Derlis Orué, Javier Villarreal, Marcos Riveros, Ignacio R. Cáceres (63’ Germán Cano); Javier González (46’ Ariel Bogado), Ángel Orué (55’ Rodrigo Texeira). Suplentes: Germán Caffa, Raúl Piris, Marcos Miers, Carlos Ruiz Peralta. DT: Javier Torrente.

Deportivo Táchira: Roberts Rivas; Gerzon Chacón, Wilker Ángel, Andrés Rouga, Jackson Clavijo (x); Jorge Casanova, Diego Guerrero, P. Fernández (xx), Mauricio Parra (79’ Gamadiel García); A. Chourio, William Zapata (66’ C. Cásseres). Suplentes: Manuel Sanhouse, F. Martorell, José Villafraz, Rubén Arocha, Miguel Vielma. DT: Jaime de la Pava. (x) Expulsos (48’) e (xx) (86’)

CORINTHIANS (BRA) Danilo (35’)

1

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

0

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) Mauricio Parra (19’)

1

NACIONAL (PAR) Carlos Ruiz Peralta (68’)

1

CORINTHIANS (BRA) Danilo (17'), Paulinho (26'), J. Henrique (62'), Emerson (70'), Liédson (72'), Douglas (83' pénalti)

CRUZ AZUL (MEX)

0

NACIONAL (PAR)

0

CRUZ AZUL (MEX) Christian Giménez (83’)

1

CORINTHIANS (BRA) Jorge Henrique (29’), Emerson (51’), Elton (70’)

3

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

São Paulo, 21.3.2012 Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de Carvalho Juiz: Martín Vázquez (URU)

San Cristóbal, 27.3.2012 Estádio: Pueblo Nuevo Juiz: Raúl Orosco (BOL)

Corinthians: Júlio Cesar; Edenilson, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Alex (85’ Elton); Jorge Henrique, Danilo, Liédson (69’ Emerson). Suplentes: Danilo, Weldinho, Ramón, Douglas, Luis Ramírez. DT: Adenor Bachi “Tite”.

Deportivo Táchira: Roberts Rivas; Gerzon Chacón, Wilker Ángel, Andrés Rouga, Rubén Arocha; Diego Guerrero, Javier Villafraz, Gamadiel García (77’ Miguel Vielma), Mauricio Parra (88’ Jorge Casanova); Ángel Chourio, Cristian Cásseres. Suplentes: Manuel Sanhouse, Jackson Clavijo, W. Zapata, Sergio Herrera, Anderson Arias. DT: Jaime de la Pava.

Cruz Azul: José de Jesús Corona; Gerardo Flores, Jair Pereira, Manuel Mariaca, Fausto Pinto (x); Israel Castro (46’ Maranhão), Adrián Cortés, Héctor Gutiérrez, Christian Giménez; Edixon Perea (75’ Manuel Vela), Omar Bravo (59’ Emanuel Villa). Suplentes: Yosgart Gutiérrez, F. Flores, Iñaki Rodríguez de Piedra, Javier Orozco. DT: Enrique Meza. (x) Expulso (70’)

94 CSF

Nacional: G. Caffa; Ricardo Mazacotte, Denis Caniza, H. Miranda, Marcos Miers; Marcos Riveros, Gustavo Noguera (63’ C. Ruiz Peralta), J. Villarreal, Gustavo Cristaldo (75’ A. Orué); Rodrigo Teixeira, Germán Cano (69’ Ariel Bogado). Suplentes: Ignacio Don, Ignacio Cáceres, S. Torales, J. González. DT: Javier Torrente.

San Cristóbal, 3.3.2012 Estádio: Pueblo Nuevo Juiz: Darío Ubriaco (URU) Deportivo Táchira: Roberts Rivas; Gerzon Chacón, Wilker Ángel, A. Rouga, R. Arocha; Javier Villafraz, P. Fernández, Gamadiel García, M. Parra (71’ Jorge Casanova); A. Chourio, C. Cásseres (87’ Miguel Vielma). Suplentes: Diego Restrepo, Federico Martorell, William Díaz, Jackson Clavijo, L. Ray. DT: Jaime de la Pava. Cruz Azul: José J. Corona; Francisco Flores, Jair Pereira, Manuel Mariaca, A. Cortés; Israel Castro, Héctor Gutiérrez (79’ I. Domínguez), Christian Giménez, Maranhão (52’ Manuel Vela); Emanuel Villa (39’ O. Bravo), Edixon Perea. Suplentes: Yosgart Gutiérrez, Javier Caso, Gerardo Flores. DT: Enrique Meza. Detalhe: R. Rivas pegou um pénalti de C. Giménez (57’)

6 0

Cidade do Leste, 11.4.2012 Estádio: Antonio Oddone Sarubbi, do club 3 de Febrero Juiz: Patricio Loustau (ARG)

São Paulo, 18.4.2012 Estádio: "Pacaembu" Paulo Machado de Carvalho Juiz: Patricio Polic (CHI)

Nacional: Ignacio Don; Ricardo Mazacotte, Herminio Miranda, Denis Caniza, Marcos Miers; Derlis Orué (53’ Javier González), Marcos Riveros (66’ Carlos Ruiz Peralta), Javier Villarreal, Silvio Torales; Germán Cano, Rodrigo Teixeira (73’ Ariel Bogado). Suplentes: Germán Caffa, Raúl Piris, Ángel Orué, Gustavo Noguera. DT: Javier Torrente.

Corinthians: Júlio César; Edenilson, Chicão (46' Weldinho), Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (60' Douglas), Jorge Henrique; Emerson (79' Willian), Liédson. Suplentes: Cássio, Ramón, Luis Ramírez, Elton. DT: Adenor Bachi "Tite".

Corinthians: Júlio César; Edenílson (86’ Weldinho), Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo; Jorge Henrique, Emerson (80’ Willian), Liédson (65’ Elton). Suplentes: Danilo, Ramón, Douglas, Luis Ramírez. DT: Adenor Bachi “Tite”.

Deportivo Táchira: R. Rivas; Gerzon Chacón, Wilker Ángel, Andrés Rouga (x), Rubén Arocha (52' J. Clavijo); Javier Villafraz (85' Diego Guerrero), P. Fernández, Gamadiel García, M. Parra (39' W. Díaz); A. Arias, C. Cásseres. Suplentes: D. Restrepo, M. Vielma, Casanova, Sergio Herrera. DT: Jaime De la Pava. (x) Expulso (35') Detalhe: Roberts Rivas pegou pênalti de Liédson (72'), depois do rebote converteu.


CRUZ AZUL (MEX)

0

CORINTHIANS (BRA)

0

Cidade do México, 14.3.2012 Estádio: Azul, do Cruz Azul Juiz: Carlos Vera (EQU)

Cruz Azul: José de Jesús Corona; Gerardo Flores, Jair Pereira, Julio César Domínguez (46’ Manuel Mariaca), Adrián Cortés; Israel Castro (61’ Omar Bravo), Héctor Gutiérrez, Christian Giménez, Maranhão; Javier Orozco, Emanuel Villa (80’ Edixon Perea). Suplentes: Javier Caso, Fausto Pinto, Javier Aquino, Manuel Vela. DT: Enrique Meza.

Israel Castro, internacional mexicano provindo de Pumas a Cruz Azul, e Paulinho, melhor volante direito do Campeonato Brasileiro 2011. Partido difícil entre os dois classificados. Israel Castro, internacional mexicano llegado de Pumas a Cruz Azul, y Paulinho, el mejor volante derecho del Campeonato Brasileño 2011. Cerrado partido entre los dos clasificados.

Cruz Azul 0 - Corinthians 0

Corinthians: Júlio César; Edenilson, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Danilo (83’ Elton), Ralf, Paulinho, Alex; Jorge Henrique (91’ Luis Ramírez), Liédson (67’ Emerson). Suplentes: Danilo, Weldinho, Ramón, Douglas. DT: Adenor Bachi “Tite”.

4

Deportivo Táchira 0 - Nacional (PAR) 0

CRUZ AZUL (MEX) Javier Orozco (20’), Maranhão (45’), Omar Bravo (66’), Edixon Perea (80’) NACIONAL (PAR) Gustavo Cristaldo (43’)

21

Cidade do México, 18.4.2012 Estádio: Azul, do Cruz Azul Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER) Cruz Azul: Yosgart Gutiérrez; Gerardo Flores (67’ Francisco Flores), Néstor Araujo, Fausto Pinto, Manuel Mariaca; Javier Aquino, Héctor Gutiérrez (56’ Christian Giménez), Israel Castro, Maranhão; Omar Bravo (68’ Edixon Perea), J. Orozco. Suplentes: José J. Corona, Jair Pereira, Adrián Cortés, M. Vela. DT: Enrique Meza. Nacional: Ignacio Don; Ricardo Mazacotte, Raúl Piris, Marcos Miers, Herminio Miranda; Marcos Riveros, Carlos Ruiz Peralta (83’ Derlis Orué), Gustavo Cristaldo, Silvio Torales; Ángel Orué (57’ Germán Cano), Ariel Bogado (77’ César Florenciáñez). Suplentes: Óscar Agüero, Gustavo Noguera, Matías Pérez, Williams Pereira. DT: Gustavo Morínigo.

Times Corinthians Cruz Azul Nacional (PAR) Deportivo Táchira

J 6 6 6 6

G 4 3 1 0

E 2 2 1 3

P GF GC PTS 0 13 2 14 1 11 4 11 4 6 13 4 3 4 15 3

Disputa no ar de baixo da chuva com o marcador na seca. Ricardo Mazacotte se eleva mais que Ángel Chourio. Um ponto que distanciou ambos da briga pela trascendência. Disputa en el aire bajo la lluvia con sequía en el marcador. Ricardo Mazacotte se eleva más que Ángel Chourio. Un punto que alejó a ambos de la pelea por trascender.

Classificados: Corinthians e Cruz Azul

CSF 95


GRUPO 7

2012

53ª

COPA

CD GUADALAJARA (MEX) Omar Arellano (92’)

1

DEFENSOR SPORTING (URU)

DEPORTIVO QUITO (EQU) Matías Alustiza (8’)

1

LIBERTADORES

DEFENSOR SPORTING (URU) Brahian Alemán (22’ penal), Maximiliano Callorda (78’)

2

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Mauro Óbolo (67’), Federico Insúa (81’ e 82’)

3

DEPORTIVO QUITO (EQU) Matías Alustiza (45’ pénalti), Fidel Martínez (47’), Luis Saritama (71’)

3

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) David Ramírez (41’), Mauro Óbolo (80’), Sebastián Domínguez (85’ TL)

DEPORTIVO QUITO (EQU)

0

CD GUADALAJARA (MEX)

0

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)

0

Jalisco, 7.2.2012 Estádio: Omnilfe, do CD Guadalajara Juiz: Juan Soto (VEN)

Montevidéu, 7.2.2012 Estádio: Luis Franzini, do Defensor Sporting Juiz: Enrique Osses (CHI)

Montevidéu, 14.2.2012 Estádio: Luiz Franzini, do Defensor Sporting Juiz: Heber Lopes (BRA)

Buenos Aires, 22.2.2012 Estádio: José Amalfitani, do Vélez Sarsfield Juiz: Leandro Vuaden (BRA)

Quito, 7.3.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Juiz: José Buitrago (COL)

CD Guadalajara: Luis Michel; Jonny Magallón, H. Reynoso, Kristian Álvarez; Xavier Báez (56’ Alberto Medina), Julio Nava, Jorge Enríquez, Patricio Araujo (46’ Jorge Mora), Miguel Ponce (78’ A. Salazar); Carlos Fierro, Omar Arellano. Suplentes: V. Hernández, Mario De Luna, E. Mejía, Erick Torres. DT: Ignacio Ambriz.

Defensor Sporting: Yonatan Irrazábal; Ramón Arias (77’ Pablo Pintos), A. Fleurquin, Néstor Moiraghi, Diego Manuel Rodríguez; D. Rolán, Federico Pintos, Diego Rodríguez; Brahian Alemán, N. Olivera (77’ Gastón Puerari), Ignacio Risso (67’ Maximiliano Callorda). Suplentes: F. Rodríguez, Robert Herrera, D. Ferreira, M. Britos. DT: Gustavo Díaz.

Defensor Sporting: Yonatan Irrazábal, Pablo Pintos, Ramón Arias, Néstor Moiraghi, Diego Manuel Rodríguez (65’ Robert Herrera), A. Fleurquin, Diego Ferreira, Diego Rodríguez, Brahian Alemán (89’ Juan Amado), Nicolás Olivera (77’ Federico Pintos), M. Callorda. Suplentes: F. Rodríguez, Ignacio Risso, Gastón Puerari, D. Rolán. DT: Gustavo Díaz.

Vélez Sársfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero, S. Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; Augusto Fernández, Francisco Cerro (84’ Héctor Canteros), Víctor Zapata (60’ Alejandro Cabral); F. Insúa; Juan Manuel Martínez (72’ Lucas Pratto), M. Óbolo. Suplentes: G. Montoya, I. Bella, F. Tobio, Jonathan Ramírez. DT: Ricardo Gareca.

Deportivo Quito: Marcelo Elizaga; Pedro Velasco, Luis Checa, Giovanny Espinoza, Isaac Mina; Alex Bolaños, Juan Carlos Paredes (70’ Mauricio Folleco), Luis Saritama, Fidel Martínez; Matías Alustiza (85’ Luis Escalada), Maximiliano Bevacqua (46’ Fredy Olivo). Suplentes: Adrián Bone, Luis Romero, E. Vega, Edder Vaca. DT: Carlos Ischia.

Vélez Sarsfield: M. Barovero; Fabián Cubero, S. Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; Augusto Fernández, Francisco Cerro, Víctor Zapata (77’ Airel Cabral), D. Ramírez (83’ Iván Bella); Juan Manuel Martínez (62’ Federico Insúa), M. Óbolo. Suplentes: G, Montoya, F. Tobio, Gino Peruzzi, J. Ramírez. DT: Ricardo Gareca.

Deportivo Quito: Marcelo Elizaga; Pedro Velasco, Luis Checa, Giovanny Espinoza, Isaac Mina, Alex Bolaños, Fredy Olivo (79’ Luis Escalada), Juan Carlos Paredes (66’ Edder Vaca), Fidel Martínez, Luis Saritama, Matías Alustiza. Suplentes: A. Bone, L. Romero, E. Vega, D. Arroyo, M. Bevacqua. DT: Carlos Ischia.

CD Guadalajara: Luis Michel; Kristian Álvarez, Héctor Reynoso, Jonny Magallón, Patricio Araujo; Marco Fabián, Xavier Báez, Jesús Sánchez, Jorge Enríquez (78’ Antonio Salazar); Erick Torres (70’ Julio Nava), Omar Arellano. Suplentes: V. Hernández, M. De Luna, Alberto Medina, Jorge Mora, Carlos Fierro. DT: Ignacio Ambríz.

Vélez Sarsfield: M. Barovero; Fabián Cubero (59’ L. Pratto), S. Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; A. Fernández (23’ Iván Bella), Ariel Cabral, Francisco Cerro, H. Canteros; Federico Insúa, Mauro Obolo (72’ Juan Manuel Martínez). Suplentes: Germán Montoya, F. Tobio, G. Peruzzi, V. Zapata. DT: Ricardo Gareca.

Deportivo Quito: Marcelo Elizaga (93’ Adrián Bone); Pedro Velasco, Luis Checa, Giovanny Espinoza, Isaac Mina, Juan Carlos Paredes (88’ Dixon Arroyo); Alex Bolaños, Fredy Olivo, Luis Saritama; Fidel Martínez, Matías Alustiza (73’ Maximiliano Bevacqua). Suplentes: L. Romero, Mauricio Folleco, Edder Vaca, L. Escalada. DT: Carlos Ischia.

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Juan Manuel Martínez (88’)

1

DEPORTIVO QUITO (EQU)

0

0

SANTANDER

3

DEFENSOR SPORTING (URU) Nicolás Olivera (70’)

CD GUADALAJARA (MEX)

1

DEPORTIVO QUITO (EQU) Luis Checa (36’), Maximiliano Bevacqua (63’)

2

CD GUADALAJARA (MEX)

0

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Federico Insúa (63’ pénalti)

1

0

DEFENSOR SPORTING (URU)

0

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Augusto Fernández (70’), Lucas Pratto (89’)

2

DEFENSOR SPORTING (URU) Nicolás Olivera (6’), Diego Martín Rodríguez (37’), Matías Britos (46’)

3

Buenos Aires, 22.3.2012 Estádio: José Amalfitani, do Vélez Sarsfield Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Montevidéu, 28.3.2012 Estádio: Luiz Franzini, do Defensor Sporting Juiz: Enrique Cáceres (PAR)

Quito, 10.4.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Guadalajara, 11.4.2012 Estádio: Omnilife, do CD Guadalajara Juiz: Henry Gambetta (PER)

Buenos Aires, 17.4.12 Estádio: José Amalfitani, do Vélez Sarsfield Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Vélez Sársfield: M. Barovero; Fabián Cubero, S. Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; Augusto Fernández, F. Cerro, Víctor Zapata (91’ A. Cabral); Federico Insúa (85’ J. Ramírez); Juan Manuel Martínez, Mauro Óbolo (66’ Lucas Pratto). Suplentes: G. Montoya, Iván Bella, F. Tobio, H. Canteros. DT: Ricardo Gareca.

Defensor Sporting: Yonatan Irrazábal; Pablo Pintos, Ramón Arias, Néstor Moiraghi, Diego Manuel Rodríguez, F. Pintos; Diego Ferreira (46’ Ignacio Risso), Diego Rodríguez, Brahian Alemán (83’ Robert Herrera); Nicolás Olivera (88’ Juan Amado), Matías Britos. Suplentes: F. Rodríguez, Diego Rolán, F. Gedoz, G. Puerari. DT: Gustavo Díaz.

Deportivo Quito: Marcelo Elizaga; Pedro Velasco, L. Checa (64’ Luis Romero), Giovanny Espinoza, Mauricio Folleco; Fredy Olivo, Juan C. Paredes (70’ Dixon Arroyo), Luis Saritama, Fidel Martínez (85’ Edder Vaca); Maximiliano Bevacqua, Matías Alustiza. Suplentes: Adrián Bone, Johao Montaño, E. Vega, L. Escalada. DT: Carlos Ischia.

CD Guadalajara: Víctor Hernández; Patricio Araujo, Miguel Ponce (68’ A. Salazar), Héctor Reynoso, Jorge Enríquez (46’ Giovani Casillas); M. Fabián de la Mora, Kristian Álvarez, X. Báez, Omar Arellano (76’ C. Fierro); Jesús Sánchez, E. Torres. Suplentes: Miguel Jiménez, Mario De Luna, Dionicio Escalante, Abraham Coronado. DT: Ignacio Ambriz.

Vélez Sarsfield: G. Montoya; Fabián Cubero, S. Domínguez, Fernando Tobio, Mariano Bíttolo; Augusto Fernández (71’ I. Bella), Francisco Cerro, Víctor Zapata, David Ramírez (54’ Federico Insúa); Juan M. Martínez (54’ Jonathan Ramírez), Lucas Pratto. Suplentes: M. Barovero, A. Cabral, Gino Peruzzi, Héctor Canteros. DT: Ricardo Gareca.

CD Guadalajara: Luis Michel; P. Araujo, H. Reynoso, Kristian Álvarez, J. Magallón; X. Báez, J. Nava (x), Antonio Salazar (46’ Mario De Luna), Jesús Sánchez (63’ G. Casillas); Omar Arellano (52’ Alberto Medina), C. Fierro. Suplentes: V. Hernández, Jorge Mora, D. Escalante, E. Mejía. DT: Ignacio Ambriz. (x) Expulso (39’)

Defensor Sporting: Yonatan Irrazábal; Pablo Pintos (66’ Ignacio Risso), Ramón Arias, Néstor Moiraghi, Diego Manuel Rodríguez; Federico Pintos (x), D. Ferreira, Diego Rodríguez, B. Alemán (56’ D. Rolán); Nicolás Olivera (59’ R. Herrera), M. Britos. Suplentes: Fernando Rodríguez, M. Risso, J. Amado, G. Puerari. DT: Gustavo Díaz. (x) Expulso (54’)

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero (76’ Gino Peruzzi), Sebastián Domínguez, Fernando Ortíz, Emiliano Papa; Augusto Fernández (86’ Francisco Cerro), Héctor Canteros, Víctor Zapata, Ariel Cabral; Juan M. Martínez, Mauro Óbolo (73’ Lucas Pratto). Suplentes: G. Montoya, F. Tobio, David Ramírez, J. Ramírez. DT: Ricardo Gareca.

Deportivo Quito: Marcelo Elizaga; Isaac Mina, Giovanny Espinoza, Luis Checa; Pedro Velasco, Alex Bolaños, Fredy Olivo, Mauricio Folleco, Luis Saritama; Fidel Martínez, Matías Alustiza (75’ Dixon Arroyo). Suplentes: Adrián Bone, Luis Romero, Edder Vaca, E. Vega, M. Bevacqua, Luis Escalada. DT: Carlos Ischia.

96 CSF

Defensor Sporting: Yonathan Irrazábal; Robert Herrera, Ramón Arias, Néstor Moiraghi, Diego Manuel Rodríguez; Diego Ferreira, Juan Amado (80’ Mario Risso), Diego Martín Rodríguez, Brahian Alemán (71’ Gastón Silva); Nicolás Olivera, Matías Britos (46’ Ignacio Risso). Suplentes: Rubén Silva, Felipe Gedoz, G. Puerari, Diego Rolán. DT: Gustavo Díaz.


CD GUADALAJARA (MEX) Carlos Fierro (11’)

1 04

DEFENSOR SPORTING (URU)

Guadalajara, 14.3.2012 Estádio: Omnilife, do CD Guadalajara Juiz: Marlon Escalante (VEN) CD Guadalajara: Luis Michel; Patricio Araujo, H. Reynoso, Kristian Álvarez, J. Magallón; Xavier Báez, Julio Nava; Antonio Salazar, Jesús Sánchez (81’ Giovani Casillas), Omar Arellano (64’ Edgar Mejía), Carlos Fierro (88’ Jorge Mora). Suplentes: V. Hernández, M. De Luna, D. Escalante, A. Coronado. DT: Ignacio Ambriz.

Grande triunfo do Defensor Sporting que não alcançou. Robert Herrera torna difícil o passo a David Ramírez. Vélez já estava classificado. Gran triunfo de Defensor Sporting que no alcanzó. Robert Herrera le hace difícil el paso a David Ramírez. Vélez ya estaba clasificado.

Vélez Sarsfield 1 - Defensor Sporting 3

Defensor Sporting: Yonatan Irrazábal; Pablo Pintos, Ramón Arias, Néstor Moiraghi, Diego Manuel Rodríguez (83’ Ignacio Risso); Diego Ferreira (78’ Brahian Alemán), A. Fleurquin, Diego Rodríguez, Diego Rolán (72’ Federico Pintos); Nicolás Olivera, Matías Britos. Suplentes: F. Rodríguez, Robert Herrera, J. Amado, G. Puerari. DT: Gustavo Díaz.

DEPORTIVO QUITO (EQU) Matías Alustiza (15’, 27’, 70’ e 87’), Fidel Martínez (65’)

5

CD GUADALAJARA (MEX)

02

Deportivo Quito 5 - CD Guadalajara 0

Quito, 17.4.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Juiz: Wilmar Roldán (COL)

CD Guadalajara: H. Hernández; Jesús Sánchez, Héctor Reinoso, Mario De Luna, D. Escalante; Edgar Mejía, Jorge Enriquez (x), Xavier Báez (46’ Abraham Coronado), Giovani Casillas (64’ Antonio Salazar); Carlos Fierro (59’ P. Araujo), Erick Torres. Suplentes: M. Jiménez, Jonny Magallón, K. Álvarez, J. Mora. DT: Ignacio Ambriz. (x) Expulso (57’)

DIARIO EL COMERCIO / QUITO

Deportivo Quito: Marcelo Elizaga; Pedro Velasco, L. Checa (46’ Isaac Mina), Giovanny Espinoza, Mauricio Folleco; Fredy Olivo (72’ Édison Vega), Juan Carlos Paredes, Luis Saritama, Fidel Martínez; Maximiliano Bevacqua (63’ Alex Bolaños), Matías Alustiza. Suplentes: Adrián Bone, Luis Romero, E. Vaca, Luis Escalada. DT: Carlos Ischia.

Times Vélez Sarsfield Deportivo Quito Defensor Sporting CD Guadalajara

J 6 6 6 6

G 4 3 3 1

E 0 1 0 1

P GF GC PTS 2 10 6 12 2 11 4 10 3 6 7 9 4 2 12 4

Contundente classificação da Academia de Quito. O argentino Matías Alustiza prepara a direita para sacudir a rede. Anotou 4 vezes. Contundente clasificación de la Academia de Quito. El argentino Matías Alustiza prepara la derecha para sacudir la red. Anotó 4 veces.

Classificados: Vélez Sarsfield e Deportivo Quito

CSF 97


GRUPO 8

2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

ATLÉTICO NACIONAL (COL) Juan David Valencia (27'), Dorlan Pabón (80')

2

GODOY CRUZ (ARG) Diego Villar (51’)

1

PEÑAROL (URU)

0

UNIV. DE CHILE (CHI) Junior Fernandes (28’, 45’ e 73’), Gustavo Lorenzetti (33’), Ángelo Henríquez (90’)

UNIV. DE CHILE (CHI)

0

PEÑAROL (URU)

0

ATLÉTICO NACIONAL (COL) Jherson Córdoba (8’ e 49’), Dorlan Pabón (64’ e 77’)

4

GODOY CRUZ (ARG) Leonardo Sigali (53’)

Medellín, 14.2.2012 Estádio: Atanasio Girardot Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Mendoza, 16.2.2012 Estádio: Malvinas Argentinas Juiz: Raúl Orosco (BOL)

Montevidéu, 21.2.2012 Estádio: Centenario Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Atlético Nacional: G. Pezzuti; Elkin Calle, Cristian Tula (46’ Óscar Murillo), A. Henríquez, Juan David Valencia (46’ Farid Díaz); Jherson Córdoba, Jhon Valoy, Luis Mosquera (66’ Alexander Mejía), Macnelly Torres; D. Pabón, D. Álvarez. Suplentes: Franco Armani, Juan Quintero, A. Hurtado, J. Fano. DT: Santiago Escobar.

Godoy Cruz: Sebastián Torrico; Roberto Russo, Leonardo Sigali, Nicolás Sánchez, Zelmar García; Diego Villar (74’ Lucas Ceballos), Nicolás Olmedo, Federico Lértora (46’ Juan Carlos Falcón), Ariel Rojas; Facundo Castillón (83’ Leandro Caruso), Rubén Ramírez. Suplentes: N. Ibáñez, J. Curbelo, Gonzalo Cabrera, Álvaro Navarro. DT: Nery Pumpido.

Peñarol: Fabián Carini; Juan Álvez (46’ João Pedro), Carlos Valdez, Marcelo Silva, Darío Rodríguez; Luis Aguiar, Nicolás Freitas, Sebastián Cristóforo; Fabián Estoyanoff (58’ Santiago Silva), Marcelo Zalayeta, Rodrigo Mora (70’ M. Pérez). Suplentes: D. Lerda, E. Albín, Nicolás Amodio, Marcel Novick. DT: Gregorio Pérez.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González (46’ Paulo Magalhaes), Albert Acevedo, José Rojas; M. Díaz, Charles Aránguiz, Eugenio Mena, Pedro Morales (60’ Roberto Cereceda), Gustavo Lorenzetti (46’ Raúl Ruidíaz), Francisco Castro, J. Fernandes. Suplentes: Paulo García, Igor Lichnovsky, Felipe Gallegos, Ángelo Henríquez. DT: Jorge Sampaoli.

Peñarol: Fabián Carini; J. Álvez (66’ João Pedro), A. González (x), Carlos Valdez, Darío Rodríguez; Sebastián Cristóforo, Nicolás Freitas, Luis Aguiar (80’ Jorge Zambrana), Fabián Estoyanoff; Maximiliano Pérez (64’ Santiago Silva), Marcelo Zalayeta. Suplentes: Danilo Lerda, Emiliano Albín, Nicolás Amodio, H. Aguirre. DT: Gregorio Pérez. (x) Expulso (58’)

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti, Cristian Tula, Elkin Calle, Farid Díaz, A. Henríquez, Macnelly Torres (80’ Juan Quintero), Luis Mosquera (80’ Diego Álvarez), Jherson Córdoba, Jhon Valoy (46’ Alejandro Bernal), Alexander Mejía, Dorlan Pabón. Suplentes: Franco Armani, Óscar Murillo, Álvaro Avilés Hurtado, Fano. DT: Santiago Escobar.

5

PEÑAROL (URU) Nicolás Freitas (21’)

1

1

UNIV. DE CHILE (CHI) Junior Fernandes (34’)

1

Santiago, 22.2.2012 Estádio: Santa LauraUniversidad SEK, do U. Española Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Montevidéu, 8.3.2012 Estádio: Centenario Juiz: Omar Ponce (EQU)

Universidad de Chile: Johnny Herrera; A. Acevedo, Osvaldo González, José Rojas; Matías Rodríguez, C. Aránguiz, M. Díaz, Eugenio Mena, G. Lorenzetti (87’ Pedro Morales); Francisco Castro (73’ R. Cereceda), Junior Fernandes (94’ A. Henríquez). Suplentes: P. Garcés, F. Gallegos, Igor Lichnovsky, Raúl Ruidíaz. DT: Jorge Sampaoli.

Peñarol: Fabián Carini; Alejandro González, Carlos Valdez, Marcelo Silva, Darío Rodríguez; Nicolás Freitas, E. Albín (67’ Maximiliano Pérez), Fabián Estoyanoff (83’ Jorge Zambrana), S. Cristóforo; Marcelo Zalayeta (72’ João Pedro), Rodrigo Mora. Suplentes: D. Lerda, J. Alvez, Sebastián Rosano, S. Silva. DT: Jorge Da Silva.

Godoy Cruz: Sebastián Torrico; Lucas Ceballos (46’ Jorge Curbelo), L. Sigali, Nicolás Sánchez, Zelmar García (65’ Gonzalo Cabrera); Juan Carlos Falcón, Nicolás Olmedo (67’ Federico Lértora), Diego Villar, Ariel Rojas; Facundo Castillón, Rubén Ramírez. Suplentes: N. Ibáñez, R. Russo, Leandro Caruso, A. Navarro. DT: Nery Pumpido.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, Albert Acevedo, José Rojas; Matías Rodríguez, Marcelo Díaz, Charles Aránguiz (82’ Roberto Cereceda), E. Mena, Francisco Castro (46’ Gustavo Lorenzetti), J. Fernandes, Ángelo Henriquez (83’ Raúl Ruidíaz). Suplentes: P. Garcés. P. Morales, Paulo Magalhaes, S. Martínez. DT: Jorge Sampaoli.

ATLÉTICO NACIONAL (COL) Luis Mosquera (2' y 61' pénalti)

2

UNIV. DE CHILE (CHI) Matías Rodríguez (2’ y 92’)

2

GODOY CRUZ (ARG)

0

ATLÉTICO NACIONAL (COL) Óscar Murillo (7'), Dorlan Pabón (44' TL), Diego Álvarez (59')

3

UNIV. DE CHILE (CHI) Matías Rodríguez (10’), Osvaldo González (68’)

2

GODOY CRUZ (ARG) Jorge Curbelo (23' TL), Facundo Castillón (34')

2

PEÑAROL (URU) Carlos Valdez (51’)

1

UNIV. DE CHILE (CHI) Ángelo Henríquez (47’)

1

PEÑAROL (URU)

0

ATLÉTICO NACIONAL (COL) Dorlan Pabón (62’)

1

Medellín, 22.3.2012 Estádio: Atanasio Girardot Juiz: Heber Lopes (BRA)

Santiago, 27.3.2012 Estádio: Nacional Juiz: Leandro Vuaden (BRA)

Mendoza, 4.4.2012 Estádio: Malvinas Argentinas Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Medellín, 10.4.2012 Estádio: Atanasio Girardot Juiz: Joaquín Antequera (BOL)

Santiago, 19.4.2012 Estádio: Nacional Juiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti; Alejandro Bernal, Cristian Tula, Alexis Henríquez, Farid Díaz; Alexander Mejía, Jherson Córdoba, M. Torres, Luis F. Mosquera; Dorlan Pabón (25’ Diego Álvarez) (68’ Juan Quintero), Carlos Rentería. Suplentes: Franco Armani, Elkin Calle, Óscar Murillo, Álvaro Hurtado, Johan Fano. DT: Santiago Escobar.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; O. González, Albert Acevedo, J. Rojas, M. Rodríguez, Marcelo Díaz, Charles Aránguiz (71’ Raúl Ruidíaz), E. Mena, Gustavo Lorenzetti, Junior Fernandes, Felipe Gallegos (54’ Emilio Hernández). Suplentes: P. Garcés, Roberto Cereceda, Pedro Morales, Paulo Magalhaes, Sebastián Martínez. DT: Jorge Sampaoli.

Godoy Cruz: S. Torrico; Jorge Curbelo (62’ Nicolás Olmedo), Nicolás Sánchez, Zelmar García; Lucas Ceballos, F. Lértora, Ariel Rojas (72’ Facundo Castillón), Marcelo Cardozo (61’ Armando Cooper); Diego Villar; Leandro Caruso, Rubén Ramírez. Suplentes: N. Ibáñez, Emanuel Aguilera, G. Cabrera, A. Navarro. DT: Nery Pumpido.

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti; Alejandro Bernal, Cristian Tula (72’ A. Henríquez), O. Murillo, Juan David Valencia; Sebastián Pérez, A. Mejía, Jherson Córdoba (62’ Luis F. Mosquera); M. Torres; D. Pabón (75’ J. Quintero), D. Álvarez. Suplentes: F. Armani, F. Díaz, Álvaro Hurtado, C. Rentería. DT: Santiago Escobar.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, José Rojas, Eugenio Mena; Matías Rodríguez, M. Díaz, S. Martínez, C. Aránguiz; Junior Fernandes (46’ F. Gallegos), A. Henríquez (67’ Raúl Ruidíaz), E. Hernández (83’ Paulo Magalhaes). Suplentes: P. Garcés, I. Lichnovsky, Roberto Cereceda, P. Morales. DT: Jorge Sampaoli.

Godoy Cruz: S. Torrico; Jorge Curbelo, Leonardo Sigali (x), Nicolás Sánchez; L. Ceballos, Federico Lértora, Ariel Rojas (74’ Juan C. Falcón), M. Cardozo, Diego Villar (82’ Armando Cooper); F. Castillón, Leandro Caruso (86’ Sergio López). Suplentes: N. Ibáñez, R. Russo, Gonzalo Cabrera, A. Navarro. DT: Nery Pumpido. (x) Expulso (92’)

Peñarol: F. Carini; A. González, Carlos Valdez (69’ M. Silva), Darío Rodríguez; E. Albín, Nicolás Freitas, S. Cristóforo, João Pedro (60’ F. Estoyanoff), Luis Aguiar; Marcelo Zalayeta (22’ M. Pérez), Rodrigo Mora. Suplentes: D. Lerda, Juan Álvez, Nicolás Amodio, Santiago Silva. DT: Jorge Da Silva.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; O. González, Albert Acevedo, José Rojas; Matías Rodríguez, M. Díaz, C. Aránguiz (71’ S. Martínez), E. Mena; G. Lorenzetti; Ángelo Henríquez (68’ Raúl Ruizdiaz), Junior Fernandes (62’ R. Cereceda). Suplentes: P. Garcés, E. Morante, Felipe Gallegos, E. Hernández. DT: Jorge Sampaoli.

Detalhe: José Rojas (UC) desviou um pênalti (12’)

Detalhe: Partida interrompida 17 minutos por falta de luz.

Peñarol: Danilo Lerda; Juan Álvez, Alejandro González, Marcelo Silva, Emiliano Albín; Sebastián Cristóforo, Nicolás Freitas, Nicolás Amodio (59’ João Pedro), Facundo Guichón (67’ Sebastián Rosano); Rodrigo Mora, Maximiliano Pérez (78’ Jorge Zambrana). Suplentes: Leandro Gelpi, Emilio Mac Eachen, Bruno Montelongo, Marcel Novick. DT: Jorge Da Silva.

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti; Elkin Calle, Cristián Tula, Óscar Murillo, Farid Díaz; Alejandro Bernal (81’ Juan Quintero), Alexander Mejía, Sebastián Pérez (67’ Jherson Córdoba), Juan David Valencia (56’ Diego Álvarez); Macnelly Torres, Dorlan Pabón. Suplentes: Franco Armani, Stephen Barrientos, Johan Fano, Carlos Rentería. DT: Santiago Escobar.

98 CSF


GODOY CRUZ (ARG) Leandro Caruso (8’, 68’ e 89), Rubén Ramírez (33’)

4

Godoy Cruz 4 - Atlético Nacional 4

ATLÉTICO NACIONAL (COL) Luis Mosquera (13’), L. Sigali (29’ gol contra), Dorlan Pabón (54’ e 69’)

4

Mendoza, 8.3.2012 Estádio: Malvinas Argentinas Juiz: Leandro Vuaden (BRA) Godoy Cruz: S. Torrico; Jorge Curbelo (34’ Juan Carlos Falcón), Leandro Sigali, Nicolás Sánchez, L. Ceballos; Armando Cooper (56’ Facundo Castillón), Federico Lértora, Ariel Rojas, Diego Villar; Rubén Ramírez (79’ D. Navarro), L. Caruso. Suplentes: Nelson Ibáñez, Roberto Russo, Sergio López, Gonzalo Cabrera. DT: Nery Pumpido. Atlético Nacional: Gastón Pezzuti; Elkin Calle, Cristian Tula, Alexis Henríquez, Farid Díaz; Alejandro Bernal (75’ Sebastián Pérez), A. Mejía, Jherson Córdoba, Macnelly Torres (40’ Juan Quintero); Luis Mosquera, Dorlan Pabón (90’ Carlos Rentería). Suplentes: F. Armani, Óscar Murillo, Jhon Valoy, D. Álvarez. DT: Santiago Escobar.

PEÑAROL (URU) Jorge Zambrana (37’ e 72’), Rodrigo Mora (50’), Maximiliano Pérez (61’)

4

GODOY CRUZ (ARG) Nicolás Sánchez (12’), Diego Sevillano (19')

2

Uma partida inesquecível, com emoções até o final. Jorge Curbelo e o panamenho Armando Cooper veem passar o talentoso Macnelly Torres. Un partido inolvidable, con emociones hasta el final. Jorge Curbelo y el panameño Armando Cooper ven pasar al talentoso Macnelly Torres.

Peñarol 1 - Universidad de Chile 1

Montevideo, 19.4.2012 Estádio: Centenario Juiz: Ricardo Marques (BRA) Peñarol: Leandro Gelpi; Juan Álvez, Marcelo Silva, Emiliano Mac Eachean (46’ Emiliano Albín); Sebastián Rosano, Nicolás Amodio, Marcel Novick, Facundo Guichón (46’ Sebastián Cristóforo), João Pedro (46’ Rodrigo Mora); Jorge Zambrana, Maximiliano Pérez. Suplentes: Danilo Lerda, Alejandro González, Bruno Montelongo, Fabián Estoyanoff. DT: Jorge Da Silva. Godoy Cruz: Sebastián Torrico; Roberto Russo, Víctor Aguilera, Nicolás Sánchez, M. Cardozo; Armando Cooper, N. Olmedo, Sergio Sánchez (76’ Lucas Ceballos), Sergio López (68’ Gonzalo Cabrera); A. Navarro (67’ F. Castrillón), Diego Sevillano. Suplentes: Sebastián Moyano, Zelmar García. DT: Daniel Oldrá.

Um ponto que distanciou o Peñarol e fortaleceu a candidatura do campeão chileno. Francisco Castro com os obstáculos de Nicolás Freitas e Sebastián Cristóforo. Un punto que alejó a Peñarol y fortaleció la candidatura del campeón chileno. Francisco Castro con los obstáculos de Nicolás Freitas y Sebastián Cristóforo.

Times Universidad de Chile Atlético Nacional Godoy Cruz Peñarol

J 6 6 6 6

G 4 3 1 1

E 1 2 2 1

P 1 1 3 4

GF GC PTS 11 6 13 16 8 11 10 16 5 6 13 4

Classificados: Univ. de Chile e Atlético Nacional

CSF 99


OITAVAS DE FINAL

2012 INTERNACIONAL (BRA)

FLUMINENSE (BRA)

0 0

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

BOLÍVAR FC (BOL) Rafael (1’ gol contra), Jhasmani Campos (74’ TL)

2

CRUZ AZUL (MEX) Javier Orozco (27’)

1

ATLÉTICO NACIONAL (COL)

SANTOS FC (BRA) Maranhão (34’)

1

LIBERTAD (PAR) Pablo Velásquez (70’)

1

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Iván Bella (9’)

La Paz, 25.4.2012 Estádio: Hernando Siles Juiz: Enrique Osses (CHI)

Cidade do México, 1.5.2012 Estádio: Azul, do Cruz Azul Juiz: Sergio Pezzotta (ARG)

Internacional: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio, Kleber (42' Fabrício); Pablo Guiñazú, Sandro Silva, Tinga, Jesús Dátolo (83' Jô); Dagoberto (46' Jaja), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Bolívar, Elton, Gilberto. DT: Dorival Júnior.

Bolívar: Marcos Argüello; Lorgio Álvarez, Edemir Rodríguez, Pablo Frontini, Gabriel Valverde; Walter Flores, Rudy Cardozo, Jhasmani Campos (90' Ronald Eguino); Damián Lizio, William Ferreira (20' Ever Cantero), Juan Carlos Arce. Suplentes: Romel Quiñónes, Abdón Reyes, Juan Sampieri, Leonel Justiniano, David Miranda. DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Cruz Azul: José de Jesús Corona (13' Yosgart Gutiérrez); Néstor Araujo, Jair Pereira, Alberto Rodríguez, Adrián Cortés; Maranhão (57' Alejandro Vela), Israel Castro, Iñaki Domínguez, Christian Giménez; Edixon Perea (71' Emanuel Villa), Javier Orozco. Suplentes: Fausto Pinto, Gerardo Flores, Manuel Mariaca, Omar Bravo. DT: Enrique Meza.

Detalhe: Diego Cavalieri pegou um pênalty do Jesús Dátolo (57')

FLUMINENSE (BRA) Leandro Euzébio (15’), Fred (45’)

INTERNACIONAL (BRA) Leandro Damião (13’)

2 1

Santos FC: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval, Juan; Adriano, Arouca, Elano (69’ Ibson), Ganso; Borges (65' Alan Kardec), Neymar. Suplentes: Aranha, Léo, Bruno Rodrigo, Felipe Anderson, Wason Rentería. DT: Muricy Ramalho.

8

SANTOS FC (BRA) Elano (6’ e 50’), Neymar (21’ pênalti e 36’), Ganso (27’ e 52’ TL), Alan Kardec (29’), Borges (60’) BOLÍVAR (BOL)

0

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Cristian Nasuti, Ismael Benegas, Miguel Samudio; Jonathan Santana (64' Rodolfo Gamarra), Víctor Cáceres, Sergio Aquino, Luciano Civelli; José Ariel Núñez (79' Víctor Ayala), Pablo Velázquez (85' Cristian Menéndez). Suplentes: Bernardo Medina, Gustavo Mencia, Néstor Camacho. DT: José Luis Burruchaga.

LIBERTAD (PAR) José Ariel Núñez (9’), Víctor Cáceres (50’)

CRUZ AZUL (MEX)

1

Medellín, 1.5.2012 Estádio: Atanasio Girardot Juiz: Darío Ubriaco (URU)

Porto Alegre, 25.4.2012 Estádio: “Beira-Rio” José Pinheiro Borda, do Internacional Juiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson, Carlinhos; Edinho, Diguinho (76' Jean), Deco, Thiago Neves (77' Lanzini); Rafael Sobis (85' Marcos Júnior), Fred. Suplentes: Berna, Thiago Carleto, Digão, Rafael Moura. DT: Abel Braga.

0

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti; Alejandro Bernal, Cristian Tula, Alexis Henríquez, Farid Díaz (85’ Juan David Valencia); Sebastián Pérez (34’ Juan Quintero), Alexander Mejía, Jherson Córdoba (66’ Diego Álvarez); Macnelly Torres; Dorlan Pabón, Luis Mosquera. Suplentes: F. Armani, John Medina, Daniel Santa, Andrés Rentería. DT: Norberto Peluffo. Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero, Fernando Ortiz, Sebastián Domínguez, Emiliano Papa; Iván Bella (72’ Gino Peruzzi), Francisco Cerro, Víctor Zapata (88’ L. Desábato), Ariel Cabral, Juan Manuel Martínez (79’ Federico Insúa), Lucas Pratto. Suplentes: Germán Montoya, Mariano Bittolo, Mauro Óbolo, J. Ramírez. DT: Ricardo Gareca. Detalhe: Gastón Pezzuti pegou um pênalti do Juan M. Martínez (54’)

2

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Augusto Fernández (52’)

1

0

ATLÉTICO NACIONAL (COL) Luis Mosquera (69’ TL)

1

Rio de Janeiro, 10.5.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Santos, 10.5.2012 Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, do Santos FC Juiz: Martín Vázquez (URU)

Assunção, 8.5.2012 Estádio: Nicolás Leoz, do Libertad Juiz: Leandro Vuaden (BRA)

Buenos Aires, 7.5.2012 Estádio: José Amalfitani, do Vélez Sarsfield Juiz: Julio Quintana (PAR)

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio, Carlinhos, Edinho; Thiago Neves, Jean, Deco (73’ Edwin Valencia); Rafael Sobis (82’ Marcos Jr.), Fred (69’ Rafael Moura). Suplentes: Berna, Thiago Carleto, Wagner, Lanzini. DT: Abel Braga.

Santos FC: Rafael; Henrique, Durval, Edu Dracena, Juan; Arouca (62’ Ibson), Adriano, Elano (67’ Felipe Anderson), Ganso; Neymar, Alan Kardec (56’ Borges). Suplentes: Vladimir, Léo, Bruno Rodrigo, Wason Rentería. DT: Muricy Ramalho.

Internacional: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio, Fabrício; Sandro Silva, Pablo Guiñazú (71’ Dagoberto), Tinga (79’ Jô), Oscar, Jesús Dátolo (59’ Jaja); Leandro Damião. Suplentes: Renán, Bolívar, Mauro Bolatti, João Paulo. DT: Dorival Júnior.

Bolívar: Marcos Argüello; Edemir Rodríguez, Pablo Frontini, Gabriel Valverde, Lorgio Álvarez (81’ Jeison Siquita); Walter Flores, Rudy Cardozo (65’ Damir Miranda), Jhasmani Campos, Damián Lizio; Ever Cantero (67’ Abdón Reyes), Juan Carlos Arce. Suplentes: Romel Quiñónes, Ronald Eguino, Lucas Scaglia, Leonel Justiniano. DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Cristian Nasuti, Ismael Benegas, Miguel Samudio (84’ Joe Bizera); Víctor Ayala, Víctor Cáceres, Sergio Aquino, Luciano Civelli; José Ariel Núñez (71’ Rodolfo Gamarra), Pablo Velázquez (74’ Cristian Menéndez). Suplentes: Bernardo Medina, Jorge Moreira, J. Santana, N. Camacho. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero, S. Domínguez, F. Tobio, Emiliano Papa; Augusto Fernández, Francisco Cerro, Víctor Zapata (67’ Iván Bella), Alejandro Cabral; Juan Manuel Martínez (89’ David Ramírez), Lucas Pratto (80’ Mauro Obolo). Suplentes: Germán Montoya, Gino Peruzzi, Federico Insúa, H. Canteros. DT: Ricardo Gareca.

Cruz Azul: José de Jesús Corona; Gerardo Flores, Jair Pereira, Néstor Araújo, Fausto Pinto; Christian Giménez, Héctor Gutiérrez (46’ Javier Aquino), Israel Castro, Alejandro Vela; Emanuel Villa (46’ Javier Orozco), Omar Bravo (57’ Edixon Perea). Suplentes: Yosgart Gutiérrez, Manuel Mariaca, Maranhão, Adrián Cortés. DT: Enrique Meza.

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti; A. Bernal, Cristian Tula, A. Henríquez, F. Díaz; Alex Mejía, Avilés Hurtado (62’ D. Álvarez), Jherson Córdoba (80’ Juan Quintero), Macnelly Torres; D. Pabón, Luis Mosquera (90’ Juan D. Valencia). Suplentes: Franco Armani, John Medina, Sebastián Pérez, C. Rentería. DT: Norberto Peluffo.

Classificado: Fluminense

Classificado: Santos FC

Classificado: Libertad

Classificado: Vélez Sarsfield

100 G CSF


BOCA JUNIORS (ARG) Juan R. Riquelme (24’), Santiago Silva (89’)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Sebastián Jaime (72’)

2 1

EMELEC (EQU)

CORINTHIANS (BRA)

0

VASCO DA GAMA (BRA) Alecsandro (25’), Diego Souza (42’)

2

DEPORTIVO QUITO (EQU) Matías Alustiza (30’ e 56’), Luis Checa (45’), Fidel Martínez (82’)

0

CA LANÚS (ARG) Mario Regueiro (62’)

1

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Matías Rodríguez (36’)

4

1

Buenos Aires, 2.5.2012 Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, do Boca Juniors Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Guayaquil, 2.5.2012 Estádio: George Capwell, do Emelec Juiz: José Buitrago (COL)

Rio de Janeiro, 2.5.2012 Estádio: São Januário, do Vasco da Gama Juiz: Roberto Silveira (URU)

Quito, 3.5.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Juiz: Francisco Chacón (MEX)

Boca Juniors: Agustín Orión; Franco Sosa, Rolando Schiavi, J. Insaurralde, Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma (46' Diego Rivero), Cristian Erbes (82' Juan Sánchez Miño), Walter Erviti, Juan Román Riquelme; Darío Cvitanich (66' Pablo Mouche), Santiago Silva. Suplentes: Sebastián Sosa, Matías Caruzzo, Cristian Chávez, N. Blandi. DT: Julio César Falcioni.

Emelec: Esteban Dreer; Gabriel Achilier, José Luis Quiñónez, Oscar Bagüí, Carlos Quiñónez; Enner Valencia, Pedro Quiñónez, Fernando Gaibor (53' Efrén Mera), Fernando Giménez (74' Ángel Mena); Marcos Mondaini (64' Marlon De Jesús), Luciano Figueroa. Suplentes: Wilmer Zumba, Mariano Mina, Polo Wila, Nicolás Vigneri. DT: Marcelo Fleitas.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri; Rómulo (41’ Eduardo Costa), Juninho Pernambucano, Felipe (63’ Felipe Bastos), Diego Souza (70’ Carlos Alberto); Éder Luis, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Douglas, Nilton, William Barbio. DT: Cristovão Borges.

Deportivo Quito: M. Elizaga; Pedro Velasco, Giovanny Espinoza, Luis Checa (72' Luis Romero), Isaac Mina; Juan C. Paredes (81' E. Vega), Fredy Olivo (x), Luis Saritama; Maximiliano Bevacqua (34' Alex Bolaños), Fidel Matínez, M. Alustiza. Suplentes: Adrián Bone, Jorge Mauricio Folleco, Edder Vaca, Dixon Arroyo. DT: Carlos Ischia. (x) Expulso (31’)

CA Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araújo, Paolo Goltz, Diego Braghieri, Maximiliano Velázquez; Matías Fritzler, Guido Pizarro, Diego Valeri (63' Silvio Romero), M. Camoranesi (85' Diego González); Mario Regueiro, M. Pavone (71' Teófilo Gutiérrez). Suplentes: Mauricio Caranta, Luciano Balbi, Carlos Izquierdoz, E. Ledesma. DT: Gabriel Schurrer.

Universidad de Chile: J. Herrera; Osvaldo González (x), Igor Lichnovsky, José Rojas; Matías Rodríguez, M. Díaz, Sebastián Martínez (46' G. Lorenzetti), Eugenio Mena, Charles Aránguiz; Angelo Henriquez (46' Paulo Magalhaes), Junior Fernandes. Suplentes: P. Garcés, F. Castro, R. Ruidíaz, Felipe Gallegos, Roberto Cereceda. DT: Jorge Sampaoli. (x) Expulso (59’)

Unión Española: Eduardo Lobos; Dagoberto Currimilla, Diego Scotti (x), Jorge Ampuero, Leonel Mena; Gonzalo Villagra (59' Rafael Olarra), Braulio Leal, Mauro Díaz (90' Emiliano Vecchio), Fernando Cordero; S. Jaime (82' Jean Pineda), Emanuel Herrera. Suplentes: Pablo Reinoso, Francisco Alarcón, Rodolfo Madrid, F. Saavedra. DT: José Luis Sierra. (x) Expulso (93')

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Jean Paul Pineda (61’), Sebastián Jaime (70’)

BOCA JUNIORS (ARG) Juan Insurralde (25’), Pablo Mouche (49’), Juan R. Riquelme (67’)

2 3

Corinthians: Cássio; Edenílson, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (84' Alessandro); Emerson (79' Elton), Jorge Henrique, Willian (58' Alex). Suplentes: Júlio César, Weldinho, Douglas, Marquinhos. DT: Adenor Bachi "Tite".

CORINTHIANS (BRA) Fábio Santos (7’), Paulinho (64’), Alex (86’)

EMELEC (EQU)

3 0

CA LANÚS (ARG) Mariano Pavone (60’), Teófilo Gutiérrez (78’)

2(4) 1(5)

6

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Junior Fernandes (20’ e 28’), Marcelo Díaz (35’), Eugenio Mena (56’), Ángelo Henríquez (70’ e 73’)

VASCO DA GAMA (BRA) Nilton (18’)

DEPORTIVO QUITO (EQU)

0

Santiago, 9.5.2012 Estádio: Santa Laura-Universidad SEK, do Unión Española Juiz: Wilmar Roldán (COL)

São Paulo, 9.5.2012 Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de Carvalho Juiz: Darío Ubriaco (URU)

Lanús, 9.5.2012 Estádio: Ciudad de Lanús, Néstor Díaz Pérez, do Lanús Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Santiago, 10.5.2012 Estádio: Nacional Juiz: Néstor Pitana (ARG)

Unión Española: E. Lobos; Currimilla, J. Ampuero, R. Olarra, L. Mena; B. Leal, F. Cordero, M. Díaz (46’ Jean P. Pineda), E. Vecchio; E. Herrera, Sebastián Jaime. Suplentes: P. Reinoso, Rodrigo Ureña, Rodolfo Madrid, F. Alarcón, Nicolás Mancilla, Fabián Saavedra. DT: José Luis Sierra.

Corinthians: Cássio; Edenílson (46’ Alessandro), Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Alex; Emerson (86’ Douglas), Willian (72’ Liédson). Suplentes: Júlio César, Marqinhos, Gilsinho, Weldinho. DT: Adenor Bacchi “Tite”.

CA Lanús: Marchesín; Araujo, Goltz, Braghieri, M. Velázquez; Camoranesi, Fritzler, Pizarro (46’ T. Gutiérrez), Valeri (71’ S. Romero); Regueiro; Pavone. Suplentes: M. Caranta, L. Balbi, Carlos Izquierdoz, E. Ledesma, D. González. DT: Gabriel Schurrer.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Paulo Magalhaes, José Rojas, Eugenio Mena; Matías Rodríguez; Marcelo Díaz, Charles Aránguiz, Guillermo Marino (47’ Sebastián Martínez), Gustavo Lorenzetti; Junior Fernandes (89’ Francisco Castro), Ángelo Henríquez (82’ Raúl Ruidíaz). Suplentes: Paulo Garcés, Roberto Cereceda, P. Morales, E. Hernández. DT: Jorge Sampaoli.

Boca Juniors: A. Orión; F. Roncaglia (46’ Franco Sosa), R. Schiavi, Juan Insaurralde, C. Rodríguez (79’ Juan Sánchez Miño); Cristian Erbes, Diego Rivero, Walter Erviti, Juan R. Riquelme; D. Cvitanich (87’ N. Blandi), P. Mouche. Suplentes: Carlos Sosa, Matías Caruzzo, Cristian Chávez, Sergio Araujo. DT: Julio César Falcioni. Detalhe: Agustín Orión pegou um pênalti do Emanuel Herrera (70’); tras o rebote Sebastián Jaime converteu. Classificado: Boca Juniors

Emelec: Esteban Dreer; Carlos Quiñónez (68’ Marlon De Jesús), José Luis Quiñónez, Gabriel Achilier, Óscar Bagüí; Pedro Quiñónez, Fernando Gaibor, Fernando Giménez, Enner Valencia (55’ Efrén Mera); Marcos Mondaini, Luciano Figueroa. Suplentes: Wilmer Zumba, Mariano Mina, Wilson Morante, Ángel Mena, Nicolás Vigneri. DT: Marcelo Fleitas. Classificado: Corinthians

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri; Rómulo, Juninho Pernambucano, Diego Souza (67’ Alan), Nilton (86’ Felipe); Éder Luis (83’ Carlos Alberto), Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Eduardo Costa, Felipe Bastos, William Barbio. DT: Cristovão Borges. Definição por penais. Para Lanús: Regueiro, Romero (desviado), Velázquez, Camoranesi, Fritzler. Para Vasco da Gama: Felipe, Juninho Pernambucano, Carlos Alberto, Renato, Alecsandro. Classificado: Vasco da Gama

Deportivo Quito: M. Elizaga, Juan C. Paredes, Luis Checa (88’ Luis Romero), Giovanny Espinoza, Issac Mina; Pedro Velasco (63’ M. Bevacqua), Luis Saritama, J. M. Folleco (72’ Edder Vaca), Alex Bolaños, Fidel Martínez, M. Alustiza. Suplentes: Adrián Bone, Santiago Morales, Johao Montaño, Dixon Arroyo. DT: Carlos Ischia. Classificado: Universidad de Chile

CSF 101


2012

53ª

POR JORGE BARRAZA

O

narrador da Fox Sports gritava “Façanha...! Façanha do Emelec...! José Luis Quiñónez tinha conseguido transformar o sofrimento em proeza com um cabeçaço matador no minuto 93. O Defensores del Chaco -repletoestava sumido em um mar de silêncio, estupor e incredulidade, quase atordoado. Depois de um incrível e trepidante pinguepongue de emoções, o Emelec derrotava o Olímpia no Paraguai por 3 a 2 e classificava às oitavas de final. O técnico “elétrico”, Marcelo Fleitas, se ajoelhava agradecendo aos céus, os suplentes saltavam e gritavam, o médico se abraçava com o massagista... E distante dali certamente haveria milhares de lares guaiaquilenhos e equatorianos revolucionados, sobressaltados pela euforia. Emelec havia vestido de gesta a sua vitória. Um dos torcedores

COPA

SANTANDER

emelecistas desse grupinho que se atreveu ir a Assunção, desses fervorosos devotos que sempre crêem e pagam pela viagem, já não podia gritar mais, apenas colocava a mão na cabeça e chorava. Ele parecia extenuado, o peito querendo estalar de alegria. Nós entendemos, todos já passamos por isso alguma vez na vida. Nesse momento passa pela mente, em segundos, um filme intenso e precioso: a infância, indo rumo ao campo de futebol de mãos dadas com o pai, com os tios, os primos, os amigos... O feliz bulício do estádio, as risadas, as broncas, as lembranças, os títulos conquistados, as fotos dos

LIBERTADORES

ídolos coladas nas paredes do quarto, as graças proferidas e recebidas na escola, no trabalho, no bairro, o favoritismo por umas cores queridas... É o filme das nossas vidas compactada em apenas una rajada. E você não sabe o que fazer... Se grita, se abraça, se chora ou, como esse torcedor, se entrega mansamente ao cansaço gerado pelas turbulências da alma, essa cana forte que bebemos de uma só vez e nos sacode as fibras interiores para logo nos deixar estendidos, exaustos. O que será que o futebol tem para nos deixar assim...? Quem inventou este jogo...?

QUANDO FAÇANHA E EMELEC FORAM SINÔNIMOS

Nesse instante mágico estamos como que em transe, entregues, extasiados, o único que importa é o triunfo épico, surpreendente, sonhado mesmo que possivelmente não esperado... Tem acontecido a muitos ultimamente, porque estamos vendo um futebol vulcânico, atrativo, versátil. Olímpia 2 - Emelec 3, infartante... Com o plus de que oito dias antes vinha o quadro guaiaquilenho de outro antecedente feliz e igualmente dramático: Emelec 3 - Flamengo 2, ambos alcançados no ponto reunindo coração, resistência e fé. Ambos quando já se abaixava a persiana da partida, nesse momento angustiante em que você cambaleia sobre o precipício de classificar ou ser eliminado. É o tipo de vitórias que torna grande um clube, que conquistam torcedores novos, que despertam admiração e respeito alheio, um golpe

Cuando hazaña y Emelec fueron sinónimos

102 CSF


internacional para que o continente saiba que, quando se joga contra o Emelec, tem que se cuidar. Vale ressaltar a atitude que o DT Fleitas soube infundir à sua gente. E a louvável gestão dos jogadores, que souberam sobrepor ao infortúnio dos gols perdidos, de jogar bem e não ver cristalizado em triunfo esse bom acionar, de se pôr em vantagem depois de ter lutado tanto e que empatem no minuto 92... A tenacidade de voltar a ir pela vitória quando já dá vontade de abaixar os braços e se render. Até os 89 minutos, Olímpia e Emelec empatavam 1 a 1. Com esse resultado ambos se eliminavam mutuamente e davam a classificação ao Flamengo, que ganhava sua partida do Lanús por 4 a 0. Justo ali terminou o jogo no Rio de Janeiro e os futebolistas brasileiros celebravam a classificação no centro do campo. A TV emitia o jogo de Assunção e uma janela refletia a sensação dos jogadores do Flamengo. Porém uma inesperada bomba de canhota de Ángel Mena pôs o 2-1 a favor do Emelec. Era triunfo agônico e classificação. Desassossego flamenguista. O árbitro indica 5 minutos de desconto e aos 92, goooooooollllllll do Olímpia, 2 a 2. Estalam Ronaldinho, Wagner Love e companhia no centro do campo, no Rio: eles entravam. Um minuto depois, escanteio para Emelec, salta Quiñónez como um gigante e a marca embaixo, longe do alcance do goleiro guarani: 3 a 2, delírio no Equador, tristeza infinita nas filas olimpistas e rubro-negras. Logo viria para o Emelec o duro compromisso frente ao Corinthians, mas essa é outra aventura. A façanha está escrita em tinta indelével. Estamos vendo um futebol belíssimo, de gols e de situações infartantes no qual todos querem ganhar. Saúde, futebol atual...! Saúde, Copa Libertadores...! Saúde, Emelec...!

E

l narrador de Fox Sports gritaba “¡Hazaña...! ¡Hazaña del Emelec...!” José Luis Quiñónez había logrado transformar el sufrimiento en proeza con un cabezazo matador en el minuto 93. El Defensores del Chaco -repletoestaba sumido en un mar de silencio, estupor e incredulidad, casi atontado. Después de un increíble y trepidante ping pong de emociones, Emelec derrotaba a Olimpia en Paraguay 3 a 2 y clasificaba a octavos de final. El técnico “eléctrico”, Marcelo Fleitas, se arrodillaba agradeciendo al cielo, los suplentes saltaban y gritaban, el médico se abrazaba con el masajista... Y a lo lejos seguramente habría miles de hogares guayaquileños y ecuatorianos revolucionados, sobrecogidos por la euforia. Emelec había vestido de gesta su victoria. Uno de los hinchas emelecistas de ese grupito que se atrevió a ir Asunción, de esos fervientes devotos que siempre creen y se pagan el viaje, ya no podía gritar más, apenas se tomaba la cabeza y lloraba. Se lo veía extenuado, el pecho queriendo estallarle de alegría. Lo entendemos, todos lo hemos vivido alguna vez. En ese momento se nos pasa por la mente, en segundos, una película intensa y preciosa: la infancia, uno yendo a la cancha de la mano de papá, con los tíos, los primos, los amigos... El feliz bullicio del estadio, las risas, las broncas, los recuerdos, los títulos ganados, las fotos de los ídolos pegadas en las paredes de la habitación, las chanzas proferidas y recibidas en la escuela, en el trabajo, en el barrio, el hinchismo por unos colores queridos... Es la película de nuestras vidas compactada en apenas una ráfaga. Y uno no sabe qué hacer... Si gritar, abrazarse, llorar o, como ese hincha, entregarse mansamente al cansancio que generan las turbulencias del alma, esa caña fuerte que bebemos de un trago y nos sacude las fibras interiores para dejarnos luego tendidos, exhaustos. ¿Qué tendrá el fútbol que nos pone así...? ¿Quién inventó este juego...? En ese instante mágico estamos como en trance, idos, extasiados, lo único que importa es el

triunfo épico, sorprendente, soñado aunque posiblemente no esperado... Les ha pasado a muchos últimamente, porque estamos viendo un fútbol volcánico, atractivo, cambiante. Olimpia 2 - Emelec 3, infartante... Con el plus de que ocho días antes venía el cuadro guayaquileño de otro antecedente feliz e igualmente dramático: Emelec 3 - Flamengo 2, ambos logrados a punta de entereza, de corazón y de fe. Ambos cuando ya se bajaba la persiana del partido, en ese momento angustiante en que uno tambalea sobre el precipicio de clasificar o ser eliminado. Es el tipo de victorias que hacen grande a un club, que conquistan hinchas nuevos, que despiertan admiración y respeto ajeno, un golpe internacional para que el continente sepa que, cuando se juega contra Emelec, hay que cuidarse. Vale resaltar la actitud que supo infundirle el DT Fleitas a su gente. Y la encomiable gestión de los jugadores, que supieron sobreponerse al infortunio de los goles perdidos, de jugar bien y no ver cristalizado en triunfo ese buen accionar, de ponerse en ventaja después de haber luchado tanto y que les empaten en el minuto 92... El temple de volver a ir por la victoria cuando ya dan ganas de bajar los brazos y rendirse. Hasta los 88 minutos, Olimpia y Emelec igualaban 1 a 1. Con ese resultado ambos se eliminaban mutuamente y clasificaba Flamen-

A emoção suprema de uma noite vibrante. O 2-2 classificava o Flamengo, mas o cabeçaço de José Luis Quiñónez fez Guaiaquil explodir de alegria. La emoción suprema de una noche vibrante. El 2-2 clasificaba a Flamengo, pero el cabezazo de José Luis Quiñónez hizo explotar de alegría a Guayaquil.

go, que ganaba su partido a Lanús 3 a 0. Justo allí terminó el juego en Río de Janeiro y los futbolistas brasileños celebraban la clasificación en el centro del campo. La TV emitía el partido de Asunción y una ventana reflejaba el sentir de los jugadores de Flamengo. Pero un inesperado bombazo de zurda de Ángel Mena puso el 2-1 a favor de Emelec. Era triunfo agónico y clasificación. Desazón flamenguista. El árbitro indica 5 minutos de descuento y a los 92, goooooooollllllll de Olimpia, 2 a 2. Estallan Ronaldinho, Wagner Love y compañía en el centro del campo, en Río: entraban ellos. Un minuto después, córner para Emelec, salta Quiñónez como un gigante y la clava abajo, lejos del alcance del arquero guaraní: 3 a 2, delirio en Ecuador, tristeza infinita en las filas olimpistas y rubronegras. Luego vendría para Emelec el duro compromiso frente a Corinthians, pero esa es otra aventura. La hazaña está escrita en tinta indeleble. Estamos viendo un fútbol bellísimo, de goles y de situaciones infartantes en el cual todos quieren ganar. ¡Salud, fútbol actual...! ¡Salud, Copa Libertadores...! ¡Salud, Emelec...! CSF 103


FOTOS: MAURO ALFIERI

DECO

O CRAQUE QUE VOLTOU DA EUROPA AO FLUMINENSE

“Trocaria as duas Champions pela Libertadores”

POR JAVIER LANZA

O

histórico Estádio das Laranjeiras, aquele que foi construído para albergar a Copa América de 1919, é o marco em que o destacado volante se sente cômodo para conversar. Ali, no Rio de Janeiro, Deco maneja os fios deste Fluminense que se move sob o que os seus pés mandam e, acima de tudo, sua cabeça. Amável, reflexivo, toma um tempo para pensar cada resposta. Generoso como líder de grupo, pediu aos seus companheiros que cumprimentassem os jornalistas que estavam à espera. Toda a América do Sul desfruta seu jogo. -O que significa para você jogar a Libertadores? -Para mim o importante de

104 CSF

jogar um torneio como a Copa Santander Libertadores é que, além de dar a possibilidade de enfrentar os melhores da América, me permitiu poder jogar em estádios míticos a nível mundial como a Bombonera. Quando termine a minha carreira, vou poder transmitir aos meus filhos as experiências que a Copa me deixou. Para mim foi uma honra ter estado ali, num estádio que todo o mundo deveria conhecer e com um time tão grande como o Boca. -O grande arranque do Fluminense o iludiu tanto quanto aos torcedores? -As pessoas têm o direito de sonhar em ganhar a Copa como todos nós. Somos conscientes de que o Fluminense não teve a sorte de ser campeão da Libertadores e o fato de ter classificado duas datas antes da

final da fase de grupos é muito positivo para todos. Mas temos que ir somando trabalho para que o sonho do torcedor tenha maior sustento e a equipe possa ir corrigindo os erros com a mesma humildade que teve até agora. Tenho fé que vamos ser grandes protagonistas se continuarmos fazendo as coisas do jeito que fizemos até aqui. -Por que é tão difícil ganhar na Libertadores? -Sabemos que em uma competição como a Libertadores uma má noite não tem volta atrás. E com equipes da hierarquia do Boca é algo decisivo porque diante do menor erro já marcam a diferença. Em Buenos Aires nós golpeamos nos momentos justos e eles nos criaram situações mas não conseguiram concretizar e por isso conseguimos a vitória.

Perder com eles no Rio nos fez lembrar que aqui se deve focalizar partida por partida porque pensar mais além pode te deixar sem nada.

O brasileiro que representa a Seleção de Portugal também comparou a Libertadores com a Champions League, competição que se coroou com o Porto (2004) e com o FC Barcelona (2006). Na hora de diferenciar foi claro: “Na Libertadores há muito mais equipes que estão capacitadas para ganhar o torneio e na Champions sempre terminam sendo as mesmas 5 ou 6 que realmente disputam“. E acrescentou: “Além das distâncias e dos distintos climas dentro de uma mesma região, creio que na América do Sul há


EL CRACK QUE VOLVIÓ DE EUROPA A FLUMINENSE muito menos diferença entre os grandes e os pequenos, o que faz que um bom conjunto que talvez não tenha tradição internacional se anime a enfrentar qualquer um que for histórico e o ganhe. O jogador sul-americano tem uma personalidade muito forte, de não se dar por vencido nunca, e isso com o tempo faz que tudo seja muito mais entretido”. -Você se surpreende que Messi siga quebrando um recorde atrás do outro? -Hoje em dia, não me surpreende de forma alguma o nível do Léo. O que realmente me chama a atenção é a facilidade que tem para manter esse nível inalcançável em cada partida que joga. Tem um ritmo alucinante e decide sempre a favor de sua

equipe quando mais o necessitam. É inigualável no que faz e já é o melhor de todos que vi dentro de um campo. -Notava em seus primeiros treinos que o Messi era distinto? -No primeiro treino já demonstrou que não era um a mais do monte. Que apesar de que ser muito pequeno fazia coisas que nunca tinha visto ninguém fazer ainda mais num plantel

“Cambiaría las dos Champions por la Libertadores”

“A Libertadores é um sonho para nós e para o Flu. É o único título de clubes que me falta”, proclama Deco, 21 vezes campeão na Europa. “La Libertadores es un sueño para nosotros y para Flu. Es el único título de clubes que me falta”, proclama Deco, 21 veces campeón en Europa.

cheio de jogadores com bom pé. Com o passar dos meses e uma vez que Rijkaard o confirmou na primeira equipe, Leo sempre trouxe coisas positivas e absorveu tudo o que podia chegar a explicar por sua experiência. Ademais de ser um grande jogador é um grande rapaz e isso também influi muito na sua situação presente.

-Você se sente parte deste presente incrível do Barcelona? Porque junto com o Ronaldinho deram início a esta maravilhosa era. -No futebol tudo se acaba e creio que os jogadores não são eternos. Eu naquele momento pensei que tinha acabado no Barcelona e deveria mudar de ambiente apesar de que ter tido êxito ali. O importante é ter vivido esse enorme momento, tanto para mim como para o clube e ir embora da melhor maneira. -Em que Messi e Cristiano Ronaldo se parecem? -São dois jogadores distintos, o único que têm similar é que em todos os momentos querem jogar e aparecem nos instantes mais críticos para resolver os problemas de sua equipe. Cristiano é pura força, para mim hoje em dia é o mais

forte do mundo, em seu remate, seu cabeçaço. Enquanto que Léo é a qualidade, nunca faz nada errado e isso é o mais impressionante nele. -Voltou ao Brasil para encerrar sua carreira? -Não é bem assim. Era um tema pessoal, tinha problemas com a família e necessitava resolvê-los pessoalmente. Tinha um ano a mais de contrato no Chelsea, mas não estava funcionando bem porque minha cabeça estava no Brasil. Então decidi que o melhor era continuar aqui e felizmente tudo ocorreu da melhor maneira no Fluminense. -Seria o encerramento perfeito ganhar a Libertadores?


Celebração com Thiago Neves na Bombonera. Encaixou de direita um centro de Wellington Nem e assim terminou a racha invicta de 36 partidas do Boca. Celebración con Thiago Neves en La Bombonera. Empalmó de derecha un centro de Wellington Nem y así terminó la racha invicta de 36 partidos de Boca.

-Para mim seria o melhor que poderia acontecer na minha carreira e não tenho dúvidas que encerraria da melhor maneira. Tive a sorte de ganhar coisas importantes em todas as equipes que joguei e a Libertadores é um título muito grande para o Fluminense, porque seria o primeiro. Entrar na história do clube seria o melhor que me poderia acontecer. Eu cresci vendo a Libertadores e a rivalidade entre as equipes brasileiras, argentinas e uruguaias. Mas hoje em dia a Libertadores se tornou o maior desejo tanto para a torcida como para as instituições. Para mim é um prazer jogar na Libertadores. Já joguei nela no ano passado e esta experiência depois de 14 anos na Europa é espetacular para mim. -Que daria em troca de ganhar a Libertadores? -(Risos) As duas Champions.

E

l histórico Estadio das Laranjeiras, aquel que fue construido para albergar la Copa América de 1919, es el marco en que el destacado volante se siente cómodo para conversar. Allí, en Río de Janeiro, Deco maneja los hilos de este Fluminense que se mueve bajo lo que mandan sus pies y, sobre todo, su cabeza. Amable, reflexivo, se toma un tiempo para pensar cada respuesta. Tan sencillo como líder del grupo, pidió a sus compañeros que pasaran a saludar a los periodistas que esperaban. Sudamérica entera disfruta de su juego. -¿Qué significa para usted jugar la Libertadores? -Para mí lo importante de ju106 CSF

gar un torneo como la Copa Santander Libertadores es que, además de darme la posibilidad de enfrentarme a los mejores de América, me permitió haber jugado en estadios míticos a nivel mundial como La Bombonera. Cuando termine mi carrera, se lo voy a recordar a mis hijos cada vez que hable de las experiencias que me dejó la Copa. Fue un honor para mí haber estado allí, un estadio que todo el mundo debería conocer y con un equipo tan grande como Boca. -¿El gran arranque de Fluminense lo ilusionó tanto como a los hinchas? -La gente tiene el derecho a soñar con ganar la Copa como lo hacemos nosotros. Somos conscientes de que Fluminense no ha tenido la suerte de ser campeón de la Libertadores y que el haber clasificado dos fechas antes del final de la fase de grupos es muy positivo para todos. Pero nosotros tenemos que ir sumando trabajo para que el sueño del torcedor tenga mayor sustento y el equipo vaya corrigiendo los errores con la humildad que lo hizo hasta ahora. Tengo fe en que vamos a ser grandes protagonistas si seguimos haciendo las cosas como hasta acá. -¿Por qué es tan difícil ganar en la Libertadores? -Sabemos que en una com-

petencia como la Libertadores una mala noche no tiene vuelta atrás. Y con equipos de la jerarquía de Boca es algo terminante porque ante el menor error te marcan la diferencia. En Buenos Aires nosotros golpeamos en los momentos justos y ellos nos crearon situaciones pero no lograron concretar y por eso logramos la victoria. Perder con ellos en Río nos hizo recordar que acá hay que ir partido

a partido porque pensar más allá te puede dejar sin nada.

El brasileño que representa a la Selección de Portugal también comparó la Libertadores con la Champions League, competencia en la que se coronó con el Porto (2004) y con FC Barcelona (2006). A la hora de diferenciar fue claro:


-¿Lo sorprende que Messi siga rompiendo un récord tras otro? -Para nada me sorprende el nivel de Leo hoy en día. Lo que realmente me llama la atención es la facilidad que tiene para mantenerse en ese nivel inalcanzable en cada partido que juega. Tiene un ritmo alucinante y decide siempre a favor de su equipo cuando más lo necesitan. Es inigualable en lo que hace y ya es el mejor de todos los que vi dentro de una cancha. -¿Notaba en sus primeros entrenamientos que Messi era distinto? -En el primer entrenamiento ya demostró que no era uno más

del montón. Que si bien era muy chiquito hacía cosas que no le había visto a nadie en un plantel que estaba plagado de jugadores con buen pie. Con el correr de los meses y una vez que Rijkaard lo confirmó en el primer equipo, Leo siempre aportó cosas positivas y absorbió todo lo que uno le podía llegar a explicar por su experiencia. Además de ser un gran jugador es un gran chico y eso también influye mucho en su presente. -¿Se siente parte de este presente increíble del Barcelona? Porque junto a Ronaldinho dieron comienzo a esta maravillosa era. -En el fútbol todo se acaba y

EFE

“En la Libertadores hay muchos más equipos que están capacitados para ganar el torneo, en la Champions siempre terminan siendo los mismos 5 ó 6 los que pelean”. Y agregó: “Además de las distancias y los distintos climas dentro de una misma región, creo que en Sudamérica hay mucha menos diferencia entre los grandes y los chicos, lo que hace que un buen conjunto que por ahí no tiene tradición internacional se le anime a cualquier histórico y le gane. El jugador sudamericano tiene una personalidad muy fuerte, de no darse por vencido nunca, y eso a la larga hace que todo sea mucho más entretenido”.

Duas grandes camisetas para uma trajetória excepcional. Com o FC Barcelona (acima) chegou ao ápice da Europa, com a Seleção de Portugal (esquerda) jogou dois Mundiais e se prepara para a próxima Eurocopa. Dos grandes camisetas para una trayectoria excepcional. Con el FC Barcelona (arriba) llegó a la cumbre de Europa, con la Selección de Portugal (izquierda) jugó dos Mundiales y se prepara para la próxima Eurocopa.

ANDERSON LUIS DE SOUZA “DECO” Nascimento / Nacimiento: 27 de agosto de 1977, em São Bernardo do Campo (Brasil), naturalizado português em 2002 Posto / Puesto: Atacante / Centrodelantero Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Nacional AC de São Paulo (1994-95), Corinthians (1995-96), Corinthians Alagoano (1996), Alverca (Portugal, 1996-97), Salgueiros (Portugal 1997-98), FC Porto (1997, 1999-04), FC Barcelona (200508), Chelsea (2009-10), Fluminense (2010-12). Jogou com a Seleção de Portugal (2003-2010) 74 partidas com 5 gols. Disputou 2 Mundiais (Alemanha 2006, África do Sul 2010). Títulos: campeão com o FC Porto (Liga de Portugal 1998, 1999, 2003, 2004, Copa de Portugal 2000, 2001, 2003, Supercopa de Portugal 1999, 2001, 2003, Copa da UEFA 2003, Champions League 2004); com o FC Barcelona (Liga da Espanha 2005, 2006, Supercopa da Espanha 2005, 2006, Champions League 2006); com o Chelsea (FC Cup 2009, 2010, Community Shield 2009, Premier League 2010); com o Fluminense (Campeonato Brasileiro 2010).

creo que los jugadores no son eternos. Yo en aquel momento pensé que había acabado en Barcelona y debía cambiar de ambiente a pesar de que había tenido éxito allí. Lo importante es haber vivido ese enorme momento, tanto para mí como para el club y marcharme de la mejor manera. -¿En qué se parecen Leo Messi y Cristiano Ronaldo? -Son dos jugadores completamente distintos, lo único que tienen similar es que en todos los momentos quieren jugar y aparecen en los instantes más críticos para resolver los problemas de su equipo. Cristiano es mucha fuerza, para mí hoy en día el más fuerte del mundo, en su remate, su cabezazo. Mientras que Leo es la calidad, nunca hace nada equivocado y eso es lo más impresionante de él. -¿Volvió a Brasil para cerrar su carrera? -No tanto. Era un tema personal, tenía problemas con la familia y necesitaba resolverlos yo en persona. Tenía un año más de contrato en Chelsea, pero no estaba funcionando bien porque mi cabeza estaba en Brasil. Entonces decidí que lo mejor era continuar aquí y por suerte todo se ha dado de la mejor manera en Fluminense. -¿Sería el cierre perfecto ganar la Libertadores? -Para mí sería lo mejor que me podría pasar en mi carrera y no tengo dudas que cerraría de la mejor manera. Tuve la suerte de ganar cosas importantes en todos los equipos en que jugué y la Libertadores es un título muy grande para el Fluminense, porque sería el primero. Entrar en la historia del club sería lo mejor que me haya pasado. Yo crecí viendo la Libertadores y la rivalidad entre los equipos brasileños, argentinos y uruguayos. Pero hoy en día la Libertadores se convirtió en lo que más quieren tanto los hinchas como las instituciones. Para mí es un placer jugar la Libertadores. Ya la jugué el año pasado y esta experiencia después de 14 años en Europa es espectacular para mí. -¿Qué daría a cambio de ganar la Libertadores? -(Risas) Las dos Champions. CSF 107


2012

53ª

COPA

SANTANDER

LIBERTADORES

A ÓTICA LA ÓPTICA DEL PROFESOR MONTOYA

DO PROFESSOR

POR LUIS FERNANDO MONTOYA

O VALOR DA COPA LIBERTADORES El valor de la Copa Libertadores

A

Copa Santander Libertadores é o evento futebolístico mais importante na América do Sul. Jogam as melhores equipes de cada país e convidados do México. É um torneio de muito bom desempenho a nível tático e técnico, mostrando que em cada uma das equipes trabalha de uma maneira organizada, planificada. Os conhecimentos aplicados estão parelhos com o que se joga a nível mundial.

MUITO TALENTO Os jogadores sul-americanos em cada partida ratificam a riqueza técnica que possuem. Isto faz que muitos deles sejam contratados por grandes equipes do mundo para dar maior prestígio às suas respectivas ligas. É uma vitrine para que as equipes, os técnicos e os jogadores melhorem suas condições ao serem observados por instituições da Europa e outros continentes. Quero destacar os seguintes futebolistas: Rafael Moura (Fluminense), Matías Rodríguez (Universidad de Chile), Jhasmani Campos (Bolívar), Dorlan Pabón (Atlético Nacional) e Jorge Henrique (Corinthians). GRANDES EQUIPES No atual torneio tenho visto equipes com bom nível futebolístico, nôminas bem desenhadas, um grande esforço econômico dos diferentes diretivos por conformar quadros altamente competitivos e a assistência dos torcedores é satisfatória. Quero destacar para ocupar postos de privilégio em 2012 os seguintes times: Fluminense, Universidad de Chile, Atlético Nacional, Vélez Sársfield, Santos e Corinthians. São conjuntos conformados para conseguir o título e têm mostrado ótimo futebol, ordem tática e um desejo imenso de ser campeões. A história futebolística do Atlético Nacional está marcada por ser uma equipe triunfadora, organizada e financeiramente estável. Este ano conformou uma nômina de jogadores competitiva com o objetivo de ser campeão da Copa Libertadores. Tem mostrado bom jogo até o momento, caracterizado por ser ordenado taticamente, polido manejo da bola e eficácia na definição. É um candidato forte para ser campeão. 108 G CSF

Universidad de Chile é outra das equipes que tem mostrado excelente funcionamento. Seus jogadores no terreno são disciplinados e solidários. São muito fortes como equipe local e como visitante, e tiveram resultados que o puseram como líder do seu grupo, superando o seu rival mais difícil, o Atlético Nacional.

SEGUEM OS PASSOS DO ONCE CALDAS No ano 2004 quando o Once Caldas, de Manizales, uma equipe de meia tabela no torneio local conseguiu o título da Copa Libertadores, vários aspectos influíram: Uma equipe com mentalidade triunfadora Taticamente ordenada em terreno de jogo Fisicamente bem preparada Apoio irrestrito de diretivos e torcedores Percebo o anterior em clubes como Lanús, Bolívar, Deportivo Quito, entre outros. Isso nos mostra que a distância entre as equipes chamadas grandes e as chamadas pequenas pouco a pouco está se encurtando. Para os países, técnicos e jogadores que têm conquistado o título da Copa Libertadores, é uma honra inapagável na mente e no coração de cada um de nós.

L

a Copa Santander Libertadores es el evento futbolístico más importante en Sudamérica. Juegan los mejores equipos de cada país e invitados de México. Es un torneo de muy buen desempeño a nivel táctico y técnico, mostrando que en cada equipo se trabaja de una manera organizada, planificada. Los conocimientos aplicados están a la par de lo que se juega a nivel mundial.

MUCHO TALENTO Los jugadores sudamericanos en cada partido ratifican la riqueza técnica que poseen. Esto hace que muchos de ellos sean contratados por grandes equipos del mundo para darle mayor prestigio a sus respectivas ligas. Quiero destacar a los siguientes futbolistas: Rafael Moura (Fluminense), Matías Rodríguez (Universidad de Chile), Jhasmani Campos (Bolívar), Dorlan Pabón (Atlético Nacional) y Jorge Henrique (Corinthians).

GRANDES EQUIPOS En el actual torneo he visto equipos con buen nivel futbolístico, nóminas bien diseñadas, un gran esfuerzo económico de los diferentes directivos por conformar cuadros altamente competitivos y la asistencia de los aficionados es satisfactoria. Quiero destacar para ocupar puestos de privilegio a Fluminense, Universidad de Chile, Atlético Nacional, Vélez Sársfield, Santos y Corinthians. Son conjuntos conformados para conseguir el titulo y han mostrado buen fútbol, orden táctico y un deseo inmenso de ser campeones. La historia futbolística de Atlético Nacional está marcada por ser un equipo triunfador, organizado y financieramente estable. Este año conformó una nómina competitiva con el objetivo de ser campeón de la Copa Libertadores. Ha mostrado hasta el momento buen juego, caracterizado por ser ordenado tácticamente, pulido manejo del balón y eficacia en la definición. Era un candidato fuerte para ser campeón. Universidad de Chile es otro de los equipos que ha mostrado excelente funcionamiento. Sus jugadores en el terreno son disciplinados y solidarios. Son muy fuertes de local y de visitante han sacado resultados que lo pusieron como líder de su grupo, superando a su rival más difícil, Atlético Nacional. SIGUEN LOS PASOS DE ONCE CALDAS En el año 2004 cuando el Once Caldas, de Manizales, un equipo de media tabla en el torneo local logró el título de la Copa Libertadores, varios aspectos influyeron: Un equipo con mentalidad triunfadora Tácticamente ordenado en el terreno Físicamente bien preparado Apoyo irrestricto de directivos y aficionados Percibo lo anterior en clubes como Lanús, Bolívar, Deportivo Quito, entre otros. Eso nos muestra que la distancia entre los equipos llamados grandes y los llamados chicos poco a poco se ha venido acortando. Para los países, técnicos y jugadores que hemos logrado el titulo de Copa Libertadores, es un honor imborrable en la mente y en el corazón de cada uno de nosotros.



DÉCIMA NONA ENTREGA / DECIMA NOVENA

Produção: Marcelo Mármol De Moura

4 PAÍSES SEMPRE PRESENTES Só 4 países estiveram representados nas 53 edições da Libertadores, desde 1960 a 2012 inclusive: Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. O resto, por diferentes circunstâncias, faltou em uma ou mais. Em 1960 não compareceram no encontro o Equador, Peru e Venezuela (tampouco atuaram em 1961-62-63 e 86). Os clubes da Bolívia não participaram em 1963. Os do Brasil desistiram de jogar em 1969 e 1970, e os da Colômbia estiveram ausentes em 1965 e 1966. O MAIS E O MENOS Brasil é o país com mais clubes participantes: 27. Paraguai é a cara oposta: só teve 10. A COPA E AS CIDADES Assunção, Montevidéu e Santiago são as únicas três cidades que estiveram presentes nas 53 edições da Copa. Desde 1960 sempre uma ou mais partidas foram jogadas ali. Por sua vez Buenos Aires é a cidade com mais clubes campeões da Libertadores: 4 (Boca Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield e Argentinos Juniors). Logo vem, com 2, Montevidéu, Avellaneda, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro. MONTEVIDÉU, A MAIS COPEIRA Em matéria de equipes participantes, Montevidéu está em primeiro lugar com 11: Peñarol, Nacional, Defensor Sporting, Danubio, Wanderers, Cerro, Fénix, Bella Vista, Progreso, Racing e Liverpool. Assunção, La Paz e Lima estão em José Ricardo De León segundo com 8 clubes. Desde 1960 em diante, Assunção apresentou na Copa Libertadores o Olímpia, Cerro Porteño, Guaraní, Libertad, Nacional, Sol de América, Colegiales e Tacuary. La Paz apresentou o Bolívar, The Strongest, 31 de Octubre, Always Ready, Universitario, La Paz FC, Chaco Petrolero e Municipal (o único que está fora atualmente da atividade futebolística). Por sua vez, desde 1961, Lima tem sido representada pelos clubes: Universitario, Alianza Lima, Sporting Cristal, Universidad San Martín, Colegio San Agustín, Deportivo Municipal, Defensor Lima e Defensor Arica (estes dois últimos desaparecidos). Buenos Aires teve 7: Boca Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield, Argentinos Juniors, San Lorenzo, Huracán e Ferro Carril Oeste. 110 G CSF

Santiago também teve 7: Colo Colo, Universidad Católica, Universidad de Chile, Palestino, Unión Española, Audax Italiano e Magallanes. Caracas contou igualmente com 7: Caracas FC, Deportivo Petare, Deportivo Galicia, Deportivo Italia, Sport Marítimo, Deportivo Portugués e Unión Deportiva Canarias (os quatro últimos já não existem, o Galicia é apenas um clube social hoje em dia). Quito teve 6 clubes na Copa: Liga Deportiva Universitaria, El Nacional, Deportivo Quito, Universidad Católica, Espoli e América de Quito. Em 1996 a Bolívia não representou nenhuma equipe de La Paz, Santa Cruz ou Cochabamba, os três grandes centros futebolísticos do país. Entraram San José, de Oruro e Guabirá, de Montero, mesmo que este tenha disputado os seus encontros como local em Santa Cruz. 7 VERMELHOS EM 7 DIAS Nacional de Montevidéu protagonizou um fato singular na Libertadores de 1997. Em sete dias sete jogadores foram expulsos. No dia 8 de abril, o goleiro Carlos Nicola e Tony Gómez ante o Deportivo Cali no Pascual Guerrero. Em 11 de abril, o goleiro Álvaro Escames, Fernando Kanapkis e Juan González frente ao Millonarios em Bogotá. E no dia 15 de abril, Cono Aguiar e Gustavo Badell ante o Deportivo Cali em Montevidéu. 6 EXPULSOS EM 3 DIAS Em 24 de março de 1998, Oriente Petrolero visitou o Nacional de Montevidéu e terminou a partida com 8 jogadores. Sofreu as expulsões de Ronald Arana, Fernando Barros e Ismael Brítez. Três dias depois, visitou o Peñarol e também terminou com 8. Juan Farah, Richard Uriona e Henry Vaca viram o cartão vermelho. O TIRA-TÉCNICOS A passagem do Colo Colo pelos campos de futebol brasileiros deixou rastro em 1987. A equipe dirigida por Arturo Salah empatou 0-0 em Campinas com o Guarani (em 5 de maio) e ganhou 2-1 do São Paulo FC no Morumbí (8 de maio). Depois desses jogos as duas equipes brasileiras trocaram os seus técnicos (Sebastião Lazaroni por Carlos Gainete Filho no Guarani e Cilinho por Pepe no São Paulo FC). OS GOLS E OS PONTOS O grupo 1 da Libertadores 1999 classificou três dos seus quatro integrantes para a seguinte fase. Avançaram: Nacional de Montevidéu, Estudiantes de Mérida e Bella Vista do Uruguai, que


Perlas de la Libertadores

Estadio Monumental, Santiago

marcaram 9 gols. Ficou eliminado o Monterrey do México, que tinha feito 10.

O PRIMEIRO TREINADOR EUROPEU O sérvio Rodolfo Kralj foi o primeiro técnico europeu que dirigiu na Copa. Na edição de 1961 conduziu o Independiente Santa Fe da Colômbia. Era nacionalizado argentino. Quando jovem emigrou a Buenos Aires e ali jogou no Ferro Carril Oeste, seu único clube, entre 1933 e 1934. Logo dirigiu numerosas equipes. Seu rendimento: 2 vitórias, 2 empates, 2 derrotas, 11 gols marcados, 11 recebidos. DE LEÓN EM DOBRO O Professor José Ricardo De León foi técnico de duas equipes na Libertadores de 1980. Na primeira fase esteve à frente do Defensor de Montevidéu, que foi eliminado pelo Nacional no Grupo 2. Logo, na Zona “B” das semifinais dirigiu o Olímpia do Paraguai... e também foi eliminado pelo Nacional, que seria o campeão naquele ano. De León enfrentou quatro vezes o Nacional (com o Defensor perdeu os dois jogos, com o Olímpia empatou 1 e caiu no outro). GANHAR COMO VISITANTE As equipes que mais partidas ganharam como visitantes em uma edição da Copa foram: Universitario do Peru (1967), Racing Club (1967), Nacional de Montevidéu (1967), Palmeiras (1968), Boca Juniors (2001) e América do México (2002) com 5. River Plate (1966, 1986), Boca Juniors (1966), Peñarol (1966, 1982), Estudiantes de LP (1968), Palmeiras (1971), Nacional de Montevidéu (1980), Argentinos Juniors (1985), Vasco da Gama (2001), CF Guadalajara (2006), Vélez Sarsfield (2006), Santos FC (2007) e Grêmio (2009) ganharam 4 fora de casa. E A LEBRE ESCAPA DO MELHOR CAÇADOR Pelé não pôde marcar desde os 12 passos ante Luis Maidana, do Peñarol, que defendeu um pênalti em 1965. Outros grandes futebolistas que falharam nos pênaltis na Copa foram Héctor Chumpitaz, Roberto Perfumo, Raúl Emilio Bernao, Fernando Morena, Carlos Aragonés, Claudio Marangoni, Daniel Passarella, Pablo Bengoechea, José Luis Chilavert, Rogerio Ceni, Juan Sebastián Verón, Martín Palermo, Carlos Tevez… Pedro Virgilio Rocha (Peñarol) desviou um na final de 1965 ante o Independiente e Amadeo Carrizo (River) defendeu outro na final de 1966. 164 TÉCNICOS ARGENTINOS NA HISTÓRIA DA COPA Sem incluir técnicos interinos nem jogadores que o tenham

feito de maneira eventual, 164 tem sido até o dado momento o número de treinadores argentinos que dirigiram na Libertadores, o maior número por nacionalidade. Quem dirigiu o maior número de equipes foi Miguel Angel Russo: 4 da Argentina (Rosario Central, Boca Juniors, Vélez Sarsfield, San Lorenzo), 1 do Chile (Universidad de Chile) e 1 do México (Monarcas Morelia). Eduardo Luján Manera orientou 5 equipes: três da Argentina (Estudiantes LP, Newell’s Old Boys e Vélez Sarsfield), um da Colômbia (Deportivo Cali) e um do Uruguai (Nacional). Outros técnicos que dirigiram em três países foram: Edgardo Bauza (Sporting Cristal do Peru, Liga de Quito do Equador, Rosario Central e Vélez Sarsfield da Argentina) Juan Eduardo Hohberg (Universitario e Alianza Lima do Peru, Millonarios da Colômbia e Barcelona SC do Equador) Vladislao Cap (River Plate da Argentina, Deportivo Cali da Colômbia e Liga de Quito do Equador) Miguel Brindisi (Independiente da Argentina, Atlas do México e Barcelona SC do Equador) Humberto Maschio (Independiente da Argentina, Liga de Quito do Equador e Blooming da Bolívia) Jorge Sampaoli (Alianza Lima do Peru, Emelec do Equador e Universidad de Chile) Américo Gallego (River Plate da Argentina, Toluca do México e Colo Colo do Chile) Os treinadores argentinos ganharam 24 títulos: Carlos Bianchi 4, Osvaldo Zubeldía 3, Manuel Giúdice; Pedro Dellacha e Juan Carlos Lorenzo 2. E um cada um: Juan José Pizzuti, Maschio, Roberto Ferreiro, José Omar Pastoriza, José Yudica, Héctor Veira, Ramón Díaz, Nery Pumpido, Russo, Bauza e Alejandro Sabella. CSF 111


DÉCIMA NONA ENTREGA / DECIMA NOVENA

4 PAÍSES SIEMPRE PRESENTES Sólo 4 países estuvieron representados en las 53 ediciones, desde 1960 a 2012: Argentina, Chile, Paraguay y Uruguay. El resto, por diferentes circunstancias, faltó en alguna. En 1960 no acudieron Ecuador, Perú y Venezuela (tampoco actuó en 1961-62-63, 1973-86-98, 2000-02-03). Los clubes de Bolivia faltaron en 1963. Los de Brasil desistieron en 1969 y 1970, en tanto los de Colombia no estuvieron en 1965 y 1966. EL MÁS Y EL MENOS Brasil es el país con más clubes participantes: 27. Paraguay es la cara opuesta: sólo tuvo 10. LA COPA Y LAS CIUDADES Asunción, Montevideo y Santiago son las únicas tres ciudades presentes en las 53 ediciones de la Copa. Desde 1960 a la fecha, siempre uno o más partidos se jugaron allí. Buenos Aires es la ciudad con más campeones: 4 (Boca Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield y Argentinos Juniors). Montevideo, Avellaneda, San Pablo, Porto Alegre, Río de Janeiro tienen 2. Universitario 1967

MONTEVIDEO, LA MÁS COPERA En materia de participantes, Montevideo está primera con 11: Peñarol, Nacional, Defensor Sporting, Danubio, Wanderers, Cerro, Fénix, Bella Vista, Progreso, Racing y Liverpool. Asunción, La Paz y Lima figuran segundas con 8 clubes. Desde 1960 en adelante, Asunción presentó en la Copa Libertadores a Olimpia, Cerro Porteño, Guaraní, Libertad, Nacional, Sol de América, Colegiales y Tacuary. La Paz aportó a Bolívar, The Strongest, 31 de Octubre, Always Ready, Universitario, La Paz FC, Chaco Petrolero y Municipal (el único que hoy está fuera de la actividad futbolística). A su vez, desde 1961, Lima ha sido representada por Universitario, Alianza Lima, Sporting Cristal, Universidad San Martín, Colegio San Agustín, Deportivo Municipal, Defensor Lima y Defensor Arica (estos dos últimos, desaparecidos). Buenos Aires ha tenido 7 clubes en Copa: Boca Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield, Argentinos Juniors, San Lorenzo, Huracán y Ferro Carril Oeste. Santiago también tuvo 7: Colo Colo, Universidad 112 CSF

OS MELHORES VISITANTES LOS MEJORES VISITANTES Até o começo da edição 2012, esta era a tábua de vitórias visitantes na história da Libertadores: Hasta el 10 de mayo de 2012, ésta era la tabla de victorias visitantes en la historia de la Libertadores: 1°) 2°) 3°) 4°) 5°) 6°) 7°) 8°) 9°) 10°) 11°) 12°)

Peñarol e Nacional 48 River Plate e Boca Juniors 43 Olimpia 28 América de Cali, Cerro Porteño e Palmeiras 27 Cruzeiro 25 Colo Colo, Universidad Católica e Santos FC 22 São Paulo FC e Vélez Sarsfield 21 Universitario de Lima 20 Estudiantes LP, Flamengo e Grêmio 18 Independiente, Sporting Cristal e Atlético Nacional 16 Barcelona SC, Bolívar e Libertad 13 Alianza Lima, América de México, Deportivo Cali e Internacional de Porto Alegre 12

Católica, Universidad de Chile, Palestino, Unión Española, Audax Italiano y Magallanes. Caracas ha contado igualmente con 7: Caracas FC, Deportivo Petare, Deportivo Galicia, Deportivo Italia, Sport Marítimo, Deportivo Portugués y Unión Deportiva Canarias (los últimos 4 ya no existen, el Galicia es solo un club social). Quito ha tenido 6 clubes en Copa: Liga Deportiva Universitaria, El Nacional, Deportivo Quito, Universidad Católica, Espoli y América de Quito. En 1996 no representó a Bolivia ningún equipo de La Paz, Santa Cruz o Cochabamba, sus tres grandes centros futboleros. Entraron San José, de Oruro, y Guabirá, de Montero, que disputó sus encuentros como local en Santa Cruz. 7 ROJAS EN 7 DÍAS Nacional de Montevideo protagonizó un hecho singular en la Libertadores de 1997. En siete días le fueron expulsados siete jugadores. El 8 de abril, el arquero Carlos Nicola y Tony Gómez ante el Deportivo Cali en el Pascual Guerrero. El 11 de abril, el arquero Álvaro Escames, Fernando Kanapkis y Juan González frente a Millonarios en Bogotá. Y el 15 de abril, Cono Aguiar y Gustavo Badell ante el Deportivo Cali en Montevideo. 6 EXPULSADOS EN 3 DÍAS El 24 de marzo de 1998, Oriente Petrolero visitó a Nacional de Montevideo y terminó con 8 jugadores. Sufrió las expulsiones de Ronald Arana, Fernando Barros e Ismael Brítez. Tres días después, visitó a Peñarol y también terminó con 8. Juan Farah, Richard Uriona y Henry Vaca vieron la tarjeta roja. EL SACATÉCNICOS El paso de Colo Colo por las canchas brasileñas dejó rastro en 1987. El equipo dirigido por Arturo Salah empató 0-0 en Campinas con Guaraní (el 5 de mayo) y le ganó 2-1 al São Paulo FC en el Morumbí (8 de mayo).


Después de esos partidos los dos equipos brasileños cambiaron sus técnicos (Sebastião Lazaroni por Carlos Gainete Filho en Guaraní y Cilinho por Pepe en São Paulo FC). LOS GOLES Y LOS PUNTOS El grupo 1 de la Libertadores 1999 clasificó a tres de sus cuatro integrantes para la siguiente fase. Avanzaron Nacional de Montevideo, Estudiantes de Mérida y Bella Vista de Uruguay, que marcaron 9 goles. Quedó eliminado el Monterrey de México, que convirtió 10. EL PRIMER ENTRENADOR EUROPEO El serbio Rodolfo Kralj fue el primer técnico europeo que dirigió en la Copa. En la edición de 1961 condujo a Independiente Santa Fe de Colombia. Era nacionalizado argentino. Emigró de joven a Buenos Aires y allí jugó en Ferro Carril Oeste, su único club, entre 1933 y 1934. Luego dirigió a numerosos equipos. Su rendimiento en Copa, parejísimo: 2 victorias, 2 empates, 2 derrotas, 11 goles marcados, 11 recibidos. DE LEÓN POR DOS El Profesor José Ricardo De León fue técnico de dos equipos en la Libertadores de 1980. En la primera fase estuvo al frente de Defensor de Montevideo, que fue eliminado por Nacional en el Grupo 2. Luego, en la Zona “B” de las semifinales dirigió a Olimpia de Paraguay... y también fue eliminado por Nacional, que sería el campeón ese año. De León enfrentó cuatro veces a Nacional (con Defensor perdió los dos partidos, con Olimpia empató 1 y cayó en el otro). GANAR DE VISITANTE Los equipos que más partidos ganaron como visitantes en una edición de la Copa fueron: Universitario de Perú (1967), Racing Club (1967), Nacional de Montevideo (1967), Palmeiras (1968), Boca Juniors (2001) y América de México (2002) con 5. River Plate (1966, 1986), Boca Juniors (1966), Peñarol (1966, 1982), Estudiantes de LP (1968), Palmeiras (1971), Nacional (URU) (1980), Argentinos Juniors (1985), Vasco da Gama (2001), CD Guadalajara (2006), Vélez Sarsfield (2006), Santos FC (2007) y Grêmio (2009) ganaron 4 fuera de casa. AL MEJOR CAZADOR SE LE ESCAPA LA LIEBRE Pelé no pudo convertir desde los 12 pasos ante Luis Maidana, de Peñarol, que le atajó un penal en 1965. Otras figuras que fallaron penales en la Copa fueron Héctor Chumpitaz, Roberto Perfumo, Raúl Emilio Bernao, Fernando Morena, Carlos Aragonés, Claudio Marangoni, Daniel Passarella, Pablo Ben-

Rodolfo Kralj

goechea, José Luis Chilavert, Rogério Ceni, Juan Sebastián Verón, Martín Palermo y Carlos Tevez. Pedro Virgilio Rocha (Peñarol) desvió uno en la final de 1965 ante Independiente y Amadeo Carrizo (River) le atajó otro en la final de 1966. 164 TÉCNICOS ARGENTINOS EN LA HISTORIA DE LA COPA Sin incluir a técnicos interinos ni a jugadores que lo hayan hecho de manera eventual, 164 han sido hasta aquí los entrenadores argentinos que han dirigido en la Libertadores, el mayor número por nacionalidad. El que más equipos dirigió fue Miguel Angel Russo: 4 de Argentina (Rosario Central, Boca Juniors, Vélez Sarsfield, San Lorenzo), 1 de Chile (Universidad de Chile) y 1 de México (Monarcas Morelia). Eduardo Luján Manera orientó a 5 clubes: 3 de Argentina (Estudiantes LP, Newell’s Old Boys y Vélez Sarsfield), uno de Colombia (Deportivo Cali) y uno de Uruguay (Nacional). Otros técnicos que dirigieron en tres países fueron: Edgardo Bauza (Sporting Cristal de Perú, Liga de Quito, de Ecuador, Rosario Central y Vélez Sarsfield de Argentina) Juan Eduardo Hohberg (Universitario y Alianza Lima de Perú, Millonarios de Colombia y Barcelona SC de Ecuador) Vladislao Cap (River Plate de Argentina, Deportivo Cali de Colombia y Liga de Quito de Ecuador) Miguel Brindisi (Independiente de Argentina, Atlas de México y Barcelona SC de Ecuador) Humberto Maschio (Independiente de Argentina, Liga de Quito de Ecuador y Blooming de Bolivia) Jorge Sampaoli (Alianza Lima de Perú, Emelec de Ecuador y Universidad de Chile) Américo Gallego (River Plate de Argentina, Toluca de México y Colo Colo de Chile) Los entrenadores argentinos ganaron 24 títulos: Carlos Bianchi 4, Osvaldo Zubeldía 3, Manuel Giúdice, Pedro Dellacha y Juan Carlos Lorenzo 2. Y uno cada uno: Juan José Pizzuti, Maschio, Roberto Ferreiro, José Omar Pastoriza, José Yudica, Héctor Veira, Ramón Díaz, Nery Pumpido, Russo, Bauza y Alejandro Sabella. Miguel Ángel Russo CSF 113


ÍDOLO DE DOIS ARCOS, NACIONAL E SANTOS FC

POR CÉSAR GROBA

F

oi um dos goleiros mais importantes da história do Club Nacional de Fútbol, destacado também na Seleção Uruguaia, na qual ostentou durante décadas um recorde de presenças no arco azul-celeste com 79 partidas, recentemente superado por Diego Forlán. Partiu ao Brasil e brilhou no Santos, onde é considerado como uma das estrelas da história do time paulista. Crê que, muito além do atual êxito da Seleção Uruguaia, deve-se começar com uma necessária transição de jogadores, e coloca

RODOLFO RODRÍGUEZ

na sua vitrine de títulos mais apreciados a Copa Libertadores conquistada em 1980 com o Nacional. -Que opinião merece o atual momento da Seleção Uruguaia, terceira no Ranking Mundial da FIFA? -O futebol uruguaio a nível de seleção está muito bem, mas creio que já deveria começar a realizar uma transição com novos jogadores pensando em um futuro próximo. Talvez a minha opinião possa parecer negativa ou de um cara amargurado, contudo é a realidade. Em vários países, Argentina, Peru, Colômbia, Paraguai, e inclusive o

”É um orgulho estar no onze ideal do Santos”

114 CSF


ÍDOLO DE DOS ARCOS, NACIONAL Y SANTOS FC Brasil não foi realizado com a devida antecipação um processo de reposição de jogadores e caíram muito. Por isso entendo que o Uruguai, que conta com esta grande equipe de profissionais a nível técnico, deveria fazê-lo justamente para impedir que aconteça o mesmo. O ciclo do Uruguai com esta seleção que jogou grandiosamente no Mundial e na Copa América deve ser desfrutado e também trabalhar ao máximo com eles, e considerar que, por uma razão lógica, algum jogador um dia vai terminar seu tempo e para isso devem-se ter as justas reposições para seguir em bom caminho.

”Es un orgullo estar en el once ideal del Santos” Isto é como a economia de um país, devemos fazer previsões e economizar enquanto o país estiver gozando de um bom momento. Nunca se sabe se, mais pra frente, virão tempos não tão favoráveis. -Esse ponto de transição pode ser a seleção olímpica do Uruguai para Londres 2012 -Poderia ser. É uma ótima oportunidade para avaliar jogadores para o que será a Copa do Mundo de 2014. Neste grupo selecionado, todos os jogadores são rapazes bons e muito inteligentes e creio que ninguém irá se incomodar caso os técnicos lhes disser, em determinado momento, que não serão levados em conta. Acho que todos adoram tanto a Seleção que sempre vão mirar pelo bem do futebol uruguaio e não anteporão razões pessoais. -Crê que há jogadores que chegam de divisões menores com possibilidades? -Sim, sem dúvida, no

Uruguai há muitos e bons jogadores juvenis que vêm empurrando de trás e os técnicos de seleções já têm isso bem claro. Felizmente para o Uruguai há vários garotos com possibilidades de serem utilizados na seleção adulta com seu devido trabalho e no tempo que os técnicos determinarem conveniente. -O Uruguai pode conseguir uma medalha no futebol nos próximos Jogos Olímpicos? -Acho que sim. Até o Mundial a nossa seleção foi uma surpresa, agora já não é, e isso obriga a trabalhar muito mais intensamente.

Rodolfo acaba de chegar do campo. Mal deixou o futebol foi se dedicar à atividade agropecuária em um campo de sua propriedade no departamento de Durazno, interior uruguaio. -Você se surpreendeu que os dois grandes (Peñarol e Nacional) foram eliminados de forma tão rápida da Libertadores? -A surpresa foi que o Peñarol chegou na final da Copa no ano passado. Foi um grande mérito de Diego Aguirre, um técnico jovem e muito capaz que pôs o Peñarol em uma final depois de 24 anos. Este ano esperava mais dos dois grandes. Quanto ao Nacional, achei que podia avançar de fase. Porém acabou mostrando que as equipes uruguaias não estão à altura das equipes do continente; nesse aspecto não vejo o nosso futebol tão bem assim. -Como foi o Santos do Brasil em sua trajetória? -Um clube muito importante para mim do qual guardo lindas lembranças. Santos é como minha segunda casa, é uma família. Ir à Vila Belmiro ou ao centro de treinamento, é como ir ao Estádio Luis Troccoli aqui no

Campeão da apreciada Libertadores de 1980, que leva o capitão Víctor Espárrago. Jogou nas 12 partidas dessa grande campanha e recebeu apenas 5 gols. Campeón de la preciada Libertadores de 1980, que lleva el capitán Víctor Espárrago. Jugó en los 12 partidos de esa gran campaña y recibió sólo 5 goles.

Cerro, onde surgi. Há um mês estive em um cruzeiro que o Santos organizou pelos 100 anos. Algo maravilhoso, quatro dias navegando com dirigentes, ex-jogadores e cerca de 1.600 torcedores. Passamos momentos incríveis e desfrutamos muito dessa grande família que é o Santos e ali, conhecendo a realidade e a forma com que se trabalha no clube, você percebe porque o Santos ocupa o lugar que ocupa e obtém os resultados esportivos desejados como foi ganhar a Copa Libertadores depois de tantos anos. Santos hoje é uma grande empresa, não apenas um time de futebol. -Teve contato com os atuais jogadores? -Sim, claro, realmente é um grupo impressionante. Em uma das minhas idas a Santos estive falando com os jogadores e fiquei surpreendido pela simplicidade e pela qualidade humana desse plantel. Tem rapazes que me cumprimentavam e fiquei bastante surpreso pois eram muito jovens e me expressavam reconhecimento. Manifestaram que se não soubessem quem eu era não mereceriam estar no Santos. Cada um deles tem bem clara a história do clube. Eles se formam desde pequenos vendo

as fotos do Pelé, Zito, Coutinho, Mengalvio... -Que goleiro do Santos você mais gosta? -Rafael, sem dúvida. Eu me animo a dizer que é o goleiro do futuro no Brasil, tem ótimas condições técnicas. -E como você vê o Neymar, a grande estrela do Santos e do Brasil? -É um fenômeno, um fora de série. Tem características extraordinárias, uma contextura física excelente e tecnicamente é desses jogadores que surgem no mundo uma vez a cada vinte anos. Não se lesiona, joga com faciidade e é difícil de marcar. Um jogador diferente, como o Messi, faz toda a diferença em qualquer parte do mundo. -Acha que o Santos pode conquistar o bicampeonato na Copa? -Sim, não seria nada estranho. Pode porque tem quase todo o molde do ano passado e um que chegou e que é muito bom, é Jorge Fucile, que se integrou muito bem à equipe. Um jogador com grandes características. Na minha última estadia em Santos estive falando com ele e me pareceu um rapaz excelente desde o ponto de vista pessoal, inteligente, maduro e isso também faz com que tenha CSF 115


se encaixado tão bem no grupo e a torcida o ama, que é algo muito importante. -Você foi Campeão Paulista em 1984 com o Santos. -Sim, é uma recordação inesquecível. Tínhamos Zé Sergio, Toninho Carlos, Paulo Isidoro, Marcio, Serginho, uma super equipe! Vencemos o Corinthians no Morumbi, e ganhar desse rival e ainda no Morumbi é algo muito importante no Brasil. -Qual foi a grande defesa na sua carreira? -Creio que se quisesse recriar não daria. Foi uma sucessão de cinco defesas dentro de uma mesma e rápida ação. Ocorreu em um jogo contra o Rio Preto na Vila Belmiro. Eu não sei se foi a melhor da minha carreira, mas com certeza a mais espetacular, dessas jogadas que raramente se vê por aí. Há um ano a diretiva

do Santos me homenageou por essa defesa. Existem os chamados gols de “Placa” onde se coloca uma placa recordatória no museu do clube. Até agora, nunca se havia destacado uma defesa e me fizeram a honra de lembrar dessa minha pegada contra o Rio Preto.

Arqueiro de excelente estatura, muito sério e de grande presença anímica, Rodolfo brindava uma enorme segurança à sua equipe, ao técnico e aos torcedores. “No campo o Flaco não tinha amigos, não te conhecia”, lembra seu companheiro Waldemar Victorino para descobrir seu grau de concentração. -O que é ser Campeão da Libertadores? -É algo impressionante, um grande orgulho onde a gente começa a dar mais valor com o passar do tempo. Quando se está jogando, é como ir passando cada partida e não perceber a importância de jogar a Copa. A Libertadores é muito importante. Há grandes craques ou ídolos que não tiveram a sorte não só de ganhála, mas nem sequer de tê-la jogado e quando deixam o futebol, afirmam que o grande dever na sua carreira é não ter podido jogar a Copa. Portanto me sinto um afortunado. Ser um dos escolhidos que ganhou a Copa é um grande orgulho. -Como define o Nacional de 1980? -Tinha uma diretiva nova, jovem, séria, que dava respaldo ao jogador, com um grande homem à frente como dom Dante Locco. Havia um corpo técnico novo e souberam escolher uma combinação de jogadores de experiência e jovens que funcionou muito bem. Havia um equilíbrio necessário para conseguir objetivos, entre os que tinham tempo no Nacional,

outros mais experientes que já tinham ganhado tudo em 1971 como Espárrago, Morales e Blanco, e outros novos no clube que contribuíram de forma magnífica toda sua capacidade, sua entrega e sua força. Mujica, como técnico, teve a sabedoria de escolher os jogadores justos. -Alguma lembrança especial dessa Copa de ‘80? -Algo impressionante foi o jogo final contra o Internacional em Porto Alegre. Foram aproximadamente 20.000 pessoas de Montevidéu. Quando estávamos caminhando pelas ruas não podíamos acreditar na quantidade de uruguaios que havia. Ir para o campo e ver toda essa torcida dando a maior força foi um respaldo e uma alegria enorme para nós. Sentíamos que não podíamos falhar a toda essa gente. Depois, em Montevidéu, naquela noite fria e úmida de agosto, uma partida dura frente a uma grande equipe como a do Inter, o recebimento da torcida quando saímos ao campo, tudo foi belo e inesquecível. O Internacional é, até agora, a única equipe campeã brasileira invicta e é catalogada como uma das mais importantes da história do clube. Não era um quadro a mais que tivemos à frente e isso enaltece a nossa vitória. -Certamente o seu maior débito foi não ter podido jogar num Mundial. -Sem dúvida. Estive perto, faltavam poucos dias e me lesionei e aí não pude estar. Viajei com o plantel mas, apesar do esforço, não deu. Joguei três Eliminatórias e quando classificamos para o México, nesse Mundial não pude defender nada... Esses são dessabores do futebol. -Como vê os atuais goleiros... o posto de goleiro em relação à sua época? -Os goleiros de hoje talvez sejam mais completos do que éramos no meu tempo. Hoje não há um goleiro que não saiba jogar com o pé, pois deve ter mais fundamentos técnicos, poderíamos dizer iguais aos do resto de seus companheiros. É muito mais valioso um goleiro com bons fundamentos

técnicos. A troca dos goleiros se deve basicamente à variante que houve das regras que fizeram deste posto algo mais ativo e dinâmico. Outra diferença, com o passar dos anos, são as bolas. Hoje são muito mais leves e rápidas, muitas vezes dificultam o arqueiro, e isso também exige uma outra forma de jogar. Creio que da minha época houve um avantajado no posto que foi Hugo Gatti, um avançado, com uma técnica distinta e que hoje poderia jogar sem problema. Outro tema que neste tempo é vantajoso com respeito ao nosso é que os goleiros contam com um treinador específico e isso é ótimo. Eu, no Nacional, não tive treinador e na Seleção também não, só quando cheguei ao Santos tive um. -A nível mundial, quais são os arqueiros que você gosta? -Tem dois que gosto muito. Um é o Valdés, do Barcelona, um fenômeno, com umas condições tremendas. E aqui na América do Sul, repito, Rafael, o do Santos, como dizia antes é o goleiro do futuro do Brasil. Rodolfo acaba de ser eleito o melhor goleiro da história do Santos em uma pesquisa realizada recentemente pelo clube pela qual contou com a participação de sócios e exjogadores. A equipe ideal de todos os tempos esteve conformada por Rodolfo Rodríguez; Carlos Alberto Torres, Mauro, Alex e Leo; os volantes, Zito e Clodoaldo; os criadores, Robinho e Neymar; e Coutinho e Pepe os atacantes. Foi esclarecido que a análise deixou Pelé fora do concurso por ser considerado netamente superior ao resto. -Para mim esta distinção é um grande orgulho, é imponente estar no onze ideal da história do Santos. Inclusive me surpreendeu que tenham distinguido a mim e não ao grande Gilmar, que foi um grande não só do Santos, mas do futebol brasileiro. Eu me sinto imensamente feliz por isto.


F

ue uno de los arqueros más importantes de la historia del Club Nacional de Fútbol, destacado también en la Selección Uruguaya, en la que ostentó durante décadas un récord de presencias en el arco celeste con 79 partidos, recientemente superado por Diego Forlán. Partió a Brasil y brilló en el Santos, donde es considerado como una de las estrellas de la historia del club paulista. Cree que más allá del éxito actual de la Selección Uruguaya, debe comenzarse con una necesaria transición de jugadores y ubica en su vitrina de títulos más preciados la Copa Libertadores lograda en 1980 con Nacional. -¿Qué opinión le merece el actual momento de la Selección Uruguaya, tercera en el Ránking Mundial de la FIFA? -El fútbol uruguayo a nivel de selección lo veo muy bien, pero creo que ya se debe empezar a realizar una transición con nuevos jugadores pensando en un futuro cercano. Quizás mi opinión pueda parecer negativa o de un tipo amargado, pero es la realidad. En varios países, Argentina, Perú, Colombia, Paraguay, e inclusive Brasil no se realizó con la debida antelación un proceso de recambio de jugadores y cayeron mucho. Por eso entiendo que Uruguay, con este gran equipo de profesionales a nivel técnico que hay, debe hacerlo para impedir que le ocurra lo mismo. El ciclo de Uruguay con esta selección que jugó de gran manera el Mundial y la Copa América hay que disfrutarlo y trabajar con ellos al máximo, pero también hay que ver que por una razón lógica algún jugador va a terminar su tiempo y para ello hay que tener él o los recambios justos para seguir en la buena senda. Esto es como la economía de un país, hay que hacer previsiones y ahorrar mientras en el país se está gozando de un buen momento por las dudas que más adelante vengan tiempos no tan buenos. -Ese punto de transición puede ser la selección olímpica de Uruguay para Londres 2012 -Debería ser. Es una muy buena oportunidad para evaluar jugadores para lo que será la Copa del Mundo de 2014. En este grupo seleccionado todos los jugadores son

muchachos muy inteligentes y buenas personas y creo que ninguno se va a molestar si los técnicos les dicen en determinado momento que no serán tenidos en cuenta. Creo que todos quieren tanto a la Selección, que siempre van a mirar por el bien del fútbol uruguayo y no van a anteponer razones personales. -¿Cree que hay jugadores que llegan de divisiones menores con posibilidades? -Sí, sin duda, en Uruguay hay muchos y buenos jugadores juveniles que vienen empujando de atrás y los técnicos de selecciones ya lo tienen claro eso. Por suerte para Uruguay hay varios chicos con posibilidades de ser utilizados en la selección mayor con su debido trabajo y en el tiempo que los técnicos crean correspondiente. -¿Uruguay puede lograr una medalla en fútbol en los próximos Juegos Olímpicos? -Pienso que sí. Hasta el Mundial, nuestra selección fue una sorpresa, ahora ya no lo es, eso obligará a trabajar mucho más intensamente.

Rodolfo está recién llegado del campo. Apenas dejó el fútbol se volcó a la actividad agropecuaria en un campo de su propiedad en el departamento de Durazno, del Interior uruguayo. -¿Lo sorprendió que los dos grandes (Peñarol y Nacional) quedarán eliminados tan rápido de la Libertadores? -La sorpresa fue que Peñarol llegara a la final de la Copa el año pasado. Fue un gran mérito de Diego Aguirre, un técnico joven y muy capaz que puso a Peñarol en una final después de 24 años. Este año esperaba más de los dos grandes. En cuanto a Nacional, pensé que podía avanzar de fase. Pero quedó demostrado que los equipos uruguayos no están a la altura de los otros del continente; en ese aspecto no lo veo tan bien a nuestro fútbol. -¿Qué fue Santos de Brasil en su trayectoria? -Un club muy importante para mí del cual guardo hermosos recuerdos. Santos es como mi segunda casa, es una familia. Ir a Vila

Belmiro o al centro de entrenamiento es como ir al Estadio Luis Troccoli acá en Cerro, donde surgí. Hace un mes estuve en un crucero que organizó Santos por los 100 años. Algo maravilloso, cuatro días navegando con dirigentes, ex jugadores y cerca de 1.600 hinchas. Compartimos momentos increíbles y disfrutamos mucho de esa gran familia que es Santos y allí, conociendo la realidad y la forma en que se trabaja en el club, uno se da cuenta por qué Santos ocupa el lugar que ocupa y obtiene los resultados deportivos deseados como fue ganar la Copa Libertadores después de tantos años. Santos

decir que es el golero del futuro en Brasil, tienen unas condiciones técnicas muy buenas. -¿Cómo lo ve a Neymar, la gran estrella de Santos y de Brasil? -Es un fenómeno, un fuera de serie. Tiene características extraordinarias, una contextura física excelente y técnicamente es de esos jugadores que surgen en el mundo una vez cada veinte años. No se lesiona, parece que juega fácil pero es uno de esos que son difíciles de marcar. Un jugador diferente, como Messi, y hace la diferencia en cualquier parte del mundo. -¿Piensa que Santos puede

Campeão paulista em 1984 com o Santos FC. Triunfante trás derrotar 1-0 o Corinthians. Um título muito recordado pela instituição, que não voltou a ganhá-lo até 2006. Campeón paulista en 1984 con el Santos FC, tras derrotar 1-0 a Corinthians. Un título muy recordado por el club, que no volvió a ganarlo hasta 2006.

hoy es una gran empresa, no sólo un club de fútbol. -¿Tuvo contacto con los jugadores actuales? -Sí, claro, realmente es un grupo impresionante. En una de mis idas a Santos estuve hablando con los jugadores y quedé sorprendido por la sencillez y la calidad humana de ese plantel. Hay muchachos que me saludaban y me sorprendía porque eran muy jóvenes y me expresaban su reconocimiento y me manifestaban que si no supieran quien era yo no merecerían estar en Santos. Cada uno tiene muy clara la historia del club. Ellos se forman desde chicos viendo las fotos de Pelé, Zito, Coutinho, Mengalvio... -¿Qué arquero le gusta del Santos? -Rafael, sin duda. Me animo a

lograr el bicampeonato en la Copa? -Sí, no sería nada extraño. Puede porque tiene casi toda la plantilla del año pasado y alguno que llegó que es muy bueno, como Jorge Fucile, que se integró muy bien al equipo. Un jugador con grandes características. En mi última estada en Santos estuve con él hablando y me pareció un muchacho excelente desde el punto de vista personal, inteligente, maduro y eso también hace que haya encajado tan bien en el grupo y la hinchada lo quiere, que es algo muy importante. -Usted fue campeón Paulista en 1984 con Santos. -Sí, es un recuerdo imborrable. Teníamos a Zé Sergio, a Toninho Carlos, Paulo Isidoro, Marcio, Serginho, un equipazo aquel. Le gaCSF 117


namos a Corinthians en Morumbí. Ganarle a ese rival y en Morumbí es algo muy importante en Brasil. -¿Cuál fue la gran atajada de su carrera? -Creo que si se quisiera recrear no se podría. Fue una sucesión de cinco atajadas dentro de una misma y rápida acción. Ocurrió en un partido contra Río Preto en Vila Belmiro. Yo no sé si fue la mejor de mi carrera, pero sí la más espectacular, de esas jugadas que no se dan casi nunca, Hace un año la directiva de Santos me rindió un homenaje por esa atajada. Existen los llamados goles de “Placa” donde se coloca una placa recordatoria en el museo del club. Hasta ahora, nunca se había destacado una atajada y me hicieron el honor de recordar esa atajada mía contra Río Preto.

Arquero de excelente estatura, muy serio y de gran presencia anímica, Rodolfo brindaba una gran seguridad a su equipo, al técnico y a los hinchas. “En la cancha el Flaco no tenía amigos, no te conocía”, recuerda su compañero Waldemar Victorino para descubrir su grado de concentración. -¿Qué es ser campeón de la Libertadores? -Es algo impresionante, un gran orgullo que uno comienza a valorar más con el paso del tiempo. Cuando se está jugando, es ir pasando cada partido y como que uno no se da cuenta de la importancia de jugar la Copa. La Libertadores es muy importante. Hay grandes cracks o ídolos que no tuvieron la suerte no sólo de ganarla, ni siquiera de poderla jugar y cuando dejan el fútbol, afirman que el gran debe en su carrera es no haber podido jugar la Copa. Por lo tanto me siento un afortunado. Ser uno de los elegidos que ganó la Copa es un gran orgullo. -¿Cómo define al Nacional de 1980? -Tenía una directiva nueva, joven, seria, que daba respaldo al jugador, con un gran hombre al frente como don Dante Iocco. Había un cuerpo técnico nuevo y supieron elegir una combinación de jugadores de experiencia y jóvenes que funcionó muy bien. Había un 118 CSF

equilibrio necesario para conseguir objetivos, entre los que teníamos tiempo en Nacional, otros más experimentados que ya habían ganado todo en 1971 como Espárrago, Morales y Blanco, y otros nuevos en el club que aportaron de forma magnífica toda su capacidad, su entrega y su fuerza. Mujica, como técnico, tuvo la sabiduría de elegir a los jugadores justos. -¿Algún recuerdo especial de esa Copa del ‘80?

como el del Inter, el recibimiento de la gente cuando salimos al campo, todo fue hermoso e imborrable. Ese de Internacional es hasta ahora el único equipo campeón brasileño invicto y es catalogado como uno de los más importantes de la historia del club. No era un cuadro más que tuvimos al frente y eso enaltece nuestra victoria. -Seguramente su gran debe fue no haber podido jugar un Mundial.

RODOLFO SERGIO RODRÍGUEZ Nascimento / Nacimiento: 20 de janeiro de 1956, em Montevidéu, Uruguai Posto / puesto: Goleiro / Arquero Trajetória como jogador / Trayectória como jugador: CA Cerro (1974-76), Nacional (1976-83), Santos FC (Brasil, 1984-88), Sporting de Lisboa (Portugal, 1989-90), Portuguesa (Brasil, 199192), EC Bahia (Brasil, 1993-95). Com a Seleção do Uruguai (19761986) disputou 78 partidas internacionais. Jogou 2 Copas América (1979 e 1983). Títulos: campeão com o Nacional (Campeonato Uruguaio 1977, 1980, 1983, Copa Libertadores 1980, Copa Intercontinental 1980), com o Santos FC (Torneio Paulista 1984), com EC Bahia (Torneio Bahiano 1993, 1994). Com a Seleção do Uruguai (Sul-Americano Sub-20 1975, Copa de Ouro / Mundialito 1981, Copa América 1983).

A Pantera em seu habitat, o arco. Sua agilidade fazia honra ao apelido. O melhor do Santos, ídolo do Nacional, até pouco tempo atrás o de maior presença com a Celeste. Uma lenda. / La Pantera en su hábita, el arco. Su agilidadx hacia honor al apodo. Hasta hace poco el jugador con más presencias en la Celeste. Una leyenda.

-Algo impresionante fue el partido final contra Internacional en Porto Alegre. Fueron como 20.000 personas desde Montevideo. Cuando estábamos caminando por las calles no podíamos creer la cantidad de uruguayos que había. Salir a la cancha y ver a toda esa hinchada alentando fue un respaldo y una alegría enorme para nosotros. Sentíamos que no podíamos fallarle a esa gente. Después, en Montevideo, en aquella noche fría y húmeda de agosto, un partido duro frente a un gran equipo

-Sin duda. Estuve cerca, pero a pocos días me lesioné y no pude estar. Viajé con el plantel y puse todo para poder llegar pero no pude. Jugué tres Eliminatorias y cuando clasificamos para México, en ese Mundial no pude atajar, son los sinsabores del fútbol. -¿Cómo ve a los arqueros actuales... al puesto de arquero con relación a su época? -Los goleros de hoy deben ser más completos de lo que éramos en mi tiempo. Hoy no se concibe un golero que no sepa jugar con el

pie, deben tener más fundamentos técnicos, podríamos decir iguales a los del resto de sus compañeros. Es mucho más valioso un golero con buenos fundamentos técnicos. El cambio en los goleros se debe básicamente a la variante que hubo de las reglas que han hecho de este puesto algo más activo y dinámico. Otra diferencia con el paso de los años son las pelotas. Hoy son mucho más livianas y rápidas, muchas veces dificultan al arquero, esto también lo exige de otra forma. Creo que de mi época hubo un adelantado en el puesto que fue Hugo Gatti, un avanzado, con una técnica distinta y que hoy podría jugar sin problema. Otro tema que en este tiempo es ventajoso con respecto al nuestro es que los goleros cuentan con un entrenador específico y eso es una gran cosa. Yo en Nacional no tuve entrenador y en la Selección tampoco, recién cuando llegué a Santos tuve uno. -¿Qué arqueros le gustan a nivel mundial? -Hay dos que me gustan mucho. Uno es Valdés, el del Barcelona, un fenómeno, con unas condiciones tremendas. Y acá en Sudamérica, repito, Rafael, el de Santos, como decía antes es el arquero del futuro de Brasil.

Rodolfo acaba de ser elegido el mejor arquero de la historia del Santos en una encuesta realizada recientemente por el club de la que participaron socios y exjugadores. El equipo ideal de todos los tiempos quedó conformado con Rodolfo Rodríguez; Carlos Alberto Torres, Mauro, Alex y Leo; los volantes, Zito y Clodoaldo; los creadores, Robinho y Neymar; y Coutinho y Pepe los delanteros. Se aclaró que la compulsa dejó fuera de concurso a Pelé por considerarlo netamente superior al resto. -Para mí esta distinción es un gran orgullo, es imponente estar en el once ideal de la historia de Santos. Incluso me sorprendió que me hayan distinguido a mí y no al gran Gilmar, que fue un grande no sólo del Santos, sino del fútbol brasileño. Me siento inmensamente feliz por esto.


Publicações História da Mutual de Ex-Futebolistas de Santa Cruz De Gustavo Parada A história da entidade no berço de tantos talentosos jogadores bolivianos se apresenta no relato do autor e através de entrevistas com seus expresidentes. Foi fundada em 1979. As grandes figuras surgidas de Santa Cruz, como Marco Etcheverry, Erwin Platiní Sánchez, Milton Melgar ou Erwin Chichi Romero contam detalhes das suas vivências e sua relação com a Mutual. A sede alberga um milhar de afiliados, que integram 30 equipes, que se apresentam na fotografia. Interessados, contatar: belicosoweb@hotmail.com

Guia Líbero Diretor: Carlos Salinas. Um impactante documento de todo o Torneio Descentralizado 2012 do Peru, com estatísticas completas das equipes participantes. Os detalhes de cada equipe, com os dados de seus jogadores, ressaltam também todas as contratações realizadas na temporada. Um espaço destacado para as grandes figuras ilustra o nível de um torneio que apaixona. Com amplo desdobramento gráfico. Um agradável desenho exibe o fixture das 3 etapas do certame. Interessados, contatar: casalinas@libero.com.pe

Historia de la Mutal de Ex Futbolistas de Santa Cruz De Gustavo Parada La historia de la entidad en la cuna de tantos talentosos jugadores bolivianos se presenta en el relato del autor y a través de entrevistas con sus expresidentes. Fue fundada en 1979. Las grandes figuras surgidas de Santa Cruz, como Marco Etcheverry, Erwin Platiní Sánchez, Milton Melgar o Erwin Chichi Romero cuentan detalles de sus vivencias y su relación con la Mutual. La sede alberga un millar de afiliados, que integran 30 equipos, que se presentan en fotografía.

Guía Líbero Director: Carlos Salinas. Un impactante documento de todo el Torneo Descentralizado 2012 de Perú, con estadísticas completas de los equipos participantes. Los detalles de cada equipo, con los datos de sus jugadores, resaltan también todas las contrataciones realizadas en la temporada. Un espacio destacado para las grandes figuras ilustra el nivel de un torneo que apasiona. Con amplio despliegue gráfico. Un agradable diseño exhibe el fixture de las 3 etapas del certamen.

Publicaciones Anuário ADFP 2011 Editor : Carlos Enciso Pérez-Palma. Todos os detalhes do Torneio Descentralizado 2011 ganho por Juan Aurich de Chiclayo, em uma final inesquecível de três partidas com Alianza Lima. Todas as estatísticas oficiais acompanhadas com interessantes artículos sobre as histórias do Centenário da ADFP. Impacta o rejuvenescido Estádio Nacional de Lima, sede do encontro decisivo. A investigação inclui a história dos 16 clubes que disputaram o certame. Interessados, contatar: cdepp-2011@hotmail.com

Anuario ADFP 2011 Editor : Carlos Enciso Pérez-Palma. Todos los detalles del Torneo Descentralizado 2011 ganado por Juan Aurich de Chiclayo, en una final inolvidable de tres partidos con Alianza Lima. Todas las estadísticas oficiales se acompañan con interesantes artículos sobre las historias del Centenario de la ADFP. Impacta el remozado Estadio Nacional de Lima, sede del encuentro decisivo. La investigación incluye la historia de los 16 clubes que disputaron el certamen.

20 anos da Copa do Brasil De Alex Escobar e Marcelo Migueres O mais democrático dos torneios, como bem afirmam os autores, reúne os grandes clubes com os mais modestos em uma festa que percorre a geografia brasileira desde 1989. A história é destacada de maneira entretida, enriquecida com dados de todo tipo. Apresentam-se clubes, plantéis campeões, seus treinadores, as definições por penais e muitas curiosidades, inclusive os mascotes. Culmina com a lista das 1.828 partidas disputadas e seus 5.175 gols. Interessados, contatar: migueres@terra.com.br

20 años da Copa do Brasil De Alex Escobar y Marcelo Migueres El más democrático de los torneos, como bien señalan los autores, reúne a los grandes clubes con los más modestos en una fiesta que recorre la geografía brasileña desde 1989. La historia se plantea de manera entretenida, enriquecida con datos de todo tipo. Se presentan los clubes, los planteles campeones, sus entrenadores, las definiciones por penales y muchas curiosidades, hasta las mascotas. Culmina con la lista de los 1.828 partidos disputados y sus 5.175 goles.

Mais de Três Décadas de realizações e prestígio internacional Direção Geral: Manrique Zago As conquistas nos últimos 32 anos da Associação de Futebol da Argentina numa luxuosa obra de 264 páginas a cores com magníficas fotografias. Os passeios pela sede da AFA na rua Viamonte e pelo Complexo Habitacional Esportivo de Ezeiza trasladam o leitor às instalações. Os campeonatos profissionais e os torneios do Interior transmitem o futebol de todo o país, fortalecido com as atividades das seleções nacionais e os troféus ganhados em todas as categorias. Um panorama completo. Interessados, contatar: editor@editorialdelarte.com

Más de Tres Décadas de realizaciones y prestigio internacional Dirección General: Manrique Zago Los logros en los últimos 32 años de la Asociación del Fútbol Argentino en una lujosa obra de 264 páginas a color con magníficas fotografías. Los paseos por la sede de la AFA en la calle Viamonte y por el Complejo Habitacional Deportivo de Ezeiza trasladan al lector a las instalaciones. Transmite el fútbol de todo el país, fortalecido con las actividades de las selecciones nacionales y los trofeos ganados en todas las categorías. Un panorama completo.

CSF 119


FOTOS: ZEROSA FILHO / CBFS

E L I M I N AT Ó R I A S U L - A M E R I C A N A RU M O AO M U N D I A L D E F U T S A L

Argentina ganhou o título no Brasil

A

Seleção Argentina conseguiu o primeiro posto na Eliminatória ao Mundial de Futsal da Tailândia em uma dramática definição por pênaltis. Superou 7-6 o Paraguai, após empatar o encontro 1-1. Alan Caló converteu para a Albiceleste e Adrián Salas para a Albirroja, que deu a grande surpresa do torneio ao eliminar o Brasil na semifinal. A grande potência do futsal jogava ademais como local no Ginásio José Francisco Perini “Perinão”, em Gramado, linda cidade do Rio Grande do Sul. O goleiro argentino Santiago Elías foi a figura determinante, detendo dois penais. Na final, esteve acompanhado, na equipe inicial, por Leandro Planas, Luciano González, Santiago Basile e Alan Caló. Dirigidos por Fernando Larrañaga, começaram no banco Mauro Tafarel, Pablo Taborda (autor do gol para superar a Colômbia na semifinal), Pablo Belsito, Maximiliano Rescia, Germán Corazza e Alamiro Vaporaki.

120 CSF

PARAGUAI, COLÔMBIA E OS ANFITRIÕES TAMBÉM IRÃO AO MUNDIAL O sensacional triunfo paraguaio 5-3 ante os locais, em tempo suplementar, foi seu primeiro sobre o Brasil nesta disciplina. Emmanuel Ayala, Alcaraz (2). Velázquez e Ortiz marcaram os gols de um dia inesquecível. A Seleção Brasileira venceu a Colômbia 5-1 pelo terceiro lugar. Três gols de Sinoê, um do astro Falcão e outro de Cabreúva devolveram a alegria aos torcedores. Camilo descontou para o combinado cafeteiro, que também conseguiu uma vaga

mundialista. “O objetivo maior era classificar para o Mundial, mas gostaríamos de estar na final. Por isso o futsal é apaixonante, na semifinal houve dezenas de gols perdidos”, declarou Falcão, que junto com Jé foi goleador do certame, com 8 tantos. O Uruguai derrotou o Chile pelo quinto lugar. E sucederam na classificação Peru, Venezuela, Bolívia e Equador. O Mundial da Tailândia espera as quatro seleções sul-americanas de 1º a 18 de novembro.

E

l Seleccionado Argentino consiguió el primer puesto en la Eliminatoria al Mundial de Futsal de Tailandia en una dramática definición por penales. Superó 7-6 a Paraguay, tras igualar el encuentro 1-1. Alan Caló convirtió para la Albiceleste y Juan “Cholo” Salas, para la Albirroja, que dio la gran sorpresa del torneo al eliminar a Brasil en la semifinal. La gran potencia del futsal jugaba además como local en el Gimnasio José Francisco Perini “Perinão”, en Gramado, hermosa localidad de Río Grande do Sul. El arquero argentino Santiago Elías fue la figura determinante, deteniendo dos penales. En la final lo acompañaron en el equipo inicial Leandro Planas, Luciano González, Santiago Basile y Alan Caló. Dirigidos por Fernando Larrañaga, comenzaron en el banco Mauro Taffarel, Pablo Taborda (autor del tanto para superar a Colombia en la semifinal), Pablo Belsito, Maximiliano Rescia, Germán Corazza y Alamiro Vaporaki. El sensacional triunfo paraguayo 5-3 ante los locales, en


E L I M I N ATO R I A S U D A M E R I C A N A A L M U N D I A L D E F U T S A L

Argentina ganó el título en Brasil PARAGUAY, COLOMBIA Y LOS ANFITRIONES TAMBIÉN IRÁN AL MUNDIAL

tiempo suplementario, fue su primero sobre Brasil en esta disciplina. Emmanuel Ayala, Alcaraz (2). Velázquez y Ortiz marcaron los goles de un día inolvidable. La Selección Brasileña venció a Colombia 5-1 por el tercer lugar. Tres goles de Sinoê, uno del astro Falcão y otro de Cabreúva devolvieron la alegría a los hinchas. Camilo Reyes descontó para el combinado cafetero, que también consiguió un cupo mundialista. “El objetivo mayor era clasifi-

car para el Mundial, pero nos hubiera gustado estar en la final. Por eso el futsal es apasionante, en la semifinal hubo decenas de goles perdidos”, declaró Falcão, que junto con Jé fue goleador del certamen, con 8 tantos. Uruguay derrotó a Chile por el quinto lugar. Los sucedieron en la clasificación Perú, Venezuela, Bolivia y Ecuador. El Mundial de Tailandia espera a las cuatro selecciones sudamericanas desde el 1º hasta el 18 de noviembre.

Uma final bem concorrida. Luciano González avança entre Fabio Alcaraz e Juan Cholo Salas. Una final muy reñida. Luciano González avanza entre Fabio Alcaraz y Juan Cholo Salas.

Esquerda: Euforia argentina ao concretizar a vitória com a pegada de Santiago Elías, que recebe o troféu das mãos de Eugenio Figueredo, vice-presidente da CONMEBOL. Izquierda: Euforia argentina al concretarse la victoria con la atajada de Santiago Elías, quien recibe el trofeo de manos de Eugenio Figueredo, vicepresidente de la CONMEBOL.

RESULTADOS GRUPO A Brasil Argentina Argentina Brasil Chile Brasil Argentina Chile Peru Brasil

15-1 6-0 6-2 9-0 4-4 3-0 4-0 7-0 5-3 10-0

Bolívia Chile Bolívia Peru Peru Argentina Peru Bolívia Bolívia Chile

Classificados: Brasil e Argentina GRUPO B Uruguai Paraguai Paraguai Colômbia Venezuela Uruguai Venezuela Colômbia Paraguai Colômbia

Valdin busca a bola na definição do terceiro lugar. Brasil superou 5-1 a Colômbia e ambos irão ao Mundial. Valdin busca el balón en la definición del tercer lugar. Brasil superó 5-1 a Colombia y ambos irán al Mundial.

2-1 3-0 6-0 3-1 5-4 8-4 6-5 7-2 4-2 5-0

Venezuela Equador Venezuela Uruguai Colômbia Equador Equador Paraguai Uruguai Equador

Classificados: Colômbia e Paraguai

Argentina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 DT

Santiago ELÍAS Leandro PLANAS Alamiro VAPORAKI Germán CORAZZA Mauro TAFFAREL Pablo BELSITO Luciano GONZÁLEZ Santiago BASILE Alan CALÓ Pablo TABORDA Maximiliano RESCIA Juan BOTINELLI Pablo CIGLIANO Lucas FRANCINI Fernando LARRAÑAGA

Colômbia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 DT

Juan Miguel LOZANO John RODRÍGUEZ Luis BARRENECHE Yefri DUQUE José QUIROZ Miguel SIERRA Jhonatan TORO Jorge ABRIL Andrés Camilo REYES Angellot CARO Alejandro SERNA John ARDILA Óscra MOLINA Julián CASTAÑEDA Arney FONNEGRA

Paraguai 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 DT

Carlos ESPÍNOLA “LILO” Rodrigo AYALA “YIYI” Fabio ALCARAZ Rodrigo AYALA “GARI” José SANTANDER “SANTA” Diego BARBOZA Óscar VELÁZQUEZ Alfredo ORTZ Juan Adrián SALAS “CHOLO” Walter VILLALBA Aquiles ROTELLA Gabriel GIMÉNEZ “TUTU” Iván GARCÍA René VILLALBA Fernando FERRETTI

Brasil 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 DT

DJONY Mendes TIAGO de Melo FRANKLIN Bueres Dovenir NETO Jefferson de Brito “CIÇO” JACKSON Van Riel Alexandre Canha “PIXOTE” SINOÉ Alves Paulo Santos “CABREÚVA” João Nascimento “VALDIN” Jeffseron Correa “JÉ” Alessandro Vieira “FALCÃO” GADEIA Bastezini Rodrigo ARAÚJO Marcos SORATO

NOVENO LUGAR Bolívia 5-4 Equador SÉTIMO LUGAR Peru 5-3 Venezuela QUINTO LUGAR Uruguai 3-1 Chile SEMIFINAIS Argentina 1-0 Colômbia Paraguai 5-3 Brasil TERCER POSTO Brasil 5-1 Colômbia FINAL Argentina 1-1 (7-6) Paraguai

CSF 121


ORGULHOSA FRATERNIDADE BOLIVIANA DIARIO EL DEBER / SANTA CRUZ

A MUTUAL DE EXJOGADORES DE SANTA CRUZ REÚNE 800 JOGADORES VETERANOS QUE DISPUTAM 560 PARTIDAS AO ANO EM UM COMPLEXO QUE CRESCE SEM PAUSAS.

LA MUTUAL DE EX FUTBOLISTAS DE SANTA CRUZ REÚNE A 800 JUGADORES VETERANOS QUE DISPUTAN 560 PARTIDOS AL AÑO EN UN COMPLEJO QUE CRECE SIN PAUSAS.

A

melhor Mutual de exjogadores da América do Sul, tanto pela infraestrutura como pela administração. Uma instituição exemplar”, diz com ênfase Erwin Chichi Romero, considerado amplamente como o melhor jogador de Santa Cruz da história do futebol boliviano. Não é pra menos: de Santa Cruz já saiu uma parte substancial dos talentos do país andino. Romero se refere à Mutual de Ex-Futebolistas de Santa Cruz, cuja bonita sede em um ponto neurálgico da cidade recebe todos os dias a um nutrido grupo de esportistas que não perderam o entusiasmo de dar a bola. A sede e campo esportivo estão encravados em um prédio de 18.000 metros quadrados. A estrela é o campo regulamentário, com uma grama impecável e um sistema luminoso que tem servido inclusive para treinos da Seleção Boliviana. Está rodeada de camarins, áreas de espairecimento, churrascos,

122 CSF

Erwin “Chichi” Romero (esquerda), figura histórica do futebol boliviano, com Willams Arias, presidente da Mutual, que mantém unidos os ex-jogadores. Erwin “Chichi” Romero (izquierda), figura histórica del fútbol boliviano, junto a Willams Arias, presidente de la Mutual, que mantiene unidos a los ex futbolistas.

grelhas, salões de oficinas e reuniões, academia. A Mutual também oferece gratuitamente o serviço de tratamento de lesões e estudos cardiológicos para determinar o estado de saúde do

associado. Mas a Mutual não é simplesmente infraestrutura, é o ponto de reunião periódica de quase todos os ex-jogadores profissionais surgidos em Santa

Cruz que ficaram para residir ali. Ex-glórias do Oriente Petroleiro, Blooming, Destroyers, Real Santa Cruz, mesmo Guabirá, jogam todas as semanas o torneio interno e logo ficam para conversar e para o churrasco. Uma confraternidade que não acontece em muitos lugares. A Mutual, fundada em 1979, organiza um torneio anual com 30 equipes de duas categorias: sênior e super sênior. Podem atuar atletas de 34 anos em diante e o requisito é que hajam sido futebolistas em alguma categoria profissional ou de associação. Os jogos também estão a cargo de conhecidos exárbitros, alguns deles internacionais, como Pablo Peña. Nas distintas equipes atuam craques como Chichi Romero, Marco Etcheverry, Milton Melgar, Limberg Gutiérrez, Luis Cristaldo, Erwin Platiní Sánchez, Limbert Cabrera. Todas as equipes levam o nome de um ex-jogador reconhecido. O bem lembrado Rolando Aguilera, fundador da Academia Tahuichi,


Orgullosa fraternidad boliviana

Uma das partidas noturnas que se jogam todos os dias. À esquerda, o “Diablo” Etcheverry se preparando para entrar. Os antigos craques convocam muita gente. Uno de los partidos nocturnos que se juegan todos los días. A la izquierda, el “Diablo” Etcheverry preparándose para ingresar. Los antiguos cracks convocan a mucha gente.

era o robusto atacante da equipe “Edgar Lara”. O encontro é simples: é só dar uma volta, em qualquer tardezinha, pela Mutual, quase no centro de Santa Cruz. Ali, entre o ruído da bola e com aroma a churrascada você pode se encontrar com aqueles que animaram tantas Copa Libertadores, Eliminatórias e Copas América.

E

s la mejor mutual de exjugadores de Sudamérica, tanto por la infraestructra como por la administración. Una institución ejemplo”, dice con énfasis Erwin Chichi Romero, considerado ampliamente como el mejor jugador cruceño de la historia del fútbol boliviano. No es poco título: de Santa Cruz ha salido la parte más sustancial de los talentos del país andino. Romero se refiere a la Mutual de Ex Futbolistas de Santa Cruz, cuya bonita sede en un punto neurálgico de la ciudad recibe todos los días a un nutrido grupo de deportistas que no han perdido el entusiasmo de darle a la pelota. La sede y campo deportivo está enclavada en un predio de 18.000

metros cuadrados. La estrella es la cancha reglamentaria, con un césped impecable y sistema lumínico que ha servido incluso para prácticas de la Selección Boliviana. La rodean camarines, áreas de esparcimiento, quinchos, parrillas y salones de oficinas y reuniones. Pero la Mutual no es simplemente infraestructura, es el punto de reunión periódica de casi todos los ex jugadores profesionales surgidos en Santa Cruz o que se han quedado a residir allí. Ex glorias de Oriente Petrolero, Blooming, Destroyers, Real Santa Cruz, mismo Guabirá, juegan todas las semanas el torneo interno y luego se quedan a charlar y a comer parrillada. Una confraternidad que no se da en muchos lugares. La Mutual, fundada en 1979, organiza un torneo anual con 30 equipos de dos categorías: senior y supersenior. Pueden actuar atletas de 34 años en adelante y el requisito es haber sido futbolistas en alguna categoría profesional o de Asociación. Los partidos también están a cargo de conocidos ex árbitros, algunos de ellos internacionales, como Pablo Peña. En los distintos equipos actúan cracks como Chichi Romero, Marco Etcheverry, Milton Melgar, Lim-

berg Gutiérrez, Luis Cristaldo, Platiní Sánchez, Darío Rojas, Limbert Cabrera, Juan Manuel Peña. Todos los equipos llevan el nombre de un ex jugador reconocido. El recordado Rolando Aguilera, fundador de la Academia Tahuichi, era el fornido delantero del equipo “Edgar Lara”.

La cita es simple: hay que darse una vuelta cualquier tardecita por la Mutual, casi en el centro de Santa Cruz. Allí, entre el ruido de pelota y con aroma a parrillada uno se puede encontrar con aquellos que animaron tantas Copa Libertadores, Eliminatorias y Copas América.

Darío Rojas, arqueiro paraguaio que tapou para a Bolívia no Mundial ‘94, exibe a copa que ganhou com a sua equipe. Rojas foi um craque do Oriente Petrolero. Darío Rojas, arquero paraguayo que tapó para Bolivia en el Mundial ‘94, exhibe la copa que ganó con su equipo. Rojas fue una figura de Oriente Petrolero.

CSF 123


PAI RELATOR, FILHO JOGADOR PADRE RELATOR, HIJO JUGADOR

“Con el número 2... mi hijo Diego”

ALBERTO E DIEGO SONSOL

“COM O NÚMERO 2... POR EDGARDO BRONER

A

voz de Alberto Sonsol soa há 30 anos na rádio uruguaia, mas no dia 15 de abril transmitiu com uma emoção especial. No Parque Central, o Nacional recebeu o Cerrito, que apresentou como lateral direito o seu filho Diego. “Foi algo novo, eu estava nervoso em como eu iria narrar o meu filho ali no campo, não pelo meu trabalho. Estava emocionado”, contou o relator da Sport 890. Diego jogava sua quinta partida na Primeira Divisão, como lateral direita. Era volante central, com Javier Mascherano como referente. “Foi muito bonito, pois representou cumprir um sonho do meu pai. No jogo você nem lembra porque está concentrado. Todo jogador sonha em ser transmitido, que as pessoas escutem. Eu conheço um pouco mais de como se trabalha em uma rádio, assim que, pra mim, é algo normal, porém especial”, conferiu o futebolista. Cerrito não se concentra antes das partidas, então deu para o Diego almoçar na sua casa. Quando estava por sair, Alberto começou a dar conselhos, que se cuidasse com as barreiras e que tivesse cuidado para a bola não bater sem querer nas mãos. “Olha aqui, você relata e eu jogo”, respondeu-lhe o filho, que o acompanhava aos campos de

124 CSF

futebol desde pequeno e que chegou a conhecer grandes jogadores nos vestuários. Alberto afirma que os nervos da família apontavam para que tudo desse certo para Diego. “Gostei muito que o seu esforço de tantos anos tenha sido coroado. Vê-lo jogar na Primeira com um grande, com muito público, foi muito lindo. Fiquei impactado pela quantidade de gente que veio me desejar o melhor”. Nos dias prévios, a experiência do relator comoveu. “Falei com meus amigos e todos me diziam que eu deveria relatar assim do jeito que eu sou . Por momentos eu o mencionava como Sonsol, mas também cheguei a dizer ‘o garoto’ ou ‘meu filho’, algum ‘vai, Diego’. E fui levando como pude”. As diferenças entre Nacional e Cerrito foram traduzidas em um 6 a 1. Diego cumpriu, com muita entrega e recuperando bolas. Alberto quer que se consolide na Primeira. Seu filho já faz metas a curto prazo, que agora passam pela permanência de Cerrito. Com 23 anos recém cumpridos, formado no Peñarol, Danubio, Central Español e River Plate de Montevidéu, tem tempo para jogar em um dos grandes e sair ao exterior. Desde a cabina do Sport 890 no estádio Centenário será escutada uma voz multiplicada nos receptores dizendo uma vez mais: “Leva a bola Sonsol, avança meu filho Diego, vamos garoto...”

L

a voz de Alberto Sonsol suena desde hace 30 años en la radio uruguaya, pero el 15 de abril transmitió una emoción especial. En el Parque Central, Nacional recibió a Cerrito, que presentó como lateral derecho a su hijo Diego. “Fue una cosa nueva, yo estaba nervioso por cómo le podía ir a mi hijo en la cancha, no por mi trabajo. Estaba emocionado”, contó el relator de Sport 890. Diego jugaba su quinto partido en Primera División, como lateral derecho. Era volante central, con Javier Mascherano como referente. “Fue muy lindo, era cumplir un sueño de mi padre. En el partido no te estás acordando, estás concentrado. Todo jugador sueña ser transmitido, que te escuche la gente. Yo conozco un poco más cómo se trabaja en una radio, así que me parece algo normal, pero es especial”, repasó el futbolista. Cerrito no concentra antes de los partidos, así que Diego almorzó en su casa. Cuando iba a salir, Alberto comenzó a aconsejarle que se cuidara en las barridas y que la pelota no le rebotara en las manos. “Vos relatá y yo juego”, le respondió el hijo, que lo acompañaba a las canchas desde pequeño y conoció a los grandes jugadores en los vestuarios. Alberto señala que los nervios en la familia apuntaban a que a Diego le fuera bien. “Me gustó mucho que su esfuerzo de tantos años se haya coronado. Verlo jugar en Primera con un grande, con mucho público, fue muy lindo. Me


Fixture impactó la cantidad de gente que se apersonó a desearme lo mejor”. En los días previos, la experiencia del relator se conmovió. “Hablé con mis amigos y todos me decían que lo hiciera como soy yo. Por momentos lo mencionaba como Sonsol, también le decía ‘el nene’ o ‘mi hijo’, algún ‘dale, Diego’. La fui llevando como pude”. Las diferencias entre Nacional y Cerrito se tradujeron en un 6 a 1. Diego cumplió, con mucha entrega y recuperando balones. Alberto quiere que se consolide en Primera. Su hijo se plantea metas a corto plazo, que ahora pasan por la permanencia de Cerrito en Primera División. Con 23 años recién cumplidos, formado en Peñarol, Danubio, Central Español y River Plate de Montevideo, tiene tiempo para jugar en uno de los grandes y salir al exterior. Desde la cabina de Sport 890 en el estadio Centenario se escuchará una voz multiplicada en los receptores diciendo una vez más: “Lleva la pelota Sonsol, avanza mi hijo Diego, vamos nene...”

Primeira Rodada 2011

1a data 7/10

PERU 2-0 PARAGUAI

7/10 ARGENTINA 4-1 CHILE 7/10

PARAGUAI vs. PERU

7/10

URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

Livre: COLÔMBIA

2a data 11/10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA 11/10

PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11/10

CHILE 4-2 PERU

11/10

22/3/2013 11a data URUGUAI vs. PARAGUAI COLÔMBIA vs. BOLÍVIA PERU vs. CHILE

Livre: EQUADOR

Livre: EQUADOR

3a data 11/11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA 11/11

PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11/11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA 11/11

12a data 26/3/2013 VENEZUELA vs. COLÔMBIA BOLÍVIA vs. ARGENTINA EQUADOR vs. PARAGUAI CHILE vs. URUGUAI

URUGUAI 4-0 CHILE

Livre: PERU

Livre: PERU

15/11

CHILE 2-0 PARAGUAI

15/11

13a data 7/6/2013 ARGENTINA vs. COLÔMBIA BOLÍVIA vs. VENEZUELA PARAGUAI vs. CHILE PERU vs. EQUADOR

EQUADOR 2-0 PERU

Livre: URUGUAI

Livre: URUGUAI

2.6

2012 URUGUAI vs. VENEZUELA

2.6 ARGENTINA vs. EQUADOR 2.6

BOLÍVIA vs. CHILE

3.6

PERU vs. COLÔMBIA Livre: PARAGUAI

6a data 9.6

BOLÍVIA vs. PARAGUAI

9.6 VENEZUELA vs. CHILE 10.6

EQUADOR vs. COLÔMBIA

10.6

URUGUAI vs. PERU Livre: ARGENTINA

7a data

2013

ARGENTINA vs. VENEZUELA

BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

5a data FOTOS: FERNANDO GONZÁLEZ

CHILE vs. ARGENTINA VENEZUELA vs. EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

15/11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA

7/9/2012 COLÔMBIA vs. URUGUAI

14a data

11/6/2013

EQUADOR vs. ARGENTINA CHILE vs. BOLÍVIA COLÔMBIA vs. PERU VENEZUELA vs. URUGUAI Livre: PARAGUAI 6/9/2013 15a data PARAGUAI vs. BOLÍVIA CHILE vs. VENEZUELA PERU vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. EQUADOR Livre: ARGENTINA 10/9/2013 16a data URUGUAI vs. COLÔMBIA

EQUADOR vs. BOLÍVIA

BOLÍVIA vs. EQUADOR

ARGENTINA vs. PARAGUAI

PARAGUAI vs. ARGENTINA

PERU vs. VENEZUELA Livre: CHILE 8a data

11/9/2012 PARAGUAI vs. VENEZUELA URUGUAI vs. EQUADOR CHILE vs. COLÔMBIA PERU vs. ARGENTINA Livre: BOLÍVIA

Diego Sonsol com a camiseta do Cerrito. Nasceu em 3.2.1989. Suas intervenções chegaram aos uruguaios na voz de seu pai. Uma tarde inédita, cheia de emoções familiares. Diego Sonsol con la camiseta de Cerrito. Nació el 3.2.1989. Sus intervenciones llegaron a los uruguayos en la voz de su padre. Una tarde inédita, llena de emociones familiares.

10a data 16/10/2012 BOLÍVIA vs. URUGUAI

EQUADOR 2-0 VENEZUELA

4a data 15/11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA

MEU FILHO DIEGO”

Segunda Rodada

9a data

12/10/2012 BOLÍVIA vs. PERU

ARGENTINA vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. PARAGUAI EQUADOR vs. CHILE Livre: VENEZUELA

VENEZUELA vs. PERU Livre: CHILE 17a data 11/10/2013 COLÔMBIA vs. CHILE VENEZUELA vs. PARAGUAI ARGENTINA vs. PERU EQUADOR vs. URUGUAI Livre: BOLÍVIA 15/10/2013 18a data URUGUAI vs. ARGENTINA PARAGUAI vs. COLÔMBIA CHILE vs. EQUADOR PERU vs. BOLÍVIA Livre: VENEZUELA

CSF 125


A Foto da

Lembrança

E

lías Figueroa e Aldo Florentín, capitães do Chile e do Paraguai, cumprimentam-se diante dos juízes Ramón Barreto (Uruguai), Arnaldo César Coelho (Brasil, tapado) e Édison Pérez (Peru). É terça 11 de dezembro de 1979. No estádio de Vélez Sarsfield, estão a ponto de definir a Copa América desse ano. Em Assunção o Paraguai tinha ganhado 3-0; em Santiago o Chile se impôs e tinham que jogar pelo desempate em Buenos Aires que finalizou 0 a 0, no qual deu o título à Albirroja por diferença de gol. Enormes problemas o Paraguai teve em cada apresentação; o técnico Ranulfo Miranda deveria pôr uma equipe distinta à outra em cada caso, apelou para a cifra recorde de 32 jogadores. Juan Bautista Torales e o mencionado Florentín foram os únicos que jogaram as 9 partidas. Mas em base a um grande amor próprio, ao espírito de luta da sua gente, foi levando pra frente um a um. Sobressaíram o triunfo 2-1 sobre o Brasil e o empate a 2 no Maracanã. Também outro 2-2 com o Uruguai no Centenário. Foi uma conquista memorável do sempre ponderado futebolista guarani.

126 G CSF

E

La foto del

Recuerdo

lías Figueroa y Aldo Florentín, capitanes de Chile y Paraguay, se saludan delante de los jueces Ramón Barreto (Uruguay), Arnaldo César Coelho (Brasil, tapado) y Édison Pérez (Perú). Es martes 11 de diciembre de 1979. En el estadio de Vélez Sarsfield, están a punto de definir la Copa América de ese año. En Asunción había ganado Paraguay 3-0; en Santiago se impuso Chile 1-0 y debieron jugar un desempate en Buenos Aires que finalizó 0 a 0, lo cual dio el título a la Albirroja por diferencia de gol. Enormes problemas tuvo Paraguay en cada presentación; el técnico Ranulfo Miranda debía poner un equipo distinto al otro en cada caso, apeló a la cifra récord de 32 jugadores. Juan Bautista Torales y el mencionado Florentín fueron los únicos que jugaron los 9 partidos. Pero en base a un gran amor propio, al espíritu de lucha de su gente, Paraguay los fue sacando adelante de a uno. Sobresalieron el triunfo 2-1 sobre Brasil y el empate a 2 en Maracaná. También otro 2-2 con Uruguay en el Centenario. Fue una conquista memorable del siempre ponderado futbolista guaraní.



a p Co r ica e m A

Cruzando a Cordilheira... O presidente da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, e o titular da Federação Chile de Futebol, Sergio Jadue, anunciaram oficialmente a disputa da próxima edição da legendária competição na pátria de O'Higgins.

Cruzando la Cordillera... El presidente de la CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, y el titular de la Federación de Fútbol de Chile, Sergio Jadue, anunciaron oficialmente la disputa de la próxima edición del legendario torneo en la patria de O'Higgins.

CONMEBOL Nº 131 MAIO - JUNHO 2012

-

P O R T U G U É S / E S PA Ñ O L

i


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.