as possibilidades de respostas destes são as mesmas, sempre. E será que não é demasiado forçoso abordar a Recibo a partir de uma observação da revista como mídia de massa? O caso é que a Recibo tão pouco me parece uma obra de arte, estou certa apenas que ela é suporte, e de que é revista... Será? A investida em relação à ideia de obra fechada e acabada também não é recente. Quando vejo os números anteriores da Recibo, sua predileção pela linguagem escrita das palavras, pelas palavras como potencias de imagem e de sonoridade, sua vinculação ao concretismo já era bastante clara na composição de suas páginas. Recibo Caixa Box investe agora no formato, não apenas um passo adiante na abertura do que entendemos como revista e como obra, ela é mesmo uma derrapada, um escorregão,
recibo – 10 anos
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