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Em condomínios mais antigos, as áreas comuns vão cedendo espaço para novas garagens desenvolvidos, além de existir o investimento governamental para incentivar o uso do transporte público a fim de conter o crescimento do número de carros, é comum a construção de garagens subterrâneas embaixo de praças e vias com vagas para locação. “A medida minimiza o problema”, conclui a engenheira. O professor universitário e perito judicial, engenheiro civil Fernando Ribeiro, acrescenta que há soluções eficientes para ampliar as garagens, porém mais onerosas, como duplicadores de garagens, construção de subsolos e piso intermediários. “São incrementos que geram custos e precisam de uma análise rigorosa de cunho estrutural, mecânica de solos e uma viabilidade técnica abrangente. Uma apreciação em curto prazo seria uma nova divisão das vagas, com um planejamento de espaços ou utilização de manobrista”, explica.

Manutenção

periódica A estrutura das garagens precisa de manutenção, principalmente contra mofo e infiltrações. Segundo o arquiteto especialista em patologia da construção Armando Felipe da Silva, a lavação constante do piso é um dos principais causadores de infiltração na base dos pilares, que formam bolhas de ar descascando a tinta. A umidade pode penetrar no reboco e, se as camadas de proteção das armaduras forem finas, pode iniciar um processo de corrosão. Varrer e passar pano na limpeza diária é o ideal, mas pelo menos uma vez por ano é importante lavar toda a garagem, “teto e paredes com jato de água e uma solução com água sanitária para retirar fungos e mofo, que são causados pela falta de circulação de ar”, explica Silva. Outro problema comum em garagens são os alagamentos.

Em épocas de chuvas intensas o sistema pluvial pode ficar obstruído e as bombas d’água instaladas não darem conta da vazão. “É importante ter um sistema com boia de alarme, que, ao ultrapassar o nível estipulado, dispara. Também é bom ter uma bomba reserva mecânica à gasolina para acionar quando as outras não dão conta”, recomenda o arquiteto.

Acessibilidade Segundo o engenheiro civil Fernando Ribeiro, o síndico ainda deve se atentar para a questão da acessibilidade das pessoas com deficiência física e idosos. O artigo 18 do Código Civil determina que a “construção de edificações de uso privado multifamiliar e a ampliação ou reforma de

conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)”. Ribeiro ressalta que “em prédios já executados e que não foram abrangidos por essas normas, há possibilidade de melhorarse a acessibilidade, dependendo das condições construtivas, as quais devem ser analisadas por profissional competente”. Entre as opções está a construção de rampas, porém isso requer espaço. Uma solução que ocupa uma área menor é a plataforma elevatória.

Garagens mal planejadas Entrada estreita, espaço apertado, rampas inclinadas que dificultam a visão e número insuficiente de vagas são problemas muito comuns nos

Garagens pequenas e mal projetadas dificultam o dia-a-dia dos moradores edificações de uso coletivo devem atender aos preceitos da acessibilidade na interligação de todas as partes de uso comum ou abertas ao público,

edifícios. A consequência são erros estruturais e desconforto aos usuários. “Ocorrem inúmeros problemas nas garagens por ser praticamente a última

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etapa pensada num empreendimento”, analisa o engenheiro civil Fernando Ribeiro. Segundo o especialista, o projeto da garagem deve oferecer um bom fluxo viário, conseguido por meio de análise estatística. “A partir desse estudo, são colocados cruzamentos em pontos estratégicos e criadas saídas alternativas para evitar congestionamentos, tendo em vista os reflexos nas vias de acesso à garagem”, ressalta. O engenheiro acrescenta ainda que as vagas devem ter 2,4 por 5 metros para o usuário abrir a porta e não bater no carro ao lado. A professora da UFSC Lenise Grando Goldner lembra, ainda, que nos projetos e execuções não são aproveitadas as normas de engenharia de tráfego. “Não são respeitados os gabaritos para calcular as curvas que os carros têm de fazer para entrar e sair das garagens. Muitas construtoras tentam aproveitar ao máximo o espaço e acabam não dimensionando essas necessidades”, salienta.

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Setembro 2012

Jornal dos Condomínios

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