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CONSEJO NACIONAL DE AREAS PROTEGIDAS -CONAPSISTEMA GUATEMALTECO DE AREAS PROTEGIDAS SIGAP

PLAN MAESTRO 2004 – 2008 RESERVA DE BIOSFERA MONTAÑAS MAYAS/ CHIQUIBUL COMPLEJO III AREAS PROTEGIDAS DEL SUR DE PETEN

Guatemala 2,004


PLAN MAESTRO “RESERVA DE BIOSFERA MONTAÑAS MAYAS/ CHIQUIBUL” Áreas Protegidas del Sur de Petén

INDICE DE CONTENIDO Página

CONTENIDO ................................................................................................................

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INDICE DE MAPAS.......................................................................................................

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PRESENTACIÓN...........................................................................................................

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1. De la Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul.................................. 2. Del Plan Maestro 2004-2008.............................................................................

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COMPONENTE DESCRIPTIVO.............................................................................

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1.1 Ficha Técnica.................................................................................................. 1.2 Aspectos Biofísicos Relevantes.................................................................... 1.2.1. Ubicación............................................................................................... 1.2.2 Clima...................................................................................................... 1.2.3 Geología................................................................................................ 1.2.4 Topografía.............................................................................................. 1.2.5 Hidrología............................................................................................... 1.2.6 Cobertura Forestal................................................................................. 1.2.7 Flora....................................................................................................... 1.2.7 Fauna..................................................................................................... 1.2.8 Fenómenos y sitios de interés particular............................................... 1.3. Características Sociales y Culturales.......................................................... 1.3.1 Patrimonio cultural................................................................................. 1.3.2 Desarrollo histórico de la creación de áreas protegidas en Petén........ 1.3.4 Demografía........................................................................................... 1.3.5 Uso y extracción de recursos naturales............................................... 1.3.6 Tenencia de la tierra............................................................................. 1.4 Aspectos de manejo del Área Protegida...................................................... 1.4.1 Amenazas a la Integridad...................................................................... Pérdida del bosque en Zona Núcleo......................................... 16 Asentamientos humanos y avance de las fronteras agrícola y ganadera................................................................................... 17 1.4.1.3 Incendios forestales.................................................................. 1.4.1.4 Sobre explotación de recursos naturales.................................. 1.4.1.5 Contaminación de recursos y paisaje....................................... 1.4.1.6 Saqueo arqueológico ................................................................ 1.5 Oportunidades para la Conservación.......................................................... 1.5.1 Apoyo interinstitucional y organización social...................................... 1.5.2 Ecoturismo........................................................................................... 1.5.3 Corredores biológicos.......................................................................... 1.5.4 Desarrollo de la zona de uso múltiple................................................. 1.6 Áreas criticas para la Conservación............................................................ 1.6.1 Áreas de ecosistemas naturales.......................................................... 1.6.2 Áreas de patrimonio cultural................................................................ 1.6.3 Áreas de manejo comunitario en tierra nacional.................................. 1.6.4 Áreas de propiedad privada individual y colectiva............................... 1.6.5 Áreas de ecosistemas alterados..........................................................

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I.

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1.6.6 Reserva Natural Privada “Pinares de Poptún”......................................

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II. COMPONENTE CONSIDERACIONES DE MANEJO............................................ 26 2.1. Objetivos Primarios de Conservación......................................................... 2.1.1 De la Reserva de Biosfera Maya-Chiquibul............................................. 2.1.2 De la Reserva Ecológica El Pino de Poptún............................................ 2.2. Políticas y Estrategias.................................................................................. 2.2.1 Políticas generales.................................................................................. 2.2.1.1 Acuerdos nacionales e internacionales.......................................... 2.2.1.2 Asuntos de tenencia de la tierra..................................................... 2.2.1.3 Desarrollo de infraestructura.......................................................... 2.2.1.4 Explotación de recursos naturales no renovables.......................... 2.2.2 Políticas y regulaciones especificas .................................................... 2.2.2.1 Actividades permitidas.................................................................... 2.2.2.2 Atención a asentamientos humanos.............................................. 2.2.2.3 Principios morales en la resolución de conflictos........................... 2.3 Estrategias...................................................................................................... 2.4. Zonificación................................................................................................... 2.4.1 Marco legal............................................................................................ 2.4.2 Bases ecológicas y sociales................................................................. 2.5 Descripción de las zonas............................................................................... 4.3.1 Zona núcleo.......................................................................................... 4.3.2 Zona de recuperación........................................................................... 4.3.3 Zona de uso múltiple............................................................................ 4.3.4 Zona de manejo forestal municipal....................................................... 4.3.5 Zona de amortiguamiento.....................................................................

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III. COMPONENETE OPERATIVO..............................................................................

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3.1. Programas y Subprogramas de Manejo...................................................... 3.1.1 Programa de protección y control......................................................... 3.1.1.1 Subprograma de control y vigilancia............................................... 3.1.1.2 Subprograma de manejo y prevención de amenazas..................... 3.1.2 Programa de manejo de recursos......................................................... 3.1.2.1 Subprograma de manejo de recursos forestales............................ 3.1.2.2 Subprograma de manejo de fauna silvestre.................................... 3.1.2.3 Subprograma de actividades productivas....................................... 3.1.2.4 Subprograma de recursos hídricos................................................. 3.1.2.5 Subprograma de recursos no renovables....................................... 3.1.3 Programa de Investigación y Monitoreo................................................ 3.1.3.1 Subprograma de investigación....................................................... 3.1.3.2 Subprograma de monitoreo............................................................ 3.1.4 Programa de Uso Publico..................................................................... 3.1.4.1 Subprograma de interpretación y educación ambiental.................. 3.1.4.2 Subprograma de recreación y turismo............................................ 3.1.4.3 Subprograma de divulgación y relaciones públicas........................ 3.1.5. Programa de Asistencia y Participación Comunitaria............................. 3.1.5.1 Subprograma de atención a asentamientos humanos.................... 3.1.5.2 Subprograma de participación comunitaria..................................... 3.1.6. Programas de Administración................................................................. 3.1.6.1 Subprograma de recursos humanos............................................... 3.1.6.2 Subprograma de infraestructura, equipo y mantenimiento.............

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3.1.6.3 Subprograma de administración y financiamiento.......................... 3.1.6.4 Subprograma de planificación y evaluación de la gestión.............. 3.2 Cronograma y presupuesto..............................................................................

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IV. COMPONENTE NORMATIVO...............................................................................

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4.1. Decreto de creación legal............................................................................ 4.2. Infraestructura disponible para administrar el área.................................. 4.3. Procedimientos para modificar y/ o actualizar el plan.............................. 4.4 Proceso para la elaboración y análisis del Plan Operativo Anual............

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V. BIBLIOGRAFÍA.......................................................................................................

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VI. ANEXOS.................................................................................................................

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Anexo 1. Limites................................................................................................... Anexo 2. Demografía............................................................................................ Anexo 3. Listado General de Aves del Complejo III.......................................... Anexo 4. Listado General de Mamíferos Complejo III.......................................

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VII. MAPAS Mapa 1. Ubicación Geográfica del Complejo III................................................. Mapa 2. Cartografía General de Complejo III..................................................... Mapa 3. Clases Geológicas del Complejo III...................................................... Mapa 4. Topografía del RBMC Complejo III....................................................... Mapa 5. Hidrología del Complejo III................................................................... Mapa 6. Cobertura Forestal del Complejo III...................................................... Mapa 7. Población y Asentamientos Humanos del Complejo III...................... Mapa 8. Sitios Arqueológicos del Complejo III.................................................. Mapa 9. Zonificación del Complejo III.................................................................

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PRESENTACIÓN 1. De la Reserva de Biosfera Montañas MayasChiquibul La Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul fue establecida para conservar ecosistemas, fenómenos naturales y especies de flora y fauna de especial importancia, así como sitios y zonas arqueológicas de la cultura maya que le confieren una gran importancia desde el punto de vista histórico-cultural, a nivel nacional e internacional. Toda esta riqueza natural y cultural es patrimonio de Guatemala, el cual es necesario manejar y proteger de una forma especial, para garantizar su permanencia y equilibrio, con el fin de conservar su expresión natural. El Estado de Guatemala, a través del Consejo Nacional de Áreas Protegidas (CONAP), es el encargado de administrar y manejar el Sistema Guatemalteco de Áreas Protegidas (SIGAP). La Reserva de Biosfera Montañas Mayas – Chiquibul , es una de las 120 áreas protegidas del SIGAP y se constituye en uno de los remanentes protegidos de los ecosistemas naturales que existieron antes del proceso de colonización de los años de 1959 a 1989 en la región comprendida al sur del Paralelo 17° 10´ 00´´ en el departamento de Petén. Tiene una extensión aproximada de 123,685 Hectáreas, en la que se encuentran diversos ecosistemas, acuáticos y terrestres (planos y de montaña) con una serie de muestras de especimenes de flora y fauna silvestres características de un cinturón húmedo cálido, considerado como centro de dispersión de especies a otras regiones del país1, en convivencia con agro ecosistemas construidos por pobladores de la región. La base legal para la declaratoria y manejo de esta áreas protegida nace el 6 de noviembre de 1995, cuando el Congreso de la Republica declaro, mediante el Decreto 6595, la Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul, la cual a su vez constituye un esfuerzo del Estado de Guatemala por proteger y conservar para las siguientes generaciones el patrimonio natural y cultural de esta región. De esta cuenta crea en esa fecha las denominadas Áreas Protegidas del Sur de Petén, las cuales están formadas por cuatro complejos, de los cuales el Complejo III es también denominado Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul, asignándosele una extensión de 123,685 Ha. Según del Decreto 65-95 el objetivo de las Áreas Protegidas del Sur de Petén es: Conservar a través de un manejo sostenido la diversidad biológica en ella representada y promover el desarrollo sostenible en las áreas de amortiguamiento conjuntamente con las comunidades que en ella estén asentadas.

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Plan Maestro del Parque Nacional Laguna Lachuá . 2003. Instituto Nacional de Bosques. Página 1. 1


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2.

Del Plan Maestro

El presente Plan Maestro es el documento rector para la ordenamiento territorial gestión y desarrollo de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul (RBMC)2. Contiene las políticas, directrices generales y programas de manejo y conservación, investigación, ordenamiento y uso de los recursos dentro de la Reserva. Según la ley de Áreas Protegidas, su vigencia será de 5 años a partir de la fecha de aprobación por CONAP. Su ejecución se llevará a cabo a través de Planes Operativos Anuales (POA´s), así como por medio de su actualización y ampliaciones que en el futuro se consideren necesarias. En el documento se incluye la descripción y análisis de las características ecológicas y sociales, situación actual, amenazas a la integridad de los ecosistemas, y las áreas críticas para la conservación y las oportunidades para conservación dentro de la Reserva. Partiendo de este análisis, se zonificó el área protegida, y se proponen los programas y subprogramas de manejo los cuales contribuirán a la consolidación y desarrollo de esta Unidad de Conservación. Para su elaboración, se tomaron los lineamientos proporcionados por CONAP, se siguió un proceso continuo de planificación con IDAEH3 y CONAP a nivel de Regiones y sub regiones político-administrativas. El proceso incluyo la participación en talleres de capacitación sobre planificación para la conservación de sitios y una serie de reuniones técnicas de planificación participativa entre estas instituciones. Como insumos se utilizaron todos los estudios y documentos editados y en proceso, relacionados con las características y el estado de la Reserva, así como la experiencia acumulada y conocimientos del personal de campo, técnicos, profesionales y asesores que tienen o han tenido alguna relación con el Complejo. En este proceso dio como resultado la participación de expertos en distintas materias relacionadas con la conservación y administración de áreas protegidas. Asimismo, se ha procurado plasmar las perspectivas de los diferentes actores con influencia en el área, teniendo como base los intereses de conservación perseguidos por el SIGAP. Siguiendo los establecido en los lineamientos para la elaboración del Planes Maestros por parte de CONAP, este documento esta compuesto de cuatro componentes principales. I./ El Componente Descriptivo, que resume la información básica y sobresaliente del área, tanto biofísica como socioeconómica, cultural, institucional y legal; II./ el Componente de Consideraciones de Manejo, que incluye los objetivos del área, describe la problemática, áreas criticas y zonificación propuesta de acciones prioritarias a ser ejecutadas y, finalmente, III./ un Componente Normativo que incluye los decretos o disposiciones legales de la creación del área, así como el establecimiento de un normativo interno para el manejo del área. La Administración y gestión de la Unidad, se irá adaptando conforme se obtenga mayor información o la existente se actualice. Se pretende que el Plan Maestro sea un 2

En adelante las palabras Reserva, Reserva de Biósfera, Biósfera, Complejo, Complejo III, Unidad y Unidad de Conservación, RBMC, se usaran indistintamente para hacer referencia a “RESERVA DE

BIOSFERA MONTAÑAS MAYAS/ CHIQUIBUL”

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Instituto de Antropología e Historia. 2


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documento flexible, que debe adecuarse a las condiciones y dinámicas de manejo. La entidad administradora deberá velar por el cumplimiento y evaluación anual de los programas y subprogramas contenidos en el documento. Así como abordar la problemática que se presente y que influya directamente en la consolidación del área. Objetivos del Plan Maestro •

Contribuir al cumplimiento de los objetivos de conservación de Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul, así como del SIGAP, proveyendo las pautas y normas generales de uso, manejo y conservación de los distintos ecosistemas y recursos contenidos dentro de la Reserva.

Proveer al CONAP como administrador de la Unidad y como rector del SIGAP, a otras entidades gubernamentales y municipalidades, a la comunidad científica y a distintos grupos de interés, el instrumento técnico orientador del uso, manejo y administración de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul y la forma de relacionarse con los pobladores de la misma.

En función de los valores de la Reserva, sus limitaciones, amenazas y perspectivas socioeconómicas, establecer la zonificación para el uso actual y manejo y desarrollo futuro del área protegida.

Brindar información de base y lineamientos generales para orientas las acciones de monitoreo y evaluación de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul.

Cumplir con los requisitos legales exigidos por la Ley de Áreas Protegidas (Decreto 489) y sus Reformas Decretos 18-89, 110-96 y 117-97, en el que se establece el requisito de contar con un Plan Maestro para las Áreas Protegidas del SIGAP.

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I. COMPONENTE DESCRIPTIVO 1.1 Ficha Técnica del Área Protegida Reserva de Biósfera Montañas Mayas - Chiquibul Fecha: 18.08.04 Nombre del Área Protegida: Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul (RBMC) Nombre del Administrador: Consejo Nacional de áreas Protegidas (CONAP) Director de la Reserva: Localización de la Sede Administrativa: Edificio de SEGEPLAN colonia El Maestro Poptún, Petén. Comunicaciones: teléfono 9278030, fax 9277379. Decreto y creación: Decreto No. 64-95 del Congreso de la República de Guatemala Área Total: 123,685 Hectáreas Perímetro: 260 Kilómetros lineales (aprox.) Ubicación Geográfica: Comprende parte de los municipios de Melchor de Mencos, Dolores, Poptún y San Luis. Límites: al norte con el Río Chiquibul desde el límite con Belice hasta la intersección con la carretera que conduce hacia el cruce que conduce a la comunidad Salpet. Al sur con limita con las comunidades Jalacté, Jovente y Santo Domingo y la carretera hacia Santa Elena en el municipio de Poptún. Con la República de Belice limita al este, y al oeste inicia en el mojón de Cerro Partido hasta la intersección con el camino que conduce de Santa Amelia a la aldea Machaquilá. Luego sirven de limites las carreteras hacia Santa Elena y Sabanetas. Zonas de Manejo: a) Zona Núcleo (ZON 14,384 Ha) en donde se realiza conservación estricta de ecosistemas naturales y protección de sitios arqueológicos -para los cuales su manejo esta regido por los lineamientos del IDAEH-, b) zona de recuperación (ZOR 5,243) en la cual se promueve la regeneración ecológica en áreas que han sufrido fuertes alteraciones debido a actividades humanas, c) zona de uso múltiple (ZUM) en donde se promueve el manejo privado (colectivo e individual) de los recursos naturales y culturales bajo los lineamientos del CONAP, d) zona de manejo forestal municipal (ZOF) comprende dos reservas boscosas del municipio de Dolores y los pinares de Poptún, aquí se respeta y promueve el manejo municipal de los recursos bajo los lineamientos de CONAP, e) zona de amortiguamiento (ZAM) en la que se promueve que las actividades humanas permitan una transición paulatina entre conservación y el avance de la frontera agropecuaria, Sitios de Importancia: a) Elementos de paisaje únicos como cuevas (Chiquibul y Las Brisas), sumideros y nacimientos de ríos, b) sitios arqueológicos, siendo Sacul, Ixtontón los de mayor importancia, además de 50 sitios menores, sitios en cavernas (Naj Tunich), c) ríos como Mopán y Chiquibul y d) Zona de anidamiento del águila arpía en Nueva Armenia, d) Ecosistemas naturales de coníferas. Actividades de Uso Público: dependiendo de la zona de manejo, se permite el uso del área para ecoturismo, investigación y actividades de usos sostenible de recursos por usuarios legalmente reconocidos. Infraestructura Existente para la administración: Actualmente la reserva no cuenta con infraestructura existente para la administración. Recurso Humano: Para el manejo y administración de la Reserva se cuenta con 15 personas en los siguientes cargos: administrador de la Reserva, Técnico y asistentes forestales y de vida silvestre, técnico en asuntos comunitarios, procurador jurídico, Encargado de control y vigilancia, y 5, guarda recursos, administrativo, secretaria y piloto. 4


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1.2

Aspectos Biofísicos Relevantes

1.2.1

Ubicación

La Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul (Complejo III) se localiza al sur este del departamento de Petén. Geográficamente comprende parte de los municipios de Melchor de Mencos, Dolores, Poptún y San Luis. Este Complejo, abarca una superficie de 143,486 hectáreas; conformado por la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul y sus Zonas de Usos Múltiples y de Amortiguamiento. En el Anexo 1 se presentan los Límites Legales de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas – Chiquibul. El perímetro norte de la Reserva lo constituye el afluente sin nombre del Río Mopán, el cual al hacer intersección con el límite de facto con Belice, existente en la actualidad y sujeto a la solución final del diferendo territorial entre Guatemala y esa nación. El limite oriental se forma partiendo de este punto en dirección Sur sobre el límite de facto hasta aproximadamente 50 Km. donde hace intersección con el camino que lleva a Tan Joc. El perímetro oeste esta definido por una serie de caminos vecinales y la carretera que conduce de Poptún a Flores. En el Anexo 1 se presenta los puntos que definen el polígono del área del Complejo, esta información se complementa con el Mapa 1 y 2. La Reserva ocupa un lugar muy importante dentro del Corredor Biológico Mesoamericano ya que se convierte en un puente entre Belice, y el resto de Petén. Lo cual permite conectar los ecosistemas montañosos del suroeste de Belice con el resto de los ecosistemas de bosque de pinos y latifoliadas de Petén en específico (Ver Mapa 1 y 2) y de Guatemala en general. 1.2.2

Clima

El clima general de la región es cálido y húmedo, como el resto del Petén. La época de lluvias normalmente ocurren en la segunda mitad del año y se destaca una marcada estación seca entre los meses de enero a mayo. La particularidad de la Reserva con respecto a las áreas protegidas del sur es la influencia que ejerce en ella las Montañas Mayas, lo cual hace posible la existencia de coníferas en una región dominada especialmente por bosques latifoliados. Lo anterior dio origen a la creación de una Reserva Forestal Privada en la que predomina la especie de Pinus caribaea conocida como “El Pino del Petén”. La estación meteorológica mas cercana al Complejo es la de Poptún Aeropuerto. La cual es de tipo B, numero 11.9.1, ubicada a 500 m SNM, a una latitud norte de 19°29´ 00´´ y longitud oeste de 89° 25´ 08´´. Dicha estac ión4 reporta 181 días de lluvia, siendo los meses mas lluviosos los que van de junio a noviembre. La precipitación media anual es de 1,848 mm. La época seca es de diciembre a mayo, siendo los meses de menor precipitación febrero, marzo y abril, con 58, 61 y 74 mm respectivamente. La humedad relativa media anual es de 82%. El valor medio de la evapotranspiración es de 882 mm, lo que representa el 48% del total de lluvia precipitada. Según la clasificación de Thornwaite el clima es A´ b´ Br, lo que significa que es un clima 4

Canaseoza et al. 1995. 5


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cálido con invierno benigno, húmedo con vegetación natural característica de bosque y sin estación seca bien definida5. La particularidad de la Reserva con respecto a las áreas protegidas del sur, es que posee un relieve montañoso que sin alcanzar grandes altitudes (menor a 1000 m SNM), da origen a varios ríos y riachuelos, lo que provoca que su territorio se mantenga húmedo y relativamente mas fresco que el resto del departamento, a lo largo del año. Aunado, a lo anterior estas características hacen posible la existencia de especies vegetales propias de humedales y bosques de latifoliadas. 1.2.3

Geología

Geológicamente el área corresponde al Cinturón Plegado del Lacandón o Arco de la Libertad6, que se extiende desde la sierra del Lacandón al oeste, hasta las estribaciones de las Montañas Mayas al sureste. Desde el municipio de Dolores hasta la frontera con Belice, este cinturón se eleva progresivamente para dar origen a la formación que se conoce como Montañas Mayas. Presenta predominancia de relieves fuertemente ondulados y frecuentes formaciones Kársticas (rocas calcáreas) escarpadas, con algunas planicies correspondientes a colinas que separan las serranías7 (Ver Mapa 3). El Complejo conforma unidades de paisaje identificadas como Karst cónico quebrado que predomina en la superficie, así como planicies aluviales, montañas de arenisca y lutita (permio-carboníferas) y planicies casi planas, rellenas de sedimentos (coluviales)8. 1.2.4

Topografía

La topografía de la Unidad tiene dos principales formaciones: a) Las Montañas Mayas con alturas de mas de 900 m SNM, b) Ríos y sus valles, los cuales se originan en partes altas y recorren las partes planas que contiene la Reserva. y que en invierno sufren algún tipo de anegamiento (Mapa 4). Las Montañas Mayas ocupan casi el las tres cuartas partes de extensión de la Reserva. En general los puntos mas altos de estas montañas culminan arriba de los 800 m SNM, y constituyen la línea divisoria entre las cuencas de los ríos. 1.2.5

Hidrología

La Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, se localiza dentro de los límites de las cuencas: Mopán, La Pasión y Moho, existiendo ríos de gran importancia regional e internacional, como el Machaquilá y Chiquibul cuyos caudales son incrementados significativamente, por abundantes arroyos y quebradas, que en conjunto conforman una red de drenaje de tipo dendrítico, dentro de la cual se forman moderadas caídas de agua, rápidos originados por las pendientes de las montañas. Algunos de los afluentes de los ríos mencionados, afloran de cavernas naturales. La importancia de estos cuerpos de agua, reside especialmente en su alto valor como productores de agua para un número considerable de poblados guatemaltecos y beliceños, además de su importancia como

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Canaseoza et al. 1995. 2004. Perfil Ambiental de Guatemala. 7 Castañeda et al. 1994. 8 Ídem. 6

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ecosistemas acuáticos (Mapa 5). En general las pendientes de la Unidad oscilan entre 7% y 60%9. Dado que la región posee un clima húmedo y cálido, que los suelos son excesivamente drenados y desarrollados sobre calizas, esto origina que se observen muchos fragmentos planos de calizas en la superficie y en el suelo. Para el municipio de Poptún los afloramientos rocosos constituyen el 20% o más de la superficie10. 1.2.6

Cobertura forestal

De acuerdo al informe sobre análisis de cambios en la vegetación para las áreas protegidas del sur de Petén11, se estima que actualmente el 68% de las Zona Núcleo y de uso restringido, están cubiertas por bosques latifoliados y coníferas, lo cual indica que entre 1994 y 1995 se perdieron 20,111.1 hectáreas de bosques, equivalentes al 24%, mientras que para el período 1995 a 1998 se perdieron 6,031.19 hectáreas, equivalentes al 9.6% (Mapa 6). Del área total perdida se ha estimado que para 1995 22,617.6 hectáreas correspondían a usos agrícolas, mientras que para 1998, estas ascendían a 25.893.7 hectáreas; esto indica que se dio un cambio en la cobertura de forestal a agrícola de 3,276.1 hectáreas, equivalentes al 3.96%. Partiendo de la “línea imaginaria” fronteriza con Belice, que bordea en su límite oriental al Complejo III, y empezando del norte, la Zona Núcleo12 de Chiquibul se encuentra severamente intervenida, al igual que las dos zonas de recuperación vecinas. Estas últimas estaban ya casi íntegramente deforestadas en el momento de su declaración (año 1995) y su situación no ha mejorado en los últimos años. Una problemática particular se presenta en la zona de Chiquibul por la presencia de cultivos ilícitos (Cannabis sativa), lo que dificulta enormemente el diálogo con las poblaciones asentadas en la zona. La parte limítrofe con las Montañas Mayas de la Zona de Usos Múltiples13 que conecta las dos Zona Núcleo (ZON) del Complejo ha estado bajo uso agrícola antes de 1992. La ZON Montañas Mayas se encuentra mayoritariamente en buen estado, aunque algunas incursiones ocurrieron en su limite sur oriental desde el polígono de la comunidad de El Carrizal. Los más importantes remanentes de bosque se encuentran cerca de la frontera con Belice y requieren conservación inmediata. Todas las especies grandes con excepción de saraguate han sido eliminadas14. La Reserva Privada de Pinares de Poptún, conserva bosques intervenidos de P. caribea. Sin embargo un estudio realizado por AHT/ PROSELVA en marzo 2000, reporta poca biodiversidad en indicadores biológicos, lo cual estiman es debido a la explotación

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Castañeda et al. 1994. Velásquez et al. 1994. 11 Ramos, V. H. 1999. Análisis de cambios en la vegetación primaria o poco perturbada para el periodo 1994-95 a 1998 en las áreas protegidas del sur de Petén 12 Ver Zonificación Págs. 29 13 Idem. 14 AHT/ PROSELVA, 2000a. Diseño de un Sistema de Monitoreo y Evaluación de Indicadores Biológicos Para las Áreas protegidas del Sur de Petén. 10

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maderera y la cercanía de la ciudad de Poptún. El campo de entrenamiento militar es el área más conservada, concluye el informe. 1.2.7

Flora

En la ZON Montañas Mayas la flora es única dentro del área de Petén ya que existen tres estratos bien diferenciados con al menos tres zonas de transición15. Hacia el lado sur el área es relativamente plana al pie de la montaña con especies comunes tales como santa maría (Calophylum brasiliense), canchán (Terminalia amazónica), cola de coche (Pithecelobium arboreum), guapaque (Dialium guianense), malerio colorado (Aspidosperma megalocarpum). También se encuentran aquí el bayo (Garcinia edulis), encino (Quercus sp), ternera combo (Oposidiandra maya), pasaque macho (Mosquitoxylon jamaicense) y caoba (Swietenia macrophyla). Cerca de la cumbre de la montaña hay otra transición encontrándose un bosque más homogéneo compuesto principalmente por robles (Quercus spp), liquidámbar (Liquidambar styraciflua), Y cipresillo (Podocarpus spp). Bajando hacia el norte, en dirección a Sacul Arriba hay otra transición formada principalmente de pino ocote (Pinus oocarpa), chique (Ternstroemia tepezapote), liquidámbar, nance agrio (Byrsonima spp) y roble (Quercus spp). Más abajo el bosque de pino se vuelve más homogéneo16. De acuerdo al Plan Maestro anterior y según datos de inventarios forestales realizados durante 1991 – 1992 para la Reserva de Pinares de Poptún, se determinó que el 95% de los árboles correspondían a la especie de Pino y únicamente se identificaron 5 especies latifoliadas de importancia: jobo, coyol, sajap o lengua de vaca, candelario y cuero de sapo, además de las anteriores, otras de las más comunes son: achotillo, chacaj colorado, guarumo, siquiya y hoja de queso. Dentro del área de Montañas Mayas se han encontrado por lo menos tres estratos distintos, con tres zonas de transición o ecotonos. Al sur se localiza un bosque característico de las llanuras del sur de Petén, en el que las especies más comunes son: santa maría, canxan, cola de coche, guapaque, malerio colorado y zacuayum, asociadas a otras especies como: bayo, encino y robles, ternera combo y pasaque macho. Así también se pueden mencionar algunas especies de poca presencia como chacaj colorado, pasaque hembra, jobillo, jobo y ramón, es probable que debido a la asociación de estas especies, se constituya en un ecotono de bajura en donde también es posible encontrar en forma muy escasa especies valiosas para el mercado como caoba y rosul. Otro ecotono lo constituye el paisaje Pie de Monte Sur del macizo montañoso, en el que el bosque cambia y algunas especies desaparecen tales como amapola, molinillo, pimienta, bálsamo, tamay, zapotillo hoja fina y zapote faisán, los cuales se encuentran en las llanuras pero a estas alturas ya no. A medida que se aproxima al macizo montañoso, hay otra transición encontrándose un bosque más homogéneo compuesto principalmente de robles, encinos y Liquidámbar, que son indicadoras de bosque muy húmedos de montaña. En cuanto al género Quercus, se cree que posiblemente hay cuatro especies, siendo Q. corugata la única que se ha determinado.

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SEGEPLAN – APESA - AHT, 1994. Ídem. 8


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El último paisaje Pie de Monte Norte del macizo montañoso, en dirección a Sacul, existe otra transición, entrando a un bosque formado principalmente de pino ocote en asociación con híbridos aparentemente de pino caribe o pino de Petén y otras especies en bajos números como chipe, liquidámbar, nance agrio y encinos; en la parte baja del estrato de pino el liquidámbar desaparece. Más hacia el Oeste desaparece el pino ocote y se encuentra un estrato de latifoliadas en donde se encontraron especialmente especies de: chicozapote, santa maría, san juan, canxan y chintoc negro. El área de Chiquibul tiene más similitud, en términos florísticos, con la Reserva de la Biosfera Maya al norte, que con Montañas Mayas al sur. Las especies más comunes en esta área son: santa maría (Calophyllum brasiliense), canchán (Terminalia amazonica), catalox (SwartZONa lundellii), chacaj colorado (Bursera simaruba), chechén blanco (Sebastiania longicuspis), cojón de caballo (Stemmadenia donnell-smithii), copal (Protium copal), danto (Vatairea lundellii), guapaque (Dialium guianense), jobillo (Astronium graveolens), jobo (Sponidas mombin), luin macho (Drypetes brownii), malerio blanco (Aspidosperma spp), malerio colorado (Aspidosperma megalocarpum), etc17. De acuerdo a la descripción anterior se puede decir que el Complejo III existe alta diversidad de comunidades forestales (confieras y latifoliadas) con amplias diferencias en la composición de especies. Esta mezcla de especies, con su altitud y ubicación geográfica entre Petén y el sur de Guatemala, así como su conexión directa con Belice la definen como la única área protegida en el país con estas características. Lo que se constituye en otro argumento mas para velar por su conservación y manejo adecuado. 1.2.8

Fauna

De acuerdo con los estudios preliminares sobre evaluaciones ecológicas rápidas y monitoreo biológico realizado tanto para los planes maestros como para la consultoría de monitoreo de indicadores biológicos18 para las áreas protegidas del sur de Petén, se han establecido algunas especies como indicadoras para determinar el estado de salud de los ecosistemas. En el Anexo 3 y Anexo 4 se pueden observar listados de especies de mamíferos y aves, así como las especies seleccionadas como indicadores biológicos para el monitoreo de la salud de este Complejo. Según AHT (2000a), para el caso de las aves se han establecido 11 especies que para su supervivencia requieren de hábitat prístinos o poco intervenidos, siendo estas: Loro Real, Guacamaya, trogón claroscuro, trogón pechiamarillo, aguililla negra mayor, milano bidentado, aguililla blanca, águila elegante y tinamú mayor. Para los nombres latinos ver Anexo 3. El mismo estudio afirma que adicionalmente se han seleccionado algunas especies especialmente de aves características de bosques alterados (secundarios), bordes de bosque o sabanas, fáciles de reconocer por personal entrenado y de amplia distribución, con el objetivo de monitorear aquellas áreas que han sido alteradas en función de la ocurrencia de dichas aves, siendo estas: loro frentiblanco, loro cariamarillo, loro coroniblanco, trogón pechiamarillo, chipe piquigrueso, zorzalito maculado, tordo cantor, tortolita café, elanio coliblanco, batara barrado y aguililla caminera (Ver Anexo 3).

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SEGEPLAN – APESA - AHT, 1994 AHT. 2000a. Diseño de un Sistema de Monitoreo y Evaluación de Indicadores Biológicos Para las Áreas protegidas del Sur de Petén. 18

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Para el caso de los mamíferos, AHT (2000ª), selecciono especies mayores que poseen marcada preferencia por hábitat poco perturbados y que requieren territorios grandes, lo cual permite obtener una idea de la calidad de los ecosistemas boscosos. Asimismo, se incluyeron también algunas especies cuya vulnerabilidad a alteraciones en los ecosistemas definen la calidad de los mismos, siendo estos: jaguar, puma, tigrillo, jabalí, coche de monte, danto o tapir, cabrito, cuzo, mono araña, saraguate, venado y tepezcuintle (Ver Anexo 4). 1.2.9

Fenómenos y sitios de interés particular

Dentro de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, se encuentran sitios de interés especial como las Cuevas de Chiquibul, las cuales tienen su mayor longitud en Belice, sin embargo salidas de espectacular belleza se encuentran en el área de Nueva Armenia y El Carrizal; este sistema cavernoso es el más largo de Latinoamérica con 12 kilómetros de longitud. Reviste vital importancia además en el área de Nueva Armenia, la zona de anidamiento del águila arpía19, la cual se ha reportado mediante observaciones casuísticas y el reconocimiento de indicadores de anidamiento durante la época de verano. El área corresponde a la prolongación norte del macizo montañoso de Montañas Mayas, colindante con Belice, en donde se cree tiene su mayor rango de acción esta especie. La Reserva Ecológica El Pino de Poptún, es un ecosistema de vital importancia para la conservación, en especial por la dinámica de ocurrencia de ataques de plagas de gorgojo del pino en niveles epidémicos y fenómenos naturales (Huracán Iris) los cuales han afectado en la actualidad 2,920 hectáreas de bosques puros. Dentro de los ecosistemas de coníferas en la Reserva de Biosfera, se pueden considerar de importancia para la conservación e investigación, además, las asociaciones de pino ocote, encinos (Quercus sp.), y la posible presencia de híbridos de las especies de Pino Ocote (P. oocarpa) y Pino de Petén (P. Caribea). Otro aspecto sobresaliente lo constituyen los nacimientos de los ríos Mopán, Chiquibul y Machaquilá (localizados en la Zona Núcleo de Montañas Mayas). Los dos últimos presentan afloramientos a través de cavernas y recorridos subterráneos desde Belice.

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AHT. 2000a). Diseño de un Sistema de Monitoreo y Evaluación de Indicadores Biológicos Para las Áreas protegidas del Sur de Petén. 10


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1.3

Características Culturales y Sociales

1.3.1

Patrimonio cultural

En el complejo III, se tienen registro de 55 sitios arqueológicos, los cuales son sitios representativos de la cultura Maya de tierras bajas de Petén, con palacios y templos (Ver Anexo 5 y Mapa 8). En el área de la Reserva Ecológica el Pino de Poptún, se registran 4 sitios arqueológicos considerados de menor rango, localizados en el perímetro urbano de la cabecera municipal de Poptún, los cuales no tienen ningún tipo de control por parte del Instituto de Antropología e Historia (IDAEH); estos sitios son: Peténsuc, Mesa de la Copa (Las Delicias), Hortaliza y Los Cimientos (La Fortaleza). Dentro del área protegida de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, se localizan otros 3 sitios de menor rango, siendo estos La Rejoya, Las Flores y El Faisán. La Rejoya es un sitio que cuenta con estelas que aún muestran vestigios de personajes y glifos tallados, conserva bosque primario, y se ubica en lo alto de un cerro. Tiene varios saqueos en los montículos principales, actualmente no cuenta con vigilancia de IDAEH. El Faisán, se encuentra a 25 Km. Al noreste del caserío Las Flores, jurisdicción de Melchor de Mencos, lo rodea bosque sin mayor intervención, en terreno baldío, los montículos más grandes presentan saqueos que los atraviesan en toda la estructura. Las Flores, se localiza a 2 Km. Al norte de la aldea Las Flores, jurisdicción de Melchor de Mencos, se encuentra completamente deforestado, actualmente se realiza agricultura de subsistencia en la cual se siembra maíz y frijol. La Zona de Amortiguamiento registra 4 sitios arqueológicos, siendo estos: Sacul e Ixtontón, localizados al sureste de la cabecera municipal de Dolores, son sitios mayores con calzadas que comunican varios grupos arquitectónicos, estelas, altares y paneles esculpidos, algunos de ellos considerables por su tamaño. Al sur se localizan otros dos sitios, uno a pocos kilómetros de la frontera con Belice. Uno de ellos Naj Tunich es una cueva que presenta pinturas rupestres y el otro sitio conocido como Tanjoc, es un sitio secundario localizado el noroeste de Naj Tunich, en jurisdicción de la cooperativa Tanjoc.

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1.3.2

Desarrollo histórico de la creación de áreas protegidas en Petén

Se inicia durante la época de la Empresa Para el Fomento y Desarrollo Económico de Petén (FYDEP), durante los años de 1959 a 1989. Desde su inicio estableció una política bien clara en relación al límite permitido al uso de las tierras estatales. El límite establecido por el FYDEP20 como zona de conservación o área protegida, lo constituyo el paralelo 17° 10´ 00¨. Posteriormente en el año 1989 mediante decreto 4-89 (Ley de Áreas Protegidas) es creado el Sistema Guatemalteco de Áreas Protegidas (SIGAP), integrado por todas las áreas protegidas y entidades que las administran, cuya organización y características establece esta ley. La ley de Áreas Protegidas tiene como objetivos principales los siguientes: a) Asegurar el funcionamiento óptimo de los procesos ecológicos esenciales y de los sistemas naturales vitales para el beneficio de todos los guatemaltecos b) Lograr la conservación de la diversidad biológica del país c) Alcanzar la capacidad de una utilización sostenida de las especies y ecosistemas en todo el territorio nacional d) Defender y proteger el patrimonio nacional e) Establecer las áreas protegidas necesarias en el territorio nacional con carácter de utilidad pública e interés social. A través de dicha ley se crea el Consejo Nacional de Áreas Protegidas (CONAP), con personería jurídica que depende directamente de la Presidencia de la República, cuya denominación es CONAP, como órgano máximo de dirección y coordinación del SIGAP. Con la creación de la Ley de Áreas Protegidas, mediante sugerencia del Fondo de las Naciones Unidas para la Agricultura y el Desarrollo (UNESCO), se crea la Reserva de la Biosfera Maya, a través del decreto No. 5-90 En el sur del departamento de Petén, se cuenta con una diversidad de ecosistemas silvestres como recursos arqueológicos prehispánicos, centros que son un vivo testimonio de la cultura Maya-Queqchí y Maya-Mopán, con una extensión de 450,892 hectáreas. El gobierno de Guatemala basado en el artículo 6to. de la Constitución Política de Guatemala y conciente del valor ecológico ambiental y cultural, en el año de 1995 declara las Áreas Protegidas del Sur de Petén (cuatro complejos de conservación), a través de los decretos 49-95, 64-95 y 1-96. CONAP, desde 1996 fortalecido por el Programa PROSELVA, es el ente gubernamental responsable para la administración de estas áreas. PROSELVA fue ejecutado por las instituciones gubernamentales CONAP, INAB21, MAGA -INTA23, bajo la tutela y coordinación de SEGEPLAN24, cofinanciado por la 22

20

El FYDEP desapareció a partir de 1989. Instituto Nacional de Bosques. 22 Ministerio de Agricultura Ganadería y Alimentación. 23 Instituto Nacional de Transformación Agraria (Actualmente desaparecido). 24 Secretaria General de Planificación Económica. 21

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cooperación alemana y desde 1999 co-ejecutada por el CONSORCIO CATIE25/ IICA26 responsable de la implementación del manejo y la administración de las Áreas Protegidas y el Desarrollo Agropecuario y Agroforestal. A partir del año 2001, la co-administración del CONSORCIO se enfoco únicamente al manejo y administración de las Áreas Protegidas, con fondos del Gobierno de Guatemala, específicamente para los complejos III y IV, lo cual termino en el mes de febrero del año 2002. Actualmente el administrador del Complejo III es el CONAP. Según el Plan de Desarrollo Integrado de Petén27, el FYDEP, se creó en el año de 1959 con la misión entre otras, de impulsar el incremento de la población mediante colonias y cooperativas agropecuarias y la fundación de nuevas comunidades. Se le atribuyó la jurisdicción de las concesiones madereras y de chicle y la potestad de distribuir las tierras del estado en arrendamiento. La apertura de la comunicación terrestre Flores – Guatemala en 1969 iba significar el principio de la colonización masiva de Petén; el FYDEP realizó toda una red de carreteras y brechas que iba a facilitar la entrada de los colonos tanto legales como espontáneos. En 1982 se publicó un mapa de cobertura tierra elaborado a partir de fotos aéreas e imágenes Landsat de 1976 a 1978, para esta época ya se había colonizado masivamente el área comprendida entre los municipios de Flores, Melchor y Dolores. En lo que respecta a la distribución de la población por municipio, se observa que para el año 1990 los habitantes del departamento se concentraban en un 60.7% en los cuatro municipios del sur (San Luis Sayaxché, Dolores y Poptún), mientras que en los ocho restantes únicamente el 39.3% de la población. Previo a la creación del FYDEP, únicamente se reportaba la existencia de 71 fincas privadas en Petén inscritas e el Registro de la Propiedad Inmueble, que ocupaban una superficie de 463 Km. Cuadrados, equivalente al 1% respecto al área total del departamento. Estas fincas fueron dadas a simpatizantes del gobierno a principios del siglo XX, y estaban localizadas principalmente alrededor del lago Petén Itzá, cubriendo una área aproximada de 46,300 Ha28. El resto del territorio era baldío, o sea del Estado, pero sin registrar. El FYDEP, para desarrollar su función de adjudicar tierras, midió los terrenos baldíos y los inscribió en el Registro de la Propiedad Inmueble, creando dos fincas a favor de la nación, la finca 253, folio 168, libro 2 de Petén con un área de 2.8 millones de Ha., dentro de las cuales se ubicaron nueve proyectos. entre los cuales se encontraban el de Machaquilá con 280.5 mil Ha. (6,272 caballerías) y el de San Luis con 57.3 mil Ha. (1,281 cab.)29

25

Centro Agronómico Tropical para la Investigación y Enseñanza. Instituto de Investigación y Capacitación Agrícola. 27 AHT, APESA. 1992. Plan de desarrollo integrado de Petén, volumen 1, diagnóstico general de Petén. SEGEPLAN. 437 p. 28 UNEPET 1992, Valenzuela 1996, Schwartz 1995. Citado por Milián, FLACSO 2002. 29 Milián, B., G. Grünberg & M. Cho. 2002. Conflictividad Agraria en las Tierras Bajas del Norte de Guatemala: Petén y la Franja Transversal del Norte. FLACSO-MINUGA-CONTIERRA. 26

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La alta concentración y variabilidad descrita se empezó a dar después de 1950 momento en el cual los municipios del sur del departamento se convirtieron en receptores de la población que migraba del resto de departamentos de la república. En adición a este fenómeno de migración, motivados por las oportunidades de trabajo en las actividades extractivas del bosque, desde finales del siglo XIX se inicio un movimiento de familias enteras de kekchíes a San Luis como resultado de las políticas agrarias del gobierno de Justo Rufino Barrios. Esta primera emigración kekchí alcanza el sur de Belice y las márgenes de los ríos Salinas y Pasión. La evolución poblacional en el complejo III, de 1994 a 1999, indica que el número de asentamientos ha crecido de 37 a 70 comunidades que incluye a 18 comunidades o grupos asentados que presentan conflictos de tierra (Ver Mapa 7). La gran mayoría de los asentamientos se encuentran en la zona de amortiguamiento de las Áreas Protegidas, además se han asentado grupos de retornados y desarraigados, (Mairich, 1999). 1.3.3

Demografía

De acuerdo al estudio socioeconómico30 realizado para la población estimada en el año 1,999 de las 65 comunidades y asentamientos ilegales dentro de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul fue de 19,069 habitantes con una tasa de crecimiento poblacional de 2.9% con un total de 725 familias y un promedio de 293 personas por comunidad. Se estima una densidad poblacional para el Sur de Petén de aproximadamente 28 habitantes por Km.², mayor a la densidad estimada en promedio para el departamento, que equivale a 14 habitantes por Km.² La comunidad más grande del complejo III es Machaquilá, que pertenece al municipio de Poptún con 1,977 habitantes. La tasa de analfabetismo infantil asciende a un estimado encima del 50% y entre los adultos encima del 70%. La composición maya varia desde 20% (Dolores) hasta 60% (Poptún), las etnias representadas son los maya-q´eqchi con un 90%. El restante 10% esta constituido por los pueblos achi´, mopán, itza´, chorti´, poqomchi´, k´iche, mam, etc.31 El Instituto Nacional de Estadística reporta datos actualizados al 31 de mayo de 2004, pero no registran todas las poblaciones asentadas o invasoras que se encuentran actualmente en el Complejo. 1.3.4

Uso y extracción de Recursos Naturales

Los bosques de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, han sido sometidos a diferentes tipos de extracción para aprovechamiento comercial de especies valiosas como Caoba y Cedro y otras maderas duras para elaboración de artesanías. La extracción de madera y la cacería han sido las actividades principales. Otras actividades importantes, pero realizadas en menor escala, son la recolección de plantas medicinales y comestibles, la utilización de productos del bosque como madera rústica para la construcción de viviendas del área rural.

30

Mairich L. 2000. Caracterización socio-económica de las Áreas Protegidas del Sur de Petén. Parte 1. AHT International GMBH. 106 pp. 31 Milián, et al. 2002. 14


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Algunas actividades que se desarrollan en otras áreas especialmente de la Reserva de la Biosfera Maya en el norte del departamento, como extracción de chicle y pimienta, no son de importancia para las áreas del sur del departamento debido a la baja calidad y abundancia de estas especies en las áreas de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul. La pesca es una actividad que se realiza dentro de las áreas del complejo III, especialmente en los ríos Machaquilá y Chiquibul para fines de autoconsumo, la comercialización de estos productos no es muy común en la región. En las zonas de colonización especialmente la Zona de Amortiguamiento, Zona de Recuperación Alta Gracia y Las Flores y algunas áreas de las Zonas de Uso Múltiple, el uso predominante de la tierra es para actividades agrícolas, con una marcada diferencia del uso agropecuario especialmente en el oeste de la Zona de Amortiguamiento de Chiquibul. Es evidente además la habilitación de tierras dentro de la Zona Núcleo Chiquibul, para el establecimiento de plantaciones de cultivos ilícitos (Ver Mapa 6 y 7). El sistema de preparación de la tierra para usos agropecuarios, se ha caracterizado por la técnica de roza, tumba y quema característica de la agricultura migratoria que se da en suelos poco productivos y relieve escarpado para la producción de granos básicos para consumo local (maíz y frijol). Cabe mencionar que para tener un mejor estimado del uso de recursos y productividad de la Unidad de Conservación es necesaria la revisión del V Censo Agropecuario Nacional, el cual será publicado en septiembre de 2004. 1.3.5

Tenencia de la tierra

De acuerdo con la consultoría sobre análisis catastral32, uno de los desafíos más grandes de Petén es la falta de un catastro real y confiable sobre la situación de la tenencia de la tierra en el departamento. Indica además que la declaración de las Áreas Protegidas en Petén y en especial las del Sur, se basaron en la poca información catastral existente de la época de FYDEP. La falta de un catastro confiable y real ha causado una serie de conflictos con los parcelarios de las Áreas Protegidas y ha promovido la organización de grupos con el apoyo de instituciones de carácter social, para la invasión de las Áreas Protegidas en el Sur del departamento. Aunque en los últimos años se ha iniciado un proceso de adjudicación ordenada de algunas partes del departamento (Zona de Amortiguamiento de la Reserva de Biosfera Maya y de las áreas Protegidas del Sur), la información catastral de estas áreas no se documenta en el catastro existente, dificultando aún más la realidad de la tenencia de la tierra en los aspectos de zonificación y categorización de las Áreas Protegidas del Sur de Petén. El estudio indica que en la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, se localizan 363 parcelas de las cuales 2 se localizan dentro de la ZON Chiquibul, 15 en la zona de Recuperación Alta Gracia, 1 como Ejido en la Zona de manejo Forestal, Dolores, 49 en la Zona Núcleo Montañas Mayas, 71 en la zona de usos Múltiples de Montañas Mayas, 132 en la zona de Usos Múltiples Monte de Los Olivos y 92 en la Reserva Ecológica El Pino de Poptún ilícitos (Ver Mapa 6 y 7). 32

AHT. 2000b). Análisis Catastral de las Áreas protegidas del Sur . PROSELVA. 23 pp. 15


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Los asentamientos datan en su mayoría de las décadas de los 60 y 70. la población se concentra principalmente en dos áreas, sobre el camino que se dirige Sacul Arriba hacia la frontera con Belice (Monte de Olivos y Río Blanco) sobre el camino de Poptún por la Cobanera hacia el este, donde se encuentran las aldeas Champas Quemadas, El Barrillal y el Carrizal. Además, se han sentado grupos de refugiados en el Valle de la Esmeralda, bajo el nombre de Cooperativa Nueva Esperanza.

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1.4

Aspectos de Manejo del Área Protegida

1.4.1 Amenazas a la Integridad El impacto a la integridad de los ecosistemas del Complejo puede ser clasificado en tres formas principales: 1) la perdida de cobertura boscosa y cambio en el uso del suelo, 2) la sobre explotación de los recursos naturales, y 3) la contaminación del paisaje y recursos naturales. Existe, además, un cuarto tipo de impacto que afecta los recursos arqueológicos de la Unidad. Las amenazas provenientes de actividades humanas pueden ser agrupadas bajo esas cuatro categorías de impacto. Sin embargo, una misma actividad puede tener varios tipos de impacto en la integridad del Complejo. Por ejemplo los incendios forestales no solo afectan la cobertura boscosa, sino también la dinámica de ciertas poblaciones de flora y fauna; los asentamientos humanos impactan el ambiente en términos de perdida de bosque, limitan las acciones de la administración y contaminan recursos hídricos. A continuación se presenta un análisis de los factores principales actuales y potenciales que amenazan la conservación de la Reserva. 1.4.1.1

Pérdida del bosque en Zona Núcleo

Las comunidades más cercanas a la ZON Montañas Mayas son Sacul Arriba con una población de 500 -1000 habitantes, Centro Maya, El Carrizal y Mopán 1, con menos de 500 habitantes cada una. Las comunidades más cercanas a la ZON Chiquibul incluyen El Rondón, Alta Gracia y Nueva Armenia, que tienen menos de 500 habitantes cada una y San José, Las Flores de Chiquibul, Puerta del Cielo y la Rejoya con menos de 100 habitantes cada una. Las Zona Núcleo están fuertemente amenazadas por invasiones, lo cual se agraba por el cambio en uso de la tierra por parte de las comunidades que la reclaman para satisfacer su necesidad de tierra. Esta situación origina conflictos limítrofes con la Reserva, así como con propietarios privados individuales y/ o colectivos establecidos con anterioridad. Otra consecuencia es el avance de las fronteras agrícolas y pecuarias. La problemática adquiere se magnifica por la existencia de mas de un catastro, lo que dificulta el mutuo reconocimiento entre todos los interesados33. Físicamente la ZON Chiquibul aún no está delimitada, debido a que las comunidades se niegan a aceptar las Áreas Protegidas. Los parcelarios no cuentan con documentos que acrediten la propiedad de sus agarradas, en este momento a pesar de los procesos de concientización, extensión, divulgación y negociación, no se vislumbra ninguna probabilidad que ellos desocupen estas tierras sin conflictos masivos. La Zona Núcleo de Montañas Mayas, se encuentra delimitada en un 84% que equivale a 43.6 km. De brecha, tanto esta zona como la zona de manejo forestal del municipio de Dolores, se caracterizan por invasiones y una fuerte presión sobre los recursos en las franjas que colindan en el sur (El Carrizal), y por otro lado, en el extremo norte, las comunidades de Sacul Arriba, El Naranjón, El Toronjo, Bejucales y Chicales. Esta zona tiene a extenderse anualmente, lo cual puede apreciarse a través de áreas abiertas dentro de la Zona Núcleo con evidencia de presencia no mayor de un año 33

AHT. 2000b)., Milián, et al. 2002 17


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(Mapa 8) . A continuación se presenta un listado por Zona Núcleo de las comunidades con que actualmente presentan litigios de tierras en la Reserva de Biosfera: Tabla 1. Comunidades en Asentadas en Zona Núcleo del Complejo III Comunidades dentro de Comunidades dentro de ZN ZN Montañas Mayas Chiquibul 1. El Carrizal 5. Nueva Armenia 2. Tierra Grande 6. San José las Flores – La Rejoya 3. Suculte 7. La Rejoya – El Rondón 4. Sacul Arriba La conflictividad en la ZON ha dado como resultado que más del 70% de la cobertura boscosa de la misma haya desaparecido. En el Anexo 5 se presenta un diagnostico de la situación de conflictividad en la Zona Núcleo de la Reserva vigente hasta finales del año 2003. Esta información se complementa con la proporcionada en los Mapas 6, 7, 8 y 9 que se relacionan con el mismo problema. 1.4.1.2 Asentamientos humanos y avance de las fronteras agrícola y ganadera En el complejo III se encuentran asentadas 65 comunidades reconocidas, de las cuales 11 comunidades que representan un 17%, se encuentran ubicadas en los límites de la Zona Núcleo y cuyas áreas de influencia (trabajaderos), reconocidas por las comunidades, van más allá de los límites establecidos en ley. La Zona de usos múltiples, se encuentra actualmente parcelada; muchos de los parcelarios no cuentan con documentos legales, pero manifiestan estar asentados antes de la declaratoria de la Áreas Protegidas y sienten que tienen un derecho consuetudinario. El CONAP inició un proceso de diálogo para buscar consenso con los parcelarios, pero desde el punto de vista de ellos solamente la legalización de sus agarradas puede ser la solución. Actualmente se han identificado 8 grupos invasores dentro de las Zona Núcleo y de Recuperación, de los cuales 7 (seis grupos se ubican en Zonas de Recuperación y 1 en Zona Núcleo) se ubican en Chiquibul que en total suman 341 familias y 1 en Montañas Mayas que en total suman 65 familias. La colonización de tierras en Petén ha tenido como causa principal el acceso a la tierra para la conversión de vocación forestal a usos agrícolas y pecuarios, esta es una de las actividades que mayor impacto causa a la integridad de los ecosistemas debido al sistema de tumba y quema que utilizan los agricultores para la habilitación de tierras para cultivos y ganadería. De acuerdo al análisis de cambios en la vegetación, se estima que para el año 1,998 se habilitaron un total de 6,310 hectáreas equivalentes al 4.3% del total del área protegida, para usos agrícolas y/ o ganaderas, estimándose una deforestación anual de 2,103 hectáreas que equivalen al 1.43% del área total de la Reserva. 1.4.1.3 Incendios forestales Uno de los factores de mayor impacto en la degradación de los ecosistemas dentro de la Reserva, y que está estrechamente relacionado con los procesos de 18


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colonización y habilitación de tierras para usos agropecuarios a través de tala y roza de áreas con cobertura forestal, son los incendios forestales en especial aquellos en los cuales tiene participación directa el agricultor. Un aspecto importante a considerar es que en la mayoría de casos estas rozas no son realizadas tomando en cuenta medidas de seguridad en cuanto a cortafuegos lo cual permite que estas se salgan del control y afecten áreas extensas de bosques. De acuerdo al informe preliminar de la situación actual de los Complejos III y IV34, se estima que para el año 2000 fueron afectadas por incendios 1,951 hectáreas de bosques que equivalen al 1.4% de la superficie total de la Reserva. Del total del área afectada, la Reserva Ecológica El Pino de Poptún resultó ser la más afectada con 254 hectáreas equivalentes al 1.2% del área total de esta. Se determinó que en la Zona Núcleo Chiquibul para el año 2000, fueron afectadas 180 hectáreas por incendios forestales de tipo rastrero, las cuales al momento de su monitoreo no presentaban regeneración natural y en la mayoría de los casos se observaron evidencias de erosión. En la Zona Núcleo Montañas Mayas los daños reportados por incendios forestales no son significativos por lo que estos afectaron en mayor escala el área de Chiquibul. Para el año 2001 no se reportan datos sobre incendios forestales en vista de que por las condiciones del tiempo (lluvias), estos no fueron significativos y únicamente se reportaron para áreas con guamiles. De acuerdo al mapa de susceptibilidad a incendios forestales del Complejo III (Mapa 8), se observa que las áreas de alta susceptibilidad corresponden a la parte de la Compuerta, Tanhoc, Sabanetas y El Carrizal en la parte sureste de Montañas Mayas; así también la zona de Dolores (cabecera), Mopán 1, 2 y 3, Xaan y la zona de Sacules; la zona desde Tikalito hasta el Cruzadero en la parte noreste en Chiquibul. En general toda la reserva presenta de alta a mediana susceptibilidad a incendios forestales y únicamente un área muy reducida de la Zona Núcleo presenta baja susceptibilidad. 1.4.1.4 Sobre explotación de los recursos naturales Varios recursos del bosque (maderables, no maderables animales, vegetales y culturales) han sido extraídos y utilizados por poblaciones humanas que viven cerca de estos y por depredadores quienes pagan a las comunidades para que les permitan la libre extracción de los recursos. Esta situación se ve favorecida por los asentamientos humanos ilegales que frecuentemente se asientan dentro de las áreas protegidas iniciando un proceso de tumba y quema para la habilitación de tierras para cultivos agrícolas; en este proceso se ven favorecidas para la satisfacción de sus necesidades mas inmediatas por las ofertas económicas de los depredadores para el aprovechamiento ilegal de los recursos especialmente maderables, sobrepasando su capacidad de carga. En la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul la extracción de los recursos se ha dado especialmente por la comercialización de especies maderables de alto valor, así como especies de fauna para mascotas. Geográficamente se distinguen 4 áreas principales de actividad: 34

Informe de Incendios Forestales del año 2003 19


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1) Chiquibul. En la cual se ha dado una actividad desmedida de extracción de los recursos naturales lo cual ha permitido la degradación de la ZON en un 80%, así como áreas de Belice, más aún el área de Nueva Armenia la cual ha sido identificada como zona de anidamiento del Águila Arpía, es en la actualidad depredada por un grupo fuertemente organizado de depredadores, 2) El Carrizal. Donde a la par de la destrucción del ecosistema por actividades agropecuarias, se permite el libre comercio de especies de flora y fauna, en especial de chicozapote para leña y postes, 3) Tierra Grande. En el límite oeste de la Zona Núcleo, en donde se ha dado un aprovechamiento del bosque natural de Pino Caribe, como producto de saneamiento de la plaga del gorgojo y, 4) Reserva el Pino de Poptún, la cual ha sido fuertemente afectada por dos fenómenos naturales a saber: la plaga del gorgojo del pino y el paso del huracán Iris, lo cual ha favorecido las condiciones para que se de una sobre explotación del recurso, agotándolo en un 70%. Adicionalmente se pueden considerar como zonas de sobre explotación de los recursos, las áreas de las fincas privadas y parcelas localizadas en las áreas protegidas. 1.4.1.5

Contaminación de recursos y paisaje

Aunque la contaminación ambiental en la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, no ha sido cuantificada y analizada a fondo, los efectos de esta se pueden predecir. Los dos medios de contaminación mas probables que pueden afectar la integridad del Complejo son la contaminación de cuerpos de agua superficiales por presencia humana en sus alrededores, y la contaminación que la exploración y explotación petrolera pudiera acarrear. Cabe mencionar que en la Reserva se tienen autorizadas 1.4.1.6 Saqueo arqueológico Los sitios arqueológicos que se encuentran dentro de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, han sido fuertemente saqueados, sin embargo la mayoría de estos cuentan actualmente con presencia y vigilancia permanente de parte de IDAEH, lo cual ha minimizado estas actividades ilícitas. Es importante mencionar que los sitios en cavernas no han sido considerados según su importancia lo cual ha permitido en gran medida el saqueo de piezas importantes y de gran valor cultural. El sitio en caverna más importante es conocido con el nombre de Naj Tunich, se localiza en la comunidad La Compuerta al sureste del municipio de Poptún, en cuyo interior las pinturas rupestres fueron fuertemente dañadas por personas ajenas al lugar y en la actualidad no existe ningún programa de restauración más que de conservación.

20


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1.5

Oportunidades Para la Conservación

Se han identificado básicamente 4 oportunidades que pueden contribuir de manera significativa en la conservación y rescate de los recursos naturales y la biodiversidad en general así como los recursos culturales que presenta la Reserva, siendo estos: 1) Apoyo institucional y fortalecimiento a la organización y desarrollo social, 2) El ecoturismo de bajo impacto cuya fortaleza es la existencia de ecosistemas y recursos culturales en un estado adecuado de conservación, 3) los corredores biológicos como parte de la estrategia regional del Corredor Biológico Mesoamericano y 4) Desarrollo a través del manejo integral de los recursos naturales de las zonas de usos múltiples bajo el marco de Concesiones Integrales Comunitarias (CIC), Industriales y/ o empresariales y el manejo sostenible de los recursos naturales de las Zonas de Amortiguamiento bajo el esquema de manejo de finca o parcela de acuerdo a la capacidad productiva de los sitios. 1.5.1

Apoyo institucional y fortalecimiento a la organización comunitaria

La conservación de las riquezas naturales y culturales difícilmente se logra con esfuerzos aislados de unos pocos individuos o instituciones. Al contrario, los logros mas grandes en conservación se dan cuando existe un apoyo generalizados hacia las actividades emprendidas con ese fin. En el contexto de las APS y específicamente del RBMC, una serie de actores sociales adecuadamente organizados pueden influir tremendamente en el éxito de los programas de conservación y manejo propuestos. Para lograr este apoyo es necesaria la integración de actores primarios y secundarios en los diferentes procesos de manejo y conservación de los recursos naturales de las áreas protegidas, ya que los actores sociales adecuadamente organizados y fortalecidos permiten dar viabilidad a los programas de conservación. Los actores primarios, se definen en este documento como todas las instituciones y representantes de estado que son los responsables de apoyar la conservación y manejo de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul. CONAP, como entidad estatal rectora del Sistema Nacional de Áreas Protegidas y cuya función es la de administración y manejo. Sin embargo, la efectividad de su labor depende también del apoyo que brinden otras entidades estatales con jurisdicción especifica que traslape con algunos aspectos de la aplicación Ley de Áreas Protegidas y la de Protección y mejoramiento del ambiente, cuyos mecanismos de coordinación y comunicación adecuados permitirá hacer más eficiente la administración y manejo de la RBMC. Un ejemplo es la participación del Fondo Nacional para la Conservación -FONACON-, quien financio parte de la elaboración de este Plan Maestro. Otro nivel de organización interinstitucional se genera en el sector privado nacional e internacional, en apoyo y coordinación directo a la administración del Complejo. La RBMC se ha visto beneficiada desde su creación del apoyo financiero proveniente de la cooperación internacional, principalmente de la Agencia de Desarrollo Internacional de Alemania (KFW, por sus siglas en alemán). Que en conjunto con SEGEPLAN, CATIE e IICA, estas dos ultimas instituciones privadas internacionales, trabajaron hasta el 2000 dentro y en las afueras de la Reserva para facilitar su consolidación. El elementos fundamental, sin embargo, lo constituirá el apoyo que surja desde las organizaciones de base, que es el nivel más vulnerable, frágil e importante para el apoyo y coordinación en la administración y manejo de la RBMC. Estos grupos han sido 21


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organizados de diferente manera y para diferentes objetivos de proyectos que se han ejecutado en las distintas áreas de la Reserva, sin embargo existe un alto porcentaje de comunidades y grupos humanos que no han sido trabajados debido a que se localizan en zonas en donde la legalización de tierras no es permitido por la ley, y que es la única alternativa viable que aceptan para resolver el conflicto y ser parte de las actividades para el manejo y conservación de los ecosistemas. En este contexto el fortalecimiento a la organización y la propia organización social en si juega un papel importante como una oportunidad para alcanzar los objetivos de conservación tomando como pilar fundamental la consecución de estos objetivos con el desarrollo de las comunidades y el bienestar económico que satisfaga sus necesidades más inmediatas. Finalmente la unificación de esfuerzos con las áreas protegidas de Belice permitirá consolidar un sistema de administración con objetivos comunes y con mecanismos de cooperación entre ambos países. 1.5.2

Ecoturismo de bajo impacto

En los últimos años, el ecoturismo se ha convertido en una alternativa viable para la conservación de áreas protegidas. Esta actividad genera ingresos económicos que dependen directamente de la existencia de bosque en buen estado de conservación. Estos ingresos pueden ser captados por los administradores de las áreas protegidas para luego ser reinvertidos en actividades de conservación y manejo del área, o pueden ser percibidos por pobladores locales que de esa manera reducen o eliminan las actividades que tradicionalmente emprendían destruyendo bosque. Adicionalmente, el ecoturismo provee un instrumento que permite aumentar el nivel de conocimiento y concientización publica sobre los valores e importancia de las conservación de las áreas protegidas. Sin embargo esta actividad requiere de áreas con bosques en buen estado de conservación que ofrezca atractivos para el turismo. Los recursos generados por esta actividad pueden ser captados por los administradores y por organizaciones comunitarias fortalecidas y capacitadas para brindar servicios que les permitan tener otras alternativas de subsistencia a largo plazo y reducir de esa manera sus actividades tradicionales que paulatinamente destruyen los recursos. El ecoturismo por su naturaleza, es accesible tanto para turistas internacionales como nacionales lo cual permitirá incrementar el nivel de conocimiento y sensibilización pública de los valores e importancia de la conservación de las áreas protegidas. La RBMC, cuenta con potencial para el ecoturismo, sin embargo su grado de destrucción pone en riesgo la factibilidad de proyecto de esta naturaleza. Adicionalmente cuenta con sitios arqueológicos que incrementan su atractivo para turistas interesados en ampliar sus conocimientos sobre la cultura Maya desarrollada en esta zona. Actualmente el potencial turístico de la Reserva ha sido poco promocionado por lo que la captación de turismo de este tipo no ha sido suficiente para desarrollar estas actividades, sin embargo las acciones que actualmente se realizan en el centro de información a visitantes ubicado en San Luis, ha permitido a turista tener más opciones y debe ser aprovechado para la creación de alternativas para atención a turistas a través de servicios como operadores turísticos, servicios de alimentación, transporte a través de bestias y otros que permitirán a las comunidades encontrar nuevas formas de satisfacción de sus necesidades básicas. 22


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1.5.3

Corredores biológicos

Este concepto ha tomado mucho auge en los últimos años, ya que se ha concebido como una estrategia de desarrollo basada en la conservación de ecosistemas que permitan interconectar otras áreas protegidas. La RBMC tiene un alto potencial para el desarrollo de la estrategia a nivel regional como lo es el Corredor biológico Mesoamericano, que la ha considerado como una de las áreas prioritarias para implementar esta estrategia, y que en el marco del CBM se conoce como Selva Maya, por su importancia para la interconexión con las áreas de Belice. Esta área forma parte del “Proyecto para la Consolidación del Corredor Biológico Mesoamericano”, el cual pretende apoyar la ejecución de la estrategia regional, partiendo de las áreas protegidas prioritarias definidas por la Alianza para el Desarrollo Sostenible de América Central (ALIDES) y que la ha considerado de carácter binacional. Por otra parte dentro del marco de planificación de los corredores biológicos a nivel de Guatemala, la RBMC, constituye un área prioritaria para la interconexión con el resto de áreas protegidas del sur de Petén hacia la RBM y otras áreas del estado de Chiapas de la república de México, por lo que la posibilidad de establecer estos corredores debe considerarse a partir de esta área protegida. Según la teoría biogeográfica35 la Reserva forma un cinturón húmedo que se extiende desde las Montañas Mayas, continua al sureste por la Sierra de Chamá, la cual conecta con la Franja Transversal del Norte hasta Huehuetenango al oeste, y luego asciende en dirección noroeste hacia la Sierra del Lacandón, en el Petén. El INAB y CONAP deben priorizar investigación, conservación y recuperación, como parte de una estrategia que asegure la continuidad en este cinturón húmedo prioritario para la conservación de la biodiversidad de Guatemala. 1.5.4

Desarrollo de la zona de uso múltiple

El artículo 19 del decreto 4-89, establece que CONAP podrá dar en arrendamiento u otorgar concesiones de aprovechamiento dentro de las áreas protegidas bajo su administración, siempre y cuando el plan maestro así lo establezca y lo permita claramente, para tal efecto deberán suscribirse los respectivos contratos de concesión. El artículo 8 del reglamento del decreto 4-89, Categoría Tipo III, establece que las AREAS DE USOS MULTIPLES, son áreas relativamente grandes con una cubierta de bosques y que contienen zonas apropiadas para la producción sostenible de productos forestales, agua, forraje, flora y fauna silvestres. Así también para la categoría tipo VI, el inciso c, zonas de uso múltiple o sostenible, de recuperación o cultural: sus objetivos primordiales son constituirse en áreas de amortiguamiento de las áreas Intangible y aprovechamiento sostenible de los recursos naturales, sin afectar negativa y permanentemente sus ecosistemas; establece además que su manejo debe ser bajo concesión, el cual estará contemplado en el plan maestro. Basados en las experiencias capitalizadas en las Concesiones Comunitarias de la RBM, se considera que estas son una alternativa viable para la conservación de los recursos de las áreas protegidas, la estabilización del avance de la frontera agrícola y la reducción de la vulnerabilidad de incendios forestales y nuevas invasiones. 35

Plan Maestro del Parque Nacional Laguna Lachuá (PNLL) . 2003. Instituto Nacional de Bosques. Página 54. 23


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Es importante por eso contemplar dentro de las actividades de los programas, la declaración de las Zonas de Usos Múltiples de la RBMC por parte de CONAP, como zonas sujetas a concesiones de tipo comunitarias y/ o industriales para garantizar el buen manejo de los recursos naturales y culturales de la reserva. Por otra parte debe tomarse en cuenta que el proceso de concesión en estas áreas no necesariamente será enfocado hacia el manejo de los recursos forestales, sino más bien para la producción sostenida a través de sistemas de conservación y recuperación de los recursos y la cobertura forestal en particular, como en el caso del proceso de concesión del grupo La Palmera en la ZUM norte de Montañas Mayas. Otro proceso que debe fortalecerse es la promoción y fomento del manejo de los recursos naturales en las Zonas de Amortiguamiento en las áreas identificadas y con potencial, lo cual permitirá dar mayores oportunidades a las comunidades que cuentan con recursos para el manejo y conservación de sus recursos, así como el Área de Manejo Forestal Municipal de Dolores, la cual deberá ser sometida a un proceso de planificación para su manejo en cuyo proceso se podrán involucrar a las comunidades vecinas. Dentro de las actividades que se identifican con potencial a ser promovidas se pueden mencionar: 1/ reforestaciones a través de PINFOR36, 2/ manejo forestal de los recursos maderables, y 3/ protección y conservación de suelos y áreas de recarga hídrica.

1.6

Áreas Críticas para la Conservación

La Reserva de Biosfera cuenta con diversidad de ecosistemas, constituidos por comunidades ecológicas variadas que albergan sistemas de alta composición florística y especies de fauna amenazada y en peligro de extinción. Según Carrillo et alteres37 es sobresaliente el hecho de haber encontrado indicios de que la Reserva se haya constituido en el pasado en una zona de anidamiento para el águila arpía en el área sur de la Zona Núcleo de Chiquibul. De igual manera es el sistema hidrológico de la Unidad, la cual presenta sistemas hídricos de importancia para el consumo humano y animal, formaciones geomorfológicas de excepcional belleza y sitios arqueológicos que aunque no son de primera categoría. Todos rasgos que presentan oportunidades y un alto valor científico y cultural. Esta riqueza soporta actualmente una condición de presencia y uso humano que condicionan el manejo y la estabilidad de las áreas. Por ejemplo existen comunidades asentadas dentro de las áreas protegidas que tienen derecho de permanencia por encontrarse asentadas antes de la declaratoria, esto se ve agravado por la creciente amenaza de invasiones. Tomando en cuenta los diferentes tipos de presión a que han sido sometidos los diferentes ecosistemas, se definen varios tipos de áreas que requieren de diferente manejo para su conservación.

36 37

PINFOR: Programa de Incentivos Forestales del INAB. AHT, 2000b. 24


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1.6.1

Áreas de ecosistemas naturales

Estas áreas presentan ecosistemas naturales en estado poco alterado o prístino los cuales se encuentran en buen estado de conservación. Dentro de estos se incluyen sistemas terrestres con diferentes tipos de cobertura vegetal, así como áreas de influencia o zonas de recarga hídrica. Se incluyen dentro de estas áreas, los bosques latifoliados de serranía y planicies, zonas de recarga hídrica del macizo montañoso de Montañas Mayas, cuevas de predominancia kárstica. 1.6.2

Áreas de patrimonio cultural

Estás áreas están constituidas por extensiones terrestres de uso restringido, delimitadas que corresponde a la ubicación de vestigios y ruinas de ciudades Mayas. Estas áreas se encuentran rodeadas de vegetación y cuentan con vigilancia permanente por parte de IDAEH por lo que se han considerado como elementos de conservación. 1.6.3

Áreas de manejo comunitario en tierras nacionales

Estas áreas se caracterizan por el uso y la presencia humana que han afectado en forma significativa el estado de los ecosistemas naturales. Estas áreas generalmente se ubican en las ZUM, en las cual la falta de límites físicos ha permitido que las área habilitadas para usos agropecuarios sobrepasen el límite de las ZON. Es un factor limitante la seguridad de las poblaciones sobre el uso y tenencia de la tierra, por lo que es necesario adecuar actividades de manejo que tiendan a estabilizar la seguridad sobre la tenencia de la tierra y el uso adecuado de los recursos naturales de acuerdo con la categoría de manejo. 1.6.4

Áreas de propiedad privada, individual o colectiva

Estas tierras tienen también la particularidad de soportar condiciones de uso y presencia humana, en estas áreas la degradación de los recursos ha sido en menor grado, salvo aquellas en donde por condiciones de fenómenos naturales se haya causado una alteración significativa de los ecosistemas naturales. Considerando que la ley otorga derechos a los propietarios privados, las actividades deben encaminarse a la promoción y fortalecimiento para el uso adecuado de los recursos naturales. 1.6.5

Áreas de ecosistemas alterados

Esta es una condición muy particular en especial para el área de Chiquibul, en donde se ha evidenciado en mayor grado la presencia de grupos humanos establecidos en comunidades y asentamientos, los cuales han promovido prácticas inadecuadas para el manejo de los recursos naturales lo que ha provocado que se degraden en forma significativamente. Estas áreas pueden ser regeneradas o recuperadas, siempre y cuando se provean los mecanismos necesarios para la estabilización de los asentamientos humanos y el uso adecuado de los recursos, en este proceso la regularización de la población y reubicación de comunidades es un elemento trascendental. 1.6.6

Reserva Natural Privada Pinares de Poptún

La Reserva Privada Pinares de Poptún protege bosques fuertemente intervenidos de pino caribea (Pinus caribea). Actualmente el aprovechamiento forestal de los pinares 25


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no se está ajustando a un plan de manejo sostenible, porque se está cortando un volumen superior al incremento medio anual / hectárea. Está situación provocará a mediano y largo plazo el deterioro de este ecosistema único en el Departamento. El área de bosque más conservada es el campo de entrenamiento militar. En el pasado los pinares han sido afectados por incendios forestales como lo muestran las marcas en la base de los troncos. En la ribera del río Machaquilá se localiza un bosque de galería latIfoliado, probablemente con mayor diversidad; aunque también muestra extensos claros para la siembra de maíz y frijoles. En general en este tipo de ecosistemas existe poca diversidad biológica debido a que es menos complejo que un bosque latifoliado, y si aunamos a este factor la explotación maderera y la cercanía de la ciudad de Poptún, que ejerce una alta presión sobre los productos y subproductos del bosque, tendremos a corto plazo una área aún más pobre en biodiversidad. La fauna en los pinares es propia de ambientes abiertos y alterados como lo son el venado cola blanca (Odocoileus virginianus), la zorra gris (Urocyon cinereoargenteus), el tacuazín común (Didelphis marsupialis) y varias especies de roedores. Entre las aves destacan las rapaces Falco rufigularis, Buteo magnirostris, Ictinia plumbea y el loro cariamarillo (Amazona autunmalis), cuyos nidos ubicados en los árboles viejos de pino, muestran evidencias de saqueo.

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II. COMPONENTE DE CONSIDERACIONES DE MANEJO Las norma y lineamientos para la gestión de la RBMC deben definir una zonificación y una serie de programas y subprogramas que permitan implementar actividades de manejo efectivas tendientes a cumplir con el objetivo de la Reserva. A su vez , esta zonificación y programación deben estar claramente fundamentadas dentro de un marco de objetivos, políticas y estrategias generales. Todos estos elementos son los que se presentan a continuación desglosados por sub unidades de conservación.

2.1

Objetivos Primarios de Conservación

2.1.1

De la Reserva de Biosfera Montañas Mayas-Chiquibul

Los principales objetivos de manejo de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul serán: “Dar oportunidad a diferentes modalidades de utilización de la tierra y demás recursos naturales tanto el uso y aprovechamiento sostenible de los recursos naturales del área con énfasis en las actividades tradicionales y actividades humanas estables, así como la conservación de Intangibles de conservación más estricta. Provee oportunidades para la investigación ecológica, particularmente estudios básicos, ya sea en ambientes naturales o alterados. Son sitios importantes para el monitoreo ambiental, provee facilidades para la educación ambiental y capacitación, así como para el turismo, recreación controlados y orientados hacia la naturaleza “. 2.1.2

De la Reserva Ecológica El Pino de Poptún

Considerando que la Reserva Ecológica el Pino de Poptún, ha sido designada de acuerdo a los planes maestros publicados para la declaratoria, como Reserva Natural Privada, los objetivos de esta son: Asegurar las condiciones naturales requeridas para proteger especies de importancia, grupos de especies, comunidades bióticas o rasgos físicos del ambiente y rasgos culturales en terrenos de propiedad privada. Además proveer una producción sostenida de agua, madera, flora y fauna silvestre, en donde la conservación de la naturaleza podría estar orientada primariamente al soporte de actividades económicas y se dará importancia a la educación e investigación ambiental y forestal así como a la recreación orientada a la naturaleza.

2.2

Políticas y Estrategias

2.1.1

Políticas generales

2.1.1.1 Acuerdos nacionales e internacionales: •

Se reconocen y respetan los acuerdos de paz de Guatemala.

Se reconoce y respeta todo acuerdo internacional y específicamente binacional entre Guatemala y Belice que tenga incumbencia en el manejo de áreas protegidas y recursos naturales.

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Se reconoce y respetan las iniciativas para la implementación del corredor biológico mesoamericano en específico lo relacionado a las áreas prioritarias definidas para su implementación.

2.1.1.2 Asuntos de tenencia de la tierra: •

Se conocen y respetan las propiedades privadas.

Se conoce y respeta la Ley de Tierras de Petén y Leyes y normas conexas.

Se fomenta el ordenamiento territorial y la regularización de asentamientos dentro de la Reserva mediante la delimitación de unidades productoras comunitarias y/o la reubicación de los asentamientos fuera de la Reserva.

Se fomenta el desarrollo de las zonas de usos múltiples a través de concesiones integrales comunitarias.

Se fomenta el manejo integral de los recursos naturales dentro de la zona de manejo forestal municipal.

Fomentar los mecanismos interinstitucionales para la solución de conflictos de la tierra.

Se reconocen y respetan los límites de la Reserva, legalmente establecidos, así como la zonificación interna para su manejo.

2.1.1.3 Desarrollo de infraestructura: •

Contar con los Estudios de Impacto Ambiental de acuerdo al CONAP para cualquier proyecto de construcción vial, servicios públicos básicos, exploración y restauración arqueológica, desarrollo eco turístico o cualquier proyecto de industria y/ o ingeniería.

2.1.1.4 Explotación de Recursos Naturales no Renovables: •

Se estudiara la iniciativa de exploración y explotación de dichos recursos en zonas factibles dentro del área protegida sin poner en riesgo la zona restringida y los recursos naturales que existan en el área de interés.

2.2

Políticas y regulaciones específicas

2.2.1

Actividades permitidas dentro de la Reserva

Toda actividad que sea permitida dentro de la Reserva que tenga potencial para causar impactos negativos en los ecosistemas, requerirá de un sistema de regulación de manejo específica que incluya las normas y lineamientos necesarios para asegurar la integridad de los recursos, siendo estas: - Investigación ecológica, social y arqueológica - Ecoturismo 28


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- Uso de los recursos naturales renovables del bosque, animales y vegetales, maderables y no maderables - Practicas de roza por comunidades debidamente reconocidas y por aquellas que se encuentran dentro de las zonas para el desarrollo agropecuario, agrícola y agroforestal. •

2.2.2

El desarrollo y manejo de las zonas de usos múltiples, contarán con un normativo específico que permita garantizar el adecuado aprovechamiento de los recursos naturales y culturales de las áreas concesionadas así como la distribución de las actividades a desarrollar de acuerdo al potencial productivo de la tierra el cual deberá ser planificado mediante un proceso de ordenamiento territorial, de acuerdo a los lineamientos de CONAP. Debido a que este proceso no se ha realizado en la Reserva, deberán observarse los lineamientos, normas y procedimientos que rigen la ZUM de la Reserva de la Biosfera Maya. Atención a asentamientos humanos:

Se reconocen y respetan todos los acuerdos y compromisos firmados entre CONAP y comunidades reconocidas por este.

Se reconoce y respeta la política de asentamientos humanos en Áreas Protegidas del SIGAP.

Se reconocen y respetan todos los acuerdos y compromisos de cooperación con instituciones afines al manejo y conservación de las Áreas Protegidas y de carácter social en materia de asentamientos humanos y reordenamiento y regularización de la tenencia de la tierra.

2.2.3

Principios morales en la resolución de conflictos

Se reconoce y respeta el derecho civil.

Se agotaran todas las instancias para buscar consenso y conciliación entre las partes involucradas en conflictos relacionados con la administración del área protegida.

Se evitar el uso de la violencia – incluyendo portación y uso de armas de fuego – para resolver conflictos o imponer voluntades.

2.3

Estrategias

Fomentar la organización comunitaria. Se promoverá y apoyará la organización y autogestión comunitaria, se dará acompañamiento en los procesos relacionados con el uso y conservación de la naturaleza, protección de los ecosistemas y regulación de asentamientos humanos y tenencia de la tierra.

Promover la coordinación interinstitucional. Promover la coordinación para el mejor manejo y administración de la Reserva, incluyendo las fuerzas de seguridad del país, instituciones del estado, organizaciones no gubernamentales y de base. 29


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Participar en estrategias regionales de conservación como la promoción y establecimiento de corredores biológicos, el proyecto para la implementación del corredor biológico mesoamericano y otros.

Promover el desarrollo comunitario sostenible. Como una herramienta que permita lograr la sostenibilidad económica de los miembros de las comunidades locales y la reducción de prácticas inadecuadas que incrementan el riesgo de amenazas hacia la integridad de los ecosistemas de la reserva, a través de la promoción de actividades productivas que garanticen a largo plazo la satisfacción de las necesidades de las poblaciones y la integridad de los ecosistemas.

Delegar ciertas responsabilidades de manejo a otras entidades. La administración del Complejo deberá ejecutar únicamente las actividades que tengan un impacto directo en la conservación del mismo, y delegar a otras instituciones la implementación de actividades de impacto directo.

Divulgar un mensaje único de conservación para lograr una mayor sinergia. Todas las instituciones involucradas directa o indirectamente en el manejo del Complejo deberán difundir un mensaje de conservación acorde al objetivo de la Reserva.

Promover el desarrollo y establecimiento de áreas y mecanismos efectivos de amortiguamiento del impacto humano sobre los ecosistemas naturales.

Reducir las poblaciones humanas asentadas en las áreas de uso restricto dentro de la Reserva. A través de asistencia técnica a las poblaciones asentadas para su reubicación con el fin de reducir las presiones sobre los ecosistemas dentro del área .

Apoyar la estrategia de educación ambiental. Promover un mensaje único de conservación mediante actividades de educación ambiental en base a la estrategia regional.

2.4

Zonificación

2.4.1

Marco legal

En el Título II, Capítulo I, artículo 7, del decreto 4-89 (Ley de Áreas protegidas), queda claramente establecido que: Cada área protegida podrá ser zonificada para su mejor manejo, facultando ampliamente a CONAP para que pueda aprobar las zonificaciones internas en las áreas protegidas, así mismo: Adicionalmente a lo descrito para cada categoría de manejo, el CONAP podrá emitir disposiciones específicas sobre los usos permitidos, restringidos y prohibidos en cada una de éstas. Dentro de este marco legal, se propone para la Reserva de biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, además de la zonificación ya establecida, una zonificación interna con el objeto de propiciar el mejor manejo que facilite la administración y estabilice la integridad de los ecosistemas dentro de las áreas protegidas.

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2.4.2

Bases ecológicas y sociales

Tomando en cuenta la distribución de los recursos naturales y culturales en los distintos ecosistemas representados en la RBMC y los impactos humanos sobre estos ecosistemas en cuanto a uso, tenencia y explotación de la tierra (propiedades privadas, nacionales, colectivas, unidades de manejo comunitario), se identificaron siete áreas críticas para el manejo de la reserva. Cabe hacer énfasis que el elemento clave para el manejo sostenible del Complejo III es alcanzar un consenso mínimo con las comunidades que actualmente están asentadas dentro de la Reserva de una manera no regular. Este es un factor fundamental para que la conservación y manejo de esta unidad de conservación, y del SIGAP en general, sea viable en el corto, mediano y largo plazo38. Se han diseñado en mapa algunos límites de estas zonas para el manejo de la Reserva, los cuales obedecen a un patrón de alteración de los ecosistemas y degradación de los recursos por presiones humanas (Ver Mapa 10). 1/ ZONA NUCLEO (ZON). Corresponde a áreas de ecosistemas naturales y áreas de patrimonio cultural, cuyas características más importantes para la conservación lo constituyen sus rasgos ecológicos naturales y la riqueza cultural. Los monumentos culturales se encuentran distribuidos por toda la Reserva, alrededor de cada sitio arqueológico se delimitara un perímetro, el cual estará bajo la administración y responsabilidad del IDAEH. El conjunto de las áreas de todos los monumentos culturales constituye la Zona Arqueológica, la cual para CONAP forma parte de la Zona Núcleo. 2/ ZONA DE RECUPERACIÓN (ZOR). Incluye territorios que han sido altamente alteradas y que aún cuentan con cierto tipo de presencia humana, aunque no legal y cuyo manejo es propiciar la recuperación de los ecosistemas naturales alterados. 3/ ZONA DE USO MULTIPLE (ZUM). Abarca áreas de manejo comunitario en tierra nacional y áreas de propiedad privada individual y colectiva las cuales tienen cierto grado de intervención humana, pero que además contienen áreas relativamente extensas de bosques en relativo buen estado de conservación. 4/ ZONA DE MANEJO FORESTAL (ZOF) áreas que son de propiedad municipal y que cuentan con recursos forestales que pueden permitir su manejo y aprovechamiento sostenido. Estas comprenden la Área de Manejo Forestal Municipal de Dolores (AMFD) secciones I y II, y la Reserva del Pino de Poptún (REP). 5/ ZONA DE AMORTIGUAMIENTO (ZAM). Áreas que presentan diferente forma de ocupación y tenencia de la tierra, las cuales presentan alternativas para el manejo y establecimiento de actividades productivas que permiten minimizar las amenazas hacia lo interno de las zonas de conservación más estricta. La ubicación de estas zonas se presenta en el contexto del mapa de zonificación de la RBMC, dicha zonificación no cuenta con coordenadas ya que este proceso no ha sido culminado a nivel de campo por lo que no se proporcionan en este documento.

38

Esta misma problemática se presenta en distinto grado en todas las áreas protegidas, por lo que es una situación que afecta a nivel nacional. 31


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2.5

Descripción de las zonas

2.5.1

Zona Núcleo (ZON)

a)

Definición

Zona denominada también Zona Natural, es aquella en donde el estado de los ecosistemas permanece en estado inalterado y con un alto grado de conservación, incluyen además áreas con vestigios de ciudades Mayas, que abarca todos los sitios arqueológicos (monumentos y vestigios) incluidos dentro de los limites de la unidad de conservación. La Ley de Áreas Protegidas establece lineamientos que promueven y obligan a la protección del patrimonio cultural, especialmente aquellos asociados a sitios arqueológicos. La Zona de Protección Arqueológica comprende aquellas áreas compuestas por vestigios arqueológicos, específicamente los monumentos culturales y sitios arqueológicos. Para la protección de los mismos, el entorno natural deberá mantenerse inalterado, y destinado únicamente para propósitos de preservación y actividades de bajo impacto, como turismo, recreación, investigación y otras que no causen impactos irreversibles. Los objetivos primordiales son: La preservación de ambiente natural, conservación de la diversidad biológica y de los sitios arqueológicos, investigaciones científicas, educación conservacionista y turismo ecológico y cultural muy restringido y controlado. b)

Descripción

Esta zona representa alrededor del 10% ya que abarca 14,384 Ha de la Reserva. Incluye todas las áreas de ecosistemas naturales y patrimonio cultural. Para el caso de los ecosistemas naturales esta zona está constituida por varios cuerpos debido al grado de alteración y fragmentación de los ecosistemas. De esta cuenta, se divide en dos fracciones que abarcan las regiones de Chiquibul y Montañas Mayas. Zona Núcleo Chiquibul ocupa el 40% (5,869 Ha) de esta zona, y a la vez se subdivide en tres secciones: 1/ Chiquibul Norte (11%) la cual se extiende desde los sembradíos de Alta Gracia y Los Laureles hasta el límite de la zona de recuperación (1,568 Ha), 2/ en la parte media se localiza Chiquibul Centro (22%) la cual se extiende desde el límite de la zona de recuperación hasta los límites de los cultivos de La Rejoya y Puerta del Cielo (3,166 Ha) y, 3/ Chiquibul Sur (8%) la cual se extiende desde el límite sur (1,135 Ha) de los sembradíos de Nueva Armenia hasta el límite definido por el río Chiquibul. La Zona Núcleo de Montañas Mayas es de mayor tamaño ya que abarca el 60% de la ZON con 8,272 Ha y se localiza al sur de Chiquibul. Esta sección se extiende al este desde los límites de los sembradíos de El Carrizal y el límite con Belice, al norte desde el límite de los trabajaderos definidos para las comunidades El Naranjón, Sacul Arriba, Bejucales, Chicales y Monte de los Olivos, hasta el límite de la zona de manejo forestal municipal de Dolores y la zona de recuperación, al oeste por el límite anteriormente establecido, al sur por el límite anteriormente definido llegando al límite de la porción de la Reserva de Pino de la Finca Tierra Grande y la Cooperativa Machaquilá.

32


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La parte cultural esta zona está constituida por los sitios arqueológicos, y la demarcación de la misma estará sujeta a criterios de identificación, registro, inventario y clasificación por parte del IDAEH, ya esta es la institución que designa la ley para definir las normas de manejo en función de los monumentos, edificios y artefactos culturales y el CONAP se encargará de la aplicación de la normativa para la administración, uso y aprovechamiento de los recursos naturales. En el Anexo 6 y Mapa 8 se presentan, respectivamente, las coordenadas y ubicación de los 55 sitios arqueológicos que a la fecha se han identificado. c)

d)

Objetivos de Manejo •

Protección de los ecosistemas naturales, garantizando la conservación de la biodiversidad y de los sitios arqueológicos en un estado inalterado sin intervenciones humanas, a fin de que sus condiciones permanezcan a perpetuidad.

Proteger los sitios arqueológicos y conservar sus características naturales y culturales.

Fomentar la investigación científica, el monitoreo y la educación conservacionista con el objeto de conocer y evaluar sus rasgos intrínsecos tanto ecológicos como culturales.

Favorecer el curso normal de los procesos ecológicos incluso en aquellas zonas que han sido alteradas por diversas causas. Límites

Para la zona Montañas Mayas, los límites se definen por la brecha que actualmente delimita la Zona Núcleo, especialmente en aquellas zonas en donde no ha existido intervención por el hombre, hasta el límite que forman las áreas alteradas por actividades agropecuarias y otras causas, al oeste el límite propuesto debe definirse hasta el límite natural que forma el ecosistema de coníferas. Para la zona Río Chiquibul, los límites se definen al este por la línea fronteriza entre Guatemala y Belice, hasta los límites de las áreas perturbadas por las actividades de la comunidad Nueva Armenia, hacia el oeste hasta las márgenes del río Chiquibul el cual delimita el área en forma natural hacia el sur, hasta internarse en territorio beliceño, en la parte norte se consideran además Zona Núcleo dos franjas de bosque alterado pero que aún posee condiciones para el mantenimiento de los ecosistemas y procesos naturales, la cual se delimita por los límites de los trabajaderos constituidos por guamiles de hasta tres años. Las Zona Núcleo constituidas por sitios arqueológicos se encuentran delimitadas por brechas las cuales reciben mantenimiento constante por parte de IDAEH y cuyos límites se extienden hasta los cercos de propiedades dentro de la ZAM, en la cual se encuentran ubicadas dichas zonas. e)

Vías de Acceso

El acceso a la zona de Montañas Mayas se realiza por varias rutas, siendo las principales la que conduce de la cabecera municipal de Poptún, hasta el entronque con la carretera antigua y que conduce hacia la finca La Cobanera en cuyo trayecto existe un 33


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desvío que facilita el acceso, el otro puede hacerse tomando la carretera que conduce de la cabecera municipal de Dolores hasta la comunidad Sacul Arriba en donde se toma camino de herradura hacia la montaña hasta llegar a la brecha que delimita esta zona. Existen en el trayecto algunos senderos distribuidos a lo largo de la carretera en donde los más importantes son el de Mopán I y el de Buenos Aires. Existe además por el área de Santo Domingo una carretera de terracería transitable en época seca que conduce a los terrenos de la Cooperativa Machaquilá, la cual llega hasta los límites de esta zona por el lado oeste. f)

Normas de Manejo •

Se permite la investigación científica tanto ecológica como arqueológica, la cual deberá cumplir con las normas y lineamientos definidos por CONAP e IDAEH cuando sean de su jurisdicción.

Se permite realizar actividades de ecoturismo de bajo impacto en las áreas definidas por la entidad administradora de la Reserva, las cuales deberán cumplir con las normas y lineamientos definidos por CONAP e IDAEH cuando sea de su jurisdicción.

Se permiten actividades de restauración de complejos arqueológicos siempre que estas no afecten negativamente los ecosistemas naturales y que cumplan con las normas y lineamientos definidos por IDAEH.

Se prohíbe el aprovechamiento de los recursos naturales

Se permitirá únicamente la construcción de infraestructura mínima necesaria para la administración del área, el desarrollo de investigaciones, y el ecoturismo regulado y controlado, fuera de este contexto se prohíbe cualquier tipo de construcción de infraestructura.

No se permite el establecimiento de asentamientos humanos ni actividades agrícolas, pecuarias y forestales.

Se prohíbe la extracción de recursos no maderables como palmas, semillas, resinas y otros.

Se prohíbe la introducción de especies de flora y fauna endógenas.

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2.5.2

Zona de recuperación (ZOR)

a)

Definición

Zona que por sus características debería ser virtualmente nucleo, pero que no ha podido definirse como Zona Núcleo por el hecho de incluir algunos asentamientos humanos y alteraciones del medio ambiente causadas por una agricultura migratoria dispersa. No se permite la ampliación de las áreas agrícolas existentes y se deben fomentar empleos alternativos para la gente asentada. A mediano plazo se tratará de llegar a acuerdos de reubicación de algunos pequeños asentamientos y acuerdos de permanencia con asentamientos mayores y con mayor estabilidad en el área, para llegar a la recuperación biológica de las áreas degradadas. b)

Descripción

Esta zona comprende las áreas de ecosistemas alterados abarca 3.7% (5,243 Ha) de la Reserva. Se divide en dos cuerpos 1/ ZOR Chiquibul con una extensión de 3,466 Ha, es decir 2/3 de toda la zona, y 2/ ZOR Montañas Mayas con el restante tercio (1,777 Ha).Estas son áreas importantes para la restauración ecológica y deberá aprovecharse el hecho de que actualmente no se encuentran asentamientos humanos en ellas. Se proveerá la regeneración ecológica de estas áreas las cuales fueron abandonadas por los parcelarios que las ocupaban. c)

d)

Objetivos de Manejo •

Detener la fragmentación de los ecosistemas especialmente hacia lo interno de la Zona Núcleo y la degradación de los recursos naturales del área.

Favorecer los procesos de restauración ecológica a través del curso normal de sucesión ecológica, en áreas que han sido degradadas.

Evitar el ingreso de nuevos grupos invasores y de agricultores con fines de habilitación de tierras para agricultura.

Reubicar a las comunidades previamente establecidas en otras áreas. Límites

Existen dos zonas bien definidas las cuales se ubican: la primera en la parte norte de la Zona Núcleo de Montañas Mayas se extiende desde el oeste en el límite definido por el río Mopán y forma una franja continua caracterizada por bosques en regeneración con edades de menos de tres años, los cuales antes fueron terrenos dedicados a la agricultura pero que actualmente están abandonados. La segunda zona se ubica en la parte norte de Chiquibul y comprende una franja que divide dos Zona Núcleo la cual se extiende desde el límite con Belice hasta el límite de los cultivos de las comunidades Los Laureles y Alta Gracia. Las Coordenadas y límites reales no han sido definidos a nivel de campo por lo que no se presentan en este documento. 35


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e)

Vías de Acceso

Las ya descritas para las regiones de Chiquibul, Mopán I, Buenos Aires y Sacul Arriba, en el lado norte de la Zona Núcleo. f)

Normas de Manejo •

Se permite la investigación ecológica y arqueológica que permita garantizar la restauración de las áreas degradadas.

No se permite el uso, extracción y aprovechamiento de los recursos del área.

No se permite la construcción de infraestructura excepto la necesaria para garantizar los procesos de restauración ecológica.

Se prohíbe el ingreso de asentamientos humanos al área y la habilitación de tierras para uso agropecuario, por personas individuales o colectivas.

2.5.3

Zona de uso múltiple (ZUM)

a)

Definición

Zona que aun cuenta con extensiones de tierra relativamente grandes, generalmente con una cubierta de bosques. Contiene zonas apropiadas para la producción sostenible de productos forestales, agua, forrajes, flora y fauna silvestre, sin afectar negativa y permanentemente los diversos ecosistemas dentro del área. Son áreas que han sufrido alteración por intervención del hombre, pero aún conservan una buena porción del paisaje natural. Estarán sometidas a un control en función de las presiones que se ejerzan sobre ellas. Estas áreas no podrán contener terrenos de propiedad privada.

b)

Descripción

Esta zona abarca una extensión de 37,338 Ha, lo que representa un 26% del total de la Reserva. Esta constituida por cuatro cuerpos 1/ ZUM Norte con 2,768 Ha (7%) que se localizan entre los límites de las Zona Núcleo de Chiquibul y la Zona de Amortiguamiento, se caracteriza por estar ocupado en su mayor parte por comunidades que actualmente se encuentran en proceso de regularización de su permanencia con CONAP, posee áreas que cuentan con cobertura forestal la cual se encuentra en un estado relativamente bueno de conservación. 2/ ZUM Centro comprendiendo 15,308 Ha (41%), se incluye una nueva área definida por los cultivos de las comunidades Los Laureles y Alta Gracia que anteriormente ocupaban zonas de recuperación y Intangible, por otro lado se amplía esta zona en la parte norte de la ya existente y abarca las áreas de cultivo de las comunidades La Rejoya, Puerta del Cielo, Las Flores de Chiquibul, San José Las Flores y Nueva Armenia, las cuales ocupaban anteriormente parte de la Zona Núcleo y zona de recuperación desde el

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límite definido por el río Chiquibul hasta el límite El Carrizal, abarcando las áreas de las siembras de las personas asentadas antes de la declaratoria (1995). 3/ ZUM Sur que abarca 18, 442 Ha (49%), como su nombre lo indica se localiza al sur de la Zona Nucleo de Montañas Mayas y se caracteriza por presentar una ocupación tanto de fincas privadas, como terrenos nacionales, terrenos comunales y cooperativas, presenta porciones de bosques que se encuentran en un estado aceptable de conservación, así como áreas que han sido destinadas a la producción agrícola y pecuaria. 4/ ZUM Occidente comprende una pequeña extensión de 820 Ha (2%) al oeste de una de las zonas de manejo forestal del municipio de Dolores. c)

d)

Objetivos de Manejo •

Proveer una producción sostenida de agua, madera, flora y fauna silvestre (incluyendo peces) y pastos.

La conservación de la naturaleza debe estar orientada primordialmente al soporte de actividades económicas que mejoren la calidad de vida de las poblaciones asentadas dentro de esta zona, así como las ubicadas en su área de influencia

Proveer oportunidades para el manejo integrado de los recursos naturales renovables, mediante la modalidad de Concesiones Integrales de tipo Comunitario, Industrial y/o Empresarial

Proveer oportunidades para la educación e investigación ambiental, arqueológica y forestal, la interpretación ambiental y la recreación orientada a la naturaleza. Límites

Para el área de Chiquibul la ZUM se delimita tanto al este como al oeste por los límites anteriormente establecidos, al sur el límite se extiende desde el límite de los polígonos ya establecidos de las comunidades Naranjón, El Toronjo, Bejucales, Chicales y Sacul Arriba, al norte el límite se extiende abarcando las áreas de las comunidades La Rejoya, Puerta del Cielo, Las Flores Chiquibul, San José las Flores y Nueva Armenia. e)

Vías de Acceso

Para el área de Río Chiquibul, el acceso se hace por medio de la ruta que de Sabanetas Dolores, conduce hacia El Cruzadero Melchor de Mencos, en cuyo trayecto a la altura de Grano de oro se toma la ruta que da acceso a las comunidades La Rejoya, Puerta del Cielo, Flores del Chiquibul, San José Las Flores y Nueva Armenia. Siguiendo la ruta de Grano de Oro hacia el Cruzadero, a la altura de Tikalito se toma ruta que conduce a Altagracia; siguiendo de Tikalito hacia el Cruzadero, a la altura de El Naranjo, se toma ruta que conduce hacia Los Laureles, existen además varios senderos que dan acceso a estas áreas. Para el área de Montañas Mayas el acceso se hace por la carretera que conduce de Poptún a El Carrizal y por el área de la Finca Candelaria en Santo Domingo.

37


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f)

Normas de Manejo •

Se permite la permanencia de asentamientos humanos que se hayan establecido antes de la declaratoria de las áreas protegidas (1995), pero no el establecimiento de nuevos

Se permite el fomento y promoción del aprovechamiento sostenible de los recursos naturales renovables bajo la figura de Concesiones Integrales, de tipo Comunitario, Industrial y/ o Empresarial, bajo lineamientos de CONAP, para lo cual deberá suscribirse los correspondientes contratos de concesión.

Se permite el desarrollo de proyectos de investigación científica que provea elementos para el mejor conocimiento de las relaciones ecológicas naturales que permitan el aprovechamiento y manejo para la conservación de los recursos naturales de estas zonas

Se permite el fomento de unidades de manejo comunitario o industrial para la conservación y aprovechamiento integral de los recursos naturales de estas zonas

Se permite el fomento de actividades de educación e interpretación ambiental

Se permite el desarrollo de actividades eco turísticas de bajo impacto orientadas a la naturaleza y el patrimonio cultura

2.5.4

Zona de manejo forestal (ZOF)

Estos territorios fueron declarados reservas forestales antes del Decreto 68-95 por su manejo y administración están bajo la responsabilidad de la municipalidad de Dolores o de propietarios privados, siempre para la supervisión del CONAP. De esta cuenta forman una zona particular, la cual se reconoce en este documento y que comprende el 11.8% del total de la extensión de esta unidad de conservación. Esta zona se subdivide en: 1/ el área protegida privada de nombre “Zona de Manejo Forestal Pinares de Poptún”, con 15,091 Ha (89%), y 2/ Zona de Manejo Forestal Municipal-Dolores Sección I (744 Ha), y Zona de Manejo Forestal Municipal-Dolores II (1,126 Ha) formadas por un ejido municipal denominada “Área de manejo forestal municipal de Dolores (AMFD)” a)

Definición

Áreas propiedad de personas individuales o jurídicas particulares, que los propietarios destinen voluntariamente y durante el tiempo que estimen, a la conservación y protección de hábitat para flora y fauna como comunidades bióticas o rasgos del ambiente. En ellas se garantizará la conservación, estabilidad o supervivencia de ciertas especies de plantas y animales, a través de la protección de hábitat críticos, poblaciones reproductivas y de alimentación. Estas reservas contarán con el respaldo y el reconocimiento pleno del estado para la protección de la integridad de los terrenos y de sus recursos

38


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b)

Descripción Zona de Manejo Forestal Pinares de Poptún

Por su carácter de reserva ecológica bajo categoría de Reserva Natural Privada se considera que sus límites deben extenderse únicamente a las áreas de distribución natural de Pino, incluidas aquellas que han sido destinadas a usos agropecuarios. Estos deberán abarcar además las áreas de distribución natural de Pino de Boca Del Monte en Dolores y La Finca Tierra Grande en Santo Domingo, Poptún. Las áreas fuera de estos límites y que forman parte de la reserva, deberán ser consideradas Zonas de Amortiguamiento. c)

Objetivos de Manejo •

Asegurar las condiciones naturales requeridas para proteger especies de importancia, grupos de especies, comunidades bióticas o rasgos físicos del ambiente y rasgos culturales en terrenos de propiedad privada

Fomentar la producción de los recursos forestales maderables y no maderables como unidades productoras forestales

Favorecer la restauración de ecosistemas alterados y degradados por causas naturales y por intervención del hombre

d)

Límites

Estos deberán extenderse a las zonas de distribución natural de Pinus caribaea localizadas en el municipio de Poptún, incluidas aquellas zonas que han sido destinadas a usos agropecuarios y aquellas que por efectos de fenómenos naturales hayan sido degradadas o desbastadas. Incluye además las zonas de distribución natural localizadas en Boca Del Monte, Dolores y Finca Tierra Grande en Santo Domingo, Poptún. e)

Vías de Acceso

El acceso al área de la reserva, puede hacerse a través de varias rutas, siendo la principal, la ruta que conduce de San Luis a Santa Elena, Petén, en cuyo trayecto pueden utilizarse vías de acceso interno como la ruta que conduce de Poptún hacia El Carrizal, de Machaquilá hacia El Caoba y algunas rutas constituidas por caminos de herradura y terracería transitables en época de verano. f)

Normas de Manejo •

Se permite la investigación ecológica que permita garantizar la restauración ecológica de las áreas degradadas

Se prohíbe el establecimiento de asentamientos humanos en el área y el cambio de uso de la tierra, por personas individuales o colectivas

Se permite el desarrollo y fomento de actividades de manejo y aprovechamiento forestal, así como de repoblación tanto natural como artificial, bajo lineamientos de CONAP 39


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Se permite el fomento de proyectos de desarrollo forestal empresarial e industrial que permitan la conservación del ecosistema y la especie de Pino, a largo plazo, sin atentar contra su integridad

Se prohíbe la introducción de especies endógenas bajo cualquier circunstancia y en aquellos casos en donde se haya dado, de ser posible procurar su eliminación y sustituirlas por especies de pino u otras nativas propias del ecosistema

Se permite el establecimiento de infraestructura que permita el desarrollo de las actividades empresariales e industriales, en cuyos casos se deberá presentar el correspondiente Estudio de Impacto Ambiental Área de manejo forestal municipal de Dolores (AMFD)

Por ser de propiedad de la Municipalidad de Dolores, esta zona podrá ser sometida a manejo forestal sostenible, para lo cual deberá presentarse los correspondientes Planes de Manejo Forestal, bajo la figura jurídica de empresas. 2.5.5

Zona de amortiguamiento (ZAM)

a)

Definición

Zona que se estable alrededor del área protegida que protege la superficie territorial y funciones ecológicas y de patrimonio cultural de las mismas. b)

Descripción

Esta zona abarca una extensión de 69,560 Ha lo que equivale a 48.5% de extensión territorial del total de la Reserva. Esta zona igualmente está constituida por dos cuerpos, el primero que localiza en la parte sur de la ZUM de Montañas Mayas, la cual parte desde el límite con Belice, hacia las áreas de Jalacté, Joventé, Santo Domingo, El Mameyal, hasta Tanhoc ; aquí la ZAM se extiende incluyendo áreas que correspondían a la Reserva Ecológica el Pino de Poptún, hasta los límites de distribución natural de pino llegando al norte con el Río Machaquilá el cual constituye un límite natural. En la parte Norte la ZAM, se extiende desde el límite norte del Río Machaquilá desde la intersección del río Las Lajas en el límite de la Cooperativa Machaquilá, hasta el punte del mismo río en la aldea que recibe el nombre de Machaquilá, definiendo su límite la carretera asfaltada que de la aldea Machaquilá conduce hasta el municipio de Dolores en cuyo punto el límite lo define la carretera que de la cabecera municipal conduce hacia los limones haciendo intersección en el punto 16. De aquí en adelante los limites se definen según los limites legales que se establecen en la ley para los puntos del 17 al 19 (Ver Anexo 1) hasta el punto de intersección con el río Chiquibul, siguiendo este aguas abajo hasta la confluencia con el río Mopán, con el cual se llega hasta el punto de inicio en el límite con Belice. c)

Objetivos de Manejo •

Minimizar las presiones hacia lo interno del área protegida especialmente en las zonas de conservación más estrictas 40


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Contribuir mediante la realización de actividades productivas y económicas a elevar el nivel de vida de sus habitantes

Favorecer el desarrollo de actividades productivas y económicas encaminadas al aseguramiento alimentario y fomento empresarial e industrial siempre y cuando estas actividades no atenten en forma negativa contra la integridad y conservación de los ecosistemas.

Permitir la conservación de los recursos naturales mediante el desarrollo de actividades agropecuarias y agroforestales

Dar certeza jurídica sobre la tenencia y uso de la tierra y los recursos naturales que permitan estabilizar el paso de la frontera agrícola y optimizar el uso de los recursos

d)

Límites

Se mantienen los límites contenidos en el decreto 64-95, mas aquellos nuevos que por razones de manejo se establezcan, para lo cual deberán ser anexados y debidamente referenciados en la cartografía existente. e)

Vías de Acceso

Las principales vías de acceso a la zona de amortiguamiento de la Reserva de Biosfera y la Reserva Ecológica lo constituyen las rutas siguientes: 1) Ruta asfaltada a Santa Elena, Flores, 2) Ruta de terracería de Poptún a El Carrizal (transitable todo el tiempo) y 3) Ruta de terracería de Dolores hacia El Cruzadero, Melchor de Mencos (transitable todo el tiempo). f)

Norma s de Manejo •

Desarrollo de proyectos de reordenamiento y legalización de la tenencia de la tierra

Se permite el desarrollo de infraestructura de desarrollo y servicio social, para lo cual deberá contarse con el correspondiente Estudio de Evaluación de Impacto Ambiental.

Se permite el desarrollo de actividades agropecuarias y agroforestales que permitan estabilizar el paso de la frontera agrícola y los procesos ecológicos para la conservación y manejo de los recursos naturales

Se permite el desarrollo de proyectos y actividades de manejo y aprovechamiento así como de repoblación forestal, comerciales y por incentivos para lo cual deberán tomarse en cuenta los lineamientos de CONAP.

Se permiten actividades de desarrollo turístico y eco turístico de bajo impacto en áreas específicas para el efecto

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Se permite la implementación de actividades económicas que permitan elevar el nivel de vida de sus habitantes siempre y cuando no atenten en forma significativa con los recursos existentes

Se permite la permanencia de poblados o grupos humanos debidamente regulados y planificados para minimizar los impactos al ambiente

Desarrollar actividades de saneamiento y educación ambiental

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III. COMPONENTE OPERATIVO 3.1

Programas y Subprogramas

3.1.1 Programa de Protección y Conservación Objetivo general Proteger la integridad ecológica de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, la dinámica de sus ecosistemas, la conservación de su la biodiversidad y los sitios arqueológicos, y reducir o controlar las amenazas y actividades ilegales. 3.1.1.1 Subprograma de control y vigilancia Objetivo específico Asegurar la conservación e integridad de los procesos ecológicos minimizando al máximo los posibles impactos y disminuyendo las tendencias actuales de amenazas y extinción de especies. Resultados 1. Se coordina con las fuerzas de seguridad y otras instituciones afines, una estrategia de control y vigilancia enfocada a las áreas críticas de manejo. 2. Un sistema de patrullajes que cubre toda la Reserva y que permite detectar actividades ilegales esta funcionando. 3. El Departamento Jurídico del CONAP, apoya y da seguimiento en tribunales y las instancias pertinentes las causas y procesos legales derivados del cumplimiento del plan maestro del Área Protegida. 4. Grupos comunitarios que viven a lo interno y en las áreas de influencia de la reserva, participan activamente en la implementación de la estrategia de control y vigilancia Actividades generales El CONAP priorizará el mantenimiento de la delimitación física de los limites externos de la Reserva (linderos y mojones), acompañado de un proceso de información y promoverá la participación del personal de la Reserva y de las comunidades. Se identificaran a detalle los sitios críticos de vigilancia y se establecerán compromisos con los vecinos de respetar las brechas y la rotulación establecida. Este proceso deberá al mismo tiempo promover una actitud de denuncia por parte de las comunidades, cuando se detecten actividades ilícitas dentro los limites de la Unidad. Toda actividad de control y vigilancia deberá ser coordinada por el CONAP, con el apoyo de la PNC y SEPRONA, quien establecerá la coordinación de actividades entre 43


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personal de guarda recursos del Complejo, las autoridades correspondientes y las fuerzas de seguridad. El personal de CONAP asignado al área diseñará e implementará un sistema de patrullajes y rotación de personal por distrito, lo que permitirá que se cumplan con mayor efectividad las actividades de supervisión. 3.1.1.2 Subprograma de manejo y prevención de amenazas Objetivo específico Prevenir y atender amenazas ante la incidencia de incendios forestales, plagas y otros desastres que puedan afectar directamente la Reserva o las comunidades que habitan dentro y fuera. Resultados 1. La destrucción de bosques debido a incendios forestales es prevenida, controlada y/ o reducida significativamente. 2. Conjuntamente con MAGA-OIRSA y otras instituciones afines, funciona un programa de prevención, detección, monitoreo y atención a la incidencia de plagas y enfermedades forestales. 3. Se evalúan económicamente los daños provocados por la incidencia de plagas forestales y otros fenómenos de índole natural que afecten o hayan afectado significativamente los recursos forestales de la reserva. Actividades generales El CONAP formara parte de un equipo multi-institucional integrado y coordinado por CONRED para la atención de amenazas o emergencias dentro y fuera de la Reserva, en donde existan roles y aportes determinadas para cada institución , el cual participen las municipalidades y entidades como MAGA, INAB, PNC, SEPRONA, ejercito, entre otras. Este esfuerzo incluye la conformación se sub-comités de apoyo comunitarios para la atención de emergencias. CONAP apoyara a los COCODES (Consejos Comunitarios de Desarrollo Comunitario) para el diseño e implementación de una campaña de capacitación y organización para la prevención de incendios forestales, inundaciones, plagas y otros desastres. Como resultado se capacitara y equipara como mínimo una brigada por distrito para la prevención y control de incendios forestales. Coordinar con la sub-región del INAB y con las autoridades municipales regionales, en materia de prevención de incendios forestales, el control de emisión de licencias de roza. El CONAP realizara capacitaciones sobre primeros auxilios dirigido a personal administrativo y guarda recursos del área, para poder atender casos de emergencia locales.

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3.1.2 Programa de Manejo de Recursos Objetivo general Propiciar prácticas de uso de recursos naturales y actividades productivas que sean ecológica, social y económicamente sustentables, así como la formación y fortalecimiento estructuras sociales que apoyen la conservación del complejo. 3.1.2.1 Subprograma de manejo forestal Objetivo específico Promover el manejo forestal sostenible como una de las alternativas económicas que beneficien a las comunidades que habitan en la Reserva. Resultados 1. El uso y extracción de productos maderables y no maderables, donde lo permite la zonificación, están regulados a manera de reducir al mínimo el impacto sobre los procesos ecológicos y la estabilidad del recurso. 2. Se aprovechan los recursos maderables y no maderables que han sido dañados por fenómenos naturales y se propicia la regeneración de los sitios afectados 3. Bosques que han sido alterados debido a actividades humanas están en proceso de recuperación. El CONAP con base en la información generada a través de la investigación científica, promoverá el manejo forestal a nivel individual y colectivo en los bosques naturales comunales con potencial productivo. Esto implica la realización de inventarios y Planes de Manejo. A modo de diversificar el uso de los bosques, estos planes incluirán estudios de los recursos forestales no maderables y de las consideraciones de mercado de los productos de extracción. 3.1.2.2 Subprograma de manejo de fauna silvestre Objetivo específico Promover el manejo de fauna silvestre sostenible como una de las alternativas de seguridad alimentaria que beneficie a las comunidades que habitan en la Reserva. Resultados 1. Las zonas de distribución natural de especies de fauna silvestre que son objeto de aprovechamiento y que forman parte de la dieta alimenticia están identificadas y reguladas 2. Las comunidades reconocen y respetan el calendario cinegético para actividades de cacería y comercialización de subproductos de la misma.

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El CONAP con base en la información generada a través de la investigación científica, promoverá el manejo de la fauna silvestre a nivel individual en la parcela, y a nivel comunitario en los bosques naturales comunales con potencial productivo. Esto implica la realización de estimaciones de densidades poblacionales relativas, calendario cinegético, cuotas de caza y un reglamento que ordene la actividad. 3.1.2.3 Subprograma de actividades productivas Objetivos específicos Conservar los recursos naturales que aseguren la provisión de bienes y servicios, base para el desarrollo de actividades económicas productivas. Impulsar actividades que tiendan a mejorar el uso del suelo promoviendo su conservación y evitando la erosión. Promover la adopción de técnicas agrícolas y agroforestales sostenibles difundiendo la experiencia local a través del establecimiento de parcelas demostrativas. Resultados 1. Las actividades de producción agrícola y pecuaria para subsistencia de las comunidades que viven dentro y en los alrededores del complejo son modificadas a modo de reducir el impacto de estas sobre los ecosistemas de la unidad de Manejo. 2. Los ingresos económicos de las comunidades que viven dentro y en los alrededores del complejo son mejorados con el desarrollo de actividades productivas (p.e.: agroforestería, manejo forestal, sistemas silvo pastoriles) que promueven la conservación de los recursos naturales. 3. Los incentivos que promueven la implementación y administración eficiente y rentable de las actividades productivas son proveídos. 4. Se establecenrán sistemas agroforestales como alternativas de manejo sostenible a nivel de unidades de producción familiar en aquellas comunidades donde es factible ambiental, social y económicamente. 3.1.2.4 Subprograma de manejo de recursos hídricos Resultados 1. Se han identificado y definido aquellas áreas en donde forma natural se produce la recarga hídrica de la Reserva. 2. Las áreas estratégicas de recarga hídrica que hayan sido degradadas están bajo manejo y/ o en proceso de recuperación.

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3.1.2.5 Subprograma de manejo de recursos no renovables Resultados 1. La exploración y explotación de recursos no renovables dentro de la reserva ha sido normado y es constantemente monitoreado.

3.1.3 Programa de Investigación y Monitoreo Objetivo general Ampliar el conocimiento de los procesos ecológicos, sociales y el uso de los recursos naturales y culturales que afectan los ecosistemas, así como monitorear los cambios que ocurren debido al manejo y uso humano de la Reserva. 3.1.3.1 Subprograma de investigación Objetivo especifico Incrementar el conocimiento científico sobre los valores naturales y culturales del área que contribuya a la toma decisiones de manejo acertadas para la conservación y manejo de la Unidad. Resultados 1. La información necesaria para afinar el manejo de la Reserva, así como los mecanismos para la obtención de esta se han identificado. 2. Las investigaciones ecológicas, sociales y arqueológicas identificadas como prioritarias han sido ejecutadas o se encuentran en ejecución. 3. La investigación generada a través de la investigación es presentada en formas que faciliten su uso e incorporación en la planificación y manejo de la Reserva, asi como su difusión a las comunidades y autoridades de la región. Actividades generales La dirección de la Reserva de Biosfera promoverá la elaboración de un Plan de Investigaciones que responda a las necesidades de manejo del área protegida. Este plan será sometido a su aprobación por el CONAP. Establecerá los mecanismos de coordinación interinstitucional, el apoyo necesario y las responsabilidades de actor. Complementariamente, se preparara el reglamento de investigaciones el cual deberá establecerse las condiciones, compromisos, responsabilidades derechos para la realización de la investigación y el uso de la información. Para cualquier caso, considerar la participación y capacitación del personal del Complejo y de miembros de comunidades aledañas. El CONAP suscribirá convenios de cooperación para el desarrollo del plan de investigación del Complejo con instituciones académicas con las cuales se compartan objetivos comunes. Dichos convenios contemplaran la coordinación con universidades, centros de investigación a nivel nacional e internacional, y organizaciones de la sociedad civil para el desarrollo de la investigación. Estos convenios deberán tomar como marco de 47


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referencia el Plan de Investigaciones y, además obedecer a la normativa del área y para la realización de investigaciones. 3.1.3.2 Subprograma de monitoreo Objetivo especifico Determinar el estado de conservación de los recursos biofísicos y la dinámica social y económica de las comunidades del Complejo. Resultados: 1. El estado general de conservación del Complejo y nivel de amenazas es monitoreado. 2. La situación de la biodiversidad y los procesos ecológicos del Complejo son monitoreados. 3. La dinámica de la población humana dentro y alrededor del complejo es seguida y analizada sistemáticamente. La administración del Complejo definirá un sistema de monitoreo y evaluación de los recursos biofísicos. En función de este sistema, se determinaran el estado de conservación de los procesos biológicos dentro de la Reserva. Para lo cual se identificaran indicadores de tipo biofísico, social y económico, con el objeto de detectar el grado de percepción y aceptación de la gestión de conservación de recursos y manejo del área en general

3.1.4 Programa de Uso Público Objetivo general Promocionar y divulgar a la población local, al turismo nacional y extranjero, la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul. Así, como nuevas actitudes, sensibilidad y comprensión de los recursos naturales y arqueológicos en las poblaciones que mantienen relación con el área 3.1.4.1 Subprograma de interpretación y educación ambiental Objetivo especifico

.

Promover la valoración de los bienes y servicios que el Complejo ofrece a las comunidades locales y a la región en general, creando así una cultura de participación para la conservación y el uso sostenido de los recursos naturales. Resultados 1. Se diseña e implementa un sistema de educación ambiental que atiende a la población que vive dentro y en los alrededores del complejo promueve cambios positivos de actitud hacia el ambiente y la conservación de la unidad de manejo.

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3.1.4.2 Subprograma de recreación y turismo Objetivo especifico Promover el desarrollo de actividades turísticas garantizando la existencia de los mecanismos e instrumentos necesarios para brindar la información y servicios de calidad al visitante y beneficiando a las comunidades locales. Resultados 1. Las áreas con potencial para turismo y recreación están identificadas y desarrolladas a manera de reducir al mínimo los efectos negativos sobre la integridad del Complejo. 2. Se fomentan actividades de recreación y turismo de bajo impacto dentro del Complejo, bajo lineamientos y normas de CONAP, IDAEH e INGUAT, con la participación de poblaciones locales y aledañas al área protegida. 3. Los desechos sólidos y aguas servidas producto de las actividades de uso publico son manejados a manera de no contaminar los ecosistemas y patrimonio cultural del Complejo. 3.1.4.3 Subprograma de divulgación y relaciones públicas Objetivo especifico Promover la generación de un movimiento o corriente social de apoyo a la Reserva entre la sociedad Petenera, gobiernos y comunidades locales, propietarios privados y cualquier otro grupo de interés divulgando sus objetivos, actividades y beneficios. Resultados 1. El programa de divulgación y promoción de la Reserva en los medios de comunicación existentes, funciona con base a la estrategia nacional de divulgación de CONAP. 2. Se cuenta con materiales de divulgación y promoción tanto de la Reserva como de las actividades que se desarrollan en el manejo, administración y recuperación de los ecosistemas (audio visuales, afiches, trifoliares, boletines informativos, documentos técnicos, estudios de caso, etc) en físico y en electrónico. Actividades generales Se diseñara e implementara una campaña de comunicación y divulgación que deberá estar coordinada estrechamente con el sistema de educación e interpretación ambiental y apoya su desarrollo. Este programa deberá considerar utilizar los distintos tipos de comunicación para llegar a als distintas audiencias, entre ellos la radio se considera un medio adecuado para alcanzar a la población de campesina, otros medios escritos (revistas, periódicos, volantes) y audiovisuales podrán ser considerados para abordar audiencias a nivel regional y nacional.

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Realizar reuniones informativas con pobladores locales que directa e indirectamente tienen relación con el Complejo, esto con la finalidad de mejorar continuamente las relaciones pobladores-reserva.

3.1.5 Programa de Asistencia y Participación Comunitaria Objetivo general Lograr la participación activa y equitativa de las poblaciones que se encuentran dentro como en los alrededores del Complejo en la planificación, conservación, manejo y control de los recursos. Así como, propiciar el reconocimiento y respeto de la a política de asentamientos humanos del CONAP. 3.1.5.1 Subprograma de atención a asentamientos humanos Objetivo especifico Promover la capacitación y participación de personas locales en actividades propias de la conservación y del manejo sostenible de los recursos naturales y culturales de la Reserva. Resultados 1. Las comunidades que están asentadas en la Zona Núcleo y de recuperación son reubicadas fuera de esas zonas. 2. Las comunidades que se encuentran en la zona de uso especial establecen convenios de permanencia en un área acordada, bajo lineamientos claramente definidos. 3. Se ha estabilizado y regularizado la tenencia y uso de la tierra de las comunidades asentadas dentro de la zona de amortiguamiento de la reserva. 4. Se ha regulado la permanencia de asentamientos humanos ubicados en áreas de conservación estricta, que se hayan establecido antes a la declaratoria del Area Protegida. 5. Las propiedades o tierras reconocidas de las comunidades que tienen influencia en el complejo cuentan con un ordenamiento territorial. 6. Las tierras nacionales que se encuentran dentro del Complejo han sigo registradas legalmente a nombre de la Reserva. 7. Los propietarios privados que se encuentran dentro del Complejo han reconocido la autoridad y normas de manejo del complejo. 8. Los riesgos de ingreso de nuevos asentamientos humanos dentro de la reserva son reducidos.

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Actividades generales El CONAP identificará aquellas practicas de manejo sostenible suelos, agua y bosque, con factibilidad técnica y social de ser adoptadas por las comunidades de la Reserva. Se capacitara a personal del Complejo o de co-administradores, que llevan a cabo sus funciones de forma efectiva, coordinada y técnicamente adecuada, en relación al fomento de las buenas practicas de manejo de recursos naturales. El CONAP promoverá la elaboración de un programa de capacitación conjunto, en el cual se promueva el compartir el conocimiento adquirido por parte del personal de las instituciones presentes, proyectos, investigadores y grupos organizados. 3.1.5.2 Subprograma de participación comunitaria Objetivos específicos Contribuir a dar capacidades locales para la autogestión especialmente a las instancias de dialogo y corporaciones municipales.

comunitaria,

Fortalecer la gestión local y regional para identificar, formular y gestionar programas, proyectos con énfasis en aquellos de manejo recursos naturales. Resultados 1. La población local esta organizada de manera tal que se reduce la disparidad de los costos y beneficios del manejo del complejo recibidos por los diferentes grupos sociales. 2. La población local participa activa y equitativamente en la planificación e implementación de actividades de manejo del Complejo (p.e. brigadas de brechado y contra incendios). 3. Los mecanismos de apoyo e involucramiento en las actividades de manejo del complejo por parte de los diferentes actores sociales relevantes (p.e. comunidades, lideres, autoridades personas e instituciones privadas) son establecidos. Actividades generales Las corporaciones municipales serán constantemente informadas de los aspectos de la Reserva y de las posibilidades que la misma ofrece para el desarrollo regional.

3.1.6 Programa de Administración Objetivo general Establecer un sistema de eficiente que apoye en forma efectiva la ejecución de los programas de manejo del complejo.

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3.1.6.1

Subprograma de recursos humanos

Objetivo especifico Asegurar que el Complejo cuente con recursos humanos en cantidad y calidad acordes a los programas de manejo. Resultados 1. El personal necesario para la ejecución los programas de manejo del complejo es contratado. 2. El recurso humano gerencial, técnico y administrativo tiene la formación y capacitación requeridas para la implementación de las actividades del complejo.

3. El personal del complejo se encuentra bajo un ambiente laboral que estimula su buen desempeño. 3.1.6.2

Subprograma de infraestructura, equipo y mantenimiento

Objetivo específico Contar con la infraestructura y equipo adecuado para el manejo, administración, operación y funcionamiento de las actividades técnicas y administrativas del Complejo. Resultados 1. La infraestructura básica para mantener presencia física en las áreas estratégicas y criticas de conservación esta construida y recibe mantenimiento continuo (p.e. puestos de protección e información, brechas de demarcación). 2. El equipo necesario para el funcionamiento de las diferentes sedes de distrito y puestos de protección e información esta disponible. 3. El equipo necesario para que opere el personal del complejo esta disponible. 4. La construcción y equipamiento de un centro de servicios a la comunidad y administración de la Reserva en la comunidad Salpet, Melchor de Mencos se ha finalizado. 5. Se han rotulado los límites existentes y los que en el futuro se establezcan. 3.1.6.3

Subprograma de administración y financiamiento

Objetivo específico Conformar y operar las distintas estructuras orgánico-funcionales que faciliten la consecución de fondos, la dirección técnica y administrativa de las actividades del Complejo en coordinación con los distintos espacios institucionales vinculados al mismo.

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Resultados 1. Un sistema administrativo que apoye el desarrollo de las actividades de los demás programas de manejo del complejo esta establecido y funcionando. 2. Las normas, rutinas y procedimientos para la ejecución de las actividades del manejo del complejo están claramente definidas. 3. Los mecanismos de financiamiento para el manejo del complejo que aseguren su auto sostenibilidad están funcionando. 3.6.1.4 Subprograma de planificación y evaluación de la gestión Objetivo especifico Sistematizar el proceso de manejo y administración del Complejo, basado en procesos de planificación y evaluación, orientado y promoviendo, ademán de la intervención del ente administrados a os distintos grupos de interés en el manejo y gestión de la Reserva. Resultados 1. Un sistema de planificación de la gestión del complejo que utilice como insumos esenciales los resultados de investigaciones y monitoreo ecológico y social, así como la experiencia acumulada durante el manejo del complejo esta establecido (manejo adaptativo). 2. El nivel de avance y consolidación del complejo es evaluado periódicamente. 3. Los planes operativos anuales (POA´s) para el manejo del complejo han sido elaborados y ejecutados. 4. El Plan Maestro 2004-2008 ha sido actualizado y el Plan Maestro 2009-2013 ha sido elaborado y aprobado. Actividades generales El CONAP liderara un proceso continuo de planificación y evaluación de las operaciones realizadas en el Complejo. Anualmente definirá su plan operativo y aquellos otros planes de contingencia función de amenazas o emergencias. Tendrá una colaboración estrecha con el CONAP y otras entidades de apoyo, a efecto de facilitar esta labor. Para la planificación anual operativa, recurrirá a técnicas participativas a efectos de involucrar a los distintos grupos de interés en el área. La acción de monitoreo y evaluación la hará siguiendo las pautas de la metodología que el mismo CONAP tiene establecida39.

39

Estrategia de evaluación y monitoreo de las Áreas Protegidas del SIGAP. 53


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3.3 Cronograma y presupuesto

PROGRAMA/OBJETIVO/RESULTADO

AÑO 1

2

3

I 4

5

P

Presupuesto US$

Programa de Proteccion y Conservacion Objetivo 1: Proteger la integridad ecológica de la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, la dinámica de sus ecosistemas, la conservación de su la biodiversidad y los sitios arqueológicos, y reducir o controlar las amenazas y actividades Subprograma de Vigilancia Resultado 1. Se coordina con las fuerzas de seguridad y otras instituciones afines, una estrategia de control y vigilancia enfocada a las áreas críticas de manejo. Resultado 2. Un sistema de patrullajes que cubre toda la Reserva y que permite detectar actividades ilegales esta funcionando. Resultado 3. El Departamento Jurídico del CONAP, apoya y da seguimiento en tribunales y las instancias pertinentes las causas y procesos legales derivados del cumplimiento del plan maestro del Área Protegida. Resultado 4. Grupos comunitarios que viven a lo interno y en las áreas de influencia de la reserva, participan activamente en la implementación de la estrategia de control y vigilancia Resultado 5. Los limites externos del Complejo estan identificados, georreferenciados y demarcados por medio de brechas y mojones, y reciben un constante mantenimiento. Subprograma de manejo y proteccion de amenazas Resultado 1. La destrucción de bosques debido a incendios forestales es prevenida, controlada y/ o reducida significativamente. Resultado 2. Conjuntamente con MAGA-OIRSA y otras instituciones afines, funciona un programa de prevención, detección, monitoreo y atención a la incidencia de plagas y enfermedades forestales. Resultado 3. Se evalúan económicamente los daños provocados por la incidencia de plagas forestales y otros fenómenos de índole natural que afecten o hayan afectado significativamente los recursos forestales de la reserva

Programa de Manejo de Recursos Objetivo 2: Propiciar prácticas de uso de recursos naturales y actividades productivas que sean ecológica, social y económicamente sustentables, así como la formación y fortalecimiento estructuras sociales que apoyen la conservación del complejo.

Subprograma de manejo de recursos forestales Resultado 1. El uso y extracción de madera del bosque, donde lo permite la zonificación, están regulados a manera de reducir al mínimo el impacto sobre los procesos ecológicos y la estabilidad del recurso.

54

40,000


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PROGRAMA/OBJETIVO/RESULTADO Programa de Investigación y Monitoreo Subprograma de investigación Resultado 3.2. Las investigaciones ecológicas, sociales y arqueológicas identificadas como prioritarias han sido ejecutadas o se encuentran en ejecución. Resultado 3.3. La investigación generada a través de la investigación es presentada en formas que faciliten su uso e incorporación en la planificación y manejo de la Reserva, asi como su difusión a las comunidades y autoridades de la región.

Subprograma de monitoreo Resultado 3.1. El estado general de conservación del Complejo y nivel de amenazas es monitoreado. Resultado 3.2. La situación de la biodiversidad y los procesos ecológicos del Complejo son monitoreados. Resultado 3.3. La dinámica de la población humana dentro y alrededor del complejo es seguida y analizada sistemáticamente.

Programa de Uso Público Objetivo 4: Promocionar y divulgar a la población local, al turismo nacional y extranjero, la Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul. Así, como nuevas actitudes, sensibilidad y comprensión de los recursos naturales y arqueológicos en las poblacione

Subprograma de interpretación y educación ambiental Resultado 4.1. Un sistema de educación ambiental que atiende a la población que vive dentro y en los alrededores del complejo promueve cambios positivos de actitud hacia el ambiente y la conservación de la unidad de manejo.

Subprograma de recreación y turismo. Resultado 4.2. Las áreas con potencial para turismo y recreación están identificadas y desarrolladas a manera de reducir al mínimo los efectos negativos sobre la integridad del Complejo. Resultado 4.3. Se fomentan actividades de recreación y turismo de bajo impacto dentro del Complejo, bajo lineamientos y normas de CONAP, IDAEH e INGUAT, con la participación de poblaciones locales y aledañas al área protegida. Resultado 4.4. Los desechos sólidos y aguas servidas producto de las actividades de uso publico son manejados a manera de no contaminar los ecosistemas y patrimonio cultural del Complejo.

Subprograma de divulgación y relaciones públicas. Resultado 4.5. El programa de divulgación y promoción de la Reserva en los medios de comunicación existentes, funciona con base a la estrategia nacional de divulgación de CONAP.

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AÑO 1

2

3

4

5

P

US$


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PROGRAMA/OBJETIVO/RESULTADO

AÑO 1

2

3

4

5

P

US$

Subprograma de participación comunitaria Resultado 5.11. Los mecanismos de apoyo e involucramiento en las actividades de manejo del complejo por parte de los diferentes actores sociales relevantes (p.e. comunidades, lideres, autoridades 20,000

personas e instituciones privadas) son establecidos.

Programa de Administración Objetivo 6:Establecer un sistema de administración eficiente que apoye en forma efectiva la ejecución de los programas de manejo del complejo. Resultado 1. El personal necesario para la ejecución de las actividades de los programas de manejo del complejo es contratado. Resultado .2. El recurso humano gerencial, técnico y administrativo tiene la formación y capacitación requeridas para la implementación de las actividades del complejo. Resultado 3. El personal del complejo se encuentra bajo un régimen laboral que estimula su buen desempeño.

130,000

Incluido Incluido

Subprograma de infraestructura, equipo y mantenimiento Resultado 1. La infraestructura básica para mantener presencia física en las áreas estratégicas y criticas de conservación esta construida y recibe mantenimiento continuo (p.e. puestos de protección e información, brechas de demarcación). Resultado 2. El equipo necesario para el funcionamiento de las diferentes sedes distritales y puestos de protección e información esta disponible. Resultado 3. El equipo necesario para que opere el personal del complejo esta disponible. Resultado 4. La construcción y equipamiento de un centro de servicios a la comunidad y administración de la Reserva en la comunidad Salpet, Melchor de Mencos se ha finalizado. Resultado5. Se han rotulado los límites existentes y los que en el futuro se establezcan. Resultado 6. Un sistema administrativo que apoye el desarrollo de las actividades de los demás programas de manejo del complejo esta establecido y funcionando. Resultado 7. Las normas, rutinas y procedimientos para la ejecución de las actividades del manejo del complejo están Resultado 8. Los mecanismos de financiamiento para el manejo del complejo que aseguren su auto sostenibilidad están

Incluido

50,000 Incluido

30,000

Incluido Incluido Incluido

Subprograma de planificación y evaluación de la gestión Resultado 1. Un sistema de planificación de la gestión del complejo que utilice como insumos esenciales los resultados de investigaciones y monitoreo ecológico y social, así como la experiencia acumulada durante el manejo del complejo esta Resultado 2. El nivel de avance y consolidación del complejo es evaluado periódicamente. Resultado 3. Los planes operativos anuales (POA´s) para el manejo del complejo han sido elaborados y ejecutados. Resultado 4. El Plan Maestro 2004-2008 ha sido actualizado y el 56 Plan Maestro 2009-2013 ha sido elaborado y aprobado.

Incluido Incluido Incluido Incluido


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IV. COMPONENTE NORMATIVO 4.1

Decreto de creación legal de la RBMC

El Decreto No. 64-95 del Congreso de la república de Guatemala, Artículo 1: Se declaran Áreas protegidas cuatro complejos ubicados al Sur del Departamento de El Petén, en los municipios de: Sayaxché, San Luis, Poptún, Dolores, Melchor de Mencos, San Francisco y La Libertad, con una superficie total aproximada de cuatrocientos once mil trescientos setentinueve hectáreas (411,379 ha), las cuales tendrán las siguientes categorías y superficies siguientes: COMPLEJO I 1. Reserva Biológica San Román Zona de Amortiguamiento

18,646 ha. 42,232 ha

COMPLEJO II 2. Refugio de Vida Silvestre Petexbatún 3. Monumento Cultural Aguateca 4. Monumento Cultural Dos Pilas 5. Monumento Cultural Ceibal 6. Refugio de Vida Silvestre El Pucté Zona de Amortiguamiento

4,044 ha. 1,683 ha. 3,120 ha. 1,512 ha. 16,695 ha. 97,224 ha.

COMPLEJO III 7. Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul Zona de Amortiguamiento

61,864 ha. 61,821 ha.

COMPLEJO IV 8. Refugio de Vida Silvestre Machaquilá 9. Refugio de Vida Silvestre Xutilhá Zona de Amortiguamiento

4.2

14,766 ha. 19,037 ha. 68,735 ha.

Infraestructura Disponible para el Manejo y Apoyo del Área

La Reserva de Biosfera Montañas Mayas/ Chiquibul, no cuenta con infraestructura para la administración, sin embargo cuenta con una red de caminos (de acceso a las comunidades) los cuales son transitables en toda época del año, así como veredas y truck-pass que se internan dentro de las diferentes zona y que son transitables en época de estación seca. Dentro de las actividades de infraestructura del proyecto de administración y manejo ejecutado por El Consorcio CATIE-IICA-PROSELVA, se logró la compra de un predio en la comunidad Salpet (Melchor de Mencos), para la construcción del centro de servicios a la comunidad, sin embargo por limitantes presupuestarias este no aun no ha sido construido. 57


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4.3

Procedimientos para Modificar y/ o Actualizar el Plan

El presente plan tiene una vigencia de 5 años a partir de su aprobación. Será la herramienta legal que orienta la planificación, manejo y administración de la Reserva hasta la aprobación del próximo Plan Maestro. Las actividades especificas derivadas del presente plan se definan anualmente y se desarrollan bajo planes operativos, los cuales serán evaluados al final de cada año. Las evaluaciones de los POA´s serán propiciadas por la administración de la Reserva. Dentro de este proceso, será clave una participación comunitaria a efecto de conocer sus percepciones en torno a la Reserva y a la gestión de conservación y las formas de incorporar correctamente a las comunidades en el manejo del Complejo.

4.4

Monitoreo de Programas del Plan

Para determinar la operatividad y dirección del Plan en programas y actividades, se han creado un Programa de Monitoreo para establecer, al momento de realizar la evaluación correspondiente, la operatividad de lo planteado y su replanteamiento de ser necesario. El mismo esta bajo la administración del Complejo.

4.5

Proceso para la Elaboración del Plan Operativo Anual

Anualmente se deberá presentar, como la ley lo establece, un Plan Operativo ante la autoridad regional el CONAP, utilizando para ello los lineamientos establecidos para su aprobación. Este deberá iniciar su proceso de discusión en el mes de septiembre con el personal de la unidad y en octubre con los agentes interesados de participar en la elaboración del mismo. Su presentación será en noviembre del año correspondiente.

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V.

BIBLIOGRAFÍA

1. Congreso Nacional de la República de Guatemala. 1996. Decreto 4-89; Ley de Áreas Protegidas y sus reformas Decreto 18-89, Decreto 110-96. Consejo Nacional de Áreas Protegidas. Guatemala, C.A. 68p 2. Consejo Nacional de Áreas Protegidas. 1999. Lineamientos para la elaboración de planes maestros de áreas del Sistema Guatemalteco de Áreas Protegidas – SIGAP -. Guatemala, C.A. 20p 3. - - - - -. 1995. Decreto 64-95; Áreas Protegidas del Sur de Petén. Consejo Nacional de Áreas Protegidas. Guatemala, C.A. 38p 4. Instituto de Derecho Ambiental y Desarrollo Sustentable. 2000. Compilación de normativa sobre la Reserva de Biosfera Maya, Petén, Guatemala, 1990-1999. Primera Edición. Guatemala, C.A. 73p 5. Mairich, L. 2000. Caracterización socio-económica de las áreas protegidas del Sur de Petén. Parte 1. Secretaría General de Planificación y Programación, Programa para la Conservación del Bosque Tropical de Petén, AHT International GMBH Management & Engineering. 106p 6. Milian, Bayron, G. Grünberg y M. Cho. 2002. “La conflictividad agraria en las tierras bajas del norte de Guatemala: Petén y la Franja Transversal del Norte”. FLACSO, MINUGUA, CONTIERRA. 191p 7. Presidencia de la República de Guatemala. 2000. Documento de Políticas y Normativas. Consejo Nacional de Áreas Protegidas, Instituto de Derecho Ambiental y Desarrollo Sustentable, PROARCA-CAPAS (CCAD-USAID). 24p 8. - - - - -. 1999. Plan Maestro 1999-2003 Parque nacional Sierra del Lacandón. Serie Co-ediciones Técnicas No. 3 (TNC). Consejo Nacional de Áreas Protegidas. Contribución Técnica The Nature Conservancy, Compilación Rudy Herrera y Marie-Claire Paiz. Editores CONAP, USAID. 45p 9. Ramos, V.H. 1999. Análisis de Cambios en la Vegetación Primaria o Poco Perturbada para el período 1994-95 a 1998 en las Áreas Protegidas del Sur de Petén. Consejo Nacional de Áreas Protegidas, Programa para la Conservación del Bosque Tropical de Petén. 18p 10. Rodríguez, K. 1998. Informe Preliminar, Consultoría de Ecoturismo, 74p 11. Secretaría General de Planificación y Programación. 2000. Servicios de Consultoría y Medida Complementaria; Análisis Catastral de las Áreas Protegidas del Sur de Petén. Programa para la Conservación del Bosque Tropical de Petén, AHT International GMBH Management & Engineering. 23p 12. - - - - -. 2000. Diseño de un Sistema de Monitoreo y Evaluación de Indicadores Biológicos para las Áreas Protegidas del Sur de Petén. Secretaría General de Planificación y Programación, Programa para la Conservación del Bosque Tropical de Petén, AHT International GMBH Management & Ingeneering. 135p 59


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ANEXO 1 Límites Legales de la Reserva de Biosfera ChiquibulMontañas Mayas Punto 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

LONGITUD NORTE

LATITUD OESTE

89° 09´ 23´´ 89° 12´ 17´´ 89° 13´ 13´´ 89° 19´ 53´´ 89° 20´ 52´´ 89° 24´ 38´´ 89° 24´ 52´´ 89° 31´ 51´´ 89° 03´ 06´´ 89° 29´ 12´´ 89° 26´ 40´´ 89° 25´ 48´´ 89° 21´ 37´´ 89° 21´ 08´´ 89° 19´ 37´´ 89° 17´ 09´´ 89° 17´ 11´´ 89° 17´ 53´´ 89° 17´ 56´´ 89° 18´ 04´´ 89° 16´ 42´´ 89° 16´ 33´´ 89° 12´ 39´´ 89° 12´ 08´´

16° 58´´ 24´´ 16° 14´ 27´´ 16° 14´ 28´´ 16° 16´ 11´´ 16° 19´ 21´´ 16° 19´ 50´´ 16° 18´ 31´´ 16° 16´ 35´´ 16° 18´ 42´´ 16° 20´ 50´´ 16° 23´ 34´´ 16° 30´ 25´´ 16° 33´ 43´´ 16° 32´ 56´´ 16° 34´ 48´´ 16° 35´ 31´´ 16° 38´ 20´´ 16° 38´ 19´´ 16° 47´ 34´´ 16° 47´ 41´´ 16° 55´ 39´´ 16° 55´ 41´´ 16° 58´ 09´´ 16° 58´ 53´´

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Anexo 2. Listado General de Aves del Complejo III Nombre científico 1 Amazona farinosa* 2 Aratinga nana 3 Arremon aurantiirostris 4 Attila spadiceus 5 Automolus ocroalaemus 6 Basileuterus culisivorus 7 Buteo nitidus 8 Buteogallus urubitinga* 9 Campephilus guatemalensis 10 Caryiotrauster poliogaster 11 Celeus castaneus 12 Ciccaba virgata 13 Claravis pretiosa 14 Columba nigrirostris 15 Columba speciosa 16 Columbina talpacoti* 17 Crypturellus boucardii 18 Cyanocorax yncas 19 Dendrocinchla anabatina 20 Dendroica 21 Dendroica caerulescens 22 Dendroica magnolia 23 Dendroica virens 24 Dumetella carolinensis 25 Falco rufigularis 26 Falco sparverius 27 Formicarius analis 28 Geotrigon montana 29 Habia fuscicauda 30 Henicorhina leucosticta 31 Herpetotheres cachinnans 32 Hylocichla mustelina* 33 Hylophillus decurtatus 34 Hylophillus ocraceiceps 35 Leptodon cayannensis 36 Leptotila verreauxi 37 Leucopternis albicollis* 38 Melanerpes aurifrons 39 Melanerpes formicivorus 40 Micrastur ruficollis 41 Micrastur semitorquatus 42 Microrhopias quixensis 43 Mniotilta varia 44 Momotus momota 45 Myiarchus tyrannulus

Nombre común Loro coroniazul Perico pechisucio Rascadorcito Atila Fumarido grispálido Chipe rey coronirayado Aguililla gris Aguililla negra mayor Carpintero grande Picogrueso carinegro Carpintero castaño Búho tropical Tórtola azul Paloma oscura Paloma escamosa Tortolita café Tinamú jamuey Chara verde Trepador sepia Chipe gorriamarillo Chipe azul pizarra Chipe colifajado Chipe negriamarillo Mímido gris Halcón enano Halcón cernícalo Hormiguero carinegro Paloma perdiz rojiza Habia rojisucia Troglodita selvática Halcón guaco Zorzalito maculado Vireoncillo cabecigris Vireoncillo leonado Milano cabecigrís Paloma perdiz común Aguililla blanca Carpintero pechileonado Carpintero arlequín Halcón selvático menor Halcón selvático mayor Hormiguero alipunteado Chipe trepador Momoto grande Papamoscas copetón 61


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Nombre científico Myiobius sulphurepigius 46 47 Myiozetetes similis 48 Odontophorus guttatus 49 Oncostoma cinereigularis 50 Onycorhynchus coronatus 51 Oporornis formosus 52 Ornithion semiflavum 53 Ortalis vetula 54 Pachyramphus cinamomeus 55 Passerina cyanea 56 Phaethornis superciliosa 57 Pheuticus ludovicianus 58 Piaya cayana 59 Piculus rubiginosus 60 Pionopsitta haematotis 61 Pionus senilis* 62 Pipra mentalis 63 Pitangus sulphuratus 64 Platyrhinchus mystaceus 65 Polioptila caerulea 66 Ramphastos sulfuratus 67 Ramphocaenus melanurus 68 Rhamphocelus passerinii 69 Saltator atriceps 70 Schiffornis turdinus 71 Setophaga ruticilla 72 Sittasomus griseicapillus 73 Spizaetus ornatus* 74 Sporophila torqueola* 75 Tangara larvata 76 Thraupis abbas 77 Tinamus major* 78 Trogon collaris* 79 Trogon melanocephallus 80 Trogon violaceus* 81 Tryotorus maculipectis 82 Turdus asimilis 83 Turdus grayi 84 Tyrannus melancholicus 85 Veniliornis fumigatus 86 Vireo olivaceus 87 Vireolanius pulchelus 88 Wilsonia citrina 89 Wilsonia pusilla 90 Xiphocolaptes promeropirhynchus 91 Xiphorhinchus flavigaster

Nombre común Mosquuerito rabiamarillo Luis gregario Codorniz bolonchaco Mosquerito piquicurvo Mosquero real Chipe cachetinegro Mosquerito semiflavum Chachalaca de tula Mosquero canelo Colorín azul Hermitaño común Picogrueso pechirrosa Cuclillo marrón Carpintero verde Loro cabecioscuro Loro coroniblanco Pipra cabecirroja Luis bienteveo Mosquerito piquichato Perlita Tucán pico verde Silvido picudo Tangara grupirroja Saltator cabecinegro Tontillo Pavito migratorio Trepador olivaceo Aguila elegante Semillero collarejo Tangara cabecipinta Tangara aliamarilla Tinamú mayor Trogón pechirrojo Trogón pechiamarillo Trogón pechiamarillo Troglodita pechimanchado Zorzalito gorgiblanco Zorzal pardo Mosquero copetón Carpinterillo café Vireo ojo rojo norteño Vireón verde Chipe encapuchado Chipe coroninegro Trepador gigante Trepador dorsirrayado

Fuente: SEGEPLAN-ATH-APESA 1994, SEGEPLAN-ATH 2000. * Recomendados como bioindicadores por AHT 62


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Anexo 3. Listado General de Mamíferos del Complejo III Especie

Nombre común

1.Panthera onca* 2.Puma concolor* 3.Leopardus pardalis* 4.Leopardus wiedii 5.Herpailurus jaguarondi 6.Tapirus bairdi*I 7.Tayassu pecari* 8.Tayassu tajacu* 9.Ateles geoffroy*i 10.Alouatta pigra* 11.Agouti paca* 12.Dasyprocta punctata 13.Odocoileus virginianus* 14.Mazama americana* 15.Uroscyon cinereoargent 16.Didelphis sp. 17.Philander opossum 18.Dasypus novencinctus 19.Procyon lotor 20.Nasua narica

Tigre, jaguar León, puma Tigrillo Tigrillo Onza Danta, danto o tapir Jabalí Coche de monte Mico araña Saraguate Tepezcuintle Cotuza Venado Cabrito 3.2 Gato de monte Tacuacín Tacuacín de 4 ojos Armadillo, cuzo o hueche Mapache Pizote

Fuente: SEGEPLAN-ATH-APESA 1994, SEGEPLAN-ATH 2000.

* Recomendados como bioindicadores por AHT

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ANEXO 4. CONFLICTIVIDAD CON COMUNIDADES ASENTADAS EN ZONA NUCLEO Montañas Mayas i. El Carrizal Esta área es considerada como crítica debido a la constante habilitación de tierras para actividades agropecuarias (en especial agricultura de subsistencia), por parte de los habitantes de la comunidad del mismo nombre. Presenta además alto riesgo para el resto del área debido a las siguientes razones: a) Los habitantes de la comunidad El Carrizal, no aceptan los límites de la Zona Núcleo ni las Áreas protegidas en general. b) No permiten el ingreso y el establecimiento de un diálogo con las instituciones. c) Consideran que la única solución a la problemática es la legalización de sus “agarradas”40. d) Actualmente han expandido los límites de los “trabajaderos”41 en la Zona Núcleo y, además permiten el ingreso y la venta de tierras dentro del área protegida a personas ajenas a la comunidad. Esta zona se delimita por la brecha sur de la Zona Núcleo, desde el punto de intersección del truck – pass42 de acceso hacia el límite de la Zona Núcleo, hasta el límite exterior de los trabajaderos actualmente habilitados que se encuentran dentro del área. ii. Tierra Grande Esta zona se clasifica también como crítica debido a que la finca del mismo nombre se localiza dentro de los límites de la Zona Núcleo en la parte suroeste, en donde se realizan actividades de ecoturismo y recientemente se realizó un saneamiento por la presencia de la plaga del gorgojo, en las áreas de pino. Los límites de esta zona se extienden desde la brecha oeste de la Zona Núcleo hacia el límite externo del área afectada por la plaga y continúa hacia el área de camping y ecoturismo. iii. Suculté Esta zona es considerada como amenazada; el nombre se le ha asignado en vista de que ha sido el área de ocupación para habilitación de trabajaderos por parte de comunitarios que residen en la comunidad del mismo nombre y que no cuentan con tierra. Esta zona es susceptible debido a que se localiza en el límite del área de manejo forestal municipal de Dolores en donde se evidencia presencia continua de personas habilitando tierras para agricultura, en actividades de cacería y recolección de palmas de xate.

40

Termino utilizado en la región para nombrar la posesión no regularizada de tierra. Termino utilizado en la región para nombrar los cultivos o plantaciones de los campesinos. 42 Termino utilizado en la región para nombrar a un camino o vereda en el cual se transita con vehículos de doble tracción o semovientes, el cual fue construido con un tractor forestal. 41

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Los límites de esta zona se extienden desde la intersección del río Mopán con la brecha noroeste de la Zona Núcleo, hasta el límite de las áreas habilitadas para agricultura, que por lo regular corresponden a guamiles de 1 a 3 años de edad. iv. Sacul Arriba Área de alto riesgo de ocupación para habilitación de tierras para agricultura (anteriormente fue utilizada por el grupo Los Arroyos), de la comunidad del mismo nombre y que se encuentra en proceso de reubicación. A pesar de que el área no ha sido trabajada recientemente, la apertura de caminos dentro de la zona municipal, constituye una amenaza para el ingreso de personas al área en busca de tierras para agricultura. Esta zona se delimita a partir de la brecha noreste de la Zona Núcleo y comprende las áreas habilitadas para uso agrícola, que generalmente están constituidas por guamiles de 1 a 3 años.

Chiquibul v. Nueva Armenia Área amenazada dada la presencia de la comunidad y trabajaderos dentro de la Zona Núcleo. Esta comunidad ocupa parte del área sur de la Zona Núcleo de Chiquibul y actualmente ha manifestado su voluntad de entrar a un proceso de negociación para la reubicación. Esta zona se delimita considerando el límite norte de las áreas habilitadas como trabajaderos, de la comunidad del mismo nombre, hasta el límite natural de bosque poco intervenido, hacia el sur de los trabajaderos. vi. San José las Flores – La Rejoya Es considerada una zona crítica (prácticamente sin cobertura forestal), incluye la Zona de Recuperación y el área central de la Zona Núcleo, en las cuales se ubican las comunidades: San José Las Flores, Flores del Chiquibul, Puerta del Cielo y La Rejoya; las cuales no han manifestado interés en dialogar con instituciones para la solución del problema de tenencia de la tierra (área de alta producción agrícola y de cultivos ilícitos). Esta zona se delimita a partir del límite norte de los trabajaderos de la comunidad Nueva Armenia, hasta el límite norte de las áreas ocupadas por los trabajaderos de la Rejoya, incluida el área de recuperación. Esta zona se caracteriza por presentar bloques aislados de bosque alto perturbado, rodeado de áreas altamente degradadas por el sobre uso de la tierra. vii. La Rejoya – El Rondón Considerada como zona crítica (prácticamente sin cobertura forestal), incluye La Zona de Recuperación y la parte norte de la Zona Núcleo; en la zona de recuperación se ubican las comunidades: Alta Gracia, Nuevo Horizonte y Los Laureles, las cuales al igual que la zona anterior no han permitido el diálogo y la situación sobre tenencia de la tierra (área de alta producción agrícola y de cultivos ilícitos así como del comercio ilegal). 65


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Esta zona se delimita desde el límite norte de los trabajaderos de la Rejoya, hasta el límite norte de la Zona Núcleo de Chiquibul, incluida la zona de recuperación Las Flores. Esta zona se caracteriza por presentar bosques fragmentados por áreas fuertemente degradadas, por sobre uso del suelo.

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ANEXO 5. SITIOS ARQUEOLOGICOS No. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Sitio Arqueológicos Canahuí Caxebá Chiquibul 1 Chiquibul 2 Cueva El Convento Cueva Las Brisas Cuevas de Naj Tunich Curucuitz El Bejucal El Ceibo El Jutalito El Llanto El Mamey El Mozote El Muerto El Naranjal El Naranjal El Pital El Triunfo Hortaliza Ixac Ixcol Ixcoxol 3 Ixobel Ixtontón La Cebada La Ponderosa La Rejoya La Vertiente Las Flores Chiquibul

Latitud 16° 31' 49'' 16° 31' 09'' 16° 39' 01'' 16° 55' 13'' 16° 41' 08'' 16° 38' 24'' 16° 16' 09'' 16° 28' 31'' 16° 32' 53'' 16° 51' 57'' 16° 32' 57'' 16° 40' 04'' 16° 54' 56'' 16° 35' 16'' 16° 41' 54'' 16° 52' 30'' 16° 52' 30'' 16° 51' 19'' 16° 42' 14'' 16° 21' 06'' 16° 28' 30'' 16° 31' 00'' 16° 26' 43'' 16° 18' 29'' 16° 30' 30'' 16° 49' 32'' 16° 47' 22'' 16° 47' 30'' 16° 44' 30'' 16° 44' 11''

Longitud 89° 20' 59'' 89° 19' 00'' 89° 12' 06'' 89° 16' 15'' 89° 15' 11'' 89° 12' 30'' 89° 13' 50'' 89° 25' 59'' 89° 13' 15'' 89° 11' 04'' 89° 16' 30'' 89° 16' 42'' 89° 14' 14'' 89° 11' 20'' 89° 17' 26'' 89° 16' 54'' 89° 16' 54'' 89° 15' 39'' 89° 13' 54'' 89° 24' 37'' 89° 24' 29'' 89° 24' 32'' 89° 25' 28'' 89° 25' 13'' 89° 23' 45'' 89° 11' 38'' 89° 14' 02'' 89° 10' 36'' 89° 17' 13'' 89° 12' 11''

Fuente: Sistema de Información Geográfico, CONAP CENTRAL

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ANEXO 5. SITIOS ARQUEOLOGICOS No. 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

Sitio Arqueológicos Las Palmas Limones Los Cimientos Los Laureles 1 Los Laureles 2 Maringa 1 Maringa 2 Mesa de la Copa Mopán 2, Oeste Moquena Nocsos Nueva Armenia Palestina Piedra Quebrada Poptún Sabana Sacul 2 Sacul 3 Sacul 4 Sacul 5 San José Sukché Tanjoc Uitzil' Ox Xaan Arriba

Latitud 16° 58' 26'' 16° 34' 54'' 16° 21' 51'' 16° 53' 39'' 16° 52' 04'' 16° 44' 56'' 16° 45' 28'' 16° 22' 10'' 16° 30' 30'' 16° 29' 11'' 16° 28' 05'' 16° 40' 36'' 16° 55' 45'' 16° 48' 41'' 16° 21' 52'' 16° 22' 02'' 16° 33' 29'' 16° 33' 34'' 16° 32' 49'' 16° 31' 45'' 16° 43' 01'' 16° 29' 44'' 16° 18' 11'' 16° 32' 09'' 16° 31' 40''

Longitud 89° 12' 05'' 89° 18' 20'' 89° 21' 35'' 89° 12' 50'' 89° 14' 25'' 89° 14' 05'' 89° 15' 48'' 89° 26' 34'' 89° 22' 59'' 89° 23' 21'' 89° 24' 59'' 89° 11' 04'' 89° 16' 05'' 89° 12' 19'' 89° 25' 45'' 89° 24' 10'' 89° 17' 29'' 89° 18' 07'' 89° 18' 25'' 89° 17' 42'' 89° 11' 34'' 89° 25' 20'' 89° 18' 47'' 89° 22' 30'' 89° 20' 00''

Fuente: Sistema de Información Geográfico, CONAP CENTRAL

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