CBL celebrando 10 Anos de existência!

Page 1

Comunidade Batista de Londres

Jesus todos devem conhecer

MINI VIGĂ?LIA DIA 27/10

CBL

Digital

Out/Dez 2018

RETIRO DIA 16/11

CANTATA DE NATAL DIA 22/12


Pastoral

CBL comemorando 10 anos de existência Por Pr ISRAEL CRUZ

Neste

último mês de Setembro de 2018 celebramos 10 anos de plantação da Comunidade Batista em Londres. Embora no princípio não tivéssemos a intenção de ser de fato uma igreja étnica, pela dificuldade de entender o propósito de se trabalhar em terra estranha com gente muito conhecida, da mesma nação e língua, o que parecia algo fora de contexto para uma mente missionária, pois, críamos que se o alvo fosse servir os nossos compatriotas deveríamos ter ficado no Brasil, ou se fosse para trabalhar com a língua portuguesa poderíamos ter ficado também em Portugal, de onde havíamos saído recentemente. Somente uma certeza trazíamos em nossos corações - Deus nos chamou para servir, para usar os dons concedidos pelo Espírito Santo tanto para a edificação do corpo de Cristo, quanto para a expansão do seu reino. Olhando para trás, para os 10 anos que se passaram, concordamos com Deus, que Seu plano era superior aos nossos. Sim Ele queria que apascentássemos o Seu rebanho em terra distante. Ele queria que o seu povo, peregrino literal e figuradamente pudesse ter o privilégio de ser congregado, restaurado, consolado, instruído, exortado e liderado rumo à esperança da glória com a voz de sua língua materna – o português. Assim nasceu a Comunidade Batista de Londres. O caminho não foi plano o tempo todo, subimos montanhas e descemos vales, mas jamais olhamos para os lados ou paramos de caminhar quando estava doendo. Sempre avantes avançando para o alvo que nos está proposto, olhando firmemente para o autor e

2

consumador da nossa fé, Cristo Jesus, como já disse o apóstolo Paulo. Louvamos a Deus por todos os valentes envolvidos pelo Espírito Santo nessa obra e por ter nos sustentado com braço forte, por isso podemos dizer como Samuel: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Agradecemos todos os preciosos irmãos, que tem se ombreado nessa caminhada, oferecendo suas vidas e seus recursos como sacrifício de aroma suave ao Senhor. Pessoas que tem permitido que o Senhor molde suas mentes e se colocam como instrumentos de Deus para que, através deles, da Palavra de Deus que comunicam através do viver e do proclamar, vidas sejam encontradas por Jesus e também tenham suas mentes transformadas e se tornem embaixadores de Deus em seus contextos de vida. Quando olhamos para a frente, para os próximos anos ou décadas que o Senhor nos dará, até que Ele volte, somente uma coisa pedimos, que o Espírito Santo do Deus altíssimo continue a nos santificar, instruir, guardar, fortalecer, equipar com seus dons, nos arregimentar como corpo, unificar no ânimo e na verdade, para que cumpramos a obra do ministério que o Senhor entregou à sua Igreja e que no dia glorioso da sua vinda ou do nosso encontro com Ele, possa o Senhor dizer a nós, membros dessa igreja: “Servo bom e fiel entra no gozo do Seu Senhor”. Sejamos fiéis ao nosso Senhor!

“Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor.” 1 Samuel 7:12


MIN IS T É R IOS /D E PARTAM ENTOS DA IGREJA PA STO R ES I s r ael Cr uz E : israelpcruz@gmail.com T: 07585508865 C a r valho M artin s E: cfm.london@gmail.com T: 07828 623516

GRUP OS P E Q UE NO S Carvalh o Ma rt in s

INFANTIL Rosana Fernandes Marilza Santos

SECRETARIA Carvalh o Ma rt in s

TESOURARIA Rafael Lopes André Dias Davi Delboni

MÚSICA M yr ian D i as

CANTINA Rafael Lopes Larissa Lopes

ADOLESCENTES Er i sson de Brito R o sana Fer nandes

MANUT E NÇÃO Irmão F ra n c is c o E risso n d e B rit o

MÍDIA Reyffer Sousa C ASAIS Mar co Sanz H il da Teófi l o J OVENS P hilipe R ocha P am el a Ser afim

RE UNI Õ E S Sábados Re u n iõ e s d e J o v e n s à s 18 h Cu lt o à s 1 9 h 3 0 Q u a rt a -F e ira à s 1 9 h 3 0 Re u n iã o d e O ra ç ã o Q u in t a -F e ira à s 1 9 h 3 0 Cu rs o L ib e rd a d e e m Cris t o S e x t a -F e ira à s 1 9 h 3 0 E n c o n t ro d o s G P s n a s casas E NDE RE ÇO DA I G RE J A 39, St John’s Wood Road NW8 8QX - Londres CO NTATO 020 3730 8370

FOLLOW US @comunidadebatistadelondres www.comunidadebatista.org

Ano 1 | Out/Dec | 2018

@Cmdade_Batista Community Baptist London


Secretaria

O que é a Igreja? A igreja não é o lugar aonde eu vou, e sim a comunidade a qual pertenço.

Igreja

é uma comunidade de fé biblicamente dirigida, com foco em evangelismo, contextualizada, que ensina e supre seus membros e cooperativamente se reproduz até os confins da terra.

4

Uma Igreja é biblicamente dirigida quando usa a palavra de Deus para determinar sua missão, propósitos, crenças, valores e objectivos, mesmo quando isso é difícil ou impopular. (II Tm. 3.1617). • Uma Igreja é focada no evangelismo e se sacrifica para alcançar eficazmente os perdidos. • Uma Igreja persegue sabiamente os objectivos bíblicos, quando de uma maneira contextualizada comunica-se eficazmente com o segmento incrédulo da sociedade. • Uma Igreja ajuda cada membro a desenvolver o conhecimento tendo por base Cristo, talento, carácter, e visão no contexto de priorizar a comunhão bíblica. • A Igreja equipa e mobiliza os seus ministros para contribuírem na edificação do corpo de Cristo.

• Uma Igreja se reproduz por plantar novas Igrejas até os confins da terra. • Uma Igreja coopera interdependentemente com uma atitude ganha/ ganha e mentalidade do Reino. A Igreja não é uma organização ou instituição, mas é um organismo vivo e dinâmico. A palavra “igreja” é derivada do grego “Ekklesia” e significa o “grupo daqueles que são chamados para fora”. Ou seja, é o grupo de pessoas que foram chamadas, por Deus, para fora do poder do pecado (portanto, convertidas, nascidas de novo), o qual está espalhado por toda a face da terra. Isto significa que não existem várias Igrejas mas apenas uma. A igreja local é apenas uma parte da igreja de Jesus Cristo, conhecida como a “igreja triunfante”. Não obstante, a igreja se organiza sob a égide de uma determinada denominação, tornando-se assim, também, reconhecida como instituição ou organização sem fins lucrativos (pessoa jurídica) por determinação da lei. Porém, essencialmente, não é essa sua natureza.


A Bíblia deixa claro que a Igreja é: a) O Corpo de Cristo (Cl.1:24, 1 Co.12:12-13) Cristo é a cabeça (Cl.1:18, Ef.5:23). Nós somos os membros (1 Co.12:14-27). O corpo humano tem várias partes e nenhuma tem vida própria ou independente uma da outra. Todas trabalham juntas. Assim é na Igreja. Todos são dependentes uns dos outros e trabalham juntos, sob a liderança do Espírito Santo. b) Um grupo de companheirismo (At.2:42-46) Agora pertencemos a uma nova família, a família de Deus. A comunhão uns com os outros é característica básica de uma família. Nela, todos consideramse iguais e amam-se mutuamente. É agradável estarmos juntos, pois assim podemos abençoar e ser abençoados, num clima de respeito, humildade e consideração (Hb.1O:24-25, Fl.2:4).

“Igreja não é religião. Deus não criou religião. O homem, por outro lado, criou a religião, que nada mais é do que a tentativa em aproximar-se de Deus pelos seus próprios esforços.”

c) Jesus é quem acrescenta à Igreja e dá o crescimento (At.2:47, 1 Co.3:6). O homem serve apenas como instrumento. A ação pertence totalmente a Ele.

O PROPÓSITO DA IGREJA (Mt.28:16-20, At.1:8, 1 Pe.2:9)

expressão “casa espiritual” significa Igreja e as “pedras vivas” somos nós, os filhos de Deus. Hoje, o templo, o santuário, a morada de Deus, somos nós, os discípulos, por isso devemos manter-nos santos (1 Co.3:16-1 7).

A tarefa básica da Igreja no mundo é fazer discípulos. Ou seja, tudo o que fazemos dentro ou fora dela, deve ter o objectiva final e único de fazer discípulos. Portanto, Igreja não é apenas um grupo de companheirismo. O estar juntos é importante para podermos ser edificados e crescer caminhando em direção à imagem de Jesus Cristo. Mas, essa imagem deve ser reflectida ao mundo. Tudo o que recebemos deve ser transmitido a outros (II Tm.2:2). Deus não quer que sejamos um rebanhozinho de ovelhas que só engorda e não se reproduz, “mas fui eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis fruto...” (Jo. 15:16).

A ORIGEM DA IGREJA

A Igreja é motivada pelo amor a Deus e aos outros, e tem a missão de fazer, marcar e amadurecer discípulos.

c) Um templo Espiritual (1 Pe.2:5) Em At.7:48 diz que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. No texto acima a

Já vimos que o propósito de Deus foi sempre o de formar uma grande família de muitos filhos. Em Jesus Ele pode dar continuidade a este propósito, e esta família é a própria Igreja. Assim, foi Jesus quem a começou. Designou doze homens como líderes e declarou que esta família se chamaria Igreja (Mt.16:16-18). Portanto: a) A Igreja é de Deus (At.20:28, 1 Tm.3:5) Nenhum homem pode dominar a Igreja, pois ela pertence ao Senhor. Ela é Sua propriedade pois foi comprada com o sangue de Jesus. b) Jesus Cristo é quem edifica a Igreja (1 Co.3:11, Ef.2:19-21, Mt.16:18) A Igreja é edificada sobre os ensinos de Jesus, por isso ela jamais será derrotada, por mais que se esforcem os poderes do mal (Mt.16:18).

Os 5 “Ms” da igreja Membresia

Magnificação Maturidade

Comunhão Adoração Discipulado

Missão Evangelização Ministério Serviço


Quem somos

Quem somos

Somos

uma comunidade cristã de expressão eclesiástica e doutrinaria Batista (Convenção Batista Brasileira) que iniciou o seu processo de estabelecimento como igreja na cidade de Londres em junho de 2008. Nosso propósito central é tornar o nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo conhecido e exaltado através da pregação do evangelho, testemunho, ensino e serviço. No Brasil, estamos vinculados diretamente com a Segunda Igreja Batista da Ilha em Florianópolis e em Portugal para fins fraternos e de cooperação com a Igreja Batista de Braga. Nosso slogan “Jesus! Todos devem conhecer” Nossa declaração de propósitos “Alcançar pessoas para Jesus e levá-las a fazer parte da Sua família, ensiná-las a obedecer para que sejam semelhantes a Ele, prepará-las para servir uns aos outros em amor e testemunhar de Cristo ao mundo, afim de glorificar a Deus”. Nossa declaração de visão Ser uma igreja relevante no contexto social em que está inserida; • Ser um lugar onde os abatidos encontrem ânimo, os sobrecarregados alívio, os solitários companhia, os doentes cura, os oprimidos libertação e os necessitados auxílio em Cristo Jesus; • Ter um Programa de Crescimento Espiritual para todos os membros da Igreja, objetivando levá-los a conhecer a Palavra de Deus e serem maduros na fé, promovendo, assim, um crescimento qualitativo; • Ter um programa para a evangelização de pessoas de fala portuguesa no Reino Unido e Europa, objetivando crescimento quantitativo;

6

Nossa declaração de fé (síntese do que cremos) A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, a revelação de Deus aos homens e nossa única regra de fé e prática; Deus - há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens. Esse Deus é absoluto, pessoal e eterno. Em Sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência;

O homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, para a Sua glória, com o propósito de amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir Sua divina vontade; Num ato de livre desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus. Por isso, todos herdamos o pecado e, por natureza, somos pecadores e inclinados para o mal, estando sujeitos à condenação e à morte eterna, sendo absolutamente incapazes de salvar-nos a nós mesmos, o que nos faz depender inteiramente da graça de Deus para sermos salvos ; A salvação vem de Deus por meio da Sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor. O Batismo no Espírito Santo ocorre exatamente no momento da conversão. A Igreja é um grupo de pessoas regeneradas, que receberam o dom do Espírito Santo, por isso formam o Corpo de Cristo. A igreja local é uma família, onde todos os seus membros têm suas responsabilidades e benefícios. Eles devem assumir o compromisso de envolverem-se, servindo uns aos outros em amor através do exercício dos dons espirituais, visando sempre o propósito comum que é expandir o Reino, fazendo discípulos de Jesus. O Batismo deve ser por imersão, como a verdadeira expressão da regeneração, conforme o padrão bíblico. É a forma como alguém se identifica com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição. A Ceia do Senhor é para todos aqueles que fazem parte do Corpo, ou seja, receberam o Espírito Santo por meio da confissão de pecados, arrependimento, fé e batismo. Deus é Criador, Senhor e Dono de todas as coisas. O discípulo de Jesus reconhece que sua vida não mais lhe pertence, mas àquele que o remiu. Considera-se, portanto, apenas um mordomo, ou administrador, de tudo o que é de seu Senhor, como dons, talentos, bens, tempo, dinheiro, etc. Assim, contribui com os dízimos e ofertas para a obra do ministério, não como uma lei, mas como um referencial básico e mínimo. Dízimo é 10% de toda a nossa renda. Ele pertence ao Senhor, e sua finalidade é o sustento de todos os obreiros, pastores e missionários. As ofertas têm a finalidade da manutenção material da Casa de Deus; Cada discípulo é um ministro. A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus. Esta responsabilidade começa pelo exemplo e palavras, onde cada discípulo está, e estende-se até os confins da terra.


Nossa declaração de valores (O que valorizamos) Discipulado Seguimos o exemplo de Jesus com os doze discípulos. Jesus dava atenção às multidões, mas a sua prioridade era os Seus discípulos. Este é o princípio de IITm.2:2: Assim como uma macieira produz maçã, uma videira uvas e uma figueira figos, todo o discípulo produz discípulos. É discípulo aquele que frutifica (Jo.15:8). Células e Grupos Ministeriais É onde cada membro aprende a colocar em prática tudo aquilo que ouve. E nos relacionamentos mais íntimos que ele cresce, manifestando o fruto do Espírito em sua vida, vivendo em unidade e compromisso, exercendo seus dons espirituais, recebendo alimento, prestando conta aos líderes, e, assim, crescendo no caráter e aprendendo a realizar sua missão de fazer outros discípulos. Família A família é criação divina, através da qual Ele realiza seu propósito eterno. E a instituição primeira da sociedade. É nela que Deus, primeiramente, nos ensina a vida em comunidade. O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e, bem assim, o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões. Assim é que, também, cada casa se torna uma igreja. O Casamento A base da família é o casamento monogâmico e duradouro por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou infidelidade conjugal. O divórcio está completamente contra o propósito de Deus estabelecido em Sua palavra. Deus odeia o divórcio (ML2: 16) O Culto O culto, também, não resume-se a um dia da semana. Ele não acontece apenas num lugar e dia específicos. Foi o que Jesus disse à mulher Samaritana (Jo.4:23,24). Cultuar é adorar, e adoração verdadeira é aquela que se presta em espírito e em verdade, ou seja como um estilo de vida. A Igreja Deus escolheu realizar o Seu propósito através da Igreja. Ou seja, a igreja local é o único instrumento de Deus para expandir o Seu reino na terra. O Amor O amor deve ser a principal marca da Igreja. No amor se resumem todas as características do fruto do Espírito Santo (Gl.5:22,23). O amor faz com que a Igreja viva em unidade, e nos constrange a exercer a nossa missão na terra. A Oração A oração é a base do ministério. Cada membro deve aprender a viver uma vida de oração e meditação na palavra de Deus. A oração unânime é que vai mover a

igreja em direção ao seu alvo e objetivo (Mt.18:19). Louvor e Adoração O louvor e a adoração da igreja começam no coração de cada discípulo. Disciplina dos Membros A disciplina tem o mesmo propósito da disciplina que Deus opera em nós: correção (Hb.12:1O,11). Ninguém é excluído simplesmente porque comete algum pecado. O objetivo é sempre levar ao arrependimento e à restauração. Autoridae Espiritual É um princípio bíblico. Deus nos colocou, a todos, debaixo de autoridade. Devemos aprender a obedecer e, ao mesmo tempo, exercer autoridade dentro dos padrões de Deus. A igreja deve obedecer e considerar seus líderes. Templo Cada cristão é templo do Espírito Santo. Deus habita, na Pessoa do Seu Espírito Santo, na vida de cada um que é regenerado e nascido de novo. Dia do Senhor O dia do Senhor não se resume ao sábado ou domingo, mas a todos os dias da semana. Fortemente encorajamos que se tire um dia de descanso a cada semana. Sacerdócio de todos A visão do clero, ou seja, um grupo de pessoas especialmente preparadas e pagas para realizar o ministério, enquanto todo o resto da igreja apenas assiste, não é bíblico. O ministério pertence a todos os santos. Todos os santos são sacerdotes (1 Pe.2:9). Alguns, no entanto, têm um chamado específico de Deus, para liderar a igreja, em tempo integral ou parcial. Eles têm o papel de preparar, ou aperfeiçoar os santos, para a obra do ministério (Ef.4:11-16). O Batismo e a Ceia O batismo e a Ceia do Senhor são duas práticas que se complementam e retratam exatamente o que se dá no interior de cada cristão. Ou seja, isoladamente, não trazem qualquer resultado no sentido de bênção, de capacitação, de crescimento, etc. O ato externo é validado pelo ato interno. A Ceia vem depois do batismo. Por quê? Porque é uma consequência do batismo. A Ceia manifesta a comunhão que, agora, temos uns com os outros, como resultado da comunhão que temos com Deus (1 Jo.1:7). Em Cristo todos os relacionamentos foram restaurados: vertical e horizontal. A prática da celebração da Ceia, portanto, é um momento especial, em que nos lembramos do Seu sacrifício único e definitivo, como também da Sua segunda vinda (1 Co.11:23-26).


Agenda do trimestre

Vigília, Ceia, Cantata de Natal, Confraternização dos GPs, e Retiro: crescimento, comunhão e celebração! Retiro Liberdade em Cristo (16 a 18/11)

O local do retiro será no Blackland Farm. Favor confirmarem presença ‘a sap’.

Mini Vigília (27/10)

Venham estar conosco neste momento de oração, louvor e clamor a Deus! Confraternizaçã dos GPs (23/11) Comunhão, oração, leitura da palavra e louvor. Todas às Sextas-feira irmãos se encontram para orar, cantar e ler a Bíblia em diversas áreas da cidade. Se você quiser participar de um dos grupos, procure os pastores Israel ou Car valho.

Aniversário 2 anos Choosen Generation (10/11)

O grupo de adolescentes Choosen Generation estará comemorando 2 anos de existência. Parabéns!!! Cultos de Oração

8

Nos reunimos para orar e meditar na palavra de Deus sempre às 4as. Feira a partir das 19h30.


Mini Vigília (08/12)

Anote na sua agenda esta data, e venha estar presente na última vigília de 2018.

Ceia de Natal (24/12) Convidamos os irmãos para participar da nossa ceia de natal. Procure o Rafael ou Larissa para mais informações.

Adorai grupo coral

A Ti Senhor seja o nosso louvor

Grupo Coral Adorai (15/12) Venha adorar ao Senhor ouvindo os louvores do Grupo Adorai!

Celebração da Ceia do Senhor (29/12) A Ceia manifesta a comunhão que, agora, temos uns com os outros, como resultado da comunhão que temos com Deus (1 Jo.1:7).

Passagem de Ano (31/12)

Cantata de Natal (22/12)

O mininistério Infantil estará apresentando uma Cantata de Natal sob regência da nossa irmã Marilza e arranjos Gláucia.

Tempo para agradecer a Deus pelo ano que passou e receber renovo de Deus para o novo ano que teremos pela frente. Não falte!


Kids

10

Pedrinhas preciosas de Jesus


A infância

é o tempo... de criança ser criança! TODAS AS CRIANÇAS TÊM O DIREITO À VIDA E À LIBERDADE. TODAS AS CRIANÇAS DEVEM SER PROTEGIDAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. TODAS AS CRIANÇAS SÃO IGUAIS E TÊM OS MESMOS DIREITOS, NÃO IMPORTA A SUA COR, RAÇA, SEXO, RELIGIÃO, ORIGEM SOCIAL OU NACIONALIDADE. TODAS AS CRIANÇAS DEVEM SER PROTEGIDAS PELA FAMÍLIA E PELA SOCIEDADE. TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO A UMA NACIONALIDADE. TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO A ALIMENTAÇÃO E AO ATENDIMENTO MÉDICO. AS CRIANÇAS PORTADORAS DE DIFICULDADES ESPECIAIS, FÍSICAS OU MENTAIS, TÊM O DIREITO A EDUCAÇÃO E CUIDADOS ESPECIAIS. TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO AO AMOR E À COMPREENSÃO DOS PAIS E DA SOCIEDADE. TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO À EDUCAÇÃO. TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO DE NÃO SEREM VIOLENTADAS VERBALMENTE OU SEREM AGREDIDAS PELA SOCIEDADE. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA


Jovens

UNIDOS COM

Cristo

“Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2:14b-17)

Vivemos em um mundo

governado pelo Diabo e sua função é influenciar os santos (separados) a deixarem sua vida com Cristo de lado e viverem segundo a vontade pecaminosa da carne. Por isso devemos sempre estar ligados com Cristo e com o Corpo de Cristo que é sua santa Igreja. Enquanto estamos reunidos com nossos irmãos, o Espírito Santo trabalha para o nosso crescimento spiritual, assim compartilhando dos nossos desafios no mundo e animando uns aos outros a continuarem firmes na corrida da vida cristã.

12

Por João Marcos A. Guimarães

Quando nos tornamos novas criaturas devemos deixar de lado tudo aquilo que nos atrapalha a viver uma vida de santidade, inclusive mudando nosso ciclo de amizade, quando este é nocivo, e passando a conviver com aqueles que também querem viver a vontade de Deus.


Eu sou muito abençoado por essa união, não somente dos jovens, mas da igreja como um todo. Tenho sido abençoado não só na vida espiritual, mas também na minha vida emocional e no crescimento pessoal, onde os irmãos tem mostrado interesse em estar ajudando e aconselhando na vida profissional. É ligados à Cristo e à sua Igreja que viveremos a vida abundante que o Senhor tem para nós. A vontade de Deus é que participemos ativamente do Corpo de Cristo, porque é na Igreja onde Ele habita e cumpre suas promessas para aqueles que estão ligados a Ele.

Reunião de Jovens aos Sábados às 18h00 às Sextas de 15/15 dias às 19h30 Local: Igreja

Como

pode o jovem

manter pura

a sua conduta? Vivendo de acordo

com a tua

palavra. Salmos 119:9

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvi­rei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês’, declara o Senhor.” Jeremias 29:11-14


Ministério Infantil

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Prov. 22:6)

Como criar filhos saudáveis

Por ROSANA FERNANDES

Educar filhos realmente não parece ser uma tarefa fácil, mas isto não deve ser encarado como um peso. Assim como em uma construção, educar um filho também necessita ter um bom

Um

dos grandes questionamentos dos pais é de como criar uma criança saudável emocionalmente. Muitos se perguntam como garantir que os filhos atinjam um futuro de sucesso e mantenham-se ao mesmo tempo equilibrados em um mundo que prioriza a competição e recompensa uma minoria.

14

É muito comum os pais passarem o dia todo fora, buscando recursos para gerir sua família, e ao retornarem para casa estarem tão exaustos que não têm energia para dedicar tempo, aos seus filhos. Muitas vezes, estes esperam o final do dia para contarem todas suas aventuras, conquistas, dúvidas e alguns reivindicam momentos de atenção de seus pais, que sem perceberem ignoram suas necessidades.

planejamento, recursos, supervisão e avaliação, para que o produto em construção tenha um alicerce firme e seja resistente. Em minha opinião alguns pontos são cruciais para que atinjamos este objetivo, entre eles estão:

Construir uma identidade positiva em nossos filhos O modo como a criança é criada tem profundas consequências na estruturação da sua personalidade, portanto, os primeiros anos de vida são de fundamental importância na construção de sua identidade. Ajudar a criança a construir uma identidade positiva sobre ele mesmo é responsabilidade da família.


Meibel Guedes (2004) afirma que precisamos ser sinceros, honestos, íntegros, cumprir nossas obrigações, ter sempre uma linha aberta para comunicação com eles e aceitá-los com amor incondicional, amá-los e protegê-los da melhor maneira possível contra as influências negativas. Precisamos ser os melhores amigos dos nossos filhos, para que este processo seja sedimentado de maneira harmônica, pais e filhos devem desenvolver uma relação de amizade e companheirismo com abertura para diálogos franco e sincero.

Fazer com que se sintam aceitos Carências afetivas da infância podem desencadear sentimentos de menos-valia, insegurança emocional e doenças psicossomáticas. A família é o primeiro lugar onde o indivíduo precisa se sentir aceito, ser parte de um grupo e ter um papel importante dentro deste sistema. Usar palavras de afirmação com os filhos é fundamental, mostrando sempre que eles são mais importantes do que suas ações, e não serão menos amados ou deixarão de ser filhos por terem tido um mau comportamento. Entretanto, não podemos negligenciar em corrigir nossos filhos e ensiná-los

sobre obediência, limites e valores éticos morais, auxiliando-os a pensar sobre tomar decisões, e as consequências de cada ação.

Encorajando-os em todo tempo É muito importante que pais vibrem com a conquista de seus filhos, o elogio por seus esforços fazem com que eles se sintam capazes e confiantes, mas se não conseguem os resultados que os pais esperavam, o melhor é continuar encorajando-os a tentar, demonstrando que vocês não perderam a confiança neles e eles não são um fracasso para você. Lembre-se que estamos preparando nossos filhos para um mundo que, às vezes, poderá ser cruel, e que frustrações irão fazer parte da construção de identidade deles, mas eles precisam saber que podem contar com vocês. Lembre-se a família contribui grandemente no desenvolvimento da criança, garantindo os cuidados necessários para a sobrevivência da espécie e para socialização de seus membros, transmitindo os valores espirituais e culturais à qual pertence.

CORAL INFANTIL Inscrições abertas para todas as crianças de 4 a 11 anos - Falar com Marilza ou Gláucia Realização Ministério Infantil


Aconteceu

Acampamento, Passeio à Praia, Ceia, Confraternização dos GPs, Vigília e Aniversário de 10 anos: diversão, comunhão e celebração! “Os instrutores” aprenda com eles o que você NÃO deve fazer

Alimentação nota 10!!!

Are you ready??? They are. Esmeralda e Márcia relaxing at the beach...

Um homem, um esposo, um pai um gênio chamado Davi!

Hora do café no Blackland Farm Galera super comportada!

Os ‘feras’ do kayaking! Louvor à beira da fogueira! Alguém sabe dizer quem são estes dois???

16


Grupo Musical Choosen Generation

Ceia do Senhor Em memória daquele que vive e reina - Jesus Cristo

Celebração dos 10 anos de existência de nossa comunidade !

Choosen Generation evangelizando English people. Well done!!!

Confraternização dos GPs nossos grupos pequenos se reúnem nos lares às sextas-feira. Faça parte de um!

Gláucia - um talento à serviço do Senhor!

Ministério Infantil orando antes de ir para a salinha!

Pr Israel ministrando a palavra de Deus!

Nossas minis vigílias têm sido verdadeiramente uma grande bênção para toda a igreja!


Ministério de Louvor

Princípio e Eternidade: chamados ao

arrependimento, conhecimento de Deus e a convicção cristã. Por BRUNO TRENTINI

Essa talvez

não seja a melhor época para eu escrever sobre o que está relacionado ao nosso Senhor. Não porque nada tenho a compartilhar, mas porque não tem nada fácil de digerir sobre o que tenho refletido nas últimas semanas. Eu poderia escrever “5 versículos de encorajamento” ou “músicas que me edificam”, mas minhas últimas reflexões sobre Deus e a humanidade (incluindo eu mesmo) foram azedas e amargas. Mas às vezes um chá de boldo vai bem e por isso hoje escrevo especificamente a dois grupos: recémconvertidos e convertidos de longa data que ainda se portam como recém-convertidos.

O que esperamos da nossa vida Cristã?

Pare para refletir por uns segundos antes de prosseguir. Então leia uma passagem do profeta Oséias: capítulo 6, versículo 2 e reflita novamente:

“Depois de dois dias ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em sua presença”. Oséias 6:1,2 Espero que duas idéias da passagem de Oséias estejam na sua primeira reflexão: “restauração”, “viver em sua presença”. O ponto de partida da nossa vida Cristã é crer que Jesus morreu em nosso lugar para que, mediante ao nosso arrependimento, conversão e submissão a Ele, possamos habitar com o Altíssimo e fazer parte de Seu reino. Deus nos deu uma nova perspectiva de vida: nós que antes éramos fadados a morte - ao inferno, a separação total e perpétua de Deus - agora temos acesso a vida eterna através daquele que a trouxe de volta a nós. As correntes do pecado que nos impediam de correr para os braços do Pai foram quebradas pelo sacrifício de Jesus, o Messias, que também na época de Oséias (uns 600 anos antes) fora anunciado através de profecias. Era isso que Oséias e os profetas aguardavam: nova vida.

18

A questão da “nova vida” é inusual para o não crente, mas também para o convertido não é assim tão simples quando vamos nas profundezas das revelações da Palavra. Espera-se então que o convertido pertença a uma igreja, cante louvores, ore, sirva ao próximo, esteja em comunhão com Deus e a congregação, use seus dons, dê frutos, dedique-se ao aprendizado e ao ensino da

Palavra… princípios elementares. Mas a realidade que tenho visto é diferente: tem sido cada vez mais difícil achar papos edificantes e profundos entre os convertidos de longa data. Não estou dizendo que papos edificantes não existem, mas tenho sentido falta de um nível mais profundo de intimidade com Deus e a Sua Palavra. Há instruções bíblicas para que nos aprofundamos, mas me parece que isso é, de um modo geral, erroneamente entendido como “fazer teologia”, portanto algo que pessoas comuns (ou leigas) não fazem. Parece que também virou moda desdenhar o conhecimento intelectual da Palavra e o desejo por conhecê-la mais profundamente, sendo argumentado que “intelectualidade sem espiritualidade não é nada” - o que é verdade! mas que não os torna mutuamente exclusivos. Ora, a ciência da Palavra não apenas se torna uma expressão da nossa espiritualidade, mas é também uma peça fundamental na nossa vida Cristã tanto na partilha entre irmãos, quanto na defesa de doutrinas e até mesmo no evangelismo. Se somos imitadores de Cristo, copiamos suas atitudes. Sabemos que Cristo não apenas participava nas sinagogas, mas também ensinava aquilo que, também pelo estudo da Palavra, oração e jejum lhe era revelado pelo Pai. O mesmo sobre os apóstolos. É claro que, por exemplo, em João 5.37-40 Cristo repreende os judeus que estudavam a Palavra, mas não conheciam a Deus. O nosso caso é diferente, pois confessamos a Cristo como Senhor e Salvador. Todavia, parece que a praxe nas igrejas se tornou conhecer como nos beneficiamos do Cristianismo nessa vida e usar a Bíblia como régua para definir quem pertence ou não ao meio cristão, com base numa série de características comportamentais que são frequentemente pregadas e cobradas, mas não praticadas ao invés de entender as riquezas de Deus e compartilhá-las entre irmãos. Estamo-nos descaracterizados e os descrentes ficam cada vez mais confusos sobre o que é um cristão. Temos cada vez mais de nós mesmos e cada vez menos de Cristo. Estamos vivendo um momento delicado no cristianismo onde somos bombardeados com mentiras pela imprensa, por falsos profetas, por


“A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” Gálatas 2.20

mini-anticristos….de todo o lado somos acusados e difamados, mas ao invés de nos preocuparmos em defender a verdade com amor e nos aprofundarmos em conhecimento, temos visto um cristianismo do “tudo vai dar certo, se você acreditar”, do “siga o seu coração” ou do “é assim que as coisas funcionam, está tudo e todos errados”. Deus então é tido - mesmo que inconscientemente - como alguém cujo único objetivo é “aprovar” ou “segurar por mais um tempo” as suas bênçãos para nós e o cristianismo é visto como mero mediador da boa conduta a ser universalizada. Então abrimos mão de todas as nossas convicções e pregamos um evangelho em dois extremos (ambos incompletos): um do “as coisas vão melhorar” e o outro do “é assim que você deve ser”. Cada vez menos a simplicidade de Cristo e a complexidade de seu sacrifício para nosso arrependimento, conversão e pertencimento a eternidade são discutidos e as conversas cristãs estão cada vez mais repletas de papos que qualquer filosofia de panfleto pode oferecer: bem-estar, auto estima e bom-mocismo. Se Jesus e a nossa conversão não forem a chave, tudo é sem sentido. No fim acabamos olhando os números e nos orgulhamos sem perceber que enumeramos na verdade, ovelhas magras e fracas, incapazes de andar sozinhas. A consequência: Igrejas cheias de Templos vazios cujas orações são repetições sem fé, onde o barulho do louvor nao serve nem para adorar nem instruir, onde a Palavra ecoa pelos pilares que cercam o indivíduo que se distrai com o celular, que olha o relógio ansioso para ir embora, que é conivente com seus pecados…. Hebreus 5: “Quanto a isso, temos muito que dizer, coisas difíceis de explicar, porque vocês se tornaram lentos para aprender. Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido!” (Hebreus 5.11-14) Engana-se quem pensa que uma mudança individual é responsabilidade do Pastor, ou das outras pessoas. É a você que me direciono: como indivíduo crente, você tem buscado se alimentar e dar alimento sólido?

Vamos manter em mente os princípios básicos, pois neles estão toda a chave da compressão do passado, do presente e do futuro da humanidade. Mas temos que ir além: nosso coração deve estar ardendo por conhecer mais de Deus! Nossas conversas devem ser edificantes, nosso linguajar moderado e nossos ensinos sábios perante os crentes e não crentes. Onde quer que você esteja lendo esse texto, quero chamálo a começar um movimento de bravura e amor. Bravura para defender o princípio elementar da nossa fé: Cristo, sim, sempre será o único meio de reconciliação com Deus e único meio para pertencer ao Seu reino; Amor para saber como comunicar isso através de palavras e ações aos nossos familiares e amigos, mas também aos nossos colegas de trabalho, ao mendigo que encontramos, a viúva, ao homossexual, ao estrangeiro, ao alcoólatra, ao drogado, ao abandonado, ao idólatra, ao viciado em pornografia, ao boca-suja, ao egoísta, ao mesquinho, ao vaidoso, ao ateu, ao judeu, ao muçulmano, ao cara aleatório que puxamos papo na fila… a nós mesmos. A todos os pecadores - sem distinção ou régua - os quais podem ser reconciliados pelo sacrifício de Cristo: há esperança para todos! Hoje mesmo renda-se ao Espírito Santo de Deus, pois não há nada que você possa resistir, conhecer, falar ou interpretar sozinho. O Amor a Deus e ao próximo deve te mover a ler a Bíblia, a estudar e a se aprofundar. Se não for para Adorar e Servir, então nem adianta…. “Conheçamos o Senhor; esforçemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra. Pois, desejo misericórdia, não sacrifícios, e conhecimento de Deus em vez de holocaustos.” Oséias 6.3,6 “O coração do que tem discernimento adquire conhecimento; os ouvidos dos sábios saem à sua procura” Provérbios 18.15 “Ensina-me bom juízo e ciência, pois cri nos teus mandamentos.” Salmos 119:66 E que nessa vida possamos desejar entender sobre os mistérios de Deus, desfrutando desde já de seu Reinado Eterno. Que possamos nos deleitar no Senhor já desfrutando da Eternidade que nos é garantida por meio de Jesus, o Cristo. Que as nossas motivações sejam acima de tudo o amor a Deus e ao próximo e que as bênçãos de Deus sejam consequências de sua infinita bondade e justiça, pois Ele sabe do que precisamos.

Senhor, seja feita a Sua vontade. Venha a nós o Teu Reino!


Curiosidade

A GRANDE DESFRATERNIZAÇÃO DAS IGREJAS CRISTÃS Por OSÉAS OLIVEIRA

O terceiro século é marcado por um

acontecimento muito importante na história das igrejas de Cristo. Mais exatamente no período que vai desde o ano de 225 até o ano de 253. Neste tempo houve uma declaração de desfraternização entre as igrejas por motivos doutrinários e organizacional. Eram tempos difíceis. Apesar das conversões acontecerem em grande número as igrejas sofriam externa e internamente. Externa devido as perseguições já mencionadas. Internamente porque as igrejas estavam sendo corrompidas por dois erros absurdos totalmente antibíblicos. Um deles chegava ao ponto de substituir a salvação pela graça. O outro tirava a chefia de Cristo sobre sua própria igreja. OS DOIS ERROS QUE DIVIDIRIAM AS IGREJAS ENTRE 225 A 253 A.D. O Batismo Como Meio de Salvação Desde os primórdios da igreja sempre foi um problema a questão de como o homem poderia alcançar o céu. O ensinamento de Jesus e posteriormente dos apóstolos eram unanimes: “Pela graça somos salvos”. O Novo Testamento nunca deixou dúvidas sobre este assunto. Mesmo nas igrejas primitivas esse foi um problema sério. O primeiro concílio das igrejas em Jerusalém foi realizado justamente para resolve-lo. O próprio apóstolo Pedro, vendo que havia contenda sobre o assunto, deixou claro que: “cremos que seremos salvos pela graça”. Portanto, o ensinamento bíblico sobre a questão é que o único meio de se chegar ao céu é por Jesus, pela graça, e, usando como meio de alcançá-la, a nossa fé. Não contentes com esse princípio, e querendo fazer uma mudança não autorizada nas escrituras, muitos pastores começaram a ensinar que a salvação não era apenas pela graça. Implantaram um novo meio de salvação: O batismo. Pensavam: “A Bíblia tem muito a dizer em relação ao batismo. Muita ênfase é colocada na ordenança e no dever concernente a ela. Evidentemente ela deve ter algo a ver com a salvação”. Dessa forma criou corpo a idéia de Regeneração Batismal, ou seja, o indivíduo precisa ser batizado para ir ao céu. Colocou-se a água do batismo no lugar do sangue de Jesus. Esse erro é pai de um futuro que ainda demoraria a aparecer: O batismo infantil.

Formação de Uma Hierarquia Temporal

20

Hierarquia Dentro das Igrejas Além desse grave erro houve um outro. Foi o surgimento dentro das igrejas de uma hierarquia temporal. Um erro

que fere a autoridade única do Senhor Jesus Cristo sobre sua igreja. Nenhum dos apóstolos, jamais, em versículo algum do Novo Testamento, quis a primazia entre os outros na igreja primitiva. Não vemos na Bíblia homens como Pedro, Paulo, ou qualquer outro apóstolo subjugar seus irmãos na fé, ou ainda requerer deles uma cega sujeição. Eles se consideram homens comuns, sujeitos aos desejos da carne e com possibilidade de queda (At 10,15-16; Rom 7,24;). Mas alguns pastores não entendiam dessa forma. Viam no cristianismo um meio de alcançar a primazia entre seus semelhantes. Muitos começaram a se desviar do ensinamento de que todos os membros são iguais dentro da igreja. O pastor começou a exercer um papel de “chefão”. Alguns historiadores relatam esse erro da seguinte forma: O pastor de Hermas (cerca de 150 A.D.): “Mestres dignos não faltam, mas há também tantos falsos profetas, vãos, cúpidos (desejosos) pelas primeiras sés, para os quais a maior coisa na vida não é a prática da piedade e da justiça senão a luta para o posto de comando.” O Historiador Mosheim: “Os pastores aspiravam agora a maiores graus de poder e autoridade do que possuíam antes. Não só violavam os direitos do povo como fizeram um arrocho gradual dos privilégios dos presbíteros...” Os membros já não eram considerados irmãos, mas súditos do “bispo”. Comandavam a igreja como se comanda um exército. João cita o exemplo de um crente chamado Diotrefes. O apóstolo deixa claro que esse homem “buscava a primazia entre eles”, referindo-se é claro aos irmãos na fé. Diotrefes tornou-se tão audacioso, que, quando João escrevia para a igreja ele impedia que os irmãos lessem a carta. Esse é só um simples exemplo do que acontecia já no tempo dos apóstolos. Pedro ao comentar o assunto diz que o pastor é o servo e não o senhor da igreja (I Pedro 5,1-4). Aliás, a palavra por ele usada é muito clara: “Não como tendo domínio sobre a herança de Deus”. O pastor jamais deve ser o chefe da igreja, mas o servo que irá conduzir o rebanho. Essa terrível idéia de um bispo monárquico governar os demais pastores teve início na pessoa de Clemente (95 A.D.), pastor da igreja em Roma. Foi ele o primeiro a buscar a primazia entre os demais. Chegou a envolver-se num problema que não lhe pertencia por direito, querendo mandar numa igreja a qual não pastoreava, que foi a igreja de Corinto. Depois dele foi Inácio, bispo de Antioquia na Síria, que viveu entre o I século. - II século. Ele exorta todos os cristãos a obedecerem o bispo monárquico e aos presbíteros (20,2). Chegou a comparar a obediência ao bispo monárquico com as cordas de uma harpa. Ele é o primeiro a contrastar o ofício do bispo ao do presbítero e a subordinar os presbíteros ou anciãos ao bispo monárquico e os membros das igrejas a ambos. Mas deve-se a Cipriano, bispo de Cartago (morto em 258), que foi um dos principais autores desta mudança de governo da igreja, pois pugnou pelo poder dos bispos com mais zelo e veemência do que jamais fora empregada nessa causa. Como se pode observar não foi uma lei feita do dia para a noite. Foi uma heresia que aos poucos penetrava dentro das igrejas, a saber, nas igrejas maiores dos grandes centros.

Hierarquia Entre as Igrejas

Esse erro veio a favorecer a outro de tamanha maldade. Foi o


erro de uma igreja ter autoridade sobre outra igreja. A Bíblia ensina que a igreja deve ser independente ou seja: a igreja de Antioquia não tinha autoridade sobre a igreja de Éfeso. A igreja de Éfeso não tinha autoridade sobre a igreja de Laodicéia, e assim por diante. No livro de apocalipse, quando Cristo conversa com as sete igrejas da Ásia, ele trata cada uma individualmente. Cada uma tem seu próprio anjo (pastor), e nenhuma será recompensada ou corrigida pelo erro da sua co-irmã. Acontece que os pastores de muitas igrejas não viam as coisas como Deus ensinou. Viam a sua ganância acima da vontade de Deus. Os pastores das grandes igrejas como a de Roma, Alexandria, Antioquia, e muitas outras, iniciaram um processo de subjugar as igrejas menores. Eram tempos difíceis. O imperador perseguia a igreja. Junto com as perseguições vinha a fome. Com isso as igrejas maiores engrandeciam-se, e numa falsa humildade, ajudavam as menores. Foi assim que principalmente Roma passou a gozar de uma distinção especial. Essa ajuda tinha um preço muito alto: A submissão de muitas igrejas menores. A igreja coirmã deixava de ser uma igual para tornar-se vassala. Na luta para ver qual igreja ia ser a maior entre as igrejas erradas, prevaleceu a igreja de Roma, mas é claro, sem o consentimento dos grandes bispos monárquicos, iniciandose assim uma luta interna entre as igrejas heréticas. Esse assunto será tratado mais cuidadosamente na origem da igreja Católica. A DIVISÃO DAS IGREJAS TORNA-SE INEVITÁVEL

As Igrejas Erradas Recusam-se a Voltar as Origens

Apesar destes dois erros terem invadido as igrejas de Cristo, houve muitas, senão a maioria, que não admitiam os tais. Houve tentativas no sentido de trazer as igrejas desviadas de volta ao verdadeiro costume bíblico. Entretanto o poder político das igrejas fiéis era quase nada. A maioria destas igrejas eram pequenas congregações, e seus pastores, homens simples com o único objetivo de fazer a vontade de Deus. Alguns não eram tão simples assim, como o pastor Montano, que veementemente pregou em toda a Ásia contra essas heresias (160 d.C.) e Tertuliano (a partir de 202 d.C.) no ocidente. Este último chegou mesmo a desafiar várias vezes os pastores heréticos, principalmente o de Roma, a voltar a obedecer as escrituras.

As Igrejas Fiéis Resolvem Tomar Uma Atitude

O fato é que as igrejas erradas ou heréticas não voltaram a obedecer a Bíblia. Pior. Conforme os anos passavam mais erradas elas se tornaram. O assunto chegou a um ponto que as igrejas certas deixaram de aceitar os membros vindos das igrejas heréticas. Essa não aceitação, que a luz das escrituras é recomendada - pois se alguém crê que o batismo salva deixa de acreditar que só Jesus salva - foi acrescida com o rebatismo dos membros vindos das igrejas desobedientes. Daí ter surgido o apelido “anabatista” para os seguidores de Montano e principalmente para as igrejas da Ásia Menor.

A Exclusão das Igrejas Erradas é o Único Caminho

O rebatismo dos membros vindos das igrejas erradas acabou se tornando o objeto da divisão da cristandade. As igrejas erradas por serem grandes, mais famosas e politicamente mais aceitas, não aceitaram passivamente a atitude das igrejas que rebatizavam seus membros. Iniciou-se grandes

controvérsias a respeito do assunto. Realizaram muitos concílios para tentar resolver a situação. Dois deles se deram em Cartago em 225, um composto de 18 e o outro de 71 pastores, em ambas as assembleias ficou decidido que o batismo dos heréticos - que pregavam a salvação pelo batismo e iniciavam o sistema hierárquico católico - não devia ser considerado como válido. Os historiadores McClintock e Strong comentam como se deu essa desfraternização: V.I pg 210. “Na Ásia Menor e na África, onde por muito tempo rugiu amargamente o espírito da controvérsia, o batismo só foi considerado válido quando administrado na igreja correta. Tão alto foram as disputas sobre a questão, que dois sínodos se convocaram para investigá-la. Um em Icônio e outro em Sínada da Frígia, os quais confirmaram a opinião da invalidade do batismo herético. Da Ásia passou a questão à África do Norte. Tertuliano concordou com a decisão dos concílios asiáticos em oposição à prática da igreja Romana. Agripino convocou um concílio em Cartago, o qual chegou a uma decisão semelhante aos da Ásia. Assim ficou a matéria até Estevão, bispo de Roma, no ano de 253, provocado pela ambição, que procedeu em excomungar os bispos da Ásia Menor, Capadócia, Galácia e Cilícia, aplicando-lhes os epítetos de rebatizadores e anabatistas”. Fica evidente que entre as igrejas erradas estava a de Roma. Sendo assim ela foi excluída no ano de 225 juntamente com as outras igrejas heréticas. A atitude do bispo romano de excluir os pastores da Ásia mostra a que ponto estava sua vontade de assenhorar-se do rebanho de Deus. Mas sua atitude de nada valeria, pois, um membro excluído não pode excluir ninguém. Outro historiador, Neander, V.I pg 318, tem o seguinte relato sobre estes acontecimentos: “Mas aqui, outra vez foi um bispo romano, Estevão, que instigado pelo espírito de arrogância eclesiástica, dominação e zelo, sem conhecimento, ligou a este ponto (salvação pelo batismo), uma importância dominante. Daí, para o fim do ano de 253, lavrou uma sentença de excomunhão contra os bispos da Ásia Menor, Capadócia, Galácia e Cilícia, estigmatando-os como anabatistas, um nome, contudo, que eles podiam afirmar que não mereciam por seus princípios: porque não era o seu desejo administrar um segundo batismo aqueles que tinham sido batizados, mas disputavam que o prévio batismo dado por hereges não podia ser reconhecido como verdadeiro. Isto induziu Cipriano, o bispo a propor o ponto para a discussão em dois sínodos reunidos em Cartago em 225 A.D. um composto de 18, outro de 71 pastores, ambas as assembleias declarando-se a favor das idéias de que o batismo de heréticos não devia ser considerado como válido”. O RESULTADO DA DESFRATERNIZAÇÃO DOS CRISTÃOS A partir desta data, 253 d.C. as igrejas de Cristo se dividiram em dois grandes blocos. Os anabatistas, assim chamados por não aceitarem o batismo das igrejas erradas, e os católicos, nome dado as igrejas heréticas desde o ano de l70 por Inácio, pastor de Antioquia. O futuro destes dois grupos deu razão aos fiéis o fato de terem excluído os demais. Com o passar do tempo as igrejas erradas, como veremos, multiplicou ainda mais suas heresias. Enquanto isso, vivendo conforme as escrituras, os cristãos anabatistas lutavam para sobreviver e manter de pé as chamas do evangelho.


Aniversariantes

PARABÉNS!!!

Cheio das bênçãos do nosso Deus!

Irmão Francisco 03/10 Miriam 04/10

Reyffer 07/10

Victor 20/10

22

Márcia & Carvalho 20/10/90

Sueli & Amarildo 28/10/89


Juarez 01/11

Sueli 30/10

Laura 04/11

Raquel & Bruno 09/11/13

LaĂ­s 16/11


Aniversariantes

PARABÉNS!!!

Cheio das bênçãos do nosso Deus!

Eleni 17/11

Eliana 28/11

Márcia 29/11

24

Isaú 06/12

Léa 02/12 The Family Magazine


Eliana & AndrĂŠ 07/12/02

Genesis 09/12

Karina & Renan 11/12/15

JĂŠssica & Gustavo 16/12/17

Renan 26/12 The Family Magazine

25


Intercessão

O FOCO CERTO... Hb 12:2

Por Pr Carvalho Martins

Quando oramos o nosso foco é Deus e sua glória e não a satisfação do nosso ego.

Quando oramos chegamo-nos a Deus com fé, trazendo um sacrifício vivo, e essa oferta somos nós mesmos. Quando oramos devemos nos submeter a Deus e aceitar sua perfeita vontade, e não demandar que Ele cumpra a nossa. Quando oramos devemos apresentar diante de Deus a pessoa real que somos e não uma versão que nada tem a ver conosco. Quando oramos devemos nos achegar com toda confiança ao trono da graça, para receber misericórdia e poder que nos socorre em momento de necessidade.

Senhor Deus é “Oa minha luz e a

minha salvação; de quem terei medo? O Senhor me livra de todo perigo; não ficarei com medo de ninguém.” Salmo 27.1

Quando oramos devemos expressar a nossa segurança no Senhor, e não vacilarmos em dois pensamentos, não devemos nos esquecer que estamos em mãos seguras, e delas nada ou ninguém pode nos arrebatar. Enfim, ao orar devemos expor nossos corações diante de Deus e derramar diante dEle nossas queixas, inseguranças, temores e alegrias. O Senhor sondará as intenções mais profundas dos nossos corações, nossos sentimentos segundo aquilo que cremos, conforme o entendimento e conhecimento que temos dEle.

“ Nós tocamos o Céu quando os nossos joelhos tocam o chão.” Deborah Souza

26



The Family Magazine


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.