Comunica FS in Revista

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R E V I S TA Ano 0 - Número 01 - Dezembro 2015

Foi muito difícil selecionar os conteúdos para essa primeira revista, por isso, esperamos que aproveite e relembre nosso passado recente que começou em junho de 2014 chegando até dezembro de 2015.

Bom descanso e boa leitura!


ComunicaFS in Revista é uma publicação da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS/UnB). Ano 0 - Número 01 - Dezembro 2015

Diretora da FS/UnB: Maria Fátima de Sousa Vice-diretora da FS/UnB: Karin Eleonora Sávio de Oliveira Coordenação Editorial: Ana Valéria M. Mendonça Edição de textos: Ádria Albarado (DRT 439/RR) e Tamires Marinho (DRT 0010212/DF) Edição de imagens: Grasiela de Sousa, Rafael Godoy, Rafael Valentim Layout e diagramação: Grasiela de Sousa, Rafael Godoy, Rafael Valentim Fotos: ComunicaFS, LICoSC Revisão: Ádria Albarado , Ana Valéria M. Mendonça, Tamires Marinho Contatos Universidade de Brasília (FS/UnB) Faculdade de Ciências da Saúde Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília - DF, 70910-900 E-mail: comunicafs2014@gmail.com Telefone: (+55 61) 3107-1828 Colaboradores Comunica FS Ana Terra João Armando Lucas Felipe Oliveira Michelle Cordeiro Raelma Paz Silva Stella Gomes Ecos Alexandre Soares Ana Paula Paiva Bruno Tiago Santana Camila Pinto da Silva Elizabeth Alves de Jesus Grayce Loren Leonardo Pimenta Lívia Resende Luana Dias Mariela Oliveira Costa Natália Fernandes Raul Ysdyxyam Rianna Moraes Sarah Pâmela Yure Rodrigues


Saber viver Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós, mas, sei que nada

do que vivemos tem sentido,

se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: o colo que acolhe,

o braço que envolve,

a palavra que conforta, o silêncio que respeita, a alegria que contagia, a lágrima que corre,

o olhar que acaricia, o desejo que sacia,

o amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela não

seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto ela durar... Cora Coralina

Homenagem ao ipê rosa que cumpriu

sua trajetória em um dia de tempestade.


Laboratório de Produtos Naturais é inaugurado na FS/UnB

O que é saúde para você? Acolher é preciso Projeto Plante um livro no Jardim da FS Seminário internacional FS Promotora de Saúde Confraternização de fim de ano e doação das redes

Campanhas realizadas na FS • Outubro Rosa

MOBILIZA FS

• Novrembro Azul • Dezembro Vermelho • Semana da Saúde, Gênero e Saxualidade • 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher

129 132 FS EM NÚMEROS 72 102 36 42


Ensino, pesquisa e extensão

SISTEMA SAÚDE ESCOLA

Avanços e desafios dos estágios supervisionados na FS/UnB Faculdade de Ciências da Saúde é primeira da UnB a implantar Colegiado de Extensão

A busca pela integração ensino-serviço-comunidade

MEMÓRIA FS A trajetória de José Garrofe Dórea



FS DOS SONHOS


FS DOS SONHOS

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Laboratório de Produtos Naturais é inaugurado na FS/UnB Laboratório de Produtos Naturais é inaugurado na FS/UnB O ano de 2015 foi marcado por

ticipação do presidente da Agên-

de Santana, das professoras res-

departamentos da FS e entre

ria (Anvisa), Jarbas Barbosa, do

laboratório, Pérola Magalhães,

muitas conquistas em vários elas, fechando as atividades do

semestre, os estudantes e pro-

fessores do curso de Farmácia finalmente puderam comemorar

a inauguração do Laboratório de Produtos Naturais da Faculdade

de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (LaProNat/

FS/UnB). O Laboratório está vin-

culado ao curso de Farmácia da FS/UnB e faz parte da Rede Pró

Centro Oeste de Pesquisa e Inovação.

A inauguração ocorreu no dia 9 de dezembro e contou com a par-

cia Nacional de Vigilância Sanitádecano de Pesquisa e Pós-graduação da UnB, Jaime Martins

ponsáveis pela coordenação do Dâmaris Silveira e Yris Fonseca, dos docentes do curso de Farmá-


FS DOS SONHOS

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cia, Guilherme Gelfuso, Marcílio Filho e Taís Gratieri, do assessor

especial do Ministério da Saúde, André Bonifácio, da Diretora do

Departamento de Apoio à Gestão Participativa do Ministério da Saúde (DAGEP/MS), Kátia

Souto, da diretora da FS/UnB, Fátima de Sousa, entre outras autoridades.

A professora e membro da equipe de coordenação do LaPro-

Nat, Pérola Magalhães, destaca

a importância da criação desse

tecnologias em saúde com base

salidade

mento de pesquisas na área de

pesquisas desenvolvidas nesse

ver melhorias na qualidade de

novo espaço para o desenvolviprodutos naturais,

produção e

purificação de biomoléculas. “O laboratório tem duas salas, uma área onde vamos trabalhar com

fitoquímica, com o desenvolvimento de fitoterápicos e uma se-

gunda sala onde nós vamos purificar proteínas com a intenção de estudar a produção de biofár-

macos. Com isso, cada vez mais aprimoramos nossos resultados

e podemos contribuir com a pesquisa do País”.

O Laboratório O Laboratório de Produtos Na-

turais da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade

de Brasília (LaProNat/FS/UnB)

possui como missão o “Desenvolvimento de novos produtos e

na biodiversidade brasileira”. As laboratório visam o fortalecimento da Ciência, Tecnologia e Inovação no país e estão em concordância com a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitote-

rápicos, que se constitui parte

essencial das políticas públicas de saúde, meio ambiente,

desenvolvimento econômico e

social como um dos elementos fundamentais de transver-

na

implementação

de ações capazes de promo-

vida da população brasileira.

Projetos de pesquisa relacionados com a produção, purificação ou isolamento de novas

moléculas receberam financia-

mento do MCT/CNPq/FAPDF e estão em andamento sob a supervisão do grupo de pesquisadores vinculados a este

laboratório. O Laboratório está localizado na sala AC 118.

Confira o vídeo produzido pela equipe do Comunica FS durante a inauguração do LaProNat


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FS DOS SONHOS

! S F FALA

Chegou a hora de você falar! Estudantes, professores e técnicos administrativos, queremos ouvir a opinião da comunidade sobre tudo que acontece na FS.

“Eu vejo muitas mudanças na FS nos

últimos 18 meses. Do ponto de vista do ambiente físico, claramente se fez um esforço pra ter locais onde os estudantes pudessem se dedicar aos estudos. Hoje a gente vê a universidade muito mais viva, parte

“A Faculdade melhorou muito por

convivial com os jardins muito mais

exemplo arrumou os corredores,

explorados. Do ponto de vista admi-

arrumou o que precisava. Máxima

nistrativo também observo interven-

humanidade para os alunos”.

ções interessantes, como a criação da secretaria conjunta com a pós-

Luzinete Graga, Técnica Admi-

-graduação, é bem mais fácil pra

nistrativa Artes Gráficas

gente, agora qualquer pessoa nos atende dentro da mesma dinâmica. Houve uma maior integração da comu-

E nessa edição a pauta é MUDANÇA. Quais foram as principais transformações que vocês observaram nos últimos 18 meses na faculdade? Fala FS!!

nidade dentro da FS nesse período, desde a parte física à parte que seria o espírito, a alma da universidade”.

Cláudio Lorenzo, professor do PPG em Bioética. “Nos últimos 18 meses ocorreram várias mudanças tanto na estrutura quanto na administração da faculdade. Inovação. Atenção e apoio aos servidores de acordo com suas necessidades”.

Francisco de Assis, Técnico Administrativo - Centeias


FS DOS SONHOS

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“Já tenho 2 anos de UnB e percebi

que a FS tem um ambien-

te acolhedor, áreas coloridas, pinturas no jardim, achei bem bonito.

Perto

da

direçãotem

várias informações sobre saúde, acho que isso também deixa “Observo muitas mudanças. Aqui

o ambiente mais vivo e mais bonito”.

evoluiu muito com a professora Fátima. Colocaram o balcão da portaria, aqui em cima e lá em

“Dá pra perceber que há uma interação dessa gestão com os es-

Hanna – Estudante de Odontologia

tudantes. É possível ver as mu-

baixo, as cadeiras, etc. Os alu-

danças na realização dos eventos,

nos se sentem mais à vontade”.

campanhas de livros e vários outros aspectos”.

Francisco Deodato, terceirizaYure

do, segurança.

Rodrigues

Estudante

Saúde Coletiva/ FCE

“Na gestão de agora houve mudanças, por exemplo os pontos de internet, mesas na cantina

“O sistema de informação ficou

e mais atenção aos funcioná-

bem legal, com as TVs e tudo

rios e alunos. Percebo também

mais. Os corredores limpos e

que a direção está tentando

as acomodações como os bancos

aproximar mais os servidores

feitos

dos estudantes”.

João

Batista,

pneus,

melhoraram

muito a faculdade”.

terceirizado,

trabalha há 19 anos na FS.

de

José “Está

mais

colorida,

banhei-

ro limpo, mas não todos os dias. Mais espaço para os estudos, corredores bonitos, mas infelizmente retiraram a cantina”.

Dâmaris Silveira e Yris Fonseca, professoras do curso de farmácia, Controle da Qualidade.

Cals,

Técnico

Adminis-

trativo - Centeias

de



FS PROMOTORA DE SAÚDE


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FS PROMOTORA DE SAÚDE

O que é saúde para você? Na construção da FS dos Sonhos, cultura e arte não podem ficar de fora desse movimento

Quem frequenta a Faculdade de

alimentação e de estudos, é raro

servado que muita coisa mudou

se encantado com as obras dos tório 3 e chama atenção não só

Ciências da Saúde já deve ter obao longo dos últimos 18 meses.

Da entrada principal da faculdade aos espaços de convivência

coletiva, passando pela área de

encontrar quem ainda não tenha

O painel que ocupa quase toda a

lateral do lado esquerdo do audi-

artistas plásticos Tiago Botelho

pelo seu tamanho mas também

pelas intervenções artísticas rea-

nele retratadas

e Michelle Cunha, responsáveis lizadas na FS.

pela singularidade das figuras

foi idealizado

por Botelho com a colaboração


FS PROMOTORA DE SAÚDE

da, na época, graduanda de Gestão em Saúde Coletiva Grasiela

de Sousa. A obra é uma aglutinação de figuras que representam as forças da saúde, perpassando as tecnologias, as políticas públicas, os saberes ancestrais, a espiritualidade, a ecologia e as linhas principais que constituem a

formação acadêmica em Saúde:

Enfermagem, Nutrição, Farmá-

cia, Odontologia, Saúde Coletiva e Medicina.

Já os grafites estampados nos concretos, antes cinzentos, da entrada da FS são de autoria da artista Michelle Cunha que além de compartilhar sua arte durante uma ofi-

cina de grafite com os estudantes da faculdade,

também deixou seu traço

inconfundível ao longo de todo o jardim.

A FS aposta em iniciativas como

essas porque acredita que a promoção da saúde está intrinse-

camente ligada à construção de ações integradas seja de forma ar-

tística, cultural, científica ou social

em que os saberes se perpassam, dialogam e se complementam, afi-

nal, saúde é tudo aquilo que faz nos sentirmos bem.

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FS PROMOTORA DE SAÚDE

ACOLHER É PRECISO FS Recepciona calouros e veteranos com semana de acolhimento Desde que a nova gestão assu-

Por meio de uma ação 100% co-

o apoio dos professores Glória

2014, estudantes, professores, e

ce a cada novo semestre e já é

Mendonça e Dayde Silva dos

miu a direção da FS, em junho de

técnicos administrativos iniciam o

semestre de uma forma diferente. Música, arte, apresentações culturais, rodas de conversa, ofici-

laborativa, a iniciativa se fortalereconhecida pela comunidade da FS como um marco na volta às aulas.

nas, cine-debate e muitas outras

Na última edição, realizada em

ção da Semana de Acolhimento.

tima Sousa e Karin Sávio tiveram

atividades compõem a programa-

agosto de 2015, as diretoras Fá-

Lima, Oviromar Flores, Valéria

departamentos de Enfermagem, Saúde Coletiva e Farmácia. Além

deles, representantes dos centros acadêmicos colaboraram na coordenação das atividades e as professoras Dais Rocha, Maria

Paula Zaitune (Saúde Coletiva),


FS PROMOTORA DE SAÚDE Karin Sávio (Nutrição) e o professor Adriano Lima (Odontologia)

estiveram a frente da I Jornada Pedagógica desenvolvida especialmente para os docentes da faculdade.

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A cara da FS Na terceira edição da Semana de

Acolhimento a equipe do Comunica FS lançou o “Lambe-Lambe

Fátima de Sousa destaca a im- da FS”, iniciativa que realiza o portância de ter esse momento

registro fotográfico dos calouros,

cepcionar os estudantes que es-

dores e técnicos administrativos

no calendário acadêmico para retão ingressando na universidade

e renovar as forças dos que já

trilham esse caminho. “Durante

a Semana de Acolhimento, damos as boas-vindas aos nossos

calouros, aos discentes que dão

seguimento aos estudos e àque-

veteranos,

professores,

servi-

que circulam pela faculdade com

o objetivo de construir um mapa

ilustrado de memórias da FS com a participação da comunidade

que frequenta esse espaço diariamente.

les que já se despedem de um A proposta foi um sucesso e acaciclo formativo que os levarão ao

bou se estendendo para outras

com os colegas professores, ser-

culdade como o Outubro Rosa e

mundo profissional. Juntamente

vidores, técnicos administrativos e demais colaboradores apre-

sentamos uma programação especial nesse período”.

campanhas promovidas pela Fao Novembro Azul, ações focadas no cuidado integral da saúde da

mulher e do homem respectiva-

VEJA TODAS AS FOTOS

mente.

“juntamente com os colegas professores, servidores, técnicos administrativos e demais colaboradores apresentamos uma programação especial nesse período”


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FS PROMOTORA DE SAÚDE

Projeto Plante um livro no Jardim da FS A leitura alimenta a alma

No dia 07 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, a FS/UnB implantou o projeto “Plante um livro no Jardim da FS – a leitura alimenta a alma”. O Projeto é uma iniciativa da direção da FS/UnB e faz parte do Programa “FS Promotora de Saúde e do Bem viver” e tem como objetivo estimular a leitura

e a doação de livros entre toda a dos campus da Ceilândia comunidade que frequenta a uni- e Darcy Ribeiro que reaversidade. lizaram uma ação conjunta para distribuir Após dois meses de sua implanlivros ao longo tação, foram instaladas oficialdo jardim da FS, mente, as caixas coletoras de porém, toda a comunidade que livros. frequenta diariamente (ou não) A iniciativa conta com o apoio a FS está convidada a participar de estudantes e professores dessa iniciativa e cultivar as se-


FS PROMOTORA DE SAÚDE

mentes que já foram plantadas para que os frutos cresçam e possam ser usufruídos por todos. Tragam os livros que es tão “parados” na sua casa e vamos colocá-los em movimento por meio do ciclo

Adicione > Leia > Devolva Sua participação é fundamental!

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FS PROMOTORA DE SAÚDE

Seminário internacional FS Promotora de Saúde “Diferentes pessoas, com diversos conhecimentos colaboraram para a realização deste evento que foi planejado para ser pequeno, mas foi grandioso no que foi compartilhado por todos”, No início de dezembro do ano

tes internacionais, os quais com-

cia Universidad Javeriana – Co-

pear experiências e integrar ini-

com promoção de saúde em uni-

Universidad de las Américas –

FS – em parceria com a organi-

sores e técnicos administrativos

passado e com o objetivo de ma- partilharam ciativas promotoras de saúde, a zação Pan-Americana de Saúde

(OPAS/OMS) – realizou o “I Seminário Internacional FS Promo-

tora de Saúde”. O evento contou

com a participação de palestran-

suas

experiências

versidades. Estudantes, profesda Faculdade puderam participar das atividades.

As convidadas Maria Constanza

Granados Mendonza, da Pontifi-

lômbia; Ana Martinez Perez, da Equador; Delia Concepción Bur-

gos Dávila, da Universidad del

Valle – Colômbia; e Gabriela Murillo Sancho, da Costa Rica, trou-

xeram a experiências de suas universidades em promoção de saúde. O evento foi realizado


FS PROMOTORA DE SAÚDE

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pela FS/UnB, sob a coordenação

acordo com Leides, o evento con-

tidos estavam: conceito, his-

do Departamento de Enferma-

acadêmica para a construção do

de gestão, monitoramento e

das professoras Leides Moura, gem e Elza de Souza, em parceria com a consultora da Organi-

zação Pan-Americana de Saúde

(Opas), Regiane Rezende e a

coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB (Nesp/UnB), Valéria Mendonça.

tribuiu para unir a comunidade

projeto da FS. “Diferentes pessoas, com diversos conhecimentos colaboraram para a realização deste evento que foi planejado

para ser pequeno, mas foi grandioso no que foi compartilhado por todos”, comentou.

O seminário teve uma metodo-

A FS Promotora de Saúde: Pro-

palestras, rodas de conversas

planejamento da FS dos So-

logia participativa que mesclava

e apresentações culturais. De

grama Bem viver faz parte do

nhos. Dentre os temas discu-

tória, estruturação, processos avaliação de uma universida-

de promotora de saúde (UPS). De acordo com uma das rela-

toras do encontro, Rackynelly Alves, “o seminário foi bas-

tante intenso”. Já a professora Danielle Cabrini Mattos, do

Departamento de Nutrição da

FS, resumiu o seminário com o seguinte comentário: “Foi maravilhoso. Oportunidade ímpar de aprender e compartilhar”.

Confraternização de fim de ano e doação das redes O fim do ano 2014 foi de muita

ram o ano de muitas realizações

ço para o repouso do corpo e o

dade acadêmica da FS/UnB. As

chefes de departamento, pro-

com a natureza. É de respon-

comemoração junto à comuni-

comemorações de fim de ano

contaram com festa de confraternização de natal, inauguração do redário, da nova galeria

de ex-diretores da faculdade e

com coordenadores de cursos, fessores, técnicos administrativos, funcionários da limpeza,

estudantes e amigos da Faculdade.

ainda, a inauguração do audi-

Na ocasião, os funcionários da

colorido café da manhã à comu-

de presente da direção com um

tório. Foi oferecido um lindo e nidade. As gestoras Fátima de

Sousa e Karin Sávio comemo-

limpeza receberam uma rede

cartão e a seguinte frase: “A FS dos nossos sonhos tem espa-

alívio do espírito em comunhão sabilidade de todos promover a

FS saudável e assegurar o bem viver, colaborando para que a

união esteja sempre presente em nossas atividades cotidia-

nas. Que o nosso redário represente um espaço de encontro, descanso e reflexão no caminho do bem coletivo de nossa comunidade”.


MOBILIZA FS



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MOBILIZA FS

Fernanda Miranda


MOBILIZA FS

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Para conscientizar, informar, empoderar e combater preconceitos, a FS promoveu uma série de campanhas durante esse ano envolvendo estudantes, professores e instituições parceiras. Foram diversos momentos dedicados à reflexão sobre a importância da promoção da saúde e prevenção de doenças abordando temas como a saúde do homem, da mulher e da população LGBT. Confira as principais campanhas realizadas pela FS

outubro rosa

A entrada principal da Faculdade

A jornalista e mestranda do Pro-

versidade de Brasília (FS/UnB)

Saúde Coletiva da FS/UnB Fer-

de Ciências da Saúde da Unifoi enfeitada na cor do “Outubro

Rosa”, um movimento internacional voltado à conscientização sobre a importância da detecção

precoce do câncer de mama. O

Comunica FS em parceria com a

Liga de Combate ao Câncer decorou toda a faculdade para res-

saltar a importância da detecção precoce e incentivar as mulheres

a conhecerem suas mamas e fi-

carem atentas para qualquer tipo de alteração.

Diversas ações foram realizadas ao longo de todo o mês de outu-

bro no intuito de desmistificar os mitos que ainda existem em torno

da doença, além de promover a saúde e bem-estar das mulheres

que passam por tratamento ou que já superaram e venceram a

grama de Pós-graduação em nanda Miranda está passando por tratamento contra o câncer

de mama e fez questão de compartilhar sua experiência. Fernan-

da participou ativamente de toda a programação organizada pela FS

e coordenou uma mesa redonda

sobre “Câncer de Mama e a rede de solidariedade estabelecida via

mídias sociais”. Para ela, quem passa pela experiência de ter um

câncer, inevitavelmente, começa a enxergar a vida de uma forma diferente. “A minha prioridade agora

é minha saúde, meu corpo, minha mente e meu espírito, isso está em primeiro lugar e eu pretendo, mes-

mo após encerrar o tratamento, continuar com esse estilo de vida, dando valor as pequenas coisas,

estando ao lado das pessoas que

eu amo, vivendo o hoje, porque

batalha contra o câncer de mama. isso é tudo que temos”.


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MOBILIZA FS

Segundo informações do Insti-

Norte, é o segundo tumor mais

escolheu ser cuidador da saúde,

o câncer da mama é o que mais atrás do câncer do colo do útero

díamos ficar de fora desse movi-

tuto Nacional do Câncer (Inca),

incidente (19/100 mil), ficando

como nós da FS, por isso não po-

acomete as mulheres em todo o

(23/100 mil). A campanha do Inca

ram estimados 57.960 casos no-

de que a doença é uma sentença

O Outubro Rosa, ainda de acor-

de incidência de 56,2 casos por

saúde é um gesto de amor à vida.

Brasil perceba que é possível pre-

mundo. Para o ano de 2016 fo- vem, neste ano, derrubar o mito vos, que representam uma taxa 100.000 mulheres. Em quatro

de morte e reforçar que cuidar da

das cinco regiões brasileiras,

A diretora da FS/UnB, Maria Fá-

as mulheres, sem considerar os

mês é dedicado à intensificação

ele é o tipo mais comum entre

tumores da pele não melanoma: Sudeste (69/100 mil), Sul (65/100

mil), Centro-Oeste (48/100 mil) e Nordeste (32/100 mil). Na Região

tima de Sousa, destaca que este das ações em defesa da saúde

integral da mulher. “Os cânceres de mama e útero têm sido as do-

enças que mais preocupa quem

mento”, explicou.

do com Fátima, faz com que o venir esses males. “As atividades

promovidas pela FS durante todo

esse mês são dedicadas a todas às mulheres e homens capazes de

seguir juntos em defesa da saúde integral dos seres humanos, em particular das mulheres brasileiras. Sigamos juntos nessa luta!”


MOBILIZA FS

novembro azul Novembro é o mês dedicado à campanha internacional de com-

A atividade contou com a presen-

ça da diretora do Instituto Lado a

bate ao câncer de próstata. A Lado Lilian Leandro, do Médico iniciativa, intitulada “Novembro

Urologista da Sociedade Brasilei-

Brasil após o Instituto Lado a

Adelino Gallo, da Professora Dra.

Azul”, ganhou popularidade no Lado pela Vida encabeçar o lan-

çamento da campanha em novembro de 2012.

ra de Urologia (SBU) Dr. Germano Muna Muhammad Odeh e da di-

retora da FS/UnB Maria Fátima de Sousa.

Em outros países, o movimento

Muitos mitos ainda existem acerca

sentatividade e diversas ações

próstata, o que atrapalha o proces-

também possui grande represão promovidas por meio da November Foundation, instituição empenhada em mudar a

cara da saúde dos homens. O

nome vem da junção do diminutivo de moustache (bigode) com a palavra november (novembro em inglês).

A Faculdade de Ciências da

do exame preventivo do câncer de

so de prevenção da doença. Por isso, diversas ações são promovidas neste mês com o objetivo de incentivar a população masculina

a cuidar melhor da saúde e des-

mitificar as associações negativas relacionadas ao principal meio de

prevenção da doença: o exame de toque.

Saúde da Universidade de Bra-

Prevenção

de discutir e ampliar as ações

Quando

mem, se uniu a esse movimento

90% de chances de cura. Uma das

sília (FS/UnB), com o objetivo em prol da saúde integral do hoe realizou, no dia 20 de novembro, a Mesa Redonda: “Câncer

de próstata: vamos tocar nesse assunto. Cuidado, prevenção e informação. Conheça os mitos e verdades sobre a doença”.

diagnosticado

precoce-

mente, o câncer de próstata tem até principais formas de prevenção é a realização de exames periódicos,

que devem ser feitos anualmente a partir dos 50 anos e, a partir

dos 40 em homens que estejam inseridos nos fatores de risco.

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MOBILIZA FS

De acordo com Instituto Nacio-

Desde 27 de agosto de 2009,

ria dos casos de câncer (80%)

mentou a Política Nacional de

nal de Câncer (INCA), a maioestá relacionada ao meio am-

biente, no qual encontra-se um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambien-

te o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional

(indústrias químicas e afins), o ambiente de consumo (alimen-

tos, medicamentos), o ambiente social e cultural (estilo e hábitos

de vida). Cada um desses ambientes pode influenciar positiva

ou negativamente no desenvol-

o Ministério da Saúde imple-

Atenção Integral da Saúde do

Homem/PNAISH, que, dentre outras ações, busca fortalecer a assistência básica no cuidado à

saúde dos homens, facilitando e garantindo o acesso e a quali-

dade da atenção necessária ao

enfrentamento dos fatores de risco das doenças e dos agra-

vos à saúde da população masculina adulta, compreendida entre 20 a 59 anos.

vimento da doença.

dezembro vermelho No dia 30 de novembro, a Fa-

apoio do Departamento de DST,

da Universidade de Brasília (FS/

tério da Saúde (DDAHV/MS).

culdade de Ciências da Saúde UnB) deu o ponta pé inicial na

Aids e Hepatites Virais do Minis-

Verme-

Estiveram presentes na ativida-

go “Conversando sobre Aids”,

Fábio Mesquita, a diretora da

campanha

Dezembro

lho por meio da Roda de diáloque trouxe as mais recentes in-

formações sobre prevenção e tratamento, estatísticas e perspectivas sobre Aids no Brasil e

no mundo. O evento teve como objetivo promover a saúde e o in-

centivo à prevenção de DST, aids

de o diretor do DDAHV/MS Dr. FS/UnB Profª Fátima Sousa, os professores do Departamento

de Saúde Coletiva Ximena Pamela e Edgar Hamann, e o re-

presentante distrital da Rede Nacional de Adolescentes e

Jovens Vivendo com HIV/Aids,

e hepatites virais e contou com o Ronielisson Tavares.


MOBILIZA FS

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nós temos plenas condições de cumprir”, afirma o diretor.

Mesquista fez questão de ressaltar que, hoje, a epidemia de

aids – que cresce entre os jovens aqui e no mundo – é marcada por uma “questão gera-

cional”. “Esta é uma geração muito mais liberal do ponto de

vista da atividade sexual e menos amedrontada pela epideDe acordo com o Dr.Fábio Mes-

uma luta na direção de acabar

concentrado em unir forças para

2030, como uma das Metas de

quita, o Ministério da Saúde está acabar com a epidemia de HIV/

com a epidemia de HIV/Aids até Desenvolvimento

Sustentável

Aids nos próximos 15 anos. “A com o qual o Brasil se comprogente desencadeia, neste ano,

meteu em setembro – e que

mia de aids do que no passado

– em parte por não ter vivido o auge da epidemia, e por não ter perdido ídolos para a doen-

ça, como nós perdemos o Re-

nato Russo, o Cazuza e tantos outros”, explicou.

Confira os vídeos das campanhas

Campanha Outubro Rosa

Campanha Novembro Azul


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MOBILIZA FS

Semana da Saúde Gênero e Sexualidade - SeGeSex

A terceira edição da Semana da

A primeira edição ocorreu em

discussões relacionados ao ocor-

realizada entre os dias 26 e 29 de

homofobia ocorrido na Faculda-

intitulada como “Semana contra

Saúde, Gênero e Sexualidade, maio deste ano, foi um momento

muito rico, de trocas de experiências e vivências que abordaram

questões referentes às práticas

de saúde voltadas para a população LGBT, considerando suas peculiaridades em todos os aspectos e principalmente no que

diz respeito ao atendimentoadequado e coerente com às políticas de equidade em saúde.

2012 motivada por um caso de rido. Na época, a atividade foi de de Medicina da Universidade

de Brasília (FM/UnB), em que um estudante foi orientado pela dire-

ção da FM a não trocar afeto e caricias com seu namorado nos

corredores da faculdade, pois

“estavam incomodando outras

pessoas”. Devido a isso, os estudantes da área da saúde mo-

bilizaram-se e organizaram uma

semana com vários debates e

homofobia”.


MOBILIZA FS

31

Em 2013 foi realizada a segunda

evidente a necessidade dos estu-

rante o evento, a Semana da Saú-

como o atendimento à população

as necessidades, direitos e outras

o maior número de participantes

edição, abordando temas gerais, transexual, a política nacional de

saúde da população LGBT, entre

outros. Com o decorrer da semana, que inicialmente tinha um

dantes em conhecer mais sobre especificidades que envolvem a atenção à saúde da população LGBT.

cunho mais voltado para o com-

Em 2015, após mudar o nome e

A Campanha 16 dias de Ativismo

é realizada desde 2003 por meio

Mulher é realizada de 25 de no-

tras, debates, eventos e encon-

o objetivo de promover o debate

ses participam da campanha.

mulheres.

A FS realizou uma intervenção

No Brasil, a 16 dias de ativismo

tância da campanha.

bate aos atos de homofobia, ficou

ampliar a abordagem dos temas du-

de, Gênero e Sexualidade registrou

de todas as edições, envolvendo

estudantes da área da saúde, pro-

fessores da FM e FS, instâncias governamentais e movimentos so-

ciais (movimento LGBT, movimento estudantil, entre outros).

pelo Fim da Violência contra a de ações de mobilização, palesvembro a 10 de dezembro, com tros. Atualmente mais de 10 paíe denunciar a violência contra as

artística para reafirmar a impor-

Artista plástica: Núbia Cardoso


FS EM NÚMEROS



FS EM NÚMEROS

1.144

Nutriç ã

8 32

cia

TOTAL

mácia F ar

o

9

45

Farm á

1 1.45

7.172

O

do

olo nt

gia

1.5 8 8 En f

m

ALUNOS REGULARES

1.

erm ag e

Distribuição, em números absolutos, do total de alunos regulares por curso no período de 2014-2015.

iva olet C e úd Sa

2 21

34

154

Enfermagem

Distribuição, em Nutrição 131 números absolutos, do total de alunos Odontologia 126 admitidos* por curso Farmácia 125 no período Saúde de 2014-2015. Coletiva 109 (diurno)

* Admissões por Vestibular; Admissões por Prog. Aval. Seriada; Admissões por Transf. Obrigatória; Admissões por Transf. Facultativa; Admissões por DCS; Admissões por Matrícula Cortesia; Admissões por Acordo Cultura Pec/G; Admissões por Convênio Interinstitucional; Admissões por Mudança de Curso; Admissões pelo ENEM

98

Farmácia (noturno)


FS EM NÚMEROS

62

Nutrição

56

Odontologia

75

57

13 12 %

% Farmácia (noturno)

Distribuição, em percentual, do total de alunos regulares por curso no período de 2014-2015.

20%

13

Nutrição

%

Farmácia

(diurno)

Saúde Coletiva

Nutrição

(diurno)

Odontologia

129 132 102 72 42 36 Farmácia

Distribuição, em números absolutos, do total de alunos que cumpriram monitoria por curso no período de 2014-2015.

Odontologia

(noturno)

Enfermagem

17%

Farmácia

22

%

33 (diurno)

Enfermagem

Saúde Coletiva

Saúde Coletiva

Farmácia

Enfermagem

Distribuição, em números absolutos, do total de alunos formados por curso no período de 2014-2015.

35



ensino, pesquisa e extens達o


38

ensino, pesquisa e extensão

Avanços e desafios dos estágios supervisionados na FS/UnB Ao assumirem a direção da Facul-

dos cursos da FS. A abordagem

cipantes também responderam a

no início de 2014, as diretoras

dos os envolvidos com estágios

aos seus respectivos endereços

dade de Ciências da Saúde (FS) Fátima Sousa e Karin Sávio convidaram alguns representantes de cursos para falarem de ques-

tões que julgassem de interesse

e desafio para a nova gestão, um

destes temas foi o estágio. Em

julho do mesmo ano, foi demandado o levantamento dos problemas relacionados aos estágios

inicial consistiu em convite a to-

para uma reunião. Neste encontro, esclareceu-se o objetivo e foi

um formulário eletrônico, enviado eletrônicos.

aberto para um brainstorming, em

No levantamento, foi possível

segundo o seu critério pessoal de

nas dos cursos são de estágios e

que cada participante pode falar, análise e julgamento, os proble-

identificar que mais de 15 discipliestas requerem cerca de 600 va-

mas relacionados aos estágios. A gas em instituições concedentes fim de aprofundar as questões e

e em cenários de prática que são,

registrar os problemas, os parti- por sua vez, desde instituições


ensino, pesquisa e extensão

39

públicas e privadas, até indústrias

culdade de acesso aos locais de

ticas e certo déficit de conheci-

problemas encontrados no levan-

prazos de entrega de produtos fi-

o estágio.

e comércio. Dentre os principais tamento, estão, principalmente, os fluxos e trâmites burocráticos exigidos pelas instituições concedentes e os cenários de prática.

Quanto aos orientadores, as dificuldades são a falta de apoio da secretaria para os respecti-

vos processos burocráticos, difi-

estágios e de cumprimento dos nais e cobrança de alunos. Com

mento e habilidades para realizar

os preceptores, por sua vez, os

Após esta etapa, os mesmos in-

tamento são a exigência de de-

participar de outro encontro que

percalços apontados pelo levanclaração, a falta de compreensão

e seguimento do plano de atividades. Já os alunos, têm problemas como

imaturidade,

dificuldade

para lidar com questões burocrá-

terlocutores foram convidados a

contou com a apresentação das experiências vivenciadas pelas

coordenadoras de estágio do

curso de Serviço Social da UnB. De acordo com Maria Paula Zai-


40

ensino, pesquisa e extensão

tune, ex-coordenadora da Co-

participar. Foi elaborado, ainda,

do dos estagiários e a Mostra

indicação de pontos focais para

com o objetivo de normatizar os

consiste numa recepção dos

missão de estágios da FS, a interlocução com Fundação de

Ensino e Pesquisa em Ciências

um regulamento geral e comum estágios na FS.

da Saúde (Fepecs) e os enca-

Dentre as atividades da Comis-

problemas do estágio anterior-

o grupo pensou na criação e im-

minhamentos em relação aos

mente levantados, também fo-

ram pauta dessa reunião, bem como a necessidade de instituir

um grupo de trabalho para discussão dos estágios da FS, do qual, posteriormente, represen-

tantes da Fepecs passaram a

são, além do regulamento geral,

plementação de uma política de

estágios na Instituição. Outras ações que passaram a constar no calendário de atividades da

Faculdade após a implementação da Comissão de Estágios

foram o acolhimento integra-

de Estágios da FS. O primeiro estagiários com a presença de

professores

orientadores,

profissionais de saúde que re-

cebem estudantes em campo, bem como gestores e outros envolvidos com a agenda da inte-

gração ensino-serviço. A Mos-

tra, por sua vez, tem o objetivo de dar visibilidade aos diferen-

tes produtos e ações realizadas no período de realização do estágio, durante o semestre.


ensino, pesquisa e extensão

No levantamento, foi possível identificar que mais de 15 disciplinas dos cursos são de estágios e estas requerem cerca de 600 vagas em instituições concedentes

41


42

ensino, pesquisa e extensão

Faculdade de Ciências da Saúde é primeira da UnB a implantar Colegiado de Extensão Aprovado no Regimento Inter-

consulta aos departamentos e

e pode ser extensiva à partici-

Saúde (FS) no dia 11 de novem-

atividades de extensão na forma

‘representantes chave’ de servi-

no da Faculdade de Ciências da

bro de 2014 por meio da Resolução nº 0031/2014 do Conselho

Universitário da Universidade de

Brasília (UnB), o Colegiado de Extensão da FS/UnB é primeiro

implantado na UnB por uma fa-

centros da FS; deliberar sobre as proposta pelos departamentos e centros, observadas as justificativas e a relevância; e, elaborar

relatório anual das atividades de extensão da Faculdade.

culdade. O Colegiado tem como

De acordo com a coordenadora

pecífica, em consonância com as

da Glória Lima, a implantação do

atribuições, além legislação es-

diretrizes estatutárias e regimentais da UnB: propor ao Conselho

e às instâncias superiores da

ços e comunidades que venham

fortalecer o diálogo e intercâmbio

para propostas transformadoras frente às demandas sociais, mediadas pela ciência, tecnologia e inovação”.

do Colegiado, professora Maria

Para a coordenadora, a extensão

Colegiado permite a criação de

para definir diretrizes políticas e

um dispositivo para avançar na

institucionalização da extensão.

UnB a política de extensão da FS, “A composição dessa instância bem como sugerir um calendário

prevê a participação da gestão,

no âmbito da Faculdade, após

centes e técnicos administrativos

anual de atividades de extensão

pação de convidados externos,

de representantes docentes, dis-

tornou-se um espaço importante

estratégicas, integradas e articuladas ao eixo do ensino e da pes-

quisa. Glória afirma ainda, que o Colegiado está em consonância

com os objetivos institucionais e

os desafios no contexto da for-


ensino, pesquisa e extensão

a implantação do Colegiado permite a criação de um dispositivo para avançar na institucionalização da extensão

43


44

ensino, pesquisa e extensão

mação profissional e na relação

de representativa e proporciona

tensão em promover a difusão

me ela, mobiliza a todos a cons-

extensão nos fóruns colegiados

mentos com a comunidade inter-

com a sociedade, o que, confor-

truírem uma agenda de extensão orientada pelas diretrizes da interdisciplinaridade e interprofissionalidade e, com respostas

mais efetivas na formação de es-

tudantes e profissionais e setores sociais envolvidos.

A extensão está integrada às pau-

tas do Sistema Saúde Escola das

maior valorização e difusão da dos departamentos e da unidade.

Os representantes da extensão da FS estão se organizando para

assumir essa agenda institucio-

nal e buscar melhor afinação com as diretrizes da Política Nacional

de Educação (PNE), que toma a

extensão como estratégia para

qualificar a educação em seus diferentes níveis”, ressalta Maria

FS e FM/UnB e Regional Leste da Glória. de Saúde – composta pelas regiões administrativas do Paranoá,

Observa-se uma maior adesão

nejamento Estratégico e dos de-

atividades de extensão, seja na

Itapoã e São Sebastião –, do Pla-

mais projetos propostos pela atual gestão e comunidade da FS/

UnB. “Desse modo, a instalação

do Colegiado amplia a capacida-

dos docentes na proposição de oferta de programas ou projetos de ação contínua (PEAC) ou, ain-

da, de ações de outra natureza,

reafirmando os princípios da ex-

e compartilhamento de conhecina e externa, e assim, avançando

para a indissociabilidade entre o ensino e a pesquisa. Uma das

atividades anuais proposta e

organizada pelo Colegiado é a

“Saúde de portas abertas para a comunidade”, na qual, durante a

semana de extensão universitária, os cursos e departamentos

da FS abrem laboratórios e salas de aula para receber estudantes do ensino fundamental da Re-

gional Leste de Saúde para uma “aula-passeio”. Em duas edições, a FS já recebeu cerca de 650 es-

colares para a atividade que in-

clui visitas guiadas a laboratórios, oficinas científicas e culturais, dentre outras.


ensino, pesquisa e extensão

pós-graduação Na FS você não precisa procurar onde ficam as secretarias dos cursos de pós graduação. Todos estão reunidos numa secretaria integrada, toda reformada, ampliada e reestruturada para atender a todos os cursos de especialização, mestrado profissional, mestrado acadêmico e doutorado.

Quando precisar, veja aqui como encontrar o melhor caminho para ser auxiliado:

Mestrado Profissionalizante em Saúde Coletiva

Ivanaldo Moura

ppgsc@unb.br

(61) 3107-1976

Gestão Acadêmica

Bruna Fernandes Douglas Andrade Aline Andrade Fabiana Musa

spgfsacad@unb.br

(61) 3107-1833 / 3107-1834

Gestão Financeira e de Infraestrutura

Handyella de Faria Douglas Rabêlo

spgfsfin@unb.br

(61) 3107-1780

Gestão de Acervo

Edigrês Sousa (atendimento)

spgfsdoc@unb.br

(61) 3107-1754 / 3107-1753

Gestão de Resultados

Fabiana Martins

spgfsger@unb.br

(61) 3107-1750

45



SISTEMA SAÚDE ESCOLa


48

SISTEMA SAÚDE ESCOLa

sistema saúde escola (sse) A busca pela integração ensino-serviço-comunidade Implantado em agosto de 2014, o Sistema Saúde Escola (SSE) é um órgão complementar da Direção da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS/UnB), que conta com a parceria com a Faculdade de Medicina da UnB. Tem como finalidades: promover a integração ensino-serviço-comunidade; sugerir articulações às instituições parceiras e interessadas para, de forma coordenada, propor estratégias de formação e desenvolvimento dos estudantes, bem como a educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), à luz dos conceitos e princípios da

legislação vigente; e, contribuir com o acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações e estratégias propostas. Atualmente é coordenado pelos professores doutores Dais Rocha Gonçalves, Dayde Mendonça da Silva e Adriano Lima, dos Departamentos de Saúde Coletiva, Farmácia e Odontologia, da FS/ UnB e, pela professora doutora Elza Noronha, da Faculdade de Medicina da UnB. Composto pela coordenação, vice coordenação, colegiado gestor e apoio técnico e administrativo, busca, por meio de articulações, parcerias, realização de eventos acadêmicos, culturais e políticos, contribuir para a reorientação da

formação profissional em saúde, atendendo às funções essenciais da Faculdade que são ensino, pesquisa e extensão. O SSE tem como área de atuação o Distrito Federal como um todo, entretanto, devido a uma divisão de cenários de práticas realizada pela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES-DF), concentra suas atividades na Regional Leste de Saúde, composta pelas regiões administrativas do Paranoá, Itapoã e, mais recentemente, São Sebastião. Dentre as competências do Sistema, estão: captar recursos, gerenciar projetos estratégicos para formação e reorientação curricular dos cursos de graduação da FS;


SISTEMA SAÚDE ESCOLa

fomentar as relações inter-unidades, interdepartamentais e interinstitucionais na perspectiva da interprofissionalidade e articulação ensino-serviço-comunidade;

favorecer a viabilidade técnica, administrativa e política dos projetos de parceria ensino-serviço-comunidade;

elaborar editais de seleção para os segmentos docentes (tutoria), trabalhadores (preceptoria) e estudantes (monitoria), assessoria administrativa, pedagógica ou outras;

propor, participar e avaliar as ações de integração do ensino-serviço-comunidade promovidas em sua área de atuação de acordo com prioridades e linhas definidas pelo Colegiado Gestor e legislação pertinente;

49

elaborar projetos no âmbito da Educação Permanente em Saúde, na sua abrangência, aptos a utilizar recursos públicos, de acordo com as prioridades definidas pelo Colegiado Gestor. O SSE funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, ao lado da secretaria da Direção da FS/ UnB. Pode ser contatado pelo telefone 3107-1824 ou pelos e-mails

elaborar relatório das atividades desenvolvidas em sua área de abrangência;

articular movimentos sociais, serviços e instituições formadoras, estimulando a Educação Permanente em Saúde;

sse.unb@gmail.com bemtevi.unb@gmail.com.


50

SISTEMA SAÚDE ESCOLa

I Encontro do PSE: “Promoção da Equidade Racial na Regional Paranoá/Itapoã: Potencialidades e desafios para a formação interprofissional e intersetorial”

Duas Mostras de Estágios da FS Resgate do histórico das ações de integração ensino-serviço-comunidade da FS/UnB

Criação e publicação do informativo mensal Bem-te-vi

desde sua implementação, realizou as seguintes atividades:

Divulgação de projetos de pesquisa e extensão realizados no âmbito das FS e FM, bem como de vivências e experiências exitosas em disciplinas curriculares

Realização da I Jornada Pedagógica da FS

Avaliação dos Programas Pró-Saúde e Pet Saúde da FS/UnB, sob a perspectiva de tutores, preceptores e bolsistas dos respectivos programas;

Edição espe Tempus Ac artigos so gração en em parcer res, estu


SISTEMA SAÚDE ESCOLa

Divulgação de eventos científicos e capacitações para estudantes e profissionais de saúde

ecial da revista eletrônica ctas de Saúde Coletiva com obre experiências de intensino-serviço-comunidade, ria com tutores, preceptoudantes e colaboradores

Discussões diversas sobre integralidade, promoção e reorientação da formação profissional, dentre outras

Palestra “Novos Modelos de Formação em Saúde”, com o professor doutor Naomar Filho, reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia

Realização da I Mostra da Parceria Ensino Serviço Comunidade da Regional de Saúde do Paranoá

Acolhimento integrado de estagiários da FS

Realização de cinco encontros com a consultora Léa Anastasiou e os Núcleos Docentes Estruturantes dos cursos da FS e FM

51


MEMÓRIA FS



54

MEMÓRIA FS

A trajetória José Garrofe Dórea

Atualmente único professor emérito da FS/UnB, Dórea caminhos percorridos ao longo destas quase sete década


MEMĂ“RIA FS

55

a de e

a abre as portas da sua vida pessoal e nos conta os as que fizeram do menino de Sergipe um homem do mundo


56

MEMÓRIA FS

Muitas vezes tentamos transpor-

trajetória no universo dos estu-

cias do passado numa narrativa

de Capela, Estado de Sergipe, dou-se nas pesquisas com testes

tar para a atualidade, experiênrepleta de opiniões preconcebidas e carregadas de emoções,

sejam essas experiências coleti-

vas ou individuais. Numa linguagem comum, encontramos zonas

de conforto na fala e na perspectiva que se pretende delinear. Parece simples construir conceitos, sistematizá-los e torná-los parte

do cotidiano das pessoas. Talvez seja mesmo. Quando se trata de

um homem consciente da arquitetura dos fatos históricos e que tem

a grande capacidade de organizá-los com lucidez desconcertan-

te. Some-se a isto, a continuidade do tempo sem fragmentações,

desvios ou subterfúgios. O velho e o novo no mesmo objeto de lei-

dos desde a infância na Cidade

em larga escala. Com a colaboração de seu orientador, aprofun-

época em que a educação públi-

de controle de temperaturas so-

período em que os acessos eram

gástricos e poligástricos. Mais

ca era rígida e de qualidade. Num feitos por “outras avenidas”, tudo o que se podia fazer era ler e ima-

ginar. Tanto imaginou que os caminhos o levaram à Universidade

Federal Rural de Pernambuco. Antes mesmo de concluir o curso de Medicina Veterinária, concorreu à bolsa de estudos nos Esta-

dos Unidos e foi lá que emendou

mestrado e doutorado com ênfase em Bioquímica Nutricional na

bre espécies de animais monoadiante, como consultor da Agên-

cia Internacional de Energia Atômica, estudou os impactos dos

agentes radiativos nos seres humanos. Considera-se privilegiado

pela educação científica de grande amplitude a que teve acesso. Trabalhou muito para fazer diferente, o que ele caracteriza como ecletismo científico.

Universidade de Massachusets.

De volta ao Brasil em 1975, che-

produção de gramíneas com o

de contatos com outros profissio-

Concentrou suas pesquisas na propósito revolucionário de que

ga “desempregado” e por meio nais que compartilhavam de suas

do pela mera pergunta: que vejo?

“não interessa você ir à Lua, se for sozinho e se sentir infeliz”.

ao leitor principiante, a narração

pelos alimentos salvaria a huma-

atividades, foi indicado para cola-

do finalmente transformado em

dade não transformamos nada,

Nutrição da Universidade de Bra-

tura. A leitura! Um hábito virtuoso

que no sistema primário é instigaEste questionamento possibilita da percepção do mundo. Quan-

prazer, é possível contar história

sofisticada. Foi esta sofisticação que encontrei na fala do Profes-

sor Emérito da Universidade de

Brasília, Doutor José Garrofe Dórea ou simplesmente, Professor Dórea.

No decorrer da entrevista, o Pro-

fessor conta um pouco da sua

nidade. Mas concluiu que na veros micróbios é que o fazem. Os rumos da pesquisa se alteraram, as gramíneas foram esquecidas

e agora “os ruminantes são responsáveis pelo aumento do buraco na camada de ozônio”. O Dou-

torado foi concluído então, com

base nos impactos ambientais

causados pelo crescimento populacional e produção de alimentos

borar com a criação do curso de sília, que embora o mais novo,

era o mais influente curso de Nutrição do país. Neste período, a Faculdade de Ciências da Saú-

de ainda estava em construção, ocasião em que apoiou o Pro-

fessor Daniel Barbato no projeto

da faculdade. A partir daí, coordenou os cursos de graduação

e pós-graduação da Nutrição,


MEMÓRIA FS ajudou a criar as pós-graduações de Ciências da Saúde e da Bioética e colaborou indire-

veu trabalhos sobre a lactação humana.

tamente na criação das demais.

Sobre a Universidade de Brasília,

Na opinião do Professor Dórea,

versidade, instalada na capital do

não existia distinção de atuação

profissional na área da saúde.

O foco era na necessidade da

pessoa. Tanto que os estudan-

tes da medicina tinham aula com professores da nutrição como integração curricular. Na década de 80 foram criados os departamentos e mais tarde na década de 90, a Faculdade de

por considerá-la uma grande uni-

país, afirmou que ela perdeu um pouco a vantagem em relação às

demais universidades federais. Em suas palavras, a UnB não faz

jus à sua posição atual, uma vez

XVIII, agora nós precisamos existir enquanto pessoas. Considera

a classe média como nosso pa-

drão de vida, a classe baixa é a

classe do assistencialismo. Por-

que para que exista riqueza, tem de haver pobreza, segundo a lógica dominante.

para ocupar o lugar que merece

reira profissional e pela importân-

trabalho na educação superior de fato.

cias da Saúde e a Faculdade

barreiras de classe continuam. O

No início da década de 80 des-

ao marxismo. Isto é para o século

O título de Professor Emérito é

Com relação à organização so-

de Medicina.

futuro. Não se pode mais voltar

que poderia realizar um melhor

Saúde se dividiu transformando-se na Faculdade de Ciên-

57

um reconhecimento por sua carcia de suas contribuições acadêmicas, representa prestígio para

aquele que o recebe e também

cial do Brasil, considera que as para a instituição que outorga.

marxismo hoje, no que se refere A entrevista com o Professor Dóà luta de classes, serve principalmente como base para pensar o

rea é permeada por reverências

à educação e ao trabalho, por

“Se eu tivesse numa situação onde minha trajetória pudesse ser estável, talvez o meu discurso fosse diferente” pertou o interesse pela escrita

científica com ênfase na alimentação infantil que culminou com a

disseminação da ideia de oferecer a merenda nas escolas e no

período seguinte, com o declínio

da merenda escolar, desenvol-

Confira a entrevista na íntegra

menções a vários nomes impor-

tantes na sua formação, carreira profissional e vida pessoal. Como

mensagem de encerramento ele diz que “não interessa você ir à

Lua, se for sozinho e se sentir infeliz”.


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NOTA DE FIM DE ANO Caros Professores(as), Estudantes e Técnicos(as) Administrativos(as), Nossas tarefas de 2015 parecem chegar ao fim. “Parecem” apenas. Estamos sim, fechando um ciclo bastante profícuo, exitoso em sua essên-

cia, feliz pelos encontros, mas também pelos desencontros, pelo momen-

to em que desencontramos os passos, mas, certamente, buscávamos o mesmo caminho: o caminho para construirmos a FS dos nossos Sonhos.

Aproveitamos esse momento de descanso para solicitar sua paciência

em ler esta mensagem com a qual desejamos tocar sua capacidade reflexiva e avaliativa em reordenarmos nosso leque de prioridades para 2016, refazendo nossa lista de tarefas e que, nestas, tragamos a tolerância, a gratidão, a paciência, a união de todo o corpo da FS para que

nosso cansaço se amenize com o encontro sorridente e fraterno nos cor-

redores, afinal, nosso ambiente de trabalho torna-se, em sua maioria, extensões de nossos lares.

Assim, desejamos que tenhamos muita saúde e paz neste final de semestre letivo; que o espírito natalino reine em todos os corações e que

não nos falte respeito, solidariedade e bem aventurança em nossos projetos individuais ou coletivos.

Nossa tarefa? Continuar cuidando, com qualidade, para que a Faculdade

de Ciências da Saúde continue se mantendo como um espaço promotor

da saúde, do bem viver, produtiva, mais humana, refletindo o brilho dos tesouros de nossa casa.

Maria Fátima de Sousa e Karin Eleonora Sávio de Oliveira


59

mas avisar aos outros quanto é amargo,
 cumprir o trato injusto e não falhar
 mas avisar aos outros quanto é injusto,
 sofrer o esquema falso e não ceder
 mas avisar aos outros quanto é falso;
 dizer também que são coisas mutáveis...
 E quando em muitos a noção pulsar 
- do amargo e injusto e falso por mudar -
 então confiar à gente exausta o plano
 de um mundo novo e muito mais humano. Geir Campos

Texto extraído da página http://www.releituras.com/geircampos_menu.asp

Tarefa

Morder o fruto amargo e não cuspir


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