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Ciências Médicas lança selo comemorativo dos 70 anos

Evento em homenagem aos professores eméritos marcou início das celebrações do 70º aniversário da entidade

Em novembro de 2020, a Faculdade Ciências Médicas completa 70 anos de uma história marcada por inúmeros desafi os, mas também por muitas conquistas e avanços.

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Seus valores, alicerçados no compromisso com a formação e com os serviços de saúde de excelência, tornaram a Instituição uma das mais admiradas e respeitadas na área de ensino e pesquisa no país. As celebrações do 70º aniversário da entidade tiveram início no mês de novembro de 2019, com o lançamento do Selo Comemorativo, durante o evento que marca a entrega do título de professor emérito a docentes que fi zeram parte dessa marcante trajetória. “Nada mais apropriado do que iniciar as comemorações com uma cerimônia que reúne alguns dos profi ssionais que dedicaram grande parte de suas vidas e carreiras à Instituição”, afi rmou o vice-diretor da FCM-MG, professor Rafael Duarte Silva.

Justa homenagem

Com quase 50 anos dedicados à carreira e à Instituição, o professor Wellerson Durães foi um dos homenageados com o título de professor emérito em 2019. Sua trajetória na FCM-MG começou no início dos anos 1970, quando ele participou de um cursinho preparatório para o vestibular em Medicina. “Meu sonho, desde criança, sempre foi ser médico, e ali eu tive a oportunidade de realizá-lo. No ano seguinte, ingressei na Faculdade e comecei a me encontrar na vida, aos 20 anos”, relembra.

Ao longo desse período, ele foi acadêmico, residente e professor nas áreas de Psiquiatria, Psicanálise e Ética Médica, por 37 anos. E formou não só profissionais que atuam no mercado, mas também professores, que hoje lecionam na Instituição. “Fiz grandes amigos, com os quais me relaciono até hoje, aos quais confio os cuidados com a minha família. Uma relação assim é algo digno de muito valor. Sinto uma gratidão muito grande por tudo que a Faculdade me proporcionou”, diz. Professor Neylor Lasmar discursou após receber o título de professor emérito

Comunicação Feluma Ao avaliar o estágio que a Instituição alcançou, ele chama atenção para a importância do lado humano na formação acadêmica. “No meu tempo de discente, tínhamos no máximo um raio-X. Hoje, vejo que os alunos não têm a mínima ideia do que é ser médico sem todos esses recursos tecnológicos. Acho isso uma coisa absolutamente fantástica, mas é preciso cuidar para que tantos recursos não distanciem os futuros profissionais do cuidado médico. Talvez o papel do professor emérito dentro da Instituição seja exatamente o de não deixar que essa premissa médica, que é o cuidado com o ser humano, seja esquecida”, pontua.

Prof. José Celso, Profª Debora Goulart, Profª Jacqueline

Diniz (homenageada) e Prof. Rafael Duarte

Trajetória respeitável

Quem frequenta atualmente a FCM-MG talvez não imagine as diversas transformações que a Instituição vivenciou desde a sua fundação, em 1950, pelo Dr. Lucas Machado.

A partir de 2005, todo o complexo, incluindo a FCM-MG, ganhou extraordinário impulso por meio de investimentos realizados pela mantenedora Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma). Graças a esses recursos, a Faculdade, a Pós-graduação, o Ambulatório e o Hospital Universitário Ciências Médicas foram ampliados e modernizados. Incorporados à estrutura a partir de então, os institutos de Olhos e de Cirurgia Robótica reafi rmaram a vocação da entidade para a inovação e a formação de base tecnológica.

“Saímos de uma situação muito crítica e hoje somos uma Instituição pujante, em que todos querem estudar e trabalhar. É importante lembrar essa história, principalmente para que os alunos, que têm acesso a toda essa estrutura, saibam os caminhos que a Faculdade trilhou até chegar ao nível de formação que oferece hoje”, enfatiza o vice-diretor.

A FCM-MG dispõe, atualmente, de mais de 22 mil m 2 , que abrigam diversos cursos de graduação e pósgraduação em Ciências de Saúde, além de laboratórios modernamente equipados, como o Laboratório de Habilidades e Simulação Realística (LabSim).

Primeiro prédio da Faculdade no final da década de 1930, onde funciona hoje a Santa Casa de BH, já com nova edifi cação

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