teatro

09 E 10 SÁBADO E DOMINGO

Sáb.: 21h30 | Dom.: 16h | M/12 | 5 € | 2,5 € – seniores, jovens e profissionais das artes do espetáculo TEATRO-ESTúDIO ANTóNIO ASSuNçãO, AlMADA uM CARIMBO PARA A VIAGEM

Partindo de textos de José Cedena e Rafael Mendizábal, quatro histórias atuais de diferente conteúdo entrecruzamse numa convivência improvável. Com um enredo sarcástico, caricato e divertido, esta é uma comédia da mentira e da tramoia, interpretada por um jovem elenco com encenação de Manuel João, que promete prender o público até ao último instante. Um espetáculo Teatro& Teatro - O Mundo do Espetáculo.

13 A 31 DOMINGO

Qua. a Sáb.: 21h30 | Dom.: 16h | 6 € a 13 € | M/14 TEATRO MuNICIPAl JOAQuIM BENITE, AlMADA A TRAGéDIAOPTIMISTA

Em plena Guerra Civil Russa, a tripulação anarquista de um navio que combatera na I Grande Guerra recebe um comissário bolchevique, que tem como missão mobilizá-la para a causa comunista. O comissário é, surpreendentemente, uma mulher, que muito rapidamente tem de se impor no meio de tantos homens. O que se segue é um intenso debate ideológico, no qual se discutem os valores e os ideais da Revolução. E, pouco a pouco, de uma tripulação anarquista começa a surgir um verdadeiro coletivo. Que motivos haverá hoje para que nos voltemos a unir por uma causa comum? De Vsevolod Vichnievski, co encenação de Rodrigo Francisco.

© Rui Carlos Mateus

16 SÁBADO

16h | 5 € | 50% desconto para sócios da Gandaia AuDITóRIO COSTA DA CAPARICA, CENTRO COMERCIAl O PESCADOR, COSTA DA CAPARICA 10 MulHERES E O MISTéRIO

Em véspera de Natal, numa quinta isolada e bloqueada pela tempestade, o único homem da casa, é misteriosamente assassinado no seu quarto. As 10 mulheres presentes na casa constatam a impossibilidade de chamar a polícia e comprovam que ninguém podia ter entrado ou saído da quinta. Logo, a assassina será uma delas. Pelo grupo de teatro da USALMA – Universidade Sénior de Almada. 17 DOMINGO

16h | Entrada livre | M/6 AuDITóRIO MuNICIPAl FERNANDO lOPES-GRAçA, AlMADA REFORMA AGRÁRIA. 40 ANOS 3 VOZES DO TEATRO

Partindo de um conjunto de documentos autênticos (entrevistas, depoimentos, discursos, textos programáticos de partidos políticos, mas também excertos de espetáculos em que participaram), uma atriz e dois atores propõem-se partilhar com uma pequena assembleia de espectadores as suas memórias de jovens artistas de teatro no Centro Cultural de Évora durante os anos da Reforma Agrária. Chamam para essa evocação Álvaro Cunhal, Dinis Miranda, Manuel Vicente, Rogério Arraiolos e tantos outros... mas também Luís Valdez, Brecht, Tankred Dorst. Encenação de Luís Varela, com Álvaro CôrteReal, Rosário Gonzaga e Victor Zambujo.

21 E 28 QuINTA

João Carracedo regressa a Almada com um espetáculo que brinca com as situações do dia-

a-dia de uma forma subversiva. A história de um bombeiro que vende catástrofes para fidelizar os clientes, de um solicitador disléxico que penhorou o último restaurante da aldeia antes de almoçar, de uma mulher surda que leva o assaltante de um banco ao desespero, pronto para aceitar alguns trocos para pagar as multas à ECALMA, e de mais umas quantas personagens insólitas. Pelo Teatro Capitão Ventura. Em cena até 25 de fevereiro.

22 SEXTA

Os acontecimentos em torno da morte do cidadão norteamericano Eric Garner que deram origem ao movimento I Can’t Breathe são o ponto de partida para uma reflexão sobre a ligação entre a pornografia e a sociedade contemporânea. Um ator de teatro e uma exactriz de filmes pornográficos encontram-se para explorar as diversas aceções da pornografia - pornografia da alma, da dor, das emoções, da violência, da generosidade-, e para entender a crescente ausência de intimidade, a necessidade urgente em tornar tudo visível, a sensação de sufoco e indiferença e, sobretudo, para evitar o fim anunciado do mistério e da ilusão nas suas vidas. Pelo grupo Artistas Unidos, com encenação de Elmano Sancho.

em destaque

28 A 30 QUINTA A SÁBADO Qui. a Sáb.: 21h30 | 5 € a 10 € | M/12 TeATrO MUNIcIpAl JOAQUIM BeNITe, AlMADA INSTRuçõES PARA VOAR

A ação decorre num «não lugar» – perto de um aeroporto – onde se cruzam quem parte e quem chega. O texto dá vida às vicissitudes de dois migrantes que, tendo origens geográficas distintas, encontram-se no mesmo tempo e no mesmo espaço, em condições igualmente semelhantes e contraditórias: semelhantes, porque ambos têm no centro dos seus problemas a figura da mãe (ausente); contraditórias, porque aquele que está no processo de saída quer se reencontrar com a mãe, mas não o quer fazer sem apagar da sua consciência um tormento que o assombra, consequência de um acaso dramático; enquanto aquele que chega expressa a recusa de se reencontrar com a mãe pela impossibilidade de realização de um objetivo de vida. De Lídia Jorge, com encenação de Juni Dahr, pela ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve.