153414 em busca de deus teologia da alegria

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honrar e obedecer, o contrário será culpa infinita diante dele. Nossa obrigação de amar, honrar e obedecer qualquer ser é proporcional à sua amabilidade, honra e autoridade. [...] Deus é um ser infinitamente amável, porque é de perfeição e beleza infinitas. [...] Portanto, o pecado contra Deus, como violação de uma obrigação infinita, tem de ser um crime infinitamente hediondo e, assim, merecedor de punição infinita. [...] A eternidade do castigo das pessoas ímpias torna-o infinito e, [...] por isso, não mais que proporcional à odiosidade da qual são culpadas.5 Quando todo ser humano enfrentar a Deus no dia do juízo, ele não precisará usar nenhuma frase da Bíblia para nos mostrar nossa culpa e como nossa condenação é apropriada. Ele precisará apenas fazer três perguntas: 1) Não estava claro na natureza que tudo o que você tinha era uma dádiva e que você dependia de quem o fez quanto à vida, respiração e tudo o mais? 2) O sentimento judicial6 em seu próprio coração não considerava as outras pessoas culpadas quando não manifestavam a gratidão que deveriam ter em resposta a um gesto de bondade da sua parte? 3) Sua vida foi cheia de gratidão e confiança para comigo, proporcionais à minha generosidade e autoridade? Caso encerrado. O que Deus fez para nos salvar da sua ira? 5) "Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores." 5) Mesmo assim, em sua grande misericórdia, Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, para salvar pecadores morrendo em lugar deles na cruz e ressuscitando corporalmente. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (lTm 1.15). [Jesus] foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação (Rm 4.25). Em contraste com a notícia terrível de que caímos sob a condenação do nosso Criador e de que ele é obrigado, pelo seu próprio caráter justo, a preservar o valor da sua glória derramando a ira eterna sobre o nosso pecado, temos as maravilhosas novas do evangelho. Essa é uma verdade que ninguém jamais poderá aprender da natureza. Ela tem de ser transmitida aos vizinhos, pregada nas igrejas e levada por missionários. A boa nova é que o próprio Deus decretou uma maneira de satisfazer as exigências da sua justiça sem condenar toda a raça humana. O inferno e uma maneira de acertar as contas com os pecadores e fazer prevalecer a justiça de Deus. Há, porém, outra maneira. A sabedoria de Deus determinou uma maneira de o amor de Deus livrar-nos da ira de Deus sem comprometer a justiça divina. De que trata essa sabedoria? Da morte do Filho de Deus pelos pecadores! "Pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus" (ICo 1.23, 24). A morte de Cristo é a sabedoria de Deus, pela qual o amor de Deus salva pecadores da ira divina, sem deixar de preservar e mostrar a justiça de Deus. Romanos 3.25, 26 talvez sejam os versículos mais importantes da Bíblia: Deus propôs [Cristo], no seu sangue, como propiciação,7 mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no

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