Clínica Veterinária n. 96

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Figura 3 - Timpanograma do tipo A em paciente canino hígido

Já o timpanograma do tipo Ad (Figura 5) expressa o oposto do As, ou seja, há aumento da complacência do ouvido médio. Isso pode ocorrer por flacidez da membrana timpânica ou ruptura da cadeia ossicular 18. O gráfico representado na figura 6 é característico de um timpanograma do tipo B. Da mesma forma que no do tipo As, há diminuição da complacência sem apresentar variações, mesmo com a alteração da pressão intraluminal. Esse é o quadro apresentado durante efusão no ouvido médio, excesso de cerúmen (com formação de plugs cerumínicos ou ceruminólitos), perfuração timpânica, anomalias congênitas (em seres humanos) e artefatos de técnica (como sonda obstruída devido a líquidos, exsudatos ou cerúmen) 18. Por fim, no timpanograma do tipo C (Figura 7), a membrana timpânica encontra-se intacta, mas com pressão negativa no ouvido médio. Pode ou não haver efusão intracavitária, porém a tuba auditiva encontra-se comprometida (estenosada ou obstruída) 18.

Figura 4 - Timpanograma do tipo As em paciente canino com timpanoesclerose

Figura 6 - Timpanograma do tipo B em paciente canino com ruptura da membrana timpânica

Figura 5 - Timpanograma do tipo Ad em paciente canino com ruptura da cadeia ossicular

Figura 7 - Timpanograma do tipo C em paciente canino com obstrução da tuba auditiva por exsudato

Clínica Veterinária, Ano XVII, n. 96, janeiro/fevereiro, 2012

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