la, contacto apoiante entre professores e estudantes, falar com os professores sobre o curso e a carreira, discutir ideias com os profes sores dentro e fora das salas de aula, receção de feedback em tempo útil relativamente a trabalhos académicos, colaborar com professo res em outras atividades que não estão diretamente ligadas às uni dades curriculares (como projetos, organização de encontros), con tacto frequente por e-mail ou outras formas de contacto eletrónico, atendimento mais personalizado, a acessibilidade, atividades ou ações como chamar os estudantes pelo nome, dar apoio e elogiar o trabalho do estudante, encorajar o estudante a ver-se como capaz de aprender. A literatura também se tem interessado pela análise de outros aspectos, tidos como práticas educativas de qualidade, mais relacio nados com o comportamento dos professores em relação à leciona ção das unidades curriculares (Helterbran, 2008; Onwuegbuzie et al., 2007; Opkala & Ellis, 2005; Pascarella & Terenzini, 2005; Pascarella et al., 1996; Strage, 2008) tais como atribuição de tare fas significativas para os estudantes resolverem, preparação e orga nização das aulas, o entusiasmo, a clareza, a disponibilidade para ajudar, a qualidade e frequência do feedback e a preocupação do pro fessor para com o estudante, com consequências positivas ao nível do rendimento académico dos estudantes e da aprendizagem alcan çada. 2. A dimensão interpessoal na relação professor-estudante É frequente referir-se que o sucesso educativo dos estudantes reflete não só a qualidade das condições de ensino aprendizagem, como a qualidade das interações estabelecidas (Cashin, 1995; Co hen, 1980). A relação professor-estudante ou relação pedagógica é também uma relação interpessoal, e pode desempenhar uma fun ção importante de satisfação de necessidades e apoio, ajuda ou su porte (Pinheiro, 2003; Serra, 2006), através de comportamentos
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