CIDNAY VALE DO AVE FESTIVAL
5 a EDIÇÃO


TER 02.09
QUA 03.09
QUI 04.09
SEX
05.09
SÁB 06.09
DOM
07.09
SEG 08.09
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TER 02.09
QUA 03.09
QUI 04.09
SEX
05.09
SÁB 06.09
DOM
07.09
SEG 08.09
Oboé — Pedro Ribeiro 10:00 — 13:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
Oboé — Pedro Ribeiro 10:00 — 13:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
Oboé — Pedro Ribeiro 10:00 — 13:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
Jovens Talentos — Oboé 21:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
Pedro Ribeiro & Jovem Orquestra de Famalicão 21:30 | Casa das Artes de Famalicão
Pedro Ribeiro & Jovem Orquestra de Famalicão 18:00 | Casa da Música, Porto
Soirée Musical — Diogo Carlos 21:30 | Hotel Cidnay, Santo Tirso
Soirée Musical — Diogo Carlos 21:30 | Hotel Cidnay, Santo Tirso
SEX
12.09
SÁB 13.09
DOM 14.09
Torleif Thedéen & Luís Magalhães 21:30 | Centro de Estudos Camilianos, Famalicão
Acordar — Agostinho Sequeira 06:30 | Santuário da Assunção, St. Tirso
Ecos da Europa — Trio Dor 21:30 | Fábrica de Santo Thyrso
A Sinfonia dos Brinquedos — Orquestra Artavinhos, Gonçalo Tavares & Henrique Constância 11:00 | Teatro Narciso Ferreira, Famalicão
Inuksuit — Coletivo Contemporâneo do Vale do Ave 12:00 | Parque Urbano Sara Moreira, St. Tirso
Carta Branca a Sofia Marafona, João Barradas & Agostinho Sequeira 18:00 | Fábrica de Santo Thyrso
Oficinas Musicais Henrique Constância
Para Crianças
14:30 | Qta. de Fora, St. Tirso
Para Séniores
16:30 | Auditório Eng. Eurico de Melo, St. Tirso
SEG 15.09
Violoncelo — László Fenyö
10:00 — 12:15 / 17:00 — 18:30 | Centro de Arte Alberto Carneiro, Santo Tirso
Contrabaixo — José Trigo
12:45 — 16:30 | Centro de Arte Alberto Carneiro, Santo Tirso
TER 16.09
A Sinfonia dos Brinquedos
Orquestra Artavinhos, Gonçalo Tavares & Henrique Constância (público escolar)
11:00 | Escola Básica de Ribeirão, Famalicão
QUA
17.09
Violino — Noa Wildschut
10:30 — 13:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
Contrabaixo — José Trigo
11:30 — 13:00 | Centro de Arte Alberto Carneiro, Santo Tirso
Violoncelo — László Fenyö
14:30 — 18:15 | Centro de Arte Alberto Carneiro, Santo Tirso
Violoncelo — László Fenyö
10:00 — 13:45 | Centro de Arte Alberto Carneiro, Santo Tirso
Violino — Noa Wildschut
10:00 — 14:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
Contrabaixo — José Trigo
11:30 — 13:00 | Quinta de Fora, Santo Tirso
QUI
18.09
SEX
19.09
SÁB
20.09
Violino — Noa Wildschut
10:00 — 13:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
A Sinfonia dos Brinquedos —
Orquestra Artavinhos, Gonçalo Tavares & Henrique Constância (público escolar)
18:00 | Auditório Pe. António Vieira — ARTAVE , Santo Tirso
Jovens Talentos — Violoncelo & Contrabaixo
18:00 | Centro de Arte Alberto Carneiro, Santo Tirso
Luz e Redenção —
A Chaconne de Bach — Noa Wildschut 21:30 | Mosteiro de São Bento, Santo Tirso
Schubertiada — Ensaio Aberto 16:15 | Fundação Franz Schubert, Santo Tirso
Jovens Talentos — Violino 18:00 | CCAM Médio Ave, Famalicão
Meditação e Resistência —
A Sonata de Kodály — László Fenyö 21:30 | Museu Internacional de Escultura Contemporânea, Santo Tirso
A Truta — Lily Maisky, Noa Wildschut, José Nunes, László Fenyö & José Trigo
21:30 | Casa das Artes de Famalicão
Metamorfose Uma Ópera Virtual — MAAT Saxophone Quartet
21:30 | Fábrica de Santo Thyrso
Visita Dançada — Inesa Markava, Maria Raposo e Pinto & Mafalda Oliveira (público escolar) 10:30 | Coleção MIEC, Santo Tirso
Visita Dançada — Inesa Markava, Maria Raposo e Pinto & Mafalda Oliveira (público escolar) 10:30 | Coleção MIEC, Santo Tirso

O concelho de Vila Nova de Famalicão é reconhecido pelo seu dinamismo cultural vibrante, resultado de um conjunto estruturado de políticas municipais, mas sobretudo da força e participação das associações locais, dos coletivos artísticos, dos movimentos populares e outras organizações da sociedade civil que diariamente se dedicam à valorização da nossa identidade cultural. A realização do Festival Cidnay Vale do Ave, promovido desde 2021 pela FAMART, plataforma artística sediada em Vila Nova de Famalicão, é um bom exemplo de um projeto nascido no seio da comunidade com o objetivo de valorizar a música erudita e as artes performativas, proporcionando às comunidades locais, neste caso de Famalicão e Santo Tirso, a oportunidade de usufruírem de uma programação musical dotada dos mais altos padrões artísticos, protagonizada por múltiplos artistas nacionais e estrangeiros. Felicito, por isso, a organização por mais uma edição do evento e deixo o convite a todos para que, de 2 a 20 de setembro, não deixem passar a oportunidade de assistir aos vários momentos dinamizados no âmbito do Festival Cidnay Vale do Ave. Saibamos estar presentes, aplaudir e apoiar aqueles que através da arte valorizam as nossas tradições e preservam o nosso património!
Mário Passos Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
Há lugares onde a música não é apenas ouvida — é sentida no ar, refletida na luz, moldada pelo espaço e pelo silêncio que a envolve. Durante quase um mês, o Vale do Ave torna-se nesse lugar: um território de encontros, de escuta atenta e de descobertas inesperadas, onde cada concerto é também uma forma de habitar o tempo.
Chegamos à 5.ª edição com um programa que cresce em duração, ambição e diversidade, reafirmando o compromisso de levar música de excelência a públicos cada vez mais amplos. Ao longo de várias semanas, o festival é palco de experiências imersivas e interpretações que ficam na memória.
Entre os momentos ao ar livre, Agostinho Sequeira conduz Acordar, um concerto ao romper da aurora, e dirige a estreia do Coletivo Contemporâneo do Vale do Ave em Inuksuit, composição de grande escala para grupo de percussão, onde intérpretes e ouvintes se dispersam por uma vasta área ao ar livre.
A criação dos nossos dias ocupa também um lugar central com Metamorfose – Uma Ópera Virtual, estreia nacional da obra de Nuno Lobo, com produção e interpretação do MAAT Saxophone Quartet, que une música, tecnologia e imagem de forma inovadora.
As Visitas Dançadas convidam-nos a redescobrir a arte em movimento, num percurso pela coleção ao ar livre do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, guiado pela dança de Inesa Markava, pelo toy piano de Maria Raposo e Pinto e pelo saxofone barítono de Mafalda Oliveira, num diálogo vivo entre corpo, som e espaço.
CIDNAY VALE DO AVE FESTIVAL 2025
No universo mais clássico, o cartaz é de luxo: Torleif Thedéen e Luís Magalhães percorrem obras de Brahms, Schumann e Janáček. Noa Wildschut apresenta a Chaconne de Bach; László Fenyő interpreta a Sonata de Kodály; o quinteto A Truta de Schubert reúne Lily Maisky, Noa Wildschut, José Nunes, László Fenyő e José Trigo; Pedro Ribeiro e a Jovem Orquestra de Famalicão interpretam o Concerto para Oboé de Richard Strauss.
A Carta Branca a João Barradas, Sofia Marafona e Agostinho Sequeira oferece um novo olhar sobre a canção de câmara, explorando timbres e combinações improváveis. O Trio Dor apresenta-se como um encontro entre tempos e geografias, onde tradição e modernidade não se opõem, mas dialogam.
A programação abre-se também a novas perspetivas e públicos. A Sinfonia dos Brinquedos, com a Orquestra Artavinhos dirigida por Henrique Constância, é pensada para famílias e para o público mais jovem, cruzando a leveza da música com a imaginação da infância.
A dimensão pedagógica volta a estar no centro do festival, com masterclasses internacionais que, desde 2021, reúnem no Vale do Ave jovens músicos de mais de 25 países. Pedro Ribeiro, László Fenyő, José Trigo e Noa Wildschut partilham conhecimento, técnica e inspiração, num intercâmbio que culmina nos concertos Jovens Talentos.
Este é um convite a viver a música como expressão de tempo e espaço, de memória e de futuro. Que cada momento desta edição seja vivido intensamente e partilhado com a comunidade que, ano após ano, transforma o Festival Cidnay Vale do Ave numa celebração única da música e da vida.
Com entusiasmo, João Álvares Abreu Diretor Artístico


A Jovem Orquestra de Famalicão, com direção artística de José Eduardo Gomes, é uma produção da Casa das Artes de Famalicão. O Festival Cidnay Vale do Ave é coprodutor de parte do programa de concerto, nomeadamente, RICHARD STRAUSS - Concerto para oboé e orquestra.
DURAÇÃO
95 minutos
BILHETEIRA
05.09 casadasartesvnf.bol.pt 06.09 casadamusica.com
SEX 05 SETEMBRO
21:30 GRANDE AUDITÓRIO
DA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO
SÁB 06 SETEMBRO
18:00 SALA SUGGIA
DA CASA DA MÚSICA, PORTO
PEDRO RIBEIRO PT OBOÉ
JOVEM ORQUESTRA DE FAMALICÃO PT
JOSÉ EDUARDO GOMES PT
DIREÇÃO MUSICAL

GIOACHINO ROSSINI (1792-1868)
Abertura da ópera
Guillaume Tell (1829)
RICHARD STRAUSS (1864-1949)
Concerto para oboé e orquestra, TrV.292 (1945)
I. Allegro moderato
II. Andante
III. Vivace - Allegro
intervalo
JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Sinfonia n. 2 em Ré maior, Op.73 (1877)
I. Allegro non troppo
II. Adagio non troppo
III. Allegretto grazioso
IV. Allegro con spirito
A Jovem Orquestra de Famalicão convida o público para uma viagem intensa e emotiva por diferentes paisagens sonoras e épocas do repertório orquestral. O programa inicia-se com a abertura Guillaume Tell, de Gioachino Rossini — um turbilhão sinfónico que alterna momentos de serenidade pastoral com explosões de energia heroica, culminando na célebre e inconfundível cavalgada final. Segue-se o Concerto para Oboé, de Richard Strauss, composto nos derradeiros meses da Segunda Guerra Mundial. Nesta obra, a escrita orquestral distingue-se por uma rara transparência, que realça a expressividade lírica e a exigente virtuosidade do instrumento solista. A Jovem Orquestra de Famalicão contará com a participação do oboísta Pedro Ribeiro, que dará vida a esta partitura de beleza subtil e eloquente. O concerto encerra com a Sinfonia n.º 2, de Johannes Brahms — talvez a mais luminosa das suas obras sinfónicas. De escrita rica, calorosa e expansiva, Brahms conjuga aqui o lirismo e o rigor formal que marcam a solidez e a profundidade do seu legado.
VIOLINO I
Miguel Rocha
Pedro Faria
Ana Inês Cruz
Lucas Domingues
Maria João Faria
Ana Francisca Silva
Mafalda Craveiro
Niobe Andrikopoulos
Beatriz Ferreira
Rogério Silva
Inês Castro Alves
Joana Ranito
Beatriz Silva
Carolina Escudeiro
VIOLINO II
Inês Meneses
Francisca Lopes
José Cândido
Catarina Monteiro
Lara Azevedo
Maria Ferreira Silva
Bruna Sousa
Isa Bela
Helena Ferreira
Ana Beatriz Silva
Bárbara Valença
Tomás Martins
VIOLA
Mafalda Reis
Marinha Campos
Teresa Seabra
Bruna Sousa
Eva Cruz
João Mateus
Maria Eduarda Lima
Luisa Torres
Maria Gil Fontes
Margarida Almeida
VIOLONCELO
Catarina Coelho
Sofia Azevedo
Margarida Sampaio
Débora Silva
João Sá
Adão Oliveira
Pedro Oliveira
Verónica Monteiro
CONTRABAIXO
Ana Sofia Gomes
Rui Camposinhos
Maria Carolina Aguiar
Inês Araújo
Raquel Araújo
Mariana Rodrigues
FLAUTA
Ana Silva
Ana Machado
Maria Eduarda Carvalho
Maria Cruz
OBOÉ
Diana Gonçalves
Joana Palmas
Afonso Marques
CORNE INGLÊS
Ricardo Magalhães
CLARINETE
Patrícia Sá Duarte
Mário André Seabra
Samuel Freitas
Simão Domingues
FAGOTE
Maria Martins
Sara Silva
João Pedro Fontão
Gabriela Ribeiro
TROMPA
João Campos
Gabriela Guimarães
João Augusto
Francisco Barbosa
Gonçalo Oliveira
Manuel António Araújo
TROMPETE
Rúben Campos
Pedro Silva
Carlos Sampaio
Gonçalo Santos
TROMBONE
Gabriel Ferreira
Vasco Barbosa
Mário Machado
TUBA
Gabriel Gomes
PERCUSSÃO
Eduardo Machado
Flávio Rodrigues
André Neto
Luís Moreira

A Jovem Orquestra de Famalicão, com direção artística de José Eduardo Gomes, é uma produção da Casa das Artes de Famalicão.
Coprodução Festival Cidnay Vale do Ave / Casa das Artes de Famalicão
DURAÇÃO
90 minutos
ENTRADA GRATUITA SUJEITA À LOTAÇÃO DA SALA.

SEX 12 SETEMBRO
21:30 AUDITÓRIO DO CENTRO DE ESTUDOS CAMILIANOS, FAMALICÃO
TORLEIF THEDÉEN SE VIOLONCELO LUÍS MAGALHÃES PT PIANO

JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Scherzo da Sonata F-A-E para violino e piano (1853)
(arr. para violoncelo e piano)
LEOŠ JANÁČEK (1854-1928)
Pohádka (Conto de Fadas) para violoncelo e piano (1910)
I. Con moto
II. Con moto
III. Allegro
FRANZ SCHUBERT (1797-1828)
An die Musik (À Música), D.547, Op.88 n.4 (1817)
Nacht und Träume (Noite e Sonhos), D.827, Op.43 n.2 (1825)
(arr. para violoncelo e piano)
ROBERT SCHUMANN (1810-1856)
Sonata para violino e piano n.1 em
Lá menor, Op.105 (1851)
I. Mit leidenschaftlichem Ausdruck
II. Allegretto
III. Lebhaft
(arr. para violoncelo e piano)
intervalo
JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Sonata para violoncelo e piano n.1 em Mi menor, Op.38 (1862-1865)
I. Allegro non troppo
II. Allegretto quasi menuetto
III. Allegro
Torleif Thedéen e Luís Magalhães celebram a expressividade e a riqueza tímbrica do violoncelo num diálogo íntimo com o piano, percorrendo algumas das páginas mais marcantes do repertório romântico e pós-român-tico europeu. O concerto abre com o impetuoso Scherzo da Sonata F.A.E., de Johannes Brahms — peça originalmente escrita para violino em 1853, quando o compositor tinha apenas 20 anos. Já aqui se reconhece a sua marca inconfundível: um lirismo intenso aliado a uma energia rítmica vibrante. Segue-se Pohádka (Conto de Fadas), de Leoš Janáček, inspirada num poema do russo Vasily Zhukovsky. Com uma linguagem harmónica subtil e melancólica, Janáček transporta-nos para um universo onírico, pleno de delicadeza e mistério. De Franz Schubert, escutam-se duas canções icónicas — An die Musik e Nacht und Träume. Aqui apresentadas em versão instrumental, preservam intacta a sua poesia e profundidade emocional, reafirmando o poder evocativo da melodia pura. A Sonata n.º 1 em Lá menor, de Robert Schumann, mergulha-nos numa paleta emocional densa e contrastante, onde lirismo, tensão e paixão se entrelaçam ao longo de três andamentos. Já a imponente Sonata n.º 1 em Mi menor, de Brahms, conjuga intensidade lírica e rigor estrutural. Ao longo dos seus três andamentos, o ouvinte é conduzido do ardor melódico do Allegro non troppo à graciosidade contida do Allegretto quasi menuetto, culminando na energia fugada do Allegro final. A obra revela um diálogo profundo entre violoncelo e piano, onde a nobreza expressiva se alia a uma impressionante coesão formal.
SÁB 13 SETEMBRO
06:30 SANTUÁRIO DE NOSSA
SENHORA DA ASSUNÇÃO, SANTO TIRSO
Seguido de pequeno-almoço.
AGOSTINHO SEQUEIRA PT PERCUSSÃO
Concerto em homenagem a Rui Macedo, colaborador e amigo do Festival Cidnay Vale do Ave entre 2021 e 2025.
ENTRADA LIVRE

ROBIN HOFFMANN (1984-)
Birkhahn Studie (2005)
ARNOLD MARINISSEN (1966-)
Four Gardens (2014)
IANNIS XENAKIS (1922-2001)
Rebonds (1987-1989)
Ao nascer do sol, quando a luz ainda hesita em revelar plenamente o dia, a percussão assume o papel de narradora de uma viagem sensorial pela natureza. Aos primeiros sons do dia junta-se a vibração de Birkhahn Studie, do alemão Robin Hoffmann. Esta obra, de grande densidade gestual e tímbrica, explora sonoridades subtis e incisivas numa evocação do comportamento ritualizado do tetraz-macho na época de acasalamento. Segue-se Four Gardens, do compositor e percussionista neerlandês Arnold Marinissen, um ciclo que percorre quatro espaços imaginários, cada um com a sua paleta sonora própria, onde ritmo e cor se entrelaçam numa paisagem de contrastes. O programa culmina com Rebonds, de Iannis Xenakis, peça icónica do repertório para percussão solo, dividida em duas secções que alternam entre a força quase tribal de complexos padrões rítmicos e a precisão matemática da sua construção formal. Neste nascer do dia invulgar, as peles, madeiras e metais dos instrumentos tornam-se extensão do corpo e da respiração do intérprete, transformando o despertar num ritual sonoro onde natureza e gesto musical se encontram.
SÁB 13 SETEMBRO
21:30 FÁBRICA DE SANTO THYRSO
TRIO DOR INT VLAD WEVERBERGH BE CLARINETE E APRESENTAÇÃO
MÁTÉ SZŰCS HU VIOLA
MICHEL LAMBERT BE ACORDEÃO
IOAN BARANGA RO CONTRABAIXO
DURAÇÃO
60 minutos
BILHETEIRA cidnayfestival.bol.pt

LEOPOLD MOZART (1719-1787)
Sinfonia dos Brinquedos (ca. 1760)
I. Allegro
II. Andante
III. Menuetto
IV. Allegro (Finale)
FREDERICK DELIUS (1862-1934)
Ao Ouvir o Primeiro Cuco na Primavera (1912)
BÉLA BARTÓK (1881-1945)
Para Crianças (1908-1911) (arr. para orquestra LEÓ WEINER)
CHARLES GOUNOD (1818-1893)
Marcha Fúnebre para uma
Marioneta (1872)
A Orquestra Artavinhos convida o público a embarcar numa viagem pelo universo infantil, onde a música ganha vida através do talento e entusiasmo dos seus jovens intérpretes. Mais do que um simples espetáculo, este concerto é uma oportunidade singular para explorar o fascinante mundo da música clássica de forma envolvente e cativante. Sob a direção do maestro Henrique Constância e com apresentação de Gonçalo Tavares, o público é conduzido numa aventura repleta de diversão e descobertas sobre a história e o funcionamento dos instrumentos que compõem a orquestra. A viagem tem início com a Sinfonia dos Brinquedos, composição atribuída a Leopold Mozart — pai de Wolfgang Amadeus Mozart —, onde instrumentos “sérios” se entrelaçam com apitos, pássaros de corda, tamborins e outros brinquedos musicais. Este concerto é uma verdadeira celebração sonora, em que a música clássica se une à brincadeira num só palco. Um momento perfeito para ouvir, sorrir, aprender e sentir como a música pode ser uma linguagem divertida e apaixonante para todas as idades. Um convite especial para despertar a curiosidade e a imaginação em família.
DOM 14 SETEMBRO 18:00 FÁBRICA DE SANTO THYRSO
SOFIA MARAFONA PT SOPRANO JOÃO BARRADAS PT ACORDEÃO * AGOSTINHO SEQUEIRA PT PERCUSSÃO **
Concerto com curadoria musical do Projeto:Canção — Festival de Lied e Canção de Câmara.
DURAÇÃO
50 minutos
BILHETEIRA cidnayfestival.bol.pt



LUÍS TINOCO (1969-)
Mind the Gap (2000)
I. Keep Left *
II. Next Train Approaching **
III. Currently Out of Order *
IV. Keep Right **
MIOKO YOKOYAMA (1989-)
Arcana (2018) para acordeão e percussão
GUSTAV MAHLER (1860-1911)
Lieder ein fahrenden Gesellen (Canções de um Companheiro Errante), GMW.10 (1884-1885)
I. Wenn mein Schatz Hochzeit macht (Quando a minha amada casar)
II. Ging heut’ Morgen über’s Feld (Esta manhã, atravessei os campos)
III. Ich hab’ ein glühend Messer (Tenho uma faca em brasa)
IV. Die zwei blauen Augen von meinem Schatz (Os dois olhos azuis da minha amada) (arr. para soprano, acordeão e percussão)
RALPH VAUGHAN WILLIAMS (1872-1958)
Songs of Travel (1901-1904)
I. The Vagabond
III. The Roadside Fire
V. In Dreams
VII. Whither must I wander? (arr. para soprano, acordeão e percussão)
The House of Life (1903)
Silent Noon (arr. para soprano, acordeão e percussão)
Neste concerto, a voz, a percussão e o acordeão formam um trio invulgar que reinterpreta a tradição da canção erudita. A viagem sonora começa com os instrumentos a solo, conduzindonos ao ambiente urbano de Londres através de Mind the Gap, de Luís Tinoco. Dividida em quatro partes, esta obra é apresentada aqui num diálogo entre andamentos, onde cada instrumento assume a narração de forma intercalada, alternando entre a versão original para marimba e a transcrição para acordeão realizada pelo intérprete. Segue-se Arcana, de Mioko Yokoyama, que aproxima acordeão e percussão num território de mistério e subtileza, explorando ressonâncias, sopros e gestos como se fossem feitiços sonoros. O programa mergulha depois no universo lírico de Gustav Mahler com Lieder eines fahrenden Gesellen, reinventado para soprano, acordeão e percussão. A densidade orquestral original transforma-se aqui numa paleta de intimidade e contrastes, onde cada timbre se torna uma personagem da narrativa. A mesma abordagem molda as canções de Ralph Vaughan Williams, Songs of Travel, que ganham nova vida no diálogo transparente entre voz e instrumentos, revelando pormenores musicais que iluminam os textos de Robert Louis Stevenson. Do mesmo compositor, ouvimos ainda Silent Noon, um retrato sereno de dois amantes no campo, narrado através das palavras de Dante Gabriel Rossetti.
QUA 17 SETEMBRO 21:30 IGREJA DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO, SANTO TIRSO
DURAÇÃO 30 minutos
ENTRADA GRATUITA SUJEITA À LOTAÇÃO DA SALA.

(1685-1750)
Partita para violino solo n.2 em
Ré menor, BWV.1004 (1717-1720)
I. Allemande
II. Courante
III. Sarabande
IV. Gigue
V. Chaconne
Composta durante a permanência de Johann Sebastian Bach na cidade de Köthen, a Partita n.º 2 para violino solo em Ré menor é uma das obras mais notáveis alguma vez escritas para o instrumento. Estruturada em torno de danças barrocas — Allemande, Courante, Sarabande e Gigue —, culmina na imponente Chaconne, um verdadeiro colosso do repertório violinístico. Neste último andamento, Bach conduz-nos por um percurso emocional intenso, tecendo variações sobre um baixo contínuo que, apesar da simplicidade, revela uma profundidade rara. Trata-se de uma obra que transcende o próprio instrumento, fazendo o violino soar como uma orquestra inteira nas mãos do intérprete, aqui desafiado não apenas a demonstrar virtuosismo, mas a mergulhar num discurso musical de rara beleza e complexidade. A Partita n.º 2 não é apenas uma peça de concerto: é um verdadeiro ritual para qualquer violinista e um convite à contemplação para quem escuta. Mais de três séculos volvidos, continua a desafiar e a inspirar músicos e amantes da música — prova inequívoca da intemporalidade do génio de Bach.
QUI 18 SETEMBRO
21:30 MUSEU INTERNACIONAL DE ESCULTURA CONTEMPORÂNEA, SANTO TIRSO
LÁSZLÓ FENYŐ HU VIOLONCELO
MARIA DE MACEDO PT COMENTÁRIO
DURAÇÃO
40 minutos
BILHETEIRA cidnayfestival.bol.pt

ZOLTÁN KODÁLY (1882-1967)
Sonata para violoncelo solo em Si menor, Op.8 (1915)
I. Allegro maestoso ma appassionato
II. Adagio (con gran espressione)
III. Allegro molto vivace
Composta em 1915 e apenas estreada em 1918, a Sonata para violoncelo solo de Zoltán Kodály é uma das mais emblemáticas e revolucionárias obras do repertório para o instrumento. Visionária para a sua época, explora territórios técnicos, expressivos e tímbricos inéditos, revelando a voz mais profunda do violoncelo através de uma escrita ousada e altamente idiomática. Kodály recorre a uma afinação scordatura — afinando as duas cordas mais graves meio tom abaixo —, enriquecendo assim a ressonância e ampliando as possibilidades expressivas da obra. Ao longo dos seus três andamentos, funde elementos da música folclórica húngara com estruturas formais clássicas, criando uma linguagem musical intensa, pessoal e repleta de contrastes. A peça exige do intérprete um domínio técnico apurado e uma entrega emocional profunda, alternando momentos introspectivos e líricos com passagens de energia quase selvagem. Descrita por Pablo Casals como “a mais significativa obra escrita para violoncelo desde as suítes de Bach”, esta sonata é, ao mesmo tempo, uma viagem interior, uma afirmação de identidade e uma demonstração poderosa das capacidades expressivas e técnicas do violoncelo.
Coprodução Festival Cidnay Vale do Ave / Casa das Artes de Famalicão
* Artista CCAM Médio Ave / 1ª edição - Em parceria com o Festival Cidnay Vale do Ave, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave inicia, em 2025, um programa de apoio à participação de músicos naturais da região do Médio Ave com percursos profissionais de excelência.
DURAÇÃO
95 minutos
BILHETEIRA casadasartesvnf.bol.pt


SEX 19 SETEMBRO
21:30 PEQUENO AUDITÓRIO
LILY MAISKY BE PIANO
NOA WILDSCHUT NL VIOLINO
JOSÉ NUNES PT VIOLA — ARTISTA CCAM MÉDIO AVE *
LÁSZLÓ FENYŐ HU VIOLONCELO
JOSÉ TRIGO PT CONTRABAIXO



ROBERT SCHUMANN (1810-1856)
Dichterliebe (O Amor do Poeta), Op.48 (1840)
I. Im wunderschönen Monat Mai (No maravilhoso mês de Maio)
II. Aus meinen Tränen sprießen (Das minhas lágrimas brotam)
III. Die Rose, die Lilie, die Taube, die Sonne (A rosa, o lírio, a pomba, o sol)
V. Ich will meine Seele tauchen (Quero mergulhar a minha alma)
VII. Ich grolle nicht (Não guardo rancor) (arr. para viola e piano)
Fantasiestücke para clarinete e piano, Op. 73 (1849)
n.1. Zart und mit Ausdruck n.2. Lebhaft, leicht n.3. Rasch und mit Feuer (arr. para viola e piano)
JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Sonata para violino e piano n.2 em Lá maior, Op.100 (1886)
I. Allegro amabile
II. Andante tranquillo
III. Allegretto grazioso (quasi andante)
KRZYSZTOF PENDERECKI (1933-2020)
Duo Concertante para violino e contrabaixo (2010)
intervalo
FRANZ SCHUBERT (1797-1828)
Quinteto com piano em Lá maior, D.667, A Truta (1819)
I. Allegro vivace
II. Andante
III. Scherzo: Presto
IV. Andantino — Allegretto
V. Allegro giusto
Ao som da viola e piano, ganham vida as canções do ciclo Dichterliebe, de Robert Schumann, onde o compositor traduz em música a delicadeza e o lirismo da poesia de Heinrich Heine, do início do século XIX. Do mesmo autor, Fantasiestücke apresenta três peças breves, plenas de fantasia e emoção, que estabelecem um diálogo expressivo e íntimo entre os dois instrumentos. De Johannes Brahms, escuta-se a Sonata para violino e piano n.º 2, obra de maturidade que, ao longo de três andamentos, combina ternura e elegância com apurado equilíbrio formal.
A contemporaneidade afirma-se no enérgico Duo Concertante de Krzysztof Penderecki, criação ousada que coloca violino e contrabaixo em confronto e cumplicidade, a partir de um motivo de cinco notas. O programa encerra com o brilho e a vitalidade do célebre
Quinteto A Truta de Franz Schubert, no qual a melodia da canção homónima é reinventada, no terceiro andamento, em sucessivas variações — uma celebração vibrante da jovialidade e do prazer da música em conjunto.
SÁB 20 SETEMBRO
21:30 FÁBRICA DE SANTO THYRSO
MAAT SAXOPHONE QUARTET PT/NL
DANIEL FERREIRA PT
SAXOFONE SOPRANO
CATARINA GOMES PT
SAXOFONE ALTO, VOZ
A totalidade da receita de bilheteira deste concerto reverte a favor da Associação Dar Asas à Vida.
DURAÇÃO
55 minutos
BILHETEIRA cidnayfestival.bol.pt
PEDRO SILVA PT
SAXOFONE TENOR
MAFALDA OLIVEIRA PT
SAXOFONE BARÍTONO

Metamorfose, Uma Ópera Virtual (2025)
Estreia Nacional
Metamorfose é uma reinvenção ousada da célebre novela de Franz Kafka, transformada em ópera virtual por Nuno Lobo (compositor) e Pedro Lobo (artista visual). Nesta criação multidisciplinar, a narrativa de Gregor Samsa — o homem que desperta transformado num ser monstruoso — ganha nova vida num ambiente cinematográfico e digital, onde som e imagem se entrelaçam numa experiência imersiva. Mais do que uma adaptação literal, esta Metamorfose explora, através da música e da arte visual, as reverberações emocionais e simbólicas da história original: a alienação do indivíduo, a fragilidade da identidade, a opressão das estruturas familiares e sociais. Os intérpretes tornam-se narradores ativos da transformação de Gregor, que na adaptação de Nuno Lobo vive num mundo de insetos e se transforma num monstruoso humano, revelando uma linguagem musical rica em texturas, dissonâncias e silêncios. Através da lente do século XXI, a obra reflete também sobre novas formas de presença e representação no espaço digital — onde o corpo, a voz e a imagem se deslocam, fragmentam e reconstroem. Metamorfose é, assim, uma meditação audiovisual sobre o que significa ser — e deixar de ser — humano, num mundo cada vez mais mediado por ecrãs, códigos e expectativas invisíveis.
MASTERCLASSES DE OBOÉ
com PEDRO RIBEIRO PT
TER 02 — QUI 04 SETEMBRO
10:00 — 13:00
CCAM MÉDIO AVE, FAMALICÃO
ACADEMISTAS OBOÉ
David Maia PT
Íris Claro PT
Simão Paiva PT
Telma Aguiar PT
CONCERTO JOVENS TALENTOS — OBOÉ
QUI 04 SETEMBRO
21:00
CCAM MÉDIO AVE, FAMALICÃO
Coprodução Festival Cidnay Vale do Ave / Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave — programação para a comunidade
Entrada gratuita mediante reserva cidnayfestival.eventbrite.com
MASTERCLASSES DE VIOLONCELO
com LÁSZLÓ FENYÖ HU
SEG 15 SETEMBRO
10:00 — 12:15 / 17:00 — 18:30
TER 16 SETEMBRO
14:30 — 18:15
QUA 17 SETEMBRO
10:00 — 13:45
CENTRO DE ARTE ALBERTO CARNEIRO, SANTO TIRSO
ACADEMISTAS VIOLONCELO
Adão Oliveira PT
Beatriz Machado PT
Leonor Teixeira PT
Luís Cruz PT
Sara Balboa ES
MASTERCLASSES DE CONTRABAIXO
com JOSÉ TRIGO PT
SEG 15 SETEMBRO
12:45 — 16:30
TER 16 SETEMBRO
11:30 — 13:00
CENTRO DE ARTE ALBERTO CARNEIRO, SANTO TIRSO
QUA 17 SETEMBRO
11:30 — 13:00
QUINTA DE FORA, SANTO TIRSO
ACADEMISTAS CONTRABAIXO
Inês Araújo PT
Matilde Pereira PT
Tomás Rei PT
CONCERTO JOVENS TALENTOS — VIOLONCELO E CONTRABAIXO
QUA 17 SETEMBRO
18:00 CENTRO DE ARTE ALBERTO CARNEIRO, SANTO TIRSO
Entrada gratuita mediante reserva cidnayfestival.eventbrite.com
MASTERCLASSES DE VIOLINO
com NOA WILDSCHUT NL
TER 16 SETEMBRO
10:30 — 13:00
QUA 17 SETEMBRO
10:00 — 14:00 QUI 18 SETEMBRO
10:00 — 13:00
CCAM MÉDIO AVE, FAMALICÃO
ACADEMISTAS VIOLINO
António Francisco Ferreira PT
Lucas Domingues PT
Mafalda Craveiro PT
Matilde Margalho PT
CONCERTO JOVENS TALENTOS — VIOLINO
QUI 18 SETEMBRO 18:00
CCAM MÉDIO AVE, FAMALICÃO
Coprodução Festival Cidnay Vale do Ave / Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave — programação para a comunidade
Entrada gratuita mediante reserva cidnayfestival.eventbrite.com
ISOLDA CRESPI PT/ES piano/correpetição
SOIRÉES MUSICAIS
com DIOGO CARLOS PT guitarra
DOM 07 / SEG 08 SETEMBRO
21:30 HOTEL CIDNAY, SANTO TIRSO
Entrada livre.
OFICINAS MUSICAIS
com HENRIQUE CONSTÂNCIA PT maestro
MARK HERENDI HU violino
ANDRÉ REIS PT violino
PEDRO MARQUES PT viola
ROSALIYA RASHKOVA BG violoncelo
PARA CRIANÇAS (3 — 10 anos)
SEG 08 SETEMBRO
14:30 QUINTA DE FORA, SANTO TIRSO
PARA SÉNIORES
SEG 08 SETEMBRO
16:30 AUDITÓRIO ENG. EURICO DE MELO, SANTO TIRSO
Entrada gratuita mediante reserva cidnayfestival.eventbrite.com
com
INESA MARKAVA PT/BY dança contemporânea
MARIA RAPOSO E PINTO PT toy piano
MAFALDA OLIVEIRA PT saxofone barítono
10:30 SANTO TIRSO
JOSÉ PEDRO CROFT
Escada (1997)
ANTÓNIO CAMPOS ROSADO
A Natureza, o Amor e a Tosse (1991)
MARK BRUSSE
O Guardião da Pedra que Dorme (1999)
FERNANDA FRAGATEIRO
Eu Espero (1999)
PEDRO CABRITA REIS
Uma Escultura para Santo Tirso (2001)
AMY YOES
Capriccio (1993)
Público escolar.
com
LILY MAISKY BE piano
NOA WILDSCHUT NL violino
JOSÉ NUNES PT viola
LÁSZLÓ FENYŐ HU violoncelo
JOSÉ TRIGO PT contrabaixo
MARIA DE MACEDO PT comentário
Seguido de beberete.
FRANZ SCHUBERT (1797-1828)
Quinteto com piano em Lá maior, D.667, A Truta (1819)
I. Allegro vivace
II. Andante
III. Scherzo: Presto
IV. Andantino — Allegretto
V. Allegro giusto
Entrada gratuita mediante reserva cidnayfestival.eventbrite.com

Pedro Ribeiro iniciou os seus estudos de oboé na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, com Saúl Silva, tendo concluído a licenciatura na Escola Superior de Música do Porto, na classe de Ricardo Lopes. Foi laureado com o 1.º Prémio da Juventude Musical Portuguesa, o Prémio Jovens Músicos, o Prémio Maestro Silva Pereira e o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte. Lecionou na Universidade de Aveiro, na Escola Superior de Música do Porto e na Academia Nacional Superior de Orquestra. É membro do Opus Ensemble, com o qual gravou o CD 2007. Faz também parte do Trivm de Palhetas, da Camerata Senza Misura e do Quinteto Artziz, tendo realizado, com este grupo, uma digressão pela Índia e Macau. Estreou diversas obras de música de câmara de compositores portugueses e gravou, com o Ensemble Mediterrain, o CD Música Contemporânea Portuguesa. Apresentou-se como solista com a Orquestra Gulbenkian, a Filarmónica da UNAM (México), a Sinfónica de Zurique, a Landesjugendkammer Orchester Nordrhein-Westfalen,
a Musique Militaire du Luxembourg, a Sinfonieta de Lisboa, a Orquestra do Algarve e a Filarmonia das Beiras. Além dos festivais de música nacionais, participou no Jeunes Solistes Européennes (Luxemburgo) e no Stellenbosch International Chamber Music Festival (África do Sul). É membro da Orquestra Gulbenkian desde 2000, tendo assumido, em 2006, as funções de 1.º Oboé. Em 2005, integrou a City of Birmingham Symphony Orchestra como 1.º Oboé convidado, tendo realizado concertos em Birmingham e nos BBC Proms, em Londres.

Fundada em 2019, a Jovem Orquestra de Famalicão, cuja VI edição (2024) integrou 87 jovens instrumentistas, procura responder a características únicas do território de Vila Nova de Famalicão, nomeadamente à existência de um forte e dinâmico ecossistema cultural, associado ao ensino artístico especializado e ao ensino profissional de música, composto pelas seguintes entidades: CCM – Centro de Cultura Musical, ArtEduca – Conservatório de Música de Vila Nova de Famalicão e ARTAVE – Escola Profissional Artística do Vale do Ave. Sabendo que muitos destes alunos do concelho de Famalicão têm prosseguido estudos e carreiras profissionais por outras instituições em Portugal e por toda a Europa, a Jovem Orquestra de Famalicão procura valorizar estes jovens músicos, em formação e em atividade profissional em Portugal e no estrangeiro, promovendo o diálogo intercultural entre Famalicão e a sua diáspora, estabelecendo pontes entre o ensino artístico proporcionado na região e o ensino superior.
Simultaneamente, procura sensibilizar a comunidade famalicense para a importância da música clássica, em particular do repertório orquestral, e promover o binómio artes-educação. A Jovem Orquestra de Famalicão tem direção artística de José Eduardo Gomes.

José Eduardo Gomes foi laureado com o 1.º Prémio e Prémio Beethoven na European Union Conducting Competition. É professor na Escola Superior de Música de Lisboa, tendo sido maestro titular da Orquestra Clássica do Centro, maestro associado da Orquestra Clássica do Sul, maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP, maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera, maestro principal da Orquestra de Câmara de Carouge (Suíça) e professor na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo. Iniciou os estudos musicais de clarinete em Famalicão, sua cidade natal, na Banda de Música de Famalicão. Prosseguiu-os na ARTAVE e na ESMAE, onde se formou na classe de António Saiote, tendo recebido o Prémio Fundação Eng.º António de Almeida. Mais tarde, frequentou a Haute École de Musique de Genève (Suíça), estudando direção de orquestra com Laurent Gay e direção coral com Celso Antunes. É membro fundador do Quarteto Vintage e do Serenade Ensemble. Foi laureado em diversos concursos, destacando-se
o Prémio Jovens Músicos e o Concurso Internacional de Clarinete de Montroy (Valência). É regularmente convidado a dirigir as principais orquestras portuguesas, apresentando-se nos mais destacados festivais de música portugueses com solistas como Maria João Pires, Diemut Poppen, Sebastian Klinger, Bruno Giuranna, Artur Pizarro, Natalia Pegarkova e Adriana Ferreira. Participou em produções de óperas como Don Giovanni e Così fan tutte (Mozart), Lo Speziale (Haydn), La Donna di Genio Volubile (Marcos de Portugal) e Os Noivos (Francisco de Noronha). Foi diretor musical da nova produção da Companhia Nacional de Bailado, Alice no País das Maravilhas, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, bem como da ópera Blimunda, de A. Corghi, com libreto de José Saramago, numa nova produção do Teatro Nacional de São Carlos. É o diretor artístico da Jovem Orquestra de Famalicão, tendo sido, em 2018, agraciado com a Medalha de Mérito Cultural pelo Município de Famalicão.

Torleif Thedéen é um dos mais destacados instrumentistas dos países nórdicos, com uma carreira internacional de relevo como solista e pedagogo. Vencedor do Concurso Pablo Casals, é atualmente professor convidado na Royal College of Music (Londres) e professor na Academia Norueguesa de Música (Oslo). Ao longo de uma carreira com mais de quatro décadas, Thedéen apresentou-se com algumas das mais prestigiadas orquestras do mundo, entre as quais a Filarmónica Checa, Filarmónica dos Países Baixos, Filarmónica de Londres, DSO de Berlim, Sinfónica de Viena, The Hallé Orchestra, Filarmónica de Moscovo, Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham, Filarmónica de Dresden, Royal Philharmonic e BBC Philharmonic. Trabalhou com maestros como Esa-Pekka Salonen, Paavo Berglund, Vasily Petrenko, Neeme Järvi, Paavo Järvi, Franz Welser-Möst, Gennady Rozhdestvensky, Jukka-Pekka Saraste, Osmo Vänskä, Mario Venzago e Leif Segerstam. Participou nos Festivais da Primavera de Praga e de Verbier,
bem como em festivais de música de câmara em Schleswig-Holstein, Bordéus, Oslo, entre outros. No âmbito da música de câmara, apresenta-se regularmente com músicos como Janine Jansen, Marianna Shirinyan, Julian Rachlin, Itamar Golan, Maxim Rysanov, Marc-André Hamelin, Lars Anders Tomter, Henning Kraggerud, Roland Pöntinen e Martin Fröst, em palcos de renome como o Wigmore Hall (Londres), Carnegie Hall (Nova Iorque), Philharmonie (Berlim) e Concertgebouw (Amesterdão). Em 2018, recebeu o Prémio Edison pela gravação do Quarteto para o Fim dos Tempos, de Messiaen, ao lado de Martin Fröst, Lucas Debargue e Janine Jansen. A sua interpretação dos Concertos para Violoncelo, de Shostakovich, foi distinguida com um Cannes Classical Award, e a sua versão das Suites para Violoncelo, de Bach, foi destacada como “Escolha do Mês” pela BBC Music Magazine. Toca num violoncelo Guadagnini de 1783, cedido pela Fundação Dextra da Noruega, anteriormente pertencente a Mstislav Rostropovich.

Luís Magalhães, descrito como detentor de um “som maravilhosamente cheio” (American Record Guide) e de uma “técnica polida e refinada” (Allmusic.com), tem sido aclamado como solista e músico de câmara. Natural de Portugal, tem-se apresentado extensivamente pela Europa, com atuações recentes na Alemanha, Áustria, Portugal e Suíça, entre outros. Fora da Europa, atuou no Brasil, África do Sul, China, Japão, Zimbabué, Moçambique e, por várias vezes, nos EUA. Refletindo o seu estatuto de artista internacional, foi distinguido como Artista Internacional Yamaha. Com uma discografia relevante, colaborou com músicos como Frank Stadler, Daniel Rowland, Madeline Adkins, Priya Mitchell (violino), Gareth Lubbe (viola), Julian Arp e Peter Martens (violoncelo), e James Austin Smith (oboé). A gravação das sonatas completas para violoncelo de Beethoven, com Martens, foi distinguida com um South African Music Award (SAMA) em 2011. Entre 2000 e 2021, integrou o TwoPianists Piano Duo com a
pianista Nina Schumann, com quem lançou quatro álbuns muito bem recebidos pela crítica, tendo sido comparado, pela American Record Guide, aos duos Ashkenazy-Previn e Argerich-Freire. Formado por Vladimir Viardo na University of North Texas, Magalhães obteve o grau de Doutor em Música – Performance de Piano pela University of Cape Town (2011). Foi Professor Associado na University of Stellenbosch até 2024. Tem lecionado masterclasses por todo o mundo, incluindo na Juilliard School de Nova Iorque, e colaborado com várias instituições na Europa, Ásia e EUA. Tem integrado júris de concursos internacionais, como o Tchaikovsky International Piano Competition for Young Musicians. Em 2025, lançou um disco a solo com obras de Mozart, Beethoven, Schubert e Brahms (Artway Editions), num concerto realizado na Casa da Música, no Porto, e amplamente divulgado pela imprensa.

Agostinho Sequeira Portugal
Agostinho Sequeira nasceu em Almada, em 1998. Vencedor de vários prémios TROMP Percussion Competition 2020 – o mais prestigiado
concurso de percussão do mundo –, Agostinho vive a música de forma intensa e procura constantemente novas formas de a tornar acessível e envolvente para o público. As suas atuações distinguem-se por uma naturalidade e pureza raras, recorrendo ao corpo como ferramenta expressiva, à semelhança de um ator ou de um bailarino. Tanto no repertório selecionado como na improvisação, coloca sempre no centro da performance uma dimensão ritual e sensorial, explorando a beleza e o elemento de surpresa do som. O seu foco principal é o público: desenvolve as suas ideias musicais a partir da perspetiva do ouvinte, criando programas a solo com multipercussão que se estruturam em torno de um tema central, conferindo-lhes um forte sentido narrativo e impacto emocional. Entre os seus projetos destacam-se Revolution 19, que explora as relações entre os Beatles e compositores como Cage, Stockhausen e Bach, e In Touch, uma performance sobre a ligação entre a persona social e o eu interior. Apresentou-se em recitais a solo em salas e festivais como o Muziekgebouw Amsterdam, o Muziekgebouw Eindhoven, o Centro Cultural de Belém, o IPEA Shanghai Percussion Festival, o Bach Festival Dordrecht e o Wonderfeel Festival. A componente social e multicultural das suas atuações reflete as suas origens familiares, que cruzam raízes indianas e portuguesas. A sua inspiração provém de diversas fontes musicais, que vão da ópera e da bossa nova aos Pink Floyd e ao trance. Como solista, colaborou com a Dutch Ballet Orchestra, a Orquestra Gulbenkian e a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Foi distinguido com o 1.º Prémio e o título de Jovem Músico do Ano no Prémio Jovens Músicos / Antena 2, em 2016. Em 2024, aos 25 anos, foi convidado a integrar o corpo docente do Conservatório de Amesterdão, onde leciona multipercussão a solo.

Trio Dor é um ensemble único que une a tradição da música folclórica da Europa de Leste à expressão contemporânea. É formado por Vlad Weverbergh (clarinete e clarinete baixo), Máté Szűcs (viola), Michel Lambert (acordeão) e Ioan Baranga (contrabaixo). O nome “Dor” referese a uma palavra romena referente à saudade e nostalgia – emoções profundamente enraizadas na alma da música interpretada por este agora quarteto. O grupo foi fundado pelo clarinetista Vlad Weverbergh que, juntamente com músicos que partilham da mesma visão, dá nova vida às intrigantes melodias, ritmos e padrões da música folclórica da Europa de Leste. Com uma instrumentação íntima e refinada, o Trio Dor centra-se na essência desta tradição, colocando a magnífica paisagem sonora e as mais profundas emoções em primeiro plano. As suas performances vão muito para além da música: são histórias, passadas de geração em geração, redescobertas e recontadas dentro de um quadro musical contemporâneo. Impulsionado
pela investigação e por um profundo respeito pelas práticas performativas e pelas raízes culturais do seu repertório, o Trio Dor apresenta em palco uma mistura cativante de melancolia, alegria e virtuosismo, mantendo-se fiel às suas origens, mas ligando a tradição à modernidade. Inspira-se em tesouros musicais de países como a Roménia, a Bulgária, a Hungria e os Balcãs, mas as suas interpretações têm um carácter único, onde a improvisação e a colaboração criativa desempenham um papel fundamental. Com uma combinação de paixão, virtuosismo e visão artística, o Trio Dor conquistou um lugar único na cena musical europeia. Os seus concertos levam o público a uma viagem inesquecível pela alma da Europa de Leste, onde a tradição e a inovação caminham de mãos dadas.

O Coletivo Contemporâneo do Vale do Ave (ccVA) é um agrupamento musical de geometria variável, formado por músicos portugueses e estrangeiros de reconhecida excelência. Sob a direção artística de João Álvares Abreu e a curadoria musical do percussionista Agostinho Sequeira — Jovem Músico do Ano no Prémio Jovens Músicos / Antena 2 (2016) e vencedor do 1.º Prémio do TROMP International Percussion Competition (2020) —, o ccVA dedica-se à exploração, interpretação e desenvolvimento do repertório contemporâneo, através de residências artísticas, concertos, performances e encomendas de novas criações. Enquanto plataforma de encontro entre artistas de referência, pautada pelos mais elevados padrões artísticos, o ccVA estreia-se na 5.ª edição do Festival Cidnay Vale do Ave com a interpretação de Inuksuit, obra ímpar do repertório contemporâneo, assinada por John Luther Adams. É uma produção da FAMART, plataforma artística com sede em Vila Nova de Famalicão.

João Barradas destaca-se como um dos músicos mais criativos no panorama do acordeão europeu, movendo-se, simultaneamente, entre a tradição clássica e a música improvisada. É o responsável pelos primeiros recitais de acordeão em programações tão distintas como as da Wiener Konzerthaus, da Fundação Calouste Gulbenkian ou do Festival d’Aix-en-Provence, e apresenta-se como solista com a Orquestra Filarmónica de Londres, a Orquestra da Tonhalle de Zurique, a Sinfónica de Hamburgo, a Orquestra da Toscânia, a Orquestra de Câmara de Colónia, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música ou a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção de prestigiados maestros como Edward Gardner, Alondra de la Parra, Sylvain Cambreling, Douglas Boyd, Christoph Poppen, Joana Carneiro e Pedro Neves. No mundo do Jazz, tem aumentado a influência do seu instrumento, colaborando com alguns dos mais importantes improvisadores contemporâneos, tais como Mark Turner, Peter Evans,
Aaron Parks, Jonathan Kresiberg, Maria Schneider, Aka Moon, Greg Osby, Mike Stern, Rufus Reid, David Binney, Gil Goldstein, Perico Sambeat, Christian Lillinger, Tineke Postma, e formações alargadas como a Brussels Jazz Orchestra. Foi nomeado ECHO Rising Star pela European Concert Hall Organization em 2019. Em 2024, foi o Artista em Residência na Casa da Música, no Porto, e foi distinguido com o Sir Jeffrey Tate Award, na Alemanha.

Sofia Marafona iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto, prosseguindo-os na Guildhall School of Music & Drama, em Londres, onde concluiu o mestrado com distinção. Posteriormente, mudou-se para a Bélgica, onde completou uma pós-graduação em Ópera na International Opera Academy, em Gante. Trabalhou com maestros, diretores e cantores de renome, como Sir Simon Rattle, Guy Joosten, Linda Watson, Stefaan Degand e Edith Wiens, entre outros. Em ópera, interpretou inúmeros papeis, desde o período Barroco até ao Contemporâneo, e apresenta-se regularmente como solista com orquestras nacionais. Dedica-se ao repertório de canção erudita de câmara, com especial foco na música da viragem do século XX e no repertório contemporâneo. Em 2017, fundou, juntamente com o pianista Duarte Pereira Martins, o Duo Interdito, através do qual colabora estreitamente com jovens compositores portugueses, promovendo novas criações artísticas. Foi distinguida em vários concursos de canto, tendo conquistado o 1.º prémio no Concurso Internacional de Canto Lírico de Lousada (2023), o 2.º prémio no Prémio Jovens Músicos (2017) e o 3.º prémio no Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa (2018). Em 2022, concluiu um certificado executivo internacional em Inovação e Empreendedorismo nas Artes, pelo programa americano Global Leaders Institute. Desde 2023, integra a equipa artística do festival Projeto:Canção, dedicado ao lied e à música de câmara.

Henrique Constância estudou violoncelo na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Paulo Gaio Lima, e no Conservatorium van Amsterdam, com Gideon den Herder. Estudou direção de orquestra com Ed Spanjaard e Antony Hermus, no Conservatorium van Amsterdam, e com Gilberto Serembe, na Italian Conducting Academy, em Milão. Foi maestro assistente da Orquestra de Câmara Portuguesa e da Jovem Orquestra Portuguesa entre 2021 e 2023. Dirigiu a JOP no palco da Konzerthaus de Berlim, no festival Young Euro Classic, num concerto com transmissão em direto para a ARTE TV. Nas celebrações do centenário de Iannis Xenakis, dirigiu o grupo de percussão da Orquestra de Câmara Portuguesa na interpretação de Plëiades. Em 2023, dirigiu A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, com a Orquestra de Câmara Portuguesa e a Companhia Nacional de Bailado. Em 2024, foi o maestro convidado da EMSOC (European Medical Student Orchestra and Choir). Apresentou-se em vários palcos dos Países
Baixos com o ensemble de música contemporânea Score Collective, tendo realizado a estreia europeia de Twin Spaces, Intertwined, de Antony Cheung. Foi o coordenador do primeiro estágio artístico-pedagógico no âmbito da música contemporânea do Conservatório de Música de Paredes (2024). Como maestro convidado, dirigiu orquestras como a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra do Norte, Sinfonietta de Braga, Sinfonietta de Ponta Delgada, Orquestra Sem Fronteiras, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e Classica Viva Milano. É adjunto de programação e mediação do Festival Cidnay Vale do Ave e diretor pedagógico da Academia do Vale do Ave.

Noa Wildschut Países Baixos
Noa Wildschut, com apenas 24 anos, já conquistou o seu lugar na cena internacional da música clássica. Em 2016, tornou-se artista exclusiva Warner Classics. Colaborou com músicos inspiradores, como Janine Jansen, Menahem Pressler, AnneSophie Mutter, Igor Levit, Daniel MüllerSchott, Pablo Ferrández, Amihai Grosz, Timothy Ridout, Kian Soltani, Nils Mönkemeyer, Enrico Pace e os irmãos Arthur e Lucas Jussen. Apresenta-se com orquestras como a TonhalleOrchester Zürich, Royal Philharmonic Orchestra, Royal Stockholm Philharmonic Orchestra, Pittsburgh Symphony Orchestra, Royal Scottish National Orchestra, Royal Liverpool Philharmonic, Konzerthausorchester Berlin, Gürzenich-Orchester Köln, Bamberger Symphoniker, Deutsches Symphonie-Orchester Berlin, Stuttgarter Philharmoniker, Staatsorchester Stuttgart, Netherlands Radio Philharmonic Orchestra, Rotterdam Philharmonic Orchestra, Netherlands Philharmonic Orchestra, Concertgebouw Chamber Orchestra, Camerata Salzburg,
Kremerata Baltica, Luzerner Sinfonieorchester, entre outras, sob a direção de maestros como Manfred Honeck, James Gaffigan, Michael Sanderling, Vasily Petrenko, Anja Bihlmaier, Nicholas Collon, Elim Chan, Patrick Hahn, Matthias Pintscher, Fabien Gabel e Ariel Zuckermann. É detentora de inúmeros prémios, incluindo o 1.º prémio no Concurso Internacional de Violino Louis Spohr, o 1.º prémio no Concurso Iordens, o Concertgebouw Young Talent Award e o Prémio Anton Kersjes para Violino. Concluiu os seus estudos com Antje Weithaas na Hochschule für Musik Hanns Eisler, em Berlim, tendo participado em masterclasses e aulas com mestres como Ivry Gitlis, Janine Jansen, Jaap van Zweden, Menahem Pressler, Frank Peter Zimmerman, Anner Bijlsma e Liviu Prunaru. Apresenta-se com o violino Giuseppe Guarneri ‘del Gesù’ “Ex Lady Stretton” (Cremona, c. 1730), generosamente cedido por um membro da Stretton Society. Utiliza um arco Léonard Tourte, c. 1800, também gentilmente emprestado pela mesma sociedade.

László Fenyö Hungria
Nascido em 1975, László Fenyő pertence à elite mundial do violoncelo desde que venceu o Concurso Internacional Pablo Casals (2004, Kronberg, Alemanha). Através da sua impressionante técnica e expressividade emocional, os seus concertos tornam-se experiências memoráveis, onde a música é redescoberta a cada interpretação. Apresentou-se nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, incluindo a Concertgebouw (Amesterdão) e o Wigmore Hall (Londres). Atuou como solista com orquestras como a Singapore Symphony Orchestra, Korean Symphony Orchestra, hr-Sinfonieorchester, Beethoven Orchester Bonn, Staatskapelle Weimar, Philharmonia Hungarica, Orquestra Metropolitana de Lisboa, entre diversas outras. Colaborou com o maestro e compositor Krzysztof Penderecki. Na Hungria, o seu país natal, é um dos solistas mais requisitados. As suas performances — recitais a solo, concertos de música de câmara e com orquestra — são frequentemente transmitidas em
direto e gravadas pela Rádio Húngara. Foi premiado em diversos concursos internacionais, incluindo o Concurso de Genebra e o Concurso Rostropovich (Paris). László Fenyő ministra masterclasses por todo o mundo. Entre 2009 e 2011, foi professor da Academia de Música e Belas-Artes de Frankfurt e, desde abril de 2012, é professor na Musikhochschule Karlsruhe. Foi violoncelista principal da Philharmonia Hungarica (1998–2001) e da Orquestra Sinfónica da Rádio de Frankfurt (2001–2012). Entre os seus registos discográficos, destacam-se o álbum Gloria (Sony), com Gábor Boldoczki e Hedvig Bilgram; um disco de música de câmara com o pianista Oleg Poliansky; concertos para violoncelo de Haydn e Shostakovich com a hr-Sinfonieorchester, sob direção de Grant Llewellyn; bem como um CD dedicado à obra de Enjott Schneider, com a Orquestra de Rádio Alemã de Berlim e Ariel Zuckermann. László Fenyő toca um violoncelo construído por Matteo Goffriller em 1695.

Lily Maisky começou a tocar piano aos quatro anos. Recebeu masterclasses e orientação musical de artistas renomados, como Martha Argerich, Dmitri Bashkirov, Joseph Kalichstein, Pavel Gililov e Vitalij Margulis, entre outros. Foi convidada de diversos festivais de grande prestígio, como o Festival de Verbier, Progetto Martha Argerich em Lugano, Festival de Edimburgo, Festival de Gstaad, Festival de Música de SchleswigHolstein, Festival de Berlim, entre diversos outros. Teve o privilégio de se apresentar a solo sob a direção de maestros como Leonard Slatkin, Thomas Sanderling, Gerd Albrecht, Gábor Takács-Nagy, Daniel Raiskin, Alberto Veronesi, Jack Martin Händler, Josep Caballé-Domenech, entre outros. Apresentou-se em salas prestigiadas, como o Royal Festival Hall, em Londres, o Musikverein e a Konzerthaus de Viena, o Prinzregententheater de Munique, a Elbphilharmonie de Hamburgo, a Konzerthaus de Berlim, o Suntory Hall (Tóquio), o Teatro Olímpico de Roma, o Conservatório de Moscovo, o Carnegie
Hall (Nova Iorque), o Centro de Artes Performativas de Seul, entre muitos outros. Gravou vários álbuns pelas editoras Deutsche Grammophon, EMI e Avanti Classics (Bélgica). O seu mais recente lançamento na Deutsche Grammophon, Adagietto, é uma compilação especial de obras de câmara ao vivo com o Trio Maisky, Janine Jansen e Julian Rachlin, bem como algumas transcrições gravadas em estúdio com Mischa Maisky. Lily tem uma predileção especial pela música de câmara e forma um duo regular com Mischa Maisky, além de integrar o Trio Maisky com o seu irmão. Já atuou ao lado de artistas como Julian Rachlin, Janine Jansen, Dora Schwarzberg, Renaud Capuçon, Maxim Rysanov, Gérard Caussé, Chantal Juillet, Sergey Krylov, Martha Argerich, Nicholas Angelich, Frank Braley, Philippe Quint, Alissa Margulis, Hrachya Avanesyan, Geza HosszuLegocky, Boris Andrianov, Isztvan Vardai, Alexander Mogilevsky, Orfeo Mandozzi, Alena Baeva, Boris Brovstyn e o Quarteto Szymanowski.

Nunes Portugal
José Nunes, natural de Santo Tirso, é violetista assistente chefe de naipe da Orquestra Filarmónica de Roterdão, sob direção do maestro titular Lahav
Shani. É Artista em Residência na prestigiada Queen Elisabeth Music Chapel, sob orientação do professor Miguel da Silva. José rumou a Amesterdão para estudar com Nobuko Imai e Francien Schatborn no Conservatório de Amesterdão, concluindo os seus estudos, com distinção, em 2020. Entre 2018 e 2020, foi academista da Orquestra Filarmónica e Orquestra de Câmara da Holanda, e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Colaborou com a Orquestra Rádio Filarmónica dos Países Baixos, Orquestra Filarmónica e Orquestra de Câmara da Holanda. José é membro da Orquestra XXI e da Rotterdam Chamber Music Society. Na temporada 2017/18, foi membro da Orquestra de Jovens da União Europeia, onde teve a oportunidade de se apresentar em várias salas emblemáticas europeias. Participou em diversas masterclasses e festivais, onde trabalhou com professores, tais como Antoine Tamestit, Tatjana Masurenko, Ettore Causa, Isabel Charisius, Wenting Kang e Veit Hertenstein. No âmbito da música de câmara, teve a oportunidade de trabalhar e se apresentar com músicos de renome, tais como o Quarteto Michelangelo, Quarteto Juilliard, Plamena Mangova, Isabel Charisius, Jan Vogler, Mira Wang, Christian Poltéra e Gordon Nikolic. Em 2022, integrou o Quarteto ADAM, membro da Nederlandse Strijkkwartet Academie. Entre vários prémios e distinções, destacam-se o prémio de interpretação no Festival Moritzburg (Alemanha, 2019) e o 1.º prémio no festival Verão Clássico (Lisboa, 2022). José participou em diversos festivais, tais como Accademia Isola Classica (2020 e 2021, Itália), Davos Festival (2021, Suíça), Santander Festival (2017, Espanha), Amsterdam Viola Festival (2015, 2017 e 2019), Lac Léman Music Masterclasses (2015 e 2016, Suíça), Festival Internacional de Marvão (2017) e Festival Verão Clássico (2017).

José Trigo, nascido no ano de 1997 em Mirandela, iniciou os seus estudos musicais aos 11 anos na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, na classe de contrabaixo do professor Alexandre Samardjiev. Foi membro da Orquestra de Jovens da União Europeia e da Gustav Mahler Jugendorchester. Na temporada 2018/19, foi academista da Orquestra da Rádio de Colónia (WDR Sinfonieorchester) e da Orquestra de Câmara da Europa. É detentor de vários prémios, entre os quais se destacam o primeiro prémio no concurso “Galicia Graves”; o primeiro prémio no concurso internacional S. Koussevitzky, em 2016; o segundo prémio (1.º não atribuído) no Concurso Internacional G. Bottesini, em 2019; o segundo prémio e o prémio do público no concurso internacional J. M. Sperger, em 2022; o primeiro prémio no concurso internacional de Markneukirchen, em 2023; e o 3.º prémio no concurso internacional ARD, no mesmo ano. Em 2019, terminou a licenciatura na Staatliche Hochschule für Musik und Darstellende
Kunst Mannheim, na classe do Prof. Petru Iuga, e, em 2022, concluiu o mestrado na classe do Prof. Dorin Marc, em Nuremberga. Desde 2019, é membro da Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks, como solista B, e, desde 2021, professor assistente na Universidade de Mannheim.

Quartet Portugal / Países Baixos
O Maat Saxophone Quartet é um quarteto holandês/português sediado em Amsterdão, que demonstra uma personalidade única em cada programa que apresenta, desde o fado até à música nova. Propõe performances de excelência que celebrem a música clássica, promovam a consciência sobre o mundo e deem destaque à voz de artistas contemporâneos de diferentes áreas artísticas e origens. É o vencedor do “Prémio Jovens Músicos” (2018) e do “Dutch Classical Talent Award” (2022). Apresenta-se regularmente nos palcos mais relevantes dos Países Baixos e de Portugal, bem como internacionalmente, tendo desenvolvido co-produções com organizações relevantes no cenário cultural holandês. Encomendou mais de 20 novas obras para saxofone, de compositores como Luís Tinoco, Peter Vigh ou Nuno Lobo. Em 2020, lançou seu álbum de estreia, “Ciudades”. Segundo a revista De Luister, “podemos ser breves acerca da performance do Maat: promissora, diabolicamente boa, contagiosa em
todas as obras.” Em 2023, lançou o segundo álbum, “Renascer”, com o guitarrista português António Carlos Costa, combinando o fado tradicional e a música contemporânea. Em 2023, realizou uma digressão de concertos no Nordeste do Brasil, cujo enorme sucesso deu início a uma colaboração de longo prazo com as universidades de Cariri e Pernambuco, para intercâmbio cultural e educacional. Na temporada 2023/2024, o Maat Saxophone Quartet estreou sua própria produção multidisciplinar No one is too small, sobre o tema das alterações climáticas, combinando música nova de 6 compositores, instalação de luz, pintura e teatro. No one is too small foi nomeado como uma das melhores “performances verdes” nos Países Baixos, em 2023, pela GleveriD, contribuindo para a plantação de 1.212 árvores. Em 2024, lançou o terceiro CD, No one is too small, pela 7 Mountain Records. Na temporada 2024/2025, as suas performances levam-no até à Elbphilarmonie (Hamburgo), Itália, Alemanha, Bélgica, Brasil, China e Portugal.
Inesa Markava nasceu na Bielorrússia, onde iniciou os seus estudos em dança e música. Em 2002, ingressou na Universidade de Cultura e Artes, em Minsk. Foi na Universidade que a paixão pela dança começou a ganhar forma, nomeadamente pela dança contemporânea e novas linguagens coreográficas. Em 2005, muda-se para Portugal, acabando por se fixar na cidade de Leiria. Trabalhou na Escola de Artes da SAMP e no projeto Concertos para Bebés. No âmbito destes projetos, participou em diversos festivais internacionais, tendo dançado nos palcos da Orquestra Filarmónica de Bilbao, Teatro de Antuérpia (Festival Laus Polyphoniae), Mercat de les Flors (Barcelona), Festival Gulbenkian (Kent), Graz Arts Festival, Filarmónica do Luxemburgo (Festival do Atlântico), Le Théâtre de la Ville (Festival Chantiers d’Europe, Paris), entre outros. Em 2018, foi convidada a assumir a direção artística do Festival Musicalmente | 20 anos de Concertos para Bebés. Em 2021, concluiu o Doutoramento em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, defendendo a tese intitulada “Território entre. A dança no espaço expositivo”. Entre 2021 e maio de 2022, assumiu a direção artística dos espetáculos inaugurais de 13 exposições, no âmbito do projeto “Museu na Aldeia”, que foi premiado com o European Heritage Awards. Em abril de 2022 e maio de 2023, trabalhou com o Guggenheim Bilbao, onde dinamizou workshops e visitas performativas para famílias. Em 2023, no âmbito do Festival Abril Dança, criou uma visita dançada para o Convento São Francisco, Coimbra. Em outubro de 2023, na Philharmonie do Luxemburgo, co-criou o concerto “Uirapuru”. Em 2024, iniciou um projeto de visitas dançadas com o Museu das

Artes de Sintra, em parceria com Musicalmente. Em janeiro de 2024, trabalhou como Professora Convidada para o programa intensivo “Mediação Artística em Dança” do Mestrado em Composição Coreográfica e Práticas Profissionais da Escola Superior de Dança de Lisboa.
CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO
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TEATRO NARCISO FERREIRA tnf.bol.pt
FÁBRICA DE SANTO THYRSO MUSEU INTERNACIONAL DE ESCULTURA CONTEMPORÂNEA
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CASA DA MÚSICA
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