A COPA É NOSSA
Nos últimos anos, ela pouco tem aparecido nos projetos, perdendo espaço para a sala de jantar. Mas quem resiste ao charme de uma copa? Nestas casas, esse pedacinho da morada é valorizado, funcional e tem muita história para contar
POR DANIEL TAVARES FOTOS DOUGLAS GARCIA
CLIMA DE INTERIOR A copa do banqueteiro Toninho Mariutti é um dos ambientes mais queridos e usados da casa, um charmoso imóvel dos anos 40 no Jardim Paulistano, em São Paulo. “Como minha sala de jantar é enorme, no dia a dia acabo optando pela copa, que é menor e mais aconchegante”, conta Toninho, que costuma convidar seus amigos mais próximos e parentes para comer ali às sextas-feiras. Assim como no restante da casa, a decoração da copa segue a linha “quanto mais, melhor”. E, como ele não gosta de espaços vazios, resolveu espalhar pelas prateleiras e paredes objetos e utensílios ligados ao universo da culinária. Há panelas de todos os tamanhos e formatos, pratos coloridos pendurados, potes com mantimentos à vista,
fruteiras, formas de doces, só para citar alguns exemplos. Esse mix é formado basicamente por itens de família e outras peças garimpadas pelo banqueteiro em suas viagens pelo Brasil e mundo afora. Há suvenires da China, da Grécia, do Marrocos, do México, de Portugal e da Índia. “Geralmente encontro essas peças mais antigas e cheias de história em feiras de antiguidades e antiquários”, revela. Entre os elementos especiais estão o fogão a lenha de um antigo sítio, que funciona com réchaud para manter algumas vasilhas aquecidas, e um lustre holandês de sua mãe, que ganhou um pendente de macaco vindo diretamente de Portugal. Tudo bem rústico, como se fosse um canto de fazenda a apenas alguns quarteirões da movimentada avenida Faria Lima.
PRATOS E PANELAS MIL NA COPA DE TONINHO MARIUTTI: OS OBJETOS FORAM GARIMPADOS EM ANTIQUÁRIOS E FEIRAS DE ANTIGUIDADES E FAZEM PAR PERFEITO COM O FOGÃO A LENHA
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