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Sexta-feira, 11 de novembro de 2016 - Ano 4 - Edição 196 - Santa Rosa de Viterbo / São Simão / Cajuru / Tambaú

Equipe da UNICID - Santa Rosa participa de convenção nacional da empresa

Tambaú participa de etapa de Curso de Turismo do SENAC em Leme - SP

Ronaldo, Ugredson, Joana e Rogério, equipe da UNICID - polo Santa Rosa

Hoje tem a famosa Feira de Artesanato no Espaço Mogiana em Santa Rosa Dia 27.11 tem Sertanejo Raiz no CTT de SRV com delicioso almoço

Em Cajuru dia 13 de Novembro tem o XXX Encontro de Cias de Reis

Em São Simão prefeito eleito, Marquinhos Kajuru mostra belezas naturais no facebook e assessor diz que até semana que vem tem nomes da equipe


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COLUNA DO BEM

por João de Bem jotabem@bol.com.br Facebook: João de Bem A fase republicana do Brasil principiou em 1889, aniversário agora, no dia 15 desse mês de novembro – justos 127 anos! Beleza? Nem tanto! Os proclamadores da república eram latifundiários, comerciantes, banqueiros, advogados, entre outros interessados em botar a mão no comando do Brasil e óbvio, na arrecadação de impostos. Foi o que aconteceu e continua a acontecer nessa republiqueta de bananas! Ficou ofendido? Então busque na história recente do Brasil alguma coisa que evidencie o progresso humano por aqui advindo de projetos elaborados por governantes – antes, durante e após ditadura – que levasse a pensarmos diferente em relação ao verdadeiro objetivo da proclamação da república. Podemos até olhar com isenção para o passado e o presente, e até enxergar algum progresso do humano comum durante o período. Vemos assim porque não vemos outros países, outros povos que efetivamente fizeram democracia republicana, com efetiva evolução social! Vemos aí os Estados Unidos em eleição – embora seja uma sociedade ferozmente capitalista, a democracia impera, com o povo votante fazendo valer que lá é a vontade do povo, efetivamente, quem comanda os destinos da Nação! O problema pode ser a partir da vitória de Trump. A França é outro país – berço da moderna democracia – onde o povo está politicamente integrado aos destinos da pátria! E nós aqui? Carregamos um Estado pesadão – em todos os sentidos – em poder dos latifundiários, banqueiros, empresários corruptores e, advogados. Sem sombra de dúvida está a mesma composição da velha república com os mesmos objetivos, sem tirar nem pôr! Essa PEC 241 está sendo enfiada sem

anestesia na parte mais sensível do povo – o bolso. O que era ruim deve ficar bem pior. A marca registrada dessa nova administração – que de nova não tem nada – é a de velhas raposas a manejar o poder seguindo o modelo republicano café com leite. É ainda agigantar o volume de impostos arrancado dos ignorantes trabalhadores produtivos para sustentar o luxo dos ocupantes dos palácios em Brasília! A ordem é massificar ainda mais a educação, ou seja, minguar recursos para educação a ponto de quase eliminar a capacidade de raciocínio do cidadão. Isto tem meta – implantar a ignorância plena na base de sustentação obreira perpetuando o poder republicano nas mãos dos oligarcas. Privando de conhecimento a galera que dá duro – os que plantam e colhem, os que constroem casas, enfim aqueles que executam as tarefas primárias onde o concurso da mão-de-obra se faz necessário, eles garantirão o que os velhos

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ÓBVIO! republicanos garantiram – o poder da elite. Com a maioria sem estudo está garantida também a escravidão branca proporcionada por um salário de bosta e a certeza de que ninguém desse meio trabalhador aspire candidatar-se ao poder maior. Temer foi de uma deselegância substantiva discursando sobre as ocupações das escolas e defendendo a PEC, dizendo que os estudantes revoltados não sabem ler, ou não leram o conteúdo da proposta! Isso é um acinte contra, não só aos estudantes, mas também contra todos os brasileiros cultos que leram e são contra a proposta, que deve ser discutida sim, e não imposta coimo se fosse um decreto do governo na ditadura! E o homem é professor – imagina se não fosse. Por isso a PEC 241 está calibrada para os próximos vinte anos – é o prazo de emburrecer a maioria e retirar mais recursos do já minguado

salário dos trabalhadores. Não há outra razão, senão essa, com a famigerada Proposta de Emenda a Constituição. Para políticos afinados com as oligarquias, banqueiros e empresários, não há nada melhor. O cenário é o mesmo - de 1889 a 1930 – só o tempo, os personagens e as circunstâncias são outras. E têm mais – não adianta chiar como diz o gaúcho – os três poderes irão se afinar a tal ponto que não haverá mais retorno a uma democracia de fato. Na Presidência da República está um advogado, no Congresso Nacional quem impera são os advogados e no Judiciário, sem comentários! Com essa turma no poder alguém arrisca em tiro no pé? É preciso ser muito republicano – como Moro - para acreditar que alguém nesse patamar de poder queira perder o que conquistou ou diminuir o status em termos de vantagens. Para o povão a velha política – pão e circo!


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Eventos

Política

Notícias de Notícias de Cajuru Tambaú

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Creches e Escolas de Educação Infantil de Tambaú recebem kits de brinquedos que auxiliam no aprendizado!

Em Cajuru tem festa de Santos Reis dia 13 de novembro Caminhada Passos que Salvam em prol do Hospital do Câncer de Barretos. No domingo, dia 27/11, às 08h30, com saída da Praça Padre Donizetti acontece mais uma edição da “Caminhada Passos que Salvam” em prol do Hospital do Câncer de Barretos, com um percurso de 5Km dentro do perímetro urbano.

Acontecerá em Cajuru, na Igreja de Santos Reis, no dia 13 de novembro, o XXX Encontro das Cias de Santos Reis. As 8 da manhã acontece a recepção e cadastramento das companhias, ao meio dia o almoço, as 18 horas a Santa Missa e as 20 horas o encerramento O evento contará com premiaçao para a máscara mais enfeitada, para a farda mais bonita e a melhor dança de alferes

Este evento será realizado em mais de 300 cidades simultaneamente. Quando você decide participar, graças à sua iniciativa, apoio e comprometimento, os médicos e pesquisadores poderão acelerar e fortalecer a pesquisa clínica de novas técnicas de laboratório e genética para aumentar as taxas de cura do câncer. Participe e vamos mostrar ao mundo que unidos poderemos chegar aos mesmos índices de cura (90%) do Hospital Infantil St. Jude em Memphis. Graças ao apoio e comprometimento de pessoas como você, nenhuma família pagará o tratamento no Hospital de Câncer Infanto Juvenil em Barretos. As inscrições para o evento com valor de R$ 30,00 é a aquisição do kit (camiseta, boné e squeeze) e o todo o dinheiro arrecado será enviado para o Hospital do Câncer de Barretos. Em Tambaú, a organização da Caminhada está sob a responsabilidade do Departamento de Turismo em parceria com a Coordenadoria de Saúde e Coordenadoria de Educação, com total apoio da Administração Municipal. Informações e inscrições no Departamento de Turismo na Rua Cel. José Vilela, 297 - Centro, ou pelo telefone (19) 3637.9506.

As creches e escolas de educação básica municipais de Tambaú receberam nesta semana kits com brinquedos especiais voltados para o desenvolvimento e aprendizado das crianças. Em Tambaú a espera por vagas nas creches e escolas municipais é zero! A Coordenadoria Municipal de Educação trabalha atenta às necessidades de cada bairro e assim constrói uma educação infantil

e fundamental de qualidade. “Estamos muito satisfeitos de entregar os kits para nossos pequenos alunos, sempre afirmo a importância da educação de qualidade para a construção de uma sociedade mais digna e com princípios e isso começa na primeira infância!”, destacou o Prefeito Roni Astorfo em visita ao CMEI “Maria de Lourdes Neves Barbin” onde acompanhou a entrega dos brinquedos.


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Política

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Notícias de Tambaú

Coordenadoria de Saúde de Tambaú alerta para que pacientes não faltem às consultas!

Escolinha Municipal de Futsal entra em quadra pela rodada final do Regional de Futsal.

Levantamento da Coordenadoria Municipal de Saúde de Tambaú aponta que em 2016 21% das consultas agendadas deixaram de ser realizadas porque o paciente não comparece. Em outubro/16, foram ofertadas 1.857 consultas médicas no Centro de Saúde “Dr. Wilson Martins Lara”, desse total 407 pacientes faltaram. O Centro de Saúde oferece médicos em 07 áreas: ortopedia, cardiologia, psiquiatria, neurologia, cirurgia geral, pediatria e clínica médica e as consultas desperdiçadas poderiam beneficiar outros pacientes. O mesmo acontece nas consultas e exames agendados nos centros de especialidade em outras cidades. Em outubro/2016, dos 710 atendimentos marcados, 117 não aconteceram por falta do paciente.

Nessa semana encerra-se a 10ª edição do Campeonato Regional de Futsal. A cidade de Descalvado será sede da rodada final das categorias menores, assim, todas as partidas serão disputadas no Ginásio Municipal Osvaldo Cardoso. Três equipes da Escolinha de Tambaú estão entre as quatro melhores da região e jogam pelo terceiro lugar nessa tão disputada e valorizada competição do salonismo regional. Na quinta-feira, dia 10/11, a equipe sub17 enfrenta Porto Ferreira. Já no sábado dia 12/12, as equipes sub13 e sub11 enfrentam as equipes de Leme às 10h45 e Cordeirópolis às 15h30, respectivamente. Na próxima edição, resultados e fotos da rodada final. A Prefeitura Municipal de Tambaú, através de seu Depto. de Esportes deseja a todos os atletas boa sorte na final e convida os tambauenses a prestigiar mais este evento!

Escolinha Municipal de Basquete participa de amistoso em Tambaú! A Escolinha Municipal de Basquete participou no dia 15/10 de um jogo amistoso nas categorias sub13 e sub15 contra os alunos do Projeto Escola Viva. Esta foi mais uma excelente oportunidade dos atletas sentirem a emoção do jogo e o trabalho em time! A Prefeitura Municipal de Tambaú oferece ainda Escolinha Municipal de Futsal e Vôlei, para participar procure o Depto. Municipal de Esportes através do telefone

“É muito importante a conscientização dos pacientes, cidadãos tambauenses. É preciso comparecer nas consultas ou avisar com o máximo de antecedência possível o não comparecimento para assim utilizar melhor o serviço público de saúde, evitar desperdício dos recursos públicos disponíveis e ainda oferecer a oportunidade de outro paciente ocupar a vaga”, ressaltou o Prefeito Roni Astorfo. Outro problema detectado se refere aos exames de análises clínicas realizados em laboratório, como exames de sangue e urina, que são perdidos porque os pacientes não retornam para nova consulta. Quando o paciente reaparece vários meses depois, é necessário que os médicos peçam novos exames, já que os primeiros não valem mais. As consultas tanto no Centro de Saúde quanto nas Unidades Básicas dos bairros sofrem ainda outro problema quando o paciente não sabe informar os remédios que vem tomando ou não traz exames antigos que ajudam na avaliação, assim muitas vezes outra consulta deve ser marcada. O Depto. Municipal de Saúde reforça que os pacientes devem trazer todos os exames anteriores e receitas para que o médico possa avaliar. “No caso das consultas marcadas, se o paciente não tem mais interesse no atendimento ou não poderá comparecer,

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deve comunicar com antecedência e assim permitir que outro paciente seja agendado. Sem que os pacientes compreendam que também precisam fazer a parte deles, o sistema fica sobrecarregado e prejudicado com essas faltas que poderiam beneficiar outros pacientes.

Tambaú participa de etapa de Curso de Turismo do SENAC na cidade de Leme

Assim contamos com a compreensão e apoio de todos!”, finalizou o Prefeito Roni Astorfo.

No dia 08/11 foi realizada mais uma etapa do Curso de Capacitação em Organização e Planejamento do Turismo Receptivo sendo este o 5º módulo, voltado para os gestores de turismo da 13 cidades que fazem parte do SENAC/São Carlos. Essa etapa foi realizada na cidade de Leme no Acampamento de Férias República Lago.

Tambaú inicia Campanha de combate a Tuberculose! A Campanha contra a Tuberculose 2016 em Tambaú começou essa semana no dia 07/11 e se estenderá até 21/11. Sendo assim, a Coordenadoria Municipal de Saúde reforça que em caso de tosse por mais de três semanas procure uma Unidade de Saúde e faça o teste. A tuberculose existe e tem cura! O teste, assim como o tratamento são gratuitos. O principal sintoma da tuberculose é a tosse persistente por mais de três semanas. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, tais como: febre no final da tarde, suor durante a noite, anorexia e emagrecimento. A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa. Ao espirrar, tossir ou falar, o doente com tuberculose nos pulmões espalha no ar as bactérias que podem ser aspiradas por outras pessoas. Compartilhar talheres, copos, toalhas ou banheiros, bem como beijos e abraços, não transmite a doença. Nas Unidades de Saúde o teste para diagnóstico da doença e todo o tratamento para a cura são gratuitos. O tratamento deve ser feito o quanto antes e por um período mínimo de seis meses, todos os dias e sem nenhuma interrupção, mesmo com o desaparecimento dos sintomas. O tratamento só termina quando o profissional de saúde confirmar a cura por meio de exames. Para prevenir a doença é importante saber que ambientes fechados e mal ventilados favorecem a transmissão da doença, ou seja, a luz solar e ventilação ajudam a prevenir. A vacina BCG, recomendada para menores de um ano, só protege as crianças contra as formas mais graves da doença, por isso é fundamental se manter atento para prevenir e para reduzir a chance de contaminação do ar.

Na ocasião foi colocado em pauta a logística para a colocação das placas de sinalização e credenciamento para a implantação do Circuito Caminho da Paz, para quem gosta de pedalar e caminhar, que será um circuito integrado passando pelos 13 municípios. Os eco turistas poderão conhecer um pouco de nossas belezas naturais escondidas na região e seus atrativos. Outro assunto discutido foi referente a documentação que será enviada para a Secretaria de Turismo do Estado para criação a nova Região Turística Histórias e Vales. No próximo dia 30/11 será realizado no Grand Hotel São Pedro o encontro dos 6 polos do SENAC para a apresentação de projetos e no dia 06/12 no SENAC em São Carlos a apresentação do Projeto Circuito Caminho da Paz para os prefeitos atuais e novos prefeitos das cidades envolvidas. *Notícias enviadas pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Tambaú


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CULINÁRIA CULTURA EM PAUTA Jucimara Pauda Jornalista e pedagoga Redes sociais: Facebook: www.facebook.com/livrossemfrecura Youtube: Livro sem frescura Twitter: twitter.com/Pauda0505 Instagram: instagram.com/juci_livrosemfrescura Blog: jusemfrescura.blogspot.com.br e-mail: jucimarapauda@gmail.com

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O segundo encontro está previsto para o dia 29 de novembro, às 19h, e está destinado ao público em geral, principalmente aos associados. Na ocasião, será proposta a leitura de livros com a temática criminal. Os interessados poderão sugerir as obras e votar na preferida que será lida no decorrer do mês e depois discutida no próximo encontro. A mediação dos encontros ficará por conta da jornalista e pedagoga Jucimara de Pauda. As inscrições podem ser feitas através do e-mail jucimarapauda@gmail. com ou pelo telefone (16) 99161-0387.

Animais Fantásticos e onde habitam

Pensamento do dia: “Na noite onde todos estamos, o sábio esbarra com a parede, enquanto o ignorante fica tranquilamente no meio do quarto” - Anatole France

Café Literário Ribeirão A Associação dos Advogados de Ribeirão Preto quer incentivar a leitura e para isto criou o Café Literário Ribeirão com encontros previstos para acontecer duas vezes ao mês. Um destinado ao público adolescente e o outro ao adulto.

O novo filme da franquia Harry Potter estreia mundialmente no dia 18 de novembro. A história se passa em Nova Iorque, em 1926. Narra a história de Newt Scamander, vivido por Eddie Redmayne, um “magizoologista” cujas criaturas guardadas em uma mala escapam. Agora é aguardar para saber se a história será tão bem recebida pelo publico, como foi os filmes de Harry Potter.

Rita Lee

O primeiro Café será no dia 17 de novembro, às 19h, na sede da instituição e o público convidado é o adolescente e também os fãs da obra de J.K.Rowling. Durante sete meses está prevista a leitura conjunta de Harry Potter. Cada mês, um volume será lido pelos participantes e depois discutido no encontro que promete ser descontraído. O próximo passo será a leitura de outras obras que encantam o leitor atual, até chegar aos clássicos da literatura e aos livros pedidos no vestibular.

Tem autobiografia da rainha Rita Lee. Ela promete contar tudo sobre a sua vida. Ela sofreu violência sexual aos seis anos, brilhos com Os Mutantes e fez sucesso internacional ao lado do marido Roberto Carvalho nos anos .O livro lançado pela Globo Livros traça toda a trajetória da cantora que fala do sucesso, drogas e aborto sem tabus.


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Notícias de Santa Rosa

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SEXTA FEIRA, DIA 11 DE NOVEMBRO, TEM FEIRA DE ARTESANATO NO ESPAÇO MOGIANA

Acontece hoje a terceira edição da “Feira de Artesanato de Santa Rosa de Viterbo”, no Espaço Mogiana. "A feira tem sido um sucesso, reunindo cerca de 25 barracas, entre artesanatos e produtos alimentícios. O objetivo da feira é proporcionar aos nossos artesãos condições de explorar e comercializar seus trabalhos de maneira digna," diz o diretor de Cultura. Os visitantes da feira poderão encontrar produtos entre acessórios, bolsas, camisetas,

Consciência Negra O Conselho Municipal de Participação de Desenvolvimento da Comunidade Negra promoverá entre os dias 18 e 20 de Novembro a “Semana da Consciência Negra”. Nesta, as escolas da rede municipal de ensino receberão do Conselho um convite para abordarem esta temática e apresentarem, através de uma exposição, o resultado de seus trabalhos. O Conselho é composto por membros da Sociedade Civil e publica que para abrir a semana realizará um desfile que elegerá o “Garoto e a Garota Pérola Negra”. Para maiores informações, contatar o Centro Cultural no Telefone (16)3954-8866.

artigos de decoração, vidros decorados, artigos em MDF, enxoval para bebê artigos de cama, mesa e banho, pintura em tecido, bordados em geral, chinelos decorados,

artigos em crochê, tricô, macramê, produtos alimentícios! capas para almofadas, colcha, biscuit, flores artificiais, bonecas em Para mais informações, o contato pano, toalhas, tapetes, sabonetes e com a Fundação Cultural é (16)3954aromatizador de ambientes, além de 8866.


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Equipe da UNICID - Santa Rosa participa de convenção nacional da empresa Na nossa realidade não é diferente pois atendemos um grande número de alunos, de diversas cidades da região e as nossas expectativas são para um crescimento ainda maior em 2017", revelou o diretor do polo local, Rogério Moscardin.

Abertura da convenção com todos os diretores do grupo Cruzeiro do Sul Educacional

A convenção reuniu polos de todo o país. "Veio gente de todas as regiões. De Porto Alegre a Belém. Todos muito otimistas com os números apresentados", informou Joana Dobras, da área comercial. Durante os três dias, os participantes foram abordados por toda a equipe que coordena as decisões e planos do grupo educacional. "Tivemos um dia só para as informações destinadas ao setor acadêmico e pedagógico e outro para o setor comercial, o que nos ajuda a saber detalhadamente os objetivos da empresa para o próximo ano", destaca o coordenador local, Ronaldo.

Para o diretor do polo de Santa Rosa, a experiência de participar da convenção trouxe motivação à equipe. "Foi importante porque vemos que, mesmo em meio às dificuldades econômicas do país, nosso setor cresceu e a nossa empresa se destacou entre as maiores do Brasil. Isso nos mostra que estamos no caminho certo, oferecendo formação de qualidade por um Gustavo Borges, medalhista olímpico, é o garoto propaganda do grupo preço justo. Quem ganha mais com Os diretores e funcionários da da grade da UNICID. Além destes, isso são nossos alunos", completou área comercial da UNICID - Polo a universidade ainda oferece mais Moscardin. Santa Rosa de Viterbo participaram de 50 opções de pós-graduação em na última semana da 3ª Convenção várias áreas. A inserção de mais nove cursos Comercial de Polos da entidade, na grade da UNICID vai fazer com que pertence ao grupo educacional Durante três dias, a equipe teve que a universidade tenha um leque Cruzeiro do Sul, atualmente um dos acesso aos números da empresa, completo de opções para quem se maiores do país. metas para o próximo ano e realidade interessar em estudar no ensino do setor de educação à distância.. superior. "Com estes nove cursos No evento, foram apresentados "O EaD cresceu muito nos últimos novos chegamos à marca de 42 os nove cursos novos que se somam anos e se consolidou como um ótimo carreiras diferentes. Temos opções de às 33 carreiras que já faziam parte produto educacional em todo o país. cursos de bacharelado, licenciaturas

e graduação tecnológica. O aluno pode escolher qual carreira quer seguir e nós daremos todo o suporte necessário para que ele se torne um grande profissional", avaliou Ugredson Dantas, da área comercial.

Novos cursos para 2017: • • • • • • • • •

Agronegócios Banco de Dados Comércio Exterior Gestão da Qualidade Física Química Segurança Privada Teologia Gastronomia

Cursos oferecidos pelo polo em Santa Rosa Licenciaturas: Artes Visuais, Ciências Biológicas, Educação Física, Filosofia, Geografia, História, Letras, Matemática, Ciências Sociais e Pedagogia, além dos cursos de R2 - Formação de Professores em Letras ou Biologia. Bacharelados: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção e Serviço Social. Graduação Tecnológica: Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão de TI, Gestão Financeira, Gestão Hospitalar, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos Gerenciais, Recursos Humanos, Secretariado, Segurança do Trabalho, Tecnologia e Análise de Sistemas.


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CIDADE MELHOR Rogério Moscardin rogeriomoscardin@yahoo.com.br

Falta dinheiro? Veja 5 medidas que novos prefeitos podem adotar na crise Com os indícios de que o Brasil não deverá sair da crise econômica em 2017, tudo leva a crer que a tarefa dos 5.568 prefeitos e prefeitas do país de administrar seus municípios em um cenário de retração da economia não será das mais fáceis. Diante desse cenário, três especialistas em finanças públicas municipais mostram o que os prefeitos e prefeitas do país podem fazer para melhorar a arrecadação em suas cidades e viabilizar ao menos algumas das promessas que encantaram seus eleitores. O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski; o presidente da ABM (Associação Brasileira de Municípios), Eduardo Tadeu Pereira; e o pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Leonardo Monastério, especialista em finanças públicas. Os três concordam que o cenário econômico é adverso para os municípios e que algumas das saídas para melhorar as finanças passam por adotar medidas impopulares como intensificar a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e aumentar o cerco a sonegadores. “A situação é difícil, mas essas medidas, ainda que impopulares, podem ajudar os municípios nesse momento de crise”, afirmou Leonardo Monastério.

Confira o que os prefeitos podem fazer para fechar o ano de 2017 no azul: 1 - Rever e ampliar a cobrança do IPTU Ziulkoski, Eduardo Tadeu e Leonardo Monastério concordam que uma das principais alternativas para aliviar o caixa das prefeituras é rever a planta de valores dos imóveis brasileiros e intensificar a cobrança do IPTU. “Em algumas cidades, a planta de valores [dos imóveis] está muito defasada. Cobra-se um valor muito aquém do valor do imóvel e isso é muito injusto. Além disso, muitos prefeitos preferem não comprar essa briga porque cobrar o IPTU é muito impopular”, afirmou Ziulkoski. “Existe espaço para aumentar a cobrança do IPTU em muitas cidades, mas é preciso vontade política. É uma medida impopular, mas deveria ser visto como uma forma de integrar mais a população com a prefeitura e colocá-la como fiscalizadora desse dinheiro”, afirmou Leonardo Monastério. 2 - Ampliar a fiscalização na cobrança do ICMS e do ISS Paulo Ziulkoski sugere que os municípios ampliem a estrutura de fiscalização à cobrança do ICMS (Imposto sobre o Comércio de Mercadorias e Serviços) e do ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). O primeiro é estadual, mas uma parte dele é repassada para os municípios. Ziulkoski defende que, se as prefeituras ajudarem os Estados a arrecadarem o ICMS, a fatia delas na partilha dos recursos do tributo também aumenta. Em relação ao ISS, a lógica é ainda mais direta. “Em todas as cidades, tem um número enorme de serviços que são prestados e não são declarados, cujos impostos não são retidos. Se a gente ampliar essa fiscalização, entra mais dinheiro no caixa da prefeitura”, afirmou. 3 - Cobrar débitos antigos Outra medida não muito popular sugerida, desta vez, por Ziulkoski e Eduardo

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Tadeu, é a cobrança de contribuintes que estejam no cadastro da dívida ativa dos municípios. São, em geral, devedores cujo débito já foi reconhecido, mas cujo pagamento, muitas vezes, depende de decisões judiciais ou vontade política. Ziulkoski afirma que municípios em todo o Brasil tenham R$ 208 bilhões a receber. “É muito dinheiro e que poderia dar um alívio bom aos municípios. Poderiam até fazer parcerias com os bancos para, caso a dívida não seja paga, os devedores tenham seus nomes inscritos em serviços de proteção ao crédito”, explicou. Eduardo Tadeu concorda com Ziulkoski e diz que é necessário reestruturar as equipes de cobranças de tributos das prefeituras. “As prefeituras devem reequipar suas estruturas de cobrança para receber esses recursos de dívida ativa. Há recursos federais para melhorar isso, mas nem todos os municípios acessam esse dinheiro”, avalia. 4 - Ampliar o uso de ferramentas de compra eletrônica Paulo Ziulkoski defende uma forma de fazer sobrar mais dinheiro no cofre é diminuir os gastos e, para isso, ele defende uma adoção mais ampla das ferramentas eletrônicas de compras públicas. “Se os municípios adotarem o pregão eletrônico sempre, a economia de recursos tende a ser

muito grande e os processos vão ser muito mais transparentes”, explica Ziulkoski. 5 - Desburocratizar investimentos Eduardo Tadeu avalia que outra forma de os municípios aumentarem a arrecadação é diminuir a burocracia para que novos e antigos empreendedores possam aumentar seus investimentos. “Medidas como a revisão do Plano Diretor, do código de obras e outras no sentido de desburocratizar o ambiente para o investimento na cidade podem, ao mesmo tempo, aumentar a arrecadação e estimular o desenvolvimento”, explica. Prefeitos eleitos como Nelson Marchezan Jr. (PSDB), de Porto Alegre, e João Doria Júnior (PSDB), de São Paulo, disseram, durante e após as eleições, que uma das alternativas para alavancar as economias de suas cidades podem ser as PPPs (Parcerias Público-Privadas). “Tem que aumentar a capacidade de investimento da prefeitura, firmar parcerias público-privadas, dar transparência para estrutura, fiscalizar para que não haja corrupção. A gente vai buscar ferramentas de transparência para que as pessoas saibam que os serviços estão sendo executados”, disse Marchezan.


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CULINÁRIA por Cristina Yasbek Mais receitas em: Facebook - Colher de Pau

Torta de Brócolis com Queijo

Ingredientes:

Modo de preparo

Para a Massa:

Em um processador, coloque todos os ingredientes da massa e bata até virar uma massa homogênea.

2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1/2xícara (chá) de manteiga 2 ovos 2 colheres (sopa) de água Para o Recheio: 1 maço de brócolis (400 gramas) 2 xícaras (chá) de queijo prato ralado 1/2 xícara (chá) de creme de leite 2 colheres (sopa) de manteiga 1 cebola pequena picada 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado Sal e azeite a gosto

Forre uma assadeira de fundo removível com esta massa, fure-a com um garfo e pincele um ovo batido. Reserve. Para o recheio: em uma panela, refogue a cebola, acrescente o restante dos ingredientes, menos o queijo. Misture bem e desligue o fogo.

Para Pincelar:

Adicione o queijo, misture e coloque o recheio sobre a massa. Leve para assar em forno pré-aquecido (180°C) por cerca de 30 minutos ou até estar dourada.

1 ovo batido

Retire e sirva.

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MOVIMENTO CERTO por Isadora Verdu Fisioterapeuta CREFITO: 3/198240-F

OS PERIGOS DE UM “LAR, DOCE LAR” O aumento da expectativa de vida tem ocasionado um crescimento expressivo na população de idosos. Maravilha. Estamos vivendo mais! É sabido que envelhecer ocasiona alterações morfológicas, funcionais e psicológicas no organismo. Para isso, o meio em que vivemos deve estar adaptado para esta faixa da população permitindo que condutas de acessibilidade e segurança possam minimizar um destes perigos, as quedas. Estudos apontam que 30% dos idosos caem pelo menos uma vez ao ano e, como conseqüência, podem surgir as fraturas provocando um declínio funcional, depressão e aumento da mortalidade. Cuidado, 70% das quedas ocorrem dentro do lar. Saiba como prevenir. Troque os calçados com solados escorregadios. Meias e chinelos aumentam a instabilidade na marcha prejudicando o equilíbrio. Tapetes são perigosos, remova-os ou troque pelos antiderrapantes. A altura da cama deve possibilitar o apoio dos pés no chão, quando sentados. Vista calças, meias e sapatos sentados

em uma cadeira. Mantenha uma luz acesa à noite, caso necessite levantar, ou um interruptor próximo à cama. Deixe por escrito os números para quem ligar em uma urgência e sempre próximos ao telefone. Na cozinha, coloque os objetos de uso freqüente em locais de fácil acesso . Utensílio mais leve guarde nos armários superiores. Utilize luvas térmicas. Botijão de gás, fora da casa. Evite subir em escadas/ cadeiras para pegar coisas no alto. Prefira copos e pratos de plástico ou metal. No banheiro, cuidado com piso molhado e escorregadio. Nunca apoiar na pia para levantar-se do vaso sanitário. Instale barras de apoio . Tome banho sentado em uma cadeira resistente. Na sala, evite muitos móveis, carpetes rasgados, tacos soltos e pisos quebrados. Cuidado nas escadas com degraus irregulares, mal iluminadas e sem corrimão. Sofá baixo e macio dificulta para o idoso levantar-se. No chão, objetos, fios de extensão e animais domésticos podem causar tropeços. Verifique a borracha da bengala e retire os móveis com quinas. Faça exames de rotina regularmente, cuide da visão, da pressão arterial e pratique exercícios físicos sob orientação. Ao construir ou adquirir uma casa pense no seu próprio envelhecimento, provavelmente estará nela quando a melhor idade chegar. E que venha com muita saúde! Bom dia a todos.

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CARTÓRIOS Cecília Pacheco Registradora de Imóveis

CONHECENDO OS CARTORIOS – IDEIAS INICIAIS Por Fernando Alves Montanari Provavelmente há mais de seis mil anos, na Antiguidade, sentimos a necessidade de registrar os acontecimentos para que os outros e as futuras gerações deles se interessem. Isso foi possível graças a uma das maiores manifestações do gênio humano: a escrita. Não à toa, portanto, podemos definir a relação entre o registro e a escrita como fundamental, porque foi através da escrita que o nosso conhecimento perpetuouse no tempo e venceu a finitude que nos reveste enquanto seres humanos. Foi através da mesma que o conhecimento que acumulamos por milênios foi devidamente historiado, inscrito, registrado, consignado. Com a escrita vários documentos foram produzidos, por muitas pessoas, em todas as partes do mundo. Mas, como saber se o que foi registrado expressava, de fato, o ocorrido? Como identificar, em meio a tantos escritos, aquele que era fiel, original, autêntico? Como se poderia dar credibilidade a este e não àquele escrito? Com o avanço histórico e tendo em mira o bem social, houvemos por bem portar de fé, de credibilidade, os escritos que fossem levados a efeito por aqueles a quem o Poder constituído na ocasião confiasse tal mister, seja lá qual tipo de organização social estávamos vivendo. Ou seja, foi necessário cunhar uma discriminação naquilo que registrávamos. A partir de então, para o bem de todos, somente se poderia confiar,

dentre tantos registros e escritos, naqueles que recebessem a chancela do poder que os animava e, por isso, fossem pautados como escrituras e registros dotados de fé pública, os quais garantiriam amplitude sobre a existência, limites e concretudes dos fatos perpetrados pela sociedade. Disso segue que triste e leviano engano existe na visão distorcida fomentada por alguns de que os registros públicos, que são guardados, efetuados e tornados públicos pelos cartórios em sua maioria, sejam burocráticos e só existam para atravancar a vida social. A verdade está bem distante disso. Basta que lembremos que a pressa desenfreada é inimiga não só da Perfeição, mas da própria Justiça e Segurança. Para tudo na vida é necessário Prudência. Antes de tudo, bom que se firme que os cartórios não são cadastros. Estes, por sua vez são próprios e da incumbência de outros órgãos ou instituições como, por exemplo, da prefeitura sobre os imóveis do município, das instituições financeiras sobre os contratos que realizam, das empresas sobre seus clientes, etc. Cartórios são os únicos e fiéis depositários da publicidade, autenticidade, segurança e eficácia jurídicas. Eles escrituram e emitem certidões de seus acervos com o atributo da fé pública, desenvolvendo suas atividades de forma técnica e organizada, sob atribuição de um delegatário do serviço público: o tabelião/ notário ou o oficial/registrador. São depositários de sérios e imprescindíveis direitos, e não simples cadastros. Além disso, é justamente pelos cartórios serem dirigidos pelos tabeliães ou oficiais que podemos reportar ao serviço público ali prestado as melhores intenções e a maior confiança, pois estes são profissionais do Direito, aprovados em exigente concurso público de provas e títulos. Ademais, o registro público que está sob a incumbência direta destes, justamente por serem profissionais que devem agir de forma imparcial, espera-se que se reverta a nosso próprio favor, como protetores dos nossos direitos, garantias e liberdades individuais, pois consignam atos, fatos e negócios que devem estar acima dos interesses políticos, administrativos, econômicos e pessoais. Não é por acaso que estes profissionais atuem como atuam, pedem o que pedem,

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exigem o que exigem, pois o fazem em total observância e respeito à Lei. Não deveriam ser adjetivados como “chatos” ou “exigentes”. São cumpridores da Lei, só isso. Com aplicação irrestrita da legalidade por este serviço, somos nós quem ganhamos. Assim, se você não gostaria de ver sua casa sendo de ti retirada por um erro no contrato que firmou, confie no serviço do tabelionato de notas. Se não gostaria de ver a mesma casa sendo vendida por pessoa que não é dona, confie no oficial de registro de imóveis. Se não gostaria de ver um título ou documento sendo alterado pela vileza alheia, confie no oficial de registro de títulos e documentos. Se não gostaria de ver seu nome indevidamente apontado como devedor, confie no tabelião de protestos. Se não gostaria de casar com pessoa já casada e quer que seu filho seja visto como cidadão brasileiro, confie no oficial de registro civil das pessoas naturais. Se não gostaria de se associar à entidade inexistente ou de ler um jornal clandestino, confie no oficial de registro civil das pessoas jurídicas. Não se perca de vista que foi por conta da pressa, por não existirem profissionais dos registros públicos com as mesmas atribuições que as brasileiras, por colocar o lucro acima de tudo, por confiar em pessoas que não mereciam rédito, dentre outros fatores, que a alguns anos atrás os

Estados Unidos viram os investidores desconfiarem da sua economia, tendo em vista principalmente que os próprios americanos não estavam pagando as hipotecas das suas casas, o que redundou na malsinada crise que os envolveu e, por muito pouco, quase nos atingiu. Existissem cartórios como os brasileiros lá e os danos seriam infinitamente menores. Registros, autenticidade e eficácia jurídicas, aliados a profissionais do Direito imparciais, que atuam sob o atributo da fé pública em tudo que fazem, garantindo segurança e tranquilidade nos atos, fatos e negócios jurídicos, só nos cartórios brasileiros. Confiança que a lei está sendo irrestritamente observada, só nesses cartórios. Aliás, como divulgou o Datafolha em 2009, os cartórios são uma das instituições mais confiáveis do Brasil, segundo sua própria população, gente que conhece e usa os seus serviços. Fernando Alves Montanari é Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e Tabelião de Notas do município de Lourdes, Comarca de Buritama. Exadvogado. Pós graduado em Direito Empresarial, Notarial, Registral e Tributário. QUEM NÃO REGISTRA, NÃO É DONO. Garanta seus bens, bom registro a todos e ótima semana!


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Nosso Halloween Kids aconteceu no dia 27 de outubro no Primavera Country Club.

Agradecemos os senhores Marcelo Benjamin Sordi e Manuil Egidio, por cederem o local para nossa festança e também a maravilhosa equipe que ajudou na realização do evento, Edvânia Neto, Carolina De Castro Cervi e Paulo Santos. Nossas crianças se divertiram com MUITAS TRAVESSURAS e principalmente GOSTOSURAS.

Rua Sete de Setembro, 481 |

Atendemos a região

3954-6201


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PET MANIA

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Os primeiros 21 dias do filhote de cachorro

Jaquelina Orlando Facebook: Cheio de Mimos

As experiências que o cachorro têm durante as primeiras três semanas de sua vida ajudam a determinar o que ele estará preparado para aprender e vivenciar no futuro. Período neonatal (do nascimento até 12 dias) Quando o filhote nasce, a mãe come a corda umbilical e a placenta. Depois, ela limpa e seca o filhote. As lambidas que ela dá no filhote servem para estimular os movimentos musculares e a respiração dos cachorrinho. Dado que os filhotes não conseguem regular a sua temperatura corporal, a mãe os mantém juntos e próximos a ela. Interessantemente, quando o filhote está com calor durante esse período, ele se afasta da mãe, com o objetivo de resfriar o corpo. Nessa idade, os filhotes são surdos e cegos, porém já conseguem cheirar, sentir gosto e até pressão. Os filhotes nesse período passam a maioria do seu tempo dormindo e só fazem as necessidades quando estimulados pela mãe. Durante

os primeiros 3 dias, o filhote já começa a mexer as patas dianteiras e com 6 a 10 dias, já apoia nelas, diferentemente das patas traseiras, que demoram mais tempo para desenvolver. Desde o seu nascimento até o décimo segundo dia de vida, o filhote já possui a noção de determinados instintos, especialmente, o de evitar experiências desagradáveis. Por exemplo, se tiver uma corrente de ar frio passando, ele buscará um lugar mais quente para ficar. O filhote, que mal mexia quando nasceu, em poucas semanas começa a exibir comportamentos específicos de procurar algo que o faça sentir bem e de evitar o que não convém. Durante esse período,o cachorro está em processo de desenvolvimento de seu instinto de farejar, sendo capaz de conhecer novos cheiros, ambientes, entre outros eventos significativos para seu crescimento. O comportamento de filhotes nesse período é limitado normalmente aos reflexos que os garantem alimentação, calor, eliminação e

outras coisas necessárias para a sobrevivência. Período transicional (12 a 21 dias) Durante esse período, os canais do ouvidos e olhos abrem e o filhote consegue se ingressar em comportamentos voluntários. Nesse período, os cães se tornam mais ativos e independentes. Como crianças pequenas, eles têm dificuldade

para andar mas já conseguem se equilibrar em pé, normalmente sem muita firmeza. Os filhotes logo começam a se distanciar um pouco da mãe e experiênciar novas sensações e ambientes. Eles procuram contato com a mãe para serem amamentados e quando estão buscando conforto. Fonte: Link Animal

Click da Semana: A doce peludinha Nina com sua amada família: Leandro, Luriana e a pequena Rafaela.


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Você conhece as responsabilidades do contador? O contador, além de orientar o cumprimento das obrigações no decorrer das atividades normais da empresa, têm outras responsabilidades, que estão aumentando com o passar do tempo. A exatidão, confiabilidade e veracidade das demonstrações contábeis são de suma importância evitando possíveis erros e fraudes. É de suma importância ter um profissional com as devidas competências para manter sob controle os processos da contabilidade rotineira da empresa, mas também para pensar estratégias financeiras que partam, por exemplo, de um fluxo de caixa e até mesmo um planejamento tributário. Afinal, para que se venha a ter um modelo de negócio eficiente que envolve uma atividade contábil bem executada, está deve estar integrada ao sistema de gestão como um todo.

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CONTA CERTA

TECNOLOGIA

Taís Basso – Contadora taisbasso@uol.com.br 99170-5496 / 99994-6736

por Adriana Tempesta Visual Midia

tomada de decisões no que diz respeito às movimentações financeiras. Por isso mesmo, hoje em dia, o contador assume parte da responsabilidade sobre as informações que a empresa divulga. Atitudes como ignorar a documentação necessária em transações operacionais ou mesmo confundir bens particulares do empresário com o patrimônio da empresa podem comprometer o futuro da organização ou até representar fraude. É papel do contador conhecer e saber como evitar o cometimento de crimes, fraudes ou erros praticados com dolo. Cabe ao profissional não compactuar com a arbitrariedade fiscal e evitar procedimentos viciosos, além de manter uma prática saudável de registros contábeis, garantindo que haja provas a favor da empresa em situações de embate que eventualmente possam surgir.

Você consegue visualizar a importância não apenas do contador, mas da organização da contabilidade de sua empresa? Assim, é possível articular melhor as competências do seu profissional ou avaliar se é a hora Aos olhos do empresariado de mudança. num todo (da sociedade também), o contador é visto como aquele que faz E não se esqueça: as lançamentos de notas fiscais, paga responsabilidades do contador vão guias, gera holerites! Mas o papel muito além de registrar entradas e desempenhado por esse profissional saídas e organizar a documentação pode ir muito além, cuidando da contábil das empresas! gestão econômica da organização, uma vez que apura resultados, calcula impostos e é capaz de orientar a Taís Basso – Contadora

5 dicas de segurança para comprar carros usados pela internet Compras pela internet estão se tornando cada vez mais comuns em todos os ramos. E, no setor de automóveis, a situação é a mesma. No entanto, ao realizar esse tipo de transação via internet, o consumidor fica sujeito a uma série de situações arriscadas que não ocorrem na compra de bens de outro tipo: afinal, comprar um carro pela internet não é a mesma coisa que comprar um livro ou produto eletrônico. Para ajudar consumidores a se precaverem na hora de comprar automóveis usados por meio de sites ou lojas virtuais, o Detran-SP ofereceu uma série de dicas e medidas que podem fazer com que os compradores evitem fraudes.

Veja abaixo:

1) Confira o valor do veículo na tabela FIPE. A tabela oferece uma boa referência de preços para a maioria dos carros mais comuns no mercado. Caso o carro esteja em excelente condição e com um preço muito abaixo da tabela, desconfie. 2) Antes de concluir a compra, faça uma vistoria de identificação veicular. O objetivo dessa vistoria é garantir que o carro que está sendo vendido é, de fato, daquela pessoa. É importante que a vistoria seja feita pelo próprio comprador, já que um vendedor mal-

intencionado poderia falsificar o laudo. Uma vez emitido, o laudo é válido por dois meses, e ele pode ser usado para transferência do veículo. 3) Por meio do site do Detran-SP, é possível pesquisar dívidas ou restrições associadas ao veículo e a seu atual proprietário. Para isso, basta ter em mãos a placa e o número do Renavam do veículo. Isso também pode ser feito por meio dos aplicativos do Detran para Android e iOS. Vale a pena conferir se está tudo certo com o veículo que você pretende adquirir antes de fechar a transação. 4) Para garantir que o motor, freios e suspensão do carro estão em boas condições, é indicado que o veículo passe por uma checagem geral antes de ser comprado. 5) Uma vez fechado o negócio, o comprador tem 30 dias a partir do preenchimento do CRV para transferir o automóvel para seu nome. É importante que isso seja feito dentro do prazo; se não, o novo dono do veículo sofre uma multa equivalente a uma infração de trânsito grave: R$ 195,23, mais cinco pontos na habilitação. Vale notar que os links e aplicativos destacados acima são referentes ao Detran do Estado de São Paulo. Para os moradores de outros estados, os sites e aplicativos serão diferentes. No entanto, de maneira geral, as dicas se mantêm. fonte: olhardigital


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SEGURANÇA Humberto Gouvêa Figueiredo Coronel da Polícia Militar e comandante do policiamento na região de Ribeirão Preto.

Marcio Fernandes, CEO da Elektro, ficou conhecido por sua filosofia de gestão ancorada na felicidade. Para ele, as empresas têm de criar uma relação de afetividade com os trabalhadores — e isso não tem a ver com ser permissivo Imagine o seguinte cenário. Uma empresa concorrente faz uma proposta para contratá-lo. Animado, você ensaia deixar o cargo atual e partir para a nova casa. Já está tudo certo para você sair. Só que o seu empregador faz uma contraproposta. E… Fica difícil negar. Se você não passou por tal situação, certamente tem um colega que sim. Mas para Marcio Fernandes, CEO da distribuidora de energia Elektro, a estratégia dessas empresas não faz o menor sentido. “É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência das pessoas”, afirma. Marcio ficou conhecido por levantar, com firmeza, a bandeira da felicidade dentro das corporações. Ele é autor do livro “Felicidade dá Lucro” (Companhia das Letras), lançado no ano passado, e suas ideias vão contra os modelos mais tradicionais de gestão. O executivo, que assumiu a presidência da Elektro aos 36 anos, defende que, com abertura para diálogo e “convergência de propósitos”, é possível ir muito mais longe. Trata-se de uma forte relação de confiança e respeito com os trabalhadores. “A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada — isso é não cometer assédio moral.” E se engana quem pensa que a filosofia tem a ver com ser mais permissivo. Nada disso. A “régua é alta” para os funcionários. Ou melhor, “colaboradores”. No meio da entrevista, Marcio Fernandes pede para fazer um adendo: “Não falo de funcionário, falo de colaborador. Máquinas funcionam, pessoas podem optar por colaborar. É bem sensível, mas faz diferença”. No começo de novembro, ele falará sobre como fazer da felicidade uma vantagem competitiva na HSM Expo 2016, em São Paulo. Nesta entrevista, o executivo aborda a relação que gestores devem construir com sua equipe, o lado positivo de trabalhar sobre pressão e como não deixar que a crise espalhe pessimismo dentro da empresa. Até que ponto um gestor deve se preocupar com a felicidade de sua equipe no que diz respeito a questões que vão além do trabalho? Ele tem de se preocupar 100%. Mas não é o “dono” do que acontece na vida das pessoas. Ele tem de ter limites de respeito — não pode invadir a individualidade de maneira alguma —, mas tem de se interessar. É importante saber se a pessoa está bem em casa, se está endividada, se está doente ou se há alguém doente na família. É o interesse genuíno. Isso porque é muito difícil chegar para alguém e dizer: “Minha visão dos seus valores está ali naquela parede, somente siga”. O cara vai odiar, nem sabe se concorda. O que fazemos é, antes de dizer o que queremos dele, perguntar o que ele quer. Se conseguimos ter esse nível de discernimento e sensibilidade, teremos uma equipe de altíssima performance porque saberemos respeitar os momentos de cada pessoa. Se a pessoa está com algum problema, qual é o próximo passo? Como o gestor poderia interferir?

Aqui [na Elektro], oferecemos ajuda. Tem ações institucionais, como o sistema “Mais Apoio”. As pessoas podem acioná-lo a qualquer hora do dia, com total confidencialidade e anonimato, para falar de qualquer problema. Se está endividada, ela tem auxílio de um consultor financeiro para reestruturar as contas e renegociar dívidas. Ou, se preferir, pode ir direto para o gestor. Uma colaboradora está com a filha na UTI desde que nasceu. A licença maternidade já acabou, ela voltou para o trabalho, mas a menina continua no hospital porque nasceu muito prematura. Então, conversamos e construímos uma escala de trabalho que viabilize que a mãe priorize a filha. Isso gera um processo de engajamento e credibilidade que transcende a relação de trabalho. É uma relação de confiança. O ideal, então, é que os gestores conversem frequentemente? Dimensionamos as equipes para que o líder tenha condições reais de, durante o período de um mês, falar com todas as pessoas individualmente, com qualidade, pelo menos três vezes. Isso vai gerando um alinhamento, uma combinação melhor das expectativas. Saímos do efetivo — regras, metas — e ampliamos para o que é afetivo também. E assim o trabalhador sente-se mais motivado? É uma construção. A primeira coisa é abrir diversos canais para que as pessoas possam ser ouvidas. Investimos muito na preparação da nossa liderança para que ela soubesse abrir espaço para o diálogo. Historicamente, no mundo normal, o chefe é o cara que manda. Colocamos aqui uma quebra de paradigmas. Nem chamamos nossos líderes de chefes, mas de facilitadores. E também medimos o líder, em indicadores de performance, pelo desenvolvimento de pessoas. A gente não faz avaliação de desempenho, mas um diário de competências, ressaltando o que está indo bem e apontando o que precisa de melhorias — e contribui para esse processo. À medida que tudo isso se desenrola, as pessoas vão se sentindo mais à vontade para opinar, para participar, para mudar de área. Ouço o sr. falando muito sobre respeito. Imagino que vá muito além de simplesmente não levantar a voz com o subordinado. A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada. Isso é não cometer assédio moral. Respeito vai muito além. Respeitamos as pessoas, por exemplo, quando não fazemos julgamento em relação às escolhas que ela faz — sejam opções pessoais ou de carreira. Não fazemos um trabalho para que a pessoa fique onde a gente quer que ela fique. A gente trabalha para que elas fiquem onde elas sonharam ficar. Ela não precisa mentir para fazer uma média com o chefe. Aqui ninguém faz média. Todo mundo sabe que os facilitadores são medidos pelo desenvolvimento de pessoas. Se a pessoa for sincera com ele e sincera consigo mesma, ela vai buscar o que sonha. E nós vamos respeitar. O normal é o vertical: o cara entra em uma posição de advogado júnior, vai para advogado pleno, depois advogado sênior, depois gerente do jurídico. Aqui a gente deixa aberto para ele dizer, em uma conversa franca, o que quer. Ele pode dizer que o sonho dele é trabalhar no RH. Aí, fazemos uma análise do que ele tem e do que ainda falta para ele conseguir a vaga que busca, ele vai

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Respeitar uma pessoa no trabalho não é só falar baixo com ela investir nele mesmo e vamos ter um programa de educadores. Quando fazemos isso, conseguimos uma grande convergência de propósitos. Todo mundo ganha. Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média” No momento econômico turbulento pelo qual passa o país — quando todos são mais cobrados —, como não deixar que o pessimismo se espalhe dentro da empresa? Essa é uma dúvida recorrente. A crise, muitas vezes, degenera a vontade das pessoas de lutar. Parece que a guerra está perdida — elas acabam aceitando muito passivamente. Chegam a usar esse momento difícil como justificativa para insucessos individuais. Também muitas empresas falam da crise como a grande culpada de tudo. O que temos feito para nos blindar e impedir que as pessoas se influenciem é, basicamente, duas coisas. Primeira: criar movimento. Significa fazer com que a vida da pessoa passe a ter ritmo, que não seja só guiada. Tem que ser uma vida de protagonismo, de autonomia. A segunda parte: dar abertura total a propostas. Ao mesmo tempo em que vivemos uma crise, estamos batendo recordes de eficiência gerados pelo protagonismo dessas pessoas. A gente tem, sim, dificuldades. Afinal, a crise nos afeta, já que o consumo de energia diminui. Mas por outro lado, a gente chega a quase 30% de eficiência em custos, sem fazer nada absurdo. Pelo contrário, a gente fala de eficiência e não de corte. As pessoas é que estão sendo as protagonistas disso. A gente promove uma verdadeira revolução no currículo das pessoas que querem fazer coisas diferentes. A abertura para propostas faz com que as pessoas queiram participar. E as pessoas que participam têm mais reconhecimento. Elas entram em um ambiente de movimento contínuo. Todo esse movimento faz com que não se sintam vulneráveis à crise. Então mais pressão não precisa significar menos chances de ser feliz? Costumo dizer que a pressão é só mais um ingrediente. Eu, por exemplo, gosto de ambientes com um pouco mais de pressão. A gente precisa de algum gatilho. Em momentos de pressão, as pessoas tendem a se movimentar com mais ênfase. E o que seria um motivo para pessoa ficar triste e frustrada, torna-se o contrário. Porque ela teve uma disciplina maior para buscar aquilo que sonhou e, óbvio, terá mais êxito. Muitas pessoas criticam a ideia de que você tem de buscar felicidade o tempo todo. Você discorda delas? Não. Acho que é impossível buscar o tempo inteiro a felicidade. Realmente existem momentos que não são considerados felizes. É só que, na minha opinião, precisa ter sempre uma conexão muito clara com propósitos. Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que você fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média de pessoas. Sua filosofia tem a ver com acabar com a ideia de que existe uma vida no trabalho e outra fora. Quando essas duas se convergem? Elas estão sempre misturadas. O problema é quando tentamos separar. Na minha visão, quando você fala “na minha vida pessoal, eu não sou assim” ou “no meu trabalho tenho que assumir uma postura diferente da minha vida pessoal”. Isso gera um peso. É uma máscara difícil de carregar e manter. Sou um grande adepto da ideia de que temos uma única vida. E ela não é divida em duas partes. Eu sou o que eu sou no trabalho. E eu sou o que eu sou na vida pessoal. As duas coisas são a mesma. O que é importante deixar bem claro é que há quatro momentos que a gente precisa garantir. O tempo

para trabalhar, o para família, o para dormir e o para você mesmo. Não significa sejam excludentes.Quais são os piores exemplos que já observou em empresas? Tem inúmeros exemplos. A perda de produtividade está na falta de coerência, por exemplo: “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”. Isso é muito frequente, infelizmente, nessas empresas com gestão tradicional, fadada à morte. Essa coisa da retenção também. É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência da pessoa. É péssimo. A gente nunca passa da média. Quem quiser ficar aqui tem de ser por uma opção de vida. E ainda há empresas que fazem debate sobre políticas de retenção. Acho isso tão imbecil. O que tem de ser feito no lugar? Para mim, um processo de encantamento, para que a pessoa decida trabalhar com você. Como um gestor pode ajudar o colaborador a encontrar seu propósito? Você não cria um propósito no trabalho para a pessoa. Você pega o propósito que a pessoa tem para a vida dela e converge para os seus propósitos de trabalho. Atender bem o cliente, respeitar o fornecedor… Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa” Como assim? Digamos que a empresa tem o propósito de ser a maior do Brasil, com a maior rentabilidade, com o melhor serviço ao cliente. Esse é o propósito de uma empresa. Aí você pega a pessoa e vê qual é o propósito de vida dela. E você tem de conversar com pessoa por pessoa para saber. Você vai mapear isso, registrar e fazer com que os propósitos de empresa e das pessoas seja convergente. Eu já tive uma discussão com o diretor de uma empresa do setor financeiro. Ele disse que criava propósito para as pessoas: atender bem o cliente, respeitar o fornecedor… Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa. A pessoa pode olhar e questionar: “essa empresa só quer isso de mim?”. Isso é o que ela vai fazer porque você está pagando. O que é preciso saber é o que a pessoa quer para a vida dela. Ela vai ver que existe interesse genuíno. Não dá para você ficar mandando, obrigando, fiscalizando as pessoas o tempo inteiro. O controle custa caro demais, então a gente precisa criar convergência de propósito. Depois de virar referência em felicidade, a procura por cargos na Elektro aumentou? Nossa, muito. Tivemos um aumento muito legal. A gente fazia programa de seleção de estagiários e, para completar o número de vagas, dava um trabalhão. Afinal, o setor de energia elétrica não é muito sexy. Então a gente sofria. Agora, vou dar o exemplo do último programa que a gente fez. Foi no meio do ano, período não muito comum para procurar estagiários. Tivemos também 20 vagas — só que 60 mil inscrições. Foi de cair da cadeira. No final, acabamos ampliando o programa e chamando 40. Ser um líder de que todos gostam pode afetar a maneira como o gestor faz suas decisões? A gente não é uma ONG. Todas as lideranças aqui são, sim, admiradas. Mas o que as faz ser assim não é serem paternalistas ou simplesmente passivas. É fazer tudo com ética, justiça, coerência. Ser admirado como gestor é resultado de uma gestão transparente, aberta, participativa. Não é que você pode fazer coisas erradas. “Ah, não vão me mandar embora.” Pelo contrário, temos uma régua muito mais alta agora que nos tornamos exemplo. Fonte: epocanegocios


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DIVERSIDADE André Nader nadersrv@live.com

Covardia ou Preconceito? Covardia e Preconceito. Salve galera, hoje vou falar de um assunto que já havia falado outras vezes. Não que eu seja repetitivo, mas acho que vale a pena recordar. As vezes paro e penso muito sobre a questão da homossexualidade e o esporte, penso e penso mais um pouco e no final me questiono: Quem foi que disse ou escreveu que gays não gostam de futebol? Na verdade isso nunca foi escrito ou dito em lugar nenhum, senão, na mente daqueles que ainda se vestem de preconceito. Parando para pensar sobre o assunto cheguei à conclusão que embora estejamos em 2016, quase 2017, a imagem e idéia que se tem do homossexual é aquela dos anos 80... Uma pessoa afetadíssima, que se vestia como mulher, se pintava como mulher... Mas, isso mudou e mudou muito! Hoje em dia, poucos são aqueles que agem dessa maneira e se agem, já foi mais que comprovado que não é propositalmente. A pessoa se vê como mulher e segue aquela personalidade. A maioria dos gays de hoje em dia são homens comuns, a única diferença é que sua condição sexual é diferente do homem hetero. Só isso! Vasculhando

pela internet encontrei o texto do jornalista Darino Sena ao jornal Correio 24 horas e gostaria de compartilhar com vocês. “Já presenciei, algumas vezes, crianças na arquibancada chamando jogador de “preto burro” depois de alguma jogada infeliz. Quase em todos esses episódios, os garotos foram duramente repreendidos pelos pais ou responsáveis. Atitude louvável! Estádio também é lugar para educar. Não vejo o mesmo comportamento, porém, quando um guri vira pro campo e chama um jogador de “viado”. Esse é apenas um traço da complacência à homofobia no nosso futebol. Os pais não se posicionam. Os clubes, CBF e federações também não. Sábado, o Flamengo entrou em campo com uma camisa rosa, em alusão ao Outubro Rosa, a campanha nacional de prevenção ao câncer de mama. Há alguns anos, o Bahia fez o mesmo. Jogadores entraram de rosa, mas os times não atuaram com a cor. Ouviram o hino e mudaram de roupa. Num futebol cada vez mais permissivo com camisas de cores alternativas (o Flamengo já jogou de azul, o Bahia de cinza, o Vitória de amarelo, o Fluminense de laranja), por que não jogar de rosa? Preconceito? Talvez. Há dois anos, o Rayo Vallecano, da Espanha, lançou uma camisa com listras diagonais nas cores do arco-íris, em prol da defesa do casamento gay. E atuou em partidas do Campeonato Espanhol com ela. Por aqui, a CBF já fez campanha contra o preconceito racial. Os times entraram em campo com faixas em algumas rodadas do Brasileirão. Numa ação bem criativa, o Botafogo chegou a jogar com a ordem das listras pretas

Sexta-feira, 11 de novembro de 2016

e brancas de seu uniforme invertidas. Só o mais fanático botafoguense é que percebeu a mudança. O site oficial do clube estampou o objetivo: “mostrar para o público que no futebol as cores preta e branca são uma só, não fazem diferença”. O Grêmio chegou a ser eliminado de uma Copa do Brasil depois que torcedores foram filmados em seu estádio gritando ofensas racistas contra o goleiro Aranha, então na Ponte Preta. Infelizmente, o racismo no futebol não acabou, mas tais atitudes, entre outras, ajudaram a diminuir drasticamente a incidência dessa praga dentro e fora dos nossos campos. Mas em defesa dos homossexuais, o futebol brasileiro não faz nada. Jogadores supostamente gays são hostilizados pela torcida do próprio clube. Vide o exemplo de Richarlyson, que não tinha o nome saudado pelos são-paulinos quando do anúncio da escalação do time no Morumbi. Dentro dos vestiários, o tema também é tabu.

Quem é gay faz tudo para esconder a opção temendo represálias internas e externas. Ninguém se assume. E todo mundo finge que não existem gays no futebol. Um silêncio que “ecoa” também na imprensa. Quando surge nas mesasredondas, o assunto serve apenas como chacota e deboche. Sim, nós jornalistas, assim como as entidades esportivas, também contribuímos para o futebol continuar sendo um ambiente extremamente hostil e cruel para os gays. Quem terá coragem de remar contra essa corrente de preconceito? – Darino Sena” E aí me faço a mesma pergunta: Será que alguém dentro do mundo esportivo terá essa coragem? Difícil saber a resposta enquanto vivermos de hipocrisia. E por hoje é isso pessoal, até a semana que vem! Fonte:http://www.correio24horas. com.br


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Edição 196 - Ano 4

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