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Sexta-feira, 21 de outubro de 2016 - Ano 4 - Edição 193 - Santa Rosa de Viterbo / São Simão / Cajuru / Tambaú

Primeiro passeio ciclistico de Santa Rosa teve mais de 100 participantes

Nando e Dr. Renato revelam os primeiros nomes da Equipe de Governo Exemplo de Coragem e Empreendedorismo

Foto - Video Foto Carvalho

Criatividade no interior de São Paulo

O artesão Luciano Semeão segura a pipa que ficou conhecida por “Droni caipira”

Com um investimento de R$20, cajuruense cria o primeiro “droni caipira” para tirar fotos aéreas

A santa-rosense Vanessa Pavanello resolveu mudar de vida, e cheia de ânimo e coragem inaugura em breve uma loja de roupas no Shopping Iguatemi de Ribeirão Preto. A irmã Michelle se uniu a ela e vai junto nessa empreitada. As Lojas Golf Play são sucesso e vendem roupas para toda família. Na foto Vanessa, Michelle e família. Veja nas páginas 16 e 17.


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Conselho da Juventude Santa-rosense reúne-se com prefeito eleito de Santa Rosa, Nando Gasperini

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Nando e Dr. Renato revelam os primeiros nomes da Equipe

Jhonatan Gomes, Nando e Bruno Abachi O prefeito eleito Nando Gasperini, recebeu semana passada, Diretores do Conselho da Juventude Santarosense. Na oportunidade, os membros do Conselho protocolaram ofício solicitando a implantação do “Centro de Referência e Atendimento aos Jovens”. Segundo os jovens que fazem parte do grupo, o objetivo do Conselho e atuar na participação direta da comunidade e no acompanhamento das políticas dirigidas à juventude. Na ocasião, foram apresentados projetos nas áreas de educação, cultura, social e meio ambiente, com ideias que os jovens pretendem implantar na cidade. Também foram discutidas várias ações e projetos perdidos nos últimos anos, que os jovens acreditam que devam voltar urgentemente. Nando ouviu todas as colocações apresentadas e se comprometeu em apoiar as propostas, assim como abrir as portas da Gestão pública para que o Conselho tenha o apoio de todos os departamentos da prefeitura. “Colocamos o Conselho a disposição do prefeito para que possamos fazer parcerias, para que a juventude santa-rosense ganhe seu espaço”, disse o Presidente Jhonatas Gomes. Também estiverem presentes na reunião representando o conselho, o Secretário Executivo Bruno Abachi e a Chefe da Comissão de Esporte Ana Júlia. “A conversa foi bastante receptiva e produtiva”, disse Ana Júlia. “É de extrema importância, que o poder público apoie a Juventude”, disse Bruno Abachi, Secretário Executivo. Nando concluiu dizendo que, uma vez as nomeações já sendo definidas, estará agendando audiência, em breve, na Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude, para tratar do assunto. Segundo os membros do Conselho, uma próxima reunião acontecerá em breve para dar andamento aos assuntos elencados nesse primeiro encontro.

O prefeito eleito Nando Gasperini e seu vice Dr. Renato, juntamente com o futuro Diretor Jurídico, Dr. Juliano de Oliveira, passaram na quinta-feira, para o Jornal Cidade em Foco, os nomes de 17 cargos que assumirão as Diretorias, assessorias e chefias de Departamentos do Município, a partir de 2017. Segundo ele os nomes foram escolhidos a partir de critérios técnicos e políticos. O prefeito disse que pretende fazer um governo de portas abertas e que cobrará da Diretoria resultados. “Todos devem corresponder às expectativas, esperamos por isso, a tarefa é árdua, todos sabem que não será fácil. Estou dando um voto de confiança para cada nome escolhido, e as minhas principais exigências vão além de resultados no Departamento, quero que os funcionários públicos sejam muito bem tratados e a população tenha total atenção ”, diz Nando. O vice-prefeito, Dr, Renato, disse que acredita que o caminho está muito bem traçado e que os nomes foram escolhidos em conjunto com a equipe de campanha. “Não podemos virar as costas para quem vestiu a camisa, é muito importante uma boa relação com a Câmara, e assim continuaremos, escutando os Conselhos Municipais, Associação de Bairros e todos os que queiram contribuir para reconstruir Santa Rosa, concluiu o vice. Outros nomes serão escolhidos a partir do início do mandato. Os cargos de carreira internos serão escolhidos na próxima semana.

Segue a lista: Chefe de Gabinete - Carlos José Ramos Diretor Administrativo - Fábio Camilo Sachetto Diretora de Plan. e Finanças - Ana Maria Belavenutto e Freitas Diretor de Saúde - José Eduardo Simionato Diretora de Obras e Serv. Públicos - Grasiela Maria de Oliveira Diretor de Des. Social - Guilherme Márcio Felizardo Diretora de Esporte, Lazer, Cultura e Turismo Clélia Zanardo Diretora de Educação - Márcia Maria da Cunha Gonçalves Diretor Jurídico - Juliano de Oliveira Assessor de Gabinete - Evandro Teixeira Rodrigues Junior Chefe de Divisão de Saúde- Luciana R. G.Capeletti Lacativa Chefe do Setor de Habitação - Pedro Carlos Martinelli Chefe do Setor de Artic. e Parcerias - José Leandro A.da Silva Chefe do Setor de Serviços Públicos - Tony Falconi Chefe de Setor de Esporte - Thiago Pereira Chefe Setor de Cultura - Pedro Ribeiro da Silva Junior Chefe de Setor de Transportes - Fernando Moretti


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CULINÁRIA CULTURA EM PAUTA Jucimara Pauda Jornalista e pedagoga Redes sociais: Facebook: www.facebook.com/livrossemfrecura Youtube: Livro sem frescura Twitter: twitter.com/Pauda0505 Instagram: instagram.com/juci_livrosemfrescura Blog: jusemfrescura.blogspot.com.br e-mail: jucimarapauda@gmail.com

Pensamento do dia: A mãe compreende até o que o filho não diz (pensamento judaico) As crianças de hoje levam uma vida muito diferente da minha. Eu morava na praça Maria Pia, no portão de ferro, aí perto da praça matriz. Brinquei na terra, comi frutas direto do pé e li muito livro debaixo de árvores maravilhosas e que espantavam o calor.

Hoje, como mãe, eu me assusto quando leio que Gustavo Detter, 13 anos, morreu depois de jogar pela Internet com os amigos e aceitar o desafio de ficar sem respirar. Para cumprir o planejado, ele colocou uma corda no pescoço, ficou sem oxigênio no cérebro e morreu 24 horas depois de ser socorrido pelo pai. A notícia me deixou aterrorizada e com o coração partido porque poderia ter sido alguém próximo de mim e ou de você que como eu acreditava que o quarto era um lugar seguro.

Os tempos mudaram e muito. O computador tomou o lugar da vida ao ar livre e dos bate-papos presenciais. Tudo é online e algumas notícias nos causam horror e provocam reflexão.

O que fazer? Proibir a Internet? Culpar o jogo? Não, a culpa é do desafio e da falta de consciência dos perigos causados pelo jogo do desmaio (choking game). O que leva uma criança, um adolescente aceitar o desafio? Sinceramente, não sei. Deduzo que

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ele não tinha ideia do perigo que corria. Quando eu tinha a idade dele, eu achava que era forte e que conseguiria fazer tudo. Não passava pela minha cabeça a ideia de morte. Na cabeça dele, acredito, que o jogo do desafio era apenas diversão sem risco.

Seu filho está trancado no quarto? Entre de vez em quando, procure saber o que ele está fazendo, com quem está conversando. Ele vai fazer cara feia, chamar você de chata e até reclamar de invasão de privacidade. Não importa, fique de olho nele, mas sem ser pegajosa.

Um caso como este me faz refletir e tomar a seguinte decisão: não basta ficar de olho apenas no bebê, você tem que ter cuidado redobrado com os filhos e não importa a idade deles.

Converse com ele, preste atenção nas amizades, nos jogos, no que ele fala e no que ele não fala. Você já teve a idade dele, então vá com calma e distribua muito amor,


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COLUNA DO BEM por João de Bem jotabem@bol.com.br Facebook: João de Bem Não foi o primeiro amigo leitor que comentou, pessoalmente, sobre os termos utilizados nos textos que escrevo.

Disse que poucos entendem o que leem. Que a linguagem está além da compreensão de alguns. Não se referiu ao conteúdo, mas sim ás palavras regularmente utilizadas nas crônicas. Por um lado fico gratificado por expressar-me na minha linguagem usual, do cotidiano – em casa, socialmente, no trabalho. Isso quer dizer que procurei sempre aprender, o que particularmente acredito ser a expressão adequada para compreensão de qualquer enunciado, projeto, esclarecimento, trabalho, execução de tarefa, etc.

Tudo flui naturalmente – o que falo está no mesmo nível do que escrevo. O que assusta é o fato, de acordo com a observação amiga, de a maioria não entender a íntegra do texto, isto é, princípio meio e fim, sendo que o vocabulário utilizado é o minimamente complexo, com

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UMA NAÇÃO SEM HORIZONTE PRÓXIMO

palavras de uso corriqueiro em palavras adequadas na compreensão qualquer publicação convencional – de cada um, que mudarão os fatos. jornais, revistas, livros. Mas, lógico - quanto menor o conhecimento, maior será o tempo Os jornais na televisão, maioria para o entendimento do que está deles, também utiliza termos que acontecendo e do por vir. não seriam entendidos pela maioria, se considerado o que aqueles amigos É nisso que os leitores argumentaram sobre meus textos. mandatários

A que nos remete essa observação? A preguiça de ler ou ao nível de educação/ conhecimento a que está imersa a maioria da população?

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paraquedistas apostam.

exemplo, se o médico não entendesse suficientemente a anatomia humana, se o engenheiro ficasse pela metade nos cálculos, se o mecânico não soubesse o que é uma chave de boca ou se o eletricista não entendesse o que é tensão/corrente elétrica.

Que eficácia profissional teriam os serviços prestados?

No horizonte dos conservadores estão claros os objetivos – reduzir recursos da educação para empobrecer, ainda mais, o já pobre de conhecimento cidadão trabalhador, que paga por toda a merda que governos irresponsáveis fazem e o que o atual está por fazer!

Eu preciso lhes dizer – seria muita hipocrisia descaracterizarme para fazer-me compreender por leitores com eventuais dificuldades na interpretação dos textos que escrevo.

Os mais pobres pagam integralmente seus impostos. Já os mais ricos pagam menos de 40% do que proporcionalmente o pobre paga. Enquanto isso, banqueiros sorriem – Meirelles favorece essa classe de agiotas provendo recursos para pagamento de juros da dívida pública, em detrimento da educação, O recuo está sendo engendrado da saúde e de programas sociais. por políticos interessados em manter a população no analfabetismo, Então – é possível que leitores privilegiando os donos do capital habituais (relativamente poucos) – banqueiros (pagamento de juros) entendam cada vez menos o que grandes empresários e, lógico, os continuaremos a expor aqui, em próprios umbigos. Veja o dito por termos de ideias/fatos que diz um senador – quem não tem dinheiro respeito a história da nação. Se não não estuda em faculdade. Esse é o ha compreensão sobre textos básicos, discurso e a realidade desses filhos dificilmente o cidadão realizará da pátria! adequadamente qualquer evento Voltemos ao tema. Não serão prático, até como profissional - como as palavras mal entendidas ou

Desculpem-me por não saber como me expressar de forma mais compreensível a esse público.

Em tempos de ser aprovada a PEC 241, se essa maioria está sem entender um texto com palavras do cotidiano, imagina como será após os recursos para a educação – que hoje não são suficientes – forem reduzidos a 50% dos valores destinados atualmente?

Poderia, mas por coerência, não devo. A explicação é simples – não teria como conciliar o que penso e escrevo com um vocabulário sem a extensão literária necessária ao contexto. Aos que não compreendem, paciência.

Pelo andar da carruagem e a PEC 241 em vigor, o contingente de leitores a entender – não só o que escrevo – será muito menor, lamentavelmente!


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1º Passeio Ciclístico foi um sucesso O 1º Passeio Ciclístico Bikers Santa Rosa realizado no último domingo (16) foi um sucesso e reuniu mais de 100 ciclistas numa manhã de sol e muito calor. Contando com “bikers” de todas as idades, o evento começou bem cedinho, às 7h, com uma concentração no Primavera Country Club. Ali, através do apoio de empresas, os organizadores ofereceram frutas, suco, água e barras de cereal para todos os participantes. Além da alimentação, os primeiros inscritos ainda ganharam uma garrafinha personalizada do evento. Quando o relógio marcou 8h, a equipe organizadora alinhou todos os participantes e em poucos minutos eles saíram para uma pedalada muito agradável até Nhumirim. Com um ritmo bem leve, adequado a todas as idades e condicionamento físico, o passeio possibilitou a presença de crianças, adolescentes, jovens e adultos, homens e mulheres numa festa extremamente democrática. Alguns ciclistas mais experientes iam conduzindo o passeio, marcando um ritmo adequado para todos enquanto outros ajudavam a dar segurança no caminho, isolando o pelotão dos veículos que passavam na estrada. Até um mecânico especialista em ciclismo acompanhou o passeio dando suporte aos demais. Ao chegar a Nhumirim, os ciclistas tinham, ais uma vez, frutas, água e suco á vontade e após uma pausa de meia hora para descanso, voltaram ao Primavera para encerrar o passeio. Foi uma manhã muito gostosa e agradável, onde todos puderam se divertir praticando uma atividade saudável e de baixo impacto. Além de tudo isso, as frutas e água que sobraram foram entregues no asilo da cidade. Os organizadores agradecem as empresas parceiras e já começam a trabalhar na organização do 2º Passeio, que será divulgado em breve.

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Criatividade no interior de São Paulo

Com um investimento de R$20, cajuruense cria o primeiro “droni caipira” para tirar fotos aéreas

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Notícias de Tambaú Por Natalia Galbere

Sub11 e Sub13 da Escolinha Municipal de Futsal disputarão o terceiro lugar no Regional! Duas equipes da Escolinha Municipal de Futsal entraram em quadra para disputar as semifinais do Campeonato Regional: Sub11 – Tambaú 0 X 6 São Carlos Jogaram: Danilo, Kaike, Lucas, Rodrigo, Rafael, Kaio, João Victor, Leonardo, Pedro, Luis Felipe e Henrique. Sub13 – Tambaú 3 X 4 Garoto Nota 10 de Porto Ferreira Jogaram: Diogo, Felipe, Pedro, Kauã Fernando, Cauê, Mário, Marcelo, Cauã Rudson, Gabriel, Higor e Thiago. Gols: Kauã Fernando (2) e Pedro.

Por Fernanda Oliveira

Vista do Residencial Boca da Mata em Cajuru. Imagem captada com o Droni caipira

O chamado “droni caipira” que vem ganhando destaque em Cajuru e região nada mais é do que uma pipa que sustenta uma câmera fotográfica e registra imagens aéreas. Com um investimento de R$ 20 o artesão Luciano Semeão (40) criou o equipamento que pode alcançar uma altura de até 300 metros. Em entrevista o artesão conta que o gosto por fotografia e a admiração por vôos o levaram a criar algo para diferenciar suas imagens “eu queria algo diferente em termos de foto”, afirmou. Semeão confeccionou a pipa que tem como base o tecido de nylon e o bambu em uma máquina de costura que ganhou da mãe, “a vontade de capturar imagens lá de cima era tanta que em uma noite o projeto foi finalizado”, conta. Ele relembra que chegou a confeccionar um menor, mas não o comercializou, pois não ficou perfeito como o droni caipira. Após o projeto concretizado era o momento de testar o equipamento. Em uma das primeiras tentativas, o artesão relembra que quando estava terminando de fazer as fotos começou a ventar muito forte e a câmera soltou da linha principal, caiu e perdeu o sinal de wifi. A busca pela câmera durou três dias.

Reconhecimento O reconhecimento veio após Semeão ter participado de um concurso de fotografia em Santa Rosa de Viterbo no qual apresentou uma foto da barragem Itaipava do Rio Pardo. Dentre suas fotos constam imagens das cachoeiras em Cássia dos Coqueiros, do Rio Cubatão, das cidades de Ribeirão Preto e São José do Rio Pardo. O artesão revela que há projetos de fotografar também em Araraquara e Guatapará. Recentemente ele realizou um trabalho para uma empresa de Cajuru e recebeu proposta de uma construtora para tirar fotos na cidade de Mogi Guaçu. Segundo ele, não houve ainda proposta para que a ideia seja comercializada, mas o projeto está sendo patenteado e acredita que em aproximadamente dois anos e meio seja definitivo. A curiosa história do droni caipira trouxe ao artesão cajuruense, além do reconhecimento, a chance de participar da Rota da Tocha Olímpica que passará por Ribeirão Preto no dia 18 de julho. Após algumas seleções ele foi escolhido pelo comitê Olímpico para ser um dos condutores da tocha “será um prazer enorme estar lá”, disse.

A partida do sub13 foi muito equilibrada. As equipes buscavam sempre o gol com ótimas jogadas e rápidas trocas de passes. Na prorrogação cada equipe havia marcado uma vez, fazendo 3X3 no placar, empate que classificaria o selecionado tambauense, pois obteve melhor campanha na primeira fase. Mas faltando 8 segundos para o fim após lance muito duvidoso que Porto se aproveitou para fazer o quarto gol dando números finais a partida. As equipes da Escolinha Municipal agora disputarão o terceiro lugar do Campeonato Regional! Vale lembrar que bem diferente da maioria, Tambaú sempre forma suas equipes apenas com atletas do município, acreditando e valorizando o potencial de cada aluno

Escolinha Municipal de Basquete participa de amistoso em Tambaú! A Escolinha Municipal de Basquete participou no último dia 15/10 de um jogo amistoso nas categorias sub13 e sub15 contra os alunos do Projeto Escola Viva. Esta foi mais uma excelente oportunidade dos atletas sentirem a emoção do jogo e o trabalho em time! A Prefeitura Municipal de Tambaú oferece ainda Escolinha Municipal de Futsal e Vôlei, para participar procure o Depto. Municipal de Esportes através do telefone 19 3673.9524.


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CIDADE MELHOR

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Rogério Moscardin rogeriomoscardin@yahoo.com.br

O voluntário que faz uma cidade economizar milhões por ano “É muito fácil fiscalizar o governo municipal”, diz Jaime Klein, 40 anos, que dedica quatro horas de seu dia a fazer com que a Câmara e a Prefeitura de São José (SC) gastem melhor o dinheiro público. Em três anos, a equipe montada por Klein contribuiu, por exemplo, para elevar a economia do Legislativo da cidade --verba não gasta devolvida aos cofres públicos-- de R$ 300 mil para R$ 8,5 milhões anuais. Ajudou ainda a suspender licitações suspeitas e colocou uma lupa sobre gastos da prefeitura. Com uma pequena sala, receita mensal de R$ 6 mil e 35 voluntários, o Observatório Social de São José integra uma rede homônima de ONGs que se espalhou por cidades médias e pequenas do Brasil nos últimos dez anos --e hoje soma mais de cem entidades em 19 Estados, com atuação forte no Sul do país. Só em Santa Catarina, 19 cidades contam com esse tipo de iniciativa, segundo o site do OSB, o Observatório Social Brasileiro. Muitas delas, tocadas por voluntários como Jaime Klein, dedicados a monitorar os gastos de municipalidades, evitando excessos, desperdícios e desvios, e ajudando a economizar dinheiro público. A inspiração é o Observatório Social de Maringá (PR), que surgiu em 2005 após um escândalo de corrupção na cidade. Logo no primeiro trabalho, a entidade paranaense descobriu que uma compra de ácido acetilsalicílico (AAS), ao preço de R$ 0,009 por comprimido, tinha sido registrada na ata da licitação por R$ 0,09 - superfaturamento de 900%. Houve denúncia e

restituição de R$ 63 mil ao erário. No caso de São José, cidade de 236 mil habitantes vizinha à Florianópolis, o Tribunal de Contas do Estado obrigou neste mês a prefeitura, após denúncias do Observatório Social, a divulgar uma série de informações que faltavam no site da gestão, como relação de veículos oficiais, gastos com combustível e dívidas municipais. “É fácil fiscalizar. O que falta é recurso. Hoje tenho uma receita de R$ 6 mil e já estamos fazendo esse barulho todo”, diz Klein, que é formado em Ciências Contábeis e ganha a vida como auditor interno no governo de Santa Catarina.

Rotina de fiscalização Em geral, o modus operandi de Klein é o seguinte: a equipe faz um pente fino em Diários Oficiais, portais de transparência, projetos de lei e sessões na Câmara. Denúncias de moradores também entram na pauta. Diante de casos suspeitos, solicita mais dados por meio da Lei de Acesso à Informação. Depois, encaminha questionamentos aos gestores públicos. Quando não há providências, reporta o caso aos vereadores, Ministério Público, Tribunal de Contas e Polícia Civil. O roteiro inclui ainda a divulgação de editais públicos para aumentar a concorrência e acompanhamento de pregões de olho em lances suspeitos. “O nosso forte hoje são as licitações. Divulgamos todas. Quando começamos, uma média de três empresas participavam dos processos. Hoje essa média subiu para 12. Com mais empresas, o preço vem para baixo e qualquer tipo

de conluio cai por terra”, afirma Klein, tendo ao fundo um mapa com o custo de cada Legislativo municipal em Santa Catarina.

Controle social Um dia típico de trabalho de Klein começa por volta das 7h30. Às 8h, já está na ONG ou em reuniões fora do escritório, e às tardes exerce suas funções “oficiais” como auditor do Estado. Ele chega a dar até cinco palestras por mês sobre controle social e transparência, e planeja viajar mais por Santa Catarina para ajudar a abrir novos observatórios --hoje são 19 no Estado. “Só não dou mais palestras pelo trabalho na secretaria e agora pela faculdade de Direito.” Uma menina dos olhos da ONG é um projeto que deverá preparar alunos de uma universidade para acompanhar, ao vivo, a abertura de todas as licitações da prefeitura e da Câmara Municipal. Órgãos locais de controle reconhecem a importância do trabalho da ONG, que se mantém com doações e recursos de entidades do comércio e indústria. “Essa atuação é um exemplo de como o diálogo entre instâncias de controle e sociedade civil pode aprimorar a fiscalização do uso dos recursos públicos. A consolidação do observatório deve muito a Klein”, diz Gerson Sicca, auditor do TCE-SC. “Os observatórios sociais são hoje espaços fundamentais para que o cidadão exerça controle sobre os atos da administração pública”, avalia Cibelly Caleffi, procuradora do Ministério Público de Contas junto ao TCE-SC.

Fonte: Portal UOL


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Exemplo de Empreendedorismo e Coragem

Na foto, as empreendedoras Vanessa e Michelle com a família.

A MARCA QUE ESTÁ CONQUISTANDO O BRASIL O Shopping Iguatemi de Ribeirão Preto terá uma loja de uma santa-rosense. O nome dela é Vanessa Pavanello, que resolveu mudar de vida e levar a irmã Michelle junto. As duas prometem fazer sucesso com um novo modelo de loja que vem crescendo, agradando e conquistando muitos clientes em todo o país. A Golf Play é uma Camisaria 100% Brasileira. Seus produtos são compostos predominantemente com fibras naturais (100% algodão). Eventualmente são utilizados tecidos sintéticos de acordo com tendências sazonais de moda. Todas as peças Golf Play são produzidas de forma semi-artesanal, resultando num acabamento de excelente qualidade. Cada peça possui detalhes no acabamento que são sempre elaborados com muita criatividade e harmonia, o que acabou se tornando característica principal das roupas da Golf Play.

Os modelos de cada coleção são produzidos em pequena escala, ocasionando exclusividade em sua apresentação nas diversas regiões do país onde a marca está presente hoje. A Golf Play Shopping Iguatemi Ribeirão Preto é a primeira loja nesta região, e a marca aposta nesta loja, como uma referência para que novas lojas sejam abertas, atendendo assim a grande demanda que a região precisa em novidades e qualidade. Vanessa comecou vender a marca em janeiro/16, vendendo as roupas de porta em porta e desde então, a marca apostou que juntos, poderiam iniciar uma parceria.da marca. "Na inauguração, grandes promoções serão realizadas e com preços inimagináveis, e todos os meses um ou mais itens, entram em promoção. Fiquem atentos, conclui a nova empreendedora, Vanessa.


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CULINÁRIA por Cristina Yasbek

Rabada ao Vinho com Purê de Ervilhas

Ingredientes: 800 gramas de rabo de boi limpo e cortado 1 cebola grande picada 3 dentes de alho amassados 2 colheres (sopa) de cheiro verde 1 xícara (chá) de vinho tinto 1 sachê de caldo de carne 1 lata de tomate pelado picado Sal, pimenta do reino e azeite a gosto Para o Purê: 300 gramas de ervilha congelada 4 colheres (sopa) de creme de leite 1 colher (sopa) de manteiga Sal e pimenta do reino a gosto Modo de Preparo: Para a Rabada: Tempere o rabo com o sal, a pimenta do reino e o azeite. Leve para uma panela de pressão e refogue até ficar levemente dourado. Acrescente o restante dos ingredientes, feche a panela e deixe cozinhar por aproximadamente 50 minutos quando a panela pegar pressão. Para o Purê: Em uma panela ferva as ervilhas congeladas. Escorra um pouco da água e reserve o restante dela. Coloque as ervilhas em um liquidificador. Adicione o creme de leite, a manteiga, o sal e a pimenta do reino. Bata até ficar uma mistura homogênea. Se estiver muito consistente, acrescente um pouco da água da fervura das ervilhas reservada. Bata bem. Volte para a panela, deixe ferver e sirva acompanhando a rabada.

Atendemos a região

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MOVIMENTO CERTO por Isadora Verdu Fisioterapeuta CREFITO: 3/198240-F

REDE DE AMOR

Graças às novas tecnologias, bebês cada vez mais prematuros conseguem sobreviver e crescer saudavelmente sem qualquer seqüela decorrente da prematuridade. Uma ruptura brusca do aconchego e carinho de sua mãe faz com que necessitem de uma assistência especial e qualificada onde possam completar seu desenvolvimento interrompido pelo parto prematuro. A permanência em incubadoras, por um determinado tempo, deixa-os longe dos cuidados de sua mãe. Sua ligação mais próxima são tubos e fios que, dentro de caixas acrílicas, farão parte de seu novo habitat para garantir sua sobrevivência. Buscando humanizar o ambiente hospitalar das UTIs neonatal, várias maternidades implantam diversos projetos como Mãe Canguru, as mini redes e os voluntários que oferecem suas mãos para acariciar diariamente os bebês.

Foto: Porthus Junior / Agência RBS dos na rede e gradualmente este tempo é ampliado até ao máximo de duas horas diárias de puro conforto, uma vez que lembra sua antiga posição intra uterina.

Não é utilizada em prematuros que necessitam Muito acolhedoras ,as mini redes são adaptade maiores cuidados uma vez os aparelhos dificuldas dentro das incubadoras para oferecer ao bebê tam a manipulação do bebê. mais conforto, tranqüilidade e uma recuperação mais rápida por poupar suas energias e favorecer Estes projetos ajudam a fortalecer o vínculo o ganho de peso . mãe-filho fazendo com que a internação seja mais breve e de forma acolhedora. Confeccionadas de material macio como a flanela, simulam a posição do bebê no útero da mãe. Mesmo que a estréia seja antecipada, deverá Acomodados nas redes os bebês corrigem sua ser cheia de emoção e muito carinho. postura, principalmente a do quadril contribuindo para diminuir o risco da perna arqueada, resultanBom fim de semana a todos e especialte de posições dentro das incubadoras. mente aos profissionais que se dedicam a Ao passarem por sessões diárias de fisioterapia, para auxiliar a respiração e o desenvolvimento neuromotor, esta técnica os deixa relaxados. Inicialmente permanecem por 30 minutos deita-

salvar vidas, pois o espetáculo deve continuar.

E você já sorriu hoje?


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CARTÓRIOS Cecília Pacheco Registradora de Imóveis

A VIABILIDADE DA REGULARIZAÇÃO DAS CHÁCARAS DE LAZER EM SANTA ROSA DE VITERBO – ULTIMA PARTE Nessa semana finalizaremos as explicações sobre a solução jurídica para regularizar as Chácaras de Lazer em Santa Rosa de Viterbo. Como já disse nas semanas anteriores, devemos ter em mente que o parcelamento do solo urbano previsto na Lei 6.766/19979 é diferente da regularização fundiária regulamentada pela Lei 11.977/2009. A observância da Lei 6.766/1979 é imprescindível para novos parcelamentos/ loteamentos localizados na zona urbana ou de expansão urbana. Já a regularização fundiária regulamentada pela Lei 11.977/2009 é um processo socialjurídico-econômico de transformação e objetiva legalizar a permanência de possuidores em áreas urbanas ocupadas em desconformidade com a lei de parcelamento do solo, promovendo o direito social à moradia e à função social da propriedade e da cidade. A Lei 11.977/2009 definiu instrumentos específicos para a resolução das mais diversas situações urbanas existentes no Brasil, não existindo uma receita pronta para o processo de regularização em decorrência das diferentes realidades locais. A regularização fundiária, conforme artigo 46 da Lei nº 11.977/2009, consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao ambiente ecologicamente equilibrado. Destarte, com amparo em referida Lei 11.977/2009 as Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça de São Paulo sofreram inúmeras e profundas mudanças para ajustar as exigências do parcelamento do solo urbano previsto na Lei 6.766/1979 com

as regularizações fundiárias previstas na Lei 11.977/2009, sendo incluído no Capítulo XX os itens 273 e seguintes com o procedimento a ser seguido para a regularização fundiária. O Município, conforme previsão constitucional do artigo 182 da Constituição Federal é o responsável pela política de desenvolvimento urbano, sendo dele o dever de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, garantindo o bem estar de seus habitantes, em conformidade também com a Lei Orgânica Municipal. A existência de loteamentos irregulares no território municipal acarreta danos urbanísticos e ambientais para a cidade e para a população, devendo o Poder Público zelar para evitar o seu surgimento ou, no caso de assentamento irregular, assumir a sua regularização. Desta forma, o Município, por Lei, é o principal agente promotor de todas as regularizações fundiárias que devam ocorrer no seu território, não obstante possa permitir e até mesmo incentivar outros agentes legitimados a assumirem tal ônus. Ressalta-se, no entanto, que não obstante o Município seja o responsável pela regularização fundiária e deva efetivá-la caso os demais legitimados fiquem inertes, ele poderá e deverá fazer usos dos instrumentos legais cabíveis para se ressarcir dos gastos que tiver na regularização, visto ser a responsabilidade do loteador. Nesse diapasão, em conformidade com a Lei de Regularização Fundiária supracitada, após a edição e promulgação da Lei Municipal que inclua as áreas a serem regularizadas na zona de expansão urbana ou de urbanização específica, será necessário que seja providenciada, na primeira etapa: 1) Edição de Decreto nomeando o agente promotor da regularização fundiária: se no Município houver Lei de Regularização Fundiária o procedimento será presidido por quem determinar a Lei Municipal. Na falta da Lei cabe ao Prefeito Municipal, antes da instauração do procedimento, editar um decreto nomeando o responsável por presidir a regularização fundiária. 2) Reunião de documentos: deverão ser reunidos pelo agente promotor da regularização todos os documentos existentes nos arquivos municipais sobre o assentamento, em ordem cronológica, para instruir a Portaria. 3) Edição da Portaria de Instauração do Procedimento de Regularização Fundiária: a Portaria deverá ser registrada em livro próprio no município. Nessa Portaria o Prefeito determina a elaboração do Laudo Técnico, do Diagnóstico Social e o Parecer Jurídico da

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área do assentamento a ser regularizado. É uma verdadeira estrutura multidisciplinar composta por engenheiro, assistente social e advogados, respectivamente, que fornecerão ao agente promotor da regularização fundiária todos os dados necessários para a regularização do assentamento. 4) Elaboração do Laudo técnico pelo Engenheiro Municipal: o Engenheiro deverá especificar as características físicas existentes no assentamento (localização, dimensão, identificação do imóvel, dos confrontantes, tipo de construção, tipos de ocupação, áreas livres, servidões, linhas de transmissão de energia, como funciona a emissão de esgoto); os equipamentos públicos existentes no entorno e qual a distância; os serviços públicos existentes no loteamento (coleta de lixo, transporte público, etc); as condições físicas do terreno (declínio, erosões, etc); as condições urbanísticas (sistema viário, guias, sarjetas, calçadas, pavimentação); a infraestrutura existente (rede de água, poços, energia elétrica, iluminação pública, esgoto, escoamento de águas pluviais, etc); os elementos ambientais (se tem corpo d’agua, vegetação, brejos, área de preservação permanente, etc); as áreas públicas por destinação (se possui áreas verdes, institucionais, bens de uso comum do povo, etc). Deverão ser apresentadas pelo engenheiro do município as medições, constatações, filmagens e fotos para concluir o laudo técnico na forma como se apresenta o assentamento irregular. A Lei 11.977/2009 determina que: Art. 51. O projeto de regularização fundiária deverá definir, no mínimo, os seguintes elementos: I – as áreas ou lotes a serem regularizados e, se houver necessidade, as edificações que serão relocadas; II – as vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as outras áreas destinadas a uso público; III – as medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo as compensações urbanísticas e ambientais previstas em lei; IV - as condições para promover a segurança da população em situações de risco, considerado o disposto no parágrafo único do art. 3º da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979; e (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011) V – as medidas previstas para adequação da infraestrutura básica. (...) § 2o O Município definirá os requisitos para elaboração do projeto de que trata o caput, no que se refere aos desenhos, ao memorial descritivo e ao cronograma físico de obras e serviços a serem realizados. § 3o A regularização fundiária pode ser implementada por etapas. 5) Diagnóstico Social pelo Assistente Social: Com a delimitação da área do assentamento pelo engenheiro, encaminhase ao local o assistente social para elaborar

o Diagnóstico Social. Nessa fase apura-se a situação individual e familiar de cada morador revelando informações sobre a composição do núcleo familiar e detalhes do imóvel ocupado. Gráficos, fotografias e resumos irão compor o diagnóstico social para demonstrar o perfil da população objetivando a classificação da ocupação – se de interesse social ou de interesse específico. A Lei 11.977/2009 definiu como regularização fundiária de interesse social a “de assentamentos irregulares ocupados, predominantemente, por população de baixa renda”; as demais regularizações, seja em áreas urbanas, de expansão urbana ou em áreas de urbanização específica serão, por exclusão, regularização fundiária de interesse específico em conformidade com o artigo 61 da supracitada Lei. Da Regularização Fundiária de Interesse Específico Art. 61. A regularização fundiária de interesse específico depende da análise e da aprovação do projeto de que trata o art. 51 pela autoridade licenciadora, bem como da emissão das respectivas licenças urbanística e ambiental. § 1o O projeto de que trata o caput deverá observar as restrições à ocupação de Áreas de Preservação Permanente e demais disposições previstas na legislação ambiental. § 2o A autoridade licenciadora poderá exigir contrapartida e compensações urbanísticas e ambientais, na forma da legislação vigente. Art. 62. A autoridade licenciadora deverá definir, nas licenças urbanística e ambiental da regularização fundiária de interesse específico, as responsabilidades relativas à implantação: I – do sistema viário; II – da infraestrutura básica; III – dos equipamentos comunitários definidos no projeto de regularização fundiária; e IV – das medidas de mitigação e de compensação urbanística e ambiental eventualmente exigidas. § 1o A critério da autoridade licenciadora, as responsabilidades previstas no caput poderão ser compartilhadas com os beneficiários da regularização fundiária de interesse específico, com base na análise de, pelo menos, 2 (dois) aspectos: I – os investimentos em infraestrutura e equipamentos comunitários já realizados pelos moradores; e II – o poder aquisitivo da população a ser beneficiada. § 2o As medidas de mitigação e de compensação urbanística e ambiental exigidas na forma do inciso IV do caput deverão integrar termo de compromisso, firmado perante as autoridades responsáveis pela emissão das licenças urbanística e ambiental, ao qual se garantirá força de título executivo extrajudicial.


7 Referida classificação não alterará o procedimento da regularização registral do parcelamento do solo, pois conforme determina o item 276 do Capítulo XX das Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça de São Paulo, o procedimento registral será uno, qualquer que seja a espécie de interesse defendido na regularização pretendida. Capítulo XX – Item 276. O procedimento de registro do projeto de regularização fundiária de interesse social ou específico é uno e deve observar o disposto na Lei nº 11.977/09, no Capítulo XII, do Título V, da Lei nº 6.015/73, e nas normas técnicas desta Seção, cabendo ao Oficial do Registro de Imóveis a realização do controle de legalidade meramente formal acerca das aprovações dos órgãos competentes. 6) Parecer Jurídico pelo Procurador Municipal: Após a elaboração do diagnóstico social é necessária a análise da situação legal da ocupação com a emissão do Parecer Jurídico a ser fornecido pelos advogados municipais. Aqui será necessário, através da certidão atualizada do imóvel, identificar o real titular da propriedade, assim como eventuais óbices registrais à regularização e a existência de constrições judiciais (se trata-se de área de Preservação Permanente). Busca-se também, através de dados pessoais do titular do imóvel, analisar a situação patrimonial do loteador para eventual ressarcimento ao Município das despesas efetuadas com a regularização. Processualmente, verifica-se a existência de ações que envolvam o assentamento ou o proprietário da área que abrange o assentamento. Ambientalmente, verifica se é área de preservação permanente e se o declive do terreno permite a regularização. Se não for possível localizar o número da matrícula do assentamento irregular, o advogado deverá sugerir no seu parecer a demarcação urbanística para a delimitação da área e a identificação dos ocupantes, sendo necessária referida demarcação apenas nessa situação. Ao final, o advogado elaborará um parecer jurídico narrando todos os problemas legais encontrados e apontará as soluções jurídicas para o caso concreto. As Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo rezam no item 274 do Capítulo XX que: 274. Considera-se situação consolidada aquela em que o prazo de ocupação da área, a natureza das edificações existentes, a localização das vias de circulação ou comunicação, os equipamentos públicos disponíveis, urbanos ou comunitários, dentre outras circunstâncias peculiares, indiquem a irreversibilidade da posse que induza ao domínio, sob exclusiva responsabilidade do Município. Ressalta-se que regularização fundiária de loteamento já existente é diferente de aprovação de loteamento novo. Assim, ao advogado caberá apontar as soluções possíveis no loteamento existente, e não impor para a regulari-

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zação o ajustamento do loteamento irregular às exigências da Lei 6766/76. 7) Resolução de Ilegalidade: Após o parecer jurídico elaborado pelo advogado do município narrando todos os problemas legais encontrados e apontando as soluções jurídicas para o caso, o agente promotor da regularização deverá reconhecer a Ilegalidade do Assentamento e emitir uma Resolução de Ilegalidade. Referida resolução deverá ser averbada na matrícula do assentamento no Cartório de Registro de Imóveis e publicada no Diário Oficial do Município para a ampla publicidade do problema social. 8) Certidão de Implantação do Loteamento: Após reconhecer a ilegalidade do assentamento e emitir a Resolução de Ilegalidade emite-se a certidão de Implantação do Loteamento finalizando a primeira fase da regularização fundiária. Após a conclusão da primeira fase com a emissão da certidão de Implantação do Assentamento, inicia-se a segunda fase ainda no âmbito municipal. Nessa segunda fase o coordenador dos trabalhos irá apurar as responsabilidades do loteador, pois aqui o procedimento administrativo municipal já estará repleto de elementos comprobatórios dos danos urbanísticos e ambientais, já sendo possível saber o quantum será necessário para a resolução dos problemas. Desta forma, notifica-se o loteador e o titular do imóvel, caso sejam pessoas diferentes, para que eles assumam suas responsabilidades e seus papéis na regularização fundiária urbana. Caso permaneçam omissos, o Município deverá propor as medidas judiciais cautelares para compeli-los a comparecer e resolver o problema. O Município também poderá incentivar os próprios beneficiários do assentamento a promover a regularização, mas se ninguém o fizer restará ao Município efetivá-la, seja a regularização por interesse social ou interesse específico, pois reza o artigo 50 da Lei 11.977/2009 que: Art. 50. A regularização fundiária poderá ser promovida pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios e também por: I – seus beneficiários, individual ou coletivamente; e II – cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais, organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações civis que tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urbano ou regularização fundiária. Parágrafo único. Os legitimados previstos no caput poderão promover todos os atos necessários à regularização fundiária, inclusive os atos de registro. (Incluído pela Lei nº 12.424,

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de 2011) Posteriormente o Município buscará o ressarcimento dos gastos com a regularização fundiária, seja através de ação civil pública, seja através da ação de reparação de danos urbanísticos e ambientais, ações cautelares, instituição da contribuição de melhoria, etc, visto que a responsabilidade pelo loteamento irregular é do loteador e/ou do proprietário do imóvel, mesmo que outros efetivem a regularização. Caberá ao Município, também na segunda fase, definir as diretrizes a serem seguidas na regularização do loteamento. Assim, ao engenheiro caberá, após a elaboração da planta de sobreposição, verificar a descrição tabular e fazer o levantamento planialtimétrico cadastral para trazer para o papel a exata realidade consolidada no assentamento. Com essa planta o engenheiro irá demonstrar quais as quadras existentes, os lotes, as construções, o sistema viário, as áreas de preservação permanente, as redes de energia, poços, cercas, árvores, uma verdadeira fotografia do bairro. Com essa planta retratando a realidade do assentamento, far-se-á outra planta aplicando-se as correções urbanísticas possíveis para o loteamento. Aqui serão demonstradas as ilegalidades existentes no assentamento e como ele deveria ter sido feito. Após essa planta de correção urbanística o agente promotor da regularização fundiária apresenta as adequações possíveis ao assentamento. Confecciona-se aqui uma proposta escrita por quem assumiu a regularização detalhando as melhorias que podem ser efetuadas e firma-se o compromisso da execução, inclusive com as datas para as obras. Devemos ressaltar aqui que a regularização fundiária é uma medida de exceção e não tem qualquer relação com os projetos de novos parcelamentos previstos na Lei 6.766/1979, portanto, poucas serão as adequações possíveis. Finalmente, elabora-se a planta final chamada de Planta Projeto, detalhando o parcelamento do solo objeto da regularização fundiária. A Planta será assinada pelo agente que promoveu a regularização e pelo engenheiro responsável para que possa ser dada a aprovação Municipal. Esta Planta Projeto é que será encaminhada ao registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Frise-se que a Lei 11.977/2009 flexibiliza as exigências urbanísticas e ambientais no intuito de por fim ao problema social que assola o país, conforme já supracitado. Assim, deverá ser planejado o melhor caminho com as melhores soluções para a adequação do loteamento irregular. Pode ser, inclusive, adotado um Termo de Compromisso com os moradores esclarecendo os pontos da infraestrutura que deverão ser implementados, não sendo obrigatória a imediata execução, mas sim apresentado um cronograma para as regularizações possíveis, atendendo aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade diante dos parcelamentos

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irregulares existentes na cidade de Santa Rosa de Viterbo - SP. Finalmente, caberá ao Município aprovar o Auto de Regularização Fundiária. Havendo Conselho Municipal do Meio Ambiente o próprio conselho poderá emitir o Auto de regularização ambiental e urbanística, não havendo necessidade de encaminharem-se os documentos para o Programa Estadual de Regularização Cidade Legal para que seja emitida a Declaração de Conformidade Urbanística e Ambiental. Após as aprovações, registra-se o Projeto de Regularização Fundiária Urbana no Cartório de Registro de Imóveis. Nesse diapasão, para o registro em Cartório será exigido, em conformidade com o item 282 das Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo: 282. O requerimento de registro do projeto de regularização fundiária deverá ser apresentado diretamente ao Oficial do Registro de Imóveis, acompanhado de apenas uma via dos seguintes documentos: a) planta do parcelamento assinada por profissional legalmente habilitado, com prova de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), devidamente aprovada pelo Município, contendo as subdivisões das quadras, as dimensões e numeração dos lotes, logradouros, espaços livres e outras áreas com destinação específica, dispensada a ART ou RRT quando o responsável técnico for servidor ou empregado público; b) quadro indicativo das áreas ocupadas pelos lotes, logradouros, espaços livres e outras áreas com destinação específica, caso tais dados não constem da planta referida na alínea “a”; c) memorial descritivo da gleba, da área parcelada, dos lotes, dos bens públicos e das demais áreas, dispensado o da gleba total no caso do item 281; d) certidão atualizada da matrícula ou transcrição do imóvel; e) instrumento de instituição, especificação e convenção de condomínio, se for o caso; e f) auto de regularização municipal ou documento equivalente. Desta forma, esperamos ter contribuído ao longo das colunas publicadas sobre a Regularização das Chácaras de Lazer em Santa Rosa de Viterbo para que o Poder Público regularize as Chácaras e demais loteamentos clandestinos existentes em Santa Rosa de Viterbo. QUEM NÃO REGISTRA, NÃO É DONO. Garanta seus bens, bom registro a todos e ótima semana!


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Parabéns Rebeca!!!

Rebeca Maluf participou da 10° copa dos campeões em Avaré, São Paulo, com seu parceiro Wimp e alcançou brilhantemente o terceiro lugar. Na foto, Rebeca e Totó, do Centro de Treinamento do Totó de Santa Rosa de Viterbo. Parabéns garota!! Continue assim! Sucesso!

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PET MANIA

Jaquelina Orlando Facebook: Cheio de Mimos

Cães e crianças têm muitas coisas em comum.

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9 características caninas que provam que eles são eternas crianças

mas nunca estão cansados para dar e receber carinho.

3 - Brincalhões - Se pudessem, os cachorros brincariam 24 horas por dia, porque é uma das atividades Uma casa que tem a presença favoritas deles. de um cachorro é um lar alegre. A energia canina é contagiante e sua 4 - Amor incondicional - Assim lealdade é maior do que tudo. como os filhos humanos, os cães amam seus tutores acima de tudo. Conviver com um cão é como cuidar de uma criança, que exige 5 - Fofura extrema - Crianças nossa atenção e carinho. Veja 9 e cachorros nos surpreendem características caninas que provam diariamente fazendo coisas fofas, que eles são eternas crianças: que nos deixam derretidos e cada vez mais apaixonados por eles. 1 - Alegria constante - Os cachorros têm uma alegria muito 6 - Preferência pelas besteiras parecida com a das crianças. Aquela alimentícias - As crianças adoram felicidade inocente de quem não doces e salgadinhos, e os cachorros se preocupa com os problemas do tendem a preferir petiscos e outras mundo adulto. besteiras do que a própria ração. Temos que oferecer uma alimentação 2 - Energia de sobra - A maioria equilibrada aos filhos humanos e dos cães têm muita energia e estão caninos. sempre dispostos a brincar e passear, mesmo quando estão mais velhos. É 7 - Serão sempre nossos bebês claro que cachorros idosos costumam - Não importa quantos anos nossos perder um pouco de sua disposição, filhos tenham, eles sempre serão

nossos bebês. Isso vale para os cães também! 8 - Sexto sentido - Se uma criança ou um cachorro não gostam de uma pessoa, é melhor ficar atento. Eles costumam perceber quando alguém não é confiável! 9 - Não sabem mentir - Crianças e cachorros não conseguem fingir que gostam de alguém. No caso das crianças, elas até falam o que pensam, mas os cães demonstram através de sua linguagem corporal. Fonte: Prtal do Dog.

Click da Semana: Todo cheio de charme e estilo o gracioso Buddy.

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TECNOLOGIA

CONTA CERTA

por Adriana Tempesta Visual Midia Taís Basso – Contadora taisbasso@uol.com.br 99170-5496 / 99994-6736

A ADOÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO É notório que agindo na zona de conforto, é possível produzir resultados comuns. Porém, quem implementa ações decorrentes de um planejamento bem feito, alcança resultados esplendorosos! Tanto que Walt Disney sabia disso há tempos, pois disse que gostava do impossível “porque lá a concorrência é menor”. Mas para ultrapassar a do trivial é fundamental ter um plano de ação. O Plano de Ação é um documento que contém informações de objetivos, ações e responsáveis, servindo de base para administração do tempo, que é um dos recursos mais escassos na atualidade.

Quando se pensa na possibilidade de sua criação, é de suma importância a clara informação para o gestor do processo e também para o responsável por sua execução. Para isso, existem perguntas que devem ser respondidas na sua elaboração: O que será feito? Por que será feito? Onde será feito? Quando será feito? Qual o cronograma de execução? Por quem será feito? Como será feito? Quanto custará fazer? O plano de ação não para na sua elaboração. É necessário criar uma sistemática de acompanhamento das ações contidas no plano tanto em fase de implementação quanto as que já estão implementadas, devendo ser utilizado diariamente, para descrever as inúmeras atividades que precisam ser realizadas para que uma meta, um objetivo seja alcançado. Quando bem executado, o Plano de Ação transforma um objetivo ideal em um conjunto de ações práticas que, quando concluídas tornarão realidade a visão idealizada durante a fase de planejamento.

Por ser uma ferramenta de gestão, ele permite o acompanhamento das atividades e identifica o avanço de cada objetivo sendo alcançado, ou não. Isso permite a gestão do Na prática, um Plano de Ação processo, bem como a tomada de monitora e controla atividades medidas com alterações, uma vez que não são rotineiras, mas que não esteja sendo eficaz. ao acompanhar o processo de Além disso, ele se volta para desenvolvimento de uma atividade, o Planejamento Estratégico para permite que se aprenda com ele, implementações de ações estratégicas, possibilitando um ambiente de podendo ser adicionados indicadores melhoria contínua. estratégicos, se seu histórico de seu progresso, separando o que pertence a um plano maior do que é de rotina ou até mesmo urgência.

E você, já adotou algum plano de ação?

Logo vai ser quase impossível jogar videogame no Brasil Em 2013, a Microsoft chocou o mundo anunciando que seria obrigatório ter internet para usar o Xbox One. A reação foi forte, e forçou a empresa a mudar as suas práticas, abrindo a possibilidade de jogar videogame sem uma conexão constante. Hoje, três anos depois, é possível perceber que, mesmo com esta mudança de rumo, na prática, as coisas não mudaram tanto assim. O fato é que se a sua conexão não é boa, sua experiência de jogo está comprometida. E, como vivemos no Brasil, onde as velocidades médias de internet não são lá grandes coisas, muitos jogadores simplesmente podem se ver impedidos de acessar seus jogos. E não estamos falando de multiplayer. Explicando: está cada vez mais difícil ter acesso a um jogo novo sem uma boa internet. Vamos tomar como exemplo o maior lançamento da semana nos consoles, Gears of War 4. O game tem mais de 50 GB, tornando o download do jogo impraticável. Segundo o estudo State of the Internet da Akamai, a velocidade média da conexão brasileira é de 4,5 Mbps. Assim, mantendo esta velocidade, o download de o jogo como Gears 4 levaria 24 horas e 40 minutos. Quase 25 horas para baixar um só jogo. Mais de um dia inteiro. O argumento de que ainda é possível comprar os jogos em disco também está ficando cada vez mais insustentável. Isso porque as empresas vendem o disco com jogos quebradíssimos ou simplesmente não-finalizados, que dependem de

patches de atualização gigantes para rodar direito. É extremamente comum tentar instalar um jogo novo e descobrir que é necessária uma atualização de 20 GB para fazê-lo funcionar como ele deveria. Se você resolver comprar um jogo alguns meses depois do lançamento, a situação é ainda pior: Halo 5, por exemplo, tem 46 GB de arquivos em disco, mas as atualizações fazem o game ficar com quase 100 GB. Se você adquirir o jogo hoje, você tem mais 50 GB de atualizações para fazer. A alternativa é permanecer com o jogo quebrado, cheio de bugs e, muitas vezes, injogáveis. O exemplo recente é No Man’s Sky, que possuía bugs tão sérios que faziam o jogo fechar sozinho no PS4. Mafia 3, lançado há pouco tempo, também está impregnado com bugs de todos os tipos que só devem ser corrigidos com atualizações gigantescas. A tendência é que isso piore com o tempo. Os jogos estão ficando cada vez maiores, mas as conexões não estão ficando mais rápidas na mesma proporção. A chegada do PS4 Pro e do Xbox Scorpio, que prometem games em 4K, vai tornar os jogos ainda mais pesados e o download cada vez mais impraticável. Para piorar, ainda há o fato de que a prática das franquias de internet fixa ainda paira no horizonte da conectividade brasileira. Até hoje, os limites propostos pelas operadoras são extremamente restritivos, ao ponto de que um jogo como Gears 4 se tornaria impossível de baixar sem estourar a franquia mensal ou pelo menos comprometer o uso pelo resto do mês. Então fica o problema: os jogos são feitos por e para países ricos e desenvolvidos, onde internet de alta velocidade é o padrão. Vai ficar progressivamente mais difícil para quem não vive nestes países com boa conexão continuar jogando videogame. Fonte:olhardigital


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SEGURANÇA

Humberto Gouvêa Figueiredo

Coronel da Polícia Militar e comandante do policiamento na região de Ribeirão Preto.

REFLEXÕES SOBRE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO Há exatos sete meses estou à frente do honroso cargo de Comandante do Policiamento do Interior – 3, responsável pela gestão da polícia ostensiva nos noventa e três municípios que compõe a região, e posso, com alguma segurança, dizer que a mensagem que tinha a intenção de transmitir aos meus colaboradores, à comunidade a que sirvo, aos veículos de comunicação e às autoridades constituídas foi concretizada. A linha do comando da Polícia Militar já é inequívoca para quem ouviu a minha posição: o foco será a execução de ações pautadas na filosofia de polícia comunitária! A aproximação com a comunidade, o olhar mais atento às vítimas e aos cidadãos de bem, a prestação de contas e o esclarecimento acerca do trabalho policial militar, por meio das Audiências Públicas, a valorização dos Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEG´s) com fortalecimento dos existentes e reativação dos que se inativaram por razões diversas, são algumas das ações relacionadas com a filosofia de polícia comunitária que serão potencializadas em Ribeirão Preto e nas outras cidades que fazem parte da região. Trabalharei incansavelmente para que o policial militar, particularmente aquele que atua na atividade fim, no policiamento ostensivo, seja prestigiado e valorizado, criando condições para que ocorra o que

de fato deve sempre acontecer: que ele seja querido, respeitado e reconhecido pelo conjunto da população, que enxergue nele não um “lixeiro social” (e aqui quero registrar o meu respeito pelos profissionais que coletam lixo!!!), como alguém que só importante para afastar das pessoas o que lhes incomoda ou lhes causa transtorno, mas sim, um agente de proteção e de promoção de direitos individuais e coletivos, um verdadeiro “anjo protetor” dos cidadãos de bem. Embora seja missão da Polícia o combate ao crime, a aplicação da lei e a manutenção e preservação da ordem pública, a tarefa de proteger as pessoas será a prioritária para todos os policiais militares, a começar de mim até o mais novo dos nossos Soldados: todos deveremos ter o foco na prática constante dos verbos servir e proteger. Estou certo de que não será um caminho tranquilo, que em diversos momentos a sociedade e a imprensa cobrarão da Polícia Militar, a face mais ostensiva e presente do complexo sistema de segurança e justiça criminal, respostas e soluções a problemas com cujas causas ela não contribuiu, mas que resultaram em crimes que devem ser combatidos: e os crimes serão enfrentados, podem acreditar, porque este também é o nosso papel, mas não nos permitiremos nos afastar da nossa vocação, que é a de proteger o cidadão de bem, estando dele mais próximo para evitar que seja ele vítima de um fato delitivo. Com confiança e com o apoio de todos os quase quatro mil colaboradores, oficiais e praças da Polícia Militar na região de Ribeirão Preto, sigo a minha jornada… Que Deus permaneça ao meu lado, como sempre esteve!

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REPÚDIO AO ATAQUE GRATUITO NO ESTADÃO AOS POLICIAIS DE SÃO PAULO (*) Elias Miler da Silva Rafael Alcadipani, em artigo publicado no Jornal o Estado de São Paulo, intitulado “A Polícia Civil pede socorro”, sugere que as Polícias Militares recebem maiores investimentos dos governos estaduais, em comparação às Polícias Civis; manifesta opinião de que o governo paulista teria o interesse de “acabar com a sua Polícia Civil” e, por fim, finaliza que “sem uma Polícia Civil forte, ficaremos nas mãos de uma polícia truculenta e pouco inteligente”, em evidente referência à Polícia Militar. Trata-se de um ataque vil, gratuito e inaceitável à Polícia Militar e um desrespeito à Polícia Civil, pois, segundo suas premissas, a dedução lógica é que esta instituição é fraca. Em solene desaforo a todos os policiais civis e militares, o articulista omite os impressionantes resultados favoráveis à segurança da sociedade paulista, decorrentes do abnegado trabalho de todos esses policiais. A título de exemplificação, em 2015, a Polícia Militar de São Paulo atendeu 42 milhões de chamados ao telefone 190 e mais de 5 milhões de viaturas foram ao atendimento dos cidadãos. 110 mil criminosos foram presos em flagrante delito e outros 22 mil capturados, além de 22 mil adolescentes que foram apreendidos pela prática de atos infracionais. Mais de 12 mil armas de fogo e 128 toneladas de drogas foram apreendidas tendo sido recuperados 88 mil veículos que haviam sido furtados ou roubados. Seria esta a polícia “truculenta” e “pouco inteligente” mencionada pelo autor? Lógico que não. Na verdade, a Polícia Militar pode, deve e irá contribuir ainda mais retirando grande carga de serviço desnecessário e burocrático dos policiais civis ao voltar a realizar, no local da ocorrência, os Termos Circunstanciados nos crimes de

menor potencial ofensivo. Esta simples providência já teria evitado em 2015 mais de 159 mil casos em que as vítimas tiveram que se deslocar até um distrito policial para realizar um simples registro de ocorrência no papel, gastando milhares de horas da população paulista que poderia estar com suas famílias em momentos de lazer e de policiais civis que poderiam estar verdadeiramente investigando crimes e auxiliando ainda mais no combate aos criminosos. Os verdadeiros passos para uma polícia “inteligente” e “não truculenta” deve ir além, fazendo com que os policiais militares e civis não percam em dobro o tempo gasto durante as várias horas em um “auto de flagrante” realizado em um distrito policial para que, no dia seguinte a pessoa seja apresentada a um juiz na audiência de custódia que analisará se a pessoa deve ser, ou não, mantida presa. A custódia do preso até a apresentação ao juiz deve ser feita pela mesma polícia que realizou a prisão, é assim em todo o mundo. Apenas em 2015 nos mais de 110 mil flagrantes elaborados em São Paulo tivemos, com certeza, o inútil emprego duplo de policiais por, no mínimo, 500 mil horas! Ou seja, a população poderia receber estas 500 mil horas de serviços policiais de prevenção e investigação sem desembolsar sequer um tostão a mais! Assim, é justa e legítima a cobrança por melhorias nas condições de trabalho, mas ela não pode ser realizada por meio de ofensas aos policiais paulistas. Por tal motivo, manifestamo-nos em absoluto repúdio às ilações do autor e solicitamos à publicação da presente nota no Jornal o Estado de São Paulo que contribuirá assim verdadeiramente para o debate plural de ideias e ao desenvolvimento do serviço público a toda a sociedade paulista. #DefendaPM (*) é Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo e presidente da Associação dos Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar


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Sexta-feira, 21 de outubro de 2016

DIVERSIDADE André Nader nadersrv@live.com

Rótulos

em questão são: hétero e gay. E como elas se relacionam nesse caso? Amizade. E amizade não tem a ver com sexualidade e nem com atração sexual.

Um gay pode ser amigo de gays, lésbicas, bissexuais e héteros. Salve galera!!! Semana Um hétero também pode. Nada passada falei aqui das amizades disso influencia na sexualidade “bromossexuais”, essa semana vou da pessoa. Apenas enfraquece a falar como esses rótulos podem luta real dos LGBT que além de terem que sofrer todos os dias com prejudicar no dia a dia. preconceitos, têm também que O mundo está ficando cada vez engolir gente achando que precisa mais rotulado. E isso é um problema. rotular a amizade. É mais e mais Por quê? Porque começam a surgir segregação. Imagina só: “Ah, não rótulos desnecessários para definir posso ser seu amigo porque sou coisas que já têm nome (ou que não hétero e não sou bromossexual”. precisam ter nome). Um exemplo Vai começar a ser uma frase comum disso é o novo termo que, de acordo e aceitável, sendo que, na verdade, com o The New York Times, “está essa pessoa seria só: preconceituosa. As pessoas que não querem fazer na moda”: o bromossexual. amizade com alguém por causa Não, ser bromossexual não é apenas de sua sexualidade terão uma quem sente atração pelo elemento nova desculpa para isso. Bromo da tabela periódica. Na verdade, o “bromossexual” não tem Não vamos aceitar nada a ver com atração. A definição bromossexual e não seria apenas: um homem hétero que tem amigo gay. Em termos mais vamos aceitar outros úteis: é uma amizade. Nada mais do termos absurdos que isso.

que segregam e

E é extremamente problemático deslegitimizam os e desrespeitoso criar termos como bromossexual porque é esse tipo LGBT, tais quais: de coisa que deslegitimiza a luta LGBT. Sabe aquela história de Metrossexual: Homem hétero que “não é bagunça”? Pois é, tá começando a virar uma bela de uma que gosta de cuidar da aparência. Ué, por que um comportamento tem bagunça. que ser colocado como “sexual”? O sufixo “sexual” se refere Arrumar o cabelo, tomar banho e ao sexo e à atração sexual. A passar perfume não têm nada de “bromossexualidade” não pode ser sexual não, gente. Se arrumar não colocada como uma sexualidade é exclusivo de mulheres e homens porque NÃO É! As sexualidades gays/bissexuais. Homem hétero

pode se arrumar que vai continuar razões, mas afirmar que uma pessoa pode “virar gay” por causa de fatores sendo hétero. externos só reforça o preconceito e Sapiossexual: Pessoa que se o argumento das pessoas contra os sente atraída por quem é inteligente. LGBT de que gay não é natural. Por Bom, vamos lá: essa pessoa se sente isso, parem. atraída só por quem é inteligente e G0y: Esse aqui é genial. “G0y” do sexo oposto? Ela é heterossexual. Ela se sente atraída por gente (assim mesmo, com o número zero inteligente do mesmo sexo? Ela é substituindo a letra o) é um “homem homossexual. Ela se sente atraída hétero que se relaciona com outros por ambos os sexos? É bissexual. A homens, mas não faz sexo anal”. sexualidade tem a ver com o sexo e Bom, se é hétero é porque sente não com a cabeça. Ah, e outra coisa: atração por mulheres e se se relaciona o que caracterizaria uma “pessoa com outros homens é porque sente inteligente”? Porque existem vários atração por homens também. Quem sente atração por homens e tipos de inteligência. mulheres não é hétero. Espero que Highsexual: É o “hétero” que isso esteja bem claro. Ah, e outra fuma maconha e “vira gay”. Bom… coisa: ser gay ou homem bi não A maconha não tem o poder de significa que você faz sexo anal. mudar a sua sexualidade e nem de A sexualidade não tem nada a ver fazer você sentir atração sexual com o modo que você se relaciona por pessoas do mesmo sexo. Tudo intimamente com uma pessoa. Ela o que ela faz é te relaxar. Ou seja, tem a ver apenas com a sua atração o “highssexual” usa a desculpa de sexual. que estava “fora de si” para poder assumir a atração que já sentia Por hoje é isso previamente por outras pessoas. Ele faz isso por medo? Por que não pessoal, até a semana consegue se assumir quando está que vem!!! sóbrio? Não sei, cada um tem suas


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