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Edição 185 - Ano 4

Sexta-feira, 26 de agosto de 2016

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Sexta-feira, 26 de agosto de 2016 - Ano 4 - Edição 185 - Santa Rosa de Viterbo

Alunos do COC Santa Rosa tem Olé Brasil de Santa projeto aprovado pela Mostratec Rosa disputa Festival de Futsal no dia 07/09

Banda Prof. Renato Massaro na Feira de Santa Rosa

WhatsApp vai começar a compartilhar dados dos usuários com o Facebook Movimento do Bem de São Simão faz seus primeiros jogos na Supercopa Paulista

Apresenta-se na Feira Livre de Santa Rosa, nesse sábado, dia 27 de julho, 9 da manhã, a Banda “Renato Massaro”, com toda sua musicalidade instru-

mental A Feira Livre, tem recebido colaborativamente artistas e bandas, no intuito de divulgar seu trabalho. A Banda “Renato Massaro”,

sob regência do Maestro Pedro Ribeiro, é de Santa Rosa de Viterbo e pode ser contatada para shows ou eventos pelo telefone (16) 3954-8866 / 99146-6063.


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COLUNA DO BEM por João de Bem jotabem@bol.com.br Facebook: João de Bem A frota brasileira de veículos automotores está por volta de 83 milhões, automóveis, caminhonetes, utilitários, ônibus, caminhões, motonetas e motocicletas. Sem contar tratores! A lei aprovada para andar com o farol aceso durante o dia trás algumas ponderações. A primeira, que quase ninguém percebe, é o maior consumo de combustível. A segunda está relacionada diretamente ao consumo de lâmpadas, uma vez que essa peça tem vida limitada em horas de uso. Por exemplo, uma lâmpada xênon (das mais caras) dura em média 3 mil horas. Vamos “brincar” de fazer contas – primeiro com o combustível. Vamos fazer um cálculo bem simples, e por baixo. Têm-se 83 milhões de veículos, supomos que 30% desses veículos transitem dia e noite com apenas duas lâmpadas ligadas de 30 watts cada uma. Não estamos contabilizando faróis de milha e lanternas. Fazendo os cálculos

chegamos a um milhão quatrocentos e noventa e quatro mil kwatts por um dia. Se para cada kWatt (1.000 watts) gerado é necessário aproximadamente um quarto de litro (250 ml) de combustível, então teremos 373.500 litros. Em trinta dias o montante chega a 11.205.000 litros! Mais de onze milhões de litros é o resultado, por baixo, da lei que trás a imposição de faróis acesos durante o dia, uma vez que aproximadamente 90% dos veículos transitam no período diurno. Muita gente pode até alegar – mas como? Outros já devem ter feito essas contas. O que sinistramente se pensa é que a Petrobras está com problemas e um faturamento extra viria de encontro à suas necessidades. A produção de combustíveis, no Brasil, é praticamente monopolizada pela estatal. Para o consumidor individual a dose é tão pequena que nem percebe. O gasto é considerado irrisório. Mas para quem

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POR TRÁS DOS FAROIS produz é um incremento considerável nas vendas. Talvez aí esteja a estratégia que, montados nas estatísticas de acidentes, os legisladores preocupados com a segurança nas estradas inventaram essa – não pela segurança, mas sim pelo faturamento a mais – e com apoio da sociedade, já anestesiada pelas estatísticas. Não dá mesmo para confiar em políticos - eles estão como as fragatas – pássaros de longas asas e oportunistas – que se aproveitam do trabalho de pesca de outros pássaros para roubar-lhes o peixe. E na esteira dos faróis os bichos que não são d’agua, emplacaram mais uma – a multa para quem desobedecer a legislação! E por falar nesse contexto, só no primeiro mês, a quantidade de multas proporcionou um fenômeno de arrecadação. Os fragatas estão satisfeitos – é mais grana para dividir com seus filhotes e parças. Tem mais agravante – aumento da poluição, redução da vida do alternador, da bateria, e por aí vai. Sobre as horas de vida da lâmpada – é evidente que haverá mais lâmpadas

para substituir. As fábricas de lâmpadas também terão aumento de vendas por essa razão. Vão desde lâmpadas comuns, baratinhas, custando aí entre vinte e cinquenta reais, até aquelas de xênon que em média custa quase um salário mínimo, quando não mais. Adivinhe quem paga – sem sentir – mais essa manobra de nossos grandes zeladores da segurança nas estradas? Nós mesmos – estúpidos motoristas e eleitores feito gaivotas e trinta réis, vítimas das fragatas de bicos longos, velozes e que pouco ou nada sabem sobre o trabalho de pesca. Prevalensese de quem fica impotente perante a lei que criaram para manterem-se no poder aperfeiçoando-se, a cada mandato, na arte de roubar, legalmente, de quem trabalha - o “trinta réis” - que precisa sustentar a família com dignidade, e é obrigado a trabalhar 30% a mais para sustentar as “fragatas” bandidas, cada vez mais numerosas nos céus do Brasil, só voando e roubando o peixe do teimoso pássaro pescador que luta por sua vida e a família!

Expediente

Colaboradores

Direção Geral Jaqueline Lasarete de Bem (16) 98169.1340 - TIM (16) 99145.9920 - Claro cidadeemfocosrv@gmail.com

Adriana Tempesta André Nader Cecília Pacheco Cristina Yazbek Isadora V. de Melo Jornalista Responsável Alexandre Neri Xavier Jaquelina Orlando MTB - 26.599 João de Bem Tiragem: 4 mil exemplares Jaqueline Lasarete de Bem - ME Jucimara de Pauda CNPJ 06.024.399/0001-27 Rogério Moscardin Impressão Tais Basso Gráfica Primeira Página As informações impressas nas colunas são de responsabilidade de cada colunista. O Jornal Cidade em Foco é uma publicação feita de opiniões de cidadãos desta cidade, portanto as informações postadas no Grupo do Facebook - Cidade em Foco - Opinião do Cidadão, depois de avaliadas, são usadas como notícias, porém a responsabilidade da veracidade é por conta dos informantes.


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MOVIMENTO CERTO por Isadora Verdu Fisioterapeuta CREFITO: 3/198240-F

WE ARE BRAZIL , “grudados” na emoção.

tras de cada equipe, cada atleta. Histórias de persistência à falta de apoio , de superação das lesões que comprometiam a competição e da luta pelo sonho em se tornar atleta. Muitos aliados surgiram.

Celeiros de potenciais atletas , os projetos sociais mostraram o seu importante papel na construção de cidadania e inclusão ; a participação da comunidade nos diversos serviços prestados durante o evento foi fundamental e o empenho das equipes compostas por multiprofissionais possibilitaram as Sim, somos OURO, PRATA condições necessárias para que os e BRONZE. Nesta Olimpíada atletas usassem seu corpo em favor vivenciamos o esforço e dedicação da pratica esportiva. de todos os atletas. Uma diversidade esportiva que presenteou cada Parabéns técnicos, treinadores, torcedor em todo o mundo. médicos, fisioterapeutas, Independente da modalidade nutricionistas, entre muitos outros ou nacionalidade, a Rio 2016 ,que fazendo uso da tecnologia, de engrandeceu este evento que, desde recursos terapêuticos variados e a Grécia, une povos e culturas conhecimentos em fisiologia humana diferentes em favor da prática , também ajudaram a fundir o ouro, esportiva e consequentemente, da prata e bronze das medalhas e o mais saúde. Vimos sorrisos e lágrimas, importante, do espírito olímpico da novas metas serem alcançadas, um competição. Utilizadas durante a público participante , o respeito pelo realização das provas, as terapias adversário e pela fé que movia cada com gelo e massagens já eram equipe . bem conhecidas. Nesta olimpíada , o uso de ventosas foi alvo até de Uma convivência pacífica entre reportagem . torcedores de nações diferentes , ora vibrando enquanto disputavam As bandagens funcionais , ora unidos vestindo a camisa de também estiveram presentes outras nações. Uma chama que auxiliando no posicionamento correu o mundo deixando um rasto funcional de articulações e tecidos de civilidade, respeito à diversidade , dando suporte à região, evitando cultural , econômica e que viralizou um aumento de lesão pré existente, o Brasil para o mundo. minimizando quadro de dor , entre outras . Não possuem medicação em Se lindo foi aos olhos de todos, sua estrutura e o modo de aplicação maravilhoso era o que estava por é determinado após avaliação de um

profissional habilitado . Mais um recurso terapêutico para complementar as técnicas convencionais de fisioterapia, não substituindo-as. Utilizada nas áreas esportivas, em pediatria, geriatria, reumatologia e até em animais as fitas coloridas e personalizadas “grudaram” nos atletas de maneira

tão forte quanto a vontade de competir. E quem disse que acabou? Que venham as Paralimpíadas completando nosso orgulho em ser brasileiro, afinal, não desistimos NUNCA. Bom dia a todos.


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Olé Brasil disputa Festival de Futsal no dia 07/09 A Escola Oficial do Olé Brasil em Santa Rosa disputa no próximo dia 07/09 o Festival de Futsal de Base na cidade de Santa Cruz da Esperança. O torneio será organizado pelo Departamento de Esportes da Prefeitura da cidade e contará, com os fortes times do La Coruja Futsal, Meninos da Vila Serrana e Bonfim Paulista, além do Olé Brasil e da equipe da casa. O torneio será disputado nas categorias sub-10 e sub-08 em formato festival, onde os times jogam várias vezes no mesmo dia. Será um dia todo de disputas contra alguns dos maiores times da região, o que será muito bom para nossos alunos. Trabalhamos diariamente para proporcionar essas oportunidades a nossos garotos. Além do jogo, eles terão a oportunidade de viajar, disputar um torneio, ter responsabilidade e disciplina. Tudo isso ajuda no desenvolvimento deles , destaca o diretor da unidade Rogério Moscardin. A equipe já está sendo preparada pelo experiente professor Marquinhos Ferri e espera ter uma boa participação no torneio. Jogaremos contra fortes equipes da região e isso será um grande desafio para nossos atletas. Creio que eles estão preparados e vão fazer bons jogos em Santa Cruz da Esperança , revela o treinador.

Equipe Movimento do Bem de São Simão faz seus primeiros jogos na Supercopa Paulista O projeto social Movimento do Bem da cidade de São Simão, fez seus dois primeiros jogos na Supercopa Pualista de Futebol, torneio regional que inclui vários times de cidades como Ribeirão Preto, Serrana, Porto Ferreira, Pontal, Brodowski, entre outras. A equipe joga na categoria sub-16, com garotos nascidos nos anos de 2000 e 2001. Dia 13 de agosto, a equipe jogou fora de casa contra Cravinhos e conseguiu um empate em 02 x 02. Na segunda rodada da competição, o time simonense arrancou outro importante empate contra o Botafogo FC, desta vez pelo placar de 0 x 0. Com dois pontos, a equipe está entre na viceliderança da competição, empatado com Pontal. Brodowski lidera com 04 pontos. O próximo desafio será no dia 03 de setembro, onde o Movimento do Bem recebe a equipe de Pontal no Estádio da AE Quirinense, às 10h00.

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Alunos do COC Santa Rosa tem projeto aprovado pela Mostratec

com energia solar e eólica. A barra desenvolvida pelos alunos, suporta pressão de até 250kg e o carro poderá ser usado por uma pessoa de até 120kg. Esse projeto foi selecionado dentre mais de 5.000 outros inscritos, deverá ser apresentado no Rio Grande do Sul e representará Santa Rosa de Viterbo, podendo trazer um prêmio de inovação científica para a cidade.

Redução de desperdício de materiais recicláveis

A Mostratec é uma feira de ciência e tecnologia realizada anualmente pela Fundação Liberato, na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. Destina-se a apresentação de projetos de pesquisa em diversas áreas do conhecimento humano, realizados por jovens cientistas do Ensino Médio e da Educação Profissional Técnica de Nível Médio. e conta com a participação de 376 projetos de pesquisa, do Brasil e de vários países, além de eventos integrados como: SIET- Seminário Internacional de Educação Tecnológica, Mostratec Júnior, Robótica Educacional e atividades esportivas e culturais.. A Feira promove integração entre as instituições de ensino, a pesquisa e o meio empresarial, possibilitando o desenvolvimento, a aplicação e a divulgação de novas tecnologias.. A cada ano, vem aumentando o número de visitantes e participantes, dentre eles empresários, autoridades nacionais e

internacionais, profissionais de diversas áreas, educadores, estudantes, imprensa e comunidade em geral, tornando a Mostratec um dos principais eventos educacionais do país.

Objetivos da Mostratec a) estimular estudantes na atividade de iniciação científica e tecnológica de forma acelerar o processo de expansão e renovação no quadro de pesquisadores; b) conduzir à sistematização e à institucionalização da pesquisa no ensino médio e profissional de nível técnico; c) estimular a imaginação, o prazer e a curiosidade através da pesquisa científica e tecnológica d) promover a integração entre instituições de ensino, pesquisa e meio empresarial, possibilitando o

desenvolvimento, a aplicação e a divulgação de novas tecnologias; e) possibilitar aos expositores e professores a integração com colegas de outras instituições de ensino de modo a ampliar suas relações e possibilitar o contato com outras culturas f) proporcionar o intercâmbio e a participação de alunos e professores em feiras afiliadas (nacionais e internacionais). Os alunos Artur Massaro Gonzaga, Gustavo Balbão Santos e Yuri Miranda Bertocco da 3ª série do Ensino Médio do COC de nossa cidade, se inscreveram na Mostratec com o projeto de um kart elétrico, que tem suas estruturas feitas de garrafas PET recicladas, que são retiradas do meio ambiente. O carro será movido com motor elétrico e sua bateria será recarregada

De acordo com o levantamento de dados da quantidade de garrafas pet descartadas irregularmente no Brasil hoje, seria possível fabricar 7,2 milhões de Karts com baixíssimo custo.. Além disso, haveria diminuição da extração de minério de ferro e problemas ambientais causadas por hidrelétricas que geram energia para a transformação em aço e alumínio.

Patrocínio Os alunos pedem a colaboração de todos para que possam ajudar em forma de patrocínio, pois o custo de determinadas peças é elevado, além de despesas com viagem e estadia na cidade de Novo Hamburgo, onde será realizada a feira.

Os interessados em colaborar, podem entrar em contato com a secretaria do COC, pelos telefones 3954-2383 ou 3954-2524.Mais informações no site:

www.mostratec.com.br


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Ana Hickmann Eyewear! *não incluso nas promoções

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TECNOLOGIA por Adriana Tempesta Visual Midia

Uma das “promessas de campanha” feitas pelo WhatsApp na época em que o aplicativo foi comprado pelo Facebook era de que os dados dos usuários não seriam repassados aos novos donos. O WhatsApp atualizou seus termos de uso, enviando aos usuários uma notificação para que os leiam e cliquem em “aceitar” para continuar usando o app. A principal mudança é que, agora, o aplicativo pode compartilhar seus dados com o Facebook por padrão. De acordo com os novos termos de uso, o Facebook agora pode ter acesso ao seu número de telefone, horários em que você usa o app de mensagens e até se já conversou com empresas através dele. Tudo isso será usado pelo Facebook para lhe servir nova sugestões de amigos e “anúncios mais relevantes”, como diz o comunicado. O aplicativo, porém, garante que nenhuma dessas informações será visível ao público. Ou seja, nenhum dos seus amigos do Facebook poderá saber seu número do WhatsApp. O conteúdo das suas conversas, fotos e vídeos trocados, também estão fora do alcance da rede social. Por que a mudança agora? O Facebook diz que quer começar a oferecer o WhatsApp como uma ferramenta corporativa. A ideia é que o aplicativo possa ser usado de maneira mais formal por companhias aéreas que queiram avisar do atraso de um voo, por exemplo, ou bancos com o objetivo de informar sobre atividades suspeitas na sua conta. Para começar a experimentar com esses novos recursos voltados para empresas e negócios, o WhatsApp é obrigado a atualizar seus termos de uso, que permaneceram os mesmos pelos últimos quatro anos. O aplicativo também ressalta que os usuários não verão propagandas dentro do app de mensagens. Se você ainda não se sente confortável dividindo seus dados do WhatsApp com o Facebook, o aplicativo destaca que é possível desativar esse compartilhamento. Basta acessar a tela de configurações, seguir até “Conta” e desmarcar a opção “Compart. dados da conta”.

fonte:olhardigital

WhatsApp vai começar a compartilhar dados dos usuários com o Facebook


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CIDADE MELHOR

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localidade, de acordo com a mas o futuro de nossas cidades metodologia desenvolvida pela estará nas mãos destes homens ONU. e mulheres.

Neste caso, as quatro cidades da região apresentam desenvolvimento moderado, com notas entre 0,6 e 0,8. por Rogério Moscardin Com exceção de Santa Rosa rogeriomoscardin@yahoo.com.br de Viterbo, onde o índice está abaixo de 0,7, as outras três cidades aparecem na média das cidades do Estado de São Paulo. Mais de 52% das cidades paulistas têm índices com nota entre 0,7 e 0,8.

Desafios para o próximo prefeito - edição 1 A partir desta semana, nossa coluna abordará os desafios que os próximos prefeitos nestes quatro anos. Serão 06 edições abordando principalmente a questão do desenvolvimento econômico, incluindo evidentemente a geração de emprego e renda nas quatro cidades onde o jornal é distribuído São Simão, Santa Rosa de Viterbo, Cajuru e Tambaú. Vamos começar com um panorama bem realístico sobre a situação das quatro cidades. Com base no levantamento do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano do Município) idealizado pela ONU e capitaneado no Brasil pela FIRJAM Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Portanto, os dados a seguir são oficiais e não saíram de minha cabeça, mas sim de uma pesquisa com base em

Para os próximos prefeitos eleitos no início de outubro, ficará o desafio de governar informações da ONU. O índice com estes números em mãos. O emite notas de 0 a 1. Quanto passado não poderá ser mudado, mais próximo de 1 maior o desenvolvimento do município. Os dados são do ano de 2015.

Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal: - Tambaú: 0,7370 - São Simão: 0,7276 - Cajuru: 0,7095 - Santa Rosa de Viterbo: 0,6691 As informações acima são do índice consolidado, ou seja, uma média entre as notas que compõem o IDH-M. Educação, Saúde e Emprego são os três pilares que medem o desenvolvimento de uma

Os dados não mentem e a realidade precisa ser melhorada a cada dia, com projetos que tenham como objetivo desenvolver as cidades, trazendo qualidade de vida aos seus moradores e condições de crescimento e desenvolvimento para suas empresas e profissionais. Nas cinco próximas semanas traremos mais uma série de informações sobre os desafios dos prefeitos para os próximos quatro anos nas áreas que estão ligadas ao desenvolvimento econômico.


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CNPJ: 25.387.541/0001-45

VALOR: R$ 50,00

A ESPERANÇA É VERDE UMA CHANCE À COMPETÊNCIA - VIVA SANTA ROSA

VEREADOR

MARINHO TITARELLI 43 TADEU

43143 COLIGAÇÃO PV

PREFEITO

CICOLANI VICE FABINHO DA AUTO ESCOLA

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CULINÁRIA por Cristina Yasbek

Pavê de Brigadeiro

Brigadeiro 1 ½ xícara (chá) de leite condensado 3 colheres (sopa) de chocolate em pó 1 xícara (chá) de chocolate ao leite picado 1 xícara (chá) de creme de leite 1 colher (sopa) de farinha de trigo Brigadeiro branco 1 ½ xícara (chá) de leite condensado 1 xícara (chá) de chocolate branco picado 1 xícara (chá) de creme de leite Demais ingredientes 1 xícara (chá) de leite 1 colher (sopa) de chocolate em pó 1 pacote de biscoito champagne 3 xícaras (chá) de morangos fatiados Modo de Preparo Brigadeiros para fazer os dois brigadeiros, o processo é o mesmo. Em uma panela coloque todos ingredientes e mexa por 10 minutos em fogo médio. Deixe esfriar e reserve. Montagem: misture o leite com chocolate em pó para umedecer os biscoitos champanhe. Em um refratário faça camadas com o brigadeiro preto, morangos e o biscoito umedecido no leite, o brigadeiro branco, morangos e continue até completar o refratário. Decore com morangos a gosto.

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CULINÁRIA CULTURA EM PAUTA Jucimara Pauda Jornalista e pedagoga Redes sociais: Facebook: www.facebook.com/livrossemfrecura Youtube: Livro sem frescura Twitter: twitter.com/Pauda0505 Instagram: instagram.com/juci_livrosemfrescura Blog: jusemfrescura.blogspot.com.br e-mail: jucimarapauda@gmail.com

Pensamento do dia: “Às vezes a maior parte navegando pelos

Menalton Braff: Bate papo com construímos sonhos em cima rios Tietê, Paraná, Paraguai, o autor de 23 livros e ganhador do de grandes pessoas... O tempo Tapajós e seus afluentes. prêmio Jabuti .

Local - Centro Cultural passa e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos Palace - Rua Alvares Cabral, e as pessoas pequenas demais 322 - Salão Mármore - Térreo Visitação – De 22 de agosto para torná-los reais”. (Bob a 16 de setembro de 2016 Marley) Horário - De segunda a sexta Você costuma vir muito das 10h às 17h, e aos sábados a Ribeirão Preto? Passa pelo das 10h às 12h Entrada gratuita / Livre Centro? Então, quando você Bienal do Livro estiver caminhando pelo A Bienal do Livro de Calçadão dê uma chegadinha no Centro Cultural Palace para São Paulo, um dos mais Adriana Silva - “Saulo Gomes, o acontecimentos grande repórter investigativo” ver a a Exposição Itinerante importantes “O olhar de Hercule Florence literários do país, começou no dia 26 de agosto e vai até o sobre os índios brasileiros”. dia 04 de setembro com uma maravilhosa. A mostra traz a verdadeira programação situação dos grupos indígenas Alguns autores da região nas primeiras décadas do século estarão no evento para lançar XIX. A seleção do material seus livros e conversar com os priorizou o olhar de Florence e leitores. suas descrições sobre a riqueza Muito bom saber que tem cultural dos grupos indígenas Coroado-Kaingang, Xavante gente da nossa região fazendo Paulista (Oti e Ofayé), Kayapó sucesso no mundo literário. Vanessa Bosso - “Chuta que é carma” do Sul-Panará, Guaikuru- São eles: Kadiwéu, Bororo, Apiaká e Munduruku, todos visitados Quem não é visto não é lembrado. por Florence durante a missão científica. O desbravador relata o cotidiano vivido no percurso de mais de 13 mil quilômetros,

Anuncie no Cidade em Foco Ligue: (16) 99145.9920

Danilo Barbosa - “A Princesa da Lapa” e “Arma de Vingança”

Josy Stoque : “Eu Nunca”

Cissa Prado: “Simplesmente Você”


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PET MANIA

por Jaquelina Orlando Facebook: Cheio de Mimos

Meu cachorro não come ração, o que eu faço?

desafio é mudar a situação quando o cachorro não come ração, a principal fonte de vitaminas e o produto certo para a saúde e bem-estar dele.

É histórico o comportamento de que o cachorro não come ração, afinal, durante a sua evolução ele precisava comer o que conseguisse para sobreviver. E a ração é fruto da sua domesticação juntamente a todos os estudos feitos para aumentar a qualidade de vida dos bichinhos. Mas e se ele é daqueles que olham Muitos donos de pets tem a para o prato e vão embora, ou ainda dificuldade de que seu cachorro não viram o pote, querendo falar: "sso eu come ração. Saiba como driblar isso! não quero"? Se o seu cachorro não come Já se sabe que a comida de ração, abra o apetite dele! pessoas não faz bem ao cão, embora ele possa pedir, ficar de olho quando Tratar o bichinho com amor a pessoa está cortando os alimentos e dedicação é obrigação de quem ou com cara de "eu quero" visando as panelas no fogão. E o maior decide tê-lo, mas estas práticas

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devem se acentuar neste caso. Tê-lo por perto e acostumar a dar rações longe da sua vasilha de comida, uma a uma, é boa saída para que ele coma aquilo como petisco, para depois assimilar o sabor e "descobrir" que gostou da ração.

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com que ele veja o seu companheiro fazendo e também o fará. Se o seu cachorro não come ração e não há mais animais em casa, vale a tentativa de trazer um peludo (manso, claro) de alguém e, supervisionando, deixar com que ele vá ao pote do seu. O instinto de concorrência fará com que ele também coma, mesmo se ainda nem experimentou, pois sabe que aquilo é dele e fará de tudo para dominar o território. Mas tudo deve ter o acompanhamento do dono, pois se ele atacar o amiguinho, o que é difícil, pois ele irá preferir ir direto ao seu potinho, a situação deve ser apartada.

Dosar a quantidade também é outra forma de fazê-lo comer o que está sendo dado, já que ele sentirá fome e não verá alternativa, a não ser comer o que está ali. Portanto, ao invés de deixar o pratinho dele disponível o dia todo, estipule horários e ofereça em menores quantidades, pois se o cachorro não come ração, ele será condicionado a ter comida apenas em algumas horas. Experimentar outros tipos Isto, além de educá-lo de forma a fracionar e reduzir a comilança, de ração também pode ser uma também fará com que ele ceda em alternativa, contudo, caso nada funcione e o seu pet passe a perder algum momento. peso, dando sinais claros de que há Efeito "espelho": seu cachorro algo errado com ele, não perca mais não come ração, mas o outro come! tempo e consulte um veterinário, pois só ele poderá dar um diagnóstico A competição e até mesmo o concreto sobre o que pode estar sentimento de poder podem fazer acontecendo. com que seu pet coma ração se Fonte: CachorroGato houver outro cachorro comendo no prato dele. Então, caso haja mais de um peludo em casa e eles comam a do mesmo tipo, coloque apenas um recipiente ao invés de dois, o que fará

Click da Semana

Esbanjando charme o lindo Snoop.


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CONTA CERTA

por Taís Basso – Contadora taisbasso@uol.com.br 99170-5496 / 99994-6736

A UTILIZAÇÃO DA INTERNET NA CAMPANHA ELEITORAL Foi dada a largada na corrida com relação a campanha eleitoral e os candidatos têm buscado todos os meios possíveis para divulgar os seus interesses. E todo mundo tem se perguntado o que pode e o que não, até porque muitas coisas mudaram com a Reforma Política e existe uma nova forma de se fazer campanha. O que há é uma limitação na propaganda eleitoral de rua, tendo em vista que as placas diminuíram de tamanho, com admissão em papel ou adesivo. Não se pode mais utilizar cavaletes e bonecos, muito menos os veículos podem ser envelopados; o tempo de campanha passou para 45 dias, os gastos são limitados e rigorosos, houve a obrigatoriedade de 30% da cota de gênero (tanto para o feminino, quanto para o masculino). Isso faz com que o candidato repense na sua forma de “fazer politica” e aproveite os seus 45 dias para cativar a atenção do eleitorado por meios possíveis e que alcancem toda a cidade. Aí que surge a possibilidade da utilização da internet, uma vez que é um meio de comunicação ágil e super barato, podendo criar inúmeras oportunidades de mostrar o posicionamento político-econômico-social, e levantar a sua bandeira a favor de causas que vão de encontro às necessidades da população. Na internet é permitido opinar sobre questões de grande relevância da politica praticada no município, manifestar o próprio pensamento, afirmar a candidatura, mas nunca pedir voto. Você pode transformar o seu facebook, por exemplo, uma praça das convergências das suas ações, as questões relevantes às quais defende, os seus projetos, ideias, tomando cuidando em não atacar a ninguém, muito menos se envolver em conflitos desnecessários, com posicionamentos sobre temas que ferem a liberdade individual das pessoas. Opine, manifeste, poste suas opiniões, elabore uma proposta de governança. Não fale coisas que não tenha certeza, muito menos repasse informações sem consultar a fonte. E não se esqueça por se orgulhar de fazer parte de um time, de carregar uma bandeira. Aproveite todos os espaços para mostrar a todos a pessoa do bem que você é, o que faz e o que poderá fazer pela sua cidade, mostre sua disposição para praticar ações justas e necessárias para uma cidade harmônica e sem conflitos. É pela politica que a cidade faz e acontece. Pense nisso e bom trabalho!

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CARTÓRIOS por Cecília Pacheco Registradora de Imóveis

A SUCESSÃO NA MORTE DIGITAL – Nelson Rosenvald “A ordem do mundo é dada pela morte” (Albert Camus – A peste”) Eu sou do tempo em que a sucessão post mortem se resumia a transferência do patrimônio do defunto, o que era privilégio de poucos. Paulatinamente, uma nova ordem se instalou e o próprio conceito de herança se atualizou. Da transmissão da casa de praia e dos discos do Roberto Carlos, passamos a emitir disposições relacionadas a doação de órgãos e do próprio corpo. Estamos agora na nova fronteira do direito sucessório, um campo minado do farwest na qual famílias e provedores de serviços disputam os legados da vida digital. Para além de valores monetários como investimentos bancários, biblioteca no ITunes, códigos de acesso as mais variadas redes de social networking, nomes de domínio, milhas aéreas, pontos de recompensa, contas de PayPal e Bit Coin, há também a nossa “memória sentimental” nas redes sociais. Trata-se de um precioso ativo intangível que pode ser delegado as pessoas estimadas, mediante um planejamento sucessório composto de instruções claras, além de meios e senhas que viabilizem os seus anseios. Muitas opções se abrem: O inventariante pode assumir o controle temporário de sua vida digital, eventualmente poderá se pensar em uma inventariança compartilhada (diante da complexidade de interesses postos em jogo), mas nada impede que se nomeie um representante autônomo, especialmente para transferir ou fechar contas. Ilustrativamente,

em 2013, Google foi pioneiro ao permitir aos usuários a escolha de herdeiros digitais para o Gmail, armazenamento nas nuvens e outros serviços, apelidado de “Google Will”. Porém, o maior passo foi dado pelo Facebook, na sequencia da publicação nos EUA do Uniform Fiduciary Access to Digital Assets Act. Ao invés de simplesmente congelar as contas dos usuários mortos, desde o ano passado a rede social mais popular do mundo faculta os seus membros maiores de 18 anos designar aquele que será o legacy contact, para gerenciar suas contas postumamente. No universo jurídico facebookiano não valem as leis estatais. Mesmo que haja um inventariante para gerir o patrimônio real do morto, a empresa determinou que o titular da página terá que nomear um administrador para o pós-morte, seguindo a soft law do Facebook. A escolha só poderá recair sobre os amigos que se encontram nessa rede social. O legacy contact poderá ser alterado até a morte, mas daí em diante a pessoa que foi escolhida não poderá transmitir a sua função para terceiros. Qual seria a razão de perseverar na rede social após o fim da existência física? Se você não for do tipo sentimental, o melhor a se fazer é optar em vida por retirar permanentemente a página após a morte, salvaguardando a sua vida privada para o futuro. Porém, se a alguém apetece ter as necessidades estéticas e éticas supridas para a posteridade, em um after life digital, saiba que o responsável pelo legado no Facebook administrará a conta de forma a rebuscar a time line e transformar a página do morto em uma espécie de lápide digital. O cuidador do memorial online poderá escrever um post que será introduzido no perfil da página do memorizado amigo/ parente, alterar a sua foto de perfil e até mesmo responder ao pedido para novas amizades em nome do morto. Se lhe for garantida permissão prévia, o responsável pelo legado também poderá baixar os

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arquivos com posts e fotos do morto, exceto o conteúdo de suas mensagens privadas. Ou seja, ele não poderá editar o que falecido já havia publicado, excluir amigos, ou eliminar o conteúdo que seus amigos postaram na página. Se em vida a pessoa escreveu algo embaraçoso ou inseriu uma foto duvidosa, o “legacy contact” não poderá fazer nada a respeito. Essas restrições poderão magoar aquele que julga ser função do cuidador manter o memorial imaculado. Todavia, se fosse dado ao responsável o poder de redimir os “tropeços” do falecido, fatalmente ele concederia um maior peso emocional ao luto, em detrimento da preservação da autenticidade da pessoa morta. É duro o caminho da transcendência. A tragédia da existência humana reside na finitude da vida terrena. Sempre se pensou que a crença na vida após a morte fosse um ato de fé. Até agora a mediunidade não era aceita, a luz da razão ou em tribunais, mas doravante o “legacy contact” fará a comunicação online entre o falecido e os seus novos amigos digitais. Novos aplicativos permitirão que sejam enviadas mensagens do além. Se há mais de dois mil anos a filosofia procurar alcançar o sentido da vida, o Facebook oferece uma segunda vida, que possa dar sentido a vida pregressa. Aliás, enquanto o momento do nosso decesso é determinado pelo acaso, o instante do ocaso da segunda vida será determinado pela saúde financeira da empresa de Zuckerberg. Tal como ocorreu no Orkut, para um futuro não tão distante, muitas vidas digitais poderão ficar aprisionadas no limbo... Pode-se mesmo sugerir um “direito ao esquecimento”. Obras atemporais e de grande qualidade devem estar à disposição das próximas gerações. Mas o que dizer de nossas pequenas futricas cotidianas? Sempre fui encantado pela delicadeza e reserva devotada aos diários e álbuns de fotos. Porém, os contemporâneos perderam a modéstia e estão se levando muito a sério...Após a morte do usuário, de que servirá ao mundo conhecer a sua opinião sobre o impeachment ou a sua indignação com o desempenho medíocre do time de futebol no torneio de dez anos atrás. Surge a “biografia autorizada póstuma”, na qual um representante é credenciado a formatar um “the best of” da pessoa morta, e a rede de

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amigos emitirá opiniões sobre aquilo que a pessoa era ou fazia. Isso sugere uma espécie de walking dead, em que os mortos-vivos que não querem ser esquecidos, teimam em vagar pela terra, sem a menor sombra de uma consciência. A par dessas objeções, é inequívoco que a possibilidade de realização de um legado digital valoriza a autonomia existencial. A liberdade concedida à pessoa de escolher o seu estilo de vida e morte é sempre bem vinda. As pessoas deveriam deixar claras instruções sobre o que acontecerá com a sua mídia social após a sua morte. Porém, ao contrário dos Estados Unidos, a tradição brasileira é de desprezo ao uso da autodeterminação para as disposições de última vontade. A ojeriza ao testamento nos direciona a sucessão legal, sempre mais atabalhoada, principalmente diante de uma morte inesperada. Receio que essa mesma cultura dificulte a compreensão de que uma página do Facebook é parte de nossas heranças (mesmo que para alguns seja um passivo). Tal como um legislador, o todo poderoso Facebook ponderou abstratamente as eventuais tensões entre o respeito pela privacidade do morto e as demandas afetivas dos saudosos familiares e amigos, que surgirão quando o cliente falecer sem uma prévia manifestação de vontade, seja a de nomear o legacy contact ou de exterminar a página assim que morra. Quem então terá acesso aos ativos digitais? Desde que forneça os detalhes da conta, a rede social permitirá ao amigo ou familiar que comprove materialmente o fato da morte, a opção entre remover ou “memorializar” a página (a palavra “lembrando” passará a constar sob o seu nome). Se essa iniciativa não vier, a página prosseguirá perturbadoramente congelada – sem possibilidade de ser alterada ou gerida por terceiros -, até que um dia a empresa novamente altere a sua política. Portanto, faça bom uso de sua liberdade e delibere por escolher o seu cuidador da rede ou por implodir com toda a vida digital, antes que o Facebook escolha por você. Nelson Rosenvald Pós-Doutor em Direito Civil pela Universidade Roma-TreDoutor e Mestre em Direito civil pela PUC/SP. QUEM NÃO REGISTRA, NÃO É DONO. Garanta seus bens, bom registro a todos e ótima semana!


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ALTERNATIVA por André Nader nadersrv@live.com

Grandes Marcas, Grande Apoio! Salve galera, essa semana vamos mostrar uma matéria bem interessante sobre grandes empresas que apóiam a diversidade e igualdade. Isso serve para que algumas pessoas se dêem conta que pequeno mesmo é só seu preconceito. Uma inserção inédita marcou a atual campanha de da rede de varejo de moda. O filme, que estreou no fim de julho no intervalo da novela das 9, da Rede Globo, retrata o encontro entre jovens e seus respectivos pais. A novidade: uma cena sugere uma família com uma filha e dois pais. No Dia dos Namorados, a empresa já tinha lançado a campanha Dia dos Misturados, em que homens se vestem de mulher, e vice-versa. Nos últimos 12 meses, a fabricante de cosméticos contratou novos garotospropaganda, como a cantora transexual Candy Mel e o cantor gay Liniker, este último com o slogan “Maquiagem para todEs” (com “e”, para evitar o artigo masculino ou feminino). Neste ano, pela primeira vez, a equipe de marketing da fabricante de bebidas se preparou para patrocinar — com a marca de cerveja Skol — as principais edições de paradas gays do país. A marca já estampou trios elétricos do evento em São Paulo em maio, no Rio de Janeiro em junho e em Belo Horizonte em julho. Mais do que levantar uma bandeira, essas empresas querem chegar mais perto de um público emergente — cada vez mais visível na sociedade. Há indícios dessa transformação em toda a parte. Na Olimpíada do Rio

de Janeiro, 44 atletas se declararam abertamente gays. Em 2012, eram 23. Em reconhecimento a uma identidade cada vez mais diversa, a rede social Facebook incluiu desde o ano passado, em sua versão brasileira, 17 opções de gênero — além de masculino e feminino — para os usuários se identificarem. São variações como transexual, travesti e FtM (sigla para feminino transformado em masculino, que designa quem nasceu mulher mas se apresenta como homem). Na Suécia, a discussão da liberdade de gênero atingiu tal ponto que, em 2015, foi aprovada oficialmente a criação de um pronome neutro — “hen”, variação sem gênero para o equivalente em português a “ele” e “ela”. Segundo dados do IBGE, 20 milhões de brasileiros se declaram gays. O potencial de consumo dessa população é de 133 bilhões de dólares por ano, de acordo com estimativas da organização americana Out Leadership. Na Europa, esse potencial chega a 873 bilhões de dólares; nos Estados Unidos, a 760 bilhões de dólares. “A discussão de igualdade e orientação sexual está acontecendo, e as marcas se sentem impelidas a participar”, diz Ezra Geld, diretor-geral da agência de publicidade J. Walter Thompson no Brasil. É um movimento que se iniciou há mais tempo na Europa e nos Estados Unidos. Entre as pioneiras está a marca de vodca Absolut, comprada em 2008 pela francesa Pernod Ricard. Nos anos 80, a empresa começou a patrocinar eventos em bares para o público LGBT. De lá para cá, a abordagem só se intensificou. No ano passado, uma campanha da marca mostrou os bastidores de um pedido de casamento real entre duas mulheres, gravado numa praia da Califórnia. Nos Estados Unidos, o movimento ganhou fôlego com outras marcas recentemente, após a legalização nacional do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em junho

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de 2015. Depois desse marco, a rede varejista Macy’s foi uma das empresas a retratar explicitamente casais gays numa campanha para promover o serviço de lista de casamento. Até setores mais tradicionais, como o financeiro, aderiram. Também em 2015 o banco Wells Fargo lançou um filme em que duas mulheres aprendem a linguagem dos sinais. No final, o público entende a razão: elas se preparam para adotar uma menina com deficiência auditiva. A fabricante de alimentos Campbell, conhecida pelas sopas enlatadas, fez um anúncio em que dois pais dão comida ao filho, um menino de cerca de 5 anos. Para empresas que decidem sair do armário, o risco é calculado. No caso da Ambev, trata-se de uma história que começou bem antes da decisão de patrocinar as paradas gays no Brasil neste ano. Num esforço para rejuvenescer a marca Skol, os executivos da empresa vêm estudando há anos a opinião e o de jovens de 18 a 30 anos. Uma das descobertas: a maioria deles apoia a diversidade, inclusive de gênero. Para dar legitimidade ao diálogo com esse público, a marca desenvolveu uma estratégia de aproximação. A principal delas foi a criação de uma gravadora, em setembro de 2014, e de lá para cá já fechou contrato com ídolos da música eletrônica nacional, como o cantor Jaloo, que se autodenomina não binário (o que significa que ele não se identifica nem como homem nem como mulher). “Antes de conversar com esse público diretamente, já tínhamos conquistado familiaridade com um universo que também é deles”, diz Fabio Baracho, diretor de marketing da Skol. “Foi uma aproximação natural.” No Dia do Orgulho LGBT, celebrado em 28 de junho, a empresa lançou um vídeo no qual um jovem recebe olhares de reprovação enquanto caminha numa estrada. Aos poucos, pessoas se juntam a ele e andam de mãos dadas. No final, algumas acendem um sinalizador cuja fumaça tem as cores do arco-íris. “É preciso ter legitimidade para falar com o público LGBT, o que não se conquista da noite para o dia”, diz Daniela Bianchi, diretora executiva

da consultoria Interbrand. As mídias digitais têm sido um grande campo de prova para essas empresas. No caso da Skol, o vídeo lançado próximo à Parada Gay foi visto 3 milhões de vezes no Facebook — e foi “aprovado” por 60?000 e “desaprovado” por apenas 94 deles. “Estávamos preparados para mais polarização, mas não foi o que aconteceu e ganhamos embaixadores”, diz Baracho, diretor da Ambev. Da mesma forma, a campanha da Avon com o cantor Liniker e outras celebridades do mundo LGBT também foi lançada exclusivamente na mídia digital. O vídeo foi visto mais de 4 milhões de vezes, um recorde da marca, e teve 4?000 interações negativas. A subsidiária brasileira da L’Oréal estreou nessa seara ao divulgar duas campanhas com a modelo trans Valentina Sampaio em março. Foi a primeira subsidiária da empresa francesa a retratar uma mulher transgênera. Valentina apareceu primeiro no vídeo do Dia Internacional da Mulher deste ano, que teve mais de 4 milhões de visualizações no Facebook, a maioria nas primeiras 24 horas. O saldo: 75.000 “likes” e 76 reações contrárias. Agora a modelo está num anúncio da marca de xampu Elseve, ao lado de famosas como as atrizes Grazi Massafera, Juliana Paes e Taís Araújo. Especialistas são unânimes em apontar que, como no diálogo com qualquer outro público, o ponto-chave é a consistência. Esforços episódicos, como o da rede de cosméticos O Boticário, que fez barulho uma única vez em maio de 2015 ao lançar uma campanha de com casais gays, tendem a se perder. Procurada, a empresa não deu entrevista. “Para gerar identificação e fortalecer a marca, é preciso criar uma narrativa coerente”, diz Fabio Mariano, sociólogo e especialista em ciência do consumo na Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo. É certo que não há receita pronta para chegar lá. Como na complexa discussão de gênero na sociedade, a resposta para as empresas também está longe de ser binária. Fonte: http://exame.abril.com.br/


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