Introbudismo2017

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Os cosmólogos, hoje em dia, postulam a teoria de um universo dinâmico, em fluxo constante. Onde, num ponto, o universo parece ter nascido da causa do “big bang” original e encontra-se em constante expansão, em tanto que, em outro ponto parece encontrar-se num processo de contração e extinção. Mas o universo em si não tem começo ou fim. Este ponto está de acordo com a perspectiva budista. A Lei Mística é o nome que damos a esta lei de causalidade subjacente que opera eternamente através do universo inteiro. Quando as condições são propícias, surgem planetas. Quando as condições são adequadas, a vida evolui. O oceano gera ondas. O universo gera vida. A vida evolui para o despertar e a iluminação. O potencial para a vida, para a vida iluminada, existe na própria essência do universo – é uma lei mística natural. Dado que o ritmo universal apóia a vida, podemos descrever a natureza do universo como benevolente. Há os que dão, a esta capacidade inerente criadora para construir o mundo, ao potencial de gerar o universo, o nome de Deus; nós o chamamos Lei Mística de Nam-myoho-renge-kyo.

Por Greg Martin,
 Retirado de Living Buddhism, edição de julho de 2004
 Tradução: Ariel Ricci ahricci@gmail.com
 Revisão: Marly Contesini mcontesini@estadao.com.br


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