O Grande Conflito (Condensado)

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O Grande Conflito (condensado)

Poderiam aqueles cujo coração está cheio de ódio a Deus, à verdade e santidade, unir-se à multidão celestial e unir-se aos seus cânticos de louvor? Anos de graça lhes foram concedidos, porém nunca exercitaram a mente no amor à pureza. Jamais aprenderam a linguagem do Céu. Agora é demasiado tarde. Uma vida de rebeldia contra Deus os incapacitou para o Céu. A pureza e santidade dali seriam uma tortura para eles; a glória de Deus um fogo consumidor. Almejariam fugir daquele santo lugar e saudariam a destruição, para que pudessem esconder-se da face dAquele que morreu para os remir. O destino dos ímpios se fixa por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é espontânea, de sua parte, e justa e misericordiosa da parte de Deus. Semelhantes às águas do dilúvio, os fogos do grande dia declaram o veredicto divino, de que os ímpios são incorrigíveis. Sua vontade foi exercitada na revolta. Ao terminar a vida, é demasiado tarde para volverem seus pensamentos da transgressão à obediência, do ódio ao amor. O salário do pecado — “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos ímpios. A “segunda morte” é posta em contraste com a vida eterna. Romanos 6:23; Apocalipse 20:14. Em conseqüência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos igualmente descem ao sepulcro. E através do plano da salvação, todos devem ressurgir da sepultura. “Haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos.” “Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.” Uma distinção, contudo, se faz entre as duas classes que ressuscitam: “Vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão; os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”. Atos dos Apóstolos 24:15; 1 Coríntios 15:22; João 5:28, 29. A primeira ressurreição — Os que foram “tidos por dignos” da ressurreição da vida, são “bem-aventurados e santos”. “Sobre esses a segunda morte não tem autoridade”. Lucas 20:35; Apocalipse 20:6. Mas os que não asseguraram o perdão, através do arrependimento e [239] a fé, devem receber o “salário do pecado”, ou a punição “segundo as suas obras”, que finaliza com a “segunda morte”.


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