Práticas de Estágio

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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo - FCSES

Revista de Praticas de Estágio da Faculdade Católica Salesiana CATEGORIA - ESTÁGIO n. 01 - Agosto 2012 Vitória-ES

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Vitória

n.01

p.1-40

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Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

X SEPEX [recurso eletrônico]: X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão / FCSES. - Ano 1, n.1 (ago. 2012). – Dados eletrônicos. – Vitória: Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, 2012. Sistema requerido: Modo de acesso: <http://www.catolica-es.edu.br> I. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. II. Título: X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. CDU 001.891(05)

)

Periodicidade: Semestral

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Sumário

APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 09 1. RESUMOS - ESTÁGIO Fisioterapia .............................................................................. 11-22 1.1 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ARTROSE DE JOELHO: RELATO DE CASO ............................................................ 12 Jéssica Damiani Rosa e Luana Ferreira Tatagiba

1.2 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA

INCONTINÊNCIA FECAL: ESTUDO DE CASO .......................13 Adriana Dias Pirovani e Davi Alves F. do Nascimento

1.3 AVALIAÇÃO DOS VALORES ESPIROMÉTRICOS EM INDIVÍDUOS TABAGISTAS........................................................... 14 Naara Lima Machado

1.4 CASO CLÍNICO SOBRE OSTEOARTROSE .............................. 15 Júlia Braga Ferrari e Vanessa Mageviski Pagung

1.5 ESTUDO DOS NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO DA MÃO: RELATO DE CASO ....................................... ............................... 16 Luana F. Tatagiba, Camila Siqueira, Eduarda Pope Bueno, Emanuelle Tolentino, Jéssica Damiani Rosa, Julia Braga Ferrari, Lethicia Cuzzuol, Taiane Andreão, Thayná Coutinho e Vanessa Magevske Pagung

1.6 FISIOTERAPIA NA ARTROSE DE TORNOZELO – RELATO DE CASO .............................................................................. 17 Patricia da Hora Amorim e Naara Lima Machado

1.7 HIPOATIVIDADE DETRUSORA: ESTUDO DE CASO.................... 18 Jéssica Jennifer Santos Martins e Josieli Mielke

1.8 INTERVENÇÃO HIDROTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DE DOWN EM PACIENTE AMPUTADO – RELATO DE CASO ............................................................................................................ 19 Iasmym Rosane Lima da Cruz, Jéssica Jennifer Santos Martins, Júlia Bárbara Fernandes Monhol, Leandro da Silva Cândido, Naara Lima Machado e Patricia da Hora Amorim

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1.9 LINFEDEMA EM MEMBRO INFERIOR: ESTUDO DE CASO .............................................................................. 20 Marianne Pereira Pinto e Miriele Fabris

1.10 SUBLUXAÇÃO DO CUNEIFORME INTERMÉDIO – RELATO DE CASO .............................................................................. 21 Júlia Bárbara Fernandes Monhol e Iasmym Rosane Lima da Cruz

1.11 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA TENOSSINOVITE DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS .................................................... 22 Leandro da Silva Cândido e Rhaony Pedro da Graça Ferreira

2. RESUMOS - ESTÁGIO Nutrição ................................................................................... 23-44 2.1 A INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN.......................................................................... 24 Bianca Andrade de Oliveira Passos

2.2 ACOMPANHAMENTO DE UM PACIENTE COM CÂNCER GÁSTRICO............................................................................................. 25 Juliana Andrade e Souza

2.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA............................................................ 26 Cleriane Andre

2.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA E IRC ................................................ 27 Viviane de Sousa Massarioli

2.5 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM ÚLCERA PÉPTICA ..................................................................... 28 Bárbara Caroliny da Silva, Maryene A. Demuner e Fabrícia S. Melo

2.6 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE HEPATOPATA ...................................................................................... 29 Bárbara Caroliny da Silva, Maryene A. Demuner e Fabrícia S. Melo

2.7 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADO DE UM PACIENTE IDOSO PORTADOR DE LEUCEMIA: RELATO DE CASO........................... 30 Manuela do Carmo Machado, Bárbara Ahnert Azeredo, Letícia de Matos Bueno e Bruna Junger de Lima Tanure

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2.8 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DA SERRA – ES .................................................................................... 31 Fabiane Rosa Cavalcante 2.9 ANEMIA FANCONI ......................................................................... 32 Danielle Cristina Miranda Dias

2.10 AVALIAÇÃO DE FÓRMULAS PREDITIVAS DE PESO ESTIMADO E AFERIDO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS .... 33 Regina Nazaré Veiga e Priscila Soares dos Santos

2.11 AVALIAÇÃO DE TOLERÂNCIA DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS VIA ORAL DE PACIENTES HOSPITALIZADOS .............................................................................. 34 Taiane Maraboti Friques

2.12 CONDUTA NUTRICIONAL EM PACIENTE HOSPITALIZADO: PERSPECTIVAS DE DIFERENTES MEMBROS DA EQUIPE ASSISTENCIAL......................................... 36 Michelle Franzen Brum

2.13 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM ADOLESCENTE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA ................................ 38 Juliana Andrade e Souza

2.14 ESTADO NUTRICIONAL, ALEITAMENTO MATERNO E CONSUMO ALIMENTAR DE CRIANÇAS MENORES DE 2, ANOS DE QUATRO UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA-ES, ACOMPANHADAS PELA REDE AMAMENTA BRASIL / SISVAN .......................................................................... 39 Dayana Lemos De Souza

2.15 ESTUDO DE CASO DE LINFOMA NÃO HODGKIN DIFUSO DAS CÉLULAS B................................................................... 40 Mirella Igreja Mattedi

2.16 ESTUDO DE CASO: GLOMERULONEFRITE AGUDA ......... 41 Ana Carolina Bonelá dos Santos

2.17 HIDROCEFALIA ASSOCIADA À DESNUTRIÇÃO GRAVE.................................................................................................... 42 Anderson Vitorino Gervásio

2.18 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E DE CONSUMO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES EM VULNERABILIDADE SOCIAL, DE UM CENTRO DE ADOLESCENTES APRENDIZES X SEPEX – Revista Eletrônica

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DE VITÓRIA-ES .................................................................................... 43 Matilde Aparecida Alves e Lysa Bruna Neres Daros 2.19 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO CLÍNICO GALACTOSEMIA................................................................................. 44 Gleicielle Silva Martins

3. RESUMO - ESTÁGIO Enfermagem.............................................................................. 45-46 3.1 PLANEJAMENTO FAMILIAR E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE JARDIM CARAPINA –SERRA: ESTÁGIO DE SAÚDE DA MULHER ......................................................................................... 46 Vivian Sanches Ferreira Del Pupo

4. RESUMO - ESTÁGIO Serviço Social ............................................................................ 47-48 4.1 CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) ......................................................... 48 Barbara Souza Loureiro

5. RESUMOS - ESTÁGIO Psicologia .................................................................................. 49-55 5.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICANÁLISE ....................... 50 Tércio Rocha Pinto

5.2 EU QUERIA PARAR DE BRINCAR: O RELATO DE MULHERES VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA ....... 51 Anna Paula Sampaio Barbosa, Stephanye Porto da Silva, Daynara Ferreira Lovate Fialho, Kathleen Cruz dos Santos e Tânia Mara da Silva Azevedo Macedo

5.3 HUMANIZA SUS: PREOCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE COLEGIADO DE GESTORES EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - FORTE SÃO JOÃO ............................................................... 52 Gabriela Camporês Lessa Silva e Tércio Rocha Pinto

5.4 NÓS PODEMOS ESTAR AQUI? RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE CIDADANIA ..................... 53

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Anna Paula Sampaio Barbosa e Camila Mariani

5.5 O COTIDIANO DE FAMILIARES CUIDADORES DE CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ................. 54 Fabíola Emiliano Carneiro da Silva, Luiz Fernando Zippinotti, Luana dos Santos Paulino, Luciano Moura de Castro e Felício Manuel Mosa Mação

5.6 O MANEJO DA RELAÇÃO FAMILIAR SEGUNDO PRESSUPOSTO DA TERAPIA POR CONTINGÊNCIAS DE REFORÇAMENTO COM CRIANÇAS - UMA ANÁLISE CLÍNICA .............................................................................. 55 Letícia Rodrigues Santana

5.7 (RE)PENSANDO O CONCEITO DE FAMÍLIA: O ROMPIMENTO DE ALGUNS ESTEREÓTIPOS ............................ 56 Anna Paula Sampaio Barbosa

5.8 UMA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL: A ARTE COMO UMA FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA ....... 57 Jeane Ruchdeschel Silva

6. RESUMOS - ESTÁGIO Educação Física ........................................................................ 58-65 6.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO PROFISSIONALIZANTE ..................................................................... 59 Wescley Denadai, Amanda Furtado e Eduard Frederick Will Bohme

6.2 BRINCANDO DE CIRCO: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ........................... 60 Renatto da Silva Rocha, Ricardo Rochade Sousa e Desireé Marins Lugon Zanotti

6.3 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: BRINCANDO NA ARCA DE NOÉ ...................................................... 61 Glayson de Souza Oliveira e Rosena Maria Alves da Luz Alvarenga

6.4 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONSTRUINDO BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS .............................................. 62 José Valber Vieira dos Santos e Sandra Regina Meneghelli e Henrique Fafá Borges

6.5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESCOLAR: O IMAGINÁRIO DISCENTE DO FAZER DOCENTE .................................................... 63 Rayvo Viana do Nascimento, Eliane Abreu Rais e X SEPEX – Revista Eletrônica

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Nair Caroline Ferreira Faria

6.6 O CIRCO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ................................................................................ 64 Marília Leonardo Santos e Luciana de Oliveira Almeida

6.7 O ENSINO DO ATLETISMO ESCOLAR: DA LIMITAÇÃO À MOTIVAÇÃO PARA SEU DESENVOLVIMENTO ...................... 65 Winnie Azevedo Bastos e Heraldo Barbosa Musso Neto

7. RESUMOS - ESTÁGIO Farmácia .................................................................................. 66-68 7.1 ESTÁGIO NO TOXCEN ...................................................................... 67 Elisa Fraga Gomes

7.2 EXPERIÊNCIA ADQUIRIA EM ESTÁGIO OBRIGATÓRIO .................................................................................... 68 Acácio Egydio Possati Loriato

8. RESUMOS - ESTÁGIO Filosofia .................................................................................... 69-73 8.1 A FILOSOFIA NO CONTEXTO ESCOLAR ...................................... 70 Jean Carlos Borghi de Andrade

8.2 ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA, NO ENSINO MÉDIO, TENDO COMO PLANO DE FUNDO A MODALIDADE DE ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) ................................................................................... 71 Roney Lima Santos

8.3 PERCEPÇÕES CRÍTICO-ANALÍTICAS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE FILOSOFIA, NO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL ......................................................................... 72 Lucas de Oliveira Santos

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APRESENTAÇÃO

A Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, através do compromisso firmado junto à sociedade capixaba, no que tange ao processo de educação superior firmada nos princípios da Excelência Universitária e comprometida com os preceitos legais estabelecidos pelo MEC/CNE, o qual organiza a formação superior de forma indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, lança mais uma novidade para o mundo acadêmico. A Faculdade, considerando sua política de inter-relação entre ensino e prática, vem disponibilizar a todos, através da referida Revista, as produções realizadas por todo corpo docente e discente da Faculdade Católica, referentes às experiências vivenciadas em campo de estágio. estágio na formação profissional é o locus privilegiado no qual o aluno pode aprimorar suas habilidades e competências técnicas, políticas, éticas, teóricas e metodológicas desenvolvidas em sua formação. Espaço privilegiado de relação entre teoria e prática, permite ao discente pensar o concreto direto no concreto, elaborando formas inovadoras de intervir junto à realidade de forma criativa, propositiva, crítica, satisfazendo, assim, um dos maiores preceitos da formação superior: contribuir na construção de uma sociedade melhor. A referida revista é uma grande inciativa da Católica, pois permite a socialização das diversas experiências realizada pelos alunos nos mais de 100 campos de estágio disponíveis. Entre os que são conveniados à Faculdade, podemos destacar: as Prefeituras Municipais e Governo do Estado, através das mais diversas secretarias; Organizações Não Governamentais, Instituições Privadas. Assim, esperamos contribuir através das experiências aqui socializadas, de forma que tais produções alcancem a relevância social e acadêmica a qual pleiteamos.

Profa. Elisângela Maria Marqueze Coordenadora do Curso de Serviço Social da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo


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1. RESUMOS – ESTÁGIO Fisioterapia

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1.1 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ARTROSE DE JOELHO: RELATO DE CASO Jéssica Damiani Rosa e Luana Ferreira Tatagiba*

Resumo A paciente A. S. N., 59 anos, atendente de balcão, com diagnóstico médico de artrose no joelho, chegou à Clínica da Faculdade Católica Salesiana, para realizar fisioterapia no joelho esquerdo. A osteoartrose é uma doença reumática degenerativa, que atinge as articulações sinoviais e caracteriza-se por apresentar alterações na cartilagem articular. Os joelhos são as articulações mais afetadas. Isto se explica pelo fato de o joelho ser uma articulação que recebe descarga de peso constantemente. Na anamnese, a paciente relatou fortes dores no joelho esquerdo. Na movimentação passiva, a paciente realizou os movimentos da perna com dor e com pouca amplitude de movimento. Já na movimentação ativa, a amplitude foi ainda menor em relação à passiva. Verificamos presença de tecido fibrogorduroso na patela, que gera dor para a paciente. Como diagnóstico funcional: diminuição de ADM no joelho. Listamos como objetivos de tratamento: ganhar ADM dos joelhos em flexão e extensão; liberar o tecido fibrogorduroso na patela; fortalecimento muscular de MMII. O plano de tratamento foi baseado em técnicas de mobilização de MMII, fazendo estresse em varo, drenagem linfática na região patelar e TENS. Os objetivos foram alcançados, visto que a amplitude de movimento da paciente aumentou significativamente, e a incidência das dores diminuiu. Portanto, vimos que a fisioterapia é de grande importância para melhora dos sintomas causados pela artrose, como dores e instabilidades. Palavras-chave: Artrose. Joelhos. Fisioterapia.

* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof. Emerson Vescovi Rosa

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1.2 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA FECAL: ESTUDO DE CASO Adriana Dias Pirovani e Davi Alves Fernandes do Nascimento*

Resumo Para Barbosa (2006), a Incontinência Fecal (IF) é a “perda involuntária de fezes, em qualquer momento da vida após a aprendizagem do uso do banheiro”. Acomete cerca de 0,1 a 1,5% da população, com predomínio no sexo feminino, devido a complicações no parto, constipação e menopausa. Este caso clínico foi realizado na CIASC, com uma paciente do sexo feminino, 58 anos, com diagnóstico de IF e queixa principal de “ardência, dor e inchaço”. Pela anamnese pôde-se constatar: história pregressa de laqueadura tubária, reconstrução perineal (1990) e implante de Sling retropúbico para incontinência urinária (2010); história obstétrica de G9 P9 A0; os sintomas de IF iniciaram em 2010 com hérnia anal, perda de flatos e inflamação local; perda fecal em pequena quantidade após evacuar. Realizou Manometria Anorretal em 2010, que acusou hipotonia do esfíncter anal interno e hipocontratilidade do esfíncter anal externo. Ao toque anal, detectou-se contração voluntária presente com grau de força 2 e, ao toque vaginal, grau de força 5 e 3, para as paredes ântero-posterior e látero-lateral respectivamente. Após a coleta de dados, foi estabelecido o diagnóstico fisioterapêutico de fraqueza dos músculos do assoalho pélvico (AP) e abdominais. Daí a necessidade de um tratamento para: aumentar a capacidade funcional dos músculos do AP; manter e restaurar a continência e informar os fatores capazes de provocar a incontinência ou agravá-la. O plano de tratamento estabelecido foi os exercícios de Kegel. O tratamento foi composto de 10 sessões com 1 hora de duração. A paciente relatou que houve perda somente uma vez após o início do tratamento e, numa escala de 0 a 10, a paciente obteve uma melhora significativa de 5,4. Palavras-chave: Incontinência fecal. Fisioterapia. Exercícios de Kegel. *

Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Carolina Perez Campagnoli X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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1.3 AVALIAÇÃO DOS VALORES ESPIROMÉTRICOS EM INDIVÍDUOS TABAGISTAS Naara Lima Machado*

Resumo A Organização Mundial da Saúde traz o tabagismo como a segunda maior causa de morte evitável. A mistura que há na fumaça dos cigarros provoca reações inflamatórias no trato respiratório, induzindo reações alérgicas em pessoas suscetíveis. O uso contínuo do cigarro pode acarretar a Doença Obstrutiva Crônica (DPOC). O DPOC é uma doença respiratória caracterizada pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, previnível, tratável, mas não totalmente reversível. Para a avaliação dos valores do fluxo aéreo, utiliza-se a espirometria, que deve ser usada em pacientes que apresentem sintomas de obstrução, como tosse produtiva, dispneia ou histórico de exposição a fatores de risco como o tabaco. O presente estudo terá como objetivo verificar e analisar os valores espirométricos de indivíduos tabagistas. Foram avaliados 32 acadêmicos tabagistas que fumassem, no mínimo, um cigarro por dia e não possuíssem diagnóstico prévio de doenças cardiorrespiratórias. Os dados analisados foram: VEF1, CVF, relação VEF1/CVF e FEF25-75%. Dos 32 indivíduos avaliados, 2 apresentaram um possível distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) leve, fumando até 10 cigarros/dia. Das pessoas restantes, que fumavam mais de 10 cigarros por dia, 1 apresentou hipótese de DVO leve, e 9 não apresentaram sinais de obstrução. Neste estudo, ao analisar os valores espirométricos, foi observada alteração nos valores FEF25-75%. Isso indica que estes indivíduos tabagistas possuem um risco de desenvolver DPOC. Foi comprovado que a espirometria permite a detecção precoce desta doença que, se associada ao esclarecimento, apoio e tratamento, pode ter seus impactos reduzidos Palavras-chave: DPOC. Espirometria. Tabagismo. Aluna do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Msc. Celine Cristina Raimundo Pedroso *

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1.4 CASO CLÍNICO SOBRE OSTEOARTROSE Júlia Braga Ferrari e Vanessa Mageviski Pagung*

Resumo A artrose é um distúrbio articular não inflamatório degenerativo que acomete a cartilagem das articulações, que se deterioram, provocando dores. Em geral, aparece na região do quadril e joelhos, mas pode acometer inclusive as vértebras. Trata-se de uma doença que não pode ser curada, mas, graças a determinados tratamentos, atualmente é possível desacelerar bastante e apaziguar os sintomas. A paciente J. F. R. tem 70 anos, é moradora de Cariacica, município da Grande Vitória, e chegou com o diagnóstico médico de osteoartrose na coluna lombar. Seu tratamento era realizado nos dias de segundas e quartas-feiras, às 14h30min, com sessões de uma hora. Ao exame físico, a paciente referia dor e espasmo muscular dos paravertebrais. Essa dor irradiava para o membro inferior esquerdo. Segundo ela, era constante e piorava quando ela fazia mudanças de decúbito. O diagnóstico funcional foi: diminuição de ADM, fraqueza muscular, encurtamento muscular, hipomobilidade da articulação sacroilíaca do lado esquerdo. Os objetivos do tratamento foram: alongamento e fortalecimento muscular de iliopsoas, isquistibiais, quadríceps, sóleo e gastrocnêmio; redução da dor; restauração da ADM; melhoramento do equilíbrio e da propriocepção. O plano de tratamento englobou: alongamentos na tábua de equilíbrio e theraband, mobilização póstero-anterior na coluna lombar, manobra miofascial na musculatura da coluna lombar, técnica de Drenagem Linfática Manual na coluna cervical, mobilização na região cervical, uso de tens ou ultrassom para alívio da dor. Além do atendimento na clínica, nossa paciente era atendida, também, pelos serviços de hidroterapia da faculdade, o que foi papel fundamental para sua rápida melhora.

Palavras-chave: Osteoartrose. Dor. Coluna lombar. Mobilização. Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof. Emerson Vescovi Rosa. *

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1.5 ESTUDO DOS NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO DA MÃO: RELATO DE CASO Luana Ferreira Tatagiba, Camila Siqueira, Eduarda Pope Bueno, Emanuelle Tolentino, Jéssica Damiani Rosa, Julia Braga Ferrari, Lethicia Cuzzuol, Taiane Andreão, Thayná Coutinho e Vanessa M. Pagung*

Resumo O objetivo geral deste estudo é avaliar a perda de função da mão, relativa à amputação; enquanto os específicos são: perceber as adaptações de atividades de vida diária e identificar as funções fisiológicas da mão. A metodologia foi realizada através de uma ficha específica sobre amputação da Faculdade Salesiana, contendo perguntas a respeito das dificuldades encontradas pelos pacientes em estudo. Alguns dos quesitos da ficha seguida foram: queixa principal, inspeção, palpação, impressão do coto, nível e causa da amputação. No exame físico, avaliamos amplitude de movimento, através da goniometria e força muscular. Além disso, avaliamos as adaptações adquiridas após a amputação. Nas considerações finais do paciente 1, A. C. A., observamos ausência de dor e dificuldades ao realizar as atividades diárias devido ao tempo que ocorreu a amputação. Apresenta cicatriz sem aderência, não apresenta sensação fantasma, e o coto é cônico. Não possui edema e pontos dolorosos e nunca realizou fisioterapia, por morar em um local de difícil acesso. No paciente 2, L. V. A., observamos a ausência de limitações recorrentes da amputação, porém ainda apresenta sensação fantasma e apoio prejudicado, pois refere dor no coto. O paciente relata boa movimentação da mão, mas não consegue manter por muito tempo, devido à fraqueza muscular. Notamos a presença de alterações psicológicas após a amputação. Dentre as funções fisiológicas da mão, o paciente consegue realizar os movimentos de pinça e garra, além de conseguir escrever e digitar normalmente. Realizou fisioterapia por duas semanas, apresentando melhora da retração muscular e abandonou o tratamento. Palavras-chave: Amputação; Função; Mão; Fisioterapia; Sensação Fantasma. * Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Profa. Celine Cristina Raimundo Pedrozo. 16

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1.5 FISIOTERAPIA NA ARTROSE DE TORNOZELO - RELATO DE CASO

Patricia da Hora Amorim e Naara Lima Machado*

Resumo: O estudo é um relato de caso realizado em paciente com artrose de tornozelo, submetido ao tratamento fisioterapêutico. Os objetivos foram alcançados, pois houve melhora na marcha e equilíbrio. Palavras-chave: Fisioterapia. Artrose. Tornozelo.

* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof. Emerson Vescovi Rosa.

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1.6 HIPOATIVIDADE DETRUSORA: ESTUDO DE CASO Jéssica Jennifer Santos Martins e Josieli Mielke*

Resumo O objetivo deste estudo é apresentar as alterações de uma paciente portadora de bexiga neurogênica, por meio de avaliação fisioterapêutica. Foram traçados os seguintes objetivos: descrever conduta adotada e a evolução da paciente após intervenção da fisioterapia. Avaliou-se a ficha ginecológica da paciente na CIASC. Ao final, a paciente apresentou melhoras, o que demonstra que a conduta foi eficiente, podendo ser seguida em casos semelhantes. Palavras-chave: Hipoatividade detrusora. Bexiga neurogênica. Fisioterapia.

Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Carolina Perez Campagnoli *

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1.7 INTERVENÇÃO HIDROTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DE DOWN EM PACIENTE AMPUTADO: RELATO DE CASO Iasmym Rosane Lima da Cruz, Jéssica Jennifer Santos Martins, Júlia Bárbara Fernander Monhol, Leandro da Silva Cândido, Naara Lima Machado e Patricia da Hora Amorim*

Resumo O indivíduo com Síndrome de Down (SD) possui dificuldades sociais, atraso no desenvolvimento mental e motor, necessitando, pois, de um tratamento multidisciplinar. Também pacientes amputados precisam de um acompanhamento de diversos profissionais da área da saúde, pelo fato de a amputação estar associada a um fenômeno físico, psicológico e social. A reabilitação de um amputado deve ter início breve, para uma boa adaptação da prótese, além de uma recuperação funcional. Esta pesquisa pretende avaliar as condições físicas do paciente com Síndrome de Down na hidroterapia, após amputação e, assim, descrever uma conduta adequada para o tratamento, através dos benefícios físicos da água. O estudo consiste em um relato de caso de um paciente com Síndrome de Down, pós-amputação transfemoral por trombose venosa profunda, submetido ao tratamento hidroterapêutico, durante dois meses, para melhorar a marcha, fortalecer o tronco e membros inferiores. Depois da hidroterapia, houve melhora do metacentro, da força muscular, da marcha e da independência aquática. Palavras-chave: Síndrome de Down. Amputação. Hidroterapia.

* Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Msc. Celine Cristina Raimundo Pedroso

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1.8 LINFEDEMA EM MEMBRO INFERIOR: ESTUDO DE CASO Marianne Pereira Pinto e Miriele Fabris*

Resumo O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo e exercícios metabólicos para tratamento de linfedema em membro inferior. Paciente M. E .Z., 66 anos, aposentada, 59 kg, 1,60 metros, com diagnóstico médico de linfedema em membro inferior direito, grau três. A queixa principal da paciente refere-se à "estética e uso da meia sempre". Relatou que, no ano de 1993, foi submetida à cirurgia decorrente do câncer de colo de útero, em que foi necessária a extração do útero, trompas, ovários e gânglios adjacentes, devido ao risco de possíveis metástases. Depois de 12 anos, percebeu o linfedema em membro inferior direito. Após os resultados contidos no exame físico, foram estabelecidos: o diagnóstico fisioterapêutico, os objetivos a curto e longo prazo e a conduta a ser adotada. O tempo destinado ao atendimento era correspondente a cinquenta minutos. Aferia-se a pressão arterial e, então, era realizada a técnica de Drenagem Linfática Manual, por 30 minutos, uso de meia elástica e exercícios metabólicos. Na segunda perimetria, 23 dias após a avaliação, apresentou melhora nas regiões da perna, tornozelo e pé e leve aumento da espessura de coxa. Após 24 dias, foi realizada nova perimetria, em que houve melhora em região da coxa e perna. Desta forma, verificou-se que a drenagem linfática manual, associada ao enfaixamento compressivo e a exercícios metabólicos, mostrou eficácia no tratamento do linfedema. Palavras-chave: Linfedema. Drenagem metabólicos. Enfaixamento compressivo.

Linfática.

Exercícios

Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Carolina Perez Campagnoli *

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1.9 SUBLUXAÇÃO DO CUNEIFORME INTERMÉDIO RELATO DE CASO Júlia Bárbara Fernandes Monhol e Iasmym Rosane Lima da Cruz*

Resumo A estrutura corporal denominada pé é composta por três seções, o retropé, o mediopé e o antepé, que são formadas por múltiplas articulações móveis e semirrígidas. A subluxação ocorre quando as superfícies articulares são parcialmente separadas, mas ainda fica alguma parte de cada superfície em contato (FILHO, 2001). A paciente J. S. J., 54 anos de idade, natural de Vitória-ES, apresentava diagnóstico fisioterapêutico de: subluxação do cuneiforme intermédio, restrição dos movimentos ativos livre por dor, diminuição da descarga de peso na fase de apoio médio do pé “E”, durante a marcha e claudicação. Os objetivos delineados foram: analgesia, mobilização articular, fortalecimento e alongamento da fáscia plantar e da cadeia posterior da perna. No plano de tratamento em curto prazo, foram utilizados ultrasson, TENS, técnica de liberação miofacial e mobilizações das articulações tarso-metatársicas, metatársica-falangeanas, subtalar e dos cuneiformes em AP, alongamentos de músculos MMII. Em longo prazo, mobilização do ilíaco, coxofemoral e da lombar; fortalecimento dos MMII, cadeias anterior e posterior. Ao final dos atendimentos, a E.A.V. apresentou nota 0. A ADM ativa estava completa. Na marcha, passou a ocorrer o apoio total do pé, com descarga de peso na fase de apoio da marcha, sendo eliminada a claudicação. O plano de tratamento atendeu aos objetivos e a paciente evoluiu com sucesso ao tratamento fisioterapêutico proposto.

Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Carolina Perez Campagnoli *

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1.10 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA TENOSSINOVITE DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS Leandro da Silva Cândido e Rhaony Pedro da Graça Ferreira*

Resumo Esta pesquisa se propõe a descrever a conduta fisioterapêutica no tratamento de tenossinovite da cabeça longa do bíceps. Após cadastro na Clínica de Fisioterapia, a paciente foi selecionada para atendimento. Na anamnese, relatou ter “dor no ombro direito em todos os movimentos“ e “estar perdendo os movimentos básicos”. Foi realizada avaliação funcional e observado que a paciente apresentava restrições de movimento (flexão, extensão, abdução e adução) no ombro direito. Pela avaliação através da cruz de Maitland, foram diagnosticadas dor e restrição de movimento nas vértebras cervicais. O teste especial de Yeargason mostrou positivo para inflamação do tendão. A paciente apresentou uma ultrassonografia confirmando o diagnóstico. Como conduta, foi realizada mobilização e descompressão de C4 e C5 e observou-se melhora imediata no quadro da paciente. Em seguida, deu-se início ao tratamento para ganho de ADM e fortalecimento muscular. Observou-se ganho na força muscular e nos movimentos funcionais, uma vez que estes foram restabelecidos. Mediante os objetivos alcançados, a paciente obteve alta do tratamento com orientação para realizar os exercícios domiciliares (exercícios utilizados no tratamento adaptados para conduta domiciliar). O tratamento fisioterapêutico é considerado uma intervenção não farmacológica, que envolve várias técnicas locais ou globais. No caso em questão, destacamos a cinesioterapia (terapia do movimento). Dessa maneira, concluímos que, com essa conduta, a paciente apresentou melhora em seu quadro clínico, pois relatou não apresentar dor e voltar para suas atividades diárias após o tratamento, mostrando sua eficácia. Palavras-chave: Tenossinovite da cabeça longa do bíceps. Fisioterapia. Cinesioterapia. * Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof. Emerson Vescovi Rosa.

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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

2. RESUMOS – ESTÁGIO Nutrição

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2.1 A INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN Bianca Andrade de Oliveira Passos*

Resumo Esta pesquisa pretende avaliar o paciente com doença de Crohn, (inflamação intestinal que atinge o íleo e o cólon, podendo afetar qualquer parte do trato gastrointestinal). O acompanhamento ocorreu num hospital de grande porte, no período de maio e junho de 2012. Foi observada uma paciente do sexo feminino, I. F., de 41 anos, com: acompanhamento diário, avaliação subjetiva global, antropometria, recordatório de 24 horas, cálculos para atingir nutrientes e calorias necessárias, planejamento e execução da proposta alimentar. A paciente apresentava risco nutricional, mas, como ela aderiu à proposta, reduziu o quadro de vômitos, diarreia e flatulências, apresentando uma melhora no seu estado geral, ficando corada e hidratada. Recebeu alta, tendo boa aceitação da dieta e do suplemento, reduzindo o risco nutricional, melhorando seu estado geral. O uso do suplemento três vezes ao dia e a dieta levaram a alcançar o valor nutricional ideal. Logo, a intervenção nutricional é determinante na melhora clínica do paciente, como o resultado evidencia. Palavras-chave: Avaliação Intervenção nutricional.

nutricional.

Doença

de

Crohn.

*

Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Ana Cristina Soares De Oliveira. 24

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2.2 ACOMPANHAMENTO DE UM PACIENTE COM CÂNCER GÁSTRICO Juliana Andrade e Souza*

Resumo Foi realizado acompanhamento nutricional de um paciente idoso, do sexo masculino, com história de câncer gástrico, encontrando-se no segundo ciclo de quimioterapia. O paciente foi selecionado devido ao quadro de desnutrição, aliado à não aceitação da dieta via oral. O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado nutricional e promover melhor aceitação da dieta ofertada pelo hospital, garantindo maior qualidade de vida ao paciente. Para isso, foram analisados dados do prontuário, consultando as evoluções, prescrições e exames bioquímicos, além de dados fundamentais que subsidiaram o planejamento dietético, como: história clínica, antecedentes médicos e familiares, diagnóstico médico, hábito intestinal, diurese e evolução da enfermagem. A história dietética foi conhecida através de entrevista realizada com o próprio paciente e com sua esposa (que o acompanhou durante todo o período de internação), através de recordatório 24 horas e história dos hábitos alimentares. Por meio de Avaliação Subjetiva Global, antropometria e análise dos exames bioquímicos, chegou-se ao diagnóstico nutricional final, que subsidiou o estabelecimento das necessidades nutricionais. Foi realizada adequação na dieta hospitalar para melhor aceitação do paciente e feita sugestão de suplementos hiperproteicos e hipercalóricos, objetivando melhora do quadro clínico e do estado nutricional. Houve aumento da disposição física e melhora da aceitação dos alimentos fornecidos para o paciente, justificando-se, dessa forma, a importância de um acompanhamento nutricional contínuo. Após orientações nutricionais sobre a importância da alimentação para manutenção e/ou melhora do tratamento, o paciente recebeu alta hospitalar com evolução satisfatória. Palavras-chave: Câncer gástrico. Acompanhamento nutricional. Terapia nutricional. * Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Mírian Patrícia Pereira Paixão.

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2.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA Cleriane Andre*

Resumo O acompanhamento foi realizado em uma paciente que deu entrada com quadro de pancreatite aguda pós-operatória. A paciente teve um diagnóstico de pancreatite aguda que, na maioria dos casos, é uma doença inflamatória, autolimitada e que se resolve com medidas clínicas. A seleção do caso foi devido à importância da nutrição no tratamento da patologia. Esta pesquisa é experimental, do tipo caso clínico e foi realizada com um adulto de sexo feminino, de 41 anos. Para tanto, foram analisados dados do prontuário, como farmacoterapia e resultados dos exames bioquímicos solicitados. Aplicou-se recordatório 24h para quantificação da dieta no período de internação, sendo esta avaliado e calculada. O diagnóstico nutricional foi definido pela avaliação de parâmetros bioquímicos e antropometria, previamente coletados na Avaliação Subjetiva Global. A paciente encontrava-se eutrófica quando deu entrada no hospital. Devido ao longo tempo em inanição, resultou em perda de peso. Depois dos cinco dias em jejum, com a melhora do quadro clínico, foi inserida a alimentação aos poucos, alterando a consistência e avaliando a tolerância da dieta. A evolução da paciente está sendo satisfatória, o que normalmente ocorre nesses casos mais leves. A dietoterapia é fundamental na melhora do quadro clínico, sendo de grande importância avaliar, além da aceitação da dieta oral, os marcadores bioquímicos, principalmente Lipase e Amilase. A dieta é reiniciada com líquido sem resíduos e evolui progressivamente para evitar dor pós-prandial e recidiva da pancreatite. Palavras-chave: Pancreatite. Emagrecimento. Dietoterapia.

*

Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Michelle

Barrela. 26

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2.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA E IRC

Viviane de Sousa Massarioli*

Resumo O presente estudo refere-se a um acompanhamento nutricional realizado durante os dias de internação de um paciente com diagnóstico clínico de pancreatite aguda, insuficiência renal crônica e Síndrome de Wernick, internado em um hospital de Vila Velha. O objetivo do trabalho é avaliar o estado nutricional e orientar sobre as práticas alimentares adequadas para as condições fisiopatológicas. Trata-se de uma pesquisa, do tipo caso clínico, realizada com uma mulher de 48 anos. Foram analisados dados disponíveis no prontuário, como farmacologia e resultados de exames. O inquérito alimentar foi realizado através do cardápio hospitalar, que foi avaliado e calculado, revelando que a dieta oferecida atende às necessidades do paciente com IRC. O diagnóstico nutricional foi definido após avaliação de parâmetros bioquímicos e antropometria. Com isso, foram feitas adaptações necessárias à dieta hospitalar, a fim de adequá-la às necessidades nutricionais da paciente. A avaliação nutricional identificou risco para desnutrição. Devido ao diagnóstico clínico, a dieta oral oferecida era pastosa para IRC. Palavras-chave: Wernick.

Pancreatite

aguda.

Hospital.

Síndrome

de

* Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mirian Patricia Castro Pereira Paixão.

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2.5 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM ÚLCERA PÉPTICA Bárbara Caroliny da Silva, Maryene Araújo Demuner e Fabrícia Silva Melo*

Resumo O acompanhamento nutricional foi realizado com um paciente idoso, de 64 anos, com diagnóstico clínico de Úlcera Péptica, selecionado pela necessidade de se melhorar seu quadro clínico. O objetivo deste trabalho é oferecer uma nutrição favorável e desejável durante o percurso clínico do paciente, uma vez que se encontrava desnutrido, devido à sua patologia. Para esta pesquisa experimental, do tipo caso clínico, foram analisados dados do prontuário como: farmacoterapia e resultados dos exames bioquímicos solicitados. Aplicou-se Registro Alimentar, sendo este avaliado e calculado. O diagnóstico nutricional foi definido pela avaliação de parâmetros bioquímicos e antropometria, previamente coletados na Avaliação Subjetiva Global. A análise do Registro Alimentar mostrou que a dieta hospitalar ofertada foi adequada quanto às necessidades nutricionais diárias. A avaliação nutricional identificou que o paciente encontrava-se com Magreza Grau II. Após a obtenção do diagnóstico nutricional, foram realizadas adaptações à dieta hospitalar, para adequá-la à situação atual do paciente, já que o mesmo fazia ingestão dos alimentos, porém, a êmese era constante. As persistentes crises de vômitos favoreceram maior depleção nutricional. E o paciente veio a óbito após 13 dias de internado, por rejeição de alimentos via oral e dieta enteral. Evidencia-se, assim, a necessidade de acompanhamento nutricional mais cauteloso no caso de paciente desnutrido. Palavras-chave: Úlcera péptica. Desnutrição. Acompanhamento nutricional.

*

Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Castro Pereira Paixão. 28

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2.6 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE HEPATOPATA Bárbara Caroliny da Silva, Maryene Araújo Demuner e Fabrícia Silva Melo*

Resumo O acompanhamento nutricional foi realizado com um paciente adulto, com diagnóstico clínico de Cirrose Hepática Alcoólica. Ele foi selecionado por sua necessidade nutricional, já que a evolução para a desnutrição é frequente nesses tipos de pacientes. O objetivo deste trabalho é favorecer um desenvolvimento desejável no percurso clínico, além da sobrevida com qualidade para o paciente. Esta pesquisa experimental, do tipo caso clínico, foi realizada com um adulto etilista crônico há 12 anos. Para tanto, foram analisados dados do prontuário, como farmacoterapia e resultados dos exames bioquímicos solicitados. Aplicou-se Registro Alimentar, sendo este avaliado e calculado. O diagnóstico nutricional foi definido pela avaliação de parâmetros bioquímicos e antropometria, previamente coletados na Avaliação Subjetiva Global. A análise do Registro Alimentar mostrou que a dieta hospitalar ofertada foi adequada quanto às necessidades nutricionais diárias. A avaliação nutricional identificou que o paciente encontrava-se eutrófico. Tal resultado não é condizente com a literatura, uma vez que o paciente não teve difuldades para se alimentar com as refeições ofertadas, além de nenhuma alteração gastrointestinal, promovendo um consumo ideal de nutrientes. A evolução do paciente foi satisfatória. Junto à sua alta hospitalar foram entregues orientações nutricionais específicas para serem seguidas em casa. Demonstra-se, assim, a importância de um acompanhamento nutricional contínuo. Palavras-chave: Cirrose hepática alcoólica. Acompanhamento nutricional.

* Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Castro Pereira Paixão.

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2.7 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADO DE UM PACIENTE IDOSO PORTADOR DE LEUCEMIA: RELATO DE CASO Manuela do Carmo Machado, Bárbara Ahnert Azeredo, Letícia de Matos Bueno, Bruna Junger de Lima Tanure*

Resumo Acompanhamento nutricional realizado com um paciente idoso, de 82 anos, portador de Leucemia Linfocítica Crônica, internado por falha no tratamento ambulatorial para pneumonia, selecionado para estudo de caso devido à situação de inapetência e desnutrição apresentada. O objetivo deste trabalho é favorecer o estado nutricional do paciente através de dietoterapia e de orientações nutricionais. Foi realizada pesquisa experimental, do tipo caso clínico, em que foram analisadas as informações do prontuário, como: farmacoterapia, resultados dos exames solicitados e anotações da equipe de enfermagem. Foi aplicado Inquérito Alimentar, através de Questionário de Frequência Alimentar e Recordatório Alimentar de 24h (três dias), além da mensuração da Ingestão Oral. O diagnóstico nutricional foi dado com base nos resultados de avaliações nutricionais objetivas e subjetivas. Após análise do Inquérito Alimentar, foi sugerida mudança na consistência da dieta de sólida para pastosa e indicação de suplemento hipercalórico e hiperproteico, devido à falta de apetite e à baixa ingestão alimentar. Além disso, foi realizada adequação da dieta de acordo com os hábitos alimentares relatados. A avaliação nutricional aponta para desnutrição moderada. Portanto, faz-se necessário o acompanhamento nutricional para melhora do estado nutricional e, consequentemente, do estado imunológico do paciente. Palavras-chave: Estudo Inapatência. Dietoterapia.

de

caso.

Desnutrição.

Leucemia.

*

Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mirian Patricia Castro Pereira Paixão. 30

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2.8 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DA SERRA-ES Fabiane Rosa Cavalcante*

Resumo Diante do exposto na sociedade atual, em que o crescimento populacional desordenado prevalece, o risco social torna-se um problema cada vez maior. Com o objetivo de reduzir as carências nutricionais da população em risco social, a merenda escolar vem se tornando aliada no aporte de nutrientes para os indivíduos que frequentam regularmente as Unidades de Ensino do município da Serra- ES. Este trabalho visa informar a população sobre o modelo de gestão, funcionamento e manipulação dos gêneros adquiridos para a merenda escolar nesse município. Durante a elaboração deste trabalho, visitas foram feitas às Unidades de Ensino, quando foram fotografadas a cozinha, a manipulação e a distribuição dos alimentos. Foi feita, também, uma visita ao SEDU/DAN (Departamento de Alimentação e Nutrição) da Prefeitura Municipal da Serra, onde foram coletadas informações sobre a gestão da merenda escolar e as verbas que viabilizam a aquisição da mesma. O município da Serra possui 130 Unidades de Ensino, com 65.000 alunos matriculados. O cardápio é elaborado todo mês, mantendo a harmonia dos alimentos, assim como as propriedades nutricionais necessárias para a manutenção da saúde. A agricultura familiar vem para somar no quesito alimentação saudável, com alimentos vindos diretamente das propriedades rurais para as Unidades de Ensino, levando renda aos pequenos agricultores e valorizando o cultivo regional. Palavras-chave: Merenda escolar. Valor nutricional. Alimentação saudável.

* Aluna do 5º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Maria da Conceição Castro de Martins Barros e Sergiane M. Peixoto Costa.

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2.9 ANEMIA FANCONI Danielle Cristina Miranda Dias*

Resumo A Anemia de Fanconi é uma doença autossômica recessiva e responde por cerca de 25% dos casos de anemia aplástica, com 1 caso a cada 360.000. A insuficiência medular constitui uma síndrome de instabilidade cromossômica e apresenta alto risco de transformação maligna (leucemia, mielodisplasia, tumores sólidos), uma vez que as células de pacientes com anemia mostram grau aumentado de aberrações cromossômicas. As manifestações da doença são pleomórficas e incluem malformações congênitas, anormalidades da pigmentação de pele, alterações esqueléticas, alterações renais, baixa estatura e retardo mental. O aumento nos níveis séricos de eritropoetina não costuma ser proporcional à intensidade da anemia, mas vale lembrar que a Ep pode estar baixa em pacientes com comprometimento da função renal. O tratamento para Anemia Fanconi é o transplante alogênico de medula óssea de um irmão com antígeno de histocompatibilidade idêntico. O paciente faz uso de uma dieta oral branda, porém sua perda de peso tem chamado a atenção, com uma depleção leve. Fazer intervenção com suplementação, então, será importante para manter seu peso adequado. Este trabalho avalia o estado nutricional da paciente, buscando a dietoterapia mais adequada e também verificando se a ingestão energética da paciente atende às suas necessidades. Durante o acompanhamento, foi notado que a paciente estava tendo uma perda de peso progressiva, portanto, uma suplementação com Fortini lhe trará o aumento das necessidades. Conclui-se que, para uma melhor estabilidade da paciente, o uso da suplementação ajudará, mantendo as suas necessidades nutricionais. Palavras-chave: Anemia Acompanhamento nutricional.

Fanconi.

Suplementação.

* Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Luciene Rabelo P.N. Oliveira.

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2.10 AVALIAÇÃO DE FÓRMULAS PREDITIVAS DE PESO ESTIMADO E AFERIDO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Regina Nazaré Veiga e Priscila Soares dos Santos*

Resumo Este trabalho se propõe a avaliar a adequação de fórmula preditiva de peso de Chumlea (et al.), em pacientes internados em um hospital de grande porte no município de Vitória-ES. Será feito um estudo transversal prospectivo, envolvendo 20 pacientes internados no período de abril a maio de 2012, dos sexos masculino e feminino, com idades entre 28 a 86 anos. Para o desenvolvimento do trabalho, foram comparados dados de antropometria direta de peso, resultados da aplicação de fórmula preditiva de Chumlea (et al., 1985), para os quais foram coletados dados de estatura, altura do joelho e circunferência de braço. Os dados foram analisados por meio de média e unidades de desvio padrão. A idade média dos pacientes foi de 63,8 anos + 10 anos. A média de peso aferido foi de 70,45 kg + 12,36. A média de peso estimado pela fórmula de Chumlea (et al.), de 68,2 kg + 12,22. A média de peso predito, 73,6 Kg + 15,21. Avaliação do estado nutricional é de extrema importância para determinar a conduta clínico- nutricional, sendo a informação sobre o peso fundamental para isto. Na rotina clínica, entretanto, nem sempre este dado pode ser verificado diretamente, tornando-se hábito a utilização de fórmula preditivas. Porém, faz-se necessária cautela na utilização de estimativas, pois resultados apontam possibilidade de diferenças entre pesos estimados e pesos aferidos, o que pode resultar em super ou subestimação de cálculos nutricionais. Palavras-chave: Fórmula preventiva. Avaliação nutricional. Peso aferido.

* Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Ana Cristina Oliveira Soares.

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2.11 AVALIAÇÃO DE TOLERÂNCIA DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS VIA ORAL DE PACIENTES HOSPITALIZADOS Taiane Maraboti Friques*

Resumo O presente estudo teve como objetivo avaliar a tolerância de suplemento nutricional via oral. Como objetivos específicos, procuramos: identificar as principais fórmulas que apresentaram relatos de má aceitação em relação a volume e sabor; avaliar os sintomas pós-administração, apresentados pelos pacientes; identificar o tempo de uso do suplemento nutricional utilizado por eles. A metodologia do trabalho consiste no preenchimento de tabelas. Semanalmente, eram coletados dados referentes a nome do paciente, número do atendimento, número do apartamento, data, suplemento administrado, volume por etapa, número de etapa, tempo de suplemento, volume tolerado e observações específicas. Os principais resultados mostraram uma boa aceitação por parte dos pacientes. Entretanto, alguns relataram incômodos relacionados ao sabor doce do suplemento. Foram encontrados casos em que pacientes disseram ter uma ingestão forçada do suplemento, por não gostarem do sabor, mas, mesmo assim, ingerindo por saberem os benefícios do mesmo na dieta. Observamos um baixo índice de intolerância a uma mesma fórmula de suplemento nutricional. A intolerância era apresentada no primeiro contato com o suplemento, provocando vômitos nos pacientes, causando, assim, um bloqueio em futuras tentativas do uso. O consumo de suplementos nutricionais é de extrema importância para o paciente em risco nutricional, e seus níveis de aceitação devem apresentar as melhores taxas possíveis.

*

Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Ana Cristina Oliveira Soares. 34

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Taiane Maraboti Friques

O sabor de diversas fórmulas caracteriza-se como principal antagonista no nível de aceitabilidade. A participação do nutricionista, acompanhando a aceitação é fundamental. Sendo assim, para um acompanhamento eficaz, é necessária uma quantidade adequada desses profissionais por número de leito. Palavras-chave: Hospital.

Avaliação.

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Suplemento.

Nutrição.

Paciente.

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2.12 CONDUTA NUTRICIONAL EM PACIENTE HOSPITALIZADO: PERSPECTIVAS DE DIFERENTES MEMBROS DA EQUIPE ASSISTENCIAL Michelle Franzen Brum*

Resumo O presente estudo foi realizado em um hospital geral de grande porte no município de Vitória, no período de abril a maio de 2012, tendo como objetivo o acompanhamento nutricional de um paciente do sexo masculino, de 32 anos, portador de doença hipercatabólica, diagnosticada como histoplasmose, disseminada com suspeita de linfoma. A histoplasmose é uma infecção fúngica associada a condições insalubres de vida e ao comprovado impacto no estado nutricional do indivíduo. Para a execução deste estudo de caso foram realizados: avaliação nutricional subjetiva global; antropometria; recordatório alimentar de 24 horas, com cálculo durante uma semana; planejamento e execução de proposta alimentar e monitoramento diário. O paciente foi acompanhado durante um mês. Após realização de cálculo de necessidades nutricionais, foi proposta alimentação via oral de consistência normal, associada à suplementação hiperproteica e hipercalórica de 400 ml/dia. No entanto, o paciente apresentou dificuldade de adesão à proposta, com êmese persistente; provavelmente ocasionada por efeito colateral da medicação Itraconazol, tolerando menos de 10% da alimentação oferecida e rejeitando completamente a suplementação. A dieta foi modificada de consistência no intuito de melhorar a aceitação, sem sucesso, tendo o paciente, neste processo, apresentado perda grave de peso corporal, evoluindo para quadro de desnutrição grave. Diante do quadro, foi então sugerida mudança de via de acesso de alimentação, com sugestão de dieta por via enteral, conforme preconizado na literatura. Tal proposta não foi aceita pelo médico assistente, apesar da progressiva piora do quadro, mostrando a dificuldade de consenso entre profissionais de uma mesma equipe.

* Aluna do 7 º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Ana Cristina Oliveira Soares.

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Michelle Franzen Brum

Palavras-chave: Equipe assistencial. Acompanhamento nutricional. Intervenção nutricional.

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2.13 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM ADOLESCENTE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA Juliana Andrade e Souza*

Resumo O estudo analisou um dolescente de 13 anos, portador de deficiência auditiva, que frequenta quinzenalmente a Clínica Integrada de Nutrição da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, devido a uma alteração endócrina não esclarecida, apresentando baixo peso. As consultas são realizadas com o acompanhamento e relato da mãe. Nos últimos encontros, o adolescente mencionou, de maneira aversiva ao fato, um colega da escola acima do peso. Uma vez indagado se ele tinha medo de ganhar peso, confirmou, dizendo que, muitas vezes, obrigaram-no a comer, chantagenado-o e dizendo que ele estava doente. Diante do relatado, constatou-se a necessidade de uma intervenção nutricional. Como método didático, nas próximas consultas, serão utilizados diversos métodos, o primeiro deles será o estímulo à coparticipação do adolescente. Através de várias opções de réplicas de plástico de alimentos saudáveis e não saudáveis, trabalhar-se-ão escolhas alimentares, em que o adolescente montará as pequenas e grandes refeições, fazendo sua escolha em tipo e quantidade dos alimentos oferecidos, sem o auxílio da mãe. Após a avaliação, será esclarecido e orientado frente a suas escolhas. A mãe será orientada a não realizar chantagem e incentivada a dar independência de escolha ao paciente, deixando-o colocar em prática o aprendizado da consulta. Palavras-chave: Educação nutricional. Alimentação saudável. Deficiência Auditiva.

*

Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Michelle Vieira Barrella. 38

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2.14 ESTADO NUTRICIONAL, ALEITAMENTO MATERNO E CONSUMO ALIMENTAR DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, DE QUATRO UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIAES, ACOMPANHADAS PELA REDE AMAMENTA BRASIL / SISVAN Dayana Lemos de Souza*

Resumo Este trabalho propõe-se a apresentar o perfil nutricional e de consumo alimentar de crianças de 0 a 2 anos, acompanhadas em quatro UBS do município de Vitória/ES, que desenvolvem ações da REDE AMAMENTA BRASIL. Foram retirados relatórios do Sistema de Vigilância Nutricional (SISVAN), dos anos de 2010 e 2011, com informações sobre perfil nutricional, AM e consumo alimentar dessas crianças. Em relação ao peso/idade, houve uma prevalência de 5,9% de “baixo” e “muito baixo”, no ano de 2010, e 6,8% em 2011. Tanto em 2010, quanto em 2011, a prevalência de AM, até os 24 meses, manteve-se acima dos 50%. Em relação às práticas alimentares, pode ser observado um alto consumo de bebidas industrializadas: refrigerante (66,5% em 2010 e 52,1% em 2011) e suco industrializado ou refresco em pó (59,1% em 2010 e 47,4% em 2011). O consumo de frutas em 2010 foi de 67,6%, enquanto em 2011 foi de 80,1%. Já o consumo de verduras/legumes em 2010 foi de 59%, e em 2011 aumentou para 80,5%. Os índices de baixo peso e magreza infantil ainda fazem parte da realidade de municípios brasileiros. As taxas de aleitamento materno se mostraram similares à média nacional. O consumo alimentar reforça a tendência mundial do aumento do consumo de alimentos industrializados nas faixas etárias menores, o que pode contribuir para a incidência de doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. Palavras-chave: Estado Consumo alimentar.

nutricional.

Aleitamento

materno.

* Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Paula Regina Lemos de Almeida Campos.

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2.15 ESTUDO DE CASO DE LINFOMA NÃO HODGKIN DIFUSO DAS CÉLULAS B Mirella Igreja Mattedi*

Resumo São denominadas linfomas as neoplasias malignas, originadas nos gânglios. Ocorrem quando as células responsáveis pela proteção do organismo, chamadas linfócitos, começam a se multiplicar sem controle, formando tumores. A paciente estudada, A. P. L., de 50 anos, sexo feminino, possui linfoma não Hodgkin difuso das células B. Os sintomas mais comuns desse tipo de linfoma são: aumento do tamanho do linfonodos do corpo, geralmente na região das axilas, pescoço e regiões inguinais; febre; perda de peso; prurido e sudorese excessiva. O tratamento mais comum é a quimioterapia, porém vai depender do tipo do linfoma, do estágio e estado de saúde do paciente. Em alguns casos, a radioterapia pode ser associada à quimioterapia. A paciente passou e continua passando por muitas etapas, a cada ciclo da quimioterapia são novas reações e novas expectativas. O câncer é uma doença de desafios, o paciente, na maioria das vezes, está debilitado não só imunologicamente, também psicologicamente. Na maioria das vezes, isso cria um bloqueio para a alimentação, além de a quimioterapia causar a retirada do paladar. Portanto, é muito importante prevenir a perda de peso, uma vez que este, em seu nível adequado, é necessário para a melhora geral do paciente. Além de promover qualidade de vida e melhora no tratamento. Palavras-chave: Linfonodos.

Linfoma.

Hodgkin.

Não

Hodgkin.

Difuso.

*

Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Michelle Barrella 40

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2.16 ESTUDO DE CASO: GLOMERULONEFRITE AGUDA Ana Carolina Bonelá dos Santos*

Resumo A Glomerulonefrite Aguda (GNA) é caracterizada por uma inflamação nas alças dos capilares do glomérulo. Esta inflamação leva à danificação da barreira glomerular para as células sanguíneas, por isso ocorre hematúria. Sua etiologia pode ser por: infecção estreptocócica, que é a causa mais comum; nefropatia de IgA; nefrite hereditária ou lupus eritematoso (LES). A forma de GNA por infeção acomete principalmente crianças de 2 a 6 anos, sendo pouco comum em outras faixas etárias. O presente estudo de caso apresentou duas prováveis etiologias: infecção por estreptococos e nefrite hereditária. O objetivo deste estudo de caso foi avaliar o estado nutricional de um paciente, propondo medidas dietoterápicas pertinentes, como também acompanhar a evolução da doença. Durante todo o acompanhamento, o paciente apresentou sintomas comuns decorrentes da doença: hematúria, edema, perda da função renal, hiperglicemia, picos hipertensivos persistentes e uremia. Observando os sinais e sintomas apresentados, torna-se essencial uma dietoterapia especial para o paciente. Portanto, concluiu-se com este estudo que foi de suma importância, durante todo o acompanhamento e após ele, uma dietoterapia adequada para este paciente, para controle de progressão dos sinais e sintomas ou para a não incidência repetida da doença. Palavras-chaves: Glomerulonefrite aguda. Doença renal aguda. Dietoterapia.

*

Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Luciene

Rabelo. X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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2.17 HIDROCEFALIA ASSOCIADA À DESNUTRIÇÃO GRAVE Anderson Vitorino Gervásio*

Resumo A hidrocefalia é uma doença relacionada à circulação liquórica, que causa acúmulo intraventricular de líquido cefalorraquidiano, que pode ocorrer de forma primária – devido à má formação congênita –, ou de forma secundária – causada por algum distúrbio no fechamento do tuboneural. Devido às complicações que esta patologia apresenta, como má coordenação motora, convulsões e uma série de problemas no SNC, com toda a problematização, o indivíduo com hidrocefalia fica sujeito ao aparecimento de outras doenças e infecções, tanto provocadas pela própria patologia quanto pelo seu tratamento. Há uma implantação da Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP), podendo causar hérnia ignal e até descer para a bolsa escrotal. Todas essas alterações estão diretamente ligadas à qualidade de vida do paciente e também à condição nutricional, tanto no aporte calórico quanto na concentração de micronutrientes. O desenvolvimento de um quadro de desnutrição torna-se fácil de se instalar, por isso o acompanhamento nutricional é muito importante, tanto para prevenção, acompanhamento e reversão desta condição. O profissional nutricionista intervém de forma a melhorar a qualidade de vida destes pacientes, minimizando as intercorrências causadas no estado nutricional das pessoas com esta patologia. Palavras-chaves: Hidrocefalia. Acompanhamento nutricional.

*

Desnutrição

grave.

Aluno do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Luciene

Rabelo 42

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2.18 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E DE CONSUMO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES EM VULNERABILIDADE SOCIAL, DE UM CENTRO DE ADOLESCENTES APRENDIZES DE VITÓRIA-ES Matilde Aparecida Alves e Lysa Bruna Neres Daros*

Resumo Pretende-se, a partir desta pesquisa, avaliar o estado nutricional e a frequência alimentar dos adolescentes em vulnerabilidade social de um Centro de Adolescentes Aprendizes de Vitória-ES. O presente estudo foi realizado com adolescentes entre 14 e 17 anos de idade, totalizando uma amostra de 128 alunos. Para quantificar a ingestão de grupos alimentares em um período de sete dias, foi aplicado questionário de frequência alimentar, adaptado do SISVAN (2004), e foram aferidas as medidas antropométricas de peso e estatura. Dos adolescentes avaliados, 83,6% estavam eutróficos, sendo 42,19% meninas e 41,41% meninos. Foi detectado também sobrepeso em 8,59% dos meninos e em 3,91% das meninas; e baixo peso em 1,56% dos meninos e 2,34% das meninas. Em relação ao perfil alimentar, pode-se observar um baixo consumo de salada crua (52,3%) e de verduras/legumes (41,4%). Entretanto, alimentos como frituras (44,3%), refrigerantes (49,2%) e guloseimas (38,8%) tiveram um consumo inadequado, sendo marcadores de alimentação não saudável. Em síntese, pode-se observar neste estudo que um maior percentual dos adolescentes avaliados estava com estado nutricional adequado. Contudo, o perfil de consumo alimentar desses adolescentes mostrou-se fora dos parâmetros adequados. Palavras-chave: Adolescentes.

Perfil

nutricional.

Frequência

alimentar.

*

Aluna do 7º e 8º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Alessandra Rodrigues Garcia. X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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2.19 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO CLÍNICO - GALACTOSEMIA Gleicielle Silva Martins*

Resumo A galactosemia é uma deficiência enzimática, em que a criança nasce sem a enzima necessária para converter galactose em glicose. A descoberta dessa deficiência é feita nos primeiros meses de vida, através do exame do pezinho. Quando o diagnóstico e o tratamento são realizados precocemente, e a retirada de galactose da dieta é prontamente instituída, a recuperação é significativa. Como a lactose do leite é a principal fonte de galactose na dieta, é de total importância a escolha correta de fórmulas infantis. Nesse contexto, este trabalho tem como principal objetivo avaliar o estado nutricional de um paciente, buscando a dietoterapia mais adequada; assim como verificar se a ingestão energética do paciente atende às suas necessidades. Durante o acompanhamento do paciente, foi notado que ele estava tendo uma perda de peso progressiva e significativa, portanto, a dietoterapia oferecida a ele se deu através do uso de fórmula hidrolisada à base de soja. Após tal mudança, foi observado que o paciente obteve um ganho de peso significativo e melhora geral do quadro clínico. Com isso, conclui-se que a dietoterapia teve uma grande importância, visto que ela foi primordial para a evolução clínica do paciente, assim como para a sua alta hospitalar. É, pois, de suma importância um acompanhamento nutricional de maneira que o paciente não tenha déficit de nenhum nutriente. Palavras-chave: Galactosemia. Dietoterapia. Fórmula infantil.

* Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Luciene Rabelo P. N. de Oliveira.

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3. RESUMO – ESTÁGIO Enfermagem

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3.1 PLANEJAMENTO FAMILIAR E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS, NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE JARDIM CARAPINA-SERRA:ESTÁGIO DE SAÚDE DA MULHER Vivian Sanches Ferreira Del Pupo*

Resumo O Planejamento Familiar, segundo o Ministério da Saúde, é um conjunto de ações em que são oferecidos recursos tanto para auxiliar a ter filhos, quanto para prevenir uma gravidez indesejada. Regulamentado por lei em 1996, estabelece que todos os níveis de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) devem garantir, à mulher, ao homem ou ao casal, toda assistência necessária para sua atenção integral. Este trabalho pretende orientar as mulheres que frequentam a unidade de saúde sobre a importância de conhecer seu corpo e, assim, planejar de forma consciente e responsável sua vida sexual, na escolha do melhor método contraceptivo, e prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Para isso, será realizada uma palestra, em uma unidade de saúde da Serra-ES, como atividade do Estágio de Saúde da Mulher, para um grupo de 27 mulheres inseridas no citado programa. Através da participação dessas mulheres, pode-se analisar o grau de conhecimento que elas possuem em relação ao tema. Após a realização da palestra e mediante a avaliação da participação do público, foi observado o grande interesse das mulheres em conhecer mais sobre os métodos contraceptivos e seus efeitos no organismo feminino. A maioria demonstrou conhecimento sobre o assunto, mas, ao mesmo tempo, certo pudor em falar abertamente de suas práticas sexuais. Apesar do empenho do Ministério da Saúde e a força de lei que o planejamento tem, muitas mulheres não estão completamente informadas de seus direitos, daí a importância da orientação individual e coletiva, feita pelo enfermeiro, para auxiliar e ampliar essas informações. Palavras-chave: Planejamento contraceptivos. Saúde da mulher.

familiar.

Palestra.

Métodos

* Aluna do 6º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Ilana Soares Martins

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4. RESUMO – ESTÁGIO Serviço Social

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4.1 CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) Barbara Souza Loureiro*

Resumo A instituição em que o estágio é realizado é o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), unidade pública integrante da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O SUAS organiza a oferta da assistência social em todo o Brasil, promovendo proteção social a famílias, crianças, adolescentes, jovens, pessoas com deficiência, idoso e a todos que dele necessitarem. O CRAS é responsável pela organização e oferta de serviços à Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social. Possui também função de gestão territorial da rede de assistência social básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento dos processos nele envolvidos. Na instituição, é desenvolvido o Programa de Atenção Integral a Família (PAIF), um programa prioritário que consiste no trabalho com famílias, fortalecendo sua função protetiva, prevenindo a ruptura de vínculos, promovendo o acesso e o usufruto de direitos. O processo de trabalho do Assistente Social dentro do CRAS circunda-se no atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social (que estão em risco social), contribuindo para a universalização dos direitos sociais, sugeridos pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Tal Lei objetiva: viabilizar o acesso às demais políticas públicas; respeitar a dignidade, a autonomia e o direito do cidadão a benefícios e serviços de qualidade; valorizar a convivência familiar e comunitária; atender igualitariamente, sem discriminação de qualquer natureza; facilitar a divulgação contínua dos benefícios, serviços e programas de assistências oferecidos no CRAS. Palavras-chave: CRAS. Centro. Proteção.

*

Aluna do 5º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Camila Lopes Taquetti. 48

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5. RESUMOS – ESTÁGIO Psicologia

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5.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICANÁLISE Tércio Rocha Pinto*

Resumo Trabalho referente ao “Estágio Supervisionado Específico II”, com ênfase em Psicanálise, ocorrido na Clínica Integrada da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, durante o 9º período do ano de 2012. Diz respeito ao atendimento clínico individual. A Clínica tem como público alvo a população de baixa renda da Grande Vitória. O serviço consta de triagens, entrevistas iniciais, atendimentos psicológicos individuais, discussão teórica e acompanhamento caso a caso. A clínica funciona com agendamento dos horários marcados na secretaria. Para utilizar os serviços da clínica, o paciente deve procurar espontaneamente o serviço ou ser encaminhado pelos profissionais de saúde, por professores e estagiários(as) da Faculdade. O nosso dia de supervisão e atendimento é a quinta-feira. Logo após o atendimento clínico individual, podemos discutir o caso com o grupo de supervisão, bem como receber as orientações da Orientadora. As discussões teóricas são desenvolvidas nos intervalos dos atendimentos e têm por objetivo adquirirmos os conhecimentos da teoria psicanalítica e aprendermos o modo como nos conduzirmos durante as sessões. A Orientadora faz a explanação dos temas, leitura de textos, indicação de livros, filmes, artigos e comentários relacionados à fundamentação teórica (baseada principalmente em Freud e Lacan), articulando com os casos atendidos na Clínica Integrada. Espera-se, então, que os pacientes possam ir elaborando suas questões a fim de melhorar sua qualidade de vida. Ao passo que os alunos podem ampliar seu conhecimento da Psicanálise, preparando-se para se inserirem no mercado de trabalho e exercerem a profissão de Psicólogo com coerência, ética e uma fundamentação teórica bem definida. Palavras-chave: Estágio supervisionado. Psicanálise. Freud. Lacan. *

Aluno do 9º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Darlene Viana Gaudio Angelo.

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5.2 EU QUERIA PARAR DE BRINCAR: O RELATO DE MULHERES VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA Anna Paula Sampaio Barbosa, Stephanye Porto da Silva, Daynara F. Lovate Fialho, Kathleen Cruz dos Santos e Tânia Mara da Silva Azevedo Macedo*

Resumo A preocupação com os dramáticos índices de crescimento da violência sexual e suas diferentes formas de manifestação coloca-se hoje como uma questão crucial para a sociedade brasileira. Apesar dos avanços conquistados, as mulheres, em diversas faixas etárias, figuram como as principais vítimas, no que tange aos casos notificados desse processo de violência. Este trabalho propôs-se a investigar as consequências psicológicas na vida de mulheres que foram vítimas de abuso sexual durante a infância. O método preconizou o desenvolvimento de estudo de caso, com a participação de quatro mulheres adultas, na faixa etária de 19 a 31 anos. Identifica-se entre os principais resultados, a vivência dos seguintes aspectos afetivos: dificuldade de relacionar-se com figuras masculinas, inibição exacerbada no desenvolvimento de relacionamentos afetivos e sexuais, vivência de sentimentos de culpa, insegurança e distorção da autoimagem. Em decorrência da gravidade da violência, ainda observa-se, em alguns casos, a depressão e a ideação suicida. Os dados obtidos apontam a crença religiosa e o apoio social produzido pela Igreja como estratégia de superação da violência sofrida. A partir da análise e interpretação dos dados, percebeu-se a importância de intervenções direcionadas a este público, a fim de proporcionar momentos de reflexão sobre as consequências psicológicas da violência sofrida, bem como a ressignificação atribuída ao ato sexual. Palavras-chave: Mulheres. Abuso sexual. Violência sexual. * Alunas do 7º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr. Alexandre Cardoso Aranzedo.

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5.3 HUMANIZA SUS: PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE COLEGIADO DE GESTORES EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE - FORTE SÃO JOÃO Gabriela Camporês Lessa Silva e Tércio Rocha Pinto*

Resumo A política nacional de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza a implantação do Colegiado de Gestores, que é uma forma compartilhada de administrar, tomar decisões, responsabilizar e acolher os atores envolvidos. O presente trabalho trata de relato de “Estágio Específico II”, do curso de Psicologia da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, realizado em parceria com a Unidade Básica de Saúde Forte São João, em Vitória-ES, visando contribuir para que os servidores conheçam esse processo de cogestão e o adotem em suas rotinas e processos de trabalho. Este trabalho está sendo realizado através de oficinas com os servidores da unidade de saúde e conduzido por dois facilitadores, com os seguintes temas: 1) levantamento das queixas do grupo sobre o processo de trabalho e exposição, por parte dos facilitadores, do que seja o colegiado de gestores, bem como os resultados que se espera com a sua implantação. Nesse mesmo tema, procura-se relacionar as atividades desempenhadas pelos servidores com a referida política, voluntariedade e responsabilidade no processo de trabalho; 2) comunicação; 3) relacionamento interpessoal; 4) consolidação da gestão compartilhada; 5) o redesenho do processo de trabalho. Os resultados parciais apontam para melhor compreensão desse modelo de gestão, maior implicação dos servidores no processo de trabalho e a composição do Colegiado Gestor. Espera-se, com isso, consolidar o direito do usuário a um bom atendimento e proporcionar aos servidores a autonomia na gestão do processo de trabalho. Palavras-chave: Humaniza SUS. Colegiado Gestor. Cogestão. * Alunos do 7º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr. Alexandre Cardoso Aranzedo.

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5.4 NÓS PODEMOS ESTAR AQUI? RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE CIDADANIA Anna Paula Sampaio Barbosa e Camila Mariani*

Resumo Este trabalho é resultado da intervenção em um Centro de Atenção Psicossocial, em uma experiência de estágio curricular em Saúde Mental. Trata-se de uma proposta de oficina intitulada “Vida Cotidiana”, que tem como objetivo promover ações para ampliar e criar repertórios de convivência social e autonomia, favorecendo o processo de retomada de atividades saudáveis. Além de instaurar a reflexão acerca dessas experiências e das possíveis dificuldades encontradas na inserção de pessoas com transtorno mental nas atividades cotidianas. As oficinas são realizadas através de passeios pela cidade como: shopping, praia, parques, cinema, entre outros. A Psicologia oferece grande contribuição, na escuta das vivências de sofrimentos, expressão da singularidade e subjetividade dos sujeitos psicóticos, num espaço de convivência, de (re)inserção, criação e reinvenção do cotidiano. Fica evidenciada a possibilidade de mudança na ocupação do espaço social pelo sujeito tido como louco, que é excluído de vários eventos que podem lhe proporcionar o exercício da cidadania e que, em parte, estão sendo resgatados pelo ideário trazido pela Reforma Psiquiátrica. A repercussão da efetivação das oficinas como atividade do serviço de saúde em questão estabelece-se como suporte social para o grupo. Mudanças na comunicação, no enfrentamento de problemas, na melhoria da autoestima e autoconfiança, bem como na boa convivência entre os integrantes do grupo, fazem parte dos resultados parciais. Palavras-chave: Transtorno mental. Vida cotidiana. Reforma psiquiátrica.

* Alunas do 7º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Margareth Marchesi Reis.

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5.5 O COTIDIANO DE FAMILIARES CUIDADORES DE CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Fabíola Emiliano Carneiro da Silva, Luiz Fernando Zippinotti, Luana dos S. Paulino, Luciano M. de Castro e Felício Manuel M. Mação*

Resumo Crianças com Insuficiência Renal Crônica (IRC) demandam terapia renal substitutiva, como a diálise peritoneal, que exige um cuidador que saiba utilizar o sistema e fique responsável por conectar a diálise e garantir a dieta e os medicamentos - ações fundamentais para que a doença não se agrave. Ao assumir compromisso com a criança, este cuidador terá sua vida impactada, verá seu estresse aumentar e, provavelmente, necessitará do apoio oferecido por psicólogos e por igrejas. Pretende-se, diante dessa constatação, analisar as experiências vividas pelos cuidadores de crianças com IRC, em tratamento de diálise peritonial. Foi feito um estudo descritivo-exploratório, qualitativo, com 4 sujeitos. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada e tratados com análise fenomenológica. Observou-se que há negação da doença, seguida da emergência de um cuidador; que a renda familiar diminui; que as relações sociais ficam prejudicadas e é comum aparecerem sinais de solidão, sobrecarga e desânimo. Constatou-se, ainda, que: ocorre reorganização na vida pessoal, que há uma orientação para a educação da criança no sentido da autonomia, da prevenção das ameaças do ambiente e do fortalecimento do tratamento e que há busca por grupos de apoio. Foi verificado também, que, junto à construção de um bom futuro para a criança, há o medo de que suas limitações a impeçam de alcançar este futuro. Sugere-se, pois, a utilização dos resultados na orientação de cuidadores e familiares de crianças com IRC, a investigação da influência de características do cuidador na longevidade de adultos-IRC, a elaboração de políticas públicas que apoiem o cuidador financeiramente e com serviço de psicologia de grupo. Palavras-chave: Insuficiência Hospitalar. Cuidadores.

Renal

Crônica.

Psicologia

*

Alunos do 5º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr. Alexandre Gomes Brito. 54

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5.6 O MANEJO DA RELAÇÃO FAMILIAR SEGUNDO PRESSUPOSTO DA TERAPIA POR CONTINGÊNCIAS DE REFORÇAMENTO COM CRIANÇAS - UMA ANÁLISE CLÍNICA Letícia Rodrigues Santana*

Resumo Objetivando aprimorar o repertório comportamental do cliente, iniciou-se o processo interventivo, realizado no Centro Integrado de Atenção à Saúde da Católica (CIASC), da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, como parte integral do “Estágio Supervisionado Específico III”, da ênfase I- Atendimento a Crianças e Adolescentes com Problemas de Aprendizagem e do Desenvolvimento. Utilizou-se o modelo teórico da Terapia por Contingências de Reforçamento com Crianças, proposta por Guilhardi (1997). A mãe do cliente, uma criança com três anos de idade, apresentou-se no consultório com as seguintes queixas referentes ao comportamento do filho: agitação durante o dia e à noite, dificuldade de aceitar limites, choro excessivo, baixa tolerância à frustração, entre outros comportamentos listados por ela como inadequados. Nas sessões, alguns comportamentos foram observados, principalmente os referentes às regras e limites, sendo ambos eliciados na relação entre mãe e cliente, porém, não discriminados entre eles. A intervenção consistiu em um trabalho conjunto com o cliente e sua família, com a realização da análise funcional dos comportamentos, abrangendo, principalmente, o contexto familiar, enfraquecendo comportamentos inadequados e fortalecendo comportamentos adequados. A intervenção forneceu modelos comportamentais que, quando seguidos, produziriam reforçadores positivos amenos. Nessa perspectiva, alguns resultados foram alcançados: a aceitação de limites e regras, experimentação de situações que antes eram evitadas, fortalecimento da relação entre mãe e filho. Palavras-chave: Terapia por Contingências de Reforçamento com Crianças. Comportamentos inadequados. Relação familiar. Análise funcional. * Aluna do 10º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr. Alexandre Gomes Brito.

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5.7 (RE)PENSANDO O CONCEITO DE FAMÍLIA: O ROMPIMENTO DE ALGUNS ESTEREÓTIPOS Anna Paula Sampaio Barbosa*

Resumo Quando inserida no contexto comunitário, a Psicologia encontra muitos desafios. Um deles é o embate com representações que permeiam o imaginário social, como o modelo de família nuclear burguesa como referência de configuração familiar. Neste sentido, a experiência de estágio supervisionado, no contexto de uma organização não governamental, mostrou-se um desafio para a prática. Tal instituição, que atende a crianças em situação de vulnerabilidade social, de 9 a 16 anos, tem por objetivo ensinar crianças e adolescentes a prática de primeiros socorros. A proposta de intervenção psicossocial formulada através de reuniões, com a equipe responsável pelo programa, encontros com os educandos e um período de observação participativa apontava para questões relativas à sexualidade, relações interpessoais e drogas. Entretanto, a partir das ações direcionadas, observou-se a necessidade de um enfoque relacionado com a temática familiar, pois esse assunto emergia a cada semana por parte do grupo. Desse modo, modificou-se o plano de trabalho, sendo inseridas no planejamento cinco oficinas com os educandos, utilizando técnicas de dinâmicas de grupo dirigidas à temática familiar. A partir de tais atividades, pôde-se discutir acerca dos papéis socialmente definidos, sedimentados na ideia de gênero, que produzem relações assimétricas e situações como violência doméstica e, principalmente, sobre o modelo estereotipado de organização familiar preconizado culturalmente. Pôde-se constatar como resultados da prática um rompimento de preconceitos no que tange ao conceito de família, demonstrando avanços em relação à compreensão dos diversos tipos de configurações familiares. Palavras-chave: psicossocial.

Grupo.

Adolescentes.

Família.

Intervenção

*

Aluna do 7º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Daniella Messa Mello e Cruz. 56

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5.7 UMA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL: A ARTE COMO UMA FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA Jeane Ruchdeschel Silva*

Resumo Com o objetivo de possibilitar o processo de descoberta do próprio universo cultural e social, foram desenvolvidas, por uma estagiária de Psicologia (juntamente com educadores sociais de uma instituição não governamental, que atende a crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social), oficinas de fotografia com construção de portfólios pessoais, utilizando técnicas de grafitagem. Tal proposta surgiu através do contato da estagiária com os educandos e educadores da instituição, para o levantamento de demanda através de observação participativa, e de encontros utilizando técnicas de dinâmicas de grupo. Foi constatada a presença de estereótipos direcionados ao fatalismo da criminalidade em relação aos educandos da instituição e que suas identidades eram determinadas pelo local onde vivem. No caso em questão, portanto, seriam futuros traficantes. Por meio das oficinas de fotografia, grafitagem e construção de portfólios, foi facilitado aos participantes imergirem em suas histórias pessoais e suas escolhas a partir de seu contexto histórico-social, promovendo seu processo de autoconhecimento e visão de si mesmo. Os educandos foram orientados a fotografarem imagens que possibilitassem mostrar quem eles eram e o que acreditavam ser importante em suas vidas dentro da comunidade em que viviam. Observou-se, pelas primeiras intervenções, um processo de ressignificação das próprias histórias dos educandos, facilitando o autoconhecimento e a tessitura de uma identidade social a partir de outra visão de si mesmo. Também, percebeu-se que o espaço criado possibilitou aos educandos que eles falassem de si utilizando outras linguagens além da verbal. Palavras-chave: Identidade; Intervenção Psicossocial; Arte. *

Aluna do 7º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Daniella Messa Mello e Cruz. X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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6. RESUMOS – ESTÁGIO Educação Física

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6.1A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO PROFISSIONALIZANTE Wescley Denadai, Amanda Furtado e Eduard Frederick Will Bohme*

Resumo Este trabalho trata-se de uma pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em Educação Física, que buscou compreender a função dessa disciplina no ensino profissionalizante no período noturno. Essa questão problematizadora surgiu a partir do momento que fomos a campo em uma escola estadual no município de Vitória. Através de análise documental do projeto pedagógico da escola e da legislação que trata do assunto, procuramos investigar o objetivo da Educação Física no ensino profissionalizante. Através da revisão de literatura, discorremos sobre o histórico do ensino profissionalizante no Brasil e a função da disciplina em questão nesse processo. Com isso, discutimos sobre a Educação Física no âmbito do lazer a da transformação didático-pedagógica do esporte como conteúdo das aulas, por meio do relato de experiência realizado na intervenção do Estágio Supervisionado II. O resultado foi uma satisfação dos alunos ao praticarem as atividades e uma mudança da visão que tinham antes e depois da intervenção. Através disso, chegamos à conclusão de que o objetivo do estágio foi alcançado. Soubemos mais sobre o campo escolar, sobre o ensino profissionalizante e o público a que estas instituições atendem. Ficaram um aprendizado e um amadurecimento para novos caminhos nesse campo. Constatou-se, ainda, que os pontos negativos e positivos precisam de compreensão minuciosa para uma análise mais justa dos acontecimentos no entorno daqueles muros e estruturas, e das pessoas que ali trabalham e se dedicam para a formação de futuros profissionais e cidadãos para nossa sociedade. Palavras-chave: Educação Estágio. Lazer. Esporte.

Física.

Ensino

profissionalizante.

* Alunos do 7º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Juliana Moreira da Costa

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6.2 BRINCANDO DE CIRCO: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renatto da Silva Rocha, Ricardo Rochade Sousa e Desireé Marins Lugon Zanotti*

Resumo O presente trabalho é a materialização de estudos e intervenções realizados em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), do município de Vitória, durante o primeiro semestre do ano letivo de 2012. Trata-se de uma experiência decorrente da disciplina “Estágio Curricular Supervisionado na Educação Infantil”, do curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. Seguindo o planejamento construído pelo CMEI em questão, o plano de ensino desenvolvido teve como objetivo, em linhas gerais, fornecer aos alunos vivências baseadas no tema circo, com a finalidade de auxiliar no desenvolvimento dos aspectos psicomotores, no trabalho de equilíbrio e coordenação motora, assim como contribuir com a possibilidade de ampliação do acervo cultural das crianças em relação às práticas corporais presentes no circo. Nesse sentido, todos os conteúdos abordados tiveram como embasamento os personagens do circo, tendo sido trabalhadas, principalmente: atividades de coordenação motora (brincadeiras do palhaço e malabarismo), percepção dos sentidos (bailarina e suas atividades rítmicas), equilíbrio (equilibrista), ginástica e elasticidade (contorcionista). O projeto de intervenção desenvolvido foi organizado em oito aulas, realizadas semanalmente, durante os meses de abril e maio. Ao final do trabalho, destaca-se a importância do processo vivenciado tanto para os estagiários (dado terem sido suas primeiras experiências docentes no contexto da educação formal), quanto para as crianças (pois se observou a riqueza do tema circo, naquilo que se refere às possibilidades de trabalho corporal). Palavras-chave: Estágio Educação Infantil. Circo.

Supervisionado.

Educação

Física.

*

Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautor Prof. Thiago da Silva Machado 60

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6.3 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: BRINCANDO NA ARCA DE NOÉ Glayson de Souza Oliveira e Rosena Maria Alves da Luz Alvarenga*

Resumo O presente trabalho relata as experiências vivenciadas no desenvolvimento de uma intervenção pedagógica com a turma de Grupo IV do CMEI Dom João Batista, da Cidade de Vitória-ES, no decorrer da disciplina “Estágio Supervisionado I - Educação Física na Educação Infantil”. Nosso objetivo foi possibilitar às crianças a experimentação da história “A Arca de Noé”, através da vivência de diversos movimentos; assim como estimular o imaginário, a criatividade a expressividade e a possibilidade de superação de medos, auxiliando no seu desenvolvimento integral. Nesse sentido, inserimos-nos no espaço da instituição a fim de conhecer sua rotina e projetos. Elaboramos nosso plano de ensino de acordo com o projeto vigente no CMEI, “Brasil de todos os cantos, contos e encantos”, e concluímos nosso estágio com um total de sete aulas ministradas às crianças. Elas foram bem receptivas tanto à nossa presença quanto às atividades propostas. Além disso, ao longo da intervenção, pudemos observar certo desenvolvimento por parte das crianças no que diz respeito à habilidade de saltar, visto que essa foi a atividade mais enfatizada nas aulas. Como considerações finais, indicamos que, nesta fase do ensino, trabalhar o conto e suas possibilidades pode ser considerada uma estratégia interessante para realizar uma aprendizagem significativa com a criança. Palavras-chave: Educação Física. Educação infantil. Brincadeira. Estágio Supervisionado.

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Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Maria Celeste Rocha. X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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6.4 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONSTRUINDO BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS José Valber V. dos Santos, Sandra Regina Meneghelli e Henrique Fafá Borges*

Resumo O objetivo deste trabalho é narrar uma experiência com a Educação Física na Educação Infantil, a qual foi desenvolvida por alunos estagiários do curso de Licenciatura em Educação Física, num Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), localizado na cidade de Vitória-ES. A experiência se deu através de entrevistas informais com professoras de Educação Física, observações e participação nas práticas das aulas da educação infantil. A proposta de trabalho foi inspirada na construção de brinquedos e brincadeiras a partir de materiais alternativos. A partit disso foi possível: fazer um diagnóstico de como a Educação Física se caracteriza dentro desse nível de ensino, bem como sua busca pela legitimidade; sugerir o resgate das brincadeiras tradicionais como atividade lúdica e como instrumento metodológico de ensino; reconhecer o importante papel que os jogos, as brincadeiras e os brinquedos exercem no desenvolvimento da criança. Dessa forma, espera-se oferecer sugestões aos educadores acerca da importância do brincar na vida do ser humano e, em especial, na vida da criança. Conclui-se que é fundamental a participação da professora nas atividades, contribuindo para a ampliação das experiências das crianças, proporcionando-lhes base sólida para suas atividades físico-motoras, sociais e culturais. Palavras-chave: Educação Física. Educação infantil. Brinquedos. Brincadeiras.

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Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Maria Celeste Rocha. 62

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6.5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESCOLAR: O IMAGINÁRIO DISCENTE DO FAZER DOCENTE Rayvo V. do Nascimento, Eliane A. Rais e Nair Caroline F. Faria*

Resumo Este trabalho trata de um relato de experiência, fruto de uma intervenção pedagógica elaborada durante as disciplinas “Estágio Supervisionado I e II”, componente curricular obrigatório do curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. Cabe ressaltar a importância do estágio para a formação discente, à medida que ele é concebido não como um apêndice curricular, mas um instrumento pedagógico que contribui para superação da fragmentação entre a teoria e a prática a partir do conceito de práxis. O desenvolvimento do estágio é, pois, considerado uma atitude investigativa, que envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade. Como objetivo, propõe-se a análise e a reflexão acerca de questões vivenciadas na “Escola Municipal de Ensino Fundamental Aristóbulo Barbosa Leão” (EMEF-ABL), no ensino da Educação Física junto à modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), no turno noturno. Buscando superar paradigmas em relação ao movimentar-se nas aulas de Educação Física, especificamente no que se refere ao público da EJA, ressalta-se a importância do professor enquanto mediador nos processos de ensino-aprendizagem, nos quais o fazer docente configura-se como um processo contínuo, pautado em ação, reflexão, ação. Findo o processo de intervenção, foram pontuadas algumas questões atreladas à especificidade e à diversidade dos sujeitos, à seleção e ao trato metodológico dos conteúdos de ensino. Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Educação Física Escolar.

* Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Danúbia Aires de Souza.

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6.6 O CIRCO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Marília Leonardo Santos e Luciana de Oliveira Almeida*

Resumo O referido texto relata a experiência de estágio desenvolvida por ocasião da disciplina “Estágio Supervisionado na Educação Infantil”. O projeto de intervenção desenvolvido junto ao Grupo 6B, de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), teve como temática o Circo. Foram desenvolvidas sete aulas, nas quais privilegiou-se o ensino de aspectos como o equilíbrio, a coordenação motora, o malabarismo e os elementos da ginástica geral. Os conteúdos escolhidos para as aulas estiveram pautados no projeto semestral construído pelas professoras de Educação Física do referido CMEI. Assim, o conjunto de intervenções desenvolvidas visava também contribuir com o projeto mais amplo da própria instituição. Ao final, procurou-se ressaltar como o processo relatado trouxe diversas experiências para nossa constituição docente, já que corresponde à nossa primeira experiência de intervenção na área de Educação Física na educação formal, particularmente, na Educação Infantil. Palavras-chave: Estágio. Educação Infantil. Educação Física. Circo.

* Alunas do 5º período do curso de Educação Física, coautor Prof. Thiago da Silva Machado.

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6.7 O ENSINO DO ATLETISMO ESCOLAR: DA LIMITAÇÃO À MOTIVAÇÃO PARA SEU DESENVOLVIMENTO

Winnie Azevedo Bastos e Heraldo Barbosa Musso Neto*

Resumo O presente estudo refere-se ao resultado obtido através da experiência do “Estágio Supervisionado I e II”. Optamos por trabalhar com o atletismo, por intermédio de uma transformação didático-pedagógica baseada na abordagem Crítico-Emancipatória de Kunz (1994). Com isso, apresentamos possibilidades de se trabalhar o atletismo na Educação Física escolar, através de mudanças da sua prática por meio da reflexão de sua ação. O ensino deste conteúdo foi problematizado a partir da conclusão de artigos que mostraram a carência do ensino do atletismo, evidenciada por relatos dos profissionais investigados, os quais apontaram fatores limitantes como: falta de formação continuada, falta de material específico e de espaço físico. Porém, é reconhecida a importância de se trabalhar o atletismo em período escolar; apesar de a maioria dos profissionais focarem apenas o desenvolvimento motor dos alunos, mediante os procedimentos metodológicos que visam ao rendimento. Com isso, através do correr, do saltar, do arremessar e do lançar, trabalhamos para além da performance corporal, vinculando o conteúdo do esporte, como elemento da cultura corporal, às interações afetivas e sociais. Portanto, os fatores limitantes relatados pelos profissionais investigados se tornaram motivantes para buscar as variabilidades no ensino desta prática na “EMEF Arthur da Costa e Silva”, de Vitória-ES, onde atuamos durante o período de estágio. Além disso, observamos que a interação entre a faculdade e a escola contribuiu para uma visão diferenciada no ensino do atletismo enquanto conteúdo da Educação Física escolar. Palavras-chave: Atletismo. Atletismo escolar. *

Alunos do 7º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Juliana Moreira da Costa. X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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7. RESUMOS – ESTÁGIO Farmácia

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7.1 ESTÁGIO NO TOXCEN Elisa Fraga Gomes*

Resumo O estágio obrigatório foi realizado no Centro de Atendimento Toxicológico (TOXCEN). Para concorrer a uma vaga como estagiário de Farmácia, é necessário fazer o curso para plantonistas, que tem duração de dois dias. Em seguida, é feito um processo seletivo por meio de uma prova com questões objetivas e discursivas, além de questões em inglês, abrangendo a matéria de toxicologia. Passando pelo processo seletivo, ocorrem a entrevista e a primeira etapa de treinamento, durante a qual o estudante é avaliado para saber os seus conhecimentos sobre toxicologia – etapa que dura aproximadamente um mês. Se o estudante for classificado, ele passa para a segunda etapa e já está habilitado para ser um plantonista do Toxcen. Na segunda etapa, o estudante faz o atendimento telefônico, em que recebe ligações sobre casos de intoxicação e, com a ajuda do médico de plantão, fornece a conduta adequada para cada caso. A equipe é formada por: plantonistas dos cursos de Medicina, Farmácia e Enfermagem; staffs (que são os médicos que ficam 24hs de plantão); uma farmacêutica; um enfermeiro; uma administradora; um motorista; uma psicóloga e a chefe do centro. As atividades desenvolvidas pelo estudante de Farmácia são: atendimento telefônico, fornecendo a conduta para casos de intoxicação e evolução dos pacientes já atendidos; busca ativa, que é a avaliação dos prontuários das unidades de saúde da Grande Vitória, para notificar casos de intoxicação; conferência mensal dos estoques de medicamentos; medição da temperatura da geladeira de soros; prevenção, que consta na divulgação do TOXCEN para as pessoas que estão nas unidades de saúde. Palavras-chave: Toxcen. Toxicologia. Intoxicação.

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Aluna do 7º período do curso de Farmácia, coautor Prof. Rodrigo Alves do Carmo. X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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7.2 EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA EM ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Acácio Egydio Possati Loriato*

Resumo O estágio foi iniciado no dia 14/03/2012, na “Imafar - farmácia de manipulação”. Foi escolhido o ramo magistral por questões de autoidentificação e de interesse por novas formulações de cremes, shampoos e géis. O ambiente de estágio foi muito acolhedor, pois, desde o primeiro dia, os técnicos foram muito gentis e pacientes, ensinado toda a rotina: a paramentação correta, a calibração da balança, a limpeza dos utensílios, além da forma correta de se manipular os semissólidos. O aprendizado pode ser levado para toda a vida, pois se aprende a fabricar as Bases Galênicas (gel de Carbopol, creme não iônico e Lanette, shampoo base, xarope e outros), além de manipular Gel Base com Peróxido de Benzoila, Creme Lanette aditivado com Hidroquinona, Loção Capilar de Minoxidil, Sabonete de Ácido Glicólico, Gel base com DMAE para área dos olhos, além de esfoliante químico em gel de Natrosol e muitos outros produtos. O estágio favoreceu uma maior oportunidade de se ver e se colocar em prática tudo o que foi exposto e discutido na sala de aula, aumentando os conhecimentos e proporcionando um maior aprendizado na prática de manipulação de formas farmacêuticas. Palavras-chave: Farmácia. Manipulação. Magistral.

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Aluno do 7º período do curso de Farmácia, coautor Prof. Mauricio da Silva Mattar. 68

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8. RESUMOS – ESTÁGIO Filosofia

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8.1 A FILOSOFIA NO CONTEXTO ESCOLAR

Jean Carlos Borghi de Andrade*

Resumo O presente trabalho nasce das observações realizadas na “EEEFM Aristóbulo Barbosa Leão”, a partir da disciplina “Estágio Supervisionado II”. Foi observada a realidade escolar, embasada na prática acadêmica, buscando uma abordagem da disciplina de Filosofia dentro desse contexto (de modo particular, o papel da Filosofia dentro da perspectiva da interdisciplinaridade). É inegável que cada ciência possui o seu objeto de estudo, cabendo a cada disciplina abordar a especificidade de seu saber. Mas, como, no contexto escolar, possibilitar aos alunos um conhecimento do todo, em que os diferentes saberes dialoguem entre si, como forma de construir um conhecimento mais concreto? A Filosofia, como instigadora do diálogo e da argumentação, desempenha papel importantíssimo neste novo cenário para o qual caminha a Educação. Palavras-chave: Realidade escolar. Filosofia. Interdisciplinaridade.

Diálogo.

* Aluno do 5º Periodo do curso de Filosofia, coautor Prof. Ms. Helder Salvador.

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8.2 ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA, NO ENSINO MÉDIO, TENDO COMO PLANO DE FUNDO A MODALIDADE DE ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) Roney Lima Santos*

Resumo O objetivo deste trabalho é analisar e descrever criticamente o processo de ensino-aprendizagem da disciplina “Filosofia”, na rede pública estadual de Educação. Num primeiro momento foi feita uma sensibilização a respeito da temática na escola e foram anotadas as primeiras percepções advindas do contato com a escola, alunos, professores e funcionários. Em seguida, houve uma problematização do assunto, levantando, inicialmente, diversas hipóteses e opiniões sobre os possíveis fatos geradores da realidade encontrada. Em seguida, passou-se à investigação, ao se entrar em contato direto com todos os membros da escola entrevistada, promovendo diálogos e fazendo observações. Os fatos observados a partir da realidade em que se encontra o corpo docente e discente da escola foram analisados. Concluiu-se que: as ferramentas utilizadas pelo professor e sua desenvoltura em sala de aula não alcançam a atenção dos alunos; o conteúdo e os métodos possuem muitas debilidades, carecendo de conteúdos e conceitos filosóficos; devido ao cansaço rotineiro da jornada de trabalho, a maioria dos alunos é muito desinteressada. É possível perceber que a prática da disciplina “Filosofia” é limitada, com o professor transmitindo a história da filosofia, em vez de tornar-se investigador da realidade, um facilitador do processo de reflexão e de conscientização. A modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) concede muito mais liberdade de atuação ao professor de “Filosofia”. Isso pela experiência de vida dos alunos e por sua facilidade de partilhar, expor e discutir variados temas. Palavras-chave: Criatividade.

Filosofia.

Ensino.

EJA.

Metodologia.

* Aluno do 5º Periodo do curso de Filosofia, coautor Prof. Ms. Helder Salvador e Profa. Ms. Talita Cristina Garcia.

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8.3 PERCEPÇÕES CRÍTICO-ANALÍTICAS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE FILOSOFIA, NO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL Lucas de Oliveira Santos*

Resumo Pretende-se, a partir deste trabalho, analisar e descrever criticamente o processo de ensino-aprendizagem da disciplina de “Filosofia”, na rede pública estadual de Educação. Inicialmente, constatamos que o tal processo, na instituição de nível médio que nos acolheu, não traz resultados, nem mesmo parciais, sobre os méritos básicos da disciplina. Levantamos, em primeiro momento, diversas hipóteses sobre os possíveis fatos geradores da realidade que encontramos. No entanto, achamos por bem fazer uma análise fenomenológica da situação, deixando em suspenso nossos juízos prévios e, a partir de uma postura outra, analisar os fatos que vimos relacionados à realidade em que se encontra o corpo docente e discente da escola. Analisamos o professor que acompanhamos. Previamente, constatase, na mais otimista das hipóteses, um déficit na sua formação, na fundamentação e na aplicação dos conceitos filosóficos, uma vez que, em diversos momentos, os termos considerados comuns dentro da comunidade filosófica eram tratados de maneira errônea. Já os alunos, além das características básicas da idade em que se encontram, demonstram perceber a falta de fundamentação do professor, dando mais crédito ao que dissemos do que às palavras do profissional docente da disciplina. Tínhamos, inicialmente, a preocupação com a efetivação do processo de ensino-aprendizagem, pois, lamentavelmente, na maioria das vezes, o professor se torna simples reprodutor do conhecimento advindo dos pensadores clássicos. Contudo, nossa preocupação com o referido processo agravou-se ao constatarmos que nem mesmo reprodutores do conhecimento nossos professores conseguem ser. *Aluno do 5º período do curso de Filosofia, coautor Prof. Helder Salvador. 72

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Lucas de Oliveira Santos

Palavras-chave: Reprodução do conhecimento. Má formação acadêmica.

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