REVISTA AGRI - Revista de agricultura

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IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO MEIO RURAL

Perspectiva da DGADR

Vejamos alguns exemplos de inovação-DGADR:

Filipa Horta Osório,

Subdiretora da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

A DGADR assume um importante papel no fomento da inovação em meio Rural porquanto tem a natureza de parceira Estado. Um Estado que é amigo, facilitador e dinamizador da inovação, que uma vez concretizada pelos agentes dos territórios rurais garante um verdadeiro desenvolvimento rural. Sabemos todos que os efeitos da inovação em meio rural têm um grande impacto nas comunidades rurais,

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designadamente ao nível do emprego e fixação de população, catapultando ela própria “nova” inovação, espalhando a inovação, animando as comunidades locais em torno de acções de cooperação, de trabalho em rede, fazendo gente feliz, este último, objetivo mais valioso de qualquer política pública, que são por si um motor do próprio Desenvolvimento Rural. A DGADR, parceira Estado para a inovação em meio rural, tem assim

O Programa LEADER

uma enorme responsabilidade. A responsabilidade de trabalhar em parceria com os atores desse espaço, motivada e agente de motivação, entusiasmada e entusiasmante, essa qualidade “construtiva, contagiosa, dominadora, que esmaga os cépticos e abrasa os nervos dos receptivos”, gerando um verdadeiro clima para a inovação. A responsabilidade de contribuir para a dinamização de um espaço rural vibrante, feito por gente feliz.

A DGADR assume, desde o seu lançamento em 1991, a gestão do PIC LEADER, sendo a inovação um dos princípios fundamentais do programa, tanto na abordagem como no conteúdo dos numerosos projetos de diversificação de atividades em meio rural que apoiou e promoveu. A abordagem LEADER é inovadora por ser ascendente, assente em processos participativos de envolvimento dos agentes locais, permitindo que os agentes adquiram as competências necessárias para se tornarem atores do desenvolvimento dos seus territórios; porque perspetiva o território de uma forma integrada e não sectorial, ou seja, olha para os territórios/ comunidades abarcando “todos” os seus problemas e potencialidades e promovendo ligações e relações

entre os diferentes atores; porque é descentralizada e confere autonomia a parcerias assentes na sociedade civil, “grupo de ação local”, para decidirem sobre a alocação e gestão de fundos públicos; porque permite o desenvolvimento sustentável e integrado dos territórios rurais.

PROJETO VIAJANDO POR BESANAS

A DGADR, foi parceira no projecto INTERREG – SUDOE – Viajando por Besanas, com a Consejería de Igualdad y Empleo de la Junta de Extremadura (B.P.), a Fundación Paideia Galiza, S.A. e o Ayuntamiento de Santillana del Mar, que se desenvolveu na região de Lafões. O aspeto inovador do projeto foi o fato de se ter estabelecido uma rede de cooperação empresarial

entre empresas do setor primário e empresas / entidades ligadas ao setor do turismo. Esta rede de cooperação, formalizada em associação turística com a responsabilidade da gestão da rede, desenvolveu pacotes turísticos conjuntos para promoção dos seus produtos e da sua região.

O PROJECTO PLEIADES, COMO UMA ESTRUTURA MULTIMODAL DE APOIO À DECISÃO EM AGRICULTURA A DGADR, na qualidade de Autoridade Nacional do Regadio, assumiu a coordenação regional em Portugal do projeto PLEIADES Participatory multilevel EO - assited tools for Irrigation Water Management and Agricultural Decision-Suport, financiado no âmbito do 6º Programa Quadro da UE.

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