Contos de Natal

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Vários Contos de Natal

Contos de Natal

Utilizador Carlos

Nº3

Tª9ºF


Índice Lendas......................................................................... 2 A Lenda da Vela de Natal .............................................................................................................. 3 A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel) ..................................... 4 A Lenda das Renas do Pai Natal .................................................................................................... 6 A Lenda dos Reis Magos ................................................................................................................ 7

Contos ......................................................................... 8 O Sonho do Pai Natal..................................................................................................................... 9 O Natal Daquele Ano ................................................................................................................... 10 O Pinheiro de Natal ..................................................................................................................... 11 O Atraso do Pai Natal .................................................................................................................. 12

Poemas ..................................................................... 13 Sinos a Tocar ............................................................................................................................... 14 Semente Cultivada ...................................................................................................................... 15 Chegou o Natal ............................................................................................................................ 16 Sonho de Natal ............................................................................................................................ 17 É Natal ......................................................................................................................................... 18 Neste Natal .................................................................................................................................. 20

Tradições................................................................... 21 Criança Divina .............................................................................................................................. 22 A Coroa de Natal ......................................................................................................................... 23 O Azevinho .................................................................................................................................. 24 O Postal de Natal ......................................................................................................................... 25 O Presépio ................................................................................................................................... 26 Os Três Reis Magos ..................................................................................................................... 27


Lendas


Lendas de Natal A Lenda da Vela de Natal

E

ra uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas! Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de Natal.

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Lendas de Natal A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)

N

icolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.

Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade. Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza. Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra. S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos. S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro) A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema. Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas

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Lendas de Natal prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares. Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro. Festas Felizes!

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Lendas de Natal A Lenda das Renas do Pai Natal

O mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve, usando um trenó puxado por renas. Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a todas as crianças do mundo inteiro. Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939). Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.

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Lendas de Natal A Lenda dos Reis Magos

Conta a Lenda que, vindos do Oriente, três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou até ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se tratava do nascimento de um rei, tinham perguntado ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o informassem sobre o local do nascimento, de modo a poder também ele visitá-Lo. É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois considerava-O uma ameaça. Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o Seu nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos Judeus. Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem alertados em sonhos, da intenção deste em matar Jesus.

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Contos


Contos de Natal O Sonho do Pai Natal

O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes! Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar. E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia! Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor. Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz! Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós!. E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado. Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!

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Contos de Natal O Natal Daquele Ano

O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera razoavelmente mas, actualmente, sofria as consequências da quase indigência do pai por, no início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina fechara. Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza eram o pãonosso de cada dia naquela casa. Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva. O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil, intitula a sua composição de APELO e escreve: «Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito, ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem nada tem! Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.» Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim, pois nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre morreste. «Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos já, sem dar testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que poderíamos dar os parabéns pelo teu aniversário?! Já agora podes ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci no Natal» Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar no princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a alegria dele que chorou copiosamente e, então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele não disse porque é que andava assim. Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em sopa e pão, por o dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter condescendido em acrescentar ao rol do livro da dívidas. O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente estava a dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com um bilhete dentro. No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: "Pai, a partir de Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal". Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!

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Contos de Natal O Pinheiro de Natal

Conta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores: Uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz. As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino Jesus.

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Contos de Natal O Atraso do Pai Natal

Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: O Pai Natal atrasou-se, e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes. - Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos. - Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa casa! - O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças. - Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra. - Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança. - Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele! Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e quando lá chegaram bateram à porta e disseram: - Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia. O Pai Natal foi abrir a porta e disse: - Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive de arranjar outra, ia agora mesmo para a aldeia… - Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados, mas agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças. - Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal. - Sim! Nós íamos adorar. - Então vamos! Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães muito preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do Pai Natal. - Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão preocupadas. - Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal? - São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal? - Pois não sabemos! Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes. - Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos avisar, desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas. Uma das mães respondeu: - Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as prendas? O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se atrasar.

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Poemas


Poemas de Natal

Sinos a Tocar Sinos a tocar Alegra-se a alma O Natal estĂĄ a chegar

Mesas adornadas de amor Voz afinada em cânticos de louvor

No calor da lareira Ou na rua, no silĂŞncio a sonhar Uma estrela amiga se abeira

O menino nasceu Para o mundo salvar E o Natal aconteceu

Na poesia sou leigo Um Feliz Natal O que a todos desejo

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Poemas de Natal Semente Cultivada

Semente cultivada, Em terra adoentada, Longe de água, Seio longínquo; Crente na vida, Semente geminaste, Tornas-te pinheiro, Nunca antes sonhado, Tamanha dimensão, A luz cativou, Era ela a estrela Do nosso senhor; Pinheiro manso, Que tornas-te bravo, Foste a via infante, Dos três reis magos; Mapa do menino, Caminho do senhor, Mapa ancestral, Do filho do criador; Entre ramos, E o teu tronco, A luz da lua, encaminhava, Os incansáveis perseguidores; Demandas tradições ancestrais, Sempre conhecidas, Comungas a fé, Em nós…

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Poemas de Natal Chegou o Natal

Chegou o Natal e o Pai natal Desceu da chaminé e passou pela Guiné, Deu muitas prendas que foram as agendas.

A cada um dando a mão, Passaremos um natal Com mais paz no coração!

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Poemas de Natal Sonho de Natal Que este Sonho de Natal No seu sentido integral Traga uma esperança contida de amor e fraternidade e recíproca amizade p'ra ter mais sentido a vida. Que termine o sofrimento Daqueles cujo tormento É de dor e opressão Aos tristes dê alegria E volte a dar companhia A quem vive em solidão. Do que o Natal nos traz Que traga sem falta a paz De que o mundo bem carece P'ra que não permita a guerra Nem haja fome na terra E um Novo Mundo comece. Que o Menino da bondade Permita a realidade De todos sermos iguais Em sentimentos unidos Faça que os dias vividos Possam ser todos Natais.

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Poemas de Natal

É Natal

É Natal e por esse Mundo, Quantos Corações sem Esperança Quantas Lágrimas Rolando Num Rostinho de Criança

Quanta Criança Descalça, Rotinha, Magra, Faminta, Apelando para o Mundo Na Rua Estende a Mãozita...

Ah se eu fosse Poderosa Bem Mais do que um Simples Ser, Não Haveria no Mundo Uma Criança a Sofrer

Por isso meu Bom Jesus Quando o Sino Badalar Vou fazer uma Oração Tua Imagem Adorar

Pedirei Paz para o Mundo Muito Amor para os Pequeninos

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Poemas de Natal Alegria para os que Choram E P達o para os Pobrezinhos

E Ajudando os que Sofrem A Cada um Dando a M達o Passaremos um Natal Com mais Paz no Cora巽達o.

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Poemas de Natal Neste Natal

Neste Natal não peças só coisas boas porque, Quem passou pela vida em branca nuvem E em plácido repouso adormeceu Quem não sentiu o frio da desgraça, Quem passou pela vida e não sofreu... Foi espectro de homem, não foi homem, Só passou pela vida, não viveu!

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Tradições

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Tradições de Natal Criança Divina

Que essa Santa Criança esteja sempre em nossos lares, em nossos caminhos, e que Ela sempre nos guie e segure sempre em nossas mãos guiando-nos para o caminho certo. Hoje a noite está em festa. As estrelas brilham mais A harmonia dança com a felicidade. A paz desta noite invade todos os lares. E o AMOR. Ah! Esse Infinito AMOR transborda em todos os corações! Que essa CRIANÇA DIVINA ilumine sempre os nossos passos, ilumine sempre a nossa vida, ilumine sempre esta noite de Natal. FELIZ NATAL!

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Tradições de Natal

A Coroa de Natal

O Advento (Adventus: chegada e Advenire: chegar a) traduz-se no primeiro tempo do ano litúrgico que antecede o Natal (corresponde às quatro semanas antes do Natal). Os cristãos consideram-no um tempo de preparação e de alegria que antecede o nascimento de Jesus. É um tempo para promover o arrependimento, a harmonia e a paz, e celebrar a vinda de Jesus Cristo à terra. Entre os vários símbolos do Advento, encontramos a coroa de Natal ou grinalda do Advento. O uso de coroas como decoração é um costume antigo. Os romanos usavam ramos verdes que enrolavam nas suas coroas. Também exibiam coroas de ramos verdes nas suas portas como sinal de saúde para todos os que lá habitavam. A coroa de Natal caracteriza-se por ser feita de galhos verdes entrelaçados, de cipreste ou abeto, que representam a vida. Os seus galhos verdes, mesmo no inverno, significa que os cristãos devem manter a fé e a esperança, apesar de todas as contrariedades. A coroa de Natal forma um círculo que representa a união existente entre Deus e os Homens, símbolo contínuo e eterno de amor a Deus e ao próximo e Dele pelos Homens. Tradicionalmente, é decorada com quatro velas que representam as quatro semanas do Advento. As velas são acesas, uma a uma, a cada domingo, até estarem todas acesas. As velas indicam a proximidade do nascimento de Jesus, o Salvador, que trará luz ao mundo. Representam também a fé, a celebração e a alegria pelo Seu nascimento. A primeira vela a ser acesa representa o perdão que Deus concedeu a Adão e Eva; a segunda vela representa a fé de Abraão, a quem se anunciou a terra prometida; a terceira vela recorda a alegria do rei David quando Deus prometeu eterna aliança; a quarta e última vela lembra os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a vinda do Salvador. Normalmente, as cores das velas acompanham as cores das vestes litúrgicas do sacerdote nesta época (cor roxa para as velas que correspondem ao primeiro, segundo e quarto domingo, e a cor rosa para a vela do terceiro domingo). A colocação da fita e do laço vermelho, envolvendo a grinalda, simbolizam o amor de Deus por todos nós, renascido pela vinda de Jesus. As bolas, frutas ou pinhas que se podem colocar na coroa representam o fruto do Espírito Santo que sai dos corações de cada cristão. A colocação da coroa de Natal numa casa representa a presença de Jesus nesse lar. É costume ser posta na porta de entrada, mas pode também pode ser colocada dentro de casa.

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Tradições de Natal O Azevinho

Arbusto de folha persistente, o azevinho nasce espontaneamente na Europa, perdurando todo o inverno. Pertence à família das Aquifoliaceae, cujos ramos verdes constituídos por folhas brilhantes possuem espinhos afiados, contrastando com os seus frutos vermelhos, bagas ou azevinhos. É um arbusto de crescimento bastante lento que pode durar cerca de 100 anos. Possui flores brancas de pequena dimensão. Hoje em dia é uma planta muito utilizada nas decorações natalícias, simbolizando amor e esperança. Também é colocada à porta das casas como sinal de protecção. O seu uso teve origem na Europa, no paganismo pré-cristão. Para os druidas, o azevinho era considerado sagrado. Os celtas usavam a sua madeira para fabricar as pontas das lanças, pela sua dureza, considerando-o também símbolo de firmeza. Na antiga Roma atribuía-se ao azevinho poderes mágicos, principalmente através do uso das suas flores brancas. O azevinho também era conhecido em alguns países europeus, como árvore dos sátiros, útil para afastar os espíritos da noite. Também os monges medievais o usavam para espantar os espíritos malignos. Acreditava-se que ter plantada uma árvore de azevinho numa propriedade, a protegia de feitiços negros e maus-olhados. Em certas regiões da Alemanha o azevinho era utilizado para limpar a chaminé das casas, considerada o centro sagrado da casa, isentando-a de maus espíritos. Os ingleses, além de o utilizarem como elemento decorativo na época natalícia, usavam a madeira do azevinho para fabricar as asas das chaleiras.

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Tradições de Natal O Postal de Natal

Na época de Natal, o inglês Sir Henry Cole costumava escrever a todos os seus conhecidos e familiares, a desejar-lhes Boas Festas. Director do South Kensington Museam, escritor e editor de vários livros e jornais, entre os quais contos para crianças, livros de arquitectura e escultura, além de assistente no “Public Records Office” (uma das três organizações que formam o arquivo nacional no Reino Unido), Sir Cole costumava enviar na época de Natal, cartas desejando Boas Festas a um elevado número de pessoas. Como isso se tornava um trabalho cada vez mais moroso e tendo pouco tempo para o fazer, lembrou-se de criar um postal em que tivesse escrita uma mensagem de Natal, e que pudesse ser copiado o número de vezes necessárias para enviar a todos os seus contactos. A criação deste postal foi entregue ao pintor John Callcott Horsley, em Dezembro de 1843. Os primeiros postais foram impressos num cartão por Jobbins em Londres, e pintados à mão. Continham a mensagem de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” acompanhada de uma imagem onde se via uma família a fazer um brinde com um copo de vinho tinto, incluindo as crianças, à pessoa a quem se dirigia o postal, juntamente com outras imagens de gestos de generosidade. Os postais não usados por Sir Henry Cole, foram publicados no jornal Summerly’s Home Treasury do qual era sócio e vendidos por um xelim.

A imagem utilizada nos postais foi motivo de várias críticas, devido a mostrar as crianças a beber vinho. Por isso, foram retirados do mercado, tendo sido vendidos ao todo cerca de mil postais. Sir Henry Cole não voltou a usar este método para desejar boas festas aos seus conhecidos mas criou um hábito, que rapidamente se espalhou em quase todo o mundo.

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Tradições de Natal O Presépio

A palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer curral, estábulo ou lugar de recolha de gado. Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo. Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis. Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.

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Tradições de Natal Os Três Reis Magos

Os três Reis Magos surgem como sábios vindos do Oriente com o propósito de venerarem o Menino Jesus, o novo Rei dos Judeus que tinha nascido. O caminho até Belém onde se encontrava o Menino, é-lhes indicado por uma estrela, a Estrela de Belém e devido à grande distância percorrida pelos Reis Magos até lá, diz-se que a visita destes se fez no dia 6 de Janeiro. É no Evangelho de S. Mateus que encontramos a única referência à existência dos Reis Magos. Foi no séc. V que Orígenes, erudito da igreja antiga e Leão Magno, sacerdote e mais tarde Papa e Santo, lhes conferem o título de Reis Magos. E só no séc. VII é que lhe foram atribuídos nomes: Gaspar ("aquele que vai inspeccionar), Baltazar ("Deus manifesta o Rei") e Belchior/Melchior/Melquior ("meu Rei é luz"). No séc. XV é associada uma raça a cada um dos Reis Magos, de modo a representar toda a raça humana que se conhecia na época. Por tradição diz-se que são três devido aos três presentes oferecidos: Ouro, Incenso e Mirra. Crê-se que não seriam propriamente Reis mas talvez Sacerdotes, Conselheiros ou até Astrónomos. Na antiguidade, era costume oferecer-se ouro a um Rei, incenso a um Sacerdote e mirra a um Profeta. Por isso Belchior, de raça branca, ofereceu ouro reconhecendo-Lhe realeza; Gaspar, representando a raça amarela, ofereceu-Lhe incenso atribuindo-lhe divindade e, finalmente Baltazar, de raça negra, ofereceu mirra que representava a imortalidade. É na idade média que começa a devoção aos Reis Magos e, no séc. VI as suas relíquias são levadas de Istambul para Milão. Sendo já considerados Santos em 1164, foram levados para a catedral de Colónia, na Alemanha. Actualmente, os Reis Magos fazem parte das tradições de Natal, nomeadamente pelas suas figuras, que são colocadas junto ao presépio. Celebram o nascimento de Jesus, através da sua visita e da oferta de presentes, criando-se a tradição de trocar prendas nesta época festiva. Daí que, em países como a Espanha, se proceda à troca de prendas só no dia 6 de Janeiro.

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