A arte perdida da intercessão – james goll

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O dia da vigília é chegado

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e liberemos a glória de Deus sobre a terra! Veja os paralelos impressionantes entre o derramar do Espírito Santo sobre as pessoas que oravam em Jerusalém e sobre outro grupo de pessoas de oração dezessete séculos depois em Herrnhut, na Saxônia! Verdadeiramente, a história da Igreja morávia confirma a doutrina do grande evangelista estado-unidense [D. L. Moody] quanto à necessidade e à possibilidade do batismo com o Espírito Santo. As experiências espirituais dos irmãos morávios dois séculos atrás guardam uma semelhança impressionante com o poder e resultados do Pentecoste nos dias dos apóstolos. Se juntarmos os cristãos em Jerusalém e em Herrnhut, a soma seria menos do que 300 almas. Em termos humanos, as duas congregações estavam inteiramente livres da influência, da sabedoria, da riqueza e do poder mundanos. Seus inimigos os chamavam de "toscos e ignorantes". O melhor amigo que tinham os descreveu usando as seguintes palavras: "Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele" (ICoríntios 1.26-28). Nessas duas congregações pequenas e débeis, Deus derramou seu Espírito Santo e os revestiu com poder vindo do alto. Imediatamente os cristãos, naturalmente tímidos e temerosos, foram transformados em evangelistas flamejantes. Parece que o conhecimento e o poder sobrenaturais tomaram conta deles.


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