O MERCADO MUNICIPAL Foi em Maio de 1907 que a Câmara Municipal, presidida por Francisco Lopes Guimarães, escolheu, entre três, a que considerou ser a melhor proposta para o Mercado Municipal. Tratava-se de uma proposta de Guilherme Mesquita que na altura presidia à Companhia Progresso Figueirense. Além da construção, o contrato previa a exploração do mercado. Em Junho de 1891 a concessão foi transferida para a Companhia Progresso que construiu o edifício. Em 1892, a 24 de Junho, o mercado abriu portas oficialmente e a sua concessão foi entregue à empresa construtora, era presidente da Câmara António dos Santos Rocha. O edifício integra a arquitetura do ferro, uma característica dos edifícios do período conforme se vê nas bandeiras das portas. Ao mercado foi dado o nome do Eng.º Baldaque da Silva.
BOMBEIROS MUNICIPAIS Coube a Francisco José da Costa promover uma subscrição tendo em vista angariar fundos para comprar uma bomba destinada a apagar fogos. Recolheram-se, então 650 mil reis que foram entregues à Câmara em 1863, altura em que se adquiriu o equipamento. Em 1865 organizou-se um conjunto de pessoal apto a funcionar com a bomba em Março deste ano a Câmara aprovou um regulamento do seu uso. A estação da bomba ou quartel foi fixada no largo da Igreja Matriz, numa casa particular, arrendada para o efeito, por 14 mil reis/ano. O facto de ficar num ponto alto e próximo da torre da igreja deverá ter pesado na escolha da localização do quartel onde, ainda hoje, se encontram os Municipais.
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