Brumadinho - Reunião ANA - 16/04/2019 - Apresentação Vale 3A

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Ações Emergenciais Brumadinho

ABRIL/2019


Agenda

▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão

▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais

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Premissas gerais

Todas as estruturas de contenção são descomissionáveis

Planejamento e execução de obras e intervenções em conjunto com CBMMG

Contenção emergencial do rejeito

Tratamento emergencial das águas do Córrego Ferro-Carvão

Garantir segurança para o próximo período chuvoso

Remoção máxima dos rejeitos oriundos da B1, B4 e B4A

Garantir segurança hídrica para comunidades e municípios atingidos

Comunicação transparentes envolvendo stakeholders

Priorizar soluções técnicas que minimizem o impactos em Comunidades e Meio Ambiente

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Estruturas do Projeto Frente Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Ribeirão FerroCarvão Manejo e disposição do rejeito – Ribeirão FerroCarvão Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba

Objetivo

Escopo

Estabilizar os depósitos de rejeitos e reduzir o aporte de sedimentos para o rio Paraopeba.

▪ ▪

Implantar Estação de Tratamento de Água.

Diques e barreiras provisórios entre barragem I e confluência com o Rio Paraopeba

Dique 1 locado na melhor posição para execução rápida; demais estruturas sendo reavaliadas; barreiras descomissionáveis de rápida execução

Remover o material depositado na calha do rio Paraopeba.

Quantificação dos depósitos de sedimentos e rejeitos no trecho fluvial entre a foz do ribeirão e a seção Fecho do Funil.

Elaborar e executar programa de dragagem do material depositado.

Identificar os principais cursos de água afluentes , calcular as vazões de contribuição e dimensionar as estruturas de desvio. Identificar as confluências com retenção de água e implantar canais de drenagem para a calha do ribeirão.

▪ Retirada das águas superficiais

▪ Controle ambientais

Plano de descomissionamento

Interceptar as contribuições de águas superficiais das vertentes ao ribeirão FerroCarvão. Minimizar dispersão de manchas de sedimentos no Rio Paraopeba Reabilitar toda a área impactada entre B-I e rio Paraopeba

Projetar e implantar estruturas de contenção de sedimentos na calha do ribeirão FerroCarvão (Diques Filtrantes de Estabilização e de Sedimentação)

Apresentação da solução proposta de barreiras antiturbidez para aplicação no Rio Paraopeba

Avaliação da eficiência da solução

Avaliar melhor alternativa entre remoção total ou parcial com reflorestamento e/ou reaproveitamento das áreas pelas comunidades

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Agenda

▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão

▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais

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Estão previstas 4 estruturas para contenção do rejeito no Córrego Ferro-Carvão Dique 1 e Dique 2

Barreira Hidráulicas Filtrante

Cortina de Estacas Prancha

▪ Objetivo

Contenção da maior massa de rejeitos remanescente no vale do córrego

Contenção imediata de rejeitos carreados do remanescente entre o Dique 2 e a cortina estaca prancha

Estabilizar a declividade e fixar o nível de base do entalhe da calha fluvial.

▪ Proteger a ponte da LMG-813. ▪ Impedir carreamento de detritos para o rio Paraopeba

Fase

Premissas / Dimensionamento

Descomissionamento

Limpeza de fundação em andamento

Locação no ponto mais a jusante sem interferência com comunidades e na propriedade da Vale:

▪ ▪

Sem necessidade de supressão vegetal

Operação: avaliar periodicamente assoreamento / necessidade de limpeza para capacitação total antes das chuvas 2020.

Método construtivo anexo: Bombeiros solicitaram remoção total do rejeito na fundação, método será adaptado;

▪ Estrutura a ser descomissionada ▪ Condição precedente: estabilização da região a

Projeto conceitual pronto; verificação da locação no campo

Locação: locais favoráveis sem afetar comunidades e largura mais estreita para garantir exequibilidade

Método construtivo: lançamento e agulhamento de blocos rochosos

Operação: avaliar periodicamente assoreamento e alteamento

▪ ▪

Estrutura a ser descomissionada

Garantir a entrega de água limpa ao rio Paraopeba

montante, em termos de carreamento de rejeitos Importância da estrutura

▪ ▪

Fundamental para garantir a retirada do rejeito Garantir a entrega de água limpa ao rio Paraopeba

Condição precedente: estabilização da região a montante, em termos de carreamento de rejeitos

Projeto executivo e construção.

Locação: extremo jusante do ribeirão FerroCarvão.

Método construtivo: cravação de estacas metálicas com cota rebaixada no vão central para vertimento (TR=50 anos).

Operação: formação de remanso para formar ponto de captação para a ETA. Necessidade de dragagem

▪ ▪

Estrutura a ser descomissionada

Permitir a dragagem do cone de dejeção sem causar erosão regressiva.

Condição precedente: estabilização da região a montante, em termos de carreamento de rejeitos

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Estruturas de contenção

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Dique 1 e 2 – Dimensionamento e Resultados Esperados

Fatores considerados no Dimensionamento

Resultados Esperados

▪ ▪

▪ ▪

Estudo hidrossedimentológico

Estudos de Estabilidade

– Verificação das condições de fundação

Locação / Dimensionamento

– A locação do maciço e de seu reservatório está prioritariamente em área de propriedade VALE

– Menor largura do vale, jusante da barragem IV

Fluxo de água (velocidade)

Contenção de sedimentos período seco

– Capacidade de retenção de 200 m³/ha.ano

Contenção de sedimentos período chuvoso

– Esperado em função dos estudos hidrossedimentológicos em desenvolvimento, um carreamento de 1.000 m³/ha.ano

Operação / Manutenção

– Monitoramento de deslocamentos – Monitoramento do assoreamento

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Diques 1 e 2 – Etapas do desenvolvimento período seco 2019

a partir do período chuvoso 2019/2020

Evolução do Projeto Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Estudo locacional - OK ▪ Estudo hidrológico preliminar da área alagada para TR 100 anos ▪ Dimensionamento da estrutura ▪ Método executivo - OK ▪ Alinhamento com CBMMG - OK

Conceituação Abr/19 ▪ Confirmação do estudo locacional - OK ▪ Reavaliação da dimensionamento da estrutura em função do refinamento do modelo hidrológico

▪ Validação da solução com SEMAD

Construção Até Set/19

Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos

▪ Acessos de serviço

▪ Rotina de limpeza e manutenção

▪ Estoque do material de construção do dique

▪ Monitoramento ambiental

▪ Limpeza da área do dique

▪ Retenção de sedimentos durante Reabilitação da área do colapso ▪ Planejamento da próxima fase

▪ Construção do dique

▪ Limpeza da área alagada

▪ Definição dos controles ambientais ▪ Definição da metodologia de operação / manutenção 9


Dique 1 - Locação

P04 El. 793,4m

P05

P02

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Dique 1 – Construção (1/2)

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Dique 1 – Construção (2/2)

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Dique 2 – Locação e área de inundação

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Barreira Hidráulica (Filtrante) 1 – Dimensionamento e Resultados Esperados Fatores considerados no Dimensionamento

Resultados Esperados

▪ Locação – A jusante do Dique 2 e a montante das estacas pranchas – Local de menor largura do leito – Necessidade de barreiras complementares em trechos de

▪ Redução imediata do aporte de sedimentos no rio

▪ ▪ ▪

gradiente elevado do córrego Estudos de estabilidade Operação / Manutenção – Monitoramento de deslocamentos e assoreamento Dimensionamento – Dimensionamento das faixas de transição - critérios de filtro (permeabilidade, coeficiente de uniformidade e não colmatação);

▪ ▪

Paraopeba; Redução da velocidade do fluxo, minimizando carreamento a jusante. Monitoramento  avaliação da necessidade de desassoreamento ou alteamento

▪ Rapidez na liberação para a construção; ▪ Eixos posicionados em trechos mais estreitos e com menor espessura de lama;

▪ Altura limitada de forma a facilitar o licenciamento e manter a área alagada nos limites da área impactada.

▪ Descomissionamento após estabilização / reabilitação da área afetada 14


Barreira Hidráulica (Filtrante) 1 – Etapas do desenvolvimento período seco 2019

a partir do período chuvoso 2019/2020

Evolução do Projeto Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Estudo locacional - OK ▪ Estudo hidrológico preliminar da área alagada para TR 100 anos ▪ Dimensionamento da estrutura ▪ Método executivo - OK

▪ Alinhamento com CBMMG - OK

Conceituação Abr/19 ▪ Confirmação do estudo locacional - OK ▪ Reavaliação da dimensionamento da estrutura em função do refinamento do modelo hidrológico ▪ Validação da solução com SEMAD

Construção Até Ago/19

Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos

▪ Acessos de serviço

▪ Rotina de limpeza e manutenção

▪ Estoque do material de construção

▪ Monitoramento ambiental ▪ Planejamento da próxima fase

▪ Construção do BH 1 ▪ Definição da necessidade de alteamento

▪ Definição dos controles ambientais ▪ Definição da metodologia de operação / manutenção

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Barreira 1 – Metodologia executiva

Seção transversal

Seção longitudinal

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Cortina de Estaca Prancha – Dimensionamento e Resultados Esperados

Fatores considerados no Dimensionamento

Resultados Esperados

▪ Locação – Seção fluvial imediatamente a montante da Rodovia

▪ Fluxo de água (velocidade) – Redução da velocidade (v) no cone de deposição. – Redução da declividade (S). – Redução da potência hidráulica PH=v . S ▪ Contenção de sedimentos período seco – Possibilidade de retenção de material na faixa das

▪ ▪

LMG-813. – Seção fluvial que atua como controle do nível de base do material depositado no vale. – Seção fluvial que permite a remoção do material até a foz do rio Paraopeba. Dimensionamento Hidráulico – Vazão de projeto TR=50 anos, com possibilidade de galgamento para vazões maiores. – Vertedouro em soleira livre no vão central, com bacia de dissipação e transição para não erodir os encontros da ponte . Dimensionamento Geotécnico – Fundação. – Análise estabilidade. Operação / Manutenção – Sistema de captação das bombas da ETA deslocados para a ombreira esquerda facilitando sua manutenção

areias grossas.

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Cortina de Estaca Prancha– Etapas do desenvolvimento período seco 2019

a partir do período chuvoso 2019/2020

Evolução do Projeto

Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Estudo de alternativas ▪ Contratação da solução de estaqueamento ▪ Contratação das estacas prancha

Construção Abr/19

Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos

▪ Fornecimento de estacas prancha

▪ Rotina de limpeza e manutenção

▪ Cravação das estacas

▪ Planejamento da próxima fase

▪ Monitoramento ambiental

▪ Consolidação estrutural das estacas prancha

▪ Definição do método executivo ▪ Alinhamento com CBMMG

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Cortina de Estaca Prancha – Construção (1/2)

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Cortina de Estaca Prancha – Construção (2/2)

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Tratamento de Água do Córrego Ferro-Carvão Estação de Tratamento Objetivo Fase

▪ Tratamento da água a montante da cortina metálica, de forma a enquadrar a água em uma condição que possa ser lançada no rio Paraopeba

▪ Engenharia e implantação ▪ Locação: A ETA será implantada no local conhecido como Fazenda

Premissas / Dimensionamento

▪ ▪

▪ Descomissionamento

Importância da estrutura

Iracema, a cerca de 700m do ponto de captação da água, que será montada a montate do barramento metálico Dimensionamento: atendimento à resolução Conama 430/11, art. 16 Método construtivo: estruturas de tanques pré-montados (para dar agilidade), planta de químicos modulares, bacias escavadas e impermeabilizadas com PEAD, filtros de zeólita e barriletes compostos por bombas, tubos e conexões Operação: 24h/dia e 7 dias por semana

▪ Estrutura Descomissionável. Uso futuro à definir ▪ Condição precedente: Recuperação completa da faixa entre o barramento rompido e a estrada Alberto Flores

▪ Fará o tratamento da água do Córrego Ferro-carvão antes do lançamento no Rio Paraopeba 21


Estação de Tratamento de Água – Dimensionamento e Resultados Esperados

Fatores considerados no Dimensionamento

Locação

– Fazenda Iracema

Dimensionamento

Resultados Esperados

– Devolução da água do Córrego Ferro-carvão ao Rio Paraopeba, com turbidez abaixo de 100 NTU e atendimento à resolução Conama 430/11, art. 16.

– A ETA está dimensionada para uma vazão máxima de 2.000 m³/h. através de um sistema de floco decantação com posterior filtração com zeolitas;

– Sistema com redundância operacional, para garantir o tratamento ininterrupto (ex: bombas hidráulicas em stand-by)

Operação / Manutenção

– 24h/ dia e 7 dias por semana

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Estação de Tratamento de Água – Etapas do desenvolvimento período seco 2019

a partir do período chuvoso 2019/2020

Evolução do Projeto

Estudo de Viabilidade Fev/19 ▪ Ensaios de sedimentação do rejeito

Conceituação

Construção Obra: abr/19 Comissionamento: mai/19

Abr/19 ▪ Dimensionamento definitivo do Sistema

▪ Definição das etapas do ▪ Especificação técnica processo e insumos dos esquipamentos

▪ Terraplenagem ▪ Fornecimento de equipamentos ▪ Montagem do Sistema

▪ Dimensionamento inicial ▪ Elaboração dos ▪ Testes do Sistema de documentos de tratamento engenharia para fabricação e implantação ▪ Contratação do

Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos ▪ Rotina de limpeza e manutenção à montante da estaca prancha ▪ Rotina de limpeza da bacia de decantação ▪ Monitoramento ambiental ▪ Planejamento da próxima fase

fornecimento, montagem ▪ Elaboração do e operação do sistema procedimento de limpeza, operação e manutenção ▪ Elaboração dos indicadores de qualidade

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Necessidade de tratamento - Estação de tratamento (1/3) Localização

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Necessidade de tratamento - Estação de tratamento (2/3) Necessidade

Tratamento da água do córrego FerroCarvão para evitar que o rejeito carregado pela água chegue até o Rio Paraopeba

Premissas utilizadas ▪ Vazão de bombeamento: 2.000m3/h

Atendimento do CONAMA 430

Atendimento do CONAMA 367 no índice de turbidez (<100NTU)

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Captação - Estação de tratamento Detalhe do Sistema de Bombeamento

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ETA - Estação de tratamento

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ETA - Estação de tratamento Fluxograma

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Limpeza do Material Sedimentado na Bacia da ETA - Estação de Tratamento (1/3) Dragagem da Bacia de Sedimentação

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Agenda

▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão

▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais

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O plano de manejo do rejeito foi dividido em duas etapas

Contexto

▪ ▪ ▪ ▪ ▪

Plano de manejo inicial Acessos principais e secundários para o manejo inicial Plano de manejo total Acessos secundários para o manejo total Disposição final do rejeito

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Plano de manejo do rejeito

Fatores considerados no Dimensionamento

Resultados Esperados

Interferência entre acessos de serviço e acessos utilizados pelas comunidades

Retornar o Córrego pelo menos para as suas condições originais, antes do acidente

▪ ▪ ▪

Utilização do ramal ferroviário sempre que possível

Reconformação da paisagem local

Necessidade de supressão para construção de novos acessos de serviço e ampliação de acessos existentes

Necessidade de supressão para manejo do rejeito e conformação final da áreas impactadas

Execução do manejo do rejeito em conjunto CBMMG

Local de disposição do rejeito (PDE Menezes II e Cava de Feijão)

Aproveitamento de acessos existentes Logística do plano de manejo em área Vale, sempre que possível

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Plano de manejo do rejeito

Evolução do Projeto Estudo de Manejo Inicial

Estudo complementar de Manejo

Abr/19

Mapeamento do volume de rejeitos por estaca

Ago/19

Definição das prioridades para o manejo inicial

Alinhamento com CBMMG

Estudo de acessos principais e secundários

Estudo preliminar da logística de transporte

Mapeamento dos stakeholders

Projeto Executivo

Definição das prioridades para o manejo do rejeito Definição do local de disposição final do rejeito

Execução

A definir

Alinhamento e negociação com stakeholders Definição do método executivo para o manejo do rejeito

A definir

Adequação do ramal ferroviário para transporte rodoviário

Execução dos caminhos de serviço

Conclusão do manejo das áreas prioritárias para o período seco de 2019

Manejo do rejeito conforme prioridade e reavaliação do método executivo conforme produtividade real

Alinhamento com CBMMG •

Detalhamento do projeto de acessos

Definição dos controles ambientais

Estudo de acessos secundários

Planejamento integrado / Plano de ataque / Dimensionamento de frota / instalações de obra

Mapeamento dos stakeholders

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Plano de manejo do rejeito - Mapeamento do volume de rejeitos por estaca

Planta 34


Plano de manejo do rejeito - Estudo de acessos principais e secundรกrios

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Plano de manejo do rejeito - Estudo preliminar da logĂ­stica de transporte

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Agenda

▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão

▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais

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▪Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – no Rio Paraopeba Trecho 2 – Primeiros 2 km do Rio Paraopeba Objetivo

Limpeza do leito e margens do Rio Paraopeba por um trecho de 2 km

Fase

Engenharia e mobilização

Locação: inicia no encontro do Córrego Ferro-Carvão com o Rio Paraopeba e se estende por 2 km a jusante deste ponto

Método de execução: Limpeza do leito e margens do Rio Paraopeba, com utilização de escavadeiras para remoção de galhadas, bombeamento para tubos geotêxteis para confinamento e tratamento do percolado para posterior lançamento no corpo hídrico.

Operação: 2 turnos, de segunda à sábado.

Descomissionamento

▪ ▪

Estrutura Descomissionável

Importância da estrutura

Controle de turbidez e recuperação do Rio Paraopeba

Premissas / Dimensionamento

Condição precedente: Estabilidade dos níveis de turbidez do trecho do Rio Paraopeba

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Trecho 2 – Manejo, disposição e tratamento de água

Fatores considerados no Dimensionamento

Resultados Esperados

Locação

– Área da Fazenda Lajinha, às margens do Rio

– Remoção do rejeito acumulado nos 2 primeiros

Paraopeba

Dimensionamento

– Volume estimado de rejeito dragado in situ: 350 mil m³ – Utilização da área denominada Faz. Laranjinha

Limpeza do Rio

quilômetros do Rio Paraopeba

Qualidade da água

– Devolução da água ao Rio Paraopeba, com turbidez abaixo de 100 NTU e atendimento à resolução Conama 430/11, art. 16

Operação / Manutenção

– 2 turnos, de segunda à sábado – Manutenções aos domingos

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Trecho 2 – Manejo, disposição e tratamento de água período seco 2019

a partir do período chuvoso 2019/2020

Evolução do Projeto

Conceituação Fev/19

Projeto Executivo Abr/19

Construção Início Dragagem: jun/19

▪ Contratação do ▪ Levantamentos, análises ▪ Terraplenagem da áreas fornecimento, montagem e volumetria de recebimento dos e operação do sistema bags ▪ Elaboração do plano de ▪ Aquisição de área para dragagem ▪ Montagem das dragas disposição dos tubos ▪ Inspeção com corpo de ▪ Remoção de galhada geotêxteis bombeiro ▪ Implantação do sistema ▪ Autorização dos órgãos de tratamento de água externos para início das ▪ Início da operação atividades ▪ Definição sobre a necessidade de implantação de filtragem

Operação Durante a retirada/estabilização dos rejeitos ▪ Operação das dragagem ▪ Condicionamento em tubos geotêxteis ▪ Tratamento da água ▪ Monitoramento ambiental ▪ Planejamento das próximas fases

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Limpeza - Rio Paraopeba (1/5) Localização

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Limpeza - Rio Paraopeba (2/5) Necessidade

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Limpeza - Rio Paraopeba (3/5) Plano de Limpeza

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Limpeza - Rio Paraopeba (4/5) Solução

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Limpeza - Rio Paraopeba (5/5) Etapas de Limpeza

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Serviços preliminares - Rio Paraopeba (1/3) Inspeção do Corpo de Bombeiros

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Serviços preliminares - Rio Paraopeba (2/3) Remoção do Material Vegetal

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Serviços preliminares - Rio Paraopeba (3/3) Deposição do Material Vegetal removido do Rio

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Sucção e bombeamento - Rio Paraopeba (1/2) Dragagem com sistema de bombeamento

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Sucção e bombeamento - Rio Paraopeba (2/2) Acompanhamento dos Serviços de Dragagem

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Agenda

▪ Visão geral ▪ Estruturas de contenção de rejeitos e limpeza da água – Córrego Ferro-Carvão

▪ Manejo e disposição do rejeito – Córrego Ferro-Carvão ▪ Manejo, disposição do rejeito e limpeza da água – Rio Paraopeba ▪ Controle ambientais

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Barreiras Antiturbidez - apresentação da tecnologia • A tecnologia proposta tem por objetivo minimizar a dispersão de manchas de sedimentos formadas pelo materiais finos suspensos na coluna d´água, sendo usada e consagrada em obras de dragagem de portos e canais de navegação em ambiente marinho e estuarino, conforme pode ser observado nas imagens a seguir. • Ressalta-se que a aplicação desse tipo de tecnologia para cenários acidentais em ambientes fluviais é inédita, sendo seu principal uso como ferramenta preventiva de retenção de manchas de sedimentos formadas pelo material fino suspenso na coluna d´água.


Barreiras Antiturbidez - conceito e aplicação ▪ As cortinas são utilizadas em nas obras em ambientes aquáticos como dragagens para controlar o espalhamento dos sedimentos em suspensão na água. ▪ Atuam como um filtro, evitando a dispersão das partículas sólidas existentes em suspensão na água (argila, silte, matéria orgânica, etc.) ▪ Contém um elemento flutuante (boias cilíndricas), que também atua como barreira de contenção e age na contenção de elementos sobrenadantes na água. ▪ Contém também a cortina, ou elemento filtrante. O tecido filtrante conta com pesos e/ou poitas na sua borda inferior, a fim de manter a verticalidade. ▪ Aplicação inédita em ambientes fluviais.


Barreiras Antiturbidez - Solução Proposta ▪ Deve ser considerado que para a instalação das barreiras devem ser selecionados trechos do rio com as seguintes características: - Existência de área adequada para montagem e movimentação das barreiras; - Possibilidade de instalação de estruturas adequadas para fixação dos cabos; - Trecho de rio com calado suficiente para movimentação de barcos com motores de potência adequada; - Acesso para instalação de base de apoio; - Existência de acesso para embarcação;

- Correnteza e velocidade do rio que permitam a instalação das barreiras e cortinas.


Solução Proposta (1/2) ▪ A disposição das barreiras foi idealizada na forma de “espinha de peixe” procurando minimizar quaisquer impactos na navegabilidade de embarcações pequenas, além de minimizar impactos na movimentação da fauna. ▪ O primeiro ponto, na região de Pará de Minas/São José da Varginha, visou a proteção do abastecimento público. A captação da empresa Águas do Brasil está posicionada no km115 do rio Paraopeba a partir da barragem B1. Margem

Barreira 2

Montante

Barreira 3 - Cerco Barreira 1

Margem


Barreiras Antiturbidez - Solução Proposta (2/2) ▪ Para o segundo conjunto, duas possibilidades foram levantadas na ocasião:

- próximo da potencial pluma determinada km 49,5; - instalação em pontos já com turbidez elevada km21 a jusante da operação de dragagem;

▪ O trecho próximo km21 possuía condições extremamente adversas para instalação e operação das barreiras e com muito material sobrenadante. Já o trecho do km50, na região de Juatuba, possuía condições ideais, com correnteza fraca, pouco material sobrenadante (naquele momento), calado adequado, área externa adequada para movimentação das barreiras e acesso à embarcação. Foi então definido esse ponto para a instalação do segundo conjunto de barreiras.


Avaliação da eficiência – Pará de Minas ▪ Pará de Minas - As barreiras de Pará de Minas possuem uma quantidade maior de análises, contendo resultados de turbidez dos quatro pontos monitorados desde 06/02 com um total de 70 conjuntos de medidas. A média da eficiência, ou seja, o percentual de turbidez abatido entre a primeira e terceira barreira, ficou em 13%, atingindo picos de até 32% de eficiência - A tabela anexa apresenta todas as medidas realizadas no período - Nos gráficos do slide seguinte é possível verificar a redução dos valores de turbidez no período entre 27/02 e 08/03


Avaliação da eficiência – Pará de Minas 27/02 – 08/03


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