Brumadinho - Reunião ANA - 16/04/2019 - Apresentação Vale 1

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MINA CÓRREGO DO FEIJÃO Metodologias e Resultados de Monitoramento

16 1 de Abril de 2019


Cronologia dos fatos ▪

Dia 25/01: rompimento barragem B1 da mina Córrego Feijão.

Barragem continha 11,7 milhões de m3 de material, ocupando uma área de 249 mil m2. Com o acidente, houve o espalhamento dos rejeitos ali depositados ao longo do vale do Córrego Ferro e Carvão e consequentemente no

rio Paraopeba. ▪

No mesmo dia do acidente iniciou-se um amplo monitoramento do Rio Paraopeba.

Inicio do monitoramento 24h de turbidez em 4 pontos ao longo do rio, no dia 27/01.

Inicialmente foram instalados 44 pontos de monitoramento até 31/Jan, passando para 48 pontos em 9/Fev. Posteriormente foram adicionados 17 pontos incluindo 8 tributários, perfazendo o total atual de 65 pontos. Hoje temos pontos a montante do evento, no córrego do Feijão, no córrego Ferro Carvão, no rio Paraopeba, em vários tributários, nos reservatórios das usinas hidrelétricas de Retiro Baixo e Três Marias e no Rio São Francisco.

Iniciado o mapeamento de usuários ribeirinhos e fornecimento de água na primeira semana após o acidente.

Inicio do monitoramento da qualidade de água subterrânea em 27/Jan;

Foi contratada a COPPE-Coordenação de Programas de Pós Graduação em Engenharia, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, para atuar como revisora e validadora dos dados; 2


Programa de Qualidade das Águas Superficiais e Sedimento Descrição Geral ▪

Pontos de amostragem: 65 pontos de Água Superficial e Sedimento : •

Região Montante – Compreende pontos de afluentes do rio Paraopeba montante do evento.

Região 1A (até 40 km do acidente) – Compreende os pontos localizados no município de Brumadinho/MG e Mário Campos/MG, a jusante do evento e na área mais próxima ao mesmo.

Região 1B (de 40 km até 75 km do acidente) – Compreende os pontos localizados entre São Joaquim de Bicas/MG até 2 km a jusante da foz do rio Betim

Região 2 (de 75 km até 470 km do acidente) – Compreende os pontos localizados próximos Juatuba/MG até a Represa de Três Marias.

Região 3 (de 470 km até 2615 km do acidente) – Compreende trecho entre a Represa de Três Marias e a foz do Rio São Francisco.

Tributários – Compreende os pontos localizados em tributários do Rio Paraopeba. Região Montante

Região 1A

Região 1B

Região 2

Região 3

Tributários

5 pontos

7 pontos

6 pontos

20 pontos

19 pontos

8 pontos

PT-01, PT-08, PT-52

3

PT16, PT-18, PT-20, PT-02, PT-05, PT-22, PT-07, PT-03, PT-04, PT-09, PT-11, PT-24, PT-10, PT-06, PT-14 PT-12, PT-13 e PT-29, PT-15, PT-48 PT-47-E PT-49, PT-51, PT-54, CE-01 ,

PT-17, PT-19, PT-21, PT-23, PT-28, PT-43, PT-50, PT-53, PT-55, CE-02

PT-25, PT-27, PT-31, PT-33, PT-35, PT-37, PT-39, PT-41, PT-44, PT-46

PT-26, PT-30, PT-32, PT-34, PT-36, PT-38, PT-40, PT-42, PT-45,

TT-01, TT-02, TT-03, TT-04, TT-05, TT-06, TT-07, TT-08


Localização das Áreas de Interesse – Região 1A

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Localização das Áreas de Interesse – Região 1B

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Localização das Áreas de Interesse – Região 2

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Localização das Áreas de Interesse – Região 2

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Localização das Áreas de Interesse – Região 2

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Localização das Áreas de Interesse – Região 3

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Programa de Qualidade das Águas Superficiais e Sedimento Escopo Analítico (Físicos e Químicos)

Qualidade Água Qualidade do Sedimento Turbidez 24hs

X

Turbidez

Conama 454

Conama 420

Sub programasrogramas

Conama 357 e 430 COPAM 01/2008

Pacote Analítico dos sub Programas Emergenciais

X X

X

Frequência

diário semanal

X

horário

Obs: O escopo analítico considera os parâmetros e frequências estabelecidos nos Autos de Fiscalização;

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Programa de Qualidade das Águas Superficiais e Sedimento Escopo Analítico (Ecotoxicidade) • Avaliar se os níveis de ecotoxicidade foram alterados com a passagem da pluma; • Verificar se os elementos químicos, presentes na água e sedimento, estão biodisponíveis, em níveis capazes de causar efeitos adversos aos organismos aquáticos. Tipo de Ambiente Vibrio fischeri

Daphnia similis

Grupo Taxonômico

Bacteria

Crustacea

Método

ABNT 154113:2012

Aquático Raphidocelis subcapitata

Sedimento Ceriodaphnia dubia

Danio rerio

Hyalella azteca

Algae

Crustacea

Fish

Crustacea

Espécie

Duração do ensaio Tipo de exposição Expressão dos resultados de acordo com a norma

ABNT 12713:2009 ABNT 12648:2011 ABNT 13373:2010 ABNT 15088:2011 ABNT 15470:2013

15-30 min

2 dias

3 dias

7 dias

4 dias

10 dias

Aguda

Aguda

Crônica

Crônica

Aguda

Aguda

CE20, CE50, FT

CENO, CEO, VC, CE50, FT, Tóxico e CENO, CEO, VC, CL50, FT, Tóxico e Tóxico e Não Tóxico CE50, Tóxico e Não Não Tóxico Tóxico e Não Tóxico Não Tóxico Tóxico

Obs: Em 11 água salobra, serão empregados organismos marinhos


Avaliação de Bioacumulação de Metais na Ictiofauna Objetivo: •

Realizar avaliação dos impactos de bioacumulação de metais em espécies de peixes.

O escopo aqui apresentado levou em conta as fragilidades encontradas nos estudos em situações semelhantes, tentando ao máximo minimiza-las, tais como: •

número amostral por espécie;

análise realizada em cada indivíduo coletado;

espécies comestíveis;

espécies de peixes de 3 diferentes níveis tróficos e diferentes níveis na coluna d’água (herbívoros, carnívoros e detritívoros);

utilização de diferentes tipos de coleta, específicas para cada tipo de peixe;

análise química seguindo QA/QC robusto;

amostras coletadas dentro e fora da área afetada em ponto referência e controle;

limite de detecção suficiente para atender as futuras perguntas quanto ao risco de consumo

Análises: de pescado. Alumínio; Antimônio; Arsênio; Bário; Berílio; Boro; Cádmio; Cromo; Cobalto; Cobre; Ferro; Chumbo; Manganês; Mercúrio; Metil-Mercúrio; Molibdênio; Níquel; Selênio; Prata; Estanho; Urânio; Vanádio; Zinco 12

Analisados em amostras de brânquias, rim, fígado e filé


Caracterização dos Rejeitos e Solo ➢ Plano de Amostragem

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Programa de Qualidade dos Rejeitos – Pontos de Coleta

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Avaliação Geoquímica do Solo Regional – CPRM (Baseline) •

Foi realizado estudo de baseline de solo para a região de Brumadinho utilizando os dados oficias do CPRM disponíveis no ‘Projeto Avaliação Potencial Recursos Minerais Estratégicos do Brasil’ - CPRM, com amostragens desenvolvidas entre 2011 e 2014 para os metais arsênio, chumbo, níquel (este somente solo), zinco (este último somente sedimento de corrente), ferro e manganês.

Três métodos estatísticos foram aplicados para os cálculos das faixas de background e para as classes de anomalias de primeira e segunda ordem. O número de amostras utilizadas foram de 254 amostras com foco na Bacia do Paraopeba.

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Resultados

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Dados de Qualidade Rejeito

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Programa de Qualidade dos Rejeitos, Sedimento e Solo Com relação aos primeiros dados obtidos pode-se destacar os seguintes aspectos: ✓ Disponibilizados 31 resultados até o momento; ✓ 27 amostras classificadas como Não Perigoso e Inertes e; ✓ 4 Amostras como Não Perigoso e Não Inertes, em função da solubilização de Ferro, Alumínio e Manganês, além de uma amostra que apresenta Cádmio e Cobre muito próximo do limite. Localização

Resultados Classificação

05, 06, 07, 14

Reservatório da Barragem B1

Todas amostras classificadas como Classe II-B

03, 08, 04, 09, 13, 15, 27

Próximos as antigas áreas da mina Feijão (Menor grau de mistura de rejeitos, solos, sedimentos, detritos)

Amostras

Todas amostras classificadas como Classe II-B

Seis amostras Classificadas como Classe II-B. Planície do córrego e carvão Quatro amostras classificadas como 01, 02, 10, 11, 12, 16, 17, 19, 20, próximo a interferências com Classe IIA. Extrapolações nos extratos 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, terrenos da população do solubilizados: 01 (Mn), 02 (Al, Mn e Fe), 18 10(Mn), 16(Al, Cd, Co, Fe) 31, 32 entorno.


Dados de Qualidade Background - CPRM

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Caracterização Rejeitos Vs Solo (CPRM) Comparação do Rejeito com Solo Natural (Ferro) – Foco na área de interesse

Solo - Rio Paraopeba Fe_pct Número Amostras 254 Mínimo 0.21 Máximo 30.69 Média 4.64 Mediana 3.65 Desvio Padrão 3.97 Coef. Variação 85.70

Amostras de rejeito com teores variando de 34.3 a 58.5% Fe. As quatro amostras de rejeito têm teores superiores ao máximo (30.7% Fe) registrado no solo. 20


Caracterização Rejeitos Vs Solo (CPRM) Comparação do Rejeito com Solo Natural (Manganês) – Foco na área de interesse

Solo - Rio Paraopeba Número Amostras Mínimo Máximo Média Mediana Desvio Padrão Coef. Variação

Mn_ppm 253 9.00 1149.00 192.90 125.00 204.88 106.21

Amostras de rejeito com teores variando de 2400 a 5200 ppm Mn. As quatro amostras de rejeito têm teores superiores ao máximo (1149 ppm Mn) registrado no solo. 21


Avaliação Geoquímica do Solo Regional – Chumbo (CPRM)

Solo - Rio Paraopeba Pb_ppm Número Amostras 254 Mínimo 3.61 Máximo 121.89 Média 19.87 Mediana 16.55 Desvio Padrão 16.06 Coef. Variação 80.79

CONAMA (2009): 180 ppm Pb

De 254 amostras solo, nenhuma amostra foi superior ao LA Amostras de rejeito com teores variando de 11.4 a 20.1 ppm Pb. 22


Avaliação Geoquímica do Solo Regional – Arsênio (CPRM)

Solo - Rio Paraopeba As_ppm Número Amostras 254 Mínimo 0.10 Máximo 422.00 Média 9.71 Mediana 2.05 Desvio Padrão 34.95 Coef. Variação 359.95

CONAMA (2009): 35 mg/kg As

De 254 amostras solo, 13 casos com teores > 35 ppm (5% do universo amostral). Amostras de rejeito com teores variando de 9 a 12 ppm As. 23


Avaliação Geoquímica do Solo Regional – Cobalto (CPRM)

Solo - Rio Paraopeba Co_ppm Número Amostras 254 Mínimo 0.10 Máximo 90.80 Média 4.55 Mediana 2.15 Desvio Padrão 9.08 Coef. Variação 199.63

CONAMA (2009): 35 mg/kg Co

De 254 amostras solo, 4 casos com teores > 35 ppm (1.5% do universo amostral). Amostras de rejeito com teores variando de 5.6 a 9.6 ppm Co. 24


Avaliação Geoquímica do Solo Regional – Níquel (CPRM)

Solo - Rio Paraopeba Ni_ppm Número Amostras 254 Mínimo 0.40 Máximo 245.80 Média 14.60 Mediana 6.60 Desvio Padrão 23.61 Coef. Variação 161.71

CONAMA (2009): 70 ppm Ni

De 254 amostras solo, 8 casos com teores > 70 ppm (3% do universo amostral). Amostras de rejeito com teores variando de 6.0 a 9.3 ppm Ni. 25


Avaliação Geoquímica do Solo Regional – Molibdênio (CPRM)

Solo - Rio Paraopeba Mo_ppm Número Amostras 254 Mínimo 0.01 Máximo 1.31 Média 1.18 Mediana 0.44 Desvio Padrão 1.22 Coef. Variação 145.00

CONAMA (2009): 50 ppm Mo

Nenhuma amostra de solo acima do limite ambiental Amostras de rejeito com teores variando de 1.01 a 1.31 ppm Mo. 26


Avaliação Geoquímica do Solo Regional – Mercúrio (CPRM)

Solo - Rio Paraopeba Hg_ppb Número Amostras 254 Mínimo 5.00 Máximo 388.00 Média 45.15 Mediana 36.50 Desvio Padrão 36.62 Coef. Variação 81.11

CONAMA (2009): 500 ppb Hg

Nenhuma amostra de solo acima do limite ambiental Amostras de rejeito com teores variando de 80 a 110 ppb Hg. 27


Avaliação Geoquímica do Solo Regional – Cobre (CPRM)

Solo - Rio Paraopeba Cu_ppm Número Amostras 254 Mínimo 0.69 Máximo 257.11 Média 21.80 Mediana 14.96 Desvio Padrão 24.16 Coef. Variação 110.87

CONAMA (2009): 200 mg/kg Cu

De 254 amostras solo, 1 caso com teores > 200 ppm. Amostras de rejeito com teores variando de 15 a 29 ppm Cu. 28


Dados de Qualidade Ă gua Superficial e Sedimentos

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Resultados de Qualidade ▪

Mais de 800.000 resultados foram disponibilizados até o momento;

Água Superficial e Sedimentos ▪ Dados de campo até 15/04/2019. ▪ Dados laboratoriais até 11/04/2019.

• Ecotoxicologia ▪ 1588 resultados disponibilizados até 12/04. ▪

Rejeitos: ▪ Resultados disponíveis de 31 amostras.

Solo: ▪ Resultados disponibilizados a partir do dia 20/04.

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Dados de Qualidade - Turbidez Localização da Pluma e Turbidez: Tendo em vista os resultados de turbidez e metais obtidos até o momento, a pluma decorrente do evento da Barragem I atualmente está localizada a 317 km (PT-21), próximo a tomada d’água da UHE Retiro Baixo. Com as informações obtidas até o momento, pode-se dizer que a pluma alcançou o PT-21 em 08/03/2019. .

Estações Pluviométricas (ANA/CPRM/INEMT/Retiro Baixo) Alberto Flores Retiro Baixo Almas 31

Ponte Nova do Paraopeba Três Marias

Florestal

UHE Três Marias Porto Mesquita


Turbidez e sĂłlidos suspensos - Valores mĂŠdios antes e pĂłs chegada da pluma

32


Alumínio - Valores médios antes e pós chegada da pluma – desde montante até o rio São Francisco

33


Ferro - Valores médios antes e pós chegada da pluma – desde montante até o rio São Francisco

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Manganês - Valores médios antes e pós chegada da pluma – desde montante até o rio São Francisco

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Metais Pesados - Valores médios antes e pós chegada da pluma – desde montante até o rio São Francisco

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Metais Pesados - Valores médios antes e pós chegada da pluma – desde montante até o rio São Francisco

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Dados de Qualidade – Água Superficial (Metais)

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Dados de Qualidade – Água Superficial (Metais)

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Dados de Qualidade – Água Superficial (Metais)

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Dados de Qualidade – Água Superficial (Metais)

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Dados de Qualidade – Água Superficial (Metais)

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Dados de Qualidade – Sedimentos (Metais)

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Dados de Qualidade – Sedimentos (Metais)

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Dados de Qualidade – Sedimentos (Metais)

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Dados de Qualidade - Metais

Água superficial com sólidos suspensos e sedimentáveis

HNO3 + calor

Coleta de água superficial no rio Paraopeba

Análise química

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Os resultados analíticos revelam uma baixa concentração de metais dissolvidos nas amostras de água superficial se comparados aos teores totais para maioria dos parâmetros analisados. Por sua vez, estão sendo verificadas concentrações elevadas de metais totais nessas mesmas amostras. Essa diferença indica que as concentrações elevadas de metais totais estão relacionadas com os metais presentes nos sólidos associados (suspensos e sedimentáveis) e não com o material dissolvido na água. O processo de preservação e preparação da amostra previamente a análise de metais provoca uma dissolução forçada dos sólidos em suspensão de uma maneira que não ocorre no ambiente.


Influência dos Rejeitos na Alteração da Qualidade das Águas Teste de Filtração (10 dias consecutivos)

Teste de Filtração Água superficial com sólidos suspensos e sedimentáveis

Dia 08/02 Alumínio (mg/L) Ferro (mg/L) Manganês (mg/L) Chumbo (mg/L) Cobre (mg/L) Urânio (mg/L) Zinco (mg/L) Cálcio (mg/L)

Turbidez (NTU) 4540 Total (Não Filtrado) Faixa Branca (7 Micras) 0.45 Micras 0.20 Micras 0,94 0,43 < 0,05 0,27 2,34 0,59 < 0,1 < 0,1 1,952 0,025 < 0,025 < 0,025 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,009 < 0,009 < 0,009 < 0,009 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 5,06 4,31 3,88 3,41

Dia 11/02 Alumínio (mg/L) Ferro (mg/L) Manganês (mg/L) Chumbo (mg/L) Cobre (mg/L) Urânio (mg/L) Zinco (mg/L) Cálcio (mg/L)

Turbidez (NTU) 1370 Total (Não Filtrado) Faixa Branca (7 Micras) 0.45 Micras 0.20 Micras 6,84 1,49 < 0,05 0,29 37,31 2,09 0,39 < 0,1 4,751 0,047 0,028 < 0,025 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 0,02 < 0,009 < 0,009 < 0,009 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 4,04 3,4 3,72 3,37

Dia 16/02 Alumínio (mg/L) Ferro (mg/L) Manganês (mg/L) Chumbo (mg/L) Cobre (mg/L) Urânio (mg/L) Zinco (mg/L) Cálcio (mg/L)

Turbidez (NTU) 1640 Total (Não Filtrado) Faixa Branca (7 Micras) 0.45 Micras 0.20 Micras 9,09 1,48 < 0,05 0,29 55,91 2,44 0,17 < 0,1 5,496 0,073 0,044 < 0,025 0,02 < 0,01 < 0,01 < 0,01 0,029 < 0,009 < 0,009 < 0,009 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 4,14 3,01 3,7 2,93

HNO3 + calor

Coleta de água superficial no rio Paraopeba

Análise química

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Dados de Qualidade Ecotoxicidade

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Resultados de Ecotoxicidade Resultados Liberados Tipo de Ambiente

Aquático

Sedimento

Vibrio fischeri

Daphnia similis

Raphidocelis subcapitata

Ceriodaphnia dubia

Danio rerio

Hyalella azteca

Bacteria

Crustacea

Algae

Crustacea

Fish

Crustacea

ABNT 12648:2011

ABNT 13373:2010

ABNT 15088:2011

ABNT 15470:2013

Espécie

Grupo Taxonômico Método

ABNT 15411-3:2012 ABNT 12713:2009

Duração do ensaio

15-30 min

2 dias

3 dias

7 dias

4 dias

10 dias

Tipo de exposição

Aguda

Aguda

Crônica

Crônica

Aguda

Aguda

Expressão dos resultados de acordo com a norma

CE20, CE50, FT

CE50, FT, Tóxico e Não Tóxico

CENO, CEO, VC, CE50, Tóxico e Não Tóxico

CENO, CEO, VC, Tóxico e Não Tóxico

CL50, FT, Tóxico e Não Tóxico

Tóxico e Não Tóxico

Obs: Em água salobra, serão empregados organismos marinhos Resultados Liberados

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Resultados de Ecotoxicidade

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CONCLUSÕES

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Conclusão Geral ➢ Os dados de qualidade de água demonstram maiores concentrações de metais totais, sendo identificados poucos valores acima dos limites para metais dissolvidos, tendendo a reduzir a biodisponibilidade dos compostos para o meio. ➢ A análise dos dados do CPRM indicaram concentrações pré existentes de metais pesados nas matrizes de solo e sedimento. ➢ Os resultados indicam que mesmo sem a presença de qualquer influência do rejeito, foram encontrados metais pesados no sedimento a jusante do reservatório de 3 Marias acima dos limites legais. ➢ Rejeito classificado segundo ABNT 10.004 como Não Perigoso - Não Inerte. ➢ Os resultados de caracterização dos rejeitos apresentam metais pesados abaixo dos valores máximos encontrados na região (dados CPRM) e abaixo dos limites legais existentes para solo (CONAMA). ➢ As maiores concentrações de metais estão correlacionadas ao posicionamento da pluma de rejeito, sendo predominantemente nas regiões 1A e 1B (primeiros 70 km após o rompimento).

➢ Resultados de Ecotoxicidade até o momento não apresentaram toxicidade aguda para organismos aquáticos (bactérias luminescentes, crustáceos e peixes). Análises em outros organismos aquáticos e terrestres em andamento. ➢ Contratado estudo para fazer análises de bioacumulação em vegetais e animais. . 52


Conclusão Geral ➢ Resultados apontam que a contenção de rejeitos no trecho inicial é crucial para controle da fonte ativa e consequente recuperação do rio. As obras emergenciais deste trecho encontram-se em discussão.

➢ A COPPE - UFRJ foi contratada para validar metodologia, plano de monitoramento e os resultados analíticos. ➢ O modelo preliminar de carreamento do rejeito, realizado pela Empresa Potamos, estima que a quantidade de rejeito depositada no rio Paraopeba é equivalente ao material carreado naturalmente no rio ao longo de 1 ano (aprox. 3 milhões de m3). ➢ O mesmo modelo de carreamento estima que 77% do rejeito ficará depositado no reservatório da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, e o restante chegará ao reservatório da usina hidrelétrica de 3 Marias, não chegando nenhum material ao rio São Francisco.

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