Materiais elaborados dentro do contexto do projeto Como viver só em bando Grupo Vão 2017 - 2018
grupo vão
dia e noite
O colorido é um ápice negativo de uma inoperância, de um esgotamento, de uma suspensão, de uma melancolia, de um esvaziamento, de uma flutuação do tempo, de um estado de crise. O que leva a luz. Passagem para a profundeza. Planeta vênus. O que brilha. Anjo caído. Lamentação. Estado anterior a queda. A crise. Definição de uma carta. De um nome. Muitos olhos. Intuição. Repouso no escuro. Uma leitura. Mergulhar junto. Imaginar. Ouvir sem ver. Embarcar em uma jornada de pouca luz. Criar mundos por fazer. Sem fazer do outro presa manada. Delicadamente. Compor sem saber. Confiar nos encontros e na sutileza. Nas distâncias que aproximam. No espaço povoado. Fechar os olhos para enxergar melhor. Terrível é ver sem ouvir. estar (junto) é também cegar-se calar-se surdar-se Imersão. Experiência de estar dentro.
do mato sai fumaça branca névoa rala fogo que não queima que informa a noite preta perigosa Suspense. Suspender o olhar que enxerga e sabe. Fazer daqui um escuro atravessado por tribos de peixesmonstros e fantasmas. Constantemente reiterar a existência desse escuro sem que o seu povoamento o ilumine demais. Frases só. O que aterroriza é a luz que cega. Não há exigência para a alegria de viver. Quando se está sozinho, não se está sozinho. Não viram o que estavam cavando. A escuridão faz esquecer. Estar no lugar de onde não se vê. A parede chorou. Quando o junto não perde o sozinho. Nossa questão é um enunciado moderno.
subir montanha só ou juntas uma montanha é uma forma de relevo um lugar de onde se amplia o olhar Sobre a possibilidade de apaixonar-se por diferentes mundos – e não divorciar-se de todos. Estar longe e perto, e conspirar, vivendo nossa capacidade de morrer diariamente, ou ainda de apenas sobreviver. Como criar formas de aliança sem que elas sejam predatórias, sem que sejam re-edições coloniais
PEIXE QUE VIVE NO ESCURO QUE BRILHA E TEM DENTES: É UM MONSTRO PERIGOSO.
soltura solt ura s oltu ra soltu r a s ol t ura s o ltu r a sol ura s l t ra l r a l a
Imaginar é sofrer. Ação. Prática. Acontecimento. Presente. Matéria.
uma luz menor que não cessa de nos fazer
ver o pouco que ainda resta para ser visto.
eu sou a minha distância
* in:“Dias de Estudo: Pesquisas para a 32ª Bienal em Santiago,
Acra, Lamas, Cuiabá e São Paulo” - Pedro Cesarino e Ailton Krenak
Fรณsforos acumulados durante o Retiro I em Paraty-mirim
Publicação on-line RETIRO Edição: Grupo VÃO Carolina Minozzi, Isis Andreatta, Juliana Melhado, Julia Viana Patrícia Árabe Projeto gráfico e co-edição: Pedro Jamal Campanha
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FICHA TÉCNICA DO PROJETO Coordenação geral: Grupo Vão | Produção: Margarida Sequeira Duarte e Iolanda Sinatra | Aulas flerte: Eduardo Fukushima e Luciane Ramos | Residência e workshop: Michelle Moura e São Yantó | Falas públicas: Renato Ferracini, Peter Pál Pelbart e Pedro Cesarino | Equipe de criação do espetáculo FIM: Grupo Vão e Ana Maria Krein, Gustavo Lemos, Laura Salerno, Fernando Melo e Renan Marcondes, Cauê Gouveia, Bruna Sartini e ZANG. | Registro de foto: Mayra Azzi | Arte gráfica: Pedro Jamal Campanha | Mídias sociais: Rodrigo Melhado/Matula criativa | Site: Lidia Ganhito | Publicação online: Pedro Jamal Campanha e Grupo Vão | Registros de vídeo: Bruta Flor Filmes | Equipamento de som: Murilo Gil | Espaço das ações: Praça das Artes, Oficina Cultura Oswald de Andrade, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Teatro Municipal da Mooca Arthur Azevedo, CRD e Casa Palco Projeto “Como viver só em bando” do Grupo Vão. 21ª edição de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo
Apoio
Realização
2018