MANUAL . EM DEFESA DA MULHER CRISTÃ . 2021
SUBMISSão Bíblica
Pra. Cristiane Mota
As igrejas quando forem ensinar às mulheres sobre a submissão tem que ser de forma bem responsável, pois a mulher muitas das vezes se submete a um homem opressor e violento, sendo escravizada, presa em regras num relacionamento tirânico, por amor a Cristo, juntamente com seus próprios filhos, achando que estão obedecendo a Deus. Bem, em primeiro lugar, nós mulheres e esposas não podemos ignorar esse texto onde Paulo exorta as mulheres a serem submissas ao marido. Mas se analisarmos desde o princípio da passagem, lá em Efésios 5:21, veremos que todas as pessoas são chamadas a se sujeitar umas às outras por temor a Cristo: maridos, esposas, filhos e pessoas solteiras. Cristo pagou o sacrifício maior para salvar e nós o amamos por isso. Amamos e nos sujeitamos porque Cristo nos amou primeiro.
Essa submissão ela só é bíblica quando eu entendo como a Igreja ama a Cristo e quando esse homem se alinha ao amor de Cristo pela igreja. Servir à mulher como Cristo serviu à Igreja, Efésios 5.25. Deus é a fonte de toda autoridade e submissão. Essa autoridade só existe pelo bem comum. Se ela não altera, se sua função não é para o bem comum, ela não é legítima, mas é autoritária e opressora. Deus nos criou para que as relações sejam funcionais e saudáveis e para promover o bem, pois a autoridade bíblica só é legítima quando promove o bem. Jesus falou aos gentios em Mateus 20:26 que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Quem quiser ser maior, seja servo de todos. Jesus lavou os pés dos seus discípulos pois toda autoridade bíblica é sinônimo de serviço. Ela é serva e sacrificial, se não é traduzida no sangrar e se é traduzida no mandar ela não é bíblica. A autoridade é a que sangra, pois o amor de Cristo pela igreja é sacrificial, ele morreu quando éramos pecadores. Tem que proteger, se não protege não enobrece. (Artigo publicado na revista Mulher em Foco, edição n° 7, outubro de 2020.)
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