A dieta cetogênica no tratamento da epilepsia

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+ NUTRI Nutrição pensando em você!

ED. 001 | DEZEMBRO 2018

DIETA CETOGÊNICA

No tratamento da epilepsia

TIRE TODAS AS DÚVIDAS SOBRE A INTERVENÇÃO ALIMENTAR QUE PROMETE REDUZIR AS CRISES EPILÉPTICAS EM PACIENTES!

FONTES CIENTÍFICAS


"Ler é como alimentar-se: sabor aos olhos, nutrição à alma, força aos pensamentos." Iky Fonseca


CARTA DOS EDITORES A revista + Nutri, criada por nós, acadêmicos em nutrição pelo Centro Universitário Una, traz em sua primeira edição o auxílio da dieta cetogênica no tratamento de pacientes com epilepsia refratária. Entendemos que como futuros profissionais da área da saúde, é de fundamental importância nos atualizarmos e tomarmos conhecimento das intervenções alimentares que tem potencial de contribuir positivamente no tratamento de doenças. A revista tem caráter informativo, e tem como público alvo pessoas que tenham ou que possuam conhecidos com o quadro de epilepsia refratária. Agradecemos a sua preferência, e desejamos uma ótima leitura !


SUMÁRIO Entendendo conceitos

Uso de fármacos

Macronutrientes

A dieta cetogênica

Benefícios e malefícios da dieta cetogênica

Auxílio da dieta cetogênica no tratamento da epilepsia refratária

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SUMÁRIO Mecanismo de ação

Desvendando

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Cardápio

Receitas

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Entrevista

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Entendendo conceitos

O que é Epilepsia? O cérebro é uma estrutura altamente complexa composta de células chamadas neurônios, que se conectam entre si como um circuito elétrico. Quando esse sistema se comporta de forma anormal, por um período de tempo, se desencadeiam crises epiléticas. A origem desta desordem pode ser por fatores intrínsecos (próprios do cérebro) determinados geneticamente, ou por fatores extrínsecos. Logo, se um indivíduo repete duas ou mais crises devido a uma alteração intrínseca do cérebro, então se usa o termo epilepsia.

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Epilepsia Refratária Aproximadamente 70% dos pacientes com epilepsia respondem de forma adequada a medicamentos anticonvulsivantes. Os outros 30% têm crises refratárias, consideradas farmacorresistentes; Chamadas assim por apresentarem falta de resposta ao tratamento com dois ou mais medicamentos antiepilépticos, que foram corretamente indicados e bem tolerados a fim de promover o controle das crises de forma sustentada.


Uso de fármacos

Muitos medicamentos, muitos efeitos adversos... A escolha de um determinado medicamento antiepiléptico, dependerá do tipo de crise que o paciente apresenta, do padrão de eletroencefalograma e de quanto o mesmo tolera o medicamento. Alguns tipos de epilepsia respondem melhor a certos medicamentos que outros. Um antiepiléptico pode ser eficiente para um paciente, porém não para outro; bem como o fármaco em alguns casos pode ser tolerado por uns e não por outros. O tratamento farmacológico da epilepsia deve ser realizado sob supervisão médica, uma vez que cada organismo pode reagir de diferentes formas à medicamentos.

Um exemplo de medicamento utilizado no tratamento da epilepsia é a carbamazepina, atualmente o anticonvulsivante mais utilizado no tratamento, entretanto, como dito, sua prescrição deverá ser feita por um especialista. O mecanismo de ação da carbamazepina, se dá através da inibição dos canais de sódio e cálcio, tendo em vista que os mesmos participam do processo de geração de impulsos nervosos. Em alguns casos, quando a epilepsia não consegue ser tratada com uso de fármacos, têm-se a epilepsia refratária, logo, tratamentos secundários são empregados.

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Macronutrientes

O que são? Os macronutrientes são nutrientes necessários ao organismo diariamente e em grandes quantidades. Eles constituem a maior parte na dieta e fornecem energia e componentes fundamentais para o crescimento e manutenção do corpo. Eles são divididos em três grupos: carboidratos, proteínas e lipídeos e o equilíbrio alimentar depende da proporção ideal entre eles. Entenda mais sobre as fontes alimentares de cada macronutriente e as funções que eles desempenham.

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Macronutrientes

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Macronutrientes

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A dieta cetogênica Adequeção de macronutrientes A dieta cetogênica é uma alternativa (%) para dieta cetogênica dietética terapêutica para o tratamento das epilepsias refratárias, é caracterizada por ser uma dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos, fazendo com que seu corpo entre em estado de cetose. Consiste em uma dieta hiperlipídica, hipoglicídica, normoprotéica e hipocalórica.

Lipídeo

Proteínas

Carboidratos

Pirâmide alimentar baseada na dieta cetogênica para orientação em relação ao consumo dos alimentos e suas proporções.* *Nenhuma dieta deve ser realizada sem acompanhamento nutricional, visto que dietas sem acompanhamento não levam em conta o estado de saúde, hábito alimentar e estilo de vida do indivíduo podendo representar riscos à saúde.

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Benefícios e malefícios da dieta cetogênica

BENEFÍCIOS Indicada para o tratamento de síndromes epilépticas refratárias; Estudos realizados, evidenciaram uma redução no número de crises em pacientes portadores de epilepsia refratária; Outro estudo, este realizado em agosto de 2018 evidenciou que o tratamento da epilepsia através da dieta cetogênica trouxe melhoras cognitivas significativas nos pacientes.

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MALEFÍCIOS O excesso de gordura da dieta faz com que o paciente sinta menos fome, dificultando para que todas as refeições diárias sejam feitas; Durante o período de adaptação podem haver problemas à nível intestinal, como por exemplo a prisão de ventre e/ou diarreia, além de apresentar quadros de náusea e vômito; Estudos evidenciam que em casos mais raros o paciente pode apresentar quadros de desidratação, hipoglicemia(nível baixo de glicose no sangue) e hipercolesterolemia (aumento da concentração de colesterol no sangue).


Auxílio da dieta cetogênica no tratamento da epilepsia refratária

O que dizem os estudos científicos... Estudos comprovam que a dieta cetogênica apresenta resultados positivos quanto a diminuição da ocorrência de crises convulsivas em indivíduos epilépticos. Em um estudo feito no ano de 2003 pela Universidade Federal Fluminense no Hospital Universitário Antônio Pedro, 6 crianças e adolescentes com epilepsia previamente intratável, foram submetidos à dieta cetogênica durante o período de 7 a 9 meses, e foram comprovados a redução de 50% da frequência das crises em 3 dos 6 casos.

Em um outro estudo foram submetidas 54 crianças entre meninos e meninas, na faixa etária de 13 meses a 12 anos, os pacientes foram avaliados 2, 6, 12 e 24 meses após início da dieta. No primeiro bimestre, 57,4% dos indivíduos tiveram redução em 75% das crises; 31,4% entre 50-75% e 11% em apenas 50%. Já no último bimestre, a redução em 75% passou para 62,1% dos pacientes, em 50 % para 37,9% deles, e não houve redução menor que 50%. Pode-se observar ainda uma diminuição na dose ou no número de anti-epilépticos nos pacientes que iniciaram o tratamento com a dieta.

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Mecanismo de ação A dieta cetogênica é uma dieta que induz o organismo humano a produzir uma modificação química resultando em cetose crônica. Esse estado de cetose mostra um efeito antiepiléptico cujo mecanismo de ação preciso não é completamente entendido. A dieta cetogênica é capaz de reverter o cérebro a formas mais primitivas do metabolismo e é por esta razão que a dieta é mais eficaz em criança, seguido de adolescentes e em menor escala, em adultos, por ser mais difícil esse processo.

O sistema nervoso central é capaz de metabolizar corpos cetônicos, o que justifica a eficácia da dieta no controle da doença. Corpos cetônicos não apenas servem como fonte de energia para o cérebro, mas também para constituintes cerebrais dependentes de glicose (Gaba e Glutamato). Como a oxidação de ácidos graxos produz grande quantidade de ATP, sugere-se que o aumento das reservas energéticas cerebrais seja um fator protetor contra as crises.

Glicogênio esgotado Carboidratos restringidos

Formação de Copos Cetônicos Outra fonte de energia (Ácidos Graxos)

Cetose

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CONTROLE DAS CRISES


Desvendando

MITO OU VERDADE ? A epilepsia é uma doença contagiosa. MITO! A epilepsia é uma doença neurológica e qualquer contato com alguém que tenha epilepsia não transmite a doença.

Epilepsia tem tratamento, mas não tem cura. MITO! Existe a possibilidade de cura em alguns casos, por exemplo, se o paciente ficar por no mínimo dois anos sem ter crise e a medicação for retirada, com procedimento cirúrgico ou pelo próprio desenvolvimento do cérebro em casos de epilepsia infantil. É possível manter a consciência durante uma crise epiléptica. VERDADE! As crises epilépticas podem surgir de diferentes formas, podendo ser rápidas ou prolongadas, com ou sem alteração da consciência, com fenômeno motor, sensitivo ou sensorial, únicas ou com frequência, quando o paciente está acordado ou durante o sono.

Existem medicamentos capazes de controlar totalmente o surgimento das crises. VERDADE! Cerca de 70% dos casos de epilepsia são controlados após o uso adequado de medicamentos antiepilépticos. Os 30% restantes não conseguem ser controlados com medicamentos e são classificados como epilepsia refratária. Durante uma crise devemos impedir que o epiléptico engula sua própria língua. MITO! O epiléptico não é capaz de engolir sua língua e não se deve introduzir os dedos ou objetos rígidos dentro da boca dele, pois poderão ocorrer lesões graves tanto nos dedos quanto na boca do epiléptico.

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Desvendando

MITO OU VERDADE ? A epilepsia pode ocorrer em todas as idades. VERDADE! A epilepsia pode ocorrer desde em neonatos (criança recém-nascida) até em idosos, ou seja, podem ter início em qualquer período da vida.

Pacientes com epilepsia possuem dificuldades mentais. MITO! A maioria dos pacientes com epilepsia possui inteligência normal, alguns até acima da média. Apenas uma pequena parcela apresenta dificuldades intelectuais.

Durante uma crise convulsiva, deve-se segurar os braços e a língua da pessoa. MITO! Durante uma crise deve-se colocar a pessoa deitada com a cabeça apoiada em uma superfície confortável e de lado para evitar a aspiração de secreções e vômitos. É importante não introduzir objetos na boca da pessoa e nem tentar interromper os movimentos de seus membros.

O paciente com epilepsia pode ter uma vida normal. O estresse pode ser um fator VERDADE! Pacientes com epilepsia desencadeador de crises epilépticas. controlada podem praticar todas as VERDADE! O estresse é um dos fatores que atividades de uma pessoa que não possui a desencadeiam uma crise epiléptica. doença.

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Cardápio

Cardápio baseado em uma dieta de 2.000 kcal. O cardápio deve ser individual, sendo adequado de acordo com as necessidades nutricionais de cada um, por isso é importante que exista um acompanhamento profissional para adequação.

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Receitas

Sorvete de coco com chocolate Ingredientes: - ½ xícara de leite de coco - 1 colher de sopa de creme de leite - 1 colher de sopa de cacau em pó sem açúcar Modo de preparo: Em uma tigela grande, bata o leite de coco, o creme de leite e o cacau em pó por 2 minutos, até engrossar e ganhar boa consistência. Transfira a mistura para um recipiente que possa ir ao congelador. Refrigere por 20 a 30 minutos, até definir a consistência desejada.

Esta receita possui: 340 calorias 34,9g de lipídeos 4,1g de proteínas 10g de carboidratos

Refresque-se e aproveite!

*receita retirada do site Dr. Rondó "www.drrondo.com/category/receitas/"

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Receitas

Pão Cetogênico Ingredientes: - 3 ovos - 100ml de cream cheese - ⅛ colher de chá de creme de tártaro - ¼ colher de chá de sal

Esta receita possui: 64,2 calorias 5,5g de lipídeos 3,1g de proteínas 0,8g de carboidratos

Modo de preparo: Separe as claras das gemas em duas tigelas diferentes. Enquanto você faz isso, préaqueça seu forno a 150º C. Nas claras, adicione o creme de tártaro e sal. Bata as claras, de preferência com um misturador de mão ou um misturador elétrico, até a mistura espumar. Combine o cream cheese com as gemas usando uma batedeira manual ou elétrica. A mistura deve ficar com uma cor amarela suave. Usando uma espátula, comece lentamente a adicionar a mistura de clara de ovo na mistura de gema. Coloque metade de cada vez. Forre uma assadeira com papel manteiga. Coloque a massa sobre a assadeira uniformemente. Se desejar, você pode moldar o pão usando uma espátula. Asse por 25 minutos. Retire do fogo.

Sirva quentinho e aproveite! *receita retirada do site Dr. Rondó "www.drrondo.com/category/receitas/"

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Receitas

Smoothie Cetogênico Tropical Ingredientes: - 1 xícara de melão - 1 banana - 1 xícara de espinafre - 1 xícara de leite de coco - 10 cubos de gelo Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes em um liquidificador de alta velocidade. Misture em alta potência até ficar homogêneo. Sirva o smoothie.

Esta receita possui: 174,8 calorias 3g de lipídeos 2,5g de proteínas 17,6g de carboidratos

Sirva imediatamente e aproveite!

*receita retirada do site Dr. Rondó "www.drrondo.com/category/receitas/"

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Entrevista Entrevista com a nutricionista Olindina Miranda: o uso da dieta cetogênica como tratamento da epilepsia refratária Olindina há quanto tempo você é formada em nutrição? E possui alguma especialização? Eu sou Nutricionista há 28 anos e fiz especialização em Nutrição Clinica. Você tem muitos pacientes com quadro de epilepsia? Eu trabalho no Hospital Infantil João Paulo II, que tem uma parte bem ampla de neurologia infantil, atualmente nós temos um ambulatório somente para dieta cetogênica, que funciona todas as terçasfeiras no período da manhã. Temos também o ambulatório de paralisia cerebral todas as quartas-feiras no período da tarde. Qual o público alvo desse tratamento? Geralmente essa dieta é utilizada em crianças que tem epilepsia refratária, que chamamos de “difícil controle”, onde já fizeram o uso de várias medicações conjugadas e não obtiveram melhora das

crises convulsivas. Então normalmente o neurologista indica a dieta cetogênica e nós introduzimos ela como um tratamento a mais, junto com a medicação. Aqui no hospital como ele é pediátrico, nós utilizamos mais em crianças. Mas ela também é utilizada em adolescentes e adultos para controle das crises convulsivas. Tem crianças que começamos o tratamento desde o nascimento.

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Entrevista Tem sido observada uma resposta positiva do quadro de epilepsia nos seus pacientes com o uso dessa dieta? Dos pacientes que utilizam a dieta cetogênica como tratamento da epilepsia refratária, temos em torno de 30% o número de pacientes que nós conseguimos uma melhora total com essa dieta. E os outros pacientes variam entre 50% e 90% de melhora. Não podemos afirmar que a dieta cetogênica vai ser efetiva para todos, temos que experimentar e testar da mesma forma que fazemos com as medicações. Mas temos obtido um resultado de controle total, de 100% das crises em torno de 30% dos pacientes. Como está sendo a adaptação desses pacientes a dieta cetogênica, que sabemos que é uma dieta que foge muito dos hábitos alimentares de uma criança? É uma dieta que foge da alimentação normal da criança, pois é uma dieta com maior quantidade de gorduras, onde nós reduzimos de forma significativa o carboidrato e mantemos uma quantidade de proteína adequada. Muitas vezes temos dificuldade com a palatabilidade, mas é raro o paciente parar o tratamento por falta de aceitação. Temos um contro-

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le em relação a isso, conversamos bastante com os nossos pacientes e tentamos adaptar a dieta aos alimentos que a criança mais gosta. Quais são os efeitos colaterais da doença? Nós temos alguns efeitos colaterais, mas que são bem contornados. Como constipação intestinal, diarreia, enjoo, mas são bem contornados. É observado também aumento do colesterol, por conta do aumento de lipídeos, mas pela literatura podemos ver que ele aumenta nos primeiros 6 meses e depois tende a manter o padrão ou até mesmo diminuir. Como é feito o controle do estado nutricional desses pacientes? Nosso protocolo é fazer uma bateria de exames antes do início da dieta, como colesterol, triglicérides, hemograma, albumina, entre outros, para obter uma avaliação nutricional. Então são realizados exames antes do início da dieta, com 1 mês de dieta e depois a cada 3 meses, para ir avaliando esse paciente. Durante todo o tempo que estiver realizando o tratamento, que gira em torno de 2 a 3 anos. Depois desse tempo é retornado para a dieta normal.


Entrevista Depois desse período o paciente volta a desenvolver as crises convulsivas? Se ele teve uma melhora boa, nós reduzimos a dieta cetogênica da mesma forma que fazemos no início da dieta. Porque ela é introduzida aos poucos, começamos na proporção 2:1, depois 3:1, depois 4:1. Essa proporção seria por exemplo: 2:1, 2 gramas de gordura para 1 grama de proteína e carboidrato. Aí vamos aumentando gradualmente.. 3:1, 4:1 até atingir a cetose plena, que consideramos em torno de 4 dúzias de cetose na urina e aí ele mantém a dieta cetogênica, e começamos a contar o tempo a partir do momento que ele atinge a cetose plena, por 2 a 3 anos, e depois vamos reduzindo gradativamente até chegar na alimentação normal.

Você acha que o tratamento com a dieta cetogênica serviria apenas para a epilepsia refratária ou para outros tipos de epilepsias também? A epilepsia refratária tem vários diagnósticos, pois existem alguns erros metabólicos que são tratados com a dieta cetogênica, pois o diagnóstico de refratária é quando ela não é controlada. Então pode ser por uma lesão no cérebro, uma síndrome de West, e outros motivos que podem levar a epilepsia refratária.

Entrevista entre o acadêmico Marcos Vieira e a nutricionista Olindina Miranda, realizada por telefone, no dia 12 de novembro de 2018.

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#FICAADICA

Primeiros Socorros A crise de epilepsia é quando o indivíduo apresenta sintomas da doença como perder a consciência, ter convulsões, salivar de forma intensa ou mesmo morder a língua e, geralmente, as crises epilépticas duram, entre alguns segundos até 5 minutos. Saber executar um procedimento no tempo certo pode ser o diferencial para salvar uma vida. Por isso, aprender sobre primeiros socorros é tão importante para todos nós.

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#FICAADICA

LOJAS ONLINE zengluten.com.br

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RECEITAS ONGS

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+ NUTRI

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KetoCal é uma dieta cetogênica para crianças com epilepsia refratária a medicamentos. Contém 4g de gordura para cada 1g de carboidratos + proteínas e é adicionado de todas as vitaminas e minerais em quantidades balanceadas, contribuindo para o alcance e manutenção do estado de cetose e o alcance das metas nutricionais. KetoCal pode ser administrado por via oral e/ou através de sonda nasoenteral, gastrostomia ou jejunostomia. Apresenta sabor “lácteo” e excelente aceitação via oral. Pode ser consumido puro, misturado a outros alimentos ou em preparações culinárias.



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