Relatório Pagseguro - UOL

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I - ESTATÍSTICA E MODELAGEM Desenvolve modelos estatísticos para classificar e prevenir os riscos. As fraudes, em geral, são enviadas pelas instituições financeiras, porém os Assistentes de Prevenção e Análise, em sua análise manual, também conseguem apontar fraudes contidas no processo de avaliação dos 25% das transações do PagSeguro. A estrutura de pessoal contém três Analistas de Riscos:

a) Um deles monta a base de conhecimento das informações e prepara os relatórios iniciais que dão origem às análises do coordenador e do Gerente, orientando sobre a formatação dos scores de riscos.

b) Os outros dois analistas desenvolvem os modelos estatísticos e as regras, as quais são carregadas para o VERIFICA.

O Coordenador participa do quadro funcional da empresa há mais de seis meses, com formação em estatística. Não participa do operacional diário, atuando na retaguarda e acompanhando do processo produtivo. Analisa os relatórios produzidos pelas coordenadorias e efetiva ações no sistema VERIFICA de classificação do risco de cada transação com os cerca de 30.000 vendedores ativos atualmente em todo o Brasil. Cabe considerar que a dinâmica das fraudes exige readequações frequentes no sistema (novos modelos matemáticos). Premissa de classificação inicial é a liberação de cerca de 75% das transações, enviando aproximadamente 25% das operações para uma análise mais profunda a ser desenvolvida pelo departamento de AP. Exerce ainda outras atribuições como montagem do book dos indicadores, definição e atualização de regras (são 38 atualmente), definindo e implantando sistemas de melhorias. Coordenou gerenciadores específicos de segmentos atípicos, dedicando ainda tempo para a complementação de informações de relatórios de uso da IC.

II - ANÁLISE E PREVENÇÃO O Processo de Análise inicia-se a partir do Gerenciador do PagSeguro. Todo o processo de análise é baseado nas transações apresentadas pelo Gerenciador, onde as transações são separadas por filas ou segmentos. Diariamente é produzido um relatório com a produtividade da análise e é enviado ao Diretor. O Coordenador é quem distribui as filas entre os Assistentes de Prevenção, adotando o conceito de job rotation (está em processo uma revisão desta dinâmica, com a distribuição automática para os Assistentes). Participa do quadro funcional da empresa há mais de seis meses e é formado em administração de empresas. Coordena toda a operação de análise da parcela não liberada pelo Sistema VERIFICA (cerca de 300 mil transações por mês) em seus diferentes segmentos (filas) distribuídos pela sua equipe, os quais, através de um Sistema Gerenciador (RADAR + ferramentas de bureaux de dados tipo Serasa/Boa Vista/Receita Federal/Correios e outros) conferem um embasamento para o colaborador liberar ou não a transação em até oito horas (a média dos últimos 3 meses está em 10,6 horas). Mantém sob seu comando uma equipe interna de profissionais e uma empresa terceirizada. Acompanha a dinâmica desses trabalhos em tempo real, redirecionando-os de tal forma a cumprir o prazo e assegurar-se da qualidade do trabalho. Certifica-se constantemente de como cada um enfoca sua análise, pois parte da decisão é subjetiva. Se for rígido demais ou de menos, transações boas poderão ser perdidas ou fraudes poderão ser aprovadas. Recebe das operadoras de cartões “listas negras” injetando-as imediatamente no Sistema VERIFICA, filtro inicial das transações. Em determinados picos que ocorrem durante os dias de trabalho o coordenador tem o poder de desviar assistentes para outras filas até que o processo na fila em atraso se normalize. Há um processo de treinamento interno elaborado pelo Coordenador que será objeto de análise em capítulo específico. As Ferramentas utilizadas no processo de análise das transações (bureaux de auxílio –

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