Revista Guiné Equatorial promocional

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MissĂŁo Empresarial

GuinĂŠ Equatorial 20a 24de Junho

Juntos vamos mais longe


Jorge Santos Presidente

Prezado Empresário, A CAL – Câmara Agrícola Lusófona está a organizar uma Missão Empresarial à República da Guiné Equatorial, no âmbito do seu Programa de Internacionalização do Sector do Agronegócio, iniciativa comparticipada, parcialmente, pela União Europeia – Portugal 2020 e COMPETE 2020.

Desde a descoberta de petróleo e de gás, na década de 90, que a República da Guiné Equatorial tem recebido avultados investimentos estrangeiros naquele sector. A extracção de hidrocarbonetos tornou-se, assim, o principal eixo de desenvolvimento do país, representando 87,3% do PIB. Os grandes fluxos financeiros daquela indústria levaram a um crescimento excepcional, traduzido num desenvolvimento acelerado das infra-estruturas e da expansão da urbanização do país. O dinamismo da economia do país chegou a atingir a maior taxa média de crescimento do PIB do mundo, entre 2004 e 2008: 16.3%. O desejo das populações em melhorar o seu nível de vida, fez com elas se deslocassem das zonas rurais para zonas urbanas, aumentando a mão-de-obra na indústria petrolífera. Consequentemente, o sector agrícola, que floresceu no passado com o cacau ou o café, está em declínio. Actualmente, a produção do sector primário da Guiné Equatorial é praticamente inexistente e irrelevante, em termos de volume. Sendo de subsistência, é constituído por pequenas plantações, ou hortas, e por caça e pesca artesanais, para autoconsumo. A Guiné Equatorial, estando muito longe da auto-suficiência alimentar, é um país importador de alimentação e bebidas. O total das importações do sector, em 2014, foi de 326,6 milhões de dólares, com uma tendência positiva nos últimos anos, tendo Espanha como maior fornecedor. Há então grandes oportunidades para os empresários portugueses, do sector agro-alimentar, encontrarem ali clientes e exportar os seus produtos. Aqueles interessados em investir na produção local, poderão contar com os programas de apoio do governo e do Banco Mundial, apostados em desenvolver os extraordinários potenciais agrícola e piscícola do país.

A integração nesta missão empresarial é uma ocasião extraordinária para potenciar a criação de parcerias comerciais e governamentais, num país focado na diversificação da economia.

Juntos vamos mais longe.


Dados económicos e sociais da República da Guiné Equatorial Malabo Bioko Norte

População: 820.900 habitantes Área: 880.000 Ha. (32% do território) Terra arável: 880.000 Ha. (32% do território) Distribuição geográfica: Território Continental ou Río Muni; territórios insulares: Ilha de Bioko; Ilha de Ano Bom; Ilha de Corisco; Ilha Elobey Grande; Ilha Elobey Pequena. Divisão administrativa: 7 províncias: Annobon; Bioko Norte (BN); Bioko Sur (BS); Centro Sur (CS); Kie-Ntem; Litoral (L); Wele-Nzas (WN). Capital: Malabo (BN) Outras capitais provinciais: Continente – Bata (L) [maior cidade do país], Evinayong (CS), Ebebiyin (KN), Mongomo (WN); Ilha de Bioko – Luba (BS); Ilha de Ano Bom – Pale. Línguas oficiais: Espanhol, Francês e Português. Unidade monetária: XAF – Franco CFA da Africa Central PIB (2013) com paridade de preços (US$): 15,53 mil milhões dólares PIB (2013) com paridade de preços per capita (US$): 19.510 dólares. Taxa de câmbio: 1 EUR = 655,957 XAF (paridade fixa face ao euro) Taxa bruta de natalidade (por 1000): 33,31‰ Taxa bruta de mortalidade (por 1000): 8,19‰ Crescimento anual da população: 2,51% Taxa de alfabetização: 93,5% Importações alimentares: 326,6 milhões de dólares Taxa anual de crescimento das importações alimentares: 6,5% Maiores fornecedores de produtos alimentares: Espanha, Holanda, Brasil e França.

Luba

Bioko Sul

Camarões Kié-Nte m Ebebiyín

Bata

Litoral

Evinayong

Santo Antonio de Pal é Ano Bom

Sector Extractivo (hidrocarbonetos, minas e pedreiras) - 87,3% Construção - 5,7% Agricultura, Floresta e Pescas - 1,7% Administração Pública - 1,4% Comércio - 1,2% Serviços: Água, Electricidade e Gás - 1% Serviços Financeiros - 0,9%

Wele-Nzas

Gabão

Repartição PIB

Fonte: African Economic Outlook (2015)

Mongomo

Centro Sul


Enquadramento Local A agricultura tem um grande potencial na Guiné Equatorial, devido às condições favoráveis de clima e de geografia, havendo terra disponível e solo altamente fértil – especialmente nas ilhas vulcânicas. As principais culturas são: mandioca; taro; arroz; inhame; milho; banana-pão; banana; manga; ananás; abacate; laranjas; tangerinas; hortaliças; frutas do dendém; leguminosas; amendoim; café; cacau; só as duas últimas são formalmente exportadas, mas em pequenas quantidades. Apesar da diversidade produtiva, trata-se de agricultura de subsistência, que só satisfaz 30% da procura doméstica. Há, por conseguinte, oportunidades de crescimento ao longo de toda a cadeia de valor da agricultura e pecuária. Tome-se o exemplo da abundância de recursos hídricos, estimando-se em 30 mil ha o potencial de regadio, ainda não aproveitado. Para satisfazer os restantes 70% de procura alimentar, a Guiné Equatorial tem de importar, nomeadamente, grandes quantidades de carne, cereais, arroz e trigo. A satisfação destas necessidades e a integração na CPLP abre, para as empresas portuguesas, um mercado já habituado a consumir e a valorizar produtos de origem ibérica, pelo que a aceitação, por parte dos consumidores guinéu-equatorianos, dos produtos portugueses será facilitada. Para quem quiser investir na produção local, o Governo, consciente da importância de aumentar a auto-suficiência alimentar, quer fazer da agricultura um pilar da diversificação económica pretendida para o país, promovendo o desenvolvimento rural. As duas áreas a apostar são as culturas comerciais para exportação: cacau, café, cana-de-açúcar, abacate, coco, óleo de palma, citrinos, manga, papaia, ananás; e as hortofrutícolas, para consumo local.


Em termos da produção animal, como as condições não são propícias a ruminantes, o governo aposta em animais de menor porte: porcos, galináceos, patos e coelhos; áreas em que as empresas portuguesas, estando na vanguarda mundial, podem dominar facilmente. Outra possibilidade é o subsector florestal ,onde Portugal também está na dianteira –, que foi a principal fonte de divisas da Guiné Equatorial na primeira metade da década de noventa. A madeira vem principalmente da província Litoral, com 625.000 hectares de floresta adequados para uso comercial, produzindo mais de 400.000 m3 por ano de 82 espécies florestais, sendo os principais tipos de madeira produzidos: okoume; resinosas; dabema; okan; ilomba.

Finalmente, o sector das pescas é particularmente promissor para as empresas portuguesas de pesca ou conserva, pois a ZEE da Guiné Equatorial é superior aos seus territórios terrestres: 30.000 km2 de extensão, com grande potencial produtivo, calculado em 73.430 toneladas de peixes incluindo atum – e 700 toneladas de mariscos e moluscos.

A CAL beneficiará do apoio da COCAFB Câmara Oficial de Comércio, Agrícola e Florestal de Bioko para a concretização desta Missão.


Dia 20 Junho Segunda-feira 12h30 21h50 23h00

Voo Lisboa-Malabo (via Madrid) Chegada a Malabo Check-in do hotel

Dia 21 Junho Terça-feira 08h30 09h15 10h30 12h00 13h00 15h00 16h00 17h00 18h00

Recepção de boas-vindas pelo Presidente da CAL Câmara Agrícola Lusófona, Jorge Santos Reunião com o Presidente da Câmara de Comércio, Agrícola e Florestal de Bioko, Gregorio Boho Camo Audiência com o Cônsul Honorário de Portugal em Malabo Manuel Azevedo Audiência com a Encarregada de Negócios de Portugal na Guiné Equatorial, Teresa Macedo Almoço Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação da Guiné Equatorial Audiência com o Ministro da Agricultura e Florestas da Guiné Equatorial Reunião com entidade bancária Reunião com sociedade de advogados Miranda & Associados

Dia 22 Junho Quarta-feira 08h00 09h00 10h00 11h00 11h30 12h00 13h00 15h00

Reunião com uma entidade bancária Visita a empresa grossista (produtos alimentares)Visita a uma grande superfície retalhista Visita a uma grade superfície retalhista Visita à empresa Martínez Hermanos Visita a uma grande superfície retalhista Visita ao Mercado Central de Malabo Almoço Seminário Contact Agro-negócios Guiné Equatorial - Director de Investimento Estrangeiro da Guiné-Equatorial - Entidade bancária - Sociedade de advogados Miranda & Associados - Encarregada de Negócios de Portugal na Guiné Equatorial, Teresa Macedo - Ministro da Economia e Comércio Encerramento Networking – Reuniões bilaterais B2B Assinatura protocolo de cooperação entre Câmara Comercio Florestal e Agrícola do Bioko e a CAL Câmara Agrícola Lusófona Assinatura do Protocolo entre CAL e Ministério da Agricultura Assinatura do Protocolo entre CAL e Ministério dos Negócios Estrangeiros


Dia 23 Junho Quinta-feira 09h00 09h45 10h00 11h30 12h15 13h00 14h00 15h30 16h30 17h30 18h00

Partida Malabo-Bata Chegada a Bata Check-in Hotel Ibis Reunião com Despachante Oficial Visita a Operador Logístico (empresa de navegação e de transporte marítimo) Almoço Visita ao Porto de Bata Visita a empresa grossista (agro-alimentar) Visita a empresa retalhista/supermercado Visita a empresa grossista (importadora de produtos alimentares e de bebidas) Networking – Reuniões bilaterais B2B - entre empresários locais e a comitiva de empresários portugueses na Sede da Câmara de Comércio

Dia 24 Junho Sexta-feira 08h00 10h00 12h00 13h00 13h30 15h30 16h00 16h30 19h30 20h15 22h40 09h19

Visita a empresa agro-industrial Visita a empresa da área agrícola e agro-alimentar. Visita ao Mercado Central de Bata Check-out hotel Almoço Visita a grossitas agro-alimentar Visita importadora de bebidas e vinhos Visita empresa supermercado / Cash&carry Partida Bata-Malabo Chegada a Malabo Partida para Lisboa Chegada a Lisboa

P

a m a r g ro

Nota: Programa provisório sujeito a alterações mediante confirmações de agendas.


Critérios de participação Todas as pequenas e médias empresas (PME) cuja actividade se enquadre no sector agro-alimentar

Critérios de elegibilidade no âmbito dos incentivos do Portugal 2020 a) Empresas sedeadas nas zonas Norte, Centro e Alentejo; b) PME’s – pequenas e médias empresas cuja actividade se enquadre na indústria de alimentos compostos para animais, carnes transformadas, azeite, vinhos, queijos e outros derivados de leite, comércio de cereais, oleaginosas, hortofrutícolas, equipamentos agrícolas, entre outras; c) As empresas deverão: — Estar inscritas no balcão 2020; — Dispor de contabilidade organizada; — Não ser uma empresa em dificuldade; — Não estar sujeita a uma injunção de recuperação; — Não ter salários em atraso; — Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada; — Ter a situação regularizada com a Autoridade Tributária e Segurança Social; — Ser associada da CAL – Câmara Agrícola Lusófona;


Condições de Participação Inclui os seguintes serviços: — Passagens aéreas de ida e volta em Classe Económica; — Transferes aeroporto/hotel/aeroporto; — Alojamento em hotel com pequeno-almoço incluído; — Seguro de viagem; — Minibus em todas as deslocações colectivas de acordo com o programa — Actividades no âmbito do programa (refeições não incluídas, à excepção de indicação em contrário no programa); — Agendamento de reuniões com potenciais parceiros de negócio; — Visitas a explorações e indústrias locais; — Entrega de informação sobre o mercado, missão e seus objectivos; — A CAL prestará sempre apoio e acompanhará permanentemente as empresas participantes através de um representante.

Valor da participação na Missão Empresarial Guiné Equatorial Empresas elegíveis *

Empresas não elegíveis*

1 475 euros**

2 950 euros *Acresce IVA à taxa legal em vigor

**O valor inclui o incentivo aplicável tendo em consideração os requisitos de elegibilidade, acrescido de IVA à taxa legal em vigor

Pagamento Notas: • Poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes de valores face a alterações dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. • A viabilidade operacional desta acção e valores apresentados pressupõem a participação de um mínimo de 6 empresas. A CAL poderá cancelar esta acção ou apresentar nova proposta caso as condições acima descritas não se verifiquem.

Meios de pagamento da inscrição Por transferência bancária: IBAN : PT50 0046 0050 0060 0204 1939 5 BICSWIFT: CRBNPTPL Solicita-se o envio do comprovativo de transferência bancária para geral@calusofona.org Por cheque: O cheque original deverá ser enviado por correio para a seguinte morada da CAL: Tapada da Ajuda, Edifício 1 – DGAV 1349-018 Lisboa Passaporte Os potenciais interessados deverão munir-se de passaporte devidamente actualizado.

Mais informações Tel: 213 018 426 | internacionalizacao@calusofona.org


Sobre a CAL Quem somos A CAL - Câmara Agrícola Lusófona, é uma associação empresarial sem fins lucrativos que promove a divulgação do agronegócio em território nacional e internacional com particular ênfase nos países de língua portuguesa, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A CAL é uma plataforma que permite às organizações e às empresas estabelecerem parcerias para promover a internacionalização, a inovação e o empreendedorismo. Trata-se de uma entidade reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, pelo Ministério da Economia, pelo Ministério da Agricultura e do Mar e pela CPLP- Comunidade de Países Língua Oficial Portuguesa.

Missão A CAL tem como missão incentivar a dinamização do agro-negócio e o reforço da competitividade das empresas através de acções de promoção e cooperação que favoreçam a internacionalização, o empreendedorismo, a divulgação de conhecimento e a identificação de oportunidades de negócio. Visão Ser uma plataforma de referência do Agronegócio dentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Valores — Inovação — Lusofonia — Integridade — Internacionalização — Compromisso e Rigor


Cronograma

2015

Brasil - EXPOINTER

Moçambique

31 Agosto – 7 Setembro

1-9 Novembro

CAL Talks PortugalAgro

Angola 1-8 Dezembro

23 Novembro

Guiné Bissau

São Tomé e Príncipe

27 Janeiro – 2 Fevereiro

13 – 20 Fevereiro

2016

CAL Talks

Feira Nacional da Agricultura

Moçambique

9 Junho

8 – 16 Maio

Guiné Equatorial

Brasil – EXPOAGAS

20 -24 Junho

20 – 27 Agosto

Guiné-Equatorial

Portugal – AgroForum

Guiné Bissau

12 – 17 Dezembro

28 – 30 Outubro

30 Setembro – 7 Outubro


Testemunhos Agroviseu José Mendes

“As reuniões institucionais foram bastante úteis, em especial com o banco e a sociedade de advogados.” Missão Empresarial Moçambique

Cachapuz Jorge Andrade

“Gostei da missão e voltaria a participar.” Missão Empresarial Guiné Bissau

Casa Quintela Valdemar Neves

“A CAL teve um papel importante nos encontros e contactos. Sente-se que está bem relacionada.” Missão Empresarial Brasil

Damar Daniel Amarelo

“Gostei do espírito de grupo e dos contactos.” Missão Empresarial Brasil

DeTrigo Vítor Felizardo

“Gostei do seminário que a CAL promoveu. Foi importante para contactar empresas.” Missão Empresarial Angola

Gelpeixe Leonel Vasco

“Agenda muito boa. Gostei dos contactos com as empresas locais e das reuniões.”

Gonçalagro Rui Gonçalo “O programa estava muito bem organizado.” Missão Empresarial Moçambique

Plastdiversity Moisés Francisco “A CAL está de parabéns. Gostei muito.” Missão Empresarial Guiné Bissau

Promert Eduardo Cruz

“Não é fácil organizar uma missão destas. A CAL está de parabéns.” Missão Empresarial Brasil


Missão Empresarial

Expo AGAS ( Brasil ) 20a 27de Agosto

A maior feira de Supermercados

da América do Sul

12 mil milhões anuais de importação agro-alimentares

Oportunidades de negócio nos mercados lusófonos Juntos vamos mais longe

www.calusofona.org




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geral@calusofona.org

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