Bullying_trabalho do 3 º B

Page 1

Trabalho realizado no âmbito da Oficina de Formação de Professores em Empreendedorismo

“Um dia diferente….” Turma do 3.º B, da EB de Albergaria-a-Velha

Fevereiro 2015

Professor Titular de Turma: José Manuel Alho


“Resumidamente, o bullying é quando uma ou mais pessoas tenta manter sistematicamente o poder sobre outra pessoa, fazendo ou dizendo coisas que a

magoem. No caso das crianças, o bullying pode manifestar-se de várias formas: intimidação e agressividade contínua, chamar nomes, excluí-las das atividades, dizer ou escrever coisas desagradáveis sobre a mesma, insultá-las, deixar de falar para elas, ameaçá-las, ridicularizá-las, fazê-las sentirem-se desconfortáveis, assustá-las ou meter-lhes medo, levar ou danificar os seus bens pessoais, obrigá-las a fazerem algo que não querem, bater-lhes.” In http://pequenada.com/artigos/bullying-criancas


“Um dia diferente….” Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Toda os/as meninos e meninas da turma riram. Só os meus três amigos não o fizeram, que ficaram como sempre assustados. Não se atreveram a ajudar-me. Eles sabiam que no dia seguinte aconteceria o mesmo às suas mochilas. Depois disto, eu calei-me e apanhei os livros. Porém, este dia foi diferente pois não pensei que o António poderia chegar a este extremo. Como de costume abriu a mochila, tirou os livros, mas desta vez colocou-os num balde de água. Depois empurrou-me e bateu-me, até que tive que ir para o hospital cheio de ferimentos. Pensei “porque é que isto me acontece?”. Susana Rocha e Carla Carvalho Fundação Calouste Gulbenkian CIDADANIA ATIVA


Reescreve a história, mas desta vez com uma tomada de posição pelos/as companheiros/as do menino agredido.


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegoume na mochila, para tirar os meus livros e atirá-los para o chão. Nesse momento, os meus colegas levantaram-se e disseram ao António para não voltar a incomodar-me e a agredir-me. Só voltariam a brincar com ele quando deixasse de fazer mal aos outros. Senti-me bem com o apoio deles. O António sentiu-se mal e assim percebeu que não devia fazer bullying. Tiago Silva


… Nesse dia foi diferente pois os meus três amigos, cheios de coragem, aproximaram-se da confusão, colocaram – se entre mim e o António e um deles disse: - Chega! Basta! Vamos chamar as funcionárias, a Professora e acusar-te ao Diretor! Toda a turma se calou mas aplaudiu a atitude do meu amigo. O António percebeu que não tinha nada de valente quando estava sozinho e sem apoio. Afonso Moura


Cheguei a escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Todos os/as meninos e meninas da turma riram. Só os meus três amigos não o fizeram. E agiram. Eles sabiam que, no dia seguinte, aconteceria o mesmo às suas mochilas. Depois disto, calei-me e apanhei os livros. Nesse momento, os meus colegas levantaram-se e disseram ao António para não voltar a incomodar-me e a agredirme. Só voltariam a brincar com ele deixasse de fazer essas maldades aos outros. Senti-me bem, com o apoio dos meus colegas. E o António sentiu-se mal porque percebeu que estava a ter um comportamento incorreto. Matilde Carvalho


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma o António pegou-me na mochila abriu-a tirou os livros e atirou-os para chão. Todos os meninos e meninas da turma riram. Só os meus três amigos não o fizeram porque, apesar de ficarem, como sempre, assustados, atreveram-se a ajudar-me. Eles disseram-lhe para parar e avisaram-no: - Pára! Estás a magoá-lo! Se fosses tu, gostavas? No dia seguinte, pedi calma aos meus colegas e perguntei ao António: - Queres vir a minha quando o António casa lanchar? Fiquei espantado quando respondeu: - Sim, quero. O António ficou meu amigo e nunca mais voltou a ter aquelas atitudes…

Dinis Espadinha


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Todos disseram: - Não faças isso! Mas ele não ligou ao conselho e continuou...

Porém, um menino disse: - Não faças isso! Gostavas que eu também te fizesse o mesmo?! Ele disse que não. E aprendeu que não se deve fazer coisas que nós não queremos que nos façam a nós. José Lemos


Cheguei à escola as oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Todos os meninos da turma ficaram chocados com a atitude do António e resolveram ralhar com ele. Os três amigos avisaram-no que se ele voltasse a fazer aquilo, nunca mais lhe falariam. No dia seguinte, depois de refletir, o António chegou à escola e pediu desculpa aos amigos. A partir desse dia, começámos a respeitarmonos uns aos outros. Mariana Henriques


Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila abriu-a, atirando todos os livros para o chão. Ao contrário de outros dias, os meus colegas da turma uniram-se a mim e enfrentaram o António dizendo

que nenhum iria brincar com ele se continuasse a pregar aquelas partida sem graça.

O António, arrependido, nunca mas voltou a fazêlo. Diogo Pinho


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila… Mas,

desta

vez,

a

turma

deixou

de

ter

cúmplices!

Espontaneamente, os colegas protegeram-me do António. Quando o António ia para tirar os meus livros da mochila, João, o meu melhor amigo, não deixou e disse-lhe: - António, pára lá com isso! Que disparate essa tua atitude! Não ganhas nada em ser tão mau! Também a minha amiga Eva lhe disse: - Não vou deixar que continues a maltratar o meu amigo! Queres que te façam o mesmo? Não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti! A partir daí, o António deixou de me incomodar! Bianca Silva


Cheguei à escola às oito da manha. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Todos os meninos e meninas da turma levantaram-se e

ralharam com ele. Os meus três melhores amigos ajudaram-me a apanhar os livros e o António, envergonhado, também. Depois disto, nunca mais ninguém ficou assustado porque

o António não teve mais coragem de ser mau à frente de toda a turma. Tudo mudou para melhor naquele dia! Martim Dias


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Toda os/as meninas meninos da turma riram. Mas os companheiros do menino desta vez

reagiram e fizeram o mesmo aos livros do António. Toda a turma se calou.

Daí em diante ele nunca mais tratou mal os colegas e até pediu desculpa! Catarina Figueiredo


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na

turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Toda os/as meninos e meninas da turma riram. Só os meus três amigos não o fizeram, mas que ficaram, com sempre, assustados. Até se atreveram a defender-me dizendo ao António: - Porque é que tu estás sempre a atirar os livros da mochila dele?! Também gostavas que te fizessem o mesmo? - Não… - respondeu o António.

O António sentiu arrependimento e voltou a meter os livros na mochila. De seguida, foi pedir-me desculpa e disse: - Obrigado por me ajudarem a ser um menino humilde. - Olha, queres vir passar amanhã o dia comigo? - perguntou um dos colegas. - Pode ser. – aceitou o António. - Vamos ao cinema, comer um gelado ir à praia, lanchar à pastelaria, não sei! - disse o outro colega. -

Boa! Depois das aulas, vamos fazer isso tudo! - exclamou o António muito feliz. Maria Santos


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os

livros e atirou-os para o chão. Toda os/as meninos e meninas da turma riram. Só os meus três amigos não o fizeram, colocaram-se ao meu lado e disseram ao António:

- António, pára com isso! Será que não vês que só estás a arranjar problemas e confusões com os teus colegas? - Não, não quero saber. Ninguém gosta de mim... Nisto, eu dirigi-me ao António, estiquei-lhe a mão e disse: - Aqui tens um amigo! O António ficou perplexo, saltaram-lhe as lágrimas, abraçoume e até hoje somos amigos. Cátia Silva


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a tirou os livros e atirou-os para o chão. Todos os meninos e meninas da turma ajudaram.

Desta vez não tiveram medo e decidiram falar. Agarraram nele e levaram-no ao Diretor da escola que o

avisou com um grande raspanete. A partir desse dia, o António nunca mais tirou os livros da mochila, nem foi agressivo. Lia Peralta


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Todos os/as meninas e

meninos da turma riram. Só os meus três amigos não o fizeram e, desta vez, para me defenderem, disseram:

- Pára de lhe bater, porque estás a magoá-lo. No dia seguinte, o António pediu desculpa. E prometeu não voltar a ter aqueles comportamentos. Cristiana Silva


Cheguei à escola às oito da manhã. Como todos os dias, ao entrar na turma, o António pegou-me na mochila, abriu-a, tirou os livros e atirou-os para o chão. Todos os meninos e meninas da turma riram. Só os meus três amigos não o fizeram.

Atreveram-se a falar com o António e disseram: - Podes parar de tirar os livros da mochila? O que estás a fazer é bullying!

Este dia foi, por isso, diferente. O António nunca mais voltou a tirar os livros da mochila porque compreendeu o que os meus três amigos disseram. Rodrigo Silva


Cheguei à escola às oito da manhã. Como sempre, o António veio meter-se comigo. Depois, abriu aminha mochila e atirou os livros para o chão. Todos se riram de mim, menos os meus três amigos. O Dinis, o Diogo e o Martim ajudaram-me a apanhar os livros. A seguir, decidimos falar com o António e dissemos: - António, tens de parar com essas atitudes! Ficou sem dizer nada. Parecia envergonhado. - Queres ser nosso amigo? – perguntei. - “Sim” - respondeu o António. E ficámos os melhores amigos! Francisco Silva


Cheguei à escola às oito da manhã. Hoje foi um dia diferente porque o António chegou ao pé de mim e disse: - Desculpa pelo meu comportamento do dia de ontem. Nunca mais volto a fazer “aquilo”. - António, para te compensar, vou dar-te dinheiro para comprares livros novos!– prometi. - Obrigado amigo! - E já sabes: não voltes a fazer isto a ninguém! Guilherme Duarte


O Bullying é perdição O Bullying não desaparece com o vento Fica no coração Não se esvai do pensamento.

O Bullying é inconsciente É uma brincadeira adolescente É só para chamar a atenção De gente que não tem consideração. As vítimas ficam a sofrer Os agressores a rir As vítimas ficam a perder Os agressores, temos de os polir. O Bullying é internacional A todos tem de preocupar Faz os outros ficar mal Baixa o rendimento escolar. Isto temos de mudar Os agressores têm de aprender As vítimas ajudar Para deixarem de sofrer. Para garantirmos um futuro Que seja menos duro O mundo, não vamos mudar Mas temos de tentar. Não podemos retaliar Se não nada Conseguimos mudar E perdemos a caminhada. André Pereira


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.