O broas 2014 2015 2

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Stefano Guerra - Tiago Sousa | 12.º B

Jornal da Escola S/3 S. Pedro - 402874 - Vila Real 2.ª edição

A

Ano XV

Ano Letivo de 2014/2015

http://jornal-o broas.blogspot.com/

Língua Portuguesa é uma língua

viva, usada, todos os dias, por milhões de pessoas espalhadas pelos cinco continentes. Como língua viva, está sempre em mudança: as palavras que nascem - neologismos; a grafia que se altera - acordos ortográficos; a importação de palavras de outras línguas - galicismos, anglicismos… O tipo de letra e o formulário de documentos oficiais também foram mudando. Na realização dos trabalhos para a Exposição

Comemorativa

dos

Quinhentos

Anos do Foral Manuelino de Vila Real, os alunos tiveram a oportunidade de descobrir muitas diferenças entre o Português do António Lopes | 8.º C

século XVI e o atual. A pesquisa do mundo da Lusofonia ensinou algumas das diferenças entre as formas de falar e escrever nesta Língua. A Coordenação

Viva a LUSOFONIA! Índice Editorial - 2 Refletir a Escola: avaliação - 3 Espaços e Lugares da Lusofonia - 4 Amar a Língua Portuguesa - 8 Literatura Portuguesa - 12 Herberto Helder - 14 Dias das Línguas - 16

Biblioteca Viva - 18

Projeto: Violência? Não, obrigado! - 38

Foral Manuelino - 22

Os Nossos Heróis - 40

25 de abril - 26

PPES - 43

Ilustrar o O Broas - 27

Pensamento Crítico - 44

España Tan Cerca - 28

C. de Desafios Educativos - 45

F de France - 32

A Menina a Ler - 46

Teen Worries - 34 Dia da Terra - 36


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Espaços e Lugares da Língua Portuguesa

ditorial

Quando refletimos a Educação, um dos grandes paradigmas de referência é o sistema educativo da Finlândia. Quem trabalha, ou está próximo da área da Educação, conhece, ou já ouviu falar, neste “farol” educativo. Todos os anos, professores e outros técnicos da Educação, responsáveis políticos e jornalistas, do mundo inteiro, deslocam-se à Finlândia para melhor conhecer o funcionamento de uma das “máquinas educativas” que melhores resultados apresentaram nos testes PISA: o primeiro lugar, entre 2000 e 2009. Na E - A Revista do Expresso, de trinta de maio, deste ano, há um longo artigo, de sete páginas, intitulado O Bom Aluno, da autoria da jornalista Isabel Leiria que se deslocou a Helsínquia, para estudar “in loco”, este fenómeno educacional. No artigo que assina a jornalista estabelece várias analogias entre o sistema educativo da Finlândia e o português que vale a pena registar. - A primeira grande diferença é que a Finlândia, a partir da década de 70, decidiu investir ao máximo na Educação, que é a principal prioridade e está assente na equidade e na igualdade. - Existem equipas de assistência ao estudante compostas pelo diretor, um enfermeiro, um psicólogo, um assistente social, um orientador escolar e um professor do ensino especial que reúne, uma vez por semana, com os alunos que dela necessitem. A procura de métodos e estratégias cada vez mais eficazes é uma constante. Na atualidade, está a implementar o modelo de aprendizagem por fenómenos ou tópicos estudados em diferentes dimensões defendendo que, assim, os alunos desenvolvem as novas competências exigidas pelo mundo laboral. Há, ainda, um recurso, cada vez maior, à “gamificação”, exploração didático-pedagógica de alguns jogos informáticos. - O número de alunos retidos é diminuto: 3,8% em contraste com os nossos 34,3%, segundo dados da OCDE recolhidos nos alunos que realizaram os testes PISA. - O estatuto dos professores tem grandes diferenças: a profissão é prestigiada “Se em Portugal é difícil ser-se médico, na Finlândia é difícil ser-se professor.” - O ensino é quase todo público, mas foi municipalizado, o que, para muitos, explica uma quebra no sucesso escolar a partir de 2009. A Finlândia, embora permaneça bem posicionada, já não ocupa o primeiro lugar nos testes PISA, foi ultrapassada por países asiáticos com economias emergentes. Vale a pena ler o artigo e vale a pena refletir sobre ele! A Coordenação


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Refletir a Escola

avaliação das escolas

A avaliação é uma realidade omnipresente nas escolas, estando implicada em cada conduta, ato, prática ou resposta ocorrente nos intramuros da Escola, seja dentro ou fora das salas de aula, ainda que estejamos todos mais familiarizados com a avaliação nas escolas, tendo as aprendizagens dos alunos como objeto, do que, propriamente, com a avaliação das escolas. Além da avaliação dos alunos, da avaliação dos professores e da avaliação do pessoal não docente, existem, também, enquadramentos legais, processos, instrumentos e produtos afetos à avaliação da(s) Escola(s), nos âmbitos das suas características, organização, funcionamento e resultados escolares. Esta avaliação da(s) Escola(s) assume as duas formas seguintes: a avaliação externa; a avaliação interna ou autoavaliação. Avaliação externa da Escola No caso vertente da nossa Escola, a última avaliação externa, que é sempre da responsabilidade da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), ocorreu entre 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2011, estando os resultados da mesma vertidos no relatório, cuja imagem de capa é aqui exibida. Este relatório, ancorado numa análise dos documentos fundamentais da Escola e na realização de entrevistas conduzidas em painel, está estruturado em quatro capítulos, adstritos à caracterização da Escola, às conclusões da avaliação por domínio, à avaliação por fator e às considerações finais. Após uma caracterização sucinta da Escola, o relatório atribuí à nossa Escola três níveis de “Muito Bom” (prestação do serviço educativo, liderança e organização e gestão escolar) e dois níveis de “Bom” (resultados escolares e capacidade de autorregulação e melhoria da Escola). De seguida, o documento explana a avaliação por fator, recaindo sobre os resultados escolares, a prestação do serviço educativo, a organização e gestão global, a capacidade de autorregulação e melhoria da Escola. No âmbito das considerações finais, salientam-se os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e os constrangimentos, sendo que ressalta do relatório uma avaliação muito positiva da nossa Escola. Avaliação interna da Escola Já a avaliação interna ou autoavaliação é empreendida pelo Núcleo de Avaliação Interna (NAVI), o qual é constituído por docentes e representantes dos alunos, encarregados de educação e pessoal não docente. Constituindo as práticas de avaliação interna um dos pontos fracos da Escola assinalados pela IGEC, fez-se, no ano letivo de 2013-2014, um importante esforço neste domínio que culminou num extenso e detalhado relatório (imagem ao lado), de 447 páginas, onde se analisam e avaliam, entre outras dimensões, a disciplina e os resultados escolares, assim como se apresentam os resultados dos quase 1500 inquéritos aplicados (incluindo a todos os alunos) e relativos à perceção e à avaliação que a comunidade escolar manifesta a propósito das várias dimensões da organização e do funcionamento da Escola. Os documentos que consubstanciam estes dois relatórios estão disponíveis para consulta na página da Escola na Internet, nos seguintes endereços: http://escolasaopedro.pt/images/stories/docs/ES3SP402874.pdf; http://escolasaopedro.pt/ images/stories/docs/ES3SP_RelAutoav.pdf

Octávio V. Gonçalves | Coordenador do NAVI


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Espaços e Lugares da Língua Portuguesa

usofonia - Um Mundo a Descobrir

O achamento do Brasil, a 22 de abril de 1500, por Pedro Álvares Cabral, levou a Língua Portuguesa para a América do Sul, criando-se o maior país da América Latina e o lugar do mundo onde mais pessoas se expressam neste idioma, cerca de 200 milhões de seres humanos. A independência da nossa maior colónia, a 7 de setembro de 1822, não afetou os laços culturais e linguísticos entre Portugal e o Brasil. A Língua Portuguesa adquiriu, aí, novos sons e novas palavras por influência dos povos ameríndios que habita-

João Santelmo | 8.º C (reprodução da capa do livro)

António Lopes | 8.º C (reprodução de uma caricatura)

vam o território quando os Portugueses chegaram, mas também dos africanos que foram levados da costa ocidental africana para trabalharem nas grandes plantações de cana de açúcar e nos engenhos. A literatura brasileira surge ligada à educação que os Jesuítas, logo no século XVI, implementaram e desenvolveram. A influência das correntes literárias da Europa chegava às terras brasileiras. A deslocação da corte para o Brasil, em 1808, levou muitos intelectuais e a Biblioteca Real para lá. O romantismo e o realismo, principais correntes do século XIX, foram cultivados por escritores como Machado de Assis, que é o nome principal do realismo brasileiro. As suas obras mais conhecidas são: Ressurreição, Helena, Quincas Borba, Dom Casmurro e Esaú e Jacó. O escritor e poeta José de Alencar é outro dos nomes que se destacam no século XIX. É um indianista, destacando-se as suas obras: Iracema, O Guarani e Ubirajara, entre muitas outras. O século XX foi, também, rico para a literatura brasileira, multiplicando-se os escritores, muitos com livros lidos em todo o mundo. Sobressaem: Manuel Bandeira com a sua poesia A Cinza das Horas, por exemplo, ou Itinerário de Pasárgada, na prosa; Érico Veríssimo, com Clarissa ou Olhai os Lírios do Campo; Jorge Amado, autor de Capitães da Areia e Gabriela, Cravo e Canela e Clarice Lispector, autora de Perto do Coração Selvagem e Felicidade Clandestina. Diogo Fernandes – Miguel Figueira | 8.º C


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Espaços e Lugares da Língua Portuguesa

ngola e Moçambique

A presença de Portugal em África, primeiro na costa ocidental e depois, também, na costa oriental, começou no século XV. Após a Segunda Guerra Mundial, intensificou-se o movimento de descolonização. Devido à resistência de Oliveira Salazar vamos enfrentar uma guerra colonial com três frentes: Angola, Moçambique e guesas em África vão conseguir a independência. A Guiné-Bissau ainda em 1974 e as outras em 1975, por isso, comemoram este ano, quarenta anos de independência. Muitas feridas foram sanadas, de ambos os lados e a Língua Portuguesa é um dos mais importantes fatores de união. Os PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) - Angola - Cabo Verde - Guiné-Bissau - Moçambique e São Tomé e Príncipe - cooperam com o objetivo de apoiar e ajudar o desenvolvimento através de acordos e iniciativas ao nível da cultura, educação, economia e promovem campanhas de apoio à difusão e preservação da Língua Portuguesa. Angola e Moçambique são países de grande dimensão geográfica, são os espaços, em África, onde há maior número de pessoas a falar Português. Os escritores dos PALOP, sobretudo os angolanos e moçambicanos, refletem, nas suas obras, a tensão existente entre a sociedade colonial europeia e a sociedade africana, misturando, de modo recorrente, a Língua Portuguesa com expressões locais e neologismos. Os escritores angolanos que mais se destacam são: José Eduardo Agualusa, cuja obra é conhecida no mundo inteiro e está traduzida em mais de 20 idiomas. Entre os livros de sua autoria, salientamos - Nação Crioula e O Vendedor de Passados; Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido pelo pseudónimo de Pepetela, autor de O Cão e os Calus e Luandando e José Luandino Vieira com obras como Nosso Musseque e O Livro dos Rios. Em Moçambique, António Emílio Leite Couto - Mia Couto é o autor que apresenta um maior número de obras traduzidas, distinguindo-se os romances Terra Sonâmbula e Venenos de Deus, Remédios do Diabo. José João Craveirinha é, atualmente, considerado o maior poeta moçambicano. Foi o primeiro escritor africano a vencer o Prémio Camões, o mais importante prémio literário português. Paulina Chiziane, com Balada de Amor ao Vento, o seu primeiro livro, é a primeira mulher moçambicana a publicar um romance. A criatividade destes escritores e o modo muito próprio como leem o mundo faz com que mereçam a nossa leitura. Ana Catarina Ribeiro | 9.º F

Reprodução de uma escultura da artista moçambicana Reinata Sadimba

Guiné-Bissau. Só após a Revolução de 25 de abril de 1974, as colónias portu-


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Espaços e Lugares da Língua Portuguesa

imor Leste

Os Portugueses chegaram a Timor, à parte leste, que era habitada pelo povo Maubere, em 1512. Os Portugueses levaram missionários, que ensinaram e difundiram a religião católica e a Língua Portuguesa, neste espaço, entre a Ásia e a Oceânia. Em 30 de agosto de 1999, após 24 longos anos de domínio indonésio, os timorenses escolheram a independência, através de um referendo promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas). O nome que mais se destaca, quando falamos de Timor Leste, é o de Xanana Gusmão, de seu nome completo Kay Rala Xanana Gusmão. Sabemos que ele lutou pela independência do seu país, primeiro face a Portugal, depois face à Indonésia e desempenhou, até à atualidade, os mais altos cargos políticos. Em novembro de 1992, Xanana Gusmão foi capturado pelas Forças Armadas Indonésias em Díli e transferido para uma prisão na Indonésia. O tempo em que esteve preso, dedicou-o a conceber estratégias de luta para a Resistência, a estudar a língua indonésia, inglês, direito, mas também a pintar e a escrever poemas. A sua primeira obra de poesia, premiada, em 1975, com o Prémio de Poesia Timorense é Mauberíadas, uma espécie de Os Lusíadas do povo Maubere. Xanana Gusmão é um dos nomes que mais sobressai na poesia do seu país. Em 1973, já lhe era reconhecido mérito literário e recebeu o Prémio Revelação da Poesia Ultramarina. A Guerra Civil Timorense levou-o a escrever textos e livros políticos, como: Pátria e Revolução e Guerra, Temática Fundamental do Nosso Tempo. Outros escritores, que lá do outro lado do mundo, em Timor Leste também designado por Timor Lorosae, escrevem e divulgam a Língua Portuguesa são: Luís Cardoso de Noronha, considerado o mais genial autor timorense e que escreveu, entre outros, Olhos de Coruja, Olhos de Gato Bravo; Fernando Sylvan, que viveu quase toda a vida em Portugal, mas sempre escreveu sobre o seu país de origem. A coletânea Enterrem o meu Coração no Ramelau contém poemas de vários conhecer a literatura de Timor Leste. Diogo Fernandes – Miguel Figueira | 8.º C

Inês Cabral | 8.º A

poetas timorenses. A sua leitura é uma boa forma de


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Espaços e Lugares da Língua Portuguesa

useu da Língua Portuguesa - São Paulo

Na mais populosa cidade brasileira, São Paulo, que tem 11,89 milhões de habitantes, foi inaugurado, em 2006, o primeiro e único Museu da Língua Portuguesa. Porquê nesta cidade? Porque é o lugar do mundo onde há mais pessoas a falar Português. Está no edifício histórico chamado Estação da Luz. É um museu interativo muito interessante, que contabiliza já milhões de visitantes.

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osque de Portugal - Curitiba

Em Curitiba, estado do Paraná, no Brasil, existe, desde 1994, um parque público conhecido por Bosque de Portugal. Nele existe um memorial da Língua Portuguesa que presta homenagem aos oito países que têm o Português como língua oficial. Há vinte e dois pilares com azulejos que têm, escritos, poemas de autores portugueses e brasileiros e um espaço pa-

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ardim dos Poetas - Oeiras

Em Oeiras, desde 2003, existe o Jardim dos Poetas, que é embelezado com esculturas e palavras de trinta e três escritores e poetas portugueses. Este parque nasceu da ideia do escritor David Mourão -Ferreira e do escultor Francisco Simões. A obra foi concretizada pela Câmara Municipal de Oeiras. É um espaço que ainda está em expansão e que alia o desporto, a cultura, o lazer. Visite-o!

Pesquisa realizada pela aluna Alice Rodrigues | 8.º C

vimentado com calçada portuguesa.


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Amar a Língua Portuguesa

ónia no Mundo dos Números Já me conhecem, sou a Mafalda Dinis, do 9.º A. No ano passado, apresentei aqui, neste jornal, o meu livro Sónia no Mundo das Letras; este ano, já publiquei o segundo volume desta coleção, o livro Sónia no Mundo dos Números e posso avançar que está já em preparação o terceiro livro: Sónia no Mundo das Cores. Aguardem, só mais um pouco! Sónia é uma menina de seis anos que, tal como uma certa Alice, entra no mundo dos sonhos, onde vive aventuras divertidas e muito pedagógicas. Eu, Mafalda Dinis

Estes livros dirigem-se, mais diretamente, aos que estão a descobrir as letras, os números e as cores, mas todo o tipo de públicos pode, de certeza, desfrutar do prazer da sua leitura. As ilustrações são vibrantes, plenas de cor e magia e chegam da Alemanha, onde vive o português Henrique Romano, o seu autor. O conhecimento e o contacto mais direto com o problema do autismo levou-me a tomar a decisão de doar um euro, por cada livro vendido, para a associação Vencer Autismo, que faz um trabalho notável. Quero que a escrita faça sempre parte da minha vida, não será a minha ocupação principal, que será no jor-

O meu último livro

nalismo ou artes performativas, mas estará sempre presente. Tenho “mil ideias” que acho que vale a pena partilhar, personagens sem fim que querem nascer através da minha escrita. De certeza que os temas e a forma de escrever irão alterar-se com o passar dos anos e com tudo o que vou viver, mas a vida está sempre a dar-nos oportunidades de contar novas histórias, é só estar atento. Eu estou!

Ilustração do meu último livro


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Amar a Língua Portuguesa

rântia

Urântia… sim, foi essa pequena história que nos trouxe até aqui. O que me levou, a mim, a aparecer no jornal da Escola, e a vocês, que se deram ao trabalho de parar na escadaria para o ler, a saber algo sobre uma, até agora, incógnita colega. O meu nome é Madalena Vaz Ferreira Real, maior de idade por uma questão de dias, e a minha escolha no Curso de Ciências e Tecnologias não faria adivinhar o motivo para a existência deste artigo. Mas se o leitor se está a

Eu e o Golfinho

perguntar qual esse motivo é, exatamente, eu passo a esclarecer. A Nissan, juntamente com o Plano Nacional de Leitura e outras entidades associadas, trouxeram para Portugal uma iniciativa nascida no Japão: O Concurso Jovens Autores de Histórias Ilustradas. A minha história e correspondente ilustração acabaram entre os 10 vencedores que conseguiram os seus trabalhos publicados num livro. Quando perguntada “Há quantos anos escreve?” ou “Como surgiu a vontade de escrever?”, pode parecer cliché responder que tal comportamento sempre existiu. Mas se querem uma resposta mais precisa, posso apenas dizer

Autorretrato

que histórias ilustradas e afins começaram a ser tecidas nos tempos mortos do meu 7.º ano de escolaridade (com algumas das ilustrações sendo mesmo feitas durante as aulas!). E o tempo vai passando, a possibilidade de criar Universos inteiros, com apenas algumas palavras e mais uns rabiscos torna-se extremamente divertida. Foi no meio de um desses muitos mundos que Urântia surgiu, especificamente criada para a 2.ª edição do Concurso. A razão para a escolha deste título será rapidamente esclarecida àquele que tiver a curiosidade (ou disposição) necessária para ler o conto em questão, disponível, em princípio, no exemplar

Ilustração de Urântia

cedido à Escola. Os meus objetivos quanto à escrita e à ilustração sempre foram bastante claros e, quando não pela primeira vez as pessoas me perguntam porque é que não fui para Artes, a minha resposta está pronta: não espero viver de algo tão inconstante como a inspiração necessária para se fazer boa arte. Não deixam, mesmo assim, de ser tão essenciais à minha vida como a Ciência o é. Desta possibilidade de expandir o mundo ou criar outros novos depende o meu bem-estar. De tal forma que não seria justo dizer que prefiro uma ou outra. Como tudo na volatilidade deste meio, umas vezes apetece fazer uma, outras vezes apetece exprimir-me a partir de outra. Só espero que a junção das duas, faça nascer algo especial.


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Amar a Língua Portuguesa

Rapariga com Amnésia

“A memória é o que nós somos”, costumava dizer Marta aos amigos. “Imaginem se acordassem um dia e todas as vossas memórias tivessem desaparecido. Seria mau, não seria? Tudo o que vocês são, de repente, já não existiria mais.” Talvez por ironia do destino, numa manhã solarenga de maio, Marta acordou e olhou à volta. Não reconhecia onde estava ou o porquê de lá estar. Fez um esforço para tentar identificar o lugar onde se encontrava. Mas de nada valeu. Ainda continuava um espaço em branco na sua cabeça. Olhou para as paredes brancas, para as cortinas rosa, para a secretária preta e para as estantes brancas. Olhou para as molduras com fotos de duas raparigas de cabelo preto, olhos verdes e com sorrisos tortos. Noutra foto, essas duas raparigas já estavam mais crescidas e uma delas usava aparelho nos dentes. De repente, Marta começou a chorar. Queria saber o porquê de não se lembrar de nada da sua vida, de tudo o que a fazia ser quem era. Sem memória, não era nada. Decidiu levantar-se da cama. Sentiu algo a vibrar. Virou-se e reparou no telemóvel que estava em cima da mesa de cabeceira. Um rapaz chamado Rodrigo estava a ligar. “Quem será ele?” pensou Marta. “Um amigo? Um irmão?” Não saber as respostas “matavam-na”. Abriu a porta do quarto e foi até à sala. Contemplava a riqueza da sala: os candeeiros com luzes brilhantes, as cortinas de seda, os quadros com pinturas abstratas, quando tropeçou num tapete prateado estendido no chão. Bateu com a cabeça e desmaiou. Quando abriu os olhos, encontrava-se na sua cama. A sua memória tinha voltado. Afinal, tudo não tinha passado de um sonho. O mais estranho foi que, no momento em que se apercebeu disso, o Rodrigo, o seu melhor amigo, lhe estava a ligar.

Afonso Frag a | 8.º B

Sofia Lopes | 8.º B


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Amar a Língua Portuguesa

judante de Corações

Quando era pequena, sonhava ser ajudante de corações. Pode soar estranho, mas só tinha cinco/seis anos. Pensava que cada coração partido tinha direito a ser consertado, talvez com fita adesiva, cola PeliKon ou UHU, ou ainda com um feitiço de amor. Pensava que quando acontecia algo de mal, o nosso coração se desfazia em pequenas peças e eu tinha que o voltar a juntar como um “puzzle”. Era tão simples! Passaram oito/nove anos e, afinal, não é tão fácil como parecia. É preciso muita dedicação e paciência, porque este “puzzle” tem muitas e delicadas peças. Algumas podem estar muito escondidas, a tremer de frio. O coração é só um e sente tantas emoções que tem que ser muito forte. Por vezes, não aguenta e deixa-se vencer. Precisa de ajuda e para isso há os ajudantes de corações. Qualquer que seja o seu estado: confuso, zangado, apaixonado, desiludido, só, triste, os ajudantes de corações estão sempre lá para os socorrer. Penso que todos podemos ser ajudantes de corações, basta olhar para os outros e identificar sinais de um coração despedaçado: uma lágrima, um sorriso triste, um olhar fugidio, uma palavra sussurrada… Penso que, no fundo, os amigos são os verdadeiros ajudantes de corações.

Mariana Pir es | 8.º A

Renata Gaspar | 8.º A


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A Literatura e a Língua Portuguesas

iteratura Portuguesa

Todas as literaturas, das diferentes culturas do mundo, foram criadas por homens e mulheres. Na 1.ª edição destacámos alguns dos maiores escritores portugueses. Nesta 2.ª edição é a vez das escritoras portuguesas estarem presentes. A Literatura no feminino é essencial para entendermos o todo de uma civilização. Selecionámos as mais conhecidas e outras, talvez menos conhecidas, mas que vale a pena conhecer. Reproduzimos pequenos trechos de obras suas, na maioria dos casos, preferimos poemas. Porque sim! Florbela d’Alma da Conceição Espanca - 1894 - 1930 Eu quero amar, amar perdidamente! / Amar só por amar: Aqui… além… / Amar Este e Aquele, o Outro e toda a gente… / Amar! Amar! E não amar ninguém! Sophia de Mello Breyner Andresen - 1919 - 2004 Esta é a madrugada que eu esperava / O dia inicial inteiro e limpo / Onde emergimos da noite e do silêncio / E livres habitamos a substância do tempo. Agustina Bessa-Luís - 1922 Não quero cantar amores, / Amores são passos perdidos, / São frios raios solares, / Verdes garras dos sentidos. // Não quero cantar amores / Nem falar dos seus motivos. Maria Teresa Horta - 1937 Abrigo-me de ti / de mim não sei / há dias em que fujo / e que me evado // há horas em que a raiva não sequei / nem a inveja rasguei / ou a desfaço // Há dias em que nego / e outros onde nasço // há dias só de fogo / e outros tão rasgados // Aqueles onde habito com tantos / dias vagos. Maria Velho da Costa - 1938 Elas são quatro milhões, o dia nasce, elas acendem o lume. Elas cortam o pão e aquecem o café. Elas picam cebolas e descascam batatas. Elas migam sêmeas e restos de comida azeda. Elas chamam ainda escuro os homens e os animais e as crianças… Teolinda Gersão - 1940 Então, de repente, rebentou a guerra. Como um terreno minado explodindo. Não foi para ninguém uma surpresa, sabia-se que ia acontecer, já tinha acontecido noutros lugares, mais tarde ou mais cedo ia chegar aqui. Portugal era um país mal governado. Mal pensado. Lídia Jorge - 1946 Cai a chuva no portal, está caindo / Entre nós e o mundo, essa cortina / Não a corras, não a rasgues, está caindo / fina chuva no portal da nossa vida... Adília Lopes - 1960 Quando partires / se partires / terei saudades / e quando ficares / se ficares / terei saudades // Terei / sempre saudades / e gosto assim Dulce Maria Cardoso - 1964 Identificar os acasos que nos trouxeram ao que somos só nos torna mais frágeis. Fazemo-lo na esperança de percebermos como nos aconteceu tornarmo-nos o que somos. Em vão.


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Florbela Espanca

Maria Teresa Horta

Lídia Jorge

A Literatura e a Língua Portuguesas

Sophia de Mello B. Andresen

Maria Velho da Costa

Adília Lopes

Agustina Bessa-Luís

Teolinda Gersão

Dulce Maria Cardoso


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Poeta da Língua Portuguesa

erberto Helder

Conheci-te numa aula de História, de terça-feira, quando a Professora trouxe o jornal Expresso e tu estavas na capa da revista E. Talvez por causa desse conhecimento, reparei na notícia da tua morte, poucos dias depois. A curiosidade despertou-me a vontade de pesquisar a tua obra e a tua vida. Descobri que o teu nome completo é Herberto Helder Luís Bernardes de Oliveira e que nasceste a 23 de novembro, de 1930, na cidade do Funchal, na ilha da Madeira. Sei, que apenas com dezasseis anos, vieste para Lisboa fazer os 6.º e 7.º anos [atuais 10.º e 11.º anos], frequentaste o curso de Direito, em Coimbra e, mais tarde, o curso de Filologia Românica. Parece-me que passaste grande parte da tua vida à procura de não sei bem o quê. Procuraste a mudança nos estudos, na profissão, contabilizei cerca de vinte profissões que exerceste, numas foste mão de obra barata, noutras intelectual reconhecido. Os lugares diferentes foram, também, uma das tuas buscas, viveste, para além de Portugal, em França, Holanda, Bélgica, Espanha, Dinamarca, Angola, EUA...são muitos lugares e três continentes. Vejo escrito que és considerado, pelos entendidos, o maior poeta da Língua Portuguesa depois de Fernando Pessoa. Recusaste prémios e homenagens, viveste isolado do mundo. Procurei a tua obra e encontrei títulos estranhos: Electronicolírica; inesperados: Apresentação do Rosto - Photomaton e Vox - A Máquina de Emaranhar Paisagens; acessíveis e poéticos: Os Passos em Volta - Retrato em Movimento - Ofício Cantante. Li alguns dos teus poemas. Alguns são complicados e tive dificuldade em entendê-los, mas de outros gostei muito. Partilho aqui um dos poemas de que mais gostei. Se houvesse Degraus na Terra Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu, eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia. No céu podia tecer uma nuvem toda negra. E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas, e à porta do meu amor o ouro se acumulasse. Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se, levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho. Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra, e a fímbria do mar, e o meio do mar, e vermelhas se volveram as asas da águia que desceu para beber, E metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas. Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo. Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata. Correram os rapazes à procura da espada, e as raparigas correram à procura da mantilha, e correram, correram as crianças à procura da maçã. Alice Martins | 10.º H


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Poeta da Língua Portuguesa

ormosa

Não Toques nos Objetos Imediatos

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Herberto Helder

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Inês Cabral | 8.º B

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1930 - 2015

Há Cidades Cor de Péro la onde as Mulheres

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Photomaton & Vox A Faca não Co rta o F ogo

Poemas Canhotos


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Dias das Línguas - Português

Poesia é...

- escrever verdades, sentindo mentiras. - a arte de sentir o que os outros sentiram, viver o que os outros viveram. - sentimento escondido atrás das palavras. - tudo aquilo que tu quiseres. - um momento de inspiração que abre o nosso espírito e nos transporta para outros lugares. - chuva de ideias que inunda as nossas almas. - uma forma de expressar os sentimentos. - ver aquilo que não está lá. - o espelho da alma que só os mais nobres conseguem mostrar e que só alguns conseguem entender. - um desabafo. - uma arte magnífica, por vezes, muito difícil de entender. - criar sem tocar, é música que não se ouve, é arte, simplesmente. - arte de saber nascer, viver e morrer. - a arte das palavras com amor, alegria, liberdade. - a arte de fazer magia com as palavras. Alunos do 10.º A

Bruno Nunes | 12.º D


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Dias das Línguas - Português

Poesia é...

- a definição da realidade - o encontro do pensamento com a emoção que se transmite através de palavras - uma explosão de vida - o melhor uso das palavras para dizer mais do que as palavras podem dizer - a criação rítmica da beleza em palavras - o ar que respiro, a água que bebo, a voz que grito - a voz da opinião

Francisco Fernandes - João Cabral| 12.º B

Alunos do 10.º F

Bruno Nunes | 12.º D

Ficha Técnica Propriedade - Escola S/3 S. Pedro - Vila Real

http://www.esec-s-pedro.rcts.pt

Coordenação de Redação e Imagem - Lurdes Lopes | Rosalina Sampaio Colaboradores permanentes - professoras: Beatriz Morais | Carla Fonseca | Eduardo Mendes | Eugénia Figueira | Rita Mendes | Sílvia Meireles | Sílvia Pinto Colaboradores permanentes - alunas: Bárbara Taveira | Beatriz Matos | Beatriz Ribeiro| Carolina Correia | Inês Cabral | Marli Ribeiro | Alunos do 12.º A - 12.º B - 12.º D da disciplina de Aplicações Informáticas B Redação e Ilustrações - Alunos | Professores | Funcionários

Fotografia - Breda Matos

Revisão de Textos - Georgina Cruz | Impressão - Mário Silva 2ª Edição

Tiragem - 50 exemplares | Responsável pelo blogue - Lurdes Lopes

http://jornal-o-broas.blogspot.com/


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E

Biblioteca Viva

scritores e suas Obras A Câmara Municipal de Vila Real desenvolve o projeto Mês da Juventude, que engloba diversas atividades para os jovens. Entre elas, está

o convite a três escritores para visitarem as escolas do

concelho, falarem da importância da leitura e apresentarem os seus livros. A nossa Escola, através da Biblioteca Escolar e do grupo disciplinar de Português, organizou a vinda de dois escritores e convidou, também, um outro: Ana Gonçalves - dia 12 de maio; Gorgi Batista - dia 13 de maio e Cristina Carvalho - dia 21 de maio. A primeira escritora convidada foi a jovem Ana Gonçalves que, aos 27 anos, é já autora de quatro livros, dois de poesia: Simplesmente Eu e Retalhos de Mim e dois romances: Ópera de Cristal e, o seu último livro, aquele que mais focou - A Melodia do Sonho. Os alunos que estiveram neste encontro com a escritora ouviram-na contar como a escrita tinha surgido na sua vida e a importância que ela tem, tudo aquilo que a escrita já lhe permitiu viver: viajar e descobrir o país, conhecer outros escritores e outras escritas, visitar escolas… Aconselhou, cada um dos que a ouviam, a nunca desistirem dos seus sonhos até os realizarem. O segundo escritor convidado, Gorgi Batista, divulgou o seu livro Loucura no Parlamento. Gorgi Batista, que também é professor, soube captar a atenção do auditório: referiu as suas vivências transmontanas, que lhe serviram de inspiração para a escrita dos seus livros e realçou a beleza rara desta região. Foi afável e divertido, intercalou realidade e ficção, contou muitas histórias. Confessou que sempre gostou de satirizar colegas, situações, instituições e a ele próprio. Na sequência desse gosto pela crítica e pela escrita, iniciou o seu percurso literário, em 2012, com um conto A Fúria do Venezuelano, que retrata uma aldeia imaginária de Trás-osMontes em equilíbrio muito precário, onde as personagens são jovens aldeões com tiques de modernidade e cujo desfecho é completamente imprevisível. O livro Loucura no Parlamento recupera duas personagens do livro anterior, Capitolina e Brutinho, que se deixam envolver numa trama complicada onde não falta a crítica à corrupção na política, na alta burguesia e numa determinada sociedade de elite. A ação deste romance tem uma alusão a Lamas de Olo, passa-se, em grande parte, em Lamego, mas também em Tarouca, Salzedas e Lisboa, terminando, num final improvável, no Parlamento. Contém, ainda, e não podia ser de outra forma, uma paixão arrebatadora. Gorgi deliciou todos os presentes com a leitura de alguns excertos, mas, como ele referiu, apenas levantou o véu para aguçar o apetite pela obra, incitando à leitura completa. No final, os alunos bombardearam-no com perguntas pertinentes sobre a sua obra e a sua vida.


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Biblioteca Viva

A terceira escritora a visitar a nossa Escola foi Cristina Carvalho. Esta escritora, natural de Lisboa, apresentou a sua já vasta obra, composta por 12 livros publicados. Como os alunos presentes eram, maioritariamente, do 3.º ciclo, a autora focou-se, sobretudo, em três dos seus livros, os mais adequados à faixa etária dos alunos. Esses livros: O Gato de Upsala - Nocturno - Lusco-fusco, fazem parte do Plano Nacional de Leitura e encontram-se na BE da Escola. A escritora soube “agarrar” a plateia, a sessão ganhou vivacidade e decorreu de forma descontraída e interativa, com perguntas bastante interessantes, incluindo aspetos da sua vida literária, da sua biografia pessoal, influências exercidas por familiares, uma vez que deu a conhecer que é filha de António Gedeão (Rómulo de Carvalho), autor de tantos belos poemas como Pedra Filosofal. Falou das suas preferências literárias, gostos musicais, entre muitos outros assuntos. A inibição, evidenciada no início da sessão, depressa deu lugar a um ambiente descontraído e informal, o que deixou a escritora bastante satisfeita. A mensagem com que finalizou a sua intervenção foi esta: Para se escrever, são necessárias duas condições: ter propensão e muita leitura. Ana Teixeira - Teresa Morais | Equipa da Biblioteca da Escola

Filipe Duarte Santos é professor de Física na Universidade de Lisboa, dedica-se, sobretudo, à investigação no domínio do ambiente e das alterações climáticas, sendo considerado um dos mais reputados investigadores, a nível mundial, neste domínio. No livro Que futuro? conta um pouco a história do Universo e do Homem, desde as suas origens, passando pelo presente e perspetivando o futuro. É dada particular importância à problemática (atualíssima) da procura crescente de Energia, um dos maiores e mais difíceis desafios com que a Humanidade se confronta e que terá de solucionar. Outra temática, não menos importante e sempre presente, é a do consumo de recursos naturais e suas implicações. Filipe Duarte Santos não se limita a “criticar” algumas das opções implícitas no desenvolvimento e na melhoria da nossa qualidade de vida, fruto da Ciência e da Tecnologia, as quais serão igualmente importantes na busca de soluções da sustentabilidade que se pretende, sugerindo algumas ideias que poderão contribuir para um futuro melhor. Este livro é, nas palavras do autor, “um convite para pensar e analisar o passado, o momento presente e as sementes que estamos a lançar para o futuro”. É uma reflexão sobre o desenvolvimento que se pretende sustentável e as suas implicações no futuro da Humanidade. É uma obra imprescindível para a compreensão e para a sensibilização de alguns dos problemas atuais e com repercussões nas próximas gerações. Que futuro? Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, por Filipe Duarte Santos, Gradiva. Eduardo Salgueiro | Professor de Física e Química


amões Ilustrado

Os trabalhos aqui presentes foram realizados pelos alunos das turmas do 12.º A - 12.º B - 12.º D nas aulas de Aplicações Informáticas B, na unidade programática da Imagem vetorial - CorelDRAW. Beatriz Santos - Miguel Fernandes | 12.º B

Ana Esteves - Marta Ramos - Nuno Reis | 12.º A

Luís Rodrigues - Palmira Pereira | 12.º A

Stefano Guerra - Tiago Sousa | 12.º B

Dinis Lisboa - Erica Amaral - Pedro Portela | 12.º A

C

Ilustrar a Língua Portuguesa Pedro Gonçalves - Rafael Claro | 12.º D

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O

Versos e Emoções

s Sentidos das Palavras

Há palavras que te veem E te descrevem Que te ouvem e te sentem. Há palavras que falam Pelos nossos corações. Palavras que tu tocas E te causam ilusões. Há palavras que tu cheiras E não têm odor, Mas, mesmo assim, Escrevemo-las com amor. Há palavras que conhecem O teu medo, Contudo, Guardam-no em segredo. Há palavras Estranhas na Língua Portuguesa, Mas ainda assim, Beatriz Ribeiro | 9.º

Possuem grande beleza. Há palavras e palavrinhas, Palavras e palavrões, Mas todas elas guardamos Em nossos corações.

Ana Rita da Fonte - Beatriz Gonçalves | 9.º H


COMEMORAÇÕES

Vila Real

Ana B. Carvalho | 8.º D

Ana Pires | 8.º D

Oliveir Diana

ºD a | 8.

1515 - 2015

Foral Manuelino

Marta Ferreirinha | 8.º D

5

00 anos

Vila Real comemora, dia 20 de junho, os quinhentos anos do seu foral manuelino. A participação da nossa Escola, nesta comemoração, assentou na elaboração

da capitular

[primeira página] imaginária desse foral, já que a verdadeira está perdida. Nas aulas de Educação Visual, os alunos do 8.º A - 8.º B - 8.º C e 8.º D, orientados pela professora Carla Fonseca, fizeram estas iluminuras extraordinárias, capazes de rivalizar com as produzidas na Idade Média e na Idade Moderna, nos mosteiros e chancelaria régia. O Broas agradece a todos os que participaram e pede desculpa por não poder publicar todos os trabalhos.


Mário Travassos | 8.º A

Marli Ribeiro | 8.º A

Manuel Baptista | 8.º A Maria Inês Cabral | 8.º A

Mariana Pires | 8.º A

Leonor Campos | 8.º A


Sandra Costa | 8.º B

8.º B ha | oron N iz r Beat

Ana Ribeiro | 8.º B

Bárbara Oliveira | 8.º B

André Legoinha | 8.º B

Afonso Fraga | 8.º B


Tiago Mouriz | 8.º C Alice Vare la | 8.º C

João Santelmo | 8.º C

COMEMORAÇÕES C es | 8.º Inês Air

5

00 anos

1515 - 2015

Foral Manuelino

Vila Real


Democracia | Cidadania | Liberdade | Solidariedade | Paz

25 de abril 2015

Poesia | Cançþes | Cravos | Festejar


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D

Ilustrar o O Broas

eixar Saudades e... Alegria

Estudaram, nesta Escola, seis anos: todo o 3.º ciclo e o Ensino Secundário. Foram, de todos os alunos, as mais fiéis colaboradoras do jornal escolar. As 13 edições de O Broas tiveram, sempre, as suas ilustrações conferindo cor, alegria e ternura às suas páginas. Há seis anos fizeram o seu autorretrato, por palavras e desenhos. Agora, voltaram a fazê-lo. A Coordenação do jornal, em nome de toda a comunidade escolar, agradece todas as maravilhosas ilustrações que produziram e deseja-lhes um futuro fecundo em alegria e felicidade.


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L

España Tan Cerca

os “gatos” vilarealenses Conquistan Madrid

“Gato” fue un apellido muy célebre en la conquista de Madrid en tiempo del Rey Alonso VI. En el asalto de la villa, un soldado trepó por la muralla ayudado de una daga que clavaba en las juntas de las piedras. Sus camaradas, al ver la hazaña dijeron que parecía un gato, con el tiempo, se acabó llamando «gatos» a todos los habitantes de Madrid. Así nos contó nuestra guía, Leticia Carrascosa, de forma muy amable, haciéndonos un recorrido fenomenal, a pie, por el centro de Madrid. Allí, descubrimos los orígenes de la ciudad, capital de España, el Palacio Real, la Plaza Mayor, entre otros sitios. Pero, antes, los alumnos del 10.º A, F y H, de la clase de español, se habían dirigido hacia el estadio Santiago Bernabéu, para conocer los espacios por donde pisan los jugadores del Real Madrid, o sea, el museo con sus trofeos, los vestuarios, el campo de fútbol y la sala de prensa. El segundo día, conocimos la Gran Vía, la estatua de Quijote, el barrio Chueca, todo a pie hasta los museos El Prado y Reina Sofía. Desde el renacimiento al arte moderno, cruzamos una avenida que nos transportó en dimensiones increíbles. Velásquez, Goya, Miró, Picasso son los grandes nombres de la pintura que descubrimos físicamente y que pudimos contemplar con ojos admirativos. Guernica, un mural de 7 metros encomendado para la exposición de París, retrata el horror de la guerra civil española, según Picasso. Al final, el último día, lo pasamos bomba en el Warner Bros, un parque temático fenomenal que nos llevó en mundos distintos, desde dibujos animados, de Warner Bros, los superhombres, hasta los estudios de Hollywood y del Farwest. Nuestros alumnos, los “gatos”, conquistaron Madrid o Madrid los conquistó con su movida, sus fuentes, sus museos, sus calles y su diversidad… La profe Sílvia Meireles

El mejor viaje de siempre… mejores personas…mejores lugares… ¡mejor todo! Creo que va a quedarse para siempre en nuestros corazones ¡MADRID! David Jesus | 10.º H


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C

España Tan Cerca

ervantes - II Concurso D. Quijote

En la II edición del concurso de Dibujo D. Quijote, nuestra alumna Maria Inês Vaz, del 8.º E, se quedó en el primer lugar de su categoría del distrito de Vila Real. Este concurso se destinaba a alumnos del 6.º al 9.º cursos en que participaron escuelas de Vila Real, Régua y Amarante. Don Quijote es la obra del español Miguel de Cervantes (1547-1616) y un clásico de la literatura occidental. Publicado originalmente en 1605, con el título Las Aventuras del Ingenioso Hidalgo Don Quijote de La Mancha, el libro marca la historia del romance moderno. Acompañado de Sancho Panza, su fiel escudero, y de Rocinante, su caballo, el Caballero de la triste figura es uno de los grandes defensores de los principios morales y el estereotipo del héroe medieval. La entrega de los premios tuvo lugar en el Ayuntamiento de Vila Real, el día 08 de mayo con la presencia del Sr. Vereador do Pelouro de Educação e Ensino, José Maria Magalhães. ¡Felicidades a Maria Inês que hizo un trabajo muy interesante y original! Hacer este dibujo fue divertido. Me sentía como se fuera uno de los personajes de Don Quijote de La Mancha. Yo estaba muy feliz por haber recibido el premio, que era muy importante, pues la ceremonia tuvo lugar en el salón noble del Ayuntamiento. Me encanto este concurso! Maria Inês Vaz | 8.º E

Día de Cervantes - 23 de abril El día 23 de abril celebra el día del libro y de Cervantes, representante de la lengua castellana. Miguel de Cervantes fue militar y perdió su brazo izquierdo en la batalla de Lepanto, y es por eso que tenía el mote de El manco de Lepanto. Escribió una novela que es el ex-libris de la lengua española, D. Quijote de la Mancha, en que cuenta las peripecias locas de D. Quijote que pensaba que los molinos eran gigantes, soñando con su Dulcinea y apoyado por su fiel escudero, Sancho Panza. Para marcar este día en nuestra escuela, dos alumnas de 9.º H, Andreia Rainho, que desempeñó el papel de Cervantes y Ana Daniela Barreiro, en la música, nos regalaron momentos inolvidables con una presentación de Cervantes en tonos musicales.


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E

España Tan Cerca

l Español una Lengua Esencial en el Mundo de los Negocios El 08 de mayo se realizó la 2.ª edición de Intercambios de Ideas, cuyo tema de este año fue Las Salidas Profesionales, en el auditorio de la nuestra escuela con la asistencia de los alumnos de español de 9.º y 10.º curso. Según los intervinientes, el español, que es hablado por más de 500 millones de personas en todo el mundo, tiene una presencia cada vez más real en el mundo de los negocios. El ingeniero y pro-

fesor de la Universidad de León, Fernando Mata, con su amplia experiencia en su área, ha viajado por todo el mundo y nos dijo que en muchos países se estudia y se usa cada vez más el español, sobre todo en Estados Unidos. Tal como nos dijo el Sr. Pedro Cleto, empresario de éxito en el área de los tés, que sea en América Latina o en el Oriente, el español es la lengua que se usa en su día a día, más precisamente en las relaciones comerciales. Las profesoras españolas que están trabajando en la UTAD, Rebeca Fernández, en los másters de Portugués y Español, y Aurora Monzón, bióloga de formación, nos confirmaron la importancia de las lenguas extranjeras en el mundo laboral, sobre todo el español. Así que estudiar el español es una lengua pasaporte que abre más puertas en el mundo laboral. Exposición de Español Durante los días 07 y 08 de mayo, la lengua castellana tuvo su presencia en los días de las lenguas con la participación de muchos alumnos que ayudaron al montaje y dinamización de la exposición dedicada al español. Agradecemos, especialmente, a la alumna, del 10.º H, Sabina Gonçalves, que puso en práctica sus conocimientos de español cuando dirigió el Quiz sobre cultura, gramática y léxico españoles. Cuando los candidatos acertaban se llevaban chupa-chups, invención española, o magdalenas/galletas españolas. Algunos alumnos aprovecharon para sacar fotos con Alonso Quijano, más conocido por El Quijote y su fiel escudero Sancho Panza. Además, se proyectó un vídeo sobre el viaje a Madrid que los alumnos de español, del 10.º A - F - H hicieron en marzo. La profe Sílvia Meireles


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Dias das Línguas

English

Language

Langue

Lengua

Française

la

Españo

Língua

Portuguesa


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F

F de France

de Fête

1er mai - Fête du Travail - Les syndicats organisent des manifestations pour symboliser l’unité des travailleurs. Les familles vont cueillir le muguet dans les forêts et on décore les maisons. Selon la tradition, le 1er mai, on offre un brin de muguet aux gens que l’on aime. Le muguet est une fleur « porte-bonheur ». La tradition dit qu’elle apporte bonheur et santé l’année entière.

Dernier dimanche de mai - Fêtes des Mères - La fête des mères remonte au temps d’Astérix, c’est une tradition très ancienne ! Les premiers à avoir instauré une journée consacrée aux mamans sont les Grecs et les Romains, qui organisaient chaque année, au printemps, une cérémonie en l’honneur de Rhéa et Cybèle, les divinités mères des Dieux.

3e dimanche de juin - La fête des Pères - C’est en 1952 que la fête des Pères a été instaurée en France. Attention, on a bien dit instaurée car la fête des Pères, contrairement à celle des mères, n’a jamais été officialisée. Elle a pris sa place dans nos calendriers et nous la célébrons chaque année mais ce n’est pas une fête officielle.

21 juin - Fête de la Musique - Pour fêter l’arrivée de l’été, on organise partout en France la Fête de la Musique. Il y a des concerts dans les rues, on chante et on danse partout. Chacun peut organiser son propre concert dans la rue, sur les places. C’est une grande fête populaire. C’est fantastique.

14 juillet - Fête Nationale - Ce jour-là, on commémore la prise de la Bastille en 1789. Des défilés militaires ont lieu, en particulier sur les Champs-Élysées à Paris. On lance des feux d’artifice partout dans le pays. Des bals populaires sont organisés dans toutes les villes.


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F

F de France

de Festivals

Festival d’Avignon - Devenu l’une des plus importantes manifestations du spectacle vivant contemporain, le festival transforme la ville d’Avignon en un véritable théâtre ! Entre 35 et 40 spectacles, français et étrangers, sont joués chaque année, avec pour lieu de représentation le patrimoine architectural de la ville. Festival Francofolies - 4 jours de folie sont prévus à La Rochelle pour les passionnés de chansons et de musiques, essentiellement francophones! En passant de Ben l’oncle Soul, ZAZ et Stromae à Détroit et IAM, tous les styles de musique sont mélangés pour satisfaire le plus grand nombre. Festival de Cinéma - Pour tous les amoureux du cinéma français et étranger, le Festival de Cannes, réunissant les plus grands acteurs et réalisateurs, est un rendez-vous à ne pas manquer ! Devenu le festival de cinéma le plus médiatisé au monde, chaque année Cannes attire toujours autant les foules.

F

de Fromage

Quand un(e) portugais(e) pense à la gastronomie de la France, il/elle pense aux baguettes et aux fromages. La France a plus de 365 variétés de fromage. Tu pourras en goûter un par jour, voici quelques noms: Camembert, Roquefort, Cantal, Brie, Gruyère, entre autres. Curiosités: Le repas gastronomique des Français a été classé au patrimoine culturel immatériel de l’humanité. Ce classement de L’UNESCO se doit à un ensemble de caractéristiques uniques au monde.

V

oici deux Vire Langues. Pratique et Amuse-toi!

Didon dîna dit-on de dix dos dodus de dix dodus dindons. Si six scies scient six saucissons, six cent six scies scient six cent six saucissons. Groupe de Français


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T

Teen Worries

he Media/Technology

B - Hello, did you see the news? A - No, I didn’t! Did you? M - Yes, I did. It was an interesting documentary about teenagers and technology. Let’s talk about it. What do you think about teenagers nowadays? I think that teenagers have an obsession with technology, they are always with their smartphones and computers and sometimes they don’t have time for their friends and family. B - For me, I don’t think that teenagers are so focused on technology, but sometimes they can be a bit annoying with that. Talking about opinions, what media do you prefer? A - I prefer the radio, because I love music and I can listen to a lot of songs and to all types of music. I can also listen to the news and other useful information. M - TV is also my favourite media, because I like watching films, series and other programmes very much. B - The internet is also great, because I love talking to my friends, playing games and having access to a lot of information. A - I was thinking of seeing a movie. Would you like to go with me? B - Yes, and what about you, Mary? M - Sure! What film are we going to see? A - We will decide there. Let’s go!

Carolina Correia | 10.º C

José Diogo Silva - José Miguel Antunes | 8.º E


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T

Teen Worries

he Environment

D - Hello Antunes, how are you? A - Hello Diogo, I am not fine… D - Why? What happened, my friend? A - People don’t care about the Earth! It’s really getting dirty. D - Yes, I know that, but don’t be so sad… I think we can do something to help! A - Yes?! What?! D - I think we can create a school project to help the environment, let’s get all our friends together. We could start cleaning the streets around the school! A - That’s a a good idea, but that’s not enough, is it?! D - I know it isn’t, but if each one of us does a bit, the world will be a better place in the future. A - Yes, you’re right! In my opinion we can also make posters about helping the environment and put them up in the streets. That way people can see the harm they are doing to our planet Earth. D - Ok, let’s start now!

B

Carolina Correia | 10.º C

José Diogo Silva - José Miguel Antunes | 8.º E

eauty

But, what is beauty? Well, it is hard to say! It is an always changing concept, which depends on each culture ideals, and that is why there’s not a real definition. Some people consider things like piercings or tattoos pretty cool, but in my opinion it is just a way of trying “to blow their beauty up”. Little by little, some new beauty concepts are introduced in our society, which besides causing low self-esteem can affect the way people judge themselves. Every day, new beauty patterns cause eating disorders, depressions, disfigurement of people’s self-image and a lot more problems… and that’s why people don’t need to be bombarded with beauty or slimming products all the time in magazines, on TV, on the internet…!!! It’s time to ACCEPT ourselves!!! We ARE naturally beautiful!!! Margarida Lourenço | 9.º F


D

Sustentabilidade Azul

ia da Terra - Preservação da Biodiversidade

As turmas do 9.º ano, no âmbito da disciplina de Geografia, comemoraram no dia 22 de abril o Dia da Terra , organizando uma exposição com trabalhos subordinados ao tema “Preservação da Biodiversidade “. Com esta exposição pretendeu-se atingir os seguintes objetivos: - Sensibilizar para a preservação do património natural; - Sensibilizar para o risco de extinção de espécies; - Promover o desenvolvimento sustentável; - Promover a articulação de saberes e competências; - Promover autonomia e a responsabilização; - Aplicar técnicas de expressão gráfica. Registamos com agrado a boa adesão da comunidade educativa a esta iniciativa e manifestamos satisfação pelo elevado empenho demonstrado pelos nossos alunos,

Eduardo Bastos - Catarina Macieirinha - Alex Sousa - José Claudino | 9.º C

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o que muito contribuiu para o sucesso desta atividade.

Margarida Mateus - Tânia Fernandes - Tiago Fontinha | 9.º B

Diogo Moreira - João Moreira - Luísa Côrte– Real - Mário Pinto | 9.º C

Professores - Conceição Silva | Elsa Rebelo | Victor Carvalho

Carolina Alves - João Silva - Jorge Costa - Margarida Sousa | 9.º C


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A

Os Alunos e a Escola

nossa Escola…

A Escola S. Pedro É para nós especial Fez-nos crescer, aprender, Deu-nos formação excecional. Os professores e colegas Vão fazer, para sempre, Parte da história da nossa vida Mesmo estando nós de partida. O edifício da nossa Escola Pode causar algum “espanto” Mas o cuidado jardim, Confere-lhe muito encanto. Antiga Escola industrial Que hoje, com o trabalho De toda a comunidade educativa, É das melhores do ranking nacional. Os nossos professores São sempre muito exigentes Assim, todos, no futuro, Seremos profissionais competentes. Desejamos e queremos agradecer O facto de à Escola S. Pedro pertencer E, por mais longe que estejamos, Nunca a vamos esquecer! Cátia Gaspar | 12.º A


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A Escola e o Meio

rojeto: Violência? Não, Obrigado!

Na 1.ª edição demos conta da participação da nossa Escola no projeto Violência? Não, Obrigado! decorrente de uma parceria estabelecida entre a CMVR e o grupo de teatro URZE. Os espetáculos que encerraram o projeto aconteceram no dia 23 de abril e enterneceram e deslumbraram os que tiveram o privilégio de assistir. Os quatro alunos do 9.º H que estiveram no projeto até ao fim e integraram os espetáculos dão-nos a sua narrativa do processo.

O constrangimento ao início, as gargalhadas de alegria no final, a forma como fomos tratados, integrados naquela família, as amizades feitas fizeram-me entender que tinha tomado a decisão certa ao permanecer no projeto. Com ele cresci e ganhei um enorme respeito pelos atores, pelo teatro. No dia dos espetáculos, o cansaço bom das muitas horas a ensaiar, a ansiedade de ver/ouvir o público entrar e, depois, o voar do tempo enquanto estávamos em palco, são sensações que valem a pena ser vividas. Correu muito bem! Foi maravilhoso! Representámos bem a nossa Escola e ficámos muito orgulhosos e felizes. Ana Ferreira | 9.º H

Até o escrever sobre o projeto já me deixa emocionada. Valeu a pena as manhãs livres ocupadas com ensaios orientados pelo ator Fábio Timor e, mais tarde, também pela atriz Glória de Sousa, a aprender a inspirar e expirar, a fazer o jogo do tribunal, os improvisos, o bloco que mais tarde formou uma árvore. Tudo isto, na altura, parecia não passar de brincadeiras, mas foram aprendizagens para a vida. Agora que esta aventura já passou, recordo tudo com um sorriso no rosto e brilho no olhar. Tenho imenso orgulho em ter feito parte da família que juntou alunos de todas as escolas. Aprendi imenso sobre: o teatro, o respeito por pessoas diferentes, a entreajuda, o trabalho em equipa. Foi das melhores experiências da minha vida! Obrigada a todos os que contribuíram para a sua realização. Beatriz Ribeiro | 9.º H

O teatro nunca tinha sido uma das minhas atividades de lazer preferidas. Talvez nunca lhe tenha dado o seu devido valor. Pertencer à família que se constituiu para este projeto fez-me refletir sobre o teatro e formar uma opinião muito positiva sobre esta forma de arte e comunicação. Gostava de deixar um agradecimento ao ator Fábio Timor pela paciência, persistência, empenho, por ter sempre acreditado em nós. Passou-nos ótimos ensinamentos, é uma excelente pessoa e ator. Estar num palco, em frente ao público, não é fácil. Quem está a ver merece o melhor, merece ver um espetáculo bonito. Foi isso o que aconteceu. Ganhei mais confiança em mim e nas minhas capacidades. Gostei de tudo, mas ouvir os aplausos finais foi uma emoção muito forte e compensadora. Espero ter mais oportunidades de viver experiências como esta. Eva Dias | 9.º H


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A Escola e o Meio

Eu aderi a este projeto porque adoro experiências novas e este desafio do teatro pareceu-me interessante para nele embarcar. O facto de a minha tia, Sónia Botelho, ser atriz reforçou a minha vontade. Ela, durante todo o processo, foi-me dando apoio. Adorei tudo, principalmente os últimos ensaios em que interagimos com os alunos das outras escolas. O ambiente era fantástico. Tirando as minhas colegas de turma, eu não conhecia ninguém, mas rapidamente nos tornámos todos amigos. O espetáculo foi um sonho realizado. Enquanto estamos à espera da nossa intervenção, estamos muito nervosos, mas quando se entra em cena, tudo desaparece. Todos os movimentos e falas, que tinha que executar e dizer, saíram naturalmente. Os elogios recebidos da família, professores, amigos e espetadores souberam muito bem. Vou procurar entrar numa companhia de teatro amador, quero voltar a viver estas experiências e emoções.

Fotos | José Miguel Pires

João Almeida | 9.º H


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V

Os Nossos Heróis

itória na Fase Regional das Olimpíadas da Física - Escalão A Os alunos Francisco Ferreira, do 9.º F, Ricardo Peres e Vicente Silvestre, do 9.º B, venceram a fase regional (norte) das Olimpíadas da Física – Escalão A (alunos até ao 9.º ano), realizada no dia 18 de abril. Esta competição, dinamizada pela Sociedade Portuguesa de Física, realizou-se no Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, contando com a presença de mais 53 equipas de escolas públicas e privadas, muitas das quais

ocupam

lugares cimeiros dos “rankings”. Qualquer resultado seria bom, o importante era mesmo participar; tudo o que viesse por acréscimo seria sempre melhor! No entanto, os nossos guerreiros não fizeram a coisa por menos: Primeiro lugar e respetiva medalha de ouro, com direito a participar na grande final da competição, a realizar no dia 6 de junho, no Museu da Eletricidade, em Lisboa, onde, certamente, se continuarão a divertir! PARABÉNS e toda a sorte para a próxima aventura!!! Manuel Salgueiro | Professor de Físico-Química

J

ogo da Bolsa O aluno Bruno Coutinho, do 12.º E, ganhou o segundo prémio do Jogo da Bolsa, prémio que recebeu, no auditório do IPB, no dia 7 de maio, na presença do Bastonário dos Técnicos Oficiais de Contas. O Jogo da Bolsa, realizado na nossa Escola, envolve alunos do Curso de Ciências Socioeconómicas e já vai na 11.ª edição. O objetivo principal é sensibilizar para a importância

das questões económicas, ao realizar simulações de aplicação de poupança em produtos financeiros com cotações reais. É uma atividade lúdico-formativa para que os jovens se familiarizem com conceitos da Economia. Este ano, o Instituto Politécnico de Bragança convidou os nossos alunos a participarem num jogo com as mesmas características do que tem sido implementado na Escola, mas com a particularidade de se realizar em tempo real, através de um programa informático elaborado para o efeito e com a vantagem de jogarem alunos de escolas diferentes. O Bruno participou com empenho e regularidade no jogo. O facto de jogar informaticamente foi uma mais valia e aumentou o seu entusiasmo. Rosalina Ferreira | Professora de Economia


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Os Nossos Heróis

aixão pelo Desporto Automóvel

Chamo-me Rafael Soares Lopes Lobato de Sousa, tenho 17 anos e sou aluno do 12.º D. Estudo nesta Escola há seis anos. Na minha família existe uma forte ligação à competição automóvel. Eu comecei com 8 anos nos Karts, aos 13 anos já estava a competir nos automóveis e, desde essa idade, participo no Campeonato Nacional de Velocidade, sou o mais novo. Em 2014, alcancei o primeiro lugar na categoria C3 (protótipo) e fiz o meu melhor tempo na competição de Vila Real, tendo ficado em 3.º lugar. Já tive um acidente, mas a vontade de correr é mais forte e supera tudo. Vou correr na Prova do Circuito Internacional de Vila Real, em julho, deste ano. O sonho que quero concretizar é tirar o curso de Engenharia Mecânica - vertente automóvel e tornar-me piloto profissional de uma grande marca.

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esporto Escolar - Natação 2014/2015

A Equipa de Natação do Desporto Escolar da Escola S/3 S. Pedro deslocou-se a Santa Maria da Feira para participar, mais uma vez, nas Finais Regionais de Natação. O evento decorreu nos dias 17 e 18 de abril, nas Piscinas Municipais de Oliveira de Azeméis. Os alunos apurados para participarem nesta competição foram: Maria Figueira e Rita Encarnação do 7.º A; João Lopes do 7.º F; Rita Cabral do 9.º C; Alexandra Afonso, Carolina Sousa, Catarina Nóbrega e Diana Cardoso do 10.º B e Rita Matos do 10.º C. A festa de encerramento dos Grupos de Natação do Desporto Escolar, pertencentes à CLDE de Vila Real e Douro, decorreu nas piscinas municipais de Vila Real, no dia um de junho, tendo sido organizada pela nossa Escola e pelo Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão. Parabéns aos nossos alunos!! Maria de Jesus | Equipa de Natação


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A

Os Nossos Heróis

natação e seus heróis Chamo-me Ana Margarida Guedes, tenho 13 anos e sou aluna do 8.º B. Desde os 4 anos de idade, por influência da minha irmã mais velha, estou na natação. Treino oito vezes por semana, duas horas diárias, mas às quintas-feiras faço quatro horas de treino. Tenho alcançado lugares cimeiros em provas nacionais e internacionais. Para terem uma ideia do que é o meu trabalho, vou identificar as provas em que participei e os títulos que consegui nas três últimas épocas: - Na época 2012/2013 fui tetra campeã nacional, na minha idade, nas provas de 100 metros mariposa, 100 metros costas, 200 metros estilos e vicecampeã na prova de 200 metros costas. Alcancei 9 recordes nacionais na minha idade; - Na época 2013/2014 fui tetracampeã nacional da minha idade nas provas de 100 metros mariposa, 100 metros livres, 100 metros costas, 200 metros costas, vice-campeã na prova de 200 metros estilos e obtive 6 recordes nacionais da minha idade. Representei a seleção portuguesa de natação na prova LEN Multinations Youth Meet onde obtive o 3.º lugar na prova de 100 metros mariposa e contribuí para o 2.º lugar na estafeta de 4x100 estilos; - Na época 2014/2015 (a atual) sou tricampeã nacional da minha idade nas provas de 100 metros costas, 100 metros livres, 200 metros costas, vicecampeã nacional na prova de 100 metros mariposa, ajudando ainda a estafeta absoluta de 4x50 livres a sagrar-se campeã nacional. Representei a seleção portuguesa de natação na prova LEN Multinations Youth Meet onde fui campeã na prova de 100 metros costas. São muitas braçadas!

Espero, no futuro, conseguir continuar com bons resultados e, se possível, melhorar!


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C

PPES

oncurso - Ementas Saudáveis

Os alunos do 9.º ano elaboraram ementas saudáveis para um almoço. As propostas apresentadas foram submetidas a um júri que escolheu a mais correta do ponto de vista nutricional. A ementa vencedora vai ser concretizada, na cantina escolar, na última semana de aulas. Esta atividade “obrigou” os jovens a refletir sobre a alimentação saudável e o seu contributo para a nossa saúde.

C

orgo Verde

Uma das muitas iniciativas do projeto Mês da Juventude, da Câmara Municipal de Vila Real, foi a atividade Corgo Verde, integrada no Dia Internacional da Biodiversidade

e dirigida aos

alunos das escolas do concelho. Está atividade contou com a participação dos alunos do 9.º A da nossa Escola que, acompanhados pela professora Paula Esgalhado, na manhã de 22 de maio, se juntaram a alunos de outras escolas para procederem à limpeza do rio Corgo, no espaço do Parque Corgo. Assim se valorizam os jovens e se contribui para a sua formação cívica, neste caso, uma cidadania azul.

S

ensibilização para os Efeitos Nocivos do Hábito de Fumar

Ainda dentro do projeto Mês da Juventude, em parceria com a Unidade de Cuidados na Comunidade VR1, desenvolveu-se a atividade Dias Saudáveis, que trouxe à nossa Escola a Unidade Móvel de Saúde e que dinamizou, para os alunos do 7.º A, vários jogos como estratégia de sensibilização para os malefícios do tabaco. Uma das atividades que teve mais sucesso foi A Seringa Fumadora em que, através de um êmbolo de seringa, se lança fumo de cigarro para um recipiente onde um algodão o absorve e escurece com as substâncias nocivas do tabaco. A Equipa do PPES


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II

Metodologias Pedagógicas Inovadoras

Seminário Internacional sobre Pensamento Crítico A Escola S/3 S. Pedro participou no II Seminário Internacional Sobre pensamento Crítico - Desafios para o Pensamento Crítico: Formação, Desenvolvimento e Avaliação, iniciativa da UTAD e que decorreu na sexta-feira e sábado, dias 8 e 9 de maio de 2015. Os objetivos estabelecidos para este Seminário foram: contribuir para o aprofundamento

da investigação sobre o Pensa-

mento Crítico em Portugal e noutros países; partilhar as estratégias de intervenção desenvolvidas para a formação e desenvolvimento do Pensamento Crítico; estabelecer uma agenda de investigação e formação na área e consolidar a rede de investigadores e formadores sobre o Pensamento Crítico. Estiveram presentes professores e investigadores do Canadá - Tim Kenyon; Estados Unidos da América - Robert H. Ennis; Brasil - Rodrigo Freitas Costa Canal e Espanha - Carlos Saiz Sánchez, entre outras nacionalidades. Ocorreram mais de quatro dezenas de comunicações, três discursos com temas centrais - Keynote e um workshop. Os alunos de Psicologia e Inglês do 12.º ano, da nossa Escola, acompanhados pelos professores Octávio Gonçalves e Beatriz Morais, assistiram ao workshop dinamizado pelo professor Tim Kenyon, da Universidade de Waterloo, no Canadá, sobre o tema Modelando a falibilidade no ensino do Pensamento Crítico. Coube-me a mim, professora de Filosofia, nesta Escola, uma comunicação sobre o tema - O Ensino de Competências Argumentativas em Filosofia através do Método Controvérsia Construtiva. Nela, dei testemunho da minha experiência com a implementação de um método de aprendizagem cooperativa: a controvérsia construtiva, no desenvolvimento de competências de pensamento crítico. Teresa Morais | Professora de Filosofia


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VI

Comunidade de Desafios Educativos

Jornadas Pedagógicas - O Professor Faz a Diferença

A comunidade de aprendizagem da nossa Escola, que funciona há cinco anos, mudou de nome, passando a designar-se por Comunidade de Desafios Educativos e, pelo quarto ano consecutivo, participou nas jornadas pedagógicas da UTAD. Estas jornadas, as sextas a ocorrerem, estiveram orientadas pelos seguintes objetivos: - refletir sobre as práticas pedagógicas e as intervenções eficazes; atualizar conhecimentos com vista à melhoria da prática numa perspetiva de inovação; consciencializar da importância do trabalho colaborativo dos professores na melhoria da aprendizagem dos alunos; refletir sobre a importância da liderança pedagógica na melhoria das aprendizagens; partilhar práticas e intervenções eficazes e consciencializar da importância da avaliação formativa na melhoria das aprendizagens dos alunos. Algumas professoras da nossa Comunidade estiveram presentes nos três sábados (11 de abril - 16 de maio - 30 de maio) e participaram em diversos workshops, nos quais muito se aprendeu e debateu. Todos tiveram interesse, mas o mais mobilizador e útil foi, sem dúvida, o da responsabilidade dos professores Helena Silva e José Lopes, intitulado O Questionamento Eficaz na Sala de Aula. A intervenção mais ativa da nossa Comunidade foi a dinamização do workshop sobre métodos de aprendizagem cooperativa e estratégias de avaliação formativa denominada O Trabalho Colaborativo dos Professores nas Comunidades de Aprendizagem Profissional: a Perceção dos Alunos. Elaborámos um questionário que foi respondido por 174 alunos, de 7 turmas (2 turmas de 7.º ano - 3 turmas de 8.º ano - 1 turma de 9.º ano - 1 turma de 10.º ano). A professora Paula Matias fez a análise estatística dos dados dos questionários, elaborando quadros e gráficos, que foram apresentados. Filmaram-se aulas onde se aplicaram métodos de aprendizagem cooperativa e estratégias de avaliação formativa. Para a comunicação recorreu-se às estratégias do ponto enlameado e do copo colorido. Estiveram presentes trinta e uma pessoas. Deixamos, em conclusão, os lemas que norteiam as jornadas pedagógicas da UTAD:

O aperfeiçoamento profissional dos professores não é um acontecimento, é um processo. Sandra H. Harwell

O professor só pode ensinar quando está disposto a aprender. Janói Mamedes

Nenhum de nós é tão competente como o CONJUNTO de nós. A Comunidade de Desafios Educativos


A Menina a Ler Escultor | Maurício Meireles Penha (1913-1996) Professor de Educação Visual na antiga Escola Comercial e Industrial de Vila Real, hoje Escola S/3 S. Pedro. Esculpiu em granito a obra "A Menina a ler" - que ofereceu à Escola. Trabalhos realizados, com o programa Photoshop, pelos alunos do 12.º ano de Aplicações

Informáticas

B, com o

objetivo de criar um novo visual para

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a “Menina a Ler”.

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Decidimos dar-lhe um toque "angelical"! Luís Azevedo - Paulo Ferreira | 12.º D

… o nosso maior problema talvez tenha sido a demora na decisão da roupa a vestir... João Castro - Rita Salgueiro | 12.º A

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A menina parece que decidiu vestir o traje de um rancho folclórico… e que bem lhe fica! Adriana Moreira - Pedro Silvestre | 12.º D


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a saga Harry Potter! A nossa inspiração foi alhães | 12.º B Marília Faria - Pedro Mag

Gostámos muito de realizar este projeto. Foi uma experiência muito enriquecedora, onde pudemos dar asas à nossa imaginação e criatividade. Esperamos que gostem tanto como nós! Ana Pimentel e Luís Sousa | 12.º B


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Esperamos que desfrutem da nossa criatividade. Pedro Gonçalves - Rafael Claro | 12.º D

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Reparem o que fizemos à escultura da nossa Escola!!! Carlos Correia - Marta Salvador | 12.º D

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… a nossa Menina decidiu mudar de visual! Cansada de apanhar frio e chuva, de estar sempre stressada com os exames nacionais, quis mudar o estilo de vida! Depois de experimentar uma camisola de última geração, repleta de cores, virou hippie. Deixou crescer o cabelo, descobriu a ganga e as all star brancas que a deixam bem mais confortável. A Menina está feliz e bem mais bonita!!! Bianca Ferreira - Felisberto Santos | 12.º D 1 - Gabriela Santos - Beatriz Teixeira | 12.º A  2 - Luís Rodrigues - Palmira Pereira | 12.º A  3 - João Castro - Rita Salgueiro | 12.º A  4 - Ana Esteves - Marta Ramos - Nuno Reis | 12.º A 5 - Beatriz Santos - Miguel Fernandes | 12.º B  6 - Beatriz Jorge Catarina Lameirão - Teresa Sampayo | 12.º A 7 - Catarina Dinis - Cátia Gaspar - José Almeida | 12.º A  8 - Eduarda Dinis - Inês Alves - Inês Matos | 12.º B  9 - Luís Azevedo - Paulo Ferreira | 12.º D  10 - Mara Miranda - Sandra Cruz | 12.º A  11 - Joana Teixeira - Márcia Teixeira | 12.º B  12 - Adriana Moreira - Pedro Silvestre | 12.º D  13 - Cristina Caeiro - Maria Fevereiro | 12.º B  14 - Rúben Queirós - Tiago Rocha | 12.º D  15 - Filipa Matos - João Pereira | 12.º B  16 - Dinis Lisboa - Erica Amaral - José Pedro Portela | 12.º A  17 - Bruno Fernandes - Daniel Veiga - Guilherme Varejão | 12.º D  18 - André Carvalho - Domingos Forno | 12.º B  19 - Rafael Machado - Samuel Costa | 12 .º A  20 - Marília Faria - Pedro Magalhães | 12.º B  21 - Ana Pimentel Luís Sousa | 12.º B  22 - Cláudia Teixeira - Diana Mota | 12.º B  23 - Pedro Gonçalves - Rafael Claro | 12.º D  24 - Mário Silva - Pedro Almeida | 12.º A  25 - Catarina Ferreira - Rita Maio | 12.º A  26 - Pedro Alves - Rafael Lobato | 12.º D  27 Francisco Santos | 12.º D  28 - Carlos Correia - Marta Salvador | 12.º D  29 - Liliana Denis - Sílvia Mourão | 12.º B  30 Diogo Rolo - Luís Costa | 12.º D  31 - Francisco Fernandes - João Cabral | 12.º B  32 - Francisco Côrte-real - João Costa - Simão Carreira | 12.º B  33 - Kevin Pimenta - Manuel Jesus | 12.º A  34 - Bianca Ferreira - Felisberto Santos | 12.º D  35 Stefano Guerra - Tiago Sousa | 12.º B 36 e 37 - Henrique Legoinha—João Rodrigues | 12.º A 38- Bruno Nunes | 12.º D


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