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Quando as cortinas do Festival de Teatro se fecham, são necessárias políticas públicas para a cultura

Guta Stresser e Adriano Esturilho defendem políticas descentralizadas e como um direito da população

mia. Mas o que fica depois do festival para a cidade e a população? Para falar sobre isso, o programa

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“Quarta Sindical”, parceria do Brasil de Fato Paraná e a CUT-PR, entrevistou a atriz e produtora gente consegue provar essa ancestralidade que o teatro tem, que se faz na presença de ator no palco e o público na plateia.

Por mais que a gente avance do ponto de vista tecnológico, a presença é insuperável, é o que faz o teatro ficar em pé, diz.

Cocada de forno

OFestival de Teatro de Curitiba voltou a ser presencial, ocupando ruas, teatros, bares e praças de Curitiba, reunindo milhares de pessoas da cidade e visitantes, que viram diversos espetáculos e comemoraram o retorno da arte pós-pande-

Guta Stresser e o diretor de teatro e presidente do sindicato dos artistas e técnicos, Adriano Esturilho.

Esturilho destaca que desde o início do ano e, agora com o festival, a sensação é de retomada. “Parece que agora retomamos a cultura, e o sentimento que tenho neste retorno é que o público volta com mais potência. A

Para além do festival

E quando o Festival se encerra, o que fica? Adriano Esturilho cita a experiência que ele e Guta tiveram com uma candidatura coletiva a deputado federal nas últimas eleições e como puderam debater a necessidade de políticas públicas para arte e cultura. “A campanha e o próprio momento da pandemia nos mostrou o quanto precisamos avançar em políticas públicas permanentes para as artes. Um dos grandes desafios, e isso vale para o festival e para o poder público, é a descentralização. O outro é do acesso. Só para dar um dado, 75% dos equipamentos de cultura em Curitiba estão na regional do centro. E, por último, a necessidade de políticas públicas que respondam como dar acesso aos recursos de uma maneira mais efetiva para fazedores da cultura de realidades tão diferentes”, defende.

Para Guta Stresser, não só em Curitiba, mas em várias cidades do Brasil, o teatro além dos festivais, carece de recursos. “Os festivais cum-

Guta Stresser conta que participou desde a primeira edição e vê o festival se ampliar e ficar mais diverso. “Trabalhei na primeira edição do festival distribuindo convites para a festa de lançamento, depois como receptiva, como atriz, como mestre de cerimônia e como plateia. Ao longo dos anos, enfrentamos muitos problemas, muitas vezes com a própria Prefeitura de Curitiba.

Os criadores do Festival soube- ram se reinventar, acertaram muito em curadoria, em se relacionar com quem faz teatro em todo o Brasil e trazer diversidade de peças”, conta Para a atriz, o festival é importante também para economia da cidade e do país. “Movimenta a indústria criativa do Brasil inteiro, promove empregos, faz a economia girar, restaurantes, bares, hotéis. Acredito que o festival já é um patrimônio do país. Podemos sempre apontar onde tudo pode ser melhor, mas o festival vai ajudando a formar plateia, que ao longo do ano continua indo ou pelo menos é incentivado a ir”, analisa.

A cada semana, publicamos receitas com produtos agroecológicos da rede colaborativa Produtos da Terra, da Sinergia Alimentos Saudáveis e da Rede Mandala. Parte dos ingredientes pode ser encontrada no site produtosdaterrapr.com.br

Ingredientes

4 xícaras (chá) de coco fresco ralado (cerca de 500 g)

6 ovos orgânicos

3 xícaras (chá) de açúcar

2 colheres (sopa) de manteiga derretida Raspas de 2 laranjas orgânicas

Modo de preparo prem um papel importantíssimo como vitrine para os fazedores de cultura e também para formação de plateia. Mas em todo o país o teatro ainda necessita de políticas de fomento. Toda forma de incentivo à cultura precisa ser incluída. Outra coisa importante, antes de se pensar em políticas públicas, é entender que acesso à cultura é direito, como educação e saúde. O dinheiro dos impostos precisa retornar para a cultura e dar acesso a ela”, diz.

Preaqueça o forno a 180ºC. Unte com manteiga um refratário raso que comporte cerca de 2 litros. Numa tigela pequena, quebre um ovo de cada vez e transfira para outra tigela maior. Junte a manteiga e misture com o batedor de arame (se a manteiga estiver gelada, leve ao micro-ondas por 30 segundos para que derreta). Adicione o açúcar, aos poucos, mexendo bem a cada adição até formar um creminho. Acrescente as raspas de laranja, o coco ralado e misture com uma espátula para incorporar. Transfira para o refratário untado e leve ao forno para assar por cerca de 40 minutos ou até a casquinha ficar bem dourada. Retire do forno e deixe esfriar em temperatura ambiente antes de servir.