REVISTA JG NEWS ED 166

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60.000 links enviados mensalmente JGNEWS MAIO/JUNHO MÚSICOS, 2012 ARTISTAS, PRODUTORES, EXECUTIVOS, PROFESSORES, DIRETORES, COMPRADORES E VENDEDORES ANO XVI - EDIÇÃO 166 DE 25/05 A 25/06 DE 2012 DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

JGNEWS + 3 RÁDIOS NOVOS PARCEIRIOS

A REVISTA COM O MELHOR REPERTÓRIO MUSICAL

Instrumentos Musicais Lançamentos Fonográficos

Comentários Entrevistas


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Elias Nogueira ERASMO 50 ANOS DE ESTRADA eliassnogueira@gmail.com

50 Anos de Estrada! Erasmo Carlos comemora meio século de carreira com DVD gravado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro Erasmo Carlos é como o bom vinho, quanto mais curtido, melhor! Digo isso porque em cada lançamento, desde os anos 1960, ele se reinventa. Uma nova etapa de sua carreira começou quando lançou em 2009 o ótimo disco "Rock n' Roll" com produção do ex-Mutante Liminha. Ali o Tremendão mostrou o retorno às suas origens roqueiras. O disco foi muito bem aceito, tanto pelo público, quanto pela crítica - depois fez o lançamento do livro "Minha Fama de Mau", onde conta suas divertidas memórias: da infância humilde à consagração como ídolo do rock. Mas, Erasmo não parou por aí: lançou no ano passado "Sexo" disco em que segue o conceito do anterior.

estrada e daí em diante não parou de fazer shows! "A turnê de 'Sexo' é a mesma da turnê anterior, acrescentado de novas músicas, mas a espinha dorsal é a mesma", explica. Em tempo: Erasmo coloca no mercado o CD/DVD "Erasmo Carlos 50 anos de Estrada" gravado ao vivo, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em julho de 2011. Com duas participações especiais - Marisa Monte, repetindo o dueto em "Mais

Um na Multidão" - e o amigo de fé, irmão camarada e parceiro Roberto Carlos, nos sucessos "Parei na Contramão" e "É Preciso Saber Viver". O repertório pode ter deixado de fora muitos sucessos - também, o cara tem mais de 50 anos de carreira! Mas não deixou de lado outros super clássicos, como "Vem Quente que Eu Estou Fervendo", "Festa de Arromba" e "Quero que Vá Tudo pro Inferno". A banda que o acompanha

é de tirar o fôlego! Filhos da Judith (com quem gravou seus últimos CDs, "Rock n'Roll" e "Sexo"), Dadi Carvalho e Billy Brandão (guitarras) e José Lourenço (teclados), além das cordas da Orquestra do Theatro Municipal. Compositor

"Quando gravei o CD 'Rock n' Rol' me perguntavam se eu ia dar continuação à trilogia sexo, drogas e rock n'roll. Disse que não, mas sexo é um bom tema. Compus uma série de músicas e entreguei para os parceiros abordarem o tema", comenta. A verdade é que desde o lançamento de disco "Rock n' Roll" Erasmo caiu na

EXPEDIENTE Editores Antonio Braga e Jorge Piloto

Colaboradores

Rio de Janeiro

Bahia

Nido Pedrosa, Viviane Marins, Elias Nogueira, Alberto Guimarães Márcio Paschoal, Robson Candêo e Inga Oliveira.

Redação:

Viviane Marins: (22) 8828-0041 (21) 8105-4941 bragaa@gmail.com

Jorge PIloto (71) 8715-1503 jorge.piloto@yahoo.com.br

Rua Soldado Ernesto Coutinho, 10 - Saquarema / RJ - CEP. 28990-000

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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.


JGNEWS - Compositor sofre, no meu caso que sou brasileiro, tenho várias influências, aqui no Brasil tem muita mistura de ritmos, é comum eu ter essas influências e sofro compondo. Rock - Eu havia abandonado as guitarras, tinha deixado de lado um pouco o rock. Sou antenado com tudo que acontece. Leio muito para ficar atualizado. Quero sempre saber o que está acontecendo - posso envelhecer, o que é natural, mas minha cabeça é muito ligada na atualidade. Por isso eu me envolvo com os jovens, falo a mesma língua, assim posso até conversar, trocar idéias e me manter com a cabeça sempre jovial e isso eu levo para meu trabalho. Com isso a juventude se interessou pelo 'eu atual' e isso os levaram a descobrirem meus trabalhos antigos. Isso tudo dá, também, um ar novo e atual no trabalho que contagia. Com os Filhos da Judith não foi diferente. Gosto deles. Jovem Maduro - Já me perguntaram se sou um jovem amadurecido, inclusive você. Isso é muito engraçado de analisar porque por dentro sou, sempre, jovem. Por mim, tenho a idade que eu quiser. Sou avô e tenho que ter assuntos para todos. A hierarquia daqui de casa se faz pela experiência e não pela força. É muita conversa. Tenho filhos adultos... Tenho essa riqueza de diversificações de faixas de idades para conviver e aprender. Sou muito ligado em tudo para

ERASMO 50 ANOS DE ESTRADA

com aquele vestido escuro.

me manter atualizado. Posso não ler a notícia, mas sei a manchete! Clipe "Kamasutra", com direção de Cacá Diegues - O clipe nasceu a par tir da música. Eu disse a ele o que queria e para não se importar com nada - nem com censura, e fizesse o que viesse a cabeça. Acabou acontecendo o previsto - o clipe só é exibido, na televisão, de madrugada e com tarjas nas regiões genitais - isso era para passar à tarde, mas não passa. O clipe foi muito elogiado pelos críticos, a idéia de convidar o Cacá foi minha. Tocar rock no Theatro Municpal do Rio de Janeiro - Eu não sei hoje em dia o conceito, mas quando comecei era um sonho inatingível, o Theatro Municipal era das chamadas ‘áreas nobres’, quando pisei no palco foi uma vitória ao relembrar aquele menino sonhador... Cantar "Festa de Arromba" foi uma felicidade imensa! Todos os amigos citados na música estavam ali! Roberto Carlos - Já fiz muitas participações e todas vêm com texto, aquilo nós improvisamos

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dentro do texto... no meu caso foi totalmente extrovertido. O Roberto Carlos parecia estar na casa dele, ele entrou no meu Universo. Ele entendeu assim: Eu vou ser assim porque Erasmo é assim! Parecia até que estávamos num bar papeando como nos bons tempos... tenho certeza que ele gostou e durante "Parei na contramão" ele ficou observando as guitarras e ficou feliz com tudo que viu... Quanto a nossa parceria, temos sete canções inéditas. Marisa Monte - O Rouxinol. Agora eu chamo é de Iemanjá. Foi a produção que convidou, era o último show da turnê "Rock n' Roll". Sou fã da Marisa! Uma musa! Linda! Apareceu com aquelas flores no cabelo, como a "Iemanjá vestida de noite"

Minha Fama de Mau - O livro "Minha Fama de Mau" já saiu há dois anos e o motivo de ir a Foz do Iguaçu, é que agora saiu em formato pocket. Autografei 85 livros em Foz - foi necessário e um prazer. O que é feito hoje em dia é assim, tenho que dançar conforme a música. Hoje não tem mais rádios, tenho que ir onde o povo está. Você acredita que em mais de 99,99% das cidades brasileiras não tem livraria? Aproveito as feiras e os eventos para poder promover o livro. O evento foi bonito, super organizado - inventei uma coisa que o próprio lançamento me ensinou: ao invés de ficar sentado na mesa, aqui no Rio de Janeiro foram 200 exemplares, é um tal de sentar para autografar e levantar pra tirar fotos e assim foi... no final minha coluna ficou arrebentada. Inventei um banco alto e mesa alta, fico meio sentado e meio em pé, fico na altura das pessoas! O evento acabou tarde, mas dentro do previsto. Estou com agenda muito boa, se me convidarem para ir ao Sul, eu vou! (Elias Nogueira)


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Márcio Paschoal

DICAS DE LANÇAMENTOS ESPECIAIS

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paschoal3@gmail.com

COMENTÁRIOS DE MÁRCIO PASCHOAL Há um bom tempo, talvez desde suas discutidas origens, a MPB tem voz feminina. Elas têm e formaram a marca que registra suas mais belas e sensíveis passagens. O brilho é merecido. Aqui vão mais cinco exemplos do que falo. Roberta Sá vem com seu esperado disco (Segunda Pele), mesclando estilos e composições, Mario Séve, Carlos Rennó, Lula Queiroga, Jorge Drexler e Dudu Falcão. O destaque fica para o ótimo samba de João Cavalcanti, "O nego e eu" (...ele é o grande amigo que o destino concedeu, só tem sentido o nego e eu). Na ironia de "Altos e baixos", de Queiroga (quando se está obsoleto de si mesmo, se sentindo tampa de Crush ou loura da Schin, perdendo-se a própria validade) ou na impossibilidade de querer alguém pela metade(...yo no sé quererte a medias) da canção de Drexler, Roberta acerta na veia, em meio a boas releituras, tanto de "No arrebal" (Wilson Moreira) quanto no "Deixa sangrar", de Caetano. Mais acertos que erros, numa produção esmerada e de bom gosto. A mezzo italiana e carioca, Glória Éttari, apresenta seu trabalho de estreia, com produção e ar-

ranjos de seu parceiro Massimo Deda, que tem na versão do sucesso de Carlos Cola e Duboc, "Falando sério" (em italiano "Faccio sul serio"), e no belo duo de voz e clarineta de "Voa alto" os melhores momentos. Em oportuna hora, o tributo a Guadalupe da Vila, a cargo de sua sobrinha Christina Paz. "Cantar pra Viver" traz

doze canções do mestre da Velha Guarda da Vila. Seis anos após sua morte, esse merecido resgate tem participações especiais de Cristóvão Bastos e outros craques, como David Ganc, Franklin da Flauta, César Machado e Fernando Carvalho. A veia musical e a verve malandra do sambista são lembradas em sambas de fino estilo, como em "Mar aberto" (...o amor é um mar aberto e eu sou a pequena embarcação), ou em "Feito de fel" (...em sonhos acordados tantas vezes beijei, mas todo despertar trazia a solidão). Recordá-lo é aprender e saborear o lema: "saudade sim, tristeza não". Bem-vindo o sambacanção e o partido alto que teve em Guadalupe um fiel e talentoso discípulo.

Produzido e arranjado por Robertinho Brant, o disco "Um gosto de sal" conduz a cantora Eugénia Melo e Castro pelas melhores esquinas de um velho clube das Geraes. Um belo exemplo de boas escolhas, certos riscos e total criatividade. Com par ticipações de Milton, Wagner Tiso, Toninho Horta e Túlio Mourão, Eugénia desfila os clássicos mineiros com categoria e sotaque moderno. "Luz e mistério (Beto Guedes e Caetano Veloso) é o mais fundamentado exemplo dessa doce receita. Outro achado é "Sol de Primavera" (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) em levada de flauta e teclados mellotrom e guitarra de Guilherme Monteiro. "Cais" (Milton e Bastos) decepciona um pouco pela estranheza na lentidão, plenamente recuperada no belo dueto de Tiso e Eugénia em "O cerco". Uma viagem sonora de saveiro que sai do Tejo para alcançar belos horizontes, sem dúvida. A música não merece ficar

tanto tempo afastada da voz bonita e do timbre único da cearense Amelinha. E ela está de volta em "Janelas do Brasil". Com direção musical de Dino Barioni (que assina todos os arranjos), ela mostra toda a sua categoria em clássicos, como "Asa partida" (Fagner e Abel Silva), "Galos, noites e quintais" (Belchior) e "Terral" (Ednardo). Outros pontos altos do disco: "Felicidade" (Marcelo Jeneci e Chico César) e "Planície de prata" (Almir Sater e Paulo Simões). Em "Silêncio", a cantora dá alma à inspirada letra de Zeca Baleiro (...esta noite não tem lua, eu sei porque vi com os meus olhos...agora só me falta aprender o silêncio...). "É necessário", de Geraldo Espíndola, dá oportunidade a certeiro arranjo de Dino. Tem também Alceu Valença, Renato Teixeira e Cátia de França. Mas, meu xodó ainda é "a saudade, o cigarro, a luz acesa e a noite posta sobre a mesa" da partida asa, em que Amelia Claudia dá banho e não tem pra ninguém. Chegue mais, Amelinha, se "aprochegue" e não passe mais tanto tempo longe.


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Viviane Marins

ASSUNTOS IMPORTANTES PARA A CLASSE MUSICAL Roberto, Marcos Diniz, Luiz Grande, Barbeirinho, Leandro di Menor, Dunga, Efson, Nelson Rufino, Toninho Geraes, e outros. Convidados especiais: Beth Carvalho, Jorge Benjor, Seu Jorge, Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Sombrinha, Almir Guineto, Monarco, Mauro Diniz, Dudu Nobre, Xande de Pilares entre outros.

Em apenas três semanas de lançado, o projeto CD O Quintal do Zeca figurou entre os mais baixados no iTunes alcançando 80 mil cópias vendidas, entre Cd e DVD. Hoje o número

Chantecler inaugura venda de seu catálogo é bam maior, chegando a mais de 100 mil cópias. Gravado na casa do sambista, em Xerém, o projeto que teve sua primeira edição lançada há 10 anos, apenas em Cd, é uma homenagem aos compositores. Estão presentes Zé

Sérgio Reis, Rolando Boldrin, Pena Branca & Xavantinho, Nalva Aguiar, Tião Carreiro & Pardinho, Milionário & José Rico, Leandro & Leonardo, Christian & Ralf, Bruno & Marrone, João Paulo & Daniel dentre outros,

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fizeram parte da gravadora Chantecler, fundada em 1958. Agora, este repertório está disponível para download e para compra de produtos físicos na loja on-line da Chantecler, www.lojachantecler.com.br, a partir do segundo semestre de 2012. O catálogo volta ao mercado, por conta da parceria Warner/Chantecler, com o apoio logístico da Band Up. Além das gravações em vários formatos - pen-drive com conteúdo embarcado, CDs e faixas para download, incluindo o iTunes; adesivos para iPhone e notebooks, buttons, camisetas, squeezes, chinelos, canecas e moletons. (Colaborou com essa pauta as assessorias de imprensa).

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http://www.youtube.com/watch?v=ZcnWY7uiWWo http://www.youtube.com/watch?v=Hpw9ShtUsAc&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=qD9AbIQGBJg&feature=related

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MAIO /JUNHO 2012 2012 ABRIL/MAIO

LANÇAMENTOS MAIO/JUNHO

Zeca Baleiro O Disco do Ano Som Livre

Raul Trilha Sonora Universal Music

Marineide de Castro Tabaroinha Universal Music

Irmão Lázaro Quem Era Eu Sony Music Gospel

Bnegão Seletores de Frequência Coqueiro Verde

Caetano Veloso and David.. Live At Carnegie Hall Universal Music

Daniel Chaudon Daniel Chaudon Universal Muisc

Zeca Pagodinho O Quintal do Zeca Universal Music

Érika Martins Curriculum Independente

Amor D + Coletânea Sony Music Gospel

Paula Fernandes Meus Encantos Universal Music

Jonny Cash Bootleg Vol IV Sony Music

José Augusto Na Estrada, Ao Vivo Universal Music

Iveta, Gil e Caetano Especial Universal Music

Flordelis Questiona ou Adora MK Music Ana Carolina Ensaio de Cores Ao Vivo Sony Music

João Bosco 40 Anos Depois Universal Music

MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE ESSA COLUNA, CONTATO: (21) 8105-4941


b.b.king MAIO/JUNHO 2012

Robson Candêo

CDS, DVDS E BLU-RAYS

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MUSICANDOMUSICANDO E o Tremendão fez 50 anos de estrada... Isso mesmo, Erasmo Carlos acaba de lançar em DVD e CD o show ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (50 anos de estrada), onde comemorou os 50 anos de carreira em grande estilo, executando seus maiores sucessos e ainda contou com a participação de Marisa Monte e o eterno parceiro Roberto Carlos, resultando em um título imperdível com ótimas músicas e excelente produção. Outro grande lançamento nacional é o DVD e CD do especial da Rede Globo com Ivete Sangalo, Gilberto Gil e Caetano Veloso cantando clássicas de Gil e Caetano, abrilhantadas pela voz de Ivete. Para os fãs de Phil Collins, acaba de ser lançado em DVD duplo, o show que ele realizou no Festival de Montreux em 2004 (Live at Montreux 2004) com o repertório da "primeira" turnê de despedida (The First Final Farewell tour) que traz suas músicas mais conhecidas. E quem é fã dos shows MTV Unplugged, veja o DVD da Florence + The Machine com um excelente show que traz alguns de seus sucessos. Comentei há duas edições sobre o Blu-ray do Styx (The Grand Ilusion - Pieces of Eight) que é excelente e teve seu lançamento agora no Brasil em versão DVD e CD. Também foi lançado em versão CD+DVD um show imperdível do rei do blues B.B.King - que traz como convidados Ronnie Wood,

Mick Hucknall, Slash e o casal Susan Tedeschi e Derek Trucks. Já o cantor de hip hop Usher lançou seu mais recente DVD gravado em Londres, durante a turnê "OMG Tour" em 2011. E saiu em DVD o show "With the Wild Crowd!" que a banda B-52s realizou no ano passado, trazendo alguns de seus grandes hits (Private Idaho, Roam e Love Shack). Nos documentários, um título interessante é o AC/ DC - History, Roots & Renditions, que conta a interessante história dessa banda australiana, e ainda traz um CD com alguns dos hits deles. Outro lançamento muito bom tem o título de Doors - Mr. Mojo Risin´: The Story of L.A. Woman, que conta um pouco da história do The Doors, focando no famoso álbum L.A. Woman, que foi o último em que Jim Morrison participou. E lá fora, foram lançados alguns blu-rays de shows que logo devem chegar por aqui. Um deles é 3D traz o novo show da cantora Kylie Minogue (Aphrodite Les Folies) com uma superprodução incrível e um efeito 3D digno de cinema. Da banda Yes, foi lançado o título "Symphonic Live" com um show imperdível realizado em 2001 junto com uma orquestra sinfônica. Entre os lançamentos internacionais em CDs, o grande destaque vai para o primeiro CD do grupo britânico teen One Direction (Up All Night), que está

fazendo muito sucesso no mundo inteiro. Também tem o primeiro CD solo do exOasis Noel Gallagher (High Flying Birds), que é ótimo e segue a linha de sucesso da antiga banda, podendo ser adquirido com e sem um DVD bônus. Já a cantora de hip-hop Nicki Minaj também está com um novo álbum muito bom (Pink Friday: Roman Reloaded) e que já tem a música "Starship" tocando nas rádios do mundo inteiro. E para os fãs da música eletrônica, destaque para o álbum Buddha Sounds VI Guest in the Universe que traz ótimas músicas, a maioria com vocal e a cítara faz toda a diferença nas canções. Dos nossos artistas, destaco primeiramente o Falamansa, que presta uma homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga, regravando seus maiores sucessos no álbum "As Sanfonas do Rei". Quem também traz um trabalho interessante é a banda Huaska com seu "Samba de Preto" que combina rock pesado com samba, bossa e MPB. Já a cantora Isabella Taviani com o álbum "Eu Raio X" é essencialmente romântica e vale ouvir. Robson Candêo é responsável pelas resenhas musicais do s i t e www.dvdmagazine .com.br e escreve para o Blog www.blura yedvdmusical.blog spot.com/


JGNEWS Nido Pedrosa/Correspondente Nordeste MERCADO MUSICAL NORDESTINO

MAIO /JUNHO 2012 nido.pedrosa10@gmail.com

GUITARRISTAS E SEUS PROJETOS Uma grande homenagem aos 40 anos de carreira de Alceu Valença. Uma incrível releitura de sua obra por uma das melhores bandas pernambucanas. Arranjos e interpretações que mostram o lado roqueiro do compositor. Participações de Lula Cortes, Paulo Rafael e Zé da Flauta.

Banda Hanagorik Pedimos a Tuca Araújo, guitarrista da banda pernambucana Hanagorik e ao produtor Zé da Flauta, que falassem para a revista JGNEWS como foi o processo que culminou no esperado CD ‘Alceu ao nosso jeito’, num papo que vocês conferem a seguir: 'Depois de quase três anos de espera eis que vem a público o tributo que a banda Hanagorik fez ao menestrel de São Bento do Uma, Alceu Valença. Com o nome de "Alceu ao nosso jeito" a banda de Surubim dá sua leitura "rock" de 10 obras do "rockeiro menos

assumido do Brasil", segundo Zé da Flauta que já foi integrante da formação mais celebrada da banda de Alceu e que produziu o CD do Hanagorik. O contato entre a banda e Zé da flauta vem desde o meio dos anos 90, quando Zé empresariava o Cascabulho, e, o Hanagorik tentava se firmar no cenário de Recife. Sempre houve uma 'brodagem' e, finalmente, em 2009 aconteceu o convite para a banda gravar esse tributo. Os arranjos foram feitos de uma forma em que o peso e as guitarras do Hanagorik estivessem lá, porém sem perder a abordagem e a essência lírica de Alceu, que na minha opinião, compõe de uma forma em que letra e melodia são indissociáveis. As gravações foram divididas em 3 etapas: Guitarras, baixo, viola de 12 e vozes foram gravados em Surubim, no estúdio da banda - o hoje extinto Garage Studio. As flautas e tricórdio tocados por Zé e pelo saudoso Lula Côrtes, respectivamente, na faixa

"Vou danado pra Catende" foram feitos no estúdio de Zé da Flauta, em Recife; a bateria e a participação de Paulo Rafael, no solo da mesma faixa, foram registrados no estúdio Carranca, também em Recife, onde mixou o CD. A masterização, por sugestão da galera do Carranca, foi feita no Sterling Sound Studio, em Nova York, por Jay Franco que, entre outros, já masterizou: Coldplay, Johnny Cash, The Beastie Boys e Erykah Badu. "O repertório fugiu completamente do óbvio, ao invés de regravar músicas consagradas do ar tista como "Anunciação"," La Belle de jour" ou "Estação da Luz", por exemplo, fomos buscar faixas nos discos mais obscuros e por isso mesmo mais rock, como o primeiro disco lançado por Alceu e Geraldinho Azevedo de onde tiramos "Planetário". Também do clássico álbum "Vivo", saiu "Se você pensa", "Agalopado" e "Papagaio do futuro" que caíram como uma luva para os arranjos mais pesados. As letras são

tão modernas e viscerais que possibilitavam experimentar cada vez mais no som. Foram gravadas 14 faixas das quais apenas 10 entraram no CD. A arte gráfica feita por Zezão Nóbrega deu um tom neutro. A capa e o projeto gráfico como um todo fugiu do óbvio que seria um tom mais agressivo como as outras capas da banda. Alceu se encontrou com a banda e ouviu todo o trabalho. Se emocionou e disse em uma matéria do Jornal do Commercio que o Hanagorik foi quem mais entendeu sua música e que isso talvez se devesse ao fato de sermos de Surubim - ponto pra nossa cidade. Aliás, Alceu se faz presente na faixa Edipiana nº 1, onde sua voz foi sampleada. Eu particularmente estou com a sensação de dever cumprido, pois me entreguei de corpo e alma a esse projeto assim como também Gordinho que teve papel fundamental nos arranjos e na configuração de todo o trabalho. A batera foi gravada por Andrezinho, nosso baterista na época, que tocou magistralmente e surpreendeu a todos quando gravou todo o CD em uma manhã e uma tarde. Inesquecível também é a


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Rádio Web: www.radiosomliberdade.com.br

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Colaboraram com fotos: Zé da Flauta, Heitor Cunha e João Rogério.

participação de três dos membros originais da banda de Alceu, Paulo Rafael, uma das minhas referências como guitarrista, Zé da Flauta e Lula Côrtes que encantou a todos no estúdio com suas tiradas espirituosas e áurea de paz e amor. Não esquecendo também de Wagner Melo que nos ajudou a preparar as primeiras demos e a direcionar os arranjos de bateria quando estávamos ainda na gênese do projeto. O CD tai, espero que gostem, pois foi feito com muito suor, carinho e respeito pela obra desse grande artista de nosso tempo", finaliza Tuca Araújo - Guitarrista. CD Alceu ao nosso jeito 1 - Sol e chuva 2 - Que grilo dá 3 - Papagaio do Futuro 4 - Rajada de vento 5 - Vou danado pra Catende 6 - Você pensa 7 - Planetário 8 - Veneno 9 - Edipiana Nº 1 10 - Agalopado. Pontos de Vendas: Loja Acesso Musical e Empório Espósito (Surubim); Loja Passa Disco (Recife), PREÇO: R$ 15,00

Kastarrara 20 anos de música instrumental Com um trabalho autoral que mescla Heavy Metal Progressivo com Jazz, Rock com Black Music, a banda 'Kastarrara' comemora 20 anos de estrada!

O grupo é formado por Jau Melo (bateria), Ricardo Marques (guitarra) e Jobenir Oliveira (contrabaixo). Kastarrara tem dois CDs independentes. O primeiro lançado em 1992 e o segundo, em 2005, ambos denominados de 'Instrumental Music Fusion'. Ricardo, Jaú e Jobenir entram em estúdio para gravar o terceiro CD, com 12 composições inéditas. No repertório músicas como 'A Noite' e 'Labirinto' do baterista Jau Melo, veiculadas no comercial comemorativo dos 60 anos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e no Programa Automotor Shopping da TV, respectivamente. Já as músicas 'Sangue Quente' e 'Ultraleve', do guitarrista Ricardo Marques, foram veiculadas no programa Rock Stage, da Rádio Transamérica. A banda também par ticipou das trilhas sonoras dos curtas 'A Paixão de Francisco', de Jorge de Souza, veiculado na TV Jornal; 'Bem-Vindo Dias', do diretor André Pinho e também, compuseram a trilha sonora para o v í d e o institucional sobre a dengue, produzido pela Prefeitura da Cidade do Recife. Kastarrara já se apresentou

em diversos festivais de música, no carnaval de Olinda, na Livraria Cultura, no Pátio de São Pedro, no Cais da Alfândega e na Praça do Arsenal. Além disso, estão há mais de 30 anos no mercado da música nordestina, trabalharam com diversos artistas, como Cátia de França, Naná Vasconcelos, Erasto Vasconcelos e Cristina

Amaral. Atualmente, além do trabalho autoral também têm trabalho paralelo com a 'Banda Caetano' releitura dançante de músicas de Caetano Veloso e integram a 'Banda dá no Couro', do Multiinstrumentista percussivo Nido Pedrosa. Vale conferir o trabalho do Kastarrara e destes grandes músicos.


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A PERCUSSÃO A SERVIÇO DA COMUNIDADE

MAIO /JUNHO 2012 nidopedrosa@gmail.com

Sucateando - A Música Sustentável O multi-instrumentista percussivo Nido Pedrosa, lançou no dia 18 de maio, em Caruaru-PE, no 'Festival Pernambuco Nação Cultural' e no Dia 25 de Maio de 2012, no Teatro Arraial em Recife PE, no Arraial Instrumental - Ano II - 2ª Edição a oficina 'Confecção Instrumental e Sensibilização Rítmica nas Sucatas' e também o show 'Sucateando - A Música Sustentável', um maravilhoso projeto que incentiva o público à reciclagem do lixo urbano e com isso, vem contribuindo para a preservação do meio ambiente, além de fazer inclusão social através da 'Música Sustentável'. O projeto itinerante, chega nas cidades, onde o músico ministra um curso de cinco dias ensinando como transformar o lixo urbano em música. Este incrível percussionista trabalhou durante uma semana com 25 meninas vítimas do 'craque' e transformou as vidas dessas garotas da ONG Rosa de Saron, em Caruaru-PE. Utilizando sucatas e utensílios domésticos para construção de instrumentos, produziu células rítmicas para sonorização das gravações e shows. 18 meninas que nunca haviam tocado qualquer instrumento, aprenderam o ofício e se apresentaram no show Sucateando... Um trabalho louvável!! Para Nido, não há dificuldades em desenvolver um trabalho dessa natureza, pois desde criança tira som de

sucatas, extrai timbres de qualquer material que lhe seja dado e essa experiência, foi que deu origem a este laboratório sonoro. Nido Pedrosa começou a tocar aos 10 anos de idade e aos 13 anos foi estudar no Conservatório Pernambucano de Música. Profissionalizou-se, montou o 'Grupo Terra Viva' e 'A Banda Que Toca' com as quais ganhou alguns festivais. Tocou com Cátia de França; João do Vale; Rolando Boldrin; Elvius Vilela; Teca Calazans; Miucha; Balé Arte Negra; Zeh Rocha e Banda Capote Valente; Ivinho Violeiro; Hélcio Clemente; Alexandre Santiago; Nido do Acordeon; Concerto Viola; Chiquinho D'almeida e Hudson da Jazz Sinfônica de São Paulo; Grupo Tarancón; Grupo Amatuza (Flávio Araújo, Olivier Ferrando, Toninho Ferragutti); Balé Arte Negra de Pernambuco; Pete e Syncro Jazz entre outros importantes artistas da música brasileira. A idéia do músico é levar junto com sua 'Banda dá no Couro' este maravilhoso projeto, para várias capitais brasileiras, que como mencionado anteriormente, incentiva a preservação do meio ambiente, além de fazer a inclusão social, resgatando vidas. O percussionista pernambucano vem se dedicando à finalização da produção do seu CD TRIBOS - Pura Percussão; nas gravações do novo CD 'Sucateando - A Música Sustentável' e na mon-

tagem da turnê que fará com a sua Banda dá no Couro. Maravilhosos e requintados trabalhos percussivos e harmônicos verdadeiros resgates das manifestações rítmicas e culturais do Nordeste, com mistura rítmica associada ao Jazz, ao Rock, uma pegada de pop contemporâneo, a verdadeira World Music. Belos arranjos e algumas participações especialíssimas: do Recife, Nando Rangel (contra-baixo acústico e Baixolão), Zé da Flauta (Pífanos e Flauta), Marco César (Bandolim), Julio Rangel (charango), Breno Lira (viola de 12 e 10 cordas), Paulo Rafael (guitarra) Rama Om (didjeridu instrumento de sopro dos aborígines australianos), Gilberto Sales (percussão) Lepê Correia (voz nos cantos Nagôs); de Olinda, Ricardo Marques (guitarra), Jau Melo (bateria); de Arcoverde-PE, Adelmo Arcoverde (Viola de 10 cordas); de São L u i z , Pedrão do Maran h ã o (Percussão); da Bahia, Dinho

Nascimento (Percussão); do Rio de Janeiro, Rafael Prista (Violão de Aço), Márcia Kern (Voz nos cantos Nagôs); de São Paulo, Flávio Araújo (piano), José Celso (teclados), (Paraná (Percussão), Fernandinho (Percussão), Armando

(Bateria); do Chile, Luca Espinoza (Charango e Violão); da França, Olivier Ferrandor (Sax e Flautas); de Los Angeles, Harvey Wainapel (sax e clarinete). O trabalho é pura arte e merece toda a atenção dos amantes da boa música. (Antonio Braga)

Colaboraram com fotos: Gilberto Sales, Carlos, Nido Pedrosa e Josy.

Vida Nova FM 87,9 - Tel: (71) 8877-7777

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Antonio Braga REPPOLHO: DICIONÁRIO DE RITMO E PERCUSSÃO

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Reppolho lança livro de Ritmo e Percussão dita MPB, fala de sua carreia, dá dicas sobre a profissão e coloca nas prateleiras um novo produto: Dicionário Ilustrado de Ritmo e Percussão. Reppolho também está gravando um disco nos estúdios da Warner.

Em entrevista exclusiva, o preferido percussionista dos artistas da

Você é ou já foi endorse de alguma fábrica de percussão? Não, nunca fui, por não gostar de ficar preso a uma só marca. E, isso também depende muito da qualidade dos produtos que você vai ficar vinculado e da proposta do fabricante.

Dos instrumentos de percussão, qual o seu preferido e por quê? Não tenho instrumento preferido, tenho as congas e o bongô como instrumentos importante na minha carreira de percussionista. O pandeiro é considerado um dos instrumentos mais complexos. Tem pandeiro especial para chorinho, por exemplo, que são os mais caros, chegando a custar R$ 200,00. Tem pandeiro barato, de nylon que custa R$ 30,00. Qual, na verdade, é a grande dificuldade para se tocar um pandeiro e porque essa variedade

toda? Nenhum instrumento é difícil de tocar, isso depende do talento e dedicação daqueles que pretendem aprender a tocá-lo. Geralmente o pandeiro de choro é mais caro por ter um som mais dinâmico, extraído do couro natural e com platinelas especiais, fazendo com que o som fique mais encorpado, apropriado para o acompanhamento do choro instrumental. O pandeiro de nylon já é uma forma de encoramento mais moderna, aderido pelas escolas de samba e atuais grupos de samba, no sentido de repicar mais, buscando


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MAIO/JUNHO 2012 assim um som com mais volume. Em questão de preço, varia muito entre os estilos e fabricantes, é verdade. Um percussionista completo precisa ter um equipamento completo que dependendo do palco, por vezes, nem cabe. Os instrumentos não são baratos e cada um tem um motivo para estar ali, um detalhe numa música etc. A pergunta é a seguinte: existe curso de percussão que ensine a tocar todos esses instrumentos ou é na base de cada um por si... cada qual com seu próprio aprendizado? Isso depende de cada um, como por exemplo: se o aluno quer aprender a tocar pandeiro e se especializar nesse instrumento, deve ter aula exclusivamente de pandeiro, tornando-se um pandeirista. Existem diferenças entre ritmista e percussionista, por exemplo: o ritmista é aquele que só toca um instrumento exclusivo, e, o percussionista é aquele que toca vários instrumentos, ou seja

um multirritmista. Você é um instrumentista conceituado. Existe algum ídolo que você se identifique, agora ou no início de sua carreira? Não tenho ídolos, tenho grandes músicos percussionistas dos quais admiro e que se tornaram referência para mim durante o início da minha carreira, como os mestres da percussão cubana: Patato Valdez, Mongo Santamaria, Armando Perazza, Tito Puentes. Entre os brasileiros, Naná Vasconcelos e Airton Moreira (que inclusive já apareceram aqui na revista JG NEWS). Dos mais novos admiro e respeito cada um com sua maneira de tocar, buscando sempre um diferencial em suas execuções. Aqui no Brasil existe alguns veteranos dos quais sou contemporâneo e que tenho bastante admiração por serem também referências na MPB como é o caso do falecido Dom Chacal, Sidinho Moreira, Peninha, Ariosvaldo (falecido), Chico

Batera e Robertinho Silva. Quantos anos de profissão você tem e com quais artistas já tocou, em palco e em estúdio de gravação? Agora em junho estou completando 38 anos de carreira a contar desde 1974, quando larguei o colégio aonde cursava o segundo grau e a profissão de tipógrafo, ainda Recife (minha linda terra natal). Antes de chegar no Rio, em 1979, à convite do Johnny Alf, tive uma bela trajetória musical de cinco anos em Recife tocando em bares, festivais, show em teatros com artistas locais e acompanhando "Os Tártaros", uma das melhores banda de baile da cidade. Ao chegar no Rio, começando

uma nova trajetória ao lado de Johnny Alf, foi dado início à minha batalha. A partir daí, toquei com Carmem Costa, Jorge Mautner, Zezé Gonzaga, Adelaide Chioso e Eliana, Kleiton e Kledir, Wanderléia, Teresinha de Jesus, As Frenéticas, Ednardo, Robertinho de Recife, Gilberto Gil (por 7 anos), Gal Costa, Milton Nascimento, Nana Caymmi, Paulo Moura, João Bosco, Robertinho Silva, Blitz, Luiz Melodia, Tim Maia, Elza Soares, Pepeu Gomes, Baby do Brasil, Deborah Blando (da qual fui parceiro na música "Unicamente", tema da novela "A Indomada" (Rede Globo 1997); Rita Ribeiro, Elba Ramalho (por 5 anos), Moraes Moreira com quem trabalho atualmente, há 13


JGNEWS anos, entre outros. Você considera seu livro um atalho para novos instrumentistas? Fale um pouco do que o levou a escrevê-lo... Não sei se é um atalho, mas é uma pequena contribuição para a preservação e valorização da nossa cultura rítmica brasileira, trazendo conhecimento sobre a origem de vários instrumentos e ritmos, desde os nossos como os de outras tradicionais culturas: da África, Asia, Oriente Médio e toda America Latina. O motivo da pesquisa e de escrever o dicionário, foi o interesse de conhecer a origem dos nossos ritmos e instrumentos de percussão. Esses, reinventados aqui no Brasil a partir da chegada dos escravos, misturaramse com os dos indígenas que acrescentaram em muito o nosso tempero. Essa vontade de escrevê-lo começou em meados da década de 80, durante uma viagem que fiz com Gilberto Gil à África.

REPPOLHO: DICIONÁRIO DE RITMO E PERCUSSÃO O disco que você está gravando na Warner, tem previsão de lançamento? As músicas são todas autorais? Ainda não tenho uma previsão de lançamento por que estou fazendo com muito cuidado e calma. Vai depender de quando será finalizado e por qual forma será lançado. No CD conto com as parcerias do Euclides Amaral, em duas faixas, e de Esdras Bedai em uma. Em principio estou na fase de gravar as bases de violão que estão sendo gravadas por eu mesmo. Depois vou recebendo convidados. Prefiro não falar em nomes por enquanto, mas posso garantir que vem por aí surpresas bacanas. Maiores informações e contato com o músico/ escritor: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

reppolho.ritmo@yahoo. com.br

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Jorge Piloto (Editor) ...E NÓS JÁ TEMOS 3 RÁDIOS BOMBANDO A REVISTA JGNEWS

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Bahia... e tudo mais que vocês queiram... filme "Capitães da Areia" recebeu da ACIE (Associação da Imprensa Estrangeira no Brasil), na categoria "Melhor Trilha Sonora" (voto do Juri Popular). A trilha do longa, baseado na obra de Jorge Amado, é assinada por ele, claro.

'Tia Anastácia', ‘Amuleto da sorte’, ‘Foguete’, ‘Orixá de frente’, ‘Ponto de Nanã’ dentre outra. Tem tudo para arrebentar em 2012... vamos torcer!!

Moinho lança novos singles no Studio RJ O power trio Emanuelle Araújo, Lan Lan e Toni Costa, a banda Moinho, se prepara para lançar, seu novo álbum. A produção do disco está a cargo do multinstrumentista Carlinhos Brown. Duas músicas do novo trabalho já estão prontas, compostas durante uma passagem de som da banda com o mestre baiano no final do ano passado. A primeira canção é uma homenagem ao Deus do Vento, a natureza e a energia eólica. Já "Tu Pira" é um funk carioca com ritmo baiano, ou, na linguagem do próprio trio "um funk carioca made in Candeal". Nos shows, além das duas inéditas, o público também pode curtir os sucessos que transformaram a banda numa das mais populares e queridas do carioca. 'Esnoba', 'Carnaval', 'Ela briga comigo' e releituras de sambas baianos também fazem parte do repertório. Os shows de abertura ficam sempre por conta da banda Zarapatéu que tem entre seus integrantes Chicão, filho de Cássia Eller, e Bruna Araújo, filha de Emanuelle. Por falar em Carlinhos, ele ganhou, recentemente, o Prêmio no cinema, pelo

Adriana Calcanhotto lança DVD 'Micróbio Vivo' "Tabar oinha", Mariene de Castro Do diminutivo feminino de tabaréu, a cantora baiana Mariene de Castro construiu o conceito com que alinhavaria seu novo trabalho. Tabaroinha é o nome que batiza o terceiro álbum da artista, que começou a cantar aos 13 anos . Encantou a França, onde a crítica especializada a comparou com Edith Piaf. Conquistou os Prêmios Braskem (2004), TIM de Música (2005). E vem sendo apontada como a maior revelação do samba no Brasil nas últimas duas décadas. Destaque para as faixas: A pureza da flor - sucesso de Arlindo Cruz; Filha do mar canção inédita da cantora e compositora pernambucana Flavia Wenceslau; História pro sinhozinho registrada por Maria Bethânia em Pirata (2006),

Depois de uma extensa turnê mundial, a cantora e compositora Adriana Calcanhotto retorna ao Rio de

Janeiro para lançar o DVD 'Micróbio Vivo', em que registra o show baseado no CD 'O Micróbio do Samba'. Este mesmo show já passou por diversas cidades como Florença, Zurique, Hamburgo, Ljubjana, Lisboa, Porto, Buenos Aires, Rosario, Rotterdan, Milão, Roma, Nápoles, Cartagena, Tóquio, Figueira da Foz, Belo Horizonte, Natal, Florianópolis, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília. Sempre acompanhada pelos músicos Davi Moraes (violão, cavaquinho), Alberto Continentino (baixo acústico) e Domenico Lancellotti (bateria), Adriana mostrou os sambas que compõem o repertório do CD. Entre eles, 'Mais perfumado' (da própria Adriana, e que lhe rendeu uma indicação ao Grammy de Melhor Canção de Língua Portugesa), 'Tão chic' e 'Deixa Gueixa' (todos de autoria da cantora) e também 'Esses Moços' (de Lupicínio Rodrigues), 'Dos prazeres, das canções' (Péricles Cavalcanti) e 'Argumento' (Paulinho da Viola), entre outros. O DVD 'Micróbio Vivo' traz também um documentário que reúne entrevistas, cenas de bastidores e um registro das viagens dos shows pelo mundo. Contatos para essa seção (71) 8299-5219/ 9171-8911/8647-7625 Contatos para Rádio: Rádio Som Liberdade (71) 3242-9165 www.radiosomliberdade.com.br Rádio:Vida Nova FM - 87,9 Tel. (71) 8877-7777


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Alberto Guimarães (correspondente

em Portugal)

PORTUGAL

MAIO /JUNHO 2012

alberto.ammguimaraes@gmail.com

Carolina, Simone e Bethânia a música brasileira aqui

Carolina Rimoli entre o Brasil e a Europa Antuérpia, cidade na região de Flandres na Bélgica, Portugal, Bahia e São Paulo, são alguns dos pontos geográficos que estão ligados a "A Cara do Cara", o novo CD da cantora brasileira Carolina Rimoli. Gravado em janeiro de 2012, este disco, através de diversas sinergias mostra toda a força da voz de Carolina Rimoli e expõe o trabalho de Aldo Souza, um compositor também brasileiro, que tem mantido muitas das suas músicas inéditas. Carolina Rimoli, nasceu em Caracas, Venezuela, de mãe brasileira e pai italiano mas com pouco mais de um mês de idade, os pais a levaram para o Brasil.

Estudou música e fez parte de grupos corais no Estado de São Paulo. Paralelamente a outras atividades profissionais, foi sempre desenvolvendo trabalho musical nos palcos e estúdios de gravação. Nos meados da década passada decide morar em Portugal onde continua o seu trilho musical. Em vários palcos de Lisboa ou no Casino da Figueira da Foz, Carolina Rimoli cativou o público. De Portugal, Carolina partiu para a Bélgica onde se instalou e viria em 2009 a ser premiada com o terceiro lugar no salientável Festival da Canção da Casa da América Latina, em Bruxelas. No Festival, defendeu a canção "Instante mágico", uma parceria sua com Aldo Souza. Em Antuérpia, numa entrevista via Skype, Carolina Rimoli nos diz: "O Aldo Souza é compositor, músico, cantor e meu irmão de alma. Aldo e eu, temos uma história de vinte anos de amizade mas a vida nos separou durante dez anos. Depois nos reencontramos na internet, nossa amizade cresceu mais ainda e amadurecemos a idéia de fazer um CD". Em janeiro deste ano, Carolina partiu para São Paulo onde gravaria "A Cara do Cara". Viajou acompanhada pelo marido, o português António Marques, responsável pela direção executiva do CD, e por Benoit Deschoolmeester, engenheiro de

som belga que prestou assistência técnica às gravações. O resultado foi um disco pleno de qualidade musical, com a envolvência da voz quente e possante de Carolina. Voz para as composições de Aldo Souza, vindas de algum lugar entre o etéreo e os pés no chão de que se deve revestir a criação musical e poética. E há também um grupo de excelentes instrumentistas brasileiros que trabalham para um disco que nos passeia entre diversas formas musicais, sempre com os arranjos do guitarrista Tony Marshall. Entre o groove funky de "O Cara", que abre o CD, e a balada romântica "Reencontro" que fecha o disco, estão, o contagiante samba "Na moral eu sou o samba", ou a existencial toada "Meados de abril", cantada com Aldo Souza. Sente-se que "tudo foi feito com muito amor, com alma e emoção", como afinal nos confidenciou Carolina. "Este CD é um sonho de realização minha e do Aldo Sousa. A distribuição é feita a quem compra os ingressos dos meus shows. É um lançamento nosso, independente". Aldo vive na Bahia, Carolina Rimoli no país de Toots Thielemans. Os une, a ambos e todos que trabalharam neste disco, bem como a outros que com os dois colaboram habitualmente, a vontade de fazer arte, de partilhar a

alegria da música. Conhecer "A Cara do Cara", chegar a este concurso de vontades, é fácil. Basta vencer distâncias com alguns cliques nas redes sociais da internet.

Simone em Portugal Já ficou bem pronunciada nestas páginas a popularidade da música brasileira em Portugal e a consideração que o público português reserva para alguns consagrados nomes da MPB. O frisson que antecedeu os shows e as salas esgotadas, levaram a revista JG NEWS a querer testemunhar nesta primavera portuguesa, as apresentações de Simone e Maria Bethânia. Comecemos pela "cigarra" Simone. No passado dia 15 de abril ela


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fotos: Lauren Maganete

fazem antever outras oportunidades de Simone cantar "Tô voltando" em Portugal. Fica também uma referência ao qualificado trabalho de som e luz que, como sempre ali acontece, se executou na Casa da Música. Sob Medida.

Bethânia na quarta dimensão subiu ao palco da Sala Suggia, na Casa da Música, no Porto, para comemorar com os seus apreciadores lusitanos, 40 anos de carreira. Não bastasse a empatia e a admiração de quem adquiriu os ingressos para assistir Simone, o fato de as canções apresentadas terem sido resultado de uma escolha dos fãs através da internet, contribuiria já para que a apresentação se mostrasse certeira. Logo que a cantora entrou no palco, entendeuse que estava a começar de novo um ritual eficaz entre quem veicula emotivas canções e com quem faz/ fez delas trilha sonora nas suas vidas. Simone a soltar a sua bela voz, sempre com raça. Nada de negativo a apontar ao show, uma verdadeira celebração que terminou com Simone lançando para a platéia disputadas flores brancas (a inevitável cor das suas vestes) e a cantar o fado "Foi Deus". O público presente na Casa da Música ficou notoriamente satisfeito com a prestação de Simone. Os muitos aplausos que ela alcançou entre encontros e despedidas,

Já em maio, foi a vez de Maria Bethânia subir a palcos portugueses. Ela para quem o palco é a quarta dimensão. Se aceite a liberdade de adaptar uma frase de Clarice Lispector. E

quem como nós assistiu no Coliseu do Porto ao show "Bethânia interpreta Chico Buarque" não podia deixar de ficar atônito com a força e a energia emanantes da sua presença naquele tablado. Num roteiro por ela elaborado, Maria Bethânia fez desfilar um conjunto de canções de Chico Buarque, algumas já antes por ela incluídas noutros shows e discos. A intérprete se entregou com uma carga dramática e afetiva muito própria, intensa, como o

cancioneiro de Chico requer e como Bethânia só sabe e só consegue fazer. Foi uma homenagem a Chico Buarque realizada por Bethânia e alcançada da melhor forma: atravessando aquele universo musical e poético com todo o sentimento, entrando naquele domínio através da sua interpretação por momentos vivencial, colando-se a ele com a alma, e o demonstrando através de toda a sua expressividade corporal. Durante o tempo do show, todos os presentes infundiram-se plenamente na viagem de Bethânia ao universo de Chico Buarque. Passe a subjetividade, nos pareceu ter sido este encontro portuense com Bethânia, dos mais calorosos que assistimos. Num show dedicado a Chico Buarque, houve ainda lugar para a poesia de Fernando Pessoa ("o meu poeta preferido", disse Bethânia) e para a apresentação de duas canções do seu novíssimo CD "Oásis de Bethânia": "Casablanca" e "Fado", ambas de Roque Ferreira. Porque "Chico deixa. Chico perdoa", brincou a cantora de Santo Amaro da Purificação. A direção musical foi do

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Maestro Jaime Alem, que juntamente com outros músicos, quase todos jovens, se mostrou em total simbiose com a intérprete e num estado de alegria. Terminado o show, abandonamos o Coliseu com a satisfação de quem presenciou e viveu um grande momento. E voltamos a nos lembrar de Clarice Lispector: cada coisa tem um instante em que ela é. Quem tiver oportunidade ainda, que se possa apossar dos momentos já de "Maria Bethânia interpreta Chico Buarque". Retornando ao Brasil, Bethânia vai continuar durante alguns meses a apresentar este show.


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Artistas internacionais que + venderam no Brasil 1 2 3 4 5

Madonna 1982-presente U2 1976-presente Enya 1982-presente Backstreet Boys 1996-presente Julio Iglesias 1968-presente

Estados Unidos Irlanda Irlanda Estados Unidos Espanha Música

Pop Rock New Age Pop latina

3.500.000 2.500.000 2.000.000 1.750.000 1.500.000

Álbuns internacionais mais vendido no Brasil, desde 1990 1 2 3 4 5

Phil Collins 1990 Jagged Little Pill / Alanis Morissette 1995 Greatest Hits II /Queen 1990 The Immaculate Collection /Madonna 1990 Like a Prayer /Madonna 1989

Rock Rock Rock Pop Pop

750.000 500.000 500.000 500.000 500.000

Downloads de ringtones pagos/Nacional 1 2 3 4 5

Jota Quest 1993-presente Ivete Sangalo 1993-presente NX Zero 2001-presente Cláudia Leitte 2001-presente Babado Novo 2001-presente

Rock Axé Pop/Rock Axé Axé

3.100.000 2.500.000 1.200.000 1.100.000 1.100.000

Downloads/ringtones pagos /Internacional 1 2 3 4 5

The Killers 2002-presente Lenny Kravitz 1989-presente Chris Brown 2005-presente Katy Perry 2008-presente Avril Lavigne 2002-presente

Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Canadá

Indie Rock Rock Hip-hop Pop Pop/Rock

1.150.000 1.000.000 900.000 800.000 700.000

Os álbuns mais vendidos no Brasil em 1998 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

My Name Is Gretchen Músicas para Louvar o Senhor Xou da Xuxa 3 Leandro & Leonardo Rádio Pirata ao Vivo Só pra Contrariar 4º Xou da Xuxa Xegundo Xou da Xuxa Um Sonhador Xou da Xuxa Mamonas Assassinas Terra Samba ao Vivo e a Cores Tribalistas Tribalistas As Quatro Estações Na Cabeça e Na Cintura

Gretchen 1979 Pd Marcelo Rossi Xuxa 1988 Leandro/Leonardo RPM 1986 Só Pra Contrariar Xuxa 1989 Xuxa 1987 Leandro/Leonardo Xuxa 1986 Mamonas Terra Samba 2002 Pop/Rock.. Sandy & Junior É O Tchan 1996

Pop Católico Infantil Sertanejo Rock Pagode Infantil Infantil Sertanejo Infantil Rock Samba MPB Pop Axé

5.000.000 3.328.468 3.216.000 3.145.814 3.000.000 3.000.000 2.920.000 2.754.000 2.732.735 2.689.000 2.468.830 2.450.411 2.100.000 2.000.000 2.000.000

Artista Gospel mais vendidos 1 Diante do Trono 1997-presente Congregacional 10 milhões 2 Shirley Carvalhaes 1977-presente Pentecostal 8 milhões 3 Cassiane 1981-presente Pentecostal 7 milhões 4 Aline Barros 1992-presente Congregacional/Pop rock/ 7 milhões 5 Trazendo a Arca 2007-presente Congregacional 6 milhões

Álbuns Gospel mais vendidos 1 Preciso de Ti Diante do Trono 2001 Congregacional 2.000.000 2 Com Muito Louvor Cassiane 1999 Pentecostal 2.000.000 3 Nos Braços do Pai Diante do Trono 2002 Congregacional 1.500.000 4 Águas Purificadoras Diante do Trono 2000 Congregacional 1.200.000 5 Som de Adoradores Aline Barros 2004 Congregacional/Pop rock 1.000.000

O que se apura disso tudo é que dos grandes vendedores de discos daquela época (1998), poucos sobreviveram aos anos que vieram pela frente. Gretchen sumiu do cenário musical; Xuxa, depois que Marlene foi demitida, nunca mais vendeu essas quantias vultuosas; a dupla Sandy & Júnior acabou, assim como o Tribalista, o Terra Samba, o É O Tchan, o RPM e claro Os Mamonas e a dupla Lendro e Leonardo por fatalidade - claro que a crise de 2006 contribuiu para o fato de muitos desses deixarem de vender discos, porém alguma coisa poderiam ainda estar vendendo. A maioria, com excessão do Padre Marcelo Rossi que se mantém vendendo bem, sumiu do mercado... estranho não !!!


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Novo CD de Paula Fernandes chegou às lojas dia 29 de maio "Meus encantos" é o novo lançamento da cantora Paula Fernandes que chegou às lojas no dia 29 de maio. A primeira canção divulgada do álbum, "Eu sem você", lançada no iTunes dia 24/04, chegou ao primeiro lugar em apenas dois dias e é a música nacional mais tocada - e mais pedida - nas rádios brasileiras. A foto da capa faz parte do ensaio clicado por Guto Costa e o projeto gráfico é assinado por Gê Alves Pinto. Ambos trabalham em parceria com a cantora desde o primeiro projeto na Universal Music. Depois de vender mais de 1,6 milhões de discos, chamando atenção não apenas da indústria fonográfica brasileira, mas mundial - ela gravou duetos com nomes como Taylor Swift e o astro latino Juanes -, a brasileira de Sete Lagoas (MG) voltou ao seu baú de emoções para criar as 15 músicas do novo trabalho. As canções de "Meus encantos" e sucessos da carreira de Paula como "Pássaro de fogo", "Sem você", "Sensações" e "Jeito de Mato", puderam ser conferidos no show de lançamento do álbum, dias 25, 26 e 27 de maio no Credicard Hall, em São Paulo.

O Terço, de volta Flávio Venturini, Sérgio Magrão e Sérgio Hinds voltaram ao palco com Sérgio Mello em shows que fez o público relembrar clássicos que os consagraram na década de 1970. Os shows acontecem no Teatro Rival Petrobras onde os fãs puderam matar a saudade de sucessos como 'Criaturas da Noite' e 'Casa Encantada'. Vem disco aí!!!

Gravadora independente de Adele é a grande vencedora da premiação da indústria fonográfica A gravadora "XL" foi a grande vencedora do Music Week Awards levando prêmios nas categorias A&R, que reconhece Artistas e Repertório, pela campanha de marketing de artista (pelo álbum "21") e como melhor gravadora.

Quem é Regis Danese ? Após lançar sete discos pela Line Music, o cantor e compositor Régis Danese está agora na MK Music e lançou o CD "Tudo Novo" - que já vem com o primeiro single: "Tu Podes" tocando nas rádios. O artista gospel diz que ainda gravará um DVD este ano: 'Gravarei um DVD ainda esse ano e abrirei mão dos meus direitos. Doarei essa verba para uma instituição que cuida de crianças com câncer. Eu tenho uma filha que se curou da leucemia e sei o quanto essa doença é complicada", determina. Regis Danese está no mercado há duas décadas. Em 1989, lançou um disco sertanejo pela BMG com a dupla que fazia ao lado de Raí. Depois entrou para o grupo de pagode Só Pra Contrariar, onde foi backing vocal durante cinco anos e se destacou compondo sucessos do próprio grupo, como "Te Amar Sem Medo", "Nosso Sonho Não É Ilusão" e "O Samba não Tem Fronteiras", entre outros. Na década de 90, também foi autor de sucessos com Daniel, Leandro & Leonardo, Gian & Giovani, Chrystian & Ralf, Vavá, Belo, Elymar Santos e Alcione. No início da década passada, o cantor se converteu ao protestantismo, após passar por uma crise no casamento. Na sequência, deixou de compor para artistas seculares e deu início a uma bem-sucedida carreira como cantor gospel. Logo no terceiro disco da carreira, "Compromisso" (Line), superou a marca de um milhão de cópias vendidas e emplacou o maior sucesso da sua carreira até hoje, o hit "Faz Um Milagre Em Mim" que transpos o meio gospel.


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Tributo a Guilherme Arantes já disponível em versão digital Com repertório e capa já definidos, o álbum "A Voz da Mulher na Obra de Guilherme Arantes" lançado pela gravadora Joia Moderna já está no iTunes.

Walter Wanderley Pela primeira vez na história, para celebrar os 80 anos de nascimento do artista, ocorrido em Recife em 12/05/1932, os oito álbuns clássicos de sua discoteca básica foram licenciados da EMI Music e remasterizados digitalmente. Retornam juntos ao mercado em duas caixas de quatro CDs cada - todos com reprodução fiel das capas, contracapas, rótulos, textos

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LOS HERMANOS COMEMORA 15 ANOS COM BOX ESPECIAL A banda lançou o Box Los Hermanos. A caixa reúne os quatro álbuns, Los Hermae fichas técnicas. Estas reedições especiais da Discobertas serão bem recebidas não só por entusiastas de Bossa Nova, fãs, colecionadores, historiadores e documentaristas, como também pelo mercado internacional notadamente: Estados Unidos, Inglaterra e Japão, onde outros de seus discos e até coletâneas especiais são lançados até hoje. Box 1 - Festas Dançantes Vol. 1 01) Eu, Você e

nos (1999), Bloco do Eu Sozinho (2001), Ventura (2003) e 4 (2005), mais o DVD do show na Fundição Progresso, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2007. O box chega no meio da turnê que começou no Recife, e marca a volta do Los Hermanos aos palcos Walter Wanderley (1959) 02) Feito Sob Medida (1959) 03) Sucessos Dançantes (1960) 04) O Sucesso é Samba (1960) Box 2 - Festas Dançantes Vol. 2 01) O Samba é Samba com Walter Wanderley (1961) 02) Samba é Mais Samba com Walter Wanderley (1961) 03) O Bolero e Walter Wanderley (1962) 04) Samba No Esquema de Walter Wanderley (1963)

Tony Bennett Duets II The Great Performances Tony Bennett, Duets II, no topo do ranking de álbuns da Billboard. Aos 85 anos, se tornou o cantor de mais idade a realizar esta proeza. Entre os muitos momentos memoráveis, está a última faixa gravada por Amy Winehouse ('Body and Soul'), produzida em março de 2011, no famoso Abbey Road Studios, em Londres. Outras faixas foram gravadas em Nova Iorque no final de julho: o clássico de Richard Rodgers-Lorenz Hart, "The Lady Is A Tramp", com Lady Gaga, e o de Alan e Marilyn Bergman, "How Do You Keep The Music Playing", com Aretha Franklin. "Stranger in Paradise" com Andrea Bocelli, foi gravado na residência do cantor italiano. Duets II foi indicado a três prêmios Grammy, incluindo os de Melhor Vocal Pop Tradicional, Melhor Performance de Dupla/ Grupo Pop e Melhor Arranjo Instrumental Acompa-nhando Vocalista(s). (Assessoria)


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ROBERTO MENESCAL convida ANDY SUMMERS para o lançamento do DVD United Kingdom of Ipanema (Part. especial Cris Delanno) A Bossa Nova junto com um dos maiores guitarristas de rock do mundo. Apesar das diferentes histórias, Roberto Menescal e Andy Summers têm muitos pontos em comum e isso pode ser conferido no show realizado no Teatro Rival. Menescal já fez trabalhos no rock, produziu Raul Seixas, por exemplo. Summers (The Police) teve grande

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Mais Lançamentos

influência do jazz. O show teve repertório com músicas do Police e muita bossa nova com participação de Marcos Suzano (percussão), Adriano Giffoni (contra-baixo) e Cris Delanno. (no DVD: Roxanne, De Do Do Do De Da Da Da , Manhã de Carnaval , Samba de Verão , Every Breath You Take , Message in a Bottle, dentre outras). O DVD " United kingdom of Ipanema" é o primeiro lançamento do " Musickeria" selo do empresário Luiz Calainho, distribuido pela "Acesso".

DINHO OURO PRETO BLACK HEART SONY MUSIC

Ivete Sangalo, Gilberto Gil e Caetano Veloso Interpretam 17 pérolas da MPB que retratam relações de inspiração e amor entre poetas e suas musas. Na introdução os artistas recitando os versos do poema "Quadrilha", de Carlos Drummond de Andrade, sobre encontros e desencontros, reais ou nonsenses. Concebido como especial de final de ano para a TV e exibido pela Rede Globo em dezembro passado, o programa ganha a plateia do Brasil e do mundo com o lançamento do CD e DVD "Ivete, Gil, Caetano", uma parceria da Universal Music com a Globo Marcas. Repertório contém pérolas como: "A Novidade", de Gil em parceria com os Paralamas do Sucesso (Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone), a animada "Toda Menina Baiana" interpretada pelo trio, "O meu amor", de Chico Buarque, Tá Combinado", de Caetano, "A Linha e o linho", que Gilberto Gil compôs para a sua esposa, Flora Gil, em Paris, enquanto ela dormia, "A luz de Tieta", de Caetano, "Tigresa", "Você é linda", também de Caetano Veloso, "Atrás da Porta", de Chico Buarque e Francis Hime, "Super-Homem (A Canção)", de Gil, de Herbert Vianna e Paulo Sérgio Valle "Se eu não te amasse tanto assim", "Olhos nos olhos", de Chico, "Drão" de Gil, dividindo o vocal com Caetano Veloso, que continua com a bela "Dom de Iludir", de Caetano, dentre outras. Ao todo 17 super sucessos em CD e DVD. Vale conferir!!!

ARI DE ARIMATÉIA UM ENSAIO DIFERENTE INDEPENDENTE

BLU-RAY SIMPLY RED LIVE AT MONTREUX 2003 ST2 MUSIC


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Depois do Carro elétrico o Carro a Ar Comprimido

Irmão Lázaro em "Quem Era Eu"

Essa foi demais. Tudo que se pode fazer para melhorar o ar que respiramos é sempre muito bem-vindo. A indústria automobilística já está colocando em prática a troca da frota mundial de veículos à combustão por veículos elétricos. Claro que não será do dia para a noite que isso acontecerá. Os veículos elétricos ainda passam por momentos de adaptação e de novas formas de baterias, Eu mesmo comprei uma motocicleta elétrica (uma beleza), porém esta se encontra parada há uns bons 9 meses por falta de baterias (que são importadas e não são fáceis de se encontrar lá fora também). A ideia é boa, mas na prática ainda não funciona... Vai levar um bom tempo para chegarem numa equação que seja vantajoso trocar seu carrinho a gasolina (com kit gás) por um elétrico. Outro problema que vai começar a abalar o mundo será o fato de, se todos os veículos estiverem sendo abastecidos nas tomadinhas de nossas casas o consumo de energia do planeta vai ter graves problemas. Aqui no Brasil vai ter apagão toda noite, e eu estou apostando todas as minhas fichas com quem quiser duvidar. Enfim, carro elétrico já era, e nem começou a produção em massa. Aí chegou essa notícia do carro à Ar Comprimido. Sensacional!!! Mas vamos acabar no mesmo lugar. O Compressor de Ar comprimido que você terá que ter em casa, ou mesmo o do posto de abastecimento terá, inevitavelmente que estar ligado numa tomada elétrica... tchan tchan tchan tchan... Olha aí os nossos rios não dando vazam ao consumo de hidrelétricas espalhadas pelos quatro cantos do Brasil, deflorando florestas e expulsando índios e fazendeiros em prol da energia limpa. Tá difícil encontrar substituto para a gasolina.... (RA)

Lázaro esteve no melhor momento em que os ritmos da Bahia eram referência e sucesso no Brasil e no exterior. Em pouco tempo passou a fazer parte de grupos musicais até integrar o famoso Olodum. Com o sucesso, vieram as drogas e muitos problemas. No fundo do poço o cantor foi alcançado pela misericórdia de Deus e teve sua vida completamente transformada e resgatada. Lázaro abandonou a vida artística, passou a frequentar uma igreja evangélica, livrou-se das drogas e dos vícios. Depois de alguns anos gravando CDs de forma independente, Lázaro gravou um CD e DVD relatando sua trajetória de vida, o seu testemunho. O projeto, lançado sem maiores pretensões, acabou tornando-se o principal produto do mercado gospel nacional vendendo mais de 1 milhão de cópias. Hoje Lázaro segue com uma carreira de sucesso na música gospel sendo considerado uma das maiores referências do segmento no país. Em 2012, Lázaro iniciou uma parceria com a Sony Music para o lançamento do projeto inédito "Quem Era Eu", gravado ao vivo em Feira de Santana/ BA, local onde hoje o cantor reside e mantém um projeto de ressocialização de dependentes químicos com mais de 20 internos mantidos exclusivamente por seu trabalho artístico. O novo CD, produzido por Levi Miranda e pelo próprio Lázaro, foi gravado ao vivo e tem como destaque, além das canções, os momentos de ministração do cantor.

Ao Vivo Na Igreja,novo álbum de Marcus Salles O novo CD de Marcus Salles, estilo congregacional, vem com baladas intensas e pegada pop rock. Produzido pelo próprio Salles em parceria com Elivelton Horst, o disco foi gravado na igreja Projeto Vida Nova de Campo Grande, igreja onde o cantor é pastor. "Queria captar a ambiência de um CD ao vivo e não pensei em outro local que não fosse exatamente a minha igreja. Levamos uns meses selecionando repertório, testando algumas músicas". O repertório ficou assim: "Um só dia" (Sergio Cavalieri), "Vem Senhor Jesus" (Marcus Salles), "Além do Normal" (Marcus Salles/Renato Brandão/David Fernandes); Rebeca Salles, filha de Marcus, participa do refrão da música "Igreja do Senhor" (Marcus Salles), "Não Há Evangelho Sem Cruz" (Marcus Salles/Munique Salles); duas versões do cantor Cris Tomlin, referência da música gospel contemporânea: "Our God/Nosso Deus" e "Awakening/Aviva-nos esta em duo com sua irmã, Quézia Salles; "Eu Já Me Decidi" (Marcus Salles), "Espírito Santo, Meu Amigo" (Marcus Salles), "Todos Juntos" (Marcus Salles); duas regravações: "Eu Navegarei"(Azmaveth Silva) originalmente gravada por Aline Barros, composta por Marcus Salles e "Rei Meu".


JGNEWS

MAIO /JUNHO 2012


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