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John Maycon faz bonito em campeonato internacional

O CHIFRUDO...

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França - No dia 19 de março o atleta monlevadense John Maycon e professor da ClandestinoBJJ lutou no internacional em Paris - França, na categoria peso pesado / adulto faixa preta de kimono e sem kimono.

O atleta levou duas medalhas internacionais para João Monlevade-MG, se consagrando campeão de kimono, ficando em segundo lugar no sem kimono.

O campeonato teve a participação de atletas de todo o mundo, considerado de altíssimo nível.

O campeonato foi realizado na bela capital da França, Paris, no estádio

Louis Lumiere. “Estou voltando para casa feliz por ter representado o brasil e a minha cidade em outro país. Costumo dizer que sou do interior , mas não inferior. Tenho muita força de vontade e pago o preço para chegar no pódio”, declarou.

Agradecimentos

Agradeço aos meus patrocinadores e apoiadores, pois sem eles seria difícil chegar tão longe. Sicoob credimep, Araujo Sports, CFJM, Studio Novo Horizonte,Rancho de Minas, BotoPremium, Instituto Regenius

Hoje quero dirigir-me aos poetas e pseudo-poetas, pessoas que tentam expressar poeticamente o que sentem. Nosso tempo acabou. Passamos por uma crescente e acelerada dessensibilização do espaço cotidiano, principalmente depois internet. A pessoas estão perdendo o hábito de ler, principalmente textos um pouco maiores. Se a poesia tem sido convencionalmente impressa e depende tanto da leitura, é obvio que o hábito de ler poesia vem declinando e muito. Ler no celular é um saco. E pra complicar, agora vai ter Inteligência Artificial fazendo poesia. Fico até imaginando um robô fazendo poesia. Lembrei até de uma poesia torta que me contaram: “Mamãe, minha mamãezinha, tô com fome de antonte. Põe pão e torresmo no forno que eu quero comer uns”. Essa poesia sem pé nem cabeça já me fez rir muito. Mas creio que poesia de máquina vai ser um trem assim. Olha, pra lhes dizer a veridade, eu nem sei exatamente o que é ser poeta. Será que existe alguma gradação? Algum poetômetro, aparelho para medir o grau de poetice do sujeito? Algumas pessoas dizem que o que escrevo é poesia. Mas não sei. Acho que letra de música é um pouco diferente de escrever poesia. Na música já tem uma moldura, um arcabouço para a letra. Na poesia não existe essa prisão. Quer dizer, até existem os sonetos e poesias tradicionais de versos e estrofes padronizados. Mas tem outras formas livres, em que se exerce apenas o prazer do fazer poético, dos aforismos, jogos de palavra e sínteses de sentimentos. Tem horas que acho que poesia é desabafo, algo vomitado, excretado quase sempre com dor. Por ser algo estritamente humano, pode ser que caia em desuso. É que o povo terá tantas facilidades, tantas coisas prontas, que sinceramente, creio que demandará cada vez menos poesia. O atendimento às necessidades fisiológicas dominara tudo. Então, comer, beber, sexo e diversão , serão as principais aspirações humanas. Danado o tal de Maslow. A poesia é uma coisa tão desimportante hoje que o suporte continua sendo o livro, esse objeto obsoleto do século passado, também fadado a acabar. A poesia escrita? Não sei como vai ficar. Quem sabe poesias frases declamadas no tiktok? Poesias rapidinhas...botou, gozou e tchau. Longas poesias, nem pensar. Aliás, nada que seja longo tem lugar no mundo tiktok. Tem de ser rápido mesmo. Músicas rápidas, filmes rápidos, curtos. É a curtura do reducionismo radical. Mas como vai ficar o poeta? Essas criatura diferente, que vivencia a poesia, que se confunde com a própria vida? A poesia, assim como a literatura que conhecemos, já tá virando costume de museu por falta de interesse. Os entendidos vão continuar amando e frequentando os ambientes liberários, interagindo, com a tribo cada vez menor. Os intelectuais, serão mais execrados, considerados chatos e pedantes. Lembrando aquela música da Sandra de Sá: joga fora no nicho...joga fora no nicho...e o chifrudo rindo da gente !

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