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Tradições bisseculares

Assim como o Jubileu é uma tradição bissecular, outras tradições acompanham a festa do Bom Jesus, como é o caso dos leilões de animais, quando fazendeiros doam para “Bom Jesus” animais para que sejam leiloados e a arrecadação seja destinada à paróquia local.

A “Barraquinha” também é uma tradição, onde acontecem bingos e vendas de comidas e bebidas. Há algum tempo acontecia leilões, mas estes agora são separados.

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Confira a programação:

Curiosidade

Todos os anos milhares de pessoas de toda a região, do estado e do país marcam presença na festa, tanto para agradecer como pedir alguma graça. Segundo a tradição, no ano de 1811, um escravo de nome Jeremias, temendo ser reprimido pelo seu senhor, após ter cometido uma falta, fugiu e refugiou-se nas matas vizinhas à fazenda de seu proprietário.

Iluminado pelo Senhor Bom Jesus, o escravo talha em madeira a imagem do filho de Deus. Depois de terminar a escultura, Jeremias resolve voltar para a fazenda levando a imagem de presente ao seu dono, o Capitão Anastácio Correia Barros. O capitão acaba sendo surpreendido pelo escravo, que ao retornar com a escultura nas costas, diz para o fazendeiro: “Sinhô, o meu padrinho está aqui”. O senhor acabou perdoando as falhas do escravo e em torno desse fato os fiéis começaram a comemorar a festa de Bom Jesus, que permanece até hoje.

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