Sabadao do povo lencois ed 179

Page 1

EDIÇÃO Nº 179 - ANO 5 -

20 DE AGOSTO DE 2016 - LENÇÓIS PAULISTA

JORNAL SABADAO

DO POVO JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE E DA VERDADE

°°° Distribuição gratuita °°°

Editorial_ Pág. 3

Política _ Pág. 2

Opinião_ Pág. 3

ASSINE O SABADÃO Ligue e faça sua reserva. Você paga a entrega e a garantia de ter o jornal todos os sábados, em sua residência! Você paga, em média, R$ 2,00 por entrega do exemplar durante o ano todo.

3x

R$

33,00

PARA RECEBER 1 ANO

3263.1740 Reserve seu exemplar:

Moradores da “Favelinha São Vicente” em Agudos temem por despejo da Prefeitura Imóveis ofertados são impróprios, dizem moradores; Prefeitura diz que não haverá reintegração de área

HOMENAGEM

Japoneses voltam à Tapera Queimada depois de 80 anos Um pouco da história da Tapera Queimada foi revivida no sábado, dia 13, em Borebi. Três irmãos que moraram na colônia em 1930, vindos do Japão, voltaram ao local mais de 80 anos depois para homenagear um irmão ali sepultado. Yassuo Inagaki, de 81 anos, Keiko Inagaki Takahashi, de 86 anos, e Yoshiko Okubo, de 88 anos, residem no estado do Paraná, mas o desejo de voltar à região, onde moraram na infância, e prestar homenagens ao irmão Takeshi sempre os acompanhou. Página 4

POLÍCIA

Golpe na internet

O uso indiscriminado das redes sociais para promover golpes contra cidadão de bem está ganhando cada vez mais força. Antes feito de forma velada, agora algumas pessoas agem abertamente vendendo contravenção como se fosse algo normal. No Facebook é possível encontrar publicações que oferecem dinheiro falso como produto legalizado. Por exemplo, é oferecido R$4.800,00 falsos ao preço de R$640,00 verdadeiros. Página 5

As quase 30 famílias que residem no bairro São Vicente, em Agudos, mais especificamente na área conhecida como “favelinha”, estão com medo do que pode acontecer, após a Prefeitura anunciar sua transferência para uma construção conjunta, localizada no bairro Cohab IV. Algumas famílias residem na favela há quase 30 anos e dizem que não vão se mudar para o novo endereço, pois o imóvel além de ser conjunto é inadequado para a moradia das famílias. A Prefeitura garante que não haverá reintegração de posse e que as famílias que preferirem poderão permanecer onde estão. Página 6

Caderno de Casa em Casa volta renovado em setembro

ELEIÇÕES 2016

Candidato pela Rede, Prado fala de segurança pública Esta semana o jornal Sabadão do Povo abre a rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito de Lençóis Paulista e Borebi, com objetivo de divulgar aos seus leitores e eleitores as principais propostas de cada candidato para a administração das cidades nos próximos anos. Um sorteio definiu que o candidato Anderson Prado de Lima, da Rede Solidariedade como primeiro a responder os questionamentos do jornal. A cada semana um dos candidatos terá reservado espaço prévio, sempre na mesma página do jornal, para expor partes de seu programa de governo ou de seu plano de trabalho, de acordo com as perguntas enviadas previamente pelo

Uma parceria entre o jornal Sabadão do Povo e o Grupo LER trás de volta para Lençóis Paulista um dos maiores sucessos editoriais dos últimos anos, o informativo De Casa em Casa, único meio de comunicação impresso essencialmente lençoense distribuído gratuitamente em todas as casas da cidade, com tiragem de 20 mil exemplares. Lançado inicialmente em 2013, o De Casa em Casa inovou ao trazer informação de qualidade para as famílias lençoenses, de forma simples e prática. No caderno o leitor encontra de orientações sobre prevenção de acidentes domésticos, dicas de decoração, dicas de beleza até como economizar na hora de preparar a festa de casamento. Página 8

jornal. A publicação será em forma de perguntas e respostas, por isso publicada em formato de entrevista. As entrevistas irão privilegiar as características de cada candidato, considerando suas experiências profissionais ou políticas, por isso podem ou não conterem questionamentos semelhantes. Na ordem determinada os próximos entrevistados serão Cláudio Aguiar (dia 27 agosto), José Antônio Marise (dia 3 de setembro), Marcos Antônio (dia 10 de setembro), Antônio Carlos Vaca (dia 17 de setembro), e encerrando as entrevistas, Manoel Frias Filho (dia 24 de setembro).

Billy Mao

CORTE DE ÁRVORES Derrubada irritou moradores na Cecap - Uma ação

da diretoria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal na margem do Córrego da Prata deixou revoltados moradores da Cecap que na última terça-feira, conviveram com o barulho de moto serras durante todo o período da manhã. Além de incomodados com o barulho, moradores foram checar o que estaria ocorrendo e depararam com a derrubada de árvores. Págiana 2

4º HOMICÍDIO

Butantan inicia etapa de testes da vacina para a dengue Desde a última quarta-feira, a Santa Casa de Misericórdia, parceira do instituto, começou os testes clínicos com 1,2 mil voluntários; o estudo também está em desenvolvimento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, na capital paulista, e em outros 12 centros pelo Brasil. Cerca de 1,2 mil pessoas de 18 a 59 anos devem participar do estudo no centro, que integra a terceira e última etapa de testes antes de a vacina ser submetida à aprovação. Página 7

Homem foi morto a pauladas enquanto dormia no sofá da sala - Mais uma morte violenta foi registrada no começo EDITORIAL

PREVISÃO DO CLIMA PARA O MUNICíPIO DE LENÇÓIS PAULISTA

desta semana em Lençóis Paulista, a quarta em pouco mais de 40 dias. Renato Ferreira Duete, de 28 anos, conhecido como Dudu, foi morto a pauladas em sua casa, no Jardim Primavera, no início da madrugada de terça-feira, dia 16. O ano de 2016 já registra maior número de assassinatos desde 2011. Página 6

Renovação pode soar como palavra surrada, devido ao seu mau uso durante tanto tempo, especialmente em épocas de campanha política. Mas, alguns de seus significados – aperfeiçoar e melhorar - mostram que a palavra e tudo o que ela representa, pode sim, fazer a diferença na escolha dos candidatos a prefeito de Lençóis Paulista. Página 3


2

GERAL

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE AGOSTO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Sabadão do Povo inicia esta semana série de entrevistas com candidatos à Prefeitura Espaço reservado até o final da campanha eleitoral será o mesmo para todos os candidatos, como forma de entrevistas, para divulgação de planos de governo; perguntas chaves vão ampliar divulgação de propostas

Da redação Esta semana o jornal Sabadão do Povo abre a rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito de Lençóis Paulista e Borebi, com objetivo de divulgar aos seus leitores e eleitores as principais propostas de cada candidato para a administração das cidades nos próximos anos. Um sorteio definiu que o candidato Anderson Prado de Lima, da Rede Solidariedade será o primeiro a responder os questionamentos do jornal, na página 5. A cada semana um dos candidatos terá reservado espaço prévio, sempre na mesma página do jornal, para expor partes de seu programa de governo ou de seu plano de trabalho, de acordo com as perguntas enviadas previamente pelo jornal. A publicação será em forma de perguntas e respostas, por isso publicada em formato de entrevista. As entrevistas irão privilegiar as características de cada candidato, considerando suas experiências profissionais ou políticas, por isso podem ou não conterem questionamentos semelhantes. Na ordem determinada pelo sorteio os próximos entrevista-

Billy Mao

Renovação - Anderson Prado, da Rede Sustentabilidade é o entrevistado

dos serão Cláudio Aguiar (dia 27 agosto), José Antônio Marise (dia 3 de setembro), Marcos Antônio (dia 10 de setembro), Antônio Carlos Vaca (dia 17 de setembro), e encerrando as entrevistas, Manoel Frias Filho

(dia 24 de setembro). A proposta é que os assuntos mais relevantes para a população possam ser expostos de forma simples e direta, possibilitando que o eleitor tome conhecimento do que

pretende cada um para o futuro da cidade, como forma de contribuir com a escolha do eleitorado lençoense no dia 2 de outubro. Além das entrevistas semanais, outros espaços serão

Corte de árvores sem aviso irrita moradores da Cecap,Cruzeiro e Núcleo Habitacional Da reportagem Uma ação da diretoria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal na margem do Córrego da Prata deixou revoltados moradores da Cecap que na última terça-feira, dia 16, conviveram com o barulho de motosserras durante todo o período da manhã. Além de incomodados com o barulho, moradores foram checar o que estaria ocorrendo e depararam com a derrubada de árvores. Em contato com a redação do jornal, os moradores relataram que estariam fazendo a derrubada de árvores da mata ciliar. A reportagem do jornal foi chegar no local indicado e constatou no perímetro do Centro de Convivência do Idoso, pelo menos 15 árvores derrubadas ou podadas de forma agressiva. A alegação da Prefeitura e da diretoria de Meio Ambiente é que a espécie derrubada não faz parte da mata ciliar nativa, seria uma espécie invasora que além de preencher espaços destruídos pelo homem, estaria dificultando a iluminação dentro da área do Centro. Na tarde de quinta-feira, dia 18, moradores da Vila Cruzeiro também entraram em contato com a redação para denunciar a poda indiscriminada de árvores plantadas pelos próprios moradores na avenida José Antônio Lorenzetti. Segundo a informação, a equipe se preparava para cortar árvores frutíferas entre outras espécies. A intervenção dos moradores teria gerado piadas entre os funcionários que seguiram fazendo a poda. Um funcionário da diretoria comentou que a poda nas árvores da avenida seria para evitar que usuários de drogas se escondessem sob as sombras das árvores e a recomendação para a poda agressiva seria da chefia da diretoria. No Núcleo Habitacional

Fotos: Billy Mao

Fotos do Facebook

disponibilizados para que os demais candidatos, que não sejam entrevistados da edição, possam abordar temas específicos também relacionados pelo jornal, como saúde, emprego e desenvolvimento social. Dessa forma o Sabadão do Povo pretende ampliar a possibilidade de contato entre o eleitor e os proponentes a assumir o Pastor Cláudio Aguiar cargo máximo do Executivo municipal pelos próximos anos, cumprindo seu papel de órgão social, enquanto meio de comunicação responsável por promover o debate político voltado ao interesse da população, suas carências e suas expectativas. Com a redução do período de campanha, a abertura de espaços para entrevistas mais longas, ao mesmo tempo em José Antônio Marise que aborda, a cada edição, temas de interesse da população entre os demais concorrentes foi a forma encontrada pelo jornal para dar a maior amplitude possível às propostas dos candidatos, dentro das características dos próprio Sabadão, e assim atender ao anseio de seus leitores, acostumados à cobertura feita pelo jornal voltada para a promoção do debate Marquinhos do PT amplo em sociedade.

Café com Política Barraco - Moradores da “Favela São Vicente”, em Agudos entraram em contato com o jornal Sabadão do Povo para mostrar a situação que estão enfrentando há algum tempo, quando a Prefeitura da cidade, através da Assistência Social, informou que todas as 25 famílias seriam retiradas do local. Fala mansa - A “promessa”, conforme contou os moradores, era de que fossem enviados para uma área com melhor condições de moradia. Ao chegarem no local indicado pela Prefeitura para ver para onde seriam levados, os moradores perceberam que o espaço para as famílias era insuficiente e até menor que os próprios barracos onde estão atualmente.

Poda - Meio Ambiente diz que árvores cortadas são praga mexicana

Campo - Para os moradores da ‘favelinha’, o local disponibilizado pela Prefeitura além de parecer um campo de concentração, tipo o gueto, na segunda guerra, o local tem esgoto escorrendo a céu aberto, coisa que na favela não teria. Ainda, que a mudança para o local escolhido seria provisória, sem definição de para onde iriam depois. Praça - Os moradores disseram se sentir ameaçados pela Prefeitura , mesmo alguns deles morando há mais de 20 anos no local. “Tentaram nos humilhar na diretoria dizendo que se a gente quisesse cobertura para morar que a Prefeitura não iria dar”, contaram.

Pode? - Na Cruzeiro, poda agressiva em árvores frutíferas e Canelinha

Luiz Zillo, árvores plantadas por moradores seriam derrubadas para que no local fossem plantadas Palmeiras Imperiais. De acordo com moradores do bairro, a intervenção de alguns moradores impediu a poda agressiva e a derrubada das árvores, cooperando com que as árvores ali plantadas fossem preservadas. Em nota, a assessoria deu detalhes sobre as árvores cortadas. “As árvores não fazem parte da mata ciliar. As podas

realizadas no Centro do Idoso foram feitas por dois motivos: a) Primeiro tratam-se de Leucenas (tipo de árvore), que não são nativas daquela região, invasoras e agressivas. Elas germinam com muita rapidez e sua agressividade toma conta do ambiente, prejudicando o desenvolvimento da mata nativa. Esse fenômeno é chamado de mato-competição. b) Segundo ponto trata-se do pedido de frequentadores do Centro do Idoso que

informaram que a altura das árvores encobria os postes de iluminação escurecendo ainda mais o local. A diretoria de Agricultura e Meio Ambiente decidiu pelo corte de algumas Leucenas para que a mata nativa ocupe seu espaço de forma natural. Toda poda realizada na cidade tem uma motivação e é realizada por critérios técnicos da DAMA. A diretoria não faz podas ou cortes sem que não haja uma necessidade”.

Ah, é? - A campanha política está a todo vapor nos bastidores. E, repetindo o que já fora feito no passado, mesmo que indiretamente, quem já está no poder Executivo ou orbitando-o prega ser do bem. Ora, essa máxima já foi usada no passado e tenta pregar nos opositores à turminha alocada na máquina, que esses não sejam do bem? Dedinho - Nas correntes via whatsaap o nome “Corrente do Bem” aparece com uma foto do candidato tucano induzindo a quem recebe que apenas ele e seu séquito de seguidores seriam a salvação para os problemas que eles

Tania Morbi

mesmos causaram. Quer que desenhe? - Se a situação da cidade no que diz respeito a empregos e saúde, principalmente, se deve a falta de investimento e apoio nesses setores. A pergunta é: se em 16 anos não foram capazes de fazer, agora serão? Respira - A mudança, a alternância do poder é a prática sadia da democracia. Fugir disso é puro totalitarismo travestido de democracia. A disputa pela continuidade é direito garantido com a reeleição, no caso de quem estava fora do cargo máximo também é válido, mas daí, querer dizer que porque o outro não faz parte do continuísmo ele não é do bem, sugere que seja do mal, que seja menos. Sai desse corpo - Ocorre que a própria população quer a mudança. Quer a renovação desses mandatários. Lençóis está vivendo uma ditadura há 16 anos com os mesmos mandando e desmandando. Quem? - Informações sobre uma pesquisa para consumo interno de partidos estaria apontando um empate técnico entre Prado e Marise. Ñão foi possível checar de quem seria a pesquisa, mas o que a informação indicaria é que os dois principais candidatos estariam dentro da margem de erro para mais e para menos possibilitando o empate. Na rede - Deliberadamente, Marise estaria estagnado em seu curral eleitoral sem ter para onde aumentar as intenções de voto. Por outro lado, Prado estaria garantindo a busca de votos dos indecisos, que segundo a mesma fonte, daria um percentual de vitória ao candidato da Rede. Meteoro de paixão - Com uma carreira política meteórica, Prado não encontra problema em colocar o pé na rua, junto ao povo. Enganase quem pensa no candidato com o foco voltado apenas para o comércio. Ex-morador do Núcleo, aonde cresceu, Prado sabe bem os anseios da população.


OPINIÃO

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE AGOSTO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

EDITORIAL

Reflexão

Renovar significa aperfeiçoar ou melhorar Renovação pode soar como palavra surrada, devido ao seu mau uso durante tanto tempo, especialmente em épocas de campanha política. Mas, alguns de seus significados – aperfeiçoar e melhorar - mostram que a palavra e tudo o que ela representa, pode sim, fazer a diferença na escolha dos candidatos a prefeito de Lençóis Paulista. Embora com mais de dois nomes concorrendo ao pleito do principal cargo do Executivo municipal, a dualidade é a marca da campanha e vai ser decisiva para a escolha dos eleitores lençoenses. Mesmo sendo mais de dois nomes, o que vai decidir quem irá governar a cidade pelos próximos anos é a opção entre o velho e o novo. Ao falar em renovar a forma de se fazer política, em recolocar o governo municipal próximo ao povo e buscar novas soluções para problemas antigos a proposta de renovação surge como opção não de quem parece estar disposto a correr riscos desnecessários ou desprezar tudo o que foi feito de positivo pela cidade nos últimos anos. E sim, com o significado de aperfeiçoamento, a proposta de renovação surge como forma de analisar as falhas e deficiências da administração a partir de um novo conceito e assim “consertar” o que é preciso usando novas ferramentas. Neste sentido, o ensinamento de Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, ajuda a entender qual o sentimento tem tomado a população local diante de problemas que nos últimos anos foram tratados como insolúveis. Um exemplo é a forma como o atual governo enfrentou a crise econômica do país, usando recursos antigos e conservadores como medidas de controle, dando preferência a atingir o trabalhador mais humilde em seu quadro de servidores, privilegiando benefícios para os ocupantes de cargos mais elevados. O exemplo de conservadorismo antecipa o que se pode esperar do representante do governo atual, o outro lado da disputa. Com a máquina da propaganda a todo vapor, a imagem construída em agência de publicidade vai tentar convencer de que não trata de continuísmo e sim de experiência política. Porém, o certo é que o uso publicitário de palavras chaves como confiança, experiência e seriedade podem não ser o suficiente para convencer o eleitor, especialmente aquele que viveu nos últimos 20 anos o pior que a cidade ofereceu: falta de moradia própria, desemprego, falta de creches, transporte público ruim, saúde ineficiente e exclusão social, entre tantos outros desafios, que já passam de pais para filhos e netos, da classe pobre lençoense. O discurso dos candidatos nesta época do ano tendem a inflamar as emoções de ouvintes e os mais experientes, com mais tempo de palanque, tendem a afetar com mais intensidade seus ouvintes. Porém, o eleitor lençoense teve tempo e condições mais que oportunas para entender que apenas o discurso, por mais bonito e emocionante que seja, não põe comida na mesa e nem paga o aluguel. A possibilidade, por mínima que pareça, de que as coisas boas permaneçam e que o que não é bom seja aperfeiçoado e melhorado é o que deve ser buscado por quem, de forma verdadeira e não apenas na propaganda política, ama Lençóis e quer ver a cidade evoluir com justiça social, e não apenas perpetuar a defesa do interesse de alguns.

FALE CONOSCO

CNPJ: 14.647.331./0001-22 IE: 416.050.229.111 WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR Jornalista Responsável: Tânia Morbi Mtb: 52.193 Redação e administração Lençóis Paulista Rua André Bacili, 45 Telefone – (14) 3263-1740 redacao@sabadaodopovo.com.br CONTATO COMERCIAL: (14) 99658-9731 Sugestão de Pautas: (14) 3263-1740 Registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas de Lençóis Paulista sob número 008 - Folha 15 - Livro B1 TODOS OS ARTIGOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES Tiragem: 3.000 exemplares Na internet: http://issuu.com/billymao/docs Lençóis Paulista - Borebi Macatuba Para enviar foto de acontecimentos na cidade

jornalsabadao@gmail.com.br Ou WhatsApp 99825-9382

3

““A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original” Oliver Wendell Holmes Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/ CHARGE ONLINE - SPONHOLS

A ferramenta que tem a mão é a que serve BILLY MAO

Já há bastante tempo escuto as pessoas falando sobre a extinção do jornal impresso para levar informação até o leitor. Concordo que muitos jornais já fecharam suas portas e outros tantos se mantém a duras penas. Outros ainda se mantém devido ao despejo de dinheiro das Prefeituras. Publicidade paga para ser veiculada como notícia. Vemos isso a todo momento. Com a popularização das redes sociais, Facebook, Whatsaap, entre outros menos usados, essa nova forma de se comunicar vai ganhando cada vez mais peso e seguidores. Uma postagem no Facebook pode atingir milhares de pessoas simultaneamente em poucos minutos. Minhas postagens, dependendo do assunto, atingem pelo menos 5 mil pessoas em uma hora. Isso se deve à facilidade de usar esses aplicativos disponíveis nos atuais telefones. E quanto mais novos, melhor o processo de transmis-

são e recebimento de dados. No entanto, mesmo tendo à disposição essa rede de acesso rápido e que interliga pessoas simultaneamente, o jornal impresso carrega em si a força da consolidação da informação. Sinto que em Lençóis, parte do comércio ainda não se deu conta do poder de informação do Sabadão do Povo. Tanto impresso, quanto virtualmente através das redes. Digo isso depois que um cliente fechou um contrato de publicidade esta semana. Ele mesmo me disse que por várias ocasiões procurou pelo jornal nos pontos de distribuição e bancas e não encontrou. Mas, não encontrou porque a tiragem é baixa (a tiragem do Sabadão é de 1500 até 3000 exemplares), não encontrou porque não há encalhe do jornal. Distribuído gratuitamente, o jornal atinge mais leitores que qual-

quer outro veículo impresso. Ainda dentro da linha impressa de jornais, circulará no próximo mês o caderno de Casa em Casa, quando são impressos nada menos que 20 mil exemplares e entregues em todas as residências de Lençóis Paulista e Borebi. O projeto prevê futuramente a distribuição em Macatuba, Agudos e Pederneiras. A abrangência publicitária se torna atraente ao comerciante e o anunciante em geral. Chegou até a redação esta semana uma pesquisa virtual que estaria sendo feita para um prêmio de melhor produto da cidade aonde o Sabadão do Povo aparece como o melhor jornal da cidade. Talvez não seja exatamente esse o termo correto pois, acredito, cada veículo tem sua particularidade e seu público leitor. Mesmo assim, fiquei feliz em ver a aceitação de quem se prontificou a participar da

pesquisa. Bom, o Sabadão do Povo tem apenas quatro anos de existência e tem muito a crescer ainda. Completa cinco anos no dia 1º de outubro, antevéspera da eleição que deverá eleger Anderson Prado ao cargo de prefeito, na minha opinião. São cinco anos de muito trabalho e dedicação e o jornal segue a risca a priorização de levar a informação até o leitor, através dos pontos de distribuição. Ai um senhor me perguntou também esta semana porque ele deveria fazer uma assinatura se o jornal é distribuído de graça. Ora, respondi, ele é grátis, mas se o senhor não encontrar nos pontos, fica sem ou tem que vê-lo na internet. Com a assinatura o senhor recebe em casa e lê quando quiser. No mais, estará recebendo informação de qualidade e que certamente é do seu interesse e de sua comunidade. Billy Mao é jornalista Repórter Fotográfico

O poder do pensamento pr. Antônio Carlos Cabral

Há quem fale que o poder do pensamento é capaz de fazer coisas acontecerem, como se fosse um poder mágico. Esse é um assunto controvertido e gera discussão, mas não se pode deixar de reconhecer que o que pensamos gera uma predisposição mental e nos deixa prontos para a ação. Em outras palavras, todos, de certa forma, pré-programamos nossa mente para o tipo de ação que queremos praticar. A expressão “estar apercebido”, apesar de ser pouco usada, significa; estar alerta, atento, manter controle, pronto para reagir. As Escrituras Sagradas também valorizam o pensamento, mantendo a mente apercebida. “Agitam-se os meus pensamentos e levamme a responder porque estou

profundamente perturbado” (Jó 20.2). Zofar toma as palavras de Jó como uma ofensa pessoal imerecida. Oportunidades para se pensar acontecem a cada instante. Se a mente de alguém estiver apercebida para a oportunidade de ganhar dinheiro, será para isso que ela estará de prontidão. Se essa mesma mente fantasiar sobre impureza sexual e imoralidade, sem dúvida, surgirão oportunidades, ela devidamente apercebida, promoverá a ação e pensará depois. A mente só consegue pensar uma coisa por vez. Se estiver cheia daquilo que têm potencial para destruir, certamente produzirá destruição. Se por outro lado

conseguirmos controlar esse potencial e ocupar a mente com coisas verdadeiras, nobres, corretas, puras, amáveis de boa fama, dignas de apreciação e isso ocupar o pensamento, teremos a mente apercebida para o bem (Fil. 4.8). Então diante das diferentes oportunidades, quase que automaticamente o pensamento rejeitará o que não convém e serão aproveitadas todas as oportunidades para realizar o bem para o qual somos preparados para realizar. Por essa razão é muito importante separar um tempo para a leitura das Escrituras Sagradas, livros ou revistas educativas e meditar nelas, aproveitando a oportunidade para estimular a

mente e o pensamento a receberem a boa e devida instrução. Também cultivar amizade com pessoas que levem Deus a sério, conscientizando-se de que todos somos vulneráveis, necessitando por isso nos guardarmos de encher os olhos e a mente com aquilo que não têm utilidade, pois aquilo que enche a mente determina a forma como agimos. Portanto, seja qual for a forma de encarar o poder do pensamento, confie que Deus dará o encaminhamento certo para ele, pois a direção que Deus dá, nem sempre será a mais fácil, mas com certeza será a melhor. Antônio C. Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

Humanizando RAILSON RODRIGUES

Essa semana aconteceu, em Lençóis Paulista, mais um homicídio. Infelizmente esse é o quarto homicídio nos últimos dois meses. Após o impacto da notícia do homicídio, postei um texto nas redes sociais, que acabou gerando uma certa polêmica nos comentários, e tratarei um pouco do mesmo tema, aqui e agora. Em minha publicação, falei que a primeira coisa que nos vem à cabeça quando algo assim acontece, é a necessidade de buscar responsáveis ou culpados pelo incidente, ou então passamos a ter a sensação de que a humanidade está realmente perdida. Mas não! A humanidade não está perdida e não há como responsabilizar pessoas diretamente, a não ser os próprios homicidas, na maior parte dos casos. Contudo, apesar de não ser justo responsabilizar outras pessoas pelos incidentes, é preciso ressaltar que alguns fatores criam um cenário propício para que problemas como esses passem a ser cotidianos. Importante ressaltar que eu bem disse que não podemos responsabilizar nenhuma outra pessoa pelo ocorrido, a não ser o próprio homicida.

Desta forma, não estou atribuindo culpa diretamente a agentes políticos. E nesse ponto, algumas pessoas insinuaram que eu estaria tirando a responsabilidade dos verdadeiros culpados, para, oportunamente, colocar a culpa em agentes políticos. Mas não, não fiz isso. Porém, é necessário reconhecermos que, em Lençóis, ocorreu um aumento repentino da insegurança, que pode se dever a vários fatores, como a desigualdade social, a falta de opções de emprego ou, no caso dos mais jovens, falta de acesso ao mercado de trabalho, além de possíveis deficiências nas construções de base, como fomento à prática de esportes, estímulo à cultura na periferia, ou necessidade do aumento da atenção básica da assistência social. Portanto, apontei as possíveis causas para o aumento da violência, que podem ser remediados a médio e longo prazo, com maior atenção aos jovens através da integração entre educação, esporte e cultura acessíveis a todos, em parceria com uma aten-

ção ampla da assistência social. E se engana quem pensa que eu quero dizer que tudo na Administração Pública lençoense seja ruim, pelo contrário, mas acredito que a piora nos índices de segurança demonstrem uma necessidade de melhora das políticas públicas nesse sentido. Pois quem é o cidadão que tem coragem e estômago para tirar a vida de outro ser humano nas situações que temos visto? Possivelmente o que não teve bases educacionais, culturais, psicológicas ou, até mesmo, que não foi inserido em círculos de convivência que lhe despertassem instintos humanizados ou de empatia. Essa é outra parte que quero ressaltar, pois o cidadão que não se sente incluído, tende a apresentar sérios problemas de convívio. O que pode ser evitado em boa parte dos casos através de uma política inclusiva. Assim, desenvolvendo sentimentos humanizados e empatia, a ação de tirar a vida de outro passa a não ser mais uma opção ou uma possibili-

dade ao ser humano. Fora isso, já diante das falhas nas políticas públicas, penso que medidas de curto prazo possam surtir algum efeito, mas devem ser discutidas com a população, pois é preciso frisar que o estímulo ao cometimento do crime não vem pelo rigor da pena, mas vem pela certeza da impunidade. Falei em meu texto sobre a possibilidade de instalação de uma Guarda Civil Municipal e de uma Diretoria de Segurança Pública, para auxiliar no trabalho da PM, proporcionando um aumento do policiamento ostensivo preventivo na cidade. A política deve ser feita de acordo com as escolhas do povo, não há fórmula mágica. Mas uma coisa é certa, tivemos uma piora em alguns aspectos e a solução é buscar melhorias, pois se “passarmos um pano” para que tudo continue como é, continuaremos camuflando problemas que uma hora nos atingirão em cheio.

Railson Rodrigues é Advogado, pós-graduando em Direito Municipal, Assessor Legislativo


4

GERAL

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE AGOSTO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Ex-moradores da Tapera Queimada voltam a Borebi 80 anos depois de migração A volta foi para homenagear irmão sepultado no cemitério local, que faleceu aos 10 meses de vida, logo após chegar à região vindo com a família do Japão, em 1930 Da redação Um pouco de uma das histórias mais interessantes, e pouco contada, da região pode ser revivida no sábado, dia 13, em Borebi, mais especificamente no cemitério da cidade e na área onde existiu o cemitério japonês da colônia Tapera Queimada. Três irmãos que moraram na colônia por volta de 1930, vindos do Japão, voltaram ao local mais de 80 anos depois para homenagear um irmão sepultado. As famílias de Yassuo Inagaki, de 81 anos, Keiko Inagaki Takahashi, de 86 anos, e Yoshiko Okubo, de 88 anos, residem no estado do Paraná há muitos anos, mas o desejo de voltar à região de Borebi, onde moraram na infância, e prestar homenagens ao irmãoTakeshi sempre os acompanhou. Realizar este desejo era um compromisso dos filhos, segundo os primos Marisa Inagagaqui e Sérgio Takahashi, que com outros familiares acompanharam os pais e tios até a região. O primeiro contato por telefone com a Prefeitura, feito por Marisa, teve o objetivo de identificar qualquer registro que confirmasse o local onde seu tio havia sido sepultado. O apoio do diretor de Tributos da Prefeitura, Aldo Passarin foi decisivo para que eles decidissem vir até o interior de São Paulo para satisfazer o antigo desejo dos irmãos Inagaki. Fica sob a responsabilidade da diretoria de Tributos os registros e cadastros do cemitério municipal de Borebi. Acompanhado de Cid Napoleoni, que fez um levantamento histórico de resgate de sepulturas abandonadas no cemitério, há cerca de três anos, Aldo pode mostrar para os familiares onde havia sido sepultado seu irmão, área que foi preservada pela Prefeitura por conter apenas corpos de recém-nascidos. No local, os irmãos Yassuo, Keiko e Yoshito se emocionaram ao depositarem flores e acenderem velas e incensos, chamados de koh-do, na área indicada por Cid e Aldo. Depois, os irmãos foram levados até as ruínas do que foi o principal cemitério da região, no começo do seculo passado, quando habitavam na região colonos brasileiros e japoneses, por volta de 1930. Mas, a presença dos imigrantes fez com que o local ficasse conhecido

Fotos: Tania Morbi

como cemitério japonês. Novamente os irmãos puderam homenagear os mortos, através de velas, do koh-do e de suas orações feitas no idioma oriental, através do qual eles conversam em cerca de 90% do tempo, e que transmitiram pela força de sua tradição também aos filhos. A última visita foi à capela de São Geraldo que fica próxima do antigo bairro Tapera Queimada e seria uma das referências da antiga colônia. Rio de Janeiro Maru A história da família Inagaki em Borebi começou com o desembarque em Santos do casal Isao e Fugi, no dia 3 de abril de 1934, vindos da província de Hokkaido, depois de três meses de viagem, a bordo do navio Rio de Janeiro. Com o casal vieram as filhas Yoshiko, com 4 anos, e Keiko, com 6 anos, além do pequeno Takeshi, com apenas 10 meses de vida. A primeira instalação da família no Brasil foi na fazenda Palmeira, onde trabalharam por três anos junto de outras famílias japonesas na lavoura do café, que dominava a economia de toda a região naquela época. Porém, poucas semanas depois, o pequeno Takeshi faleceu, de acordo com os familiares, provavelmente vítima de desidratação, causa comum de mortes entre bebês e recém nascidos, como mostram registros existentes na Prefeitura de Borebi, e que embasaram o livro-reportagem “Tapera Queimada - A história não contada da Colônia Japonesa de Borebi”, da jornalista Tânia Morbi, realizado durante sua graduação em Comunicação Social, em 2006. Em 1934, nasceu Yassuo, pai de Marisa, e um dos mais emocionados durante a volta ao local onde foi sepultado o irmão que ele não chegou a conhecer. Cerca de três anos depois, a família deixou a região de Borebi, indo trabalhar na cidade de Pompeia, para depois de instalar em São Paulo, até se fixarem em Londrina, onde nasceram netos e bisnetos. “A gente realizou um desejo deles. O meu pai sempre falou que, antes de morrer queria acender uma vela em homenagem ao irmão. Mesmo que não encontrássemos o túmulo dele, acenderia uma vela no cruzeiro do cemitério”, contou Marisa.

Sagrado - Homenagens foram feitas no cemitério de Borebi e no cemitério da Tapera Queimada, onde japoneses foram enterrados entre 1920 e 1930

Segundo Sérgio, todas as vezes que os irmãos se reúnem voltam as lembranças do período em que moraram na Tapera Queimada, quando as irmãs ainda eram crianças, mas já colaboravam nos afazeres da casa, seja pegando água no rio ou ajudando na limpeza da casa. “O que sempre ouvimos contarem é que moraram por pouco tempo aqui porque o contrato de trabalho que era feito no Japão era de dois ou três anos, e as condições na fazenda que trabalhavam não eram boas. Minha mãe e minha tia sofreram muito aqui. Minha tia era mais velha, tinha que lavar roupa no rio. Era muito difícil, mas elas sempre lamentavam por terem deixado um irmão para trás”, contou Sérgio.

Colônia Japonesa durou 10 anos No livro reportagem “Tapera Queimada - A história não contada da Colônia Japonesa de Borebi” são resgatados fragmentos de uma história não registrada e teve o objetivo de recuperar parte da memória Koh-do - Nascido após a morte do irmão, Yas- histórica da região, que após a suo temia não ter oportunidade de “reencontro” “passagem” da imigração japo-

ASSINE O SABADÃO

Ligue e faça sua reserva. Você paga a entrega e a garantia de ter o jornal todos os sábados, em sua residência! Você paga, em média, R$ 2,00 por entrega do exemplar durante o ano todo.

nesa, não assimilou indícios de sua cultura, como ocorreu em outros pontos do país. O povoado de Tapera Queimada existiu de fato, segundo indícios e não provas concretas, por aproximadamente 10 anos. O cemitério e pouco documentos preservados na Prefeitura de Borebi são as principais provas de sua existência. O trabalho acadêmico contou fundamentalmente com os depoimentos do morador de Borebi Euclides Pires Duarte, ou “seo” Dico, falecido recentemente, mas que conviveu intensamente com os moradores da colônia durante sua infância. Foram vários os relatos. Um deles narra as brincadeiras que uniam crianças brasileiras e orientais. Apesar dele gostar de usar o estilingue para caçar passarinhos, ele se misturava aos japoneses para jogar beigoma. “Uma espécie de pião, confeccionado com aço fundido que antes também era feito com conchas e onde os meninos adaptavam pesos para que ficassem mais próximos ao chão.” Já as meninas jogavam ayatori, um pedaço de barbante com as pontas amarradas formando

3x

R$

um laço. “Enquanto um dos jogadores prendia o laço entre os dedos da mão, o outro, também com os dedos tinha que retirá-lo, formando figuras diferenciadas. Perdia quem deixasse de formar novas figuras.” Para ele, o povoado era como uma cidade, as casas eram construídas em grupos de cinco ou seis moradias cada. Havia escola, centro telefônico, igreja e três casas de comércio. Todos os imóveis eram construídos com madeira retirada das matas próximas. A chegada da energia

elétrica na cidade de Borebi no ano de 1929 também marcou a infância do morador. “Os lampiões foram retirados dos postes e substituídos por lâmpadas”. Outra curiosidade que consta do livro é o respeito que os imigrantes tinham pelas crianças. “Em qualquer festa, as crianças eram servidas primeiro. Todas se sentavam nos longos bancos de madeira instalados em uma parte do galpão e eram bem servidas, como se fossem gente grande”, lembrou durante seu depoimento à jornalista. Na sequência, os adultos se alimentavam e nessa hora, os pequenos não se aproximavam, mostrando a relação respeitosa e em sinal de obediência a eles, uma marca da educação oriental. Ponta livre para doenças Um dos documentos referentes à colônia japonesa é um um livro de registro das pessoas ali enterradas no cemitério. Nele há além das datas, a causa da morte. Por ele é possível identificar que as pessoas morriam vítimas de doenças que hoje raramente levam ao óbito. As principais eram sarampo, bronquite, disenteria, esquistossomose, tuberculose, colite, meningite, entre outras. A presença de um médico era rara e, normalmente, ele era de Lençóis Paulista. Para todas as doenças o “ponta livre” era indicado. Produzido à base de uma erva de mesmo nome, o medicamento era usado sempre a partir de um sintoma comum, pontadas pelo corpo. A saída dos japoneses do bairro Tapera Queimada em Borebi ainda é um mistério, mas a má administração do povoado foi apontada como causa possível. As famílias teriam deixado o local e se transferido para colônias com desenvolvimento mais consolidado. No povoado de Tapera Queimada viviam aproximadamente 50 famílias. A área toda tinha seis mil alqueires que pertenciam ao governo estadual. Os imigrantes recebiam as terras e passavam a ser colonos e arrendatários. Os contratos temporários eram os que predominavam. “Era a principal forma de fixação deles no Brasil já que apenas uma minoria havia trazido recursos do Japão”.

Oração - Os irmãos Yassuo, Keiko e Yoshiko, que vieram do Paraná para homenagens

33,00 3263.1740

PARA RECEBER 1 ANO

Reserve seu exemplar:


ELEIÇÕES 2016

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE AGOSTO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

5

ANDERSON PRADO DE LIMA - 18

““O conhecimento que emana do povo precisa ser usado

com inteligência e responsabilidade”, defende Prado Prado e a Rede Sustentabilidade entendem que governo deve ser construído a partir dos anseios do povo Billy Mao

A partir desta semana, o jornal Sabadão do Povo inicia sua série de entrevistas com os candidatos a prefeito de Lençóis Paulista e Borebi. O primeiro entrevistado é Anderson Prado de Lima, da Rede Sustentabilidade, vereador e atual presidente do Legislativo lençoense. Prado também é empresário e presidente da Acilpa. Possui como fato marcante em sua vida política a economia de meio milhão de reais em apenas um ano à frente da Câmara, fato inédito na história do Legislativo local, alcançado em um momento de crise da economia brasileira. Jovem político, apresenta como marca de um possível governo manter a administração pública próxima ao povo. “Devolver o poder público ao povo, eis a nossa proposta”. Sabadão do Povo - Como você avalia o desenvolvimento de Lençóis Paulista nos setores econômico e de emprego nos últimos anos, considerando o que pode acompanhar como vereador e presidente da Câmara, mas também como representante da Acilpa? Prado _18 -Lençóis Paulista possui uma estrutura empresarial sólida, onde se destacam lençoenses que desenvolveram seus próprios negócios e prosperaram nos mais diversos segmentos da prestação de serviços, do comércio, da indústria e do agronegócio. Entretanto, para uma cidade crescer é indispensável uma política desenvolvimentista agressiva na busca de novas empresas e horizontes. Apesar da crise, existe empresários expandido seus negócios por todo estado, é preciso localizar tais empresas e apresentar Lençóis Paulista dentro de uma estratégia técnica que viabilize a implantação aqui. Ao longo das últimas décadas, perdemos oportunidades para gerar emprego e renda por desinteresse do poder público, e isso não pode mais ocorrer. Temos visto municípios vizi-

nhos em franco crescimento enquanto seguimos quase que estagnados apesar de reunirmos condições de igualdade, quando não superiores. Além disso, há várias empresas na fila de espera para liberação de terrenos no distrito empresarial, e isso precisa ser prioritário, para ontem. A população clama por emprego e não são dadas às empresas condições de expandir ou inaugurar. Estamos na contramão do desenvolvimento em algumas áreas. Para o pequeno empresário a realidade não é diferente, pois padece em necessidades urgentes como expedição de alvarás, horários, questões de trânsito, dentro de um universo de burocracias. É preciso agilidade e abrir as portas da prefeitura para atendimento e solução ao empreendedor. Sabadão do Povo - Você divulgou recentemente que seu plano de governo deve ser desenvolvido ouvindo a população, durante a campanha, dentro do que prega seu partido Rede Sustentabilidade. Como isso deve funcionar? Prado _18 - A administração

foi bom, mas acreditar no que pode ser melhor. Sabadão do Povo - Você pode definir, em poucas palavras, qual deve ser o perfil que dará a seu governo, caso seja eleito prefeito de Lençóis Paulista?

Com o povo - Prado diz pensar em uma administração responsável e voltada para os anseios do povo. “É a oxigenação do poder público”

pública não pode ser uma caixa fechada. É preciso ouvir o povo e as suas necessidades, desde um problema na rua até um leito na UTI. As necessidades são diferentes por pessoas e grupos, e tais necessidades sempre estão em mudança. Quando uma rua está sem asfalto, o problema é a falta de asfalto. Posterior ao asfaltamento, podem surgir os buracos, quando então o problema então passa a ser outro. Uma administração eficiente precisa ter foco no povo. Prefeito, vice e diretores não podem se trancafiar na zona de conforto dos seus gabinetes. É preciso por o governo na rua, dentro da casa das pessoas. Onde vivem os cidadãos. Ao contrário do que tem acontecido, especialmente, na última década. Se tivemos avanços importantes, por outro lado, em várias áreas, deixamos a desejar, como por exemplo na ineficiência do município na saúde, na segurança pública, na atração de empresas, na

marginalização dos moradores de rua, na ausência com a classe estudantil, na desvalorização do professor, entre outros tópicos importantes. Um governo de portas, ouvidos e olhos abertos para atender, ouvir e olhar o gentil povo lençoense. Devolver o poder público ao povo, eis a nossa proposta. Sabadão do Povo - Gostaria que você falasse sobre uma afirmação feita recentemente de que o gabinete do prefeito deveria ser na rua, porque, segundo suas palavras, “só teme o povo, o político que não tem trabalho para mostrar” Prado _18 - Como disse acima, o gabinete do prefeito não é a Praça das Palmeiras, lá é apenas onde o prefeito despacha. O prefeito , o vice e os seus diretores precisam reservar um período do dia para trabalhar na rua, debaixo do sol, nas empresas, no comércio, na

zona rural. E não somente na época de campanha. O conhecimento que se aprende com as pessoas e com as suas realidades precisa ser levado para dentro do gabinete, e por uma equipe qualificada, transformar esse conhecimento em soluções que transformem a realidade. Jamais teria alcançado nada em minha vida se eu não ouvisse e aprendesse com as pessoas das mais diversas faixas etárias e de instrução. O conhecimento que emana do povo é radiante e precisa ser usado com inteligência e responsabilidade. Eu e a minha vice, a Cíntia, conhecemos o povo, sabemos das suas condições e potencialidades. Afinal, fazemos parte do povo, crescemos no bairro, conversamos e trabalhamos com as pessoas todos os dias. Quando digo que só teme o povo o político que não tem o que apresentar, é porque para trabalhar para o povo é ser presente, é estar presente. E não apostar no passado que já

Prado _18 - A cidade não pode mais ser gerenciada por pessoas que há quase duas décadas estão em suas diretorias, cargos de confiança com salários entre 10 e 20 mil reais. Não há mais fôlego ou gás para fazer acontecer. É preciso reposicionar Lençóis Paulista no cenário regional como liderança em saúde e emprego, que geram basicamente a nossa qualidade de vida. Com todo o respeito devido à administração tucana de 16 anos que, quando foi renovação no início dos anos 2000, reinventou a cidade, é preciso sangue novo, gente nova de verdade, com força e fibra para enfrentar os problemas e os desafios com renovação e responsabilidade. A cidade não é a mesma, as realidades são outras. O governo precisa estar na rua para ouvir as pessoas. O governo precisa ter as portas abertas. Possuo a experiência administrativa como o presidente da Acilpa que praticamente dobrou o tamanho e o faturamento da entidade, reposicionando a associação comercial lençoense como liderança regional. No legislativo, entro para a história como um dos vereadores que mais apresentou trabalho para apenas uma gestão, também como o único presidente da Câmara que economizou perto de um milhão e meio de reais do dinheiro do povo. Como empresário, criei a Revista O Comércio, segundo pesquisas atuais, é referendada por mais de 90% da população lençoense. Tudo isso em apenas 5 anos. Gero emprego e renda para Lençóis Paulista com amor e devoção, e esse amor e trabalho firme e sério também serão mostrados como prefeito da nossa querida cidade.

Dinheiro falso é vendido na internet pelos classificados Da redação O uso indiscriminado das redes sociais para promover golpes contra cidadão de bem está ganhando cada vez mais força. Antes feito de forma velada, agora algumas pessoas agem abertamente vendendo contravenção como se fosse algo normal. No Facebook é possível encontrar publicações que oferecem dinheiro falso como produto legalizado. Por exemplo, é oferecido R$4.800,00 falsos ao preço de R$640,00 verdadeiros. Segundo as informações do vendedor no Facebook, a nota falsa passa tranquilamente no teste da caneta e da luz ultravioleta. Todas as características de uma nota verdadeira são apresentadas, segundo o vendedor, nas notas falsas oferecidas. Em uma página de Classificados de Macatuba a reportagem encontrou uma postagem oferecendo notas falsas para os internautas da rede enviadas aos interessados através dos Correios. Confira dicas e aprenda como identificar notas falsas O Banco Central, responsável pela produção das cédulas de Real no Brasil, possui me-

canismos para verificação da origem e da veracidade delas. É conhecendo esses mecanismos – percebidos ao observar e tocar o papel-moeda – que você pode aprender como identificar notas falsas e garantir que não ocorra nenhum tipo de complicação ao lidar com elas. O risco das notas falsas A distribuição de cédulas de dinheiro falsificadas é real e você pode ser vítima. Pior ainda: pode ser considerado cúmplice de um crime sem perceber. Em julho, a Polícia de São Paulo prendeu uma quadrilha que, em quatro anos, falsificou e distribuiu cerca de R$ 30 milhões em notas falsas. Como se tratam de grandes quantias circulando, você não está livre de receber uma cédula falsificada. Mas fique alerta: lidar com esse tipo de dinheiro é crime. É por isso que se torna fundamental saber como identificar notas falsas para não cair em complicações. O Banco Central criou um aplicativo que ajuda na identificação de notas falsas. Desconfie de notas que pareçam falsas ao realizar transações no dia a dia.

Como identificar notas falsas O mais comum mecanismo para identificar notas falsas é a marca d’água. Presente tanto nas cédulas da primeira, quanto da segunda família do Real, elas podem ser visualizadas quando o papel é colocado contra a luz. Em cada nota, é possível ver a imagem de figuras que representam a República, a Bandeira Nacional ou os animais relativos a cada valor, em tons variados, claros e escuros. As imagens latentes ou escondidas também podem servir como marca para saber como identificar notas falsas. Nas notas da primeira família, as letras BC no canto inferior esquerdo, em uma faixa mais escura, podem ser percebidas se você colocar a nota na altura dos olhos. Na segunda família, é o número referente ao valor da cédula que está escondido nessa parte da nota. O símbolo das Armas Nacionais também é uma marca escolhida pelo Banco Central. Quem entende como identificar notas falsas, sabe que, quando a cédula é colocada contra a luz, o símbolo im-

presso em um lado deve se encaixar perfeitamente com a imagem impressa no lado oposto. Na segunda família, a marca é a faixa holográfica, com o número referente ao valor da nota.

App ajuda a identificar notas falsas O Banco Central, preocupado em facilitar os meios de verificação das cédulas e diminuir a quantidade de notas falsas circulando no país, criou também um

No face - Postagem oferece notas falsas

aplicativo para esse fim. O app se chama Dinheiro Brasileiro (disponível em Android e iOS), fornece informações sobre as cédulas do Real e ensina como identificar as notas falsas. Isso diminui os riscos de que você aceite ou ponha em circulação uma cédula que não seja verdadeira. O aplicativo não verifica sozinho a autenticidade, mas, se você posicionar a câmera do celular sobre uma nota, ele realiza a comparação entre a imagem que você capturou com outra pré-programada de uma cédula original. A partir desse resultado, indica os elementos que precisam ser analisados e como fazer isso. Mas não basta entender como identificar notas falsas se você não souber agir ao receber uma. O Banco Central indica, em sua cartilha oficial online, que você deve desconfiar de notas que pareçam falsas ao realizar transações no dia a dia e que é seu direito recusá-las. Recomendar ao dono do exemplar que procure uma agência bancária ou o Banco Central também é importante.


6

GERAL

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE AGOSTO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Violência: Lençóis registra quarto homicídio em 40 dias; ano é mais violento desde 2011 Segundo Secretaria de Segurança, 2016 já tem mais homicídios registrados que os últimos cinco anos; homem foi morto a pauladas no Primavera, mas outros crimes também foram violentos, com uso de facão e fogo

Tânia Morbi Mais uma morte violenta foi registrada no começo desta semana em Lençóis Paulista, a quarta em pouco mais de 40 dias. Renato Ferreira Duete, de 28 anos, conhecido como Dudu, foi morto a pauladas em sua casa, no Jardim Primavera, no início da madrugada de terça-feira, dia 16. O ano de 2016 já registra maior número de assassinatos desde 2011. De acordo com a polícia, o crime foi cometido pelo ex-padastro de Dudu, O.M.S, de 67 anos. As informações de vizinhos e familiares são de que Dudu tinha histórico de violência familiar e na noite de segunda-feira teria novamente agredido sua mãe. Após a intervenção do atual padastro, a mãe foi levada para atendimento na UPA, período em que Dudu passou a dormir no sofá de sua casa na Rua Palmiro Diegoli, onde estava apenas um familiar que é cadeirante. Nesse momento, o acusado do crime teria ido até a casa e passado a desferir golpes na cabeça da vítima com um pedaço de madeira. O familiar que estava na casa começou a gritar, chamando atenção de vizinhos que chegaram a apresenciar quando O.M.S deixava

Fotos: Billy Mao

o local. O familiar declarou em depoimento que antes do agressor fugir teria dito: “Agora ele está morto e não vai mais bater na mãe”. O.M.S. fugiu abandonando no local a arma usada no crime, que foi apreendida. Equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas constatou que a vítima já estava morta. O corpo de Dudu foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exame necroscópico e sepultado no mesmo dia, às 16h30, no Cemitério Paraíso da Colina. Ele era solteiro e deixa um filho. Até o final dessa terçafeira (16), o autor do crime não havia sido localizado. SSP/SP De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o ano de 2016 já é o período com maior número de assassinatos em Lençóis Paulista desde 2011. O site da SSP/SP divulga na sessão de Estatísticas, os dados reunidos de ocorrências policiais registradas mensalmente nas cidades. De acordo com a Secretaria, em 2011, ocorreu apenas um homicídio doloso (com intenção de matar) na cidade;

Morte - Dudu, no detalhe, estaria dormindo no momento do crime. Ex-padastro está foragido

em 2012 foram 3; em 2013 nenhum; 2 em 2014 e 3 em 2015. No registro, de acordo com o site, estão reunidos na estatística de homicídio doloso as mortes ocorridas por acidente de trânsito que também são consideradas

com intenção de matar. Julho e Agosto O primeiro homicídio do ano em Lençóis Paulista ocorreu no começo de julho, também no Jardim Primavera. O

corpo de André Aparecido Sobrinho, de 35 anos, foi encontrado próximo ao bairro depois que ele invadiu uma residência do bairro e agrediu a esposa e a avó do acusado pelo crime. André foi morto com golpes

de faca e pauladas na cabeça. O autor do crime se entregou à Polícia Civil, mas vai responder ao processo em liberdade. A segunda morte foi registrada no Parque Rondon, no dia 13 de julho. João Escola Damasceno, de 52 anos, foi morto a golpes de facão na rua Gino Augusto Antônio Bosi, por Wesley Henrique Alves, de 18 anos, que foi preso e confessou o crime 10 dias depois. Os golpes atingiram principalmente a cabeça e o abdômen da vítima, que teve uma das mãos decepadas. A vítima chegou a ser socorrida com vida até a uma UPA, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Na delegacia, o autor do crime declarou que as agressões ocorreram depois que ele ficou “fora de si’, após uma forte discussão com a vítima, devido à uma injusta provocação. Wesley permanece preso. Há duas semanas, moradores encontraram o corpo carbonizado de Murilo Henrique Theodoro de Souza, de 21 anos, em um terreno baldio também no Parque Rondon. Segundo a família, Murilo era dependente químico e estava desaparecido há alguns dias. A Polícia Civil instaurou inquérito e investiga o caso.

Moradores da “favela São Vicente” questionam remoção por Prefeitura Tânia Morbi As quase 30 famílias que residem no bairro São Vicente, em Agudos, mais especificamente na área conhecida como “favela São Vicente”, estão com medo do que pode acontecer, após a Prefeitura anunciar, em uma reunião na terça-feira, dia 16, que os moradores seriam transferidos para uma construção conjunta, localizada no bairro Cohab IV, conhecido como Condomínio Esperança. Algumas famílias residem na favela há quase 30 anos e dizem que não vão se mudar para o novo endereço, pois o imóvel além de ser conjunto é inadequado para a moradia das famílias. Um grupo de moradoras contou na quarta-feira, dia 17, que foram durante a reunião, assistentes sociais da Prefeitura informaram que as famílias devem deixar os barracos de madeira onde residem. A proposta da Prefeitura é desocupar a área, segundo as moradoras, para construir no local uma praça. Cerca de 100 pessoas moram na favela, sendo 45 crianças. Os moradores confirmam que deixariam a região, desde que o opção de moradia fosse adequada para as famílias, a maioria com várias crianças, que frequentam escola e creches, próximas da favela. “As casinhas que estão querendo colocar a gente não tem condições, não cabem as famílias, porque são muito pequenas, todas juntas. Aquilo foi feito para um casal de

idosos ou casal sem filhos. Não tem condição. Não queremos nenhuma cobertura, como nos disseram, mas um lugar digno de se morar. Se eles querem o desfavelamento, que nos ajudem de verdade”, disse Adi Coutinho de Araújo, que reside na favela há seis anos. Segundo o grupo, a Prefeitura justifica a retirada das famílias alegando que a área onde está a favela oferece risco. O conjunto de moradias sugerido pela Prefeitura fica próximo da rodovia Marechal Rondon (SP 300), cada unidade não possui acabamento e não podem ser separadas por cercas ou muros. “Como aqui é de risco se não tem rodovia perto, nem rio para ter enchente? Essa semana, aquela chuva com vento que teve, algumas casinhas de lá destelharam, mas aqui não aconteceu nada, nem uma madeira saiu do lugar. Então, lá tem mais risco que aqui. O centro da cidade tem mais risco que aqui”, disse Zoraide Custódio dos Santos. “A promessa da Prefeitura era de que nós teríamos uma casa digna, mas aqui nos nossos barraquinhos a gente tem mais espaço e segurança do que lá onde querem colocar a gente. Sem contar que aquelas casas não vão ser da gente, vão ser sempre da Prefeitura,quem garante o que vai acontecer no futuro”, questionou Adi. Aparecida Pereira e o esposo Vraudemir Carneiro também mora na favela há seis anos,

Tranquilo - Casal em cômodo do barraco

nada”, lamentou Solange dos Santos da Silva, que mora no local há 12 anos.

Na reunião desta semana, ainda de acordo com as moradoras, elas foram informadas de que caso se negassem a mudar para o condomínio, teria que assinar um termo de responsabilidade. ““Estamos lutando por uma coisa que possa ficar para nossos filhos, que seja nossa e não dá Prefeitura, que pode tirar quando quiser. Para ir para lá, ninguém quer sair daqui. A Prefeitura podia lotear este terreno mesmo e a gente construía com tijolo, assim resolvia o problema”, sugeriu

Ana Paula de Oliveira. Maria Lúcia do nascimento Costa disse que mora na favela há 25 anos e não entende por que apenas agora a Prefeitura resolveu promover o desfavelamento. “Só agora vieram fala em construir praça”. As moradoras lembraram as promessas de campanha feitas de que teriam casas próprias e adequadas. “Prometeram que em um ano e meio a gente teria nossas casas, que seriam nossas porque a gente ia pagar por elas, mas tem gente que mora aqui há quase 30 anos e até hoje

Outro lado A reportagem do jornal pediu informações para a Prefeitura de Agudos, mas em um release enviado para toda a imprensa da região, foi divulgada a informação de que as famílias da “favelinha” não serão obrigadas a deixar o local, pois de acordo com a assessoria, não existe um projeto para implantação de uma praça na área. Embora a obra tenha sido viabilizada por uma Parceria Público Privada, que prevê a participação de empresa, a Prefeitura informou que o imóvel conjunto do Programa Esperança foi construído, a partir de 2014, para atender as famílias da favelinha. “Em 2014, haviam 22 famílias morando na favelinha. Por isso, foram construídas 22 moradias. Depois, este número cresceu devido a própria situação econômica em que o país se encontra desde o ano passado”, informou. Para os moradores da favelinha, a informação é de que o conjunto foi construído para atender provisoriamente vítimas de uma enchente, e permaneceu sem uso desde então.

Um forte vento e chuva, que atingiu a região na segunda-feira, dia 15, danificou uma estrutura de um comércio, arrastou caixa d’água em direção a uma residência e destelhou imóveis, incluindo uma creche municipal, em Agudos. Em algumas regiões da cidade, houve queda de granizo. Apesar dos estragos, não houve registro de feridos. Um dos locais mais atingidos pela força do vendaval foi uma loja de utilidades domésticas localizada às margens da rodovia Marechal Rondon (SP-300), na

altura do quilômetro 329. Mas, o momento de maior medo foi vivido por uma família que mora na avenida Vereador Otacílio Lodeiro, no Jardim Europa, quando a residência foi atingida por uma caixa d’água, que caiu sobre um carro e por pouco não atingiu a casa onde estava a família . O reservatório da Sabesp seria instalado em residencial vizinho e foi arrastado pelo vento, derrubando cerca de arame e invadindo o quintal da casa. Parte dele ficou sobre o carro que estava na garagem.

Nesse caso, também não houve vítimas. Porém, segundo a Defesa Civil, uma edícula teve a estrutura abalada com a queda da cerca, o que levou à itnerdição do imóvel. A Sabesp divulgou que a queda do reservatório de fibra foi causada pela forte tempestade que atingiu Agudos e confirmou os danos no veículo atingido pela estrutura. A companhia vai arcar com os prejuízos e como o reservatório estava desativado não houve interrupção no abastecimento. (com JCNET)

Na lona - Moradores estão com medo de serem despejados pela Prefeitura

mas afirmam que os barracos são mais adequados do que os imóveis sugeridos. “Falaram para a gente que aquilo era para ser um tipo de asilo para idosos e agora querem colocar todo mundo lá. A Prefeitura não ajuda ninguém aqui da favela não”, lamentou Dona Cida. As moradoras afirmaram que não teriam problema em se mudar para outro local, desde que os imóveis tivessem o mínimo de condições de habitação. “Se eles querem dar uma moradia digna, porque não colocam a gente no Santa Cândida, tem mais de 20 casas vazias, que estão destruindo. Tem gente que está desistindo das casas por causa de rachaduras e vazamentos, mas a gente aceita mesmo assim. A gente paga por mês pela casa, não tem problema”, disse. Além da oferta ser inadequada pelo tamanhos das famílias, a localização é outro problema apontado pelas moradoras, que contam com todo tipo de serviços, inclusive escola e creche próximos da favela. “Minha filha fica o dia todo na escola de período integral e meu filho frequenta a Apae, porque tem transporte aqui perto, mas de lá tudo é longe”, lamentou Simone Regina dos Santos.

Chuva causa estragos em Agudos


SAÚDE

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE AGOSTO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Butantan inicia nova etapa de testes da 1ª vacina brasileira para a dengue Desde a última quarta-feira, a Santa Casa de Misericórdia, parceira do instituto, começou os testes clínicos com 1,2 mil voluntários; o estudo também está em desenvolvimento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, na capital paulista, e em outros 12 centros pelo Brasil O Estado de São Paulo inicia nesta quarta-feira, 17 de agosto, os testes em humanos na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo da primeira vacina brasileira para a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo. Cerca de 1,2 mil pessoas de 18 a 59 anos devem participar do estudo no centro, que integra a terceira e última etapa de testes antes de a vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que possa ser produzida em larga escala pelo Butantan e disponibilizada para campanhas de imunização em massa na rede pública de saúde em todo o Brasil. Na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, os ensaios clínicos serão conduzidos pelo professor José Cassio de Moraes. Os voluntários serão selecionados por meio do programa Estratégia de Saúde da Família, desenvolvido pelo Centro de Saúde Escola da Santa Casa de Misericórdia, um dos primeiros do país, criado em 1967. Os testes já estão em andamento em Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO) na região Norte, em mais dois centros no Estado de São Paulo (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), em um centro de pesquisas de Fortaleza (CE) e em Porto Alegre (RS). Ao todo serão 14 centros de pesquisa credenciados pelo Butantan para a realização dos estudos (confira relação completa abaixo).

Divulgação

Mosquitos - Vacina contra dengue está em fase de testes

Os testes envolverão 17 mil voluntários em 13 cidades nas cinco regiões do Brasil. São convidadas a participar do estudo pessoas saudáveis, que já tiveram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. Os participantes do estudo são acompanhados pela equipe médica por um período de cinco anos para verificar a duração da proteção oferecida pela vacina. A vacina do Butantan, desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), é produzida com vírus vivos, mas geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos. “Com os vírus vivos, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas, como estão enfraquecidos, eles não têm potencial para provocar a doença. A vacina deve proteger contra os quatro sorotipos da dengue com uma única dose”, explica o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil. Nesta última etapa da pesquisa, os estudos visam comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntários, 2/3 receberão a vacina e 1/3 rece-

berá placebo, uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Nem a equipe médica nem o participante saberão quais voluntários receberam a vacina e quais receberam o placebo. O objetivo é descobrir, mais à frente, a partir de exames coletados dos voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e quem tomou o placebo contraiu a doença. Os dados disponíveis até agora das duas primeiras fases indicam que a vacina é segura, que induz o organismo a produzir anticorpos de maneira equilibrada contra os quatro vírus da dengue e que é potencialmente eficaz. “A dengue é uma doença endêmica no Brasil e em mais de 100 países. A vacina brasileira produzida pelo Butantan, um centro estadual de excelência reconhecido internacionalmente, será certamente uma importante arma de prevenção, protegendo nossa população contra a doença e suas complicações”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip.

ração com o NIH, passando a desenvolver, no Brasil, uma vacina similar a uma das estudadas pelo instituto americano, composta pelos quatro tipos de vírus da dengue. Um dos grandes avanços do Butantan no desenvolvimento da vacina foi a formulação liofilizada (em pó), que garante a estabilidade necessária para manter os vírus vivos em temperaturas não tão frias, permitindo seu armazenamento em sistemas de refrigeração comum, como geladeiras, além de aumentar o período de validade da vacina (um ano). Nas etapas anteriores, a vacina foi testada em 900 pessoas: 600 na primeira fase de testes clínicos, realizada nos Estados Unidos pelo NIH, e 300 na segunda etapa, realizada na cidade de São Paulo em parceria com a Faculdade de Medicina da USP (através do Hospital das Clínicas e do Instituto da Criança) e com o Instituto Adolfo Lutz. Ter a vacina desenvolvida e produzida por um produtor público nacional é uma vantagem competitiva para o Brasil, pois garante a disponibilidade do Histórico produto, permitindo a autosEm 2008, o Instituto Butan- suficiência produtiva, além de tan firmou parceria de colabo- garantir preços mais acessíveis.

Vacinação contra raiva segue até setembro Da redação A diretoria de Saúde divulgou o balanço do primeiro dia de vacinação contra raiva, cuja campnha neste semestre foi

realizada no sábado, no Jardim Nações. Foram imunizados 170 cães e oito gatos. A campanha segue neste sábado, na Cecap, das 8h às

12h e das 13h às 17h, na UBS do bairro que fica na rua Dias Gomes, 37. Depois o calendário de vacinação segue no dia 27, próximo sábado, na praça

Marco Moretto, no Jardim Bela Vista, e no dia 3 de setembro, na ESF Maria Cristina, que fica na rua Ana Neri, 124, na Vila Mamedina.

7

Dia de Fazer o Bem agita Lençóis Paulista neste fim de semana Grupo Lwart promove várias atividades sociais e de entretenimento no sábado e domingo Lençóis Paulista, agosto, 2016 – Chegou a hora! O Dia de Fazer o Bem será realizado neste final de semana, dias 20 e 21 de agosto, pelo Grupo Lwart, para reunir seus colaboradores, familiares e voluntários das cidades de Lençóis Paulista e Macatuba em atividades gratuitas e de utilidade pública. “Está tudo pronto para recebermos a população e termos mais uma edição inesquecível, que irá entreter a todos, e o mais importante, ajudar quem precisa. A programação está bem variada, com diversas atividades, como arrecadação de leite nos supermercados, inspeção veicular gratuita, concurso de cães, exames rápidos de saúde e oficinas para cadastro de currículos, além de entretenimento

para crianças. Vale muito a pena participar”, comenta Laura Camara, Gerente de Recursos Humanos do Grupo Lwart. A grande atração desta 10ª edição é o “Circo Piolin”, que fará duas apresentações especiais para o público no sábado, dia 20 de agosto, às 19h e 20h30h. Para quem ainda não retirou seu ingresso, ainda dá tempo, as entradas para os espetáculos podem ser adquiridas até o dia 19 de agosto, na Casa da Cultura, mediante troca por dois quilos de alimentos não perecíveis. Os alimentos serão entregues para a CAPE (Casa de Apoio Projeto Esperança) e Ação da Cidadania contra a Fome e pela Vida. Mas as vagas são limitadas.

TOME NOTA DE TODA A PROGRAMAÇÃO DO “DIA DE FAZER O BEM”:

APRESENTAÇÕES DO “CIRCO PIOLIN” (FAMÍLIA BURG): Data: 20 de agosto de 2016, sábado Horários: 19h e 20h30 Local: Espaço Cultural ‘Cidade do Livro’ Retirada de convites: Casa da Cultura, até 19/8 Informações: (14) 32636525

nidade 11h - Concurso de Cães (inscrições no local) 12h - Apresentações de danças Grupo de Dança Casa da Cultura, Academia Passo a Passo e Adefilp 14h - Encerramento do evento Aula de zumba em trio elétrico aberta à comunidade

ATIVIDADES DURANDIA DE FAZER O BEM CONFIRA A PROGRA- TE TODO O DIA: · Inspeção veicular graMAÇÃO QUE VAI MUDAR O DIA DE MUITA tuita – SENAI GENTE: · Orientação e cadastro para adoção de animais – ARRECADAÇÃO DE Associação Protetora dos LEITE NOS SUPERMER- Animais · Distribuição de mudas CADOS EM PROL DE ENTIDADES SOCIAIS de árvores – Instituto Nossa Terra LOCAIS: · Saúde – Aferições e 20/8 – sábado – das 8h exames rápidos – EFOCCO às 18h 21/8 – domingo – das 8h – Instituição de Ensino · PAT e ABRH para caàs 13h dastro de currículos e emisATIVIDADES NA PRA- são de carteira de trabalho · Entretenimento para ÇA DO GINÁSIO DE ESPORTES “TONICÃO”: crianças - SESI · Distribuição gratuita de 20/8 – sábado - das 9h algodão doce e pipoca às 15h · Posto permanente de 9h - Abertura do evento 10h - Aula de zumba em arrecadação de ração para trio elétrico aberta à comu- animais carentes

Receitas para você!

Chef Paulo Campanholi

FRALDINHA COM MOLHO DE COGUMELO Ingredientes: •2kg de fraldinha •2 colheres (sopa) de alho •5 ramos de alecrim •5 ramos de tomilho •200ml de vinho branco •1 cebola •Sal e pimenta-do-reino a gosto

•MOLHO COGUMELO •2 colheres (sopa) de manteiga sem sal •½ colher (sopa) de cebola picadinha •4 colheres (sopa) de creme de leite •4 colheres (sopa) de caldo de carne (½ tablete diluído) •30g de cogumelos •1 colher (sopa) de conhaque •Sal quanto baste

MODO DE PREPARO: Fraldinha Tempere a fraldinha com sal e pimenta-do-reino. Junte o alho picado e a cebola bem picadinha, desfolhe e coloque as ervas e cubra com papel alumínio. Deixe marinar por 4 horas. Asse em temperatura baixa (150ºC) por aproximadamente 2 horas ou até a carne estar bem macia. Resfrie e fatie em pedados de aproximadamente 150g (aprox. 2 dedos de espessura). Molho cogumelo Derreta a manteiga e doure a cebola. Junte os cogumelos e flambe com o conhaque. Em seguida, acrescente o creme de leite e o caldo de carne. Corrija o sal. Doure a fraldinha na chapa e sirva com o molho regado por cima. BOM APETITE!

MUNICÍPIO DE BOREBI HOMOLOGAÇÃO DE LICITAÇÃO Face ao constante dos autos referentes ao procedimento abaixo citado, HOMOLOGO para todos os efeitos, o resultado do Convite nº 009/2016, adjudicando o seu objeto, nos termos da Lei Federal nº 8.666/93, para Diosmar José Malaquias 35581780846, no valor total de R$ 20.400,00, para prestação de serviços de manutenção de computadores, impressoras e redes de computadores, conforme a classificação apurada pela Comissão Municipal de Licitações. Borebi, 11 de agosto de 2016. EXTRATO DE CONTRATO Extrato do Contrato nº 037/2016: Convite nº 008/2016; Contratante: O Município de Borebi; Contratada: Diosmar José Malaquias 35581780846; Objeto: Prestação de serviços de manutenção de computadores, impressoras e redes de computadores. Vigência: 12 meses. Valor total: R$ 20.400,00. Data do Contrato: 11/08/2016. Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal


8

SUA IMAGEM

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE AGOSTO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

A pequena Arielly Torres completará 2 anos neste domingo e os pais corujas, Rick e Sara receberão os familiares para cantar os parabéns e assoprar as velinhas. Na foto, a garotinha com o avô Acir Torres

Familiares dos irmãos japoneses Yassuo, Keiko e Yoshito (em pé ao cenMarcilei Silva faz aniversário neste sábado, 20, e recebe os tro), após as homenagens ao irmão Takeshi, sepultado em Borebi, fizeram parabéns de toda a família e do namorado Fabrício Rodrigues. o registro do momento de emoção; grupo foi orientado pelo diretor de Receba também os parabéns da equipe do Sabadão! Tributos, Aldo Passarin (agachado à esquerda)

De Casa em Casa volta renovado em setembro Uma parceria entre o jornal Sabadão do Povo e o Grupo LER trás de volta para Lençóis Paulista um dos maiores sucessos editoriais dos últimos anos, o informativo De Casa em Casa, único meio de comunicação impresso essencialmente lençoense distribuído gratuitamente em todas as casas da cidade, com tiragem de 20 mil exemplares. Lançado inicialmente em 2013, o De Casa em Casa inovou ao trazer informação de qualidade para as famílias lençoenses, de forma simples e prática. No caderno o leitor encontra de orientações sobre prevenção de acidentes do-

mésticos, dicas de decoração, dicas de beleza até como economizar na hora de preparar a festa de casamento. O objetivo do caderno era e continua sendo o de atender à família lençoense de forma contínua, se tornando uma fonte de consulta sobre os mais diversos assuntos e curiosidades. Em sua nova versão, as qualidades do veículo permanecem, assim ele é o primeiro veículo de comunicação da cidade a ser distribuído de forma totalmente gratuita em todas as casas de Lençóis Paulista. A novidade é que agora o caderno conta com a parceria do Grupo LER, responsável por

sua comercialização, o que deu ainda mais diversidade e dinamismo ao caderno, tornando- o mais agradável ao leitor e mais interessante ao anunciante. A próxima edição renovada do De Casa em Casa será publicada no mês de setembro, com ampla divulgação das regiões da cidade onde será distribuído, mantendo o cronograma de distribuição durante três dias da semana, devido à quantidade de exemplares. Para Matheus Pedro, responsável pelos contatos comerciais do DCEC, o veículo se mantém como um forte aliado do anunciante, empresário e comerciante da cidade, pois proporciona

o contato direto com a mais ampla audiência da cidade. “É uma oportunidade única para o empresário lençoense”, destaca. A ressalva é que o De Casa em Casa original lençoense é produzido apenas pelo jornal Sabadão do Povo, com contato exclusivo do Grupo LER, através de seu representante Matheus. “O caderno é único, por isso o anunciante tem que ficar atento a oferta de anúncios que façam referência ao DCEC por terceiros não autorizados”, alerta. Serviço: Contatos e informações sobre o DCEC podem ser feitos pelos telefones (14) 3263-1740 e 998000645

PROCURA-SE DESAPARECEU PERTO DA ESCOLA BIANCHINI NA CECAP DIA 17/AGOSTO/2016

ATENDE PELO NOME DE NIKE CONTATO: 99700-5254 - PAGO RECOMPENSA

MUSCULAÇÃO - CONDICIONAMENTO FÍSICO FUNCIONAL (COM PROF. ANDRÉ CAPELLARI)


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.