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BAIRRO

LENÇÓIS PAULISTA, 4 DE MAIO DE 2013

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HABITAÇÃO

Moradores da Cecap poderão ter escrituras das casas em 90 dias Informação é do Gerente de Ação Regional do CDHU em Bauru; bairro é um dos mais antigos de Lençóis Paulista Billy Mao Um problema que persiste há 30 anos poderá ser resolvido em pelo menos 90 dias. As escrituras das casas do Conjunto Habitacional João Zillo, da faze 1, poderão ser entregues aos seus proprietários brevemente. É o que informou o Gerente de Ação Regional, da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Carlos Roberto Ladeira, aos vereadores André Paccola Sasso (PSDB) e Francisco de Assis Naves (PSDB), o Chico Naves, na última terça-feira, dia 30, em Bauru. Para os moradores da Cecap, a conquista da escritura definitiva é uma notícia aguardada há muito tempo. Segundo informou o gerente da CDHU, a questão da demora é ligada a falta de necessidade de alguns trâmites quando o bairro foi implantado. “As leis foram mudando e os bairros novos já iam sendo construídos e

entregues com a documentação toda pronta. Naquele tempo, quase 30 anos atrás, pensava- se primeiro em dar a moradia e a parte burocrática vinha depois”, disse Ladeira, durante a reunião. Para os vereadores Chico Naves e André Sasso esse trabalho de buscar resolver os problemas da população faz parte da atuação do vereador. “A gente entende as limitações do Legislativo, mas não podemos ficar de braços cruzados esperando que os problemas da cidade sejam resolvidos pelo Executivo, ou a quem couber o ato. Temos que nos colocar como os porta vozes da população e apontar os problemas para que sejam resolvidos e quando for possível, buscar o porquê da não solução ou demora”, disse André Sasso. Para Naves, a atenção do gerente para um problema tão sério, o deixou contente. “Penso que nesses momentos a gente se sente mesmo

vereador, quando buscamos soluções para nossos munícipes e voltamos com respostas positivas para nossa comunidade”, completou. O gerente Carlos Roberto informou também que o pedido das escrituras já tramitava na Secretaria da Habitação, mas devido à grande quantia de conjuntos construídos no Estado, a morosidade era esperada. “Depois que mudou a legislação para habitação, os conjuntos já saem com a documentação, como disse, mas antes não era assim e a demora para conseguir a escritura era normal. Com a cobrança do mutuário, tentamos agilizar o andamento da documentação do João Zillo”, disse. O João Zillo I, teve início de sua construção na gestão do prefeito Ideval Paccola, em 1983, e é um dos conjuntos habitacionais mais antigos da cidade, junto com o Núcleo Habitacional Luiz Zillo e o Jardim Bela Vista.

ENFIM | A Cecap, ao fundo. No detalhe, Chico Naves, Ladeira e Cagarete, depois da reunião que tratou de assuntos ligados aos bairros de Lençóis Paulista

CDHU diz que centrinho do Júlio Ferrari é responsabilidade da Prefeitura e diretor diz que investimentos serão feitos O antigo Centro Comunitário do bairro Maestro Júlio Ferrari, o Centrinho, permanece abandonado desde que o local deixou de ser utilizado pela Associação de Moradores e pelo CMFP (Centro Municipal de Formação Profissional), que mantinha uma oficina de mecânica de autos e de bicicletas no espaço. Mas, essa semana, o gerente regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Carlos Roberto Ladeira, afirmou que a responsabilidade de manutenção do prédio é da Prefeitura de Lençóis Paulista. A boa notícia é que um convênio disponibilizado na Secretaria Estadual de Habitação pode contribuir com a recuperação do espaço. Alvo de críticas dos moradores, o Centrinho serve para abrigo de desocupados e usuários de drogas, conforme aponta uma moradora das proximidades. Em reunião com o gerente regional da CDHU, na terça-

Fotos: Billy Mao

BOA NOTÍCIA | No mesmo dia, com diretor da CDHU. Diretor Leandro Orsi confirmou que Prefeitura agora pode reformar prédio -feira, dia 30, em Bauru, o vereador Francisco de Assis Naves, questionou o abandono do prédio e a falta de manutenção no terreno do Centrinho. Ladeira afirmou que o prédio e a responsabilidade da manutenção são da Prefeitura Muni-

cipal de Lençóis Paulista. “A Prefeitura é detentora do prédio e é responsabilidade dela cuidar do bem público”, disse o gerente Ladeira. Acompanhado do também vereador André Sasso, Chico Naves procurava com a CDHU uma

forma de solucionar o problema. “O que poderá ser feito para recuperar o local é um convênio entre a Prefeitura e a Secretaria de Habitação, ai sim, o problema pode ser resolvido”, disse Ladeira. No mês de março os ve-

readores Anderson Prado de Lima (PV) e o presidente do Legislativo Humberto Pita (PR) estiveram no Centrinho e viram de perto a situação do prédio. Prado chegou a discursar na tribuna da Câmara sobre o problema e Pita havia conversado com o diretor do CMFP, Vanderlei Francatti, sobre a possibilidade de cursos técnicos voltarem a ser oferecidos no local. Na avaliação dos parlamentares Chico Naves e André Sasso um convênio para a implantação do PEM - Programa Especial de Melhorias seria suficiente para a reforma do prédio. Esse programa atende as necessidades de Conjuntos Habitacionais, como é o caso do Centrinho. Os dois legisladores pretendem levar um ofício ao Secretário da Habitação Silvio França Torres ainda este mês, para de alguma forma, agilizar o convênio e beneficiar os moradores do Maestro Júlio Ferrari. Na Prefeitura, o diretor Jurídico Leandro Orsi Brandi confirmou que o município

passou a ser responsável pelo prédio em 2007, quando o loteamento - que data da década de 1980 - foi regularizado e a matrícula do imóvel feita em nome da Prefeitura. Embora o documento de posse do imóvel ainda tenha algumas regularizações a serem feitas. Desde então, o município passou a ocupar o espaço com a primeira biblioteca ramal da cidade e com cursos do CMFP. Mas, apenas há bem menos tempo, a Prefeitura se certificou que poderia investir legalmente no prédio, já que o espaço passou a ser considerada área institucional. Os investimentos agora estão em planejamento, segundo Leandro. O diretor do CMFP, Wanderley Francatti, afirmou que embora mantenha cursos regulares no Centro Mário Covas, no mesmo bairro, gostaria de voltar a usar o espaço com aulas diferenciadas, como de artesanato, para senhoras e donas de casa.

Zilor renova certificação Bonsucro Cerimônia marca lançamento de Projeto

Uma cerimônia na última quinta-feira, dia 2, marcou o lançamento do Projeto Clube Escolar Paralímpico. O evento foi realizado na sede da Adefilp, entidade selecionada para receber o projeto desenvolvido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e o Governo do Estado de São Paulo. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Lençóis Paulista, por meio da diretoria de Esportes e Recreação.

O projeto busca promover e apoiar ações que oportunizem a inclusão social e o desenvolvimento das pessoas com deficiência por meio da prática esportiva para crianças e jovens com deficiência, matriculadas em instituição formal. No Estado de São Paulo foram selecionadas 12 entidades para receber o projeto. Após a apresentação do projeto, houve demonstração da modalidade de natação na Adefilp.

A Zilor renova a certificação Bonsucro, selo internacional que promove a produção sustentável de cana-de-açúcar e seus derivados, estabelecendo um padrão de produção de melhores práticas sociais, ambientais e econômicas. As três unidades da Zilor, em Lençóis Paulista, Macatuba e Quatá, receberam a certificação no processo industrial e na área agrícola, o que atesta que a empresa e os Parceiros Agrícolas cumprem rigorosamente os quesitos avaliados: legislação; direitos humanos e trabalhistas; biodiversidade e ecossistemas; sustentabilidade e melhoria contínua. Em Lençóis Paulista e Macatuba, as empresas parceiras agrícolas PHD Cana e Agrodoce, responsáveis por parte do abastecimento das unidades industriais Barra Grande e

São José, também foram auditadas e apoiaram a certificação da Zilor. Denis Arroyo Alves, diretor de Parcerias e Agrícola da empresa, afirma que a certificação é mais um resultado do trabalho realizado no campo, em conjunto com os parceiros agrícola. “Visamos a maior produtividade sem abrir mão dos critérios socioambientais,

sempre com foco em uma produção sustentável”, explica Denis. Para Pedro Luis Lorenzetti, sócio-proprietário da PHD Cana e presidente da Ascana (Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê), participar do processo de certificação Bonsucro é um orgulho. “Enquanto forne-

OK | Vista aérea da Usina Barra Grande

cedores parceiros, estamos juntos pelo setor sucroenergético no Brasil, conquistando espaço e abrindo mercados sem nenhuma barreira para critérios socioambientais”, afirma Pedro. De acordo com a Bonsucro, a entidade emitiu apenas 29 certificados de produção no mundo. Atualmente, a 2.73% da superfície mundial de cana-de-açúcar é certificada. Para Nick Goodall, chefe executivo da Bonsucro, o que a entidade começou em breve será rotineiro e natural para o negócio. “Não há futuro em não ser sustentável. O que foi difícil até o momento era encontrar uma maneira de medir a sustentabilidade. O padrão de produção Bonsucro é uma maneira de provar a sustentabilidade, para todos aqueles que se importam com a cana-de-açúcar”, finaliza Goodall.


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