Sabadão do Povo edição número 164

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EDIÇÃO Nº 164 - ANO 5 - 7 DE MAIO DE 2016 - LENÇÓIS PAULISTA

JORNAL SABADAO

DO POVO JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE E DA VERDADE

Quatro pessoas estão dormindo na calçada da Avenida Guido Leda, no Jardim Primavera já há pelo menos um ano, sem receber atenção adequada da diretoria de Assistência Social, segundo informações de moradores do bairro, que cooperam com essas pessoas fornecendo alimentos e roupas. Conhecida no bairro como dona “Nena”, a senhora Maria Aparecida dos Santos, 54 anos, vive atualmente na rua do Jardim Primavera sob velhos pinheiros plantados quando da construção do bairro. Página 6

Chico fala na Câmara das “pedaladas” da prefeita tucana Izabel Lorenzetti Saiba dos bastidores da Política lençoense e regional na coluna Café com Política, na página 2 www.climatempo.com.br

PREVISÃO DO CLIMA PARA O MUNICíPIO DE LENÇÓIS PAULISTA

Confira -

pag 2

Política _ Pág. 2

Opinião_ Pág. 3

Ponte na rodovia da Amizade poderá ser liberada neste final de semana Billy Mao

Billy Mao

Pessoas desamparadas e sem atenção dormem na rua no J. Primavera

Feijoada!

°°° Distribuição gratuita °°°

Editorial_ Pág. 3

Baixe o leitor de QR Code em seu celular ou acesse: https://www.facebook.com/billy.mao.50/videos/10205935630179314/ Veja o vídeo

Hoje tem

Depois de incidentes no local da ponte rompida, liberação dependerá de sinalização para beneficiar usuários

Após a maior enchente que ocorreu nos últimos 100 anos no rio Lençóis, a “ponte branca”, na rodovia da Amizade, que liga Borebi e Agudos, foi recuperada em parceria entre as duas cidades, e a iniciativa privada. Apesar de estar em fase de finalização das obras, a Prefeitura de Agudos pretende acertar a sinalização no local antes da liberação devido aos vários incidentes ocorridos no local. A informação oficial é que a sinalização ocorresse ainda nesta semana e a liberação seria neste final de semana, afirma nota oficial da LIBERA | Depois de vários incidentes, preocupação é com sinalização eficiente no local Prefeitura. Página 5

Não engano sobre os problemas da cidade e não escondo sujeira sob tapete, diz Mané O prefeito Manoel Frias Filho (PR) de Borebi concedeu entrevista esta semana ao jornal Sabadão do Povo quando rebateu acusações sobre seu mandato. Mané foi categórico em apontar a situação na qual encontrou a Prefeitura e as medidas que precisou tomar para conseguir governar. Um dos primeiros atos do prefeito foi cortar cargos de confiança de até R$ 10 mil que haviam na folha de pagamento. “Eu sou verdadeiro, e sempre disse que não ia fazer nada de errado. Meu governo não olha partido antes de ajudar. Não fiz um único contrato questionado pelo TCE. Não enganei ninguém sobre os problemas da cidade. Não sou do tipo de prefeito que esconde sujeira embaixo do tapete, e se finge de competente”. Veja a entrevista completa e o que diz o prefeito sobre a situação da cidade. Página 2

Billy Mao

CEI ouve fotógrafo Billy Mao; próximo

deverá ser Paschoarelli

Cooprelp faz manifestação e passeata por melhorias em frente a Prefeitura

Cerca de 50 catadoras de material reciclável, de cooperativas de várias cidades participaram da passeata e manifestação pública organizada pela Cooprelp (Cooperativa de Recicláveis de Lençóis Paulista), que percorreu as ruas do centro da cidade na quarta-feira, dia 4. O movimento teve objetivo de expor publicamente as dificuldades que as cooperadas têm enfrentado para manter o serviço prestado ao município, além de conseguir uma reunião com a prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB). Participaram catadoras e dirigentes de órgãos representativos da categoria de toda a região. Página 4

CEI DA ENCHENTE

Billy Mao

NA RUA | Organizadas, catadoras reivindicam direitos

O repórter-fotográfico Milton Alexandre de Oliveira, mais conhecido como Billy Mao, do jornal Sabadão do Povo, deu seu testemunho na terçafeira, dia 3, à Comissão Especial de Inquérito (“CEI da Enchente”), que apura responsabilidades pelo ocorrido em janeiro deste ano em Lençóis Paulista. Billy foi convidado a depor por ser considerado pela comissão como um dos principais protagonistas da cobertura antes e depois da enchente. Ainda no dia 9, já publicava imagens das cheias do Rio Lençóis e do Córrego Corvo Branco, principais causadores da inundação, juntamente com as represas que romperam em Lençóis e na região, com imagens feiras em Lençóis, Alfredo Guedes e Borebi. Dentro dos trabalhos da CEI, o próximo a ser ouvido, após ser convocado formalmente pela comissão é José Alberto PachoarelLi, que faltou ao convite na semana passada e, caso falte novamente, pode ser conduzido coercitivamente a depor, de acordo com a lei.


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POLÍTICA

LENÇÓIS PAULISTA, 7 DE MAIO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Ministério Público arquiva denúncias contra Câmara

Além das denúncias arquivadas pelo MP, inquérito policial por suposta devolução de salário de assessores a vereadores não indiciou ou apontou culpados, em mais de um ano de investigação Tânia Morbi O Ministério Público de São Paulo arquivou três denúncias feitas contra a Câmara de Vereadores de Lençóis Paulista, há exatamente um ano. Os inquéritos civis haviam sido instalados pela Promotora de Justiça da 2ª Vara, Débora Orsi Dutra para apuração de denúncias por possíveis desvios e mau uso do dinheiro público pelo Legislativo lençoense. O pedido de arquivamento dos três inquéritos foi enviado ao Conselho Superior do Ministério Público, que acatou a decisão. As três denúncias foram feitas no dia 25 de maio de 2015 e a instauração do inquérito civil nos dias 25 de junho e 10 de agosto do ano passado. Uma delas pedia a apuração da existência de ‘funcionários fantasmas’ na Câmara. Segundo apurou o jornal Sabadão do Povo, a denúncia seria de que os funcionários receberiam vencimentos sem prestar serviços ao Legislativo. As outras denúncias pediam a apuração de fraudes na licitação que

resultou na contratação de empresa que fez a reforma do plenário da Câmara, e fraude em concurso público para suposta contratação de funcionária que seria parente de um servidor. De acordo com o Procurador Jurídico da Câmara, Antônio Carlos Rocha, o arquivamento por parte do Ministério Público demonstra que nada de irregular foi identificado nos três casos e a confirmação do arquivamento pelo Conselho Superior do MP ressalta a correção no andamento dos processos pelo Legislativo. “Esta é uma demonstração de como a Câmara de Lençóis trabalha, de que não houve irregularidades em relação aos fatos denunciados e de que os procedimentos que a Câmara adota estão todos dentro do que determina a lei”, afirmou Rocha. O Procurador explicou que todos os pedidos de arquivamento feitos por promotores devem ser enviados ao Conselho

Superior, que é formado por oito promotores, que avaliam se os casos devem ser realmente arquivados. As três denúncias foram analisadas e o conselho confirmou pelo arquivamento. Tem que investigar Também feita no ano passado, a denúncia levada à Câmara pelo vereador José Aparecido Santana (PSDB), o Dodo, de que vereadores estariam exigindo devolução de dinheiro a assessores contratados por sua indicação ainda não teve um desfecho legal, apesar de ter sido feita no começo de 2015. Segundo o Procurador Jurídico, que acompanha o caso, nada foi provado até agora. O pronunciamento de Dodo, feito da Tribuna da Câmara, gerou a abertura de um inquérito policial pelo delegado titular Luiz Cláudio Massa. Segundo Rocha, praticamente todos os servidores e assessores da Casa foram ouvidos, ninguém foi indiciado ou denun-

ciado de qualquer irregularidade. “Ao que consta, até agora nenhuma irregularidade foi apontada, apesar do inquérito ter mais de um ano”, afirmou Rocha. A denúncia informal do vereador,que não citou nomes e nem indicou possíveis envolvidos, durante seu pronunciamento, foi feita em fevereiro de 2015. Após a repercussão do caso, o Procurador Jurídico do Legislativo, fez um pronunciamento na tribuna da Câmara, autorizado pela Mesa, em nome dos servidores e assessores da Casa, demonstrando a indignação de todos pela forma como foi feita a “denúncia” que, segundo ele, colocou a todos sob suspeita de corrupção. “Hoje são outros membros, outra maneira de pensar e agir aqui. Não se admite nada de errado na Câmara. Se errar é porque em todo lugar se erra, mas, de maneira criminosa, aqui não”, afirmou Rocha, na época.

Manoel Frias diz em Borebi que não usa cargo de prefeito como profissão Billy Mao Essa semana o Jornal Sabadão do Povo foi até Borebi conversar com o Prefeito Manoel Frias Filho (PR) para saber sobre esses três anos de Prefeitura. Sempre direto Mané foi logo dizendo que não houve um único ano fácil. “Eu sou verdadeiro, e sempre disse não ia fazer nada de errado. Meu governo não olha partido antes de ajudar. Não fiz um único contrato questionado pelo TCE. Não enganei ninguém sobre os problemas da cidade. Não sou do tipo de prefeito que esconde sujeira embaixo do tapete, e se finge de competente”. Durante a conversa, Mané relembrou a situação em que encontrou a administração quando assumiu em 2013. “Se põe no meu lugar. Imagina você assumindo uma Prefeitura, achando que as coisas vão começar do zero. Aí seu Jurídico te chama e diz que chegou um ofício da Justiça do Trabalho dizendo que a Prefeitura foi condenada em R$ 4,3 milhões porque o ex-Prefeito não fornecia EPI para os funcionários. Como você reagiria? Então, no outro dia a Receita Federal te manda um ofício dizendo que a Prefeitura deixou de recolher INSS e foi multada em R$ 800 mil - o que você faz? Passa uns dias teu Chefe de Gabinete avisa que recebeu um ofício do Governo do Estado dizendo que apuraram fraudes na Licitação dos Convênios para Reforma da Praça, do Centro do Idoso e do Centro Comunitário e que o dinheiro que o ex-prefeito pegou terá que ser devolvido, então é para incluir mais meio milhão na dívida da cidade. Para piorar, logo em seguida vem mais um ofício da Justiça do Trabalho dizendo que existe outra condenação no valor de R$ 700 mil que a Prefeitura vai ter que pagar ou vão penhorar bens...! Posso estar engando quando a ordem, mas não estou inventado nada, você sabe disso. Tanto problema não acontece atoa. Isso é resultado do serviço mal feito de quem finge que sabe trabalhar, de quem fala muito e trabalha pouco, de quem vive de politicagem e de enganação”, contou. Mané relembrou que sofreu muito no primeiro ano, lembrou da enchente de Janeiro 2013, das péssimas condições da frota municipal, sendo que, precisou investir cerca de R$ 360 mil na recuperação. Lembrou que, enquanto de um lado o ex-prefeito mantinha cargos com salário de até R$ 10 mil, de outro deixou o posto de saúde quase sem medicamento. “Tivemos que pagar indenizações, renegociar dívidas, rever projetos, contratos, salários, tudo para que Borebi conseguisse andar. Foi difícil, mas não deixamos que o nome de Borebi fosse negativado, conseguimos novos veículos,

Gestor - “Minha administração é séria e não escondo nada debaixo do tapete”, diz Mané recuperamos estradas, regularizamos imóveis, criamos rota de ônibus e muito mais”. O prefeito também comentou que não teve sossego com a forte oposição dos vereadores membros da ex-administração, mas que, mesmo assim, várias dificuldades foram vencidas. A administração pública foi reestruturada como prometido, cargos foram extintos, salários reduzidos, mais de 50 leis foram sancionadas, entre elas, a de programas como o passe social do trabalhador, castração de cães e gatos, vale alimentação e a lei de bolsa de estudos foi ampliada. “Lembro que na época, mal entrei na Prefeitura, já queriam cassar meu mandato. Não importava o que eu fizesse, para eles estava errado. Pediam cópia de tudo e iam para Justiça. Mas nunca fiz nada de errado, por isso tô aqui até hoje”, afirmou. Apesar da oposição que chegou a atrapalhar a administração, o prefeito comemora o fato de hoje a Câmara de Vereadores ser independente, justamente por que ele não interfere no trabalho dos vereadores. “Antes a Câmara, era administrada pela Prefeitura, não tinha funcionário, jurídico, contador, nada! Se fazia só o que o Prefeito mandava. A verdade é que foi no meu governo que a Câmara Municipal ficou independente. Se eu não tivesse assumido a Prefeitura, isso nunca teria acontecido, espero que fique assim para sempre. Hoje a Câmara trabalha melhor, faz a parte dela, e a oposição é mais justa”. Uma grande obras de seu governo, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), um projeto de quase R$ 4 milhões que estava abandonado desde 2010 e prestes a vencer, também foi comentada pelo prefeito, especialmente porque possibilitou que os moradores tivessem acesso às

casas do CDHU. “Em 2013 as casas da CDHU estavam quase prontas. Porém o Ministério Público não iria deixar inaugurar porque a cidade não tinha tratamento de esgoto. A única saída era fazer o projeto da ETE sair do papel. Tive que fazer em três meses o que não foi feito em três anos. Adquiri uma área no valor de R$ 124 mil, legalizei a matrícula, juntamos os documentos faltantes e na última semana o projeto estava aprovado. Fui no Ministério Público e assinei um Termo de Ajustamento de Conduta assumindo que terminaria a obra em até seis anos. Graças a ETE, as 152 casas foram inauguradas, mais 150 serão construídas e um loteamento com 437 lotes será feito na entrada da cidade. Se tudo der certo, em pouco tempo, Borebi vai dobrar de tamanho”. Mané Frias também citou outros trabalhos como as ações sociais, o reforço na cesta básica com a “cesta do bem”, que recebe alimentos de produtores locais e atende apenas famílias carentes. “Quando assumimos a administração quis fazer o que não foi feito pela cidade. Infelizmente a arrecadação caiu, há problemas em todo o país. Mesmo assim a cidade não parou. Conseguimos gerar empregos com o transporte social que atende cerca de 190 pessoas, propomos o Bolsa Estudo, que hoje é de 40% e atende 64 estudantes. O que não pode é quem pouco fez em 20 anos ficar atirando pedras, contando mentiras e tentando induzir a população de que nada foi feito. Gente que não tem trabalhado, que sempre viveu de politicagem e de cargo público e pouco deu em troca. Nem uma gestão digna foi capaz de dar”, alfinetou. O prefeito afirmou que tem trabalhado muito para manter a cidade funcionando. Que sua história foi feita com trabalho, nunca usou

o cargo político como profissão e afirmou que continuará trabalhando para beneficiar Borebi. “Independente do que digam pelas esquinas da cidade vou continuar idôneo e honesto. Prefiro ser apontado pelas mentiras de politiqueiros de profissão a causar milhões em prejuízos para minha cidade. Minha condição à frente da Prefeitura é apenas de gestor, de quem cuida, porque sou empresário, tenho uma fonte de renda para sustentar a minha família. Não dependo de salário da Prefeitura para sobreviver, me candidatei para ser prefeito não porque não tenho profissão, como outros que passaram por aqui, mas porque queria cuidar do povo da cidade”, contou. No final Mané Frias pediu para sua equipe entrar no site do Tribunal de Justiça mostrando os vários processos os quais o ex-prefeito Antônio Carlos Vaca responde. Depois imprimiu as contas dos anos de Gestão 2009/2012 rejeitadas pelo Tribunal de Contas, por não aplicar corretamente o dinheiro público, em diversas irregularidades, segundo o tribunal, como a mal aplicação do dinheiro do Fundeb, desde o ano de 2009 e lamentou as mentiras ds quais vem sendo vítima, segundo ele. “Agora, no início da campanha política, é fácil publicar um monte de mentiras e acusações infundadas, mas tudo o que fizemos está às claras. Minhas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas, não tenho nenhuma condenação e minha ficha é limpa, diferente de quem tenta denegrir a imagem do meu governo, e que corre o risco de se tornar inelegível, devido à quantidade de irregularidades que cometeu estes anos todos”, resumiu Mané Frias.

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Café com Política Faísca - O clima na Câmara de Lençóis esquentou na segunda-feira, mesmo os termômetros marcando baixas temperaturas. A votação que arquivou, por 11 votos, um pedido de quebra de decoro do vereador Jonadabe, foi a faísca para o clima esquentar.

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Pedala - Para Chico, a Prefeitura estaria sancionando leis que não têm respaldo jurídico e seriam inconstitucionais.

E ai, será pedido afastamento da prefeita por pedaladas fiscais? Perguntou um ouvinte da Rádio Peão.

No ninho - Enquanto isso, pedaladas de mais de R$300 milhões cometidas pelo também tucano Geraldo Alckmin deverão ser alvo da oposição. Se com as pedaladas de Dilma foi pedido seu afastamento, também deverá ser pedido o afastamento de Alckmin.

Cena - A disputa eleitoral em Borebi deverá ter boas surpresas nos próximos dias. Para quem acha que já está tudo desenhado, o cenário poderá mudar, a qualquer momento.

As CEIS - O que tem preocupado gente ligada a atual administração, ao que parece, é a possibilidade de abertura na Câmara de uma nova CEI para É? - Entre as pedaladas da apurar denúncia mostrada por Jonadabe. A imprensa regio- prefeita Izabel Lorenzetti sonal também já noticiou. bre projetos, são trazidas à tona as supostas pedaladas A nova Dilma - O vereador quando foi utilizado o dinheiChico Naves (PDT) apontou ro que deveria ir para entidapedaladas da Prefeita Izabel des sociais da cidade e pelo Lorenzetti (PSDB) na sessão contrário, ela teria usado para da Câmara de segunda-feira. pagar conta de água no SAAE.

Eita - Foi protocolada uma representação por morador de Agudos no Ministério Público questionando a nomeação de dois ex-prefeitos com processos em tramitação na Justiça para cargos na prefeitura agudense. A representação aponta como irregular os dois ex ocuparem cargos públicos. Vaca e Octaviani tem cargos comissionados em Agudos.


OPINIÃO

LENÇÓIS PAULISTA, 7 DE MAIO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

EDITORIAL

Reflexão

O sujo não é opção As críticas e questionamentos ao administrador público são quase uma obrigação do cidadão, que deve estar atento a como o dinheiro dos impostos que paga estão sendo aplicados. Agir de acordo com a lei, respeitando investimentos mínimos em Saúde e Educação, além de priorizar ações que beneficiem a população, especialmente a mais carente, são apenas a obrigação do administrador, não mérito ou favor à população que o elegeu. Mas, infelizmente, a maioria dos administradores abarca a administração da cidade, que deveria ser uma tarefa apenas administrativa e política, como se a própria cidade fosse sua, e assim, pudesse usar o dinheiro público da forma como bem entendesse. Se escândalos de desvios de verba e mau uso do dinheiro público, envolvendo nomes de peso da política nacional estouram a todo momento em cidades bem menores, onde os holofotes nacionais não chegam, os mesmos desvairos com o dinheiro do cidadão ocorrem em menor proporção de valores. Mas, se a cara de pau e a falta de respeito com o cidadão é comum a políticos nas esferas federais e estaduais, no município o lado bom é que esses mesmos políticos corruptos andam nas mesmas ruas que o povo que ele prejudica ou prejudicou e ao qual impôs uma vida miserável em nome de beneficiar ao seu pequeno grupo de apoiadores ou a si mesmo e a seus familiares. Estar próximo de quem mal gerencia o dinheiro público deve servir para que o cidadão não se esqueça de que é ele, o cidadão, o responsável ou não por este político estar ali, impedindo que tenha uma vida digna. Porém, o comum mesmo é ver estas velhas raposas, que usam a velha forma de fazer política, comprando corações e mentes de eleitores menos preparados, através da barganha, mesmo quando o que oferece é nada mais do que o direito do cidadão. Um exemplo de tudo isso pode ser visto neste momento na pequena Borebi, onde a campanha eleitoral de bastidor já começou e adeptos da forma tacanha de fazer política usam a mentira para que poucos continuem privilegiados, e atacam um governo que mantem padrões de administração no nível de grandes cidades, embora com orçamento cada vez menor. Políticos de carreira, que têm na vida pública, muitas vezes, sua única fonte de renda e de se manter poderosos, viciados no poder que foram ao longo dos anos, de repente se esquecem dos inúmeros processos, ações e condenações de sua ficha – muitas vezes parecida com o piso do galinheiro e não com o poleiro - e passam a atacar quem não tem contra si sequer uma indicação jurídica qualquer de irregularidade. Se isso acontece neste momento em Brasília, onde um vice presidente condenado a se tornar inelegível tenta tirar do cargo uma presidente contra qual se quer existe uma investigação formal de improbidade, em cidades infinitamente menores, como Borebi, essa também é uma realidade bem próxima. A capacidade do eleitor entender o que se passa em todas as cidades do país, inclusive em Borebi será colocada à prova em outubro. Um desafio que requer atenção e cuidado, desde já.

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“Que meus inimigos sejam fortes e bravos para que eu não sinta remorsos ao derrotá-los”

Provérbio Sioux - Clá dos Lobos Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/ CHARGE ONLINE - DÁLCIO

Belíndia RAILSON RODRIGUES

A terra era de todos. Todos produziam, todos tinham um lugar definido na sociedade. Os habitantes tinham plena consciência quanto à efemeridade da vida e o principal objetivo não era que fossem um marco inesquecível na história. Mas toda a filosofia e estrutura foram reduzidas a nada quando os portugueses aqui chegaram e dizimaram suas famílias, escravizaram, exterminaram, e ainda atribuíram a eles, os índios (nome dado em virtude de um erro), fama de vagabundos e preguiçosos. Os portugueses corromperam o povo que aqui vivia, tentaram forçar uma troca maluca de liberdade por espelhos e tecidos, impuseram uma religião que sequer fazia parte do imaginário indígena, e logo após o início do massacre da cultura dos que aqui viviam, começou o roubo. Roubo da natureza, da qualidade de vida, roubo da liberdade, roubo da terra, roubo das árvores, dos minerais. Então dividiram as terras, entregaram a alguns homens de dinheiro o que chamaram de capitanias hereditárias. Fomos uma

colônia movida pela escravidão, pelo roubo, pelas barganhas e pelo desprezo. Em 1822, ficamos independentes, e nossa independência veio por um homem que era príncipe do país que nos colonizava. Aqui tornou-se Imperador, criou os três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, mas também criou um quarto Poder, o Poder Moderador. Com isso, controlava a nação e os demais Poderes. Depois foi embora para seu país de origem, assumir seu trono. Ficamos alguns anos ao relento, sem um comandante específico, regido por tutores o país seguiu, os escravos seguiram, as terras sem donos continuaram sendo tomadas. Tivemos um segundo Imperador, mas tudo continuou como era. Na verdade, nossa vocação como país parece sempre ter sido a de empurrar com a barriga o que sempre fomos, um país desigual, de exploração, de barganhas, com um povo manipulável e adestrável. Com o fim da escravidão, cons-

tatamos isso. Ninguém se incomodou ou foi às ruas quando foi abolida sem qualquer política de inserção social aos ex-escravos. Entendo, ainda não se tinha a mentalidade de Estado Social, contudo, apesar de homens como Joaquim Nabuco alertarem para a necessidade de amparo aos ex-escravos, visto que ficaram sem terras, sem casa, sem qualificação para o mercado de trabalho e sem estudo, ninguém se preocupou com isso. Os impactos sociais dessa omissão foram e ainda são constatados no cotidiano brasileiro. Contudo, por mais de um século, a desigualdade social não foi preocupação de nossos governantes. A maioria deles, que sequer foi eleito de forma democrática, manteve tudo como sempre foi. Um país bom para os ricos e um país ausente para os pobres. Na década de 1970, até chegaram a nos denominar como “Belíndia”, por termos leis, impostos e o requinte da desenvolvida Bélgica, mas também termos a

pobreza e desprezo com a qualidade de vida da população da então paupérrima Índia. O povo pobre sempre teve como prioridade a sobrevivência. A corrupção nunca foi questionada frontalmente, mas agora é tema, pois convém aos próprios corruptos que necessitam tomar o poder, como fazia Hitler na Alemanha da década de 1930. Hoje, há quem fale que a ditadura militar era exemplo de probidade, demonstrando a completa alienação. A Belíndia foi uma crítica à realidade desigual que o governo dos militares estava nos impondo. Quem se mostrava contrário, era perseguido, torturado e ate morto. E como apurar irregularidades e corrupção dentro de um governo onde não se pode sequer ser contra em ideologia? Roubaram, corromperam, desvirtuaram nossa nação e ainda há quem os defenda. Brasileiros, com Síndrome de Estocolmo. Railson Rodrigues é pós-graduando em Direito Municipal e Assessor Legislativo

Ofertas para a alma pr. Antônio Carlos Cabral

“Por trás das sete florestas, além das sete montanhas”, havia um pequenino reino, cujo soberano era bondoso e justo, mas também severo e rigoroso. A lei local tratava com grande rigor os criminosos. O supremo tribunal daquele país era o rei, último recurso dos condenados, com poder de executar ou perdoá-los. Certo dia, um jovem, filho único de uma viúva, cometeu um crime hediondo e foi condenado à morte. A mãe aflita, recorreu ao rei, chorou, implorou, mas o rei não pode mudar sua decisão diante da tamanha gravidade do crime. No dia marcado para a execução, patíbulo pronto, carrasco de prontidão, multidão espremida na praça aguardando, o rei sentado em seu trono, os minutos e segundos que faltavam eram contados nervosamente até que se ouvissem o som das três badaladas

do sino da igreja que autorizariam a execução. Chegou a hora. Grande expectativa na multidão, mas estranhamente o sino não tocou, apenas silêncio absoluto. O rei levantouse, ofendido e indignado mandou seu escudeiro a ver o que havia acontecido. Ao chegar à torre do sino, olhando para o alto, viu duas mãos de mulher banhadas em sangue, agarradas teimosamente ao pesado pêndulo. O sineiro havia puxado a corda por diversas vezes, o sino se dobrara, como de costume, mas aquelas mãos servindo como almofadas entre bronze e bronze, abafaram completamente a emissão do som. A mulher foi levada à presença do rei e prostrada no chão diante do rei, mostrou-lhe as mãos esmagadas, como que a dizerlhe que a sentença fora executada. O monarca frente àquela cena

inusitada, surpreso e comovido, ordenou que o carrasco largasse o cutelo, libertasse o rapaz e levasse sua mãe para casa e cuidasse dela. Aquelas mãos que embalaram o berço, seguraram a cabecinha para protegê-la na banheira durante os banhos diários, trocaram fraldas, prepararam papinhas, lanches, merendas, almoços e jantares durante anos, pegaram no bracinho para atravessar ruas, ergueram o pequeno depois de muitas e muitas quedas, o colocaram no colo e lhe fizeram carinho, deram algumas palmadas necessárias, durante todo o tempo ofereceram proteção e amor, esboçaram tantos gestos que não caberia aqui enumerá-los. Aquelas mesmas mãos agora moídas em holocausto, tiveram mais peso que o rigor da lei, gritaram mais alto

que a crueldade do crime. Mãos de mãe que reformaram a sentença, devolveram o direito à vida e nos fizeram lembrar que alguém lá no calvário, que usou as suas mãos como isolador entre a pena e o réu. Uma mulher se torna mãe pela geração biológica de filhos, pela adoção legal de uma criança e é possível pensar em uma terceira situação: ser mãe espiritual. São aquelas mulheres que, casadas ou solteiras têm dado suas vidas ao serviço do Senhor, de forma tal que seus exemplos, dedicação, empenho na obra têm gerado filhos e filhas para a causa do Mestre. Mulheres geradoras de vida por meio das mãos do amor que não se divide: só se multiplica. Deus te abençoe, mãe. Antônio C. Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

Qual é o padrão do amor? Existe? BILLY MAO

“Feito histórias de Moebius vão tirar sua visão; te dar olhos passivos adequados ao padrão...” As datas comemorativas servem para celebrar e nos lembrar de situações e pessoas que deveriam ser lembradas constantemente em nossas vidas. Amanhã comemoramos o Dia das Mães. Data que serve para exaltarmos nossa progenitora com mimos e carinhos. A propaganda para a comemoração é grande, mas, no entanto, muita gente segue como sonâmbulos em uma espécie de limbo, ora pende dormindo, ora pende contra o tempo. E faz deste (o tempo), inimigo, atrasado, correndo. Justifica um vazio interno, imenso. A maioria age assim, sequer consegue perceber quem está ao redor, seja um ente familiar ou até mesmo a própria mãe. E esse vazio interno vai se enchendo de ilusões e aqueles que deveríamos amar e acolher em nos-

sos braços, simplesmente, não enxergamos e continuamos tocando nossas vidas como sonâmbulos que não sabem que estão em transe, mas, mesmo assim, agem e se movimentam e até falam. Esta semana, durante uma reportagem, esse distanciamento de filhos e mães veio a tona entre lágrimas de uma moradora de rua que por mais distante da realidade das famílias estruturadas que esteja, sentiu em sua alma, por um lapso de tempo, a falta daqueles os quais um dia acariciou quando crianças. Talvez seja essa mesma falta, esse vazio que aquela mulher busca diariamente preencher com o alcoolismo e devaneios. Este artigo era para falar apenas de amor entre mães e filhos e o carinho que se estende desse laço. Falar desta data tão especial para muita gente que tem os seus muito próximos. Diante de tantos

desencontros familiares e situações diárias que nos transporta para fora de nós, parece ser difícil deixar crescer o amor contido em nós. Mas não é! Todas as dificuldades e problemas diários que nos remete para um sonho não são suficientes para nos transformar em sonâmbulos. E é esse ponto, esse pensamento, essa ideia que precisamos cultivar. Se agarrar ao mais tênue fio de esperança, carinho e felicidade para se realizar como humanos que somos. Nossa trajetória por aqui ainda é muito curta para deixar de perceber a energia transformadora do amor verdadeiro. Ora, todos carregamos uma centelha desse amor, dessa energia guardada no peito. Mesmo não sabendo disso. O que pode ter motivado a reação da mulher quando citado seus filhos distantes? As lágrimas que correram por seu rosto não

eram apenas por sua condição fragilizada pelo sistema que vivemos. Isso para mim, que ouvia parte de sua história. Acredito que aquelas lágrimas foram de uma mãe que mesmo em situação tão abismal, não esqueceu seu laço de amor que ainda guarda dentro de si. Um ínfimo de esperança de que tudo pode mudar, transformado em lágrimas ao entardecer. Onde estarão filhos e filhas que não conseguem sentir esse laço invisível? Onde estarão as tantas mães que se esquecem de seus filhos nas penumbras das noites frias? Este Dia das Mães deve servir para reflexão do que somos, de quem amamos e para que amamos. Deve servir para nos encontrarmos em nós e com aquela que nos deu a vida e nos acarinhou quando sentimos medo. Este dia deve servir para, pelo menos, dar uma abraço em nossas mães. Billy Mao é jornalista - repórter fotográfico


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GERAL

LENÇÓIS PAULISTA, 7 DE MAIO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Cooprelp faz manifestação por melhores condições de trabalho para catadoras Fotos: Billy Mao

Passeata e manifesto em frente à Prefeitura teve apoio de várias cidades e serviu para tornar público problemas enfrentados pela cooperativa Tânia Morbi Cerca de 50 catadoras de material reciclável, de cooperativas de várias cidades participaram da passeata e manifestação pública organizada pela Cooprelp (Cooperativa de Materiais Recicláveis de Lençóis Paulista), que percorreu as ruas do centro da cidade na quarta-feira, dia 4. O movimento teve objetivo de expor publicamente as dificuldades que as cooperadas têm enfrentado para manter o serviço prestado ao município, além de conseguir uma reunião com a prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB). Participaram catadoras e dirigentes de órgãos representativos da categoria das cidades de Ourinhos, Botucatu, Campinas, Piracicaba, São Carlos, Mogi Mirim, Avaré, Cândido Mota e Sumaré. Também moradores de áreas atingidas pela enchente de janeiro,que integram a Amape (Associação dos Moradores Atingidos pela Enchente). Uma comissão formada por cinco catadoras foi recebida na Prefeitura pelos diretores de Meio Ambiente, Administrativo e Planejamento e uma reunião com a prefeita deve ser agendada par aos próximos dias.

A passeata saiu do Parque Paradão e antes de chegar à Praça das Palmeiras percorreu a Rua 15 de Novembro, seguindo pela rua São Paulo até as avenidas Ubirama e Piedade, chegando à Avenida Brasil. Sem contrato com a Prefeitura desde o ano passado, documento que poderia dar acesso à cooperativa a uma série de benefícios, as condições de trabalho das catadoras tem degradado com o passar do tempo, devido às condições precárias da usina de reciclagem, que não tem melhorias e investimentos por parte do poder público há vários anos. Mas, a situação ficou insustentável com o corte no fornecimento dos caminhões que fazem o transporte do material coletado de casa em casa pelas catadoras, conforme o jornal Sabadão do Povo mostrou em sua última edição. Sem acesso à administração, depois de várias tentativas de reunião com a prefeita Izabel, segundo a presidente da cooperativa, Marilza Rodrigues, a saída foi mobilizar as cooperadas locais, com apoio de outras entidades e cooperativas. “Somos perseverantes e não é qualquer ameaça que vai

Direitos - Manifestação saiu do Parque Paradão e percorreu o centro de Lençóis; Arcop já fez denúncia por condições de trabalho ao Ministério Público Federal derrubar a gente não”, afirmou maior parte deles, Prefeituras e órgãos responsáveis pela coleta durante a passeata. trabalham em harmonia. “A gente acompanha vários “Negociação não anda” Matilde Ramos da Silva, municípios, várias cooperativas presidente da Cooperativa de e associações de catadores e Materiais Recicláveis de Ouri- catadoras e aqui o serviço delas nhos, representante da Arcop é muito insalubre. A Prefeitura (Associacao Regional de Cata- alegar que isso é uma parceria, dores de Materiais Recicláveis não é, porque é um trabalho do Oeste Paulista) e integran- desumano e escravo. Nossa parte do Movimento Nacional ticipação na manifestação é para dos Catadores, afirmou que mostrar que a Cooprelp não a entidade já fez denúncia ao está sozinha, a gente já entrou Ministério Público Federal do com denúncia no Ministério Trabalho devido às condições Público Federal do Trabalho e de trabalho das catadoras de a gente precisa que a Prefeitura Lençóis Paulista. Segundo ela, a reconheça o que é feito pela coorealidade das catadoras da Coo- perativa, mas com a valorização prelp ocorre apenas na minoria do trabalho delas”. dos municípios, uma vez que na Segundo Matilde, a Arcop

acompanha as tentativas de negociação da Cooprelp junto à Prefeitura e já se posicionou em defesa dos argumentos da cooperativa. “A gente tentou várias maneiras de conversar, dialogar com a Prefeitura, mas está muito difícil. Em outros municípios é muito mais fácil o diálogo e as prefeituras entendem. Aqui, desde o ano passado estamos tentando, tentando, mas a negociação não avança. Estamos em ano eleitoral, então espero muito que a prefeita, seu sucessor ou quem entrar, olhe para as mulheres, para a cooperativa, olhe para o programa de coleta seletiva, que é um trabalho inclusivo, social que tem que ser valorizado. Na questão

ambiental, nosso trabalho é fundamental. Hoje estamos em uma manifestação, mas se precisar ficaremos uma semana ou um mês triando o material reciclável em frente à Prefeitura. A gente vai fazer isso, para elas serem ouvidas e respeitadas”, garantiu Matilde. Para Maria de Loreto Cavalcanti Passareli, da cidade de Cândido Mota,que também é integrante do Movimento Nacional, as reivindicações das cooperadas farão justiça à importância do trabalho que desenvolvem no município, ao mesmo tempo em que irão enquadrar sua situação de forma legal. ““Estamos aqui porque elas não têm contrato, a prefeita não recebe as catadoras, não fornece caminhão e elas fazem um trabalho subumano. A realidade das catadoras de Lençóis vai contra o que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Dentro da sede da Cooprelp existe um lixão mecanizado. Estamos aqui hoje para que as pessoas saibam o que está acontecendo em Lençóis. Se a cidade é considerada modelo, não pode acontecer o que está acontecendo, principalmente com as catadoras”. Segundo Maria, a manifestação serviu como protesto ao que está acontecendo em Lençóis Paulista. “Estamos aqui em cerca de 10 bases, mas o Movimento Nacional tem mais de 40 bases e todas apoiam a cooperativa de Lençóis contra o que está acontecendo aqui”, afirmou.

Ponte em Agudos que liga Borebi está pronta, falta liberar A rodovia da Amizade que liga Borebi a Agudos também sofreu com a cheia do rio Lençóis em janeiro. Em Agudos, a ponte que passa sobre o rio rodou com a força das águas causando uma imensa cratera no lugar. Um homem, morador de Lençóis Paulista faleceu no local depois de cair na vala aberta no asfalto. Quatro meses depois das chuvas, a ponte está em fase de finalização e quase pronta para o tráfego. Em uma parceria entre empresas e as prefeituras de Borebi e Agudos, o trabalho se adiantou e hoje estaria faltando apenas a camada asfáltica para finalizar a obra e liberar a rodovia. A reclamação de moradores das duas cidades está no desvio criado para evitar que os usuários fossem até a rodovia Marechal Rondon para acessar uma das duas cidades. Em grupos formados no Facebook e Whatsapp a principal

reclamação é quanto ao perigo de trafegar pelo desvio no período noturno. A reportagem do jornal Sabadão esteve na ponte recém construída e constatou que os trabalhos estão bem adiantados. No local, funcionários das duas Prefeituras que trabalhavam não souberam informar quando a ponte seria liberada para

população ou se a Prefeitura de quanto em Borebi. O ex-prefeito Agudos a liberaria apenas após Carlos Vaca teria tornado pública a colocação da camada asfáltica. sua intenção de ser o candidato da oposição em Borebi. Hoje o Conversas políticas ex-prefeito trabalha em Agudos No meio político de Agudos como cargo de confiança na Sea conversa era de que a Prefeitura cretaria de Habitação. deveria liberar a passagem apenas no período eleitoral, supostamente para beneficiar uma possível candidatura, tanto em Agudos,

Asfalto - Passagem está em fase de finalização

Segundo ele, a distância para levar até o canavial os despejos seria quase o mesmo percorrido para chegar ao Ecoponto. O Sabadão do Povo já mostrou em várias ocasiões os despejos clandestinos em ma-

isso a “finalização e asfalto.” Entretanto, segundo a assessoria, a passagem poderia ser liberada até este final de semana, para “posteriormente asfaltar o trecho”, concluiu a nota.

“Moradora de rua” sente o distanciamento dos filhos e a falta de humanidade na noite

Lixo na cana continua em Lençóis Moradores do Jardim Itamaraty reclamaram esta semana com a reportagem do jornal Sabadão sobre despejo de lixo e resíduos sólidos nas proximidades do bairro. Em cobertura da reclamação a reportagem constatou diversos despejos de entulho, lixo e inservíveis em canavial próximo ao bairro. Também foi possível constatar o despejo ilegal ao lado da mata ciliar do córrego da Prata, já na zona rural. O Ecoponto que existia na área do Parque do Povo foi retirado e apenas os pontos no Jardim das Nações e no Jardim Primavera passaram a receber restos orgânicos e pequenos despejos. Para o morador que informou sobre o despejo irregular o problema é mais de ordem educacional quê de coleta.

Fim de semana Por e-mail, na quinta-feira, dia 5, a Prefeitura de Agudos informou, através de sua assessoria que “a obra de reconstrução da ponte citada ainda não foi concluída”, faltando para

tas e áreas ao redor da cidade. Com a implantação da Usina de Entulhos no Distrito, os despejos diminuíram, mas, mesmo assim, pontos ao redor da área urbana continuam sofrendo com a ação.

Lixo - Despejo até no meio do canavial

Billy Mao A comemoração do Dia das Mães, amanhã, conforta o coração das progenitoras que encontram em sua família o amparo e o carinho para validar a comemoração. Mesmo sendo uma comemoração ecumênica, na outra ponta da nossa sociedade muitas mães não receberão o abraço carinhoso e fraterno de seus filhos, nem uma mensagem carinhosa no Facebook, sequer uma palavra de amor. Essas mães abandonadas estão em todos os lugares, no entanto, dona “Nena”, como é conhecida a senhora Maria Aparecida dos Santos, 54 anos, vive atualmente na Avenida Guido Leda, no Jardim Primavera sob velhos pinheiros plantados quando da construção do bairro. Dona Nena conversou com a reportagem do Sabadão do Povo e contou um pouco de sua dura vida vivendo na rua. Nena diz que depois de problemas conjugais, foi deixada pelo ex-marido e ao mesmo tempo o deixou. Contou que é mãe de seis filhos, cinco mulheres e um homem e se emocionou quando disse da falta que sente quando se recorda deles. “É triste, não ser lembrada. Nunca me visitaram depois que vim para a rua. Penso que moram em São Paulo, mas soube que sempre vêm para Lençóis Paulista.

Triste - “Rua não é lugar para ninguém”

Nena contou ainda que existem parentes que moram na cidade, mas não a recebem e quando seus filhos estão na cidade ninguém a avisa. “Uma neta me ajuda muito”. “Não sei se eles devem preferir ficar com outras pessoas, com outras famílias. Hoje, estão bem de vida, também com família, não vão se importar com uma mulher que vive na rua”, contou. Com problemas de alcoolismo, Nena conta que já esteve internada e que gostaria de ter uma vida mais digna. As noites frias, segundo a mulher, são suportadas pelas doses alcoólicas ou pelos cobertores e blusas cedidos por moradores do bairro. Cláudio Rosa é um morador que vê o sofrimento de Nena. Ela bebe e fica aqui na rua, mas, sempre que posso trago pão e

café para ela. É uma pessoa com dificuldades e os moradores ajudam como podem. A frase se repete na boca de Zumira Messias, moradora antiga do bairro que conhece bem os anseios de quem vive por ali. Zumira aponta que essas pessoas precisam de atenção e que já teria buscado solução para àqueles moradores. Até agora nada mudou. Nena diz que espera ajuda dos Vicentinos - Entidade mantida pela Igreja Católica de Lençóis Paulista, mas ela mesma afirma que o que estaria impedindo seria a dependência da bebida. “Eu não aguento mais viver assim, abandonada na rua. Tem gente que mexe comigo durante a noite e até meu cachorro já tentaram matar. Vou tocando a vida, mas tenho fé que sairei da rua”, finalizou.


SAÚDE

LENÇÓIS PAULISTA, 7 DE MAIO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Mãe questiona atendimento das redes particular e pública de Saúde em Lençóis

Crianças de um e três anos passaram por UPA, posto e ambulatório de Saúde, segundo a mãe, além de atendimento particular; casos em tratamento em Bauru são hérnia e pneumonia Da redação Uma mãe de duas crianças, de um e três anos, se revoltou com o atendimento médico que os filhos tiveram em Lençóis Paulista, tanto na rede pública quanto na rede privada. O menino mais velho chegou a ficar internado em Bauru, com quadro de pneumonia. Os dois foram atendidos em Bauru, sem conseguir uma solução para o problema em Lençóis. Michelly Ramos contou que depois que seu bebê de um ano apresentou inchaço no testículo, ela procurou o posto de saúde mais próximo de sua casa, mas o médico teria dito que não era nada de grave. Como a criança manteve o choro e reclamações, ela procurou a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e por duas vezes a orientação dos médicos plantonistas foi de que não havia nada de errado com a criança. Na terceira tentativa, a médica que a atendeu na UPA fez o encaminhamento ao Ambulatório de Especialidade da rede pública de saúde. Lá, ainda de acordo com Michelly, depois de esperar por uma vaga antes do início do atendimento, ela interceptou o médico para o qual o caso havia sido encaminhado e teve dele a afirmação de que

Foto ilustração/Google

Não - Segundo mãe, médico questionou encaminhamento por não ser pediatra

não poderia atender a criança, pois não era pediatra. Com a informação, a mãe disse que questionou o serviço de Assistência Social do Ambulatório, que direcionou a consulta para outro especialista. Este outro profissional também questionou ter recebido a consulta, por não ser pediatra, e deu à Michelly um encaminhamento para a AME, de Bauru. Lá, o bebê foi atendido, passou por exames e já tem consultas marcadas com especialistas, antes de passar por uma cirurgia de hérnia.

Particular No outro caso, Michelly contou que procurou a rede particular de saúde depois que seu filho de três anos foi atendido na UPA com diagnóstico de infecção de garganta, no último final de semana. Como o menino não melhorou com os remédios transcritos, continuando a ter febre alta, ela pagou por uma consulta com um pediatra pertencente à cooperativa médica da cidade. Embora um exame de Raio X tenha sido feito, ela afirma que o diagnóstico do médico

foi de que nada haveria de errado com a criança. Como o atendimento ocorreu por volta das 4h, Inconformada, ela procurou por atendimento em um Pronto Socorro de Bauru, por volta das 14h, onde novos exames, inclusive de Raio X, confirmaram que a criança estava com pneumonia já há alguns dias, e por isso deveria permanecer internada, domingo ate 16h de segunda. O menino teve alta na segunda-feira, dia 2, mas permanece, segundo a mãe, em tratamento com remédios prescritos. “Queria contar esta minha história para que as pessoas saibam que o atendimento médico em geral em Lençóis é muito ruim. Tem médicos muito bons e atenciosos, que se preocupam com as pessoas. Mas, também tem profissionais, tanto na rede publica quanto na rede privada, que parecem não se preocupar”, lamentou. A diretoria de Saúde confirmou que, no caso do menino de um ano, foi um médico do aparelho digestivo (gastro) que encaminhou a criança a Bauru, após diagnóstico de hérnia inguinal e que o trâmite da mãe foi normal e que o município não tem capacidade para realizar cirurgias pediátricas.

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Meio ambiente e biodiversidade: o bioma Mata Atlântica. Leonardo Henrique da Silva e Umberto c. barcos

A Mata Atlântica, considerada uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, é formada por características florestais exuberantes, como: florestas Ombrófila Densa, encontrada nas regiões litorâneas, Ombrófila Mista ou Mata de Araucárias, encontrada em regiões montanhosas, principalmente no estado do Paraná, Floresta Estacional Decidual, que perdem todas as suas folhas no outono e Floresta Estacional Semidecidual, que perdem parte de suas folhas no outono. Esta última é o tipo de vegetação encontrada em nossa região. Contudo, em sua formação original, era predominante em 17 estados brasileiros atingindo uma extensa área de aproximadamente 1.300.000 Km2, mas por ações antrópicas, hoje possui apenas 22% dessa formação original, sendo somente 7,5% preservados. Apesar dessa redução considerável, estima-se que esta fantástica maravilha da natureza abriga cerca de 270 espécies de mamíferos, 200 de répteis, 350 de peixes e 370 espécies de anfíbios, além de 120 milhões de brasileiros que vivem em seus domínios, valendo lembrar que no estado

de São Paulo 80% da Mata Atlântica original não existe mais e sua maior concentração atual está localizada nas regiões serranas e litorâneas do estado. Pois é, aquele ambiente com paisagens lindas da serra que encontramos quando vamos para a praia, cheia de florestas deslumbrantes, ocupava quase todo o estado de São Paulo. Na Fazenda Rio Claro, no município de Lençóis Paulista, encontram-se um dos maiores fragmentos preservados de Mata Atlântica da região, a Reserva Particular de Patrimônio Natural Olavo Egydio Setúbal, que se encontra dentro das propriedades da empresa Duratex, sendo somente liberado a visita para pesquisadores e educação ambiental. Nós tivemos o prazer de encontrar uma Onça-parda (Puma concolor) nessa reserva no ano passado em uma visita que fizemos para uma pesquisa pela universidade. Foi realmente sensacional! Leonardo Henrique da Silva, graduando em Biologia e Pesquisador Ambiental. Umberto Cotrim Barcos, graduando em Biologia e Pesquisador Ambiental. Fotos Ilustração

Floresta Ombrófila Densa

Vacinação contra gripe segue apenas para grupos específicos Segundo divulgou a assessoria de imprensa da diretoria de Saúde de Lençóis Paulista, na sexta-feira, dia 6, 5.501 pessoas, que fazem parte do grupo de risco foram vacinadas em três dias de campanha contra a gripe H1N1, e 43% do público-alvo tinham sido imunizados até a quarta-feira, dia 4 . O primeiro lote de vacinas disponibilizado pela

Secretaria de Estado, de 5 mil doses, para imunização contra a gripe, esgotou no primeiro dia de campanha em Lençóis Paulista, realizada no sábado, dia 30. Um novo lote, com mais 5 mil doses, foi disponibilizado para todas as unidades de saúde desde a terça-feira 3. Segundo relatório da diretoria regional de Saúde, enviado ao Grupo de Vigilância

Epidemiológica, os grupos de risco a serem imunizados (gestantes, puérperas, crianças menores de cinco anos, trabalhadores da saúde e idosos) compreendem uma população de 12.763 pessoas. Não estão contabilizadas as pessoas com doenças crônicas. Para esse grupo, é necessário a apresentação de carta ou receita médica que comprove a comorbidade: doença

respiratória, doença cardíaca, doença renal, doença hepática, doença neurológica, todas em suas formas crônicas, diabetes, imunodeprimidos, transplantados, entre outros. Já a vacina para os trabalhadores da saúde compreende médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e resgatistas, ou seja, profissionais que têm contato direto com pacientes.

Receitas para você!

Chef Paulo Campanholi

GUIZADO DE CARNE Ingredientes: 01 Kg de músculo cortado em cubos. 03 cebolas grandes picadas. 05 dentes de alho amassados ou picadinhos. 03 colheres de sopa de paprica (2 doce e 1 picante) 01 pimentão cortados em rodelas. 01 tomate cortados em cubos. Óleo quanto baste Sal quanto baste. Modo de preparo: Após dourar as cebolas no óleo, acrescentar a carne e salgar, assim que secar o próprio caldo acrescentar a paprica e continuar o cozimento em fogo baixo com a panela tampada, cuidado para não queimar, colocar sempre um pouco de água até a carne amaciar. Assim que ficar macia, acrescentar o pimentão, tomate e o alho amassado. Manter o fogo por mais alguns minutos até amolecer o pimentão e servir. Bom apetite!!

Floresta Estacional Semidecidual

Floresta Ombrófila Mista ou Mata de Araucárias

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GERAL

LENÇÓIS PAULISTA, 7 DE MAIO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Acilpa “fecha” Rua 15 de Novembro pela campanha do mês das Mães Neste sábado, dia 7, a Acilpa interdita a Rua 15 de Novembro para a promoção da campanha do Mês das Mães – “O Amor aos Seus Pés”. Maio vai terminar com três felizardas premiadas com um dos principais objetos de desejo do universo feminino: sapatos. E para aquecer a faz em ação, a Rua 15 de Novembro será interditada, com uma série de atrações e surpresas para o público. O fechamento da rua está previsto até às 13h. Na ocasião, cada pessoa ganha um cupom sem precisar fazer compras. A vencedora do primeiro prêmio no sorteio vai ganhar um ano de sapatos grátis, o segundo lugar ganha seis meses de sapatos grátis e o terceiro, três meses de sapatos grátis. O valor do prêmio é de R$ 200 ao mês. A forma de participar já é conhecida pelo consumidor. Basta comprar

Fabrício Rodrigues completa mais um aniversário e recebe os parabéns da namorada Marcilei e dos amigos do Sabadão. Parabéns! Espaço - Rua interditada durante uma das ações da Acilpa

no comércio local, preencher o cupom, depositar nas urnas e fazer aquela fé na sorte. A Acilpa prevê a distribuição de aproximadamente 30 mil cupons para os concorrentes nesta promoção. Historicamente, a data é a segunda mais movimentada

no calendário comercial do ano. Em volume de compras, ela só fica atrás do Natal. O sorteio acontece no dia 31 de maio, com transmissão ao vivo pela rádioAM da cidade. “Além de promover as campanhas temáticas da Acilpa, elas aumentam o

fluxo de pessoas nas lojas do centro e esse movimento de pessoas termina gerando um aumento pontual nas vendas. Esse aumento nas vendas já foi constatado por diversos lojistas da região central”, diz o presidente da Acilpa, Anderson Prado.

Ruas permanecem interditadas durante realização da Facilpa

Os motoristas que circulam pelas vias e moradores que residem na região da Facilpa devem ficar atentos para a interdição de ruas dos bairros próximos. As mudanças serão mantidas durante a 39ª Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de

Lençóis Paulista, entre os dias 5 e 15 de maio. A alteração no sentido e interdição das vias entraram em vigor nesta semana, com a colocação de obstáculos nos trechos que serão interditados. Foram interditados trechos

das ruas Coronel Joaquim Anselmo Martins (entre as ruas Oswaldo Cruz e Santo Antônio); Rubens Marcolino (esquina com a rua Wilson Trecenti); Avenida Amadeu José Veloso (entre as ruas Roberto da Costa Orlandini e Wilson Trecenti), e Avenida

Lázaro Brígido Dutra (entre a rua coronel Joaquim Anselmo Martins e Olavo Bilac). Também a Rua Roberto da Costa Orlandini com Presbítero Moacir da Silva (apenas no acesso) e Rua Santo Antônio, na praça Domingos Antônio Mastrângelo.

|Provas para vigilante e ope- |Vândalos invadem escola do rador serão no dia 15 de maio Monte Azul e depredam local Serão realizadas no dia 15 de maio as provas do concurso público para operador de máquina (apenas prática) e vigilante (prova escrita). Os candidatos ao cargo de vigilante farão a prova na escola Guiomar F. C. Borcat, no Jardim do Caju. A Comissão de Serviço Civil lembra que os portões serão abertos às 8h e fechados às 8h45. A prova tem início às 9h. Já os candidatos inscritos para operador de máquinas, que ainda irão fazer a prova escrita, fazem a avaliação prática também no dia 15, no Almoxarifado Municipal, em dois horários: às 7h e 13h. Os candidatos com nomes/

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Desconhecidos invadiram a escola Nelson Brolo, no Jardim Monte Azul, destruindo a porta de blindex da entrada da escola e danificando computadores, em um prejuízo estimado pela diretoria de Educação em cerca de R$ 9 mil. Segundo a assessoria, a invasão ocorreu por volta das 22h30 de quinta-feira, dia 5. Foi feito

Todas as revisões feitas na Chevrolet, com 37 mil KM. Valor R$ 41.500,00. Telefone e whatsapp

(14) 981273114

o Boletim de Ocorrência pela equipe da escola, que não tem suspeitas da autoria. Porém, de acordo com a diretoria, como a unidade atende alunos da educação infantil e ensino fundamental até o quinto ano (com faixa etária máxima entre 10 e 12 anos), descarta que a ação tenha sido realizada por alunos, até pelo porte da mesma. “A impressão é que seja realmente uma ação de vandalismo, provavelmente em grupo”, avaliou a diretoria por e-mail. Nada foi furtado do local. Ainda segundo a Educação, o rádio alarme disparou e estima-se que a equipe acionada tenha chegado entre cinco e 10 minutos após o ocorrido. Os vândalos agiram rapidamente e já não estavam no local. A polícia investiga o caso.

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sequência de Adriano Aparecido da Silva e Giltano Sousa Silva realizam a prova prática às 7h. Já os candidatos com nomes/sequência de Guilherme Aparecido Franco e Wilson Domingues realizam a prova prática às 13h. Nos dois casos, os candidatos devem comparecer ao local das provas com pelo menos meia hora de antecedência, munidos de caneta azul ou preta, lápis preto e borracha e documento de identificação com foto. Quem for fazer a prova prática deve apresentar Carteira de Habilitação na Categoria “D” ou superior, sem restrições e com prazo de validade não vencido.

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