coordinate a11 this, there is the "carnavalesco", an artist who idealizes and/or writes the theme, designs the costumes, scenography, and a11egories, and commands a battalion of carpenters, seamstresses, sculptors, painters, ornament makers, and metal workers whose arts and crafts give shape to this spectacle for the whole world to enjoy. It is estimated that approximately six thousand people are occupied by each school in rehearsals, maintenance, preparation, and in the para de itself. Obra Apresentada/ Work in the Exhibifion Instalação cenográfica/scenographic installation, 1991 2 carros alegóricos/2 allegoric cars Relógios, 7x6x6 m Cabeleireiro, 7x6x6 m
RUBENS GERCHMAN Nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1942. Estudou na Escola Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro. Born in Rio de Janeiro, Brazil, in
1942. Sfudied af fhe Nafional School of Fine Arts, Rio de Janeiro. Exposições Individuais/Solo Exhibifions • 1964 Vila Rica, Rio de Janeiro • 1965 Galeria Relevo, Rio de Janeiro • 1967 Art Art, Buenos Aires • 1968 Relevo, Rio de Janeiro .1971 Jack Misrachi, New York; Individual, Ralph Camargo, São Paulo .1972 Lerner-Heller, New York • 1973 Ralph Camargo, São Paulo; Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro • 1974 Museu de Arte de São Paulo; Luís Buarque de Holanda, Rio de Janeiro; Performance, Luís Buarque de Holanda, Rio de Janeiro • 1977 Boa Noite, Paulo Bittencourt, Rio de Janeiro • 1980 Banco de Trás, GB, Rio de Janeiro/Mônica Filgueiras de Almeida Galeria de Arte, São Paulo • 1981 Voyeur Amoroso, Saramenha, Rio de Janeiro / Bonfiglioli, São Paulo • 1985 Clara Manhã, Paulo Klabin, Rio de Janeiro • 1986 Pintura, Montesanti, São Paulo • 1987 25 Anos de Atividades Artísticas, Jean Boghici, Rio de Janeiro • 1989 Works, Arco, Madri / 1900· 2000, Paris • 1990 Multidões, Brasília • 1991 Paintings, Ulsevalchs Konshall, Stockolm / Galerie Nine, Amsterdam / Van Mourik Gallerie,
Roterdam; After Duchamps, Galerie 1900-2000, Paris Exposições Coletivas/ Collecfive Exhibifions • 1965 Opinião 65, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro; La Figuration Narrative dans I' Art Contemporaine, Europa/Creuse, Rio de Janeiro; Salon de La Jeune Peinture, Museu de Arte Moderna, Paris; VIII Bienal Internacional de São Paulo .1966 PARE, G4, Rio de Janeiro; Exposición de Arte Contemporánea, Museo de Arte, Buenos Aires • 1967 Bienallnter-Americana, Córdoba; Biennale de Paris; Bienal de Tóquio; IX Bienal Internacional de São Paulo • 1969 11 Bienal de Artes Plásticas, Salvador; Fashion Poetry Event, Center for Inter American Relations, NewYork • 1970 11 Bienal de Medelin • 1971 I Bienal de Artes Gráficas, Museu de la Tertulia, Cali; Four Young Artists, Loeb Student Center, NewYork • 1972 Arte Brasil Hoje·50 Anos Depois, Colectio, São Paulo; VI Exposição da Jovem Arte Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea· USP, São Paulo • 1973 Alguns Aspectos do Desenho Brasileiro / Coleção Gilberto Chateaubriand IBEU, Rio de Janeiro; Panorama da Pintura Brasileira, Museu de Arte Moderna, São Paulo; Exposição Brasileira, Bruxelas/Museu de Arte de São Paulo .1974 Artists Brésiliens, Ziegler, Genebra • 1975 Art and Systems of Latin America, Espace Cardin, Bruxelles / Paris Contemporary Art Center, London • 1979 Espaço de Resisténcia, Espaço de Emergéncia, Parque Lage, Rio de Janeiro • 1980 Forum de Arte Contemporânea, México • 1982 Horizon Kunsteller aus Lateinamerika, Deutscher Akademisher, Berlin; Contemporaneidade-Homenagem a Mário Pedrosa, Jean Boghici, Rio de Janeiro • 1983 3x4-Grandes Formatos, Centro Empresarial, Rio de Janeiro • 1984 Artist Call-Against U.S. Intervention in Central America, New York • 1985 Coletiva, Paulo Klabin, Rio de Janeiro • 1988 The Latin American Art and Artists in the USA 1920-1970, Bronx Museum, New York • 1989 Collective, Gottemberg Palace,Copenhagen;SGA/FLAC Artes Gráficas, 1900-2000, Paris • 1990 Coletiva, Feira Comercial do Brasil, Moscou Prêmios/ Prizes .1970 1" Prêmio de Escultura, 11 Bienal, Medelin • 1978 Prêmio de Viagem, Fundação Guggenhein • 1981 Golfinho de Ouro de Artes Plásticas
(... ) Sobre a mesma exposição [Opinião 65], Gerchmanjá
mostrará a demarcação do seu trabalho: "O que a meu ver melhor caracteriza o homem moderno é a multidão. Acredito que minha principal responsabilidade é a de dizer: quero pessoalmente uma arte de conteúdo em que o homem seja sempre a medida. Faço uma arte urbana e escolho meu material do dia-a-dia". Esta posição teórica, firmada aos 20 anos, resulta em duas questões: a significação de uma arte de conteúdo e a evocação da multidão, representada numa famosa peça. Era ainda esse clima de protesto e de indignação que seria analisado por outro atento observador, dessa vez, o crítico Mário Barata, ao focalizar o espírito vanguardista que locomovia o ambiente das artes plásticas naquele momento. Observa Mário Barata: "A vanguarda atual é, sobretudo, arte de ruptura e até de protesto, dentro de um sistema em crise ou, pelo menos, em mudança. Mas também se apresenta como formulações de reações e conquistas da sensibilidade no novo meio ambiente, altamente tecnológico, em que vivemos cada vez mais. No Rio de Janeiro ela deve bastante - encarada em sua múltipla concretização atual- a pintores que passaram pelo informal e pelo grafismo de 'escritas' de artistas como Antônio Dias ou à irrupção da nova figuração em Gerchman ou em Roberto Magalhães. A mostra Opinião 65 revelou essa nova vanguarda, fornecendo-lhe consciência de sua existência e elementos para a sua atuação lingüística e estrutural". Mais adiante comentava o trabalho de Gerchman: "Após a criação de painéis de temática urbana numa imaginação figurativa - inicialmente quase sem cor - particularmente nítida e brilhante (concurso de misses, de futebol, supermercados, ônibus), tivemos as caixas de morar ou de outro tipo, utilizando dizeres, às vezes, luminosos". Entre a observação de Mário Pedrosa e de Mário Barata passaram-se alguns anos e o clima ao qual se refere o último crítico é