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Fortificações das Linhas de Torres Vedras

Fortificações das linhas de defesa de Torres Vedras

O conjunto das fortificações das Linhas de Torres Vedras foi declarado património nacional, sendo assim um monumento nacional. As 152 fortificações foram construídas entre 1809 e 1812, situadas na península ibérica e foram concedidas coma intenção de impedir o exército invasor de atingir a capital do reino de Portugal.

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Devido a estes fortes a segunda invasão Francesa terminou com a retirada do II corpo de exército do Marechal Nicolas Jean de Dieu Soult para a Galiza. Na terceira invasão francesa, as linhas de torres vedras impediram o exército de André Massena de chegar a Lisboa e acabaram por retirar as suas tropas.

A Fábrica de Cerâmica de Sacavém

A fábrica situava-se na Quinta do Aranha, junto da atual linha de caminho-deferro da Azambuja, tendo chegado a ocupar, na sua época áurea, uma superfície de 70 000 m². A essa implantação não era alheia a construção do primeiro ramal de comboio em Portugal que ligava Lisboa ao Carregado, com paragem em Sacavém e que viria a ser inaugurado em 1856, permitindo assim uma mais fácil expedição das mercadorias e matériasprimas.

Nos anos em que esteve à frente da fábrica, Manuel Joaquim Afonso teve que fazer face a diversos problemas financeiros, pelo que entre 1861 e 1863 a fábrica acabou por ser vendida a um inglês, John Stott Howorth, que introduziu novas técnicas de produção oriundas do Reino Unido.