Osmar Bertoldi, Idéias para uma Metrópole Sustentável

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cesso de compostagem, na gestão do lixo. Trata-se de um ciclo sustentável. Bares, restaurantes, cozinhas industriais e residências, por exemplo, separam seu lixo orgânico, que é levado para o processo de compostagem. Este lixo se transforma em adubo natural, que vai produzir alimentos mais saudáveis, chamados orgânicos. O melhor é que o custo do manejo de uma planta de aterro sanitário ou de compostagem é o mesmo, em muitos casos. É preciso observar que tais plantas recebem o lixo orgânico, e nela é feito um processo de transformação que gera um subproduto, o adubo orgânico, assim, fazendo um ciclo sustentável. Ao contrário dos aterros sanitários e lixões, que são apenas depósitos e necessitam o tempo todo de ampliação de seus espaços. Para se ter uma idéia, uma planta de compostagem que ocupa uma área de 10 mil metros quadrados tem capacidade de reciclar cerca de 200 mil toneladas/mês, ou seja, mais de seis mil toneladas/dia.

Gás metano, passivo ambiental que pode virar energia Um dos passivos ambientais dos aterros sanitários é o gás metano, resultado da decomposição de produtos orgânicos. Se um aterro sanitário for fechado hoje, nos próximos 20 anos ainda estará gerando gás metano. Produto altamente tóxico, este

IDÉIAS PARA UMA METRÓPOLE SUSTENTÁVEL

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