As Aventuras da Turma - T4 EB Nogueira Pinto

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ENG. FERNANDO PINTO DE OLIVEIRA

TURMA 4 DA EB NOGUEIRA PINTO


SÍNTESE

Este ebook foi realizado no âmbito do projeto aLer+, em articulação com a biblioteca escolar. A atividade designava-se História a Várias Mãos e consistiu na escrita de um conto com vários episódios. Cada um destes episódios foi escrito e ilustrado por um aluno da turma. O processo utilizado foi a escrita colaborativa em que cada aluno continuava o que o aluno anterior tinha escrito. Autores

Afonso Marques, Afonso Castro, Ana Rita Coelho, André Rodrigues, Bernardo Costa, Diana Gonçalves, Francisca Teixeira, Gabriel Almeida, Guilherme Dias, Helena Coelho, Inês Guerreiro, Joana Cecílio, João Cunha, João Santos, Leonor Sá, Leonor Domingues, Lia Marques, Luís Cruz, Maria Alves, Maria Correia, Miguel Viana, Miguel Lopes, Renato Correia, Teresa Vieira, Timóteo Fernandes. Orientação da Professora Maria José Sousa

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Era uma manhã fria. O Outono tinha chegado e as folhas andavam no ar a dançar. O corpo queria roupas quentes e não saía de casa sem o meu casaco. Os mergulhos, a praia e os hotéis ficaram para trás e até parecia que a escola tinha começado há muito tempo. Eu tinha saudades da escola, mas agora tenho saudades das férias, mas fiquei feliz por ver os meus amigos outra vez. Na nossa sala há meninos trabalhadores e há uns fala baratos, como eu. Mas todos os meninos são bondosos e eu adoro-os.

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Como diz a minha amiga Teté também tinha saudades da minha turma. Vamos começar um ano novo. Abrir os cadernos e ler os livros. É mais um ano difícil, mas eu e a minha turma estamos a preparar-nos para isso. A professora Maria José vai ajudar-nos nesta aventura. Mas nem tudo é só estudar. Vamos ter as festas, os teatros e também brincadeiras.

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Como dizem os meus amigos estamos todos contentes por nos vermos uns aos outros. Mas eles nĂŁo pensaram numa coisa, que quando formos mais velhos nĂŁo nos vamos ver outra vez, porque cada um vai seguir o seu caminho. Mas podemos nos encontrar no futuro, quem sabe. Neste momento, temos que aproveitar cada momento para brincar e claro aprender.

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Como diz o meu amigo Miguel Lopes temos que aproveitar bem os momentos que estamos juntos com a nossa professora e com os nossos amigos. A professora ensina-nos a ler, a escrever e muitas outras coisas importantes para nĂłs. A brincar com os amigos aprendemos o que ĂŠ a amizade, o respeito e a bondade. Com a professora descobrimos muitas coisas que nos vĂŁo ajudar no futuro.

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Num dia igual a todos aos outros aconteceu uma coisa espantosa. A nossa professora estava a contar histórias das suas turmas anteriores quando de repente, um buraco negro sugou-nos para um sítio que não identificamos. A minha amiga Leonor Domingues perguntou: - Onde é que estamos? - Isto está cheio de duendes e trevos de quatro folhas – disse a Maria Correia – ainda bem que estamos no 3º ano e sabemos dizer algumas coisas em Inglês, porque estamos na Irlanda. - Olá duende, como é que viemos parar aqui? - Vocês foram a escolha dos duendes. Em cada 100 anos os duendes da Irlanda escolhem uma turma qualquer do mundo para encontrar um pote de ouro. Para sair daqui têm de o encontrar. Para isso vão ter que pensar e dançar…

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O duende disse ainda: - Para o ouro encontrar vocês vão ter que sapatear! De repente, apareceram no chão muitos ladrilhos, cada um com uma letra do alfabeto. O duende explicou que tinham que decifrar a palavra-chave e dançar nos ladrilhos cujas letras formavam essa palavra para conseguirem encontrar o pote de ouro. - Na Irlanda aprenderam a sapatear, mas aqui que língua têm que falar? – perguntou o duende. - Já sei, a resposta deve ser Inglês. – comentou a Rita. Rapidamente nós começamos a pisar os ladrilhos para escrever a palavra, mas nada aconteceu. - Vamos experimentar escrever em Inglês ou seja English! - exclamou o Afonso Castro. Mal acabamos de dançar um novo enigma surgiu para decifrar…

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Então os alunos repararam que numa grande rocha estavam escritas várias letras chinesas. A Lia comentou logo: - Se calhar estas letras formam uma palavra. Mas como vamos conseguir decifrá-la? Nessa altura o Afonso Castro disse: - Eu aprendi algumas letras chinesas no karaté. Posso tentar. O Afonso pronunciou muitas palavras sem que nada tivesse acontecido. Mas quando disse a palavra AMIZADE ouviu-se um enorme estrondo e a rocha moveu-se deixando à vista de todos a entrada para uma floresta. A floresta tinha árvores que faziam lembrar dinossauros e um nevoeiro misterioso. Os alunos sentiram algum receio, mas decidiram seguir em frente porque a aventura tinha de continuar.

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A floresta era um local mágico e encantado, onde as plantas ganhavam vida e transformavam-se em animais espantosos. A Inês disse: - Olhem aquela árvore a mexer-se! Os alunos olharam para a árvore e maravilhados assistiram a uma metamorfose. Um maravilhoso unicórnio azul, com uma crina dourada que fazia lembrar ouro, surgiu à frente dos meninos e disse: - Sigam o arco-íris até ao final e lá encontrarão aquilo que procuram! O nevoeiro desapareceu e um belo arco-íris surgiu no horizonte. - Reparem! O arco-íris parece terminar naquela montanha rochosa, temos de ir até lá - disse o Bernardo.

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Fomos pela montanha acima. A montanha era lindíssima, tinha flores com várias cores em cada pétala, via-se o arco-íris cada vez mais perto. Ao longe começamos a ver uma espécie de quadrado e a Diana disse: -Talvez seja a porta do pote de ouro! De seguida a Francisca corrigiu: - Não, é mais um enigma da selva! Fomos caminhando até chegarmos. Ouvíamos vários sons no meio da floresta. De repente um coala que era preto e branco disse: - Para saírem deste enigma vão ter que andar de liana em liana – disse o coala. Ninguém sabia! Todos tentaram até que já tínhamos avançado muito. Ao longe vimos um tabuleiro de xadrez…

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O tabuleiro era igual aos outros, não era nem grande nem pequeno. Uma vez que a turma ainda tinha uma longa caminhada pela frente o Gabriel voluntariou-se para levar o tabuleiro dentro da mochila, uma vez que era a maior delas todas. Passado umas horas, olhamos ao longe e vimos uma luz forte. A Teresa exclamou: - Será o pote de ouro? - disse!! - Eu sou o mais rápido por isso vou à frente ver o que é. - disse o Afonso Castro. Chegados ao local viram que afinal era uma linda e brilhante cascata de água…

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Nessa linda e brilhante cascata de água os alunos ficaram por uns minutos a admirar tamanha paisagem: - Que lindo! - disse o André. Andaram mais um pouco e viram que ainda havia mais para explorar. O Afonso Marques olhou e disse: - Acho que encontrei o que estávamos à procura! Mais uma caixinha dourada. Nela tinha mais um enigma para desvendar.

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Os amigos ficaram atentos a desvendar o significado das letras romanas. Qual seria o mistério. O Bernardo disse que já sabia. - O número é dois mil e dezanove. Os amigos continuaram a sua caminhada e avistaram o castelo! Aproximaramse e viram uma capela em ruínas. Dentro estavam lindas flores e essas flores faziam um desenho.

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Essa palavra queria dizer amizade, amor e mais coisas sobre a amizade. A Leonor Sá perguntou: - Será que podemos entrar no castelo? Ninguém sabia. Então entraram no castelo e os amigos viram uma princesa que disse: - Para eu vos poder abrir a porta vocês vão ter que acertar qual é a palavra que significa amizade e escrever essa palavra nesta parede com este lápis. A Teresa disse: - Não será paz? O João Pedro perguntou porque é que os alunos disseram que era por causa das flores que estavam naquela capela. Quando os alunos disseram à princesa e escreveram, ela abriu a porta e estava lá outra caixa dourada.

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Os alunos pediram à princesa para sair da frente porque ela estava a tapar a entrada para o baú dourado. Mas quando chegaram perto, tentaram abrir, mas não conseguiram e a Maria Alves disse: - Está ali um bilhete dentro daquele carrinho! - O bilhete diz que temos de levar o carrinho com o baú dourado até encontrarmos a chave. - disse a Rita. A professora pediu ao João para o levar. Passado algum tempo, enquanto estavam à procura da chave viram ao longe uma enorme casa com uma placa coberta de neve. O Marques tirou a neve da placa e lá estava escrito “Cabana das chaves “, decidiram entrar porque lá dentro deveria estar a chave. - Oh! Tantas chaves! – disseram em coro. Havia um monte de chaves lá dentro. O que iriam fazer!

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Eram tantas as chaves que não se via ninguém, mas através do balcão lá apareceu alguém e disse: - Olá eu sou o senhor chaveiro! - Olá! Nós somos a turma do terceiro ano da Nogueira Pinto! - disseram todos. - Como vos posso ajudar? - disse o senhor chaveiro. Nós lá lhe contamos a história e pedimos que nos ajudasse a encontrar a chave para abrir o baú. - Muito bem! – afirmou ele. - Para vos ajudar, um enigma vos vou dar. A chave certa vocês terão se a resposta for a solução. - Enigma?? – disse o Guilherme. - Adoro! - Qual é o enigma? – disseram todos. O senhor chaveiro sorriu e pausadamente disse: - Que nome se dá à chave que abre todas as fechaduras?

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Toda a turma pensou, pensou, que nome teria a chave. Até que o Gabriel disse em voz alta: - Chave mestra! E o senhor chaveiro exclamou! - Boa Gabriel é esse o nome parabéns adivinhaste! De repente toda a turma bateu palmas. Todos estavam eufóricos por descobrirem finalmente o que estava dentro do baú. O senhor chaveiro entregou a chave mestra à turma. O João Pedro foi o mais rápido a pegar nela. Toda a turma estava ansiosa por saber o que se encontrava lá dentro. O João Pedro rapidamente colocou a chave e abriu o baú. - Oh! - exclamou a turma com grande deceção. Todos pensavam que iam encontrar alguma coisa maravilhosa, mas… o que na verdade estava lá dentro era uma carta. - Uma carta! - exclamou a turma.

A Teresa muito despachada pegou na carta e começou a lê-la. “Olá amiguinhos, como recompensa por terem conseguido chegar até aqui, o senhor chaveiro vai levar-vos até ao mundo mágico. Quando lá chegarem terão de procurar o Mister Mago que vos vai levar até mais uma pista.”

No fundo da sala ouviu-se o Renato dizer: - Mas quem é o senhor Mago!?

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Mas o chaveiro deu uma gargalhada e disse: - Chega de conversa, agora sigam-me! De repente estavam numa sala com 24 portas. O chaveiro deu uma chave a cada aluno e desapareceu como por magia. A turma estava por sua conta! Rapidamente entreolharam-se e perceberam que cada um tinha que colocar a chave na fechadura da porta à sua frente. Em coro disseram: - Um… dois… Três … !! - e as portas abriram-se… Nesse instante os olhos de todos brilharam como diamantes e ouviram-se expressões de espanto. Não queriam acreditar no que viam! Mas nesse momento ouviu-se uma voz que anunciou: - Para neste reino entrar, a prova de xadrez terão que superar! - Será o Mago? - perguntou a Diana. Apareceu nesse instante uma mesa e o Gabriel tirou o tabuleiro que trazia na sua grande mochila. - Sou o Mago, sim e sou experiente em xadrez! - Mas nós também somos! E vamos jogar em equipa! Juntos somos mais fortes! - disse a Francisca com convicção, motivando a turma. - Que comece o desafio! - informou o Mago.

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O jogo de xadrez inicia-se com o mago Paulo que andou com o cavalo. A nossa equipa que éramos as peças de cor preta fez várias jogadas até ao cheque mate ao rei. A turma em sintonia fizera a dança da vitória. O mago Paulo após a vitória abriu-nos a porta do reino das sereias. O reino era com um lago azul clarinho com muitas sereias bonitas, com muitas cores e muita magia. Nós quando estávamos lá dentro a magia pôs-nos com caudas de sereia. A sereia chamada Rosa disse: - Têm de enfrentar uma corrida para continuarem a aventura. - Mas nós não sabemos nadar como sereias. - dissemos todos em coro.

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A turma continuou, por uns momentos aflita. Ficaram presos à ideia de não saberem nadar com caudas de sereias. Porém, o Guilherme, rapidamente se lembrou de uma frase que ouvia muitas vezes: “Tudo parece impossível até o fazermos.” Tão depressa se recordou, como o disse em voz alta. Os colegas olharam espantados, mas logo reagiram. O Bernardo disse: - É isso Guilherme! Se conseguimos nadar a bater as pernas, mais depressa nadamos com uma cauda. - Tens razão! - comentou a Rita. - Vamos experimentar nadar até àquele coral azul, que por acaso até é bem bonito. - afirmou o André. Assim foi, unidos todos começaram a nadar. Conseguiram na perfeição! Ao verem que conseguiam, começaram a nadar pelo Reino das Sereias, até encontrarem um magnífico cavalo marinho, azulão, que lhes disse: - Finalmente chegaram! O Rei Neptuno está à vossa espera. Por favor entrem aqui nesta gruta enorme.

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Depois de cumprimentarmos o rei com uma vénia tentámos entrar na caverna. Missão impossível! Um monstro negro e enorme, com cabeleira feita de cordas e fitas e o corpo coberto de sacos de plástico, copos, garrafas e toda a espécie de lixo disse-nos: - Quem são vocês e de onde vêm? - Disseram-nos, na terra, que o reino de Neptuno está a ser destruído e nós queremos limpá-lo para que os peixes e os animais marinhos vivam saudáveis. Enfim, queremos acabar com a poluição. – dissemos nós em coro. - AH! AH! AH! – riu o monstro desdentado e horrível. -Tragam as pás os ancinhos e os sacos de serapilheira. - ordenou o João. Vamos ver quem ganha esta batalha… De repente surgiram monstrinhos de todas as cores. O seu corpo era feito de palhinhas, de pauzinhos de gelados e de muitos cotonetes.

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Todos foram buscar o que o João mandou. Uma luta ia começar! Quando todos estavam preparados a Rita gritou: - Ao ataque!!!

Todos se começaram a aproximar, a aproximar, até que se ouviu: -Tá, Tá, Tág! Foi a Lia que com uma pá esmagou três monstrinhos de uma só vez. Ela riu-se muito e todos quiseram imitá-la. Ao fim de algum tempo os setenta e dois monstrinhos pequeninos estavam esmagados. Por uns tempos o chão começou a tremer. Os sacos de serapilheira, os ancinhos, as pás e os monstrinhos pequeninos desapareceram. Todos juntos conseguimos terminar com a poluição, mas algo misterioso aconteceu: - O monstro gigante transformou-se numa rocha! Iu que nojo, ela está cheia de pó. - exclamou a Maria Correia. A Rita rapidamente correu para junto da rocha e limpou-a com um lenço que tinha. Depois de a limpar estava lá escrito: - Se a saída queres encontrar, o tesouro terás de procurar! - O que iremos fazer? – perguntou a Leonor Domingues.

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Depois de muitos pensamentos e delírios o Afonso Castro viu ao longe, perto da pedra, uma mensagem. O Afonso chamou os seus colegas dizendo: - Ei!!! Malta olhem esta carta que eu encontrei perto da rocha. O Guilherme foi logo a correr pegar na carta e leu-a em voz alta. A carta revelava o seguinte: - Se o baú de ouro querem encontrar um labirinto terão de atravessar. E do nada, uma porta abriu-se no meio da rocha, a turma sem medo e com esperança atravessou a porta. Do lado de lá, estava um grande labirinto. A turma entrou no labirinto disposta a decifrar o enigma. Viraram à esquerda, viraram à direita, até que chegaram a um beco sem saída. O Luís o mais perspicaz da matemática pensou em muitos cálculos, até que disse: - Se andarmos três vezes para a esquerda e quatro para a direita chegamos à saída. A turma do terceiro ano seguiu as suas instruções e lá chegaram à saída. Mas á saída do labirinto, o duende apareceu e disse: - Se o baú de ouro querem encontrar por uma adivinha terão de acertar! Será que a turma do terceiro ano conseguirá?

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- Oh não!! – exclamaram todos em coro. - Nunca mais saímos daqui! – acrescentou a Leonor Sá. O duende não perdeu tempo e disse a adivinha: - O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia! Quantos erres tem isto? A turma pensou durante horas, pensaram e pensaram. Muitos deram palpites, mas ninguém acertou. A determinado momento, o Afonso marques exclamou em voz alta: - Zero!! Tem zero! A adivinha refere-se à palavra isto e a palavra isto tem zero erres. Mal tinha acabado de responder, o duende abriu uma porta para um jardim. Ao fundo estava o tão desejado baú do tesouro, a reluzir. Ficaram todos de boca aberta de espanto, tinha muitas moedas. Mas não só, também tinha paz e saúde. O Miguel Lopes disse: - Temos um grande problema, como vamos agora sair daqui? Toda a turma ficou assustada, porque agora para irem embora tinham que passar pela casa mais assombrada do mundo, onde estava um portal para onde podiam regressar a casa. Será que vão conseguir superar este último obstáculo.

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A turma entrou na casa assombrada. A Joana exclamou: - Isto é muito assustador!!!

De repente apareceu uma bruxa muito feia e disse: - Vocês nunca vão conseguir sair daqui! A turma correu muito e despistou a bruxa, até que encontraram um segurança malvado. Esse segurança malvado disse que a porta que estava à frente deles era a saída, mas eles tinham que enfrentar esse segurança malvado. Passado algum tempo, a turma conseguiu derrotar o segurança malvado. Finalmente conseguiram sair da casa assombrada e também conseguiram o tesouro. Dividiram o tesouro e foram para casa.

Turma 4- Nogueira Pinto, Professora - Maria José Sousa 25


Ano letivo 2018-2019 e 2019-2020 26


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