Jornal ECOESTUDANTIL, n.º 23, maio 2014

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INTERCÂMBIOS a sua missão. Regressámos a Newark para apanhar o avião que nos trouxe até Lisboa. Era o momento adequado para rumar a casa, recuperar do jet lag e dar cobertura noticiosa a esta viagem que muito

deu que falar. Porque reconhecimento é cidadania e a premissa funciona nos dois sentidos, queremos agradecer à Embaixada dos EUA em Lisboa (na pessoa da Officer of Public Affairs, Virginia Staab), à Agência Ciência Viva, ao Ministério de Educação e Ciência, à Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia e à Professora Doutora Carlota Simões pelo apoio incondicional que prestaram ao longo deste périplo pelos meandros do jornalismo de Ciência. Como dizia uma amiga nossa, muito rica e viajada: não fiques triste porque acabou. Fica contente porque aconteceu. E é assim que nos despedimos. Contentes porque aconteceu.

NOTA: Se quiseres ver a reportagem em vídeo desta viagem, acede ao canal 131174 do MEO ou então ao Facebook da Biblioteca da ESJAC.

Em Amiens, França De braços e mentes abertos Por Patrícia Nogueira, 12º C1 De 17 a 21 de março de 2014 decorreu o 2º encontro do Projeto Working with movies—Changing people and their ideas”, em Amiens, França. O grupo participante da nossa escola era constituído pela Adriana Miguel e Ana Rosa (12º A1), Pedro Silva (12º A2), Rúben Jesus (12º A3), Patrícia Nogueira (12º C1) e as professores Ana Paula Mana e Edite Azevedo. Este projeto faz parte do Programa Comenius e proporciona o intercâmbios entre sete países europeus

T

emos de entrar nestes projetos de braços e mentes abertos. Espírito de adaptação e aceitação a algo totalmente diferente têm de estar connosco a partir do momento em que decidimos integrar estes projetos e, seguramente, foi o que fiz a partir do momento em que me sentei no avião com destino a Paris. Fiquei em casa da francesa que tinha acolhido cá em Portugal. Fiquei contente, já a conhecia e tinha criado uma boa relação com ela. Ela é fantástica e talvez isso tenha facilitado a minha adaptação a um país totalmente diferente do meu. Estranhei muitas coisas, mas adaptei-me e gostei. Estranhei a comida. Os franceses comem queijo como nós comemos fruta, a seguir à refeição, e está presente em

todas as refeições. Confirmei também que afinal é verdade: os franceses devem ser os maiores adeptos de baguetes do mundo. Encontramos baguetes em todo o lado e aquela típica imagem de um francês com baguetes debaixo do braço não é um estereótipo! Bem como os croissants. Todos os dias comia um croissant e não é necessário rechear com queijo ou fiambre. Come-se o croissant sem nada, apenas com o toque amanteigado que o torna tão francês e bom. Depois há o croissant com chocolate que vi como tradição nas camadas mais jovens. Achei particularmente piada às casas de banho. Diferentes das nossas e, talvez, mais inteligentes na forma como se dispõem. Sem grandes ornamentos, como cá em Portugal, onde nos preocupamos Página 5


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