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Jornal O Debate Edição Número: 2474- Belo Horizonte, 21 de abril de 2009

Eficiência Máxima

Indústria automobilística: da recessão à revolução? DW W-- W O R L D . D E

DEUTSCHE WELLE Em todo o mundo, as montadoras registram quedas vertiginosas em suas vendas e reduzem o ritmo da produção. Segundo uma pesquisa realizada pelo Deutsche Bank, a crise pode, contudo, trazer progressos ao setor. O automóvel como o conhecemos hoje tem cem anos e provavelmente ainda permanecerá nas ruas de todo o mundo ainda por mais cem anos. A demanda por carros deverá até mesmo crescer nos próximos tempos e as montadoras certamente vão voltar a produzir como antes da atual crise. No entanto, é possível que das esteiras de produção do futuro saiam carros diferentes dos de hoje: talvez nem tanto na aparência, mas sim nos interiores. Essas são algumas das previsões de um estudo realizado pelo Deutsche Bank. “A indústria automobilística passa hoje por uma época de transição. Pela primeira vez em sua história centenária, surge a chance real de que, além do motor de combustão clássico, sejam desenvolvidas novas formas de tração. Contamos com uma crescente eletrização do tráfego de veículos nos próximos anos e décadas. E as empresas que desenvolverem os produtos certos a partir de agora terão boas oportunidades de saírem fortalecidas da crise”, diz Eric Heymann, que realizou o estudo para o departamento de pesquisa do Deutsche Bank.

BUSCA DE SOLUÇÕES

lume das emissões tenha diminuído e tenha que diminuir ainda mais, porque assim o quer a UE e porque as montadoras europeias não cumpriram as obrigações assumidas voluntariamente. Agora, os engenheiros estão realmente se esforçando para desenvolver modelos com níveis de emissão de poluentes tão baixos como nunca. O problema, porém, é que, devido à crise, o preço da gasolina está consideravelmente baixo. No futuro, os motoristas com certeza ainda vão sentir saudades dos atuais preços. O petróleo é e deverá permanecer uma matéria escassa. Tãologoacriseeconômicaseja superada,seupreçoprovavelmente voltará a subir e com isso também o preço da gasolina e do diesel. Isso vai acelerar a busca de alternativas aos motores desenvolvidos por Benz e Daimler.

PERSPICÁCIA DO CONSUMIDOR O economista Eric Heymann já observou recentemente uma reação semelhante no mercado: “Nos últimos anos, vimos um aumento considerável nas vendas de veículos econômicos. Acredito que o consumidor tenha aprendido que a atual fase, com preços mais baixos da gasolina, será transitória. Pois acho que é inquestionável o fato de que os preços do petróleo irão subir de novo, tão logo a conjuntura reaqueça e passe a crise que testemunhamos no momento. A médio e longo prazo, o consumo de combustível continuará sendo um critério cada vez mais importante para a decisão

PICTURE-ALLIANCE/DPA/REPRODUÇÃO

Carro do futuro: mudanças do consumidor na hora de adquirir um carro”, analisa o especialista. Os consumidores, no momento, preferem um Smart da Daimler, um Fiat 500, um Twingo da Renault ou um Fox da Volkswagen. Os veículos que gastam muito combustível passam a ser deixados de lado nas concessionárias.

TECNOLOGIAS HÍBRIDAS Apesar de tudo, a indústria automobilística alemã ainda é melhor que sua fama, segundo aponta o estudo. O atraso das montadoras do país quanto a parâmetros de proteção ambiental, especialmente filtros de partículas e motores híbridos, só é real à primeira vista, segundo Heymann. Para ele, o significado das tecnologias híbridas está sendo superestimado. Neste contexto, ignora-se com frequência que montadoras como a Daimler, Volkswagen, BMW e outras mantêm-se à frente no campo de pesquisa de trações alternativas. E essas formas alternativas de DIVULGAÇÃO

ECOLÓGICAS No entanto, o motor clássico de combustão deverá permanecer ainda por muitos anos como o principalmecanismodefuncionamento de um carro, da mesma forma como Karl Benz e Gottlieb Daimler o inventaram, cada um por si, há mais de 120 anos. Apesar de mais modernos, os motores de hoje continuam soltando dióxido de carbono pelo escapamento, mesmo que o vo-

pela frente locomoção são justamente as tecnologias do futuro a serem utilizadas pelo homem quando a última gota de petróleo se esgotar. No momento, as montadoras tentam desenvolver veículos elétricos a ponto de torná-los viáveis para o bolso do consumidor. Hoje, segundo o estudo do Deutsche Bank, os custos de uma bateria são simplesmente altos demais: mil euros por quilowatt-hora, o que leva rapidamente a gastos de 10 mil euros ou mais. Há ainda outros problemas a serem solucionados, como peso, alcance, duração e ciclos de carregamento. Esse processo requer tempo, lembra Heymann. “Isso não pode ser feito da noite para o dia. A mudança estrutural do setor vai ser lenta. Em dez ou 15 anos, a maioria de veículos ainda deverá ter motores clássicos de combustão. Vai haver uma transição fluida com veículos do tipo microhíbridos ou híbridos suaves, nos quais estarão embutidos determinados componentes de um motor elétrico. Essa será uma tendência crescente nos próximos anos. O grande problema das trações alternativas, do ponto de vista atual, são os custos mais elevados que os dos motores de combustão, mas a tendência a uma maior eletrificação é clara”, diz o especialista.

BIOCOMBUSTÍVEIS: PROBLEMAS NÃO RESOLVIDOS

Smart elétrico, apresentado em 2008

Em relação aos biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, Heymann salienta que há ainda algumas questões em

aberto. Embora eles tenham um grande potencial, é preciso apostar acima de tudo nos biocombustíveis de segunda geração, gerados principalmente a partir de lixo orgânico. Isso devido aos limites das zonas de cultivo e também à tão propagada concorrência entre “o prato na mesa e o tanque de gasolina”. Para Heymann, os veículos movidos a gás natural irão se tornar cada vez mais importantes, ao contrário daqueles movidos a hidrogênio, que, apesar dos protótipos em funcionamento, ainda são coisa para o futuro. De qualquer forma, na opinião de Heymann, a indústria automobilística está iniciando um período de transição. Insolvências, fusões e incorporações irão revolver o setor nos próximos anos: uma ideia do que está por vir já pode ser sentida nas recentes notícias de cooperação entre a Daimler e a BMW, por exemplo. Para as montadoras alemãs, porém, as perspectivas de futuro não parecem tão más.

ALEMÃS E JAPONESAS “Na nossa opinião, as montadoras alemãs estão numa posição confortável, da mesma forma que as concorrentes japonesas. Elas desenvolveram a tempo tecnologias mais eficientes não somente no setor de motores elétricos, mas também de combustíveis alternativos. E levam vantagem se comparadas a muitas outras concorrentes, principalmente quando se voltam os olhos para os EUA. Diante disso, esperamos que pelo menos as montadoras alemãs e japonesas consigam estabelecer as tendências na produção e desenvolvimento de novas formas de tração”, comenta Heymann. Da mesma forma como as locomotivas a vapor são peça de museu, um dia o motor à combustão desenvolvido por Benz e Daimler terá o mesmo destino. Seu mérito no processo de motorização mundial é, porém, inegável. Ele certamente terá um lugar de honra nos museus de tecnologia espalhados pelo mundo.


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Sr. Steiner, o senhor tomou uma ducha hoje pela manhã? Tomei sim, e não faltou água.

Edição Número: 2474- Belo Horizonte, 21 de abril de 2009

Eficiência Máxima

Desperdiçamos água demais”, afirma diretor do Pnuma DIVULGAÇÃO

No Quênia e em outros países da África é um privilégio ter água suficiente para beber e para banhar-se todos os dias?

A

AGRAVA E GERA UM ALTO POTENCIAL DE CONFLITO

EM DIVERSAS REGIÕES, NA OPINIÃO DE

STEINER. EM

O senhor está absolutamente certo, e mesmo o privilégio de tomar uma ducha existe aqui em detrimento de muitas outras possibilidades de se utilizar a água. Justamente este ano já temos novamente seca no Quênia e, como em outras partes do mundo, isso se tornou um desafio diário para milhões de pessoas.

Por que o acesso à água potável é tão difícil em tantos países? Há insuficiente água ou a distribuição é simplesmente injusta? É como tantas coisas em nossa economia mundial. No fundo, teríamos hoje bastante água para 6 bilhões, 7 bilhões ou 8 bilhões de pessoas. Só que a distribuição geográfica dos contingentes hídricos é muito diversa este é o primeiro desafio. Em segundo lugar, desperdiçamos água demais. Em muitas partes do mundo o preço dela

FALTA DE ÁGUA SE

ACHIM

ENTREVISTA,

ELE SUGERE COMO AS NAÇÕES INDUSTRIALIZADAS PODEM COLABORAR PARA REDUZIR A AMEAÇA.

O ACHIM DIRETOR-GERAL

TEUTO-BRASILEIRO

Achim Steiner é tão ínfimo que, no fundo, não vale a pena utilizá-la de maneira econômica, isto é, poupá-la. Mas também é uma questão de como gerenciamos nossos ecossistemas. E é claro que no último século perdemos grande parte das possibilidades ambientais de gerenciar os recursos hídricos, e também de preservar água para o acesso humano. Nós a perdemos através da destruição dos alagadiços, das zonas ribeirinhas em todo o mundo. Acrescente-se

Agricultores indianos utilizam água na plantação de pepinos

o aquecimento global com suas mudanças climáticas, o que naturalmente agrava essa situação ainda mais para muita gente.

Em que sentido? Pode explicitar? Em regiões como a África, por exemplo, as pessoas estão expostas de forma cada vez mais extrema à alternância entre a seca e a cheia. Quer dizer: um país como o Quênia pode perder 3%, 4% ou 5% de seu Produto Interno Bruto num ano de seca. E inversamente, três anos mais tarde, ser muito duramente atingido pelas inundações. Estamos, portanto, expostos a uma oscilação maior de mudanças climáticas, as quais também se apresentam em outras partes do planeta. Um segundo exemplo: devido ao derretimento mundial das geleiras, torna-se cada vez mais incerto o afluxo da água para os rios, os quais abastecem toda a agricultura e, por fim, também todos os territórios habitados. Estamos prevendo que, nos próximos 20 a 30 anos, grande parte das geleiras do Himalaia, por exemplo, derreterão. Isso afetará centenas de milhões de seres hu-

STEINER É DO PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (PNUMA), COM SEDE NO QUÊNIA, ALÉM DE SUBSECRETÁRIO-GERAL DA ONU. À MARGEM DO 5º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA, REALIZADO EM ISTAMBUL DE 16 A 22 DE MARÇO, ELE CONCLAMOU AS NAÇÕES INDUSTRIALIZADAS A SE EMPENHAREM POR UM MELHOR ABASTECIMENTO DE ÁGUA NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO.

manos que lá habitam há séculos, que organizaram sua agricultura, seu abastecimento d’água por um ritmo que não mais se manterá.

Então o problema vai se agravar. O senhor não é o único que adverte sobre uma crise hídrica global. Haverá guerras da água? Acho que, quando se trata de água, a humanidade sempre conseguiu se unir. Podemos observar isso no rio Indo, por exemplo, na Índia e no Paquistão, e também em outras partes do mundo. Creio que, na qualidade de seres

humanos, sabemos que, afinal de contas, dependemos uns dos outros e que precisamos cooperar quando se trata de água. Não sou muito amigo da teoria de que a próxima guerra mundial será em torno da água. Mas o que acontece é que conflitos locais podem ser agravados com o fator água, e a isso se somam as dimensões étnicas, os desequilíbrios políticos, o que obviamente gera um grande potencial para conflito. Assim, devemos partir do princípio de que muita gente acabará sendo desalojada à medida em que aumentar a falta d’água. Um outro exemplo, desta vez relativo às mudanças climáticas. Observando-se a elevação do nível do mar num país como Bangladesh, é possível que nos próximos 30, 40 ou 50 anos até 10 milhões de pessoas sejam forçadas a abandonar o Delta [do Ganges]. Para onde irão? Onde poderão se assentar? E isso tem, naturalmente, um grande potencial de conflito.

Até que ponto a carência aguda de água potável em diversos países impede o desenvolvimento econômico nessas regiões? Ela se tornou um verdadeiro obstáculo e é também o motivo por que nos últimos meses conclamamos tantas vezes para que se invista também na questão da água - precisamente no contexto da crise econômica global, de um “Global Green New Deal”, de programas de apoio conjuntural e medidas econômicas internacionais para estabilizar os mercados de finanças. Trata-se de uma possibilidade histórica para auxiliar os países em desenvolvimento, mas também para que estes se tornem ativos e invistam num gerenciamento hídrico mais eficiente, também no sentido de uma série de possibilidades supranacionais, o que é, justamente, um tema central no Fórum Mundial da Água. Portanto, acredito que sinais emitidos pela economia e investimentos num melhor e mais inteligente gerenciamento da água são precondições absolutas para que haja bastante água neste planeta, mesmo para 9 bilhões de habitantes.


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Café pequeno/R dosde 2009 bodes pequeno/República Edição Número: 2474- Beloepública Horizonte, 21 de abril Ciência & Ambiente

Minas defende estímulo à agricultura familiar na produção de matéria-prima para o biodiesel DIVULGAÇÃO

Tecnologia de Petrobras e Embrapa assinam convênios para pesquisas na área purificação de biocombustíveis de água com baixos custos A água é um bem finito e valioso. O Brasil, segundo a ONU, gasta 9 vezes mais que a média permitida no consumo de água. Pensando em medidas de preservação e melhoria do meio ambiente a empresa Extraresi do Brasil desenvolveu uma solução de alta tecnologia com eficiência comprovada no processo de filtragem e aeração, possibilitando a redução de até 90% das cargas contaminantes globais, além da remoção de odores. A solução de Aeração Extraresi utiliza o equipamento denominado Ecofur, que pesa cerca de 200g, fabricado em material reciclável PA6, que captura o ar da atmosfera e o transfere pelo processo de centrifugação para o meio líquido proporcionando rendimento da mistura de massa de oxigênio elevado, evitando o acúmulo de particulas e o desenvolvimento de bactérias. “É uma solução de baixo custo de exploração tanto a nível de consumo de energia elétrica, como de manutenção”, constata o diretor da empresa, João Mariz. O Ecofur não necessita de manutenção e tem resistência mecânica elevada.

Durante inauguração de usina da Petrobras, em Montes Claros, com a presença do presidente Lula, o governador Aécio Neves anunciou a criação de fazenda experimental para dar assistência aos agricultores familiares A Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, da Petrobras Biocombustível, vai operar utilizando matérias-primas fornecidas por pequenos agricultores da região, que estão sendo capacitados pela Empresa de Assistência e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EmaterMG), em convênio com a Petrobras. Durante o evento, Aécio Neves anunciou a instalação de uma fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em Montes Claros, destinada a dar assistência técnica à agricultura familiar na pesquisa de oleoginosos para a produção de biodiesel e de gramíneas para convivência com a seca. A usina tem capacidade de produção de 57 milhões de litros de biodiesel por ano, a partir de vegetais (algodão, amendoim, girassol e mamona), animais (sebo bovino, suíno ou de frango), e óleos e gorduras residuais usados em fritura de alimento. A primeira produção da usina, de 75 mil litros de

biodiesel, foi entregue em janeiro deste ano, quando ainda estava em fase experimental. Para o suprimento de matéria-prima na usina, já foram contratados 8,2 mil agricultores familiares, sendo 7 mil para fornecimento de mamona e girassol, 1 mil para macaúba e 200 para soja. A meta é alcançar um total de 20 mil agricultores familiares. A Petrobras Biocombustível garante a compra de 100% da produção pré-contratada junto aos agricultores familiares cadastrados pela empresa. O governador Aécio Neves também destacou o objetivo do Governo de Minas para que seja implantado no Estado um Centro de Excelência em Bioenergia. Segundo ele, Minas também quer se tornar vanguarda na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias do setor. Por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, estão sendo feitos estudos para instalação do Centro de Inovação em Bioenergia (Bioerg), com o objetivo de transformar Minas Gerais em referência nacional e internacional em bioenergia. Esse trabalho tem parceria das secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico e Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Concreto “verde” é destaque na Feira da Construção A Petrobras e a Embrapa fecharam parceria para consolidar e desenvolver tecnologias que serão utilizadas pela Petrobras Biocombustível na produção de biodiesel e etanol. Foram assinados três convênios no valor total de R$ 8 milhões sobre os seguintes temas: adequação de sistemas de cultivo de oleaginosas; manejo sustentável da palha da cana-de-açúcar; e desenvolvimento de novas oleaginosas para produção de biodiesel. A assinatura destes convênios é o primeiro desdobramento do Termo de Cooperação assinado entre as duas empresas para a realização de atividades

de pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento de infraestrutura laboratorial e formação de recursos humanos na área de agroenergia. A Petrobras traz para a cooperação a sua experiência no desenvolvimento de tecnologia e operação de suas unidades industriais de refino e de biodiesel. A Embrapa, empresa do Ministério da Agricultura, líder nacional em pesquisa, desenvolvimento e inovação em agricultura tropical, traz para a parceria a sua competência para o desenvolvimento das pesquisas necessárias para o aumento da produtividade das culturas agroenergéticas no campo.

A mineira Precon foi escolhida para fornecer blocos para erguer parede da casa - ecologicamente correta -, que foi atração na Feicon. A sua produção não contamina o meio ambiente, sua utilização não gera desperdício. Seu emprego propicia ambientes termicamente estáveis e ainda reduz o consumo de energia para climatização. Essas são algumas das vantagens que fazem do Concreto Celular Autoclavado (CCA), conhecido internacionalmente como green block, um material altamente sustentável para construção e destaque na edição 2009 da Feira da Construção.

Os blocos de CCA, cujas características especiais oferecem economia, resistência ao fogo, isolamento térmico e acústico, foram escolhidos para a construção da Casa Aqua, um protótipo de moradia na XVII Feira Internacional da Construção. Construída em uma área de 100m2, a casa aplica os princípios de sustentabilidade na construção e foi concebida para atender aos critérios do Referencial Técnico de Certificação da Construção Sustentável - Processo Aqua (Alta Qualidade Ambiental), que é a versão brasileira do sistema francês HQE (Haute Qualité Environnementale).


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