Liberte meu coração

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Capitulo Nove Na manhã seguinte, Hugo achou engraçado quando Finnula acordou lentamente a seu lado, ficou tensa e tentou se afastar, como se nada tivesse mudado entre os dois. Segurando seu braço, puxou-a de volta para a cama, e ela começou a dar risadinhas e foi cedendo assim que ele a fez se lembrar do prazer que o corpo dele era capaz de lhe dar. Hugo tinha certeza de que nunca tinha encontrado uma mulher tão apaixonada na cama quanto Finnula Crais, que dava e recebia em iguais proporções. Era tão audaciosa quanto a mais vulgar prostitutas e, no entanto, gentil como a virgem inexperiente que antes de Hugo roubar-lhe a inocência. Mas ela parecia não se arrepender das horas que tinham passado juntos. Na verdade, quando olhou para ele agora, com aqueles olhos enevoados, eles pareciam repletos de satisfação, como se tivessem descoberto a melhor de todas as brincadeiras. Ao olhar para a pele branca de Finnula, que chegava a ficar transparente à luz do sol da manhã que entrava através da única janela do quarto, Hugo não conseguiu pensar em nada além de fazer amor com ela novamente. Estava exatamente como quando tinha acordado na manhã anterior, a única diferença era que hoje podia ir ao encontro do seu desejo. E ele fez isso, imediatamente, jurando para si mesmo que era um prazer que sentiria todas as manhãs, pelo maior tempo possível. Passando a mão entre as pernas delgadas de Finnula, Hugo abaixou o rosto para colar os lábios nos dela. Ela retesou o corpo ante a pressão dos dedos dele, como ele sabia que ela faria, então derreteu-se contra eles um minuto depois, quando a outra mão moveu par acariciar os pequenos seios de Finnula, Guiando-a com as mãos, Hugo fez com que ela montasse nele, e, quando a estreiteza sedosa fechou-se em volta dele, revestindo-o com seu calor, foi a vez dele se retorcer. A trança que Peggy tinha feito nos cabelos dela na noite anterior já tinha desmanchado durante o ato de amor e agora todos aqueles gloriosos cachos avermelhados caíam em volta do rosto e dos ombros, formando uma cortina com um perfume delicioso em volta dos dois conforme se movimentavam juntos. Hugo observou o rosto lindo de Finnula quando ela alcançou mais uma vez o clímax, e segurou seus quadris delgados, penetrando cada vez mais fundo, até finalmente acompanhou-a em um prazer irracional. Dessa vez foi ela quem soltou o corpo sobre ele, que a envolveu seus braços, maravilhando-se com a beleza de ossos delicados e desejando saber como uma dama tão pequenina era capaz de suscitar esse desejo violento dentro dele. Ele sentia como se nunca fosse ter o desejo por ela saciado, e esse era um pensamento muito sério.


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