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brilharam ao primeiro contato com Jung. Minutos antes, o menino estava cabisbaixo, no preparo para uma cirurgia. “Lindo. Que legal”. A mãe do garotinho, Márcia Caroline de Amorim, ficou surpresa com o projeto e ao mesmo tempo satisfeita. “Tenho certeza que o meu filho adorou, ele é fã de cachorro. Acho que, por algum tempo, ele conseguiu curtir e esquecer a pressão.” Ruth, de 10 anos, já é amiga da dupla. “Eu fico esperando passar logo a semana para receber essa visitinha especial. Eu adoro esses bichinhos e tenho até minha preferência pelo Freud. Ele é fofo, gosto de fazer carinho. Eles correm, brincam e nos ajudam a ficar bem”. A garota está internada

há mais de um mês por problema no rim. Dependendo do quadro clínico, a criança pode ainda optar por um passeio com o cão pelos corredores ou ainda ter companhia na brinquedoteca. Victória acredita que, “enquanto caminha, o paciente se distrai e o intestino funciona. Não importa o local, ao ficar feliz, o paciente libera endorfina, hormônio responsável pela sensação de prazer e euforia. Isso também ocorre com a ocitocina, hormônio do amor.” O melhor amigo do homem é o mais solicitado para ações sociais como essa. Entretanto, já foram feitas experiências com gatos, coelhos, cavalos, tartaruga e outros animais. O mais importante é que

A pet terapia é um método adotado há muitos anos como auxiliar na recuperação de doentes, em especial, crianças e idosos

Os olhos do pequeno Enzo brilharam ao primeiro contato com Jung. Na página ao lado, Ruth e Freud. Ela espera ansiosa pela visita semanal

Beach&Co nº 139 - Janeiro/2014

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